No primeiro trimestre de 2023, tivemos o fechamento do Imposto de Renda 2022 para pessoas físicas e jurídicas, o segundo aumento do salário mínimo – que deve chegou ao patamar de R $1.320 em maio (R $1.550 em São Paulo) -, e novas rodadas de fechamentos de negócios com o mercado interno e externo. Isso prometia a abertura de uma grande perspectiva para o mercado de trabalho, beneficiando também os engenheiros.

mercado de trabalho em Engenharia
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Agora, bem antes de 2023, muita coisa já vinha acontecendo, provocando transformações gritantes no cenário nacional e internacional, como as crises econômicas, sociais e ambientais, seguido de uma mudança no comportamento das pessoas. Por exemplo, atualmente, tem muito mais engenheiros buscando por melhores oportunidades para atuar em um modelo de trabalho híbrido. E quais outras tendências será que nós podemos esperar para este ano? Veja a seguir!

Destaques do mercado de trabalho

Conhecer previamente as tendências do mercado de trabalho pode lhe ajudar a se preparar melhor para entrevistas de emprego ou outras propostas de trabalho. Ou, se você é empregador, a entender como reformular e implementar projetos, atraindo e retendo talentos para o seu negócio.

Uma coisa é certa, o mercado de trabalho estará em ritmo mais acelerado nos próximos anos! Muitos setores da Engenharia estarão bastante aquecidos – especialmente aquelas envolvidas com as novas tecnologias. Ao ter este conhecimento disso, o empreendedor poderá tratar o planejamento do seu negócio de forma mais assertiva, tomando melhores decisões também pensando na sua equipe de trabalho. Veja, a seguir, o que esperar do futuro da Engenharia!

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Startups

As startups de engenharia têm uma importância fundamental no mercado de trabalho brasileiro, já que são responsáveis por trazer inovação e soluções tecnológicas disruptivas. Além disso, elas são um motor para a economia, gerando empregos e desenvolvendo novos produtos e serviços que podem melhorar a vida das pessoas.

As startups apresentarão ainda mais flexibilidade, permitindo que se adaptem rapidamente às mudanças do mercado de trabalho, criem MVPs (Minimum Viable Products) para testar novas ideias e soluções, realizem análises de dados rápidas para tomar decisões com base em informações precisas e, ao mesmo tempo, mantenham uma cultura de liberdade com responsabilidade, valorizando a transparência, a ética e a responsabilidade social. Com isso, essas empresas poderão continuar a liderar a inovação no Brasil e no mundo, contribuindo para o crescimento econômico e social de todos.

Veja Também: Soft Skills: dicas para traçar uma trajetória profissional de sucesso

Soft Skills

As soft skills são habilidades comportamentais que, muitas vezes, são tão importantes quanto as habilidades técnicas para ter sucesso na carreira de engenheiro. São exemplos disso: criatividade, capacidade de se reinventar e inteligência emocional. Isso será importantíssimo para enfrentar os desafios do mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo!

Lembre-se: as empresas estão percebendo a importância das soft skills e, por isso, estão cada vez mais requisitando essas habilidades em seus profissionais. Para ter sucesso na carreira de engenheiro, portanto, é importante não apenas se aprimorar nas habilidades técnicas, mas também desenvolver as soft skills!

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Hierarquia

A ordem é o chatamento da estrutura organizacional ou redução da escala hierárquica. Isso significa pessoas da geração Millennials e da Geração Z assumindo mais funções de liderança.

Resumindo, o que se espera é que as organizações criem um ambiente de trabalho em que os funcionários possam se comunicar livremente em todos os níveis da empresa, sem a imposição de uma estrutura hierárquica rígida. Ou seja, os funcionários teriam a liberdade de expressar suas ideias e opiniões, independentemente do seu nível hierárquico dentro da empresa. Dessa forma, a comunicação ficaria mais fluida e colaborativa, com as equipes trabalhando juntas, de forma mais eficiente e eficaz, promovendo a inovação e o desenvolvimento de soluções criativas para os problemas.

Regime

O esquema de trabalho híbrido nas empresas de engenharia tem ganhado cada vez mais popularidade nos últimos anos. Esse modelo permite que os funcionários trabalhem tanto em casa quanto no escritório, oferecendo mais flexibilidade no local de trabalho.

Com o trabalho híbrido, os funcionários podem equilibrar melhor a vida profissional e pessoal, economizar tempo e dinheiro com deslocamento, e ter a liberdade de trabalhar em um ambiente que seja mais produtivo e confortável para eles. Além disso, essa abordagem permite que as empresas economizem custos com aluguéis de escritórios, já que é possível ter uma equipe trabalhando remotamente.

Vale dizer que a flexibilidade no local de trabalho nunca foi tão valorizada como agora, e o trabalho híbrido pode ser uma excelente maneira de atender às necessidades tanto dos funcionários quanto das empresas. No entanto, ao mesmo tempo, é importante que as empresas estabeleçam diretrizes claras e comuniquem as expectativas para os funcionários, a fim de garantir que o trabalho seja realizado de forma eficaz e eficiente.

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Salário

O cumprimento do piso salarial nas engenharias é fundamental para garantir a valorização e a justiça salarial dos profissionais do setor. Com o aumento do salário mínimo brasileiro em 2023, é ainda mais importante que as empresas se atentem ao cumprimento das leis trabalhistas e garantam que seus funcionários recebam salários justos e condizentes com suas funções e competências.

A ideia de transparência salarial tem ganhado cada vez mais força, principalmente após a pandemia, que evidenciou ainda mais as desigualdades salariais e a falta de transparência em muitas empresas. Divulgar o salário para candidatos a uma vaga de empresa é uma tendência no mercado de trabalho atual. E ela pode ser uma boa prática, pois ajuda a promover a igualdade salarial e a evitar possíveis discriminações. Dessa forma, as empresas podem atrair e reter talentos mais qualificados, além de demonstrar seu compromisso com a ética e a justiça.

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Fontes: Starse.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Em 2023, o Irã celebrou mais de quatro décadas desde a Revolução Islâmica, que transformou o país de uma monarquia pró-Ocidente em uma república islâmica teocrática, ou seja, um “governo divino“. E como parte do que o país chama de comemorações, foi apresentada a primeira base subterrânea para caças F-4 Phantom II do mundo, capaz de resistir a bombardeiros norte-americanos. Ironicamente, estes caças teriam sido adquiridos justamente dos EUA antes da revolução, em 1979. Veja mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A força militar do Irã

Nas últimas décadas, sob novo regime, o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC) do Irã construiu várias bases subterrâneas, sobretudo incentivado pela China, Taiwan, Suíça e Coreia do Norte. Teerã, a cidade capital do país, já exibiu uma base subterrânea para drones. E em 2023 a novidade foi essa base subterrânea para caças, que parece ser só a primeira de muitas semelhantes em processo de construção. Com tudo isso, o Irã estaria ampliando seu alcance estratégico de ataques contra alvos remotos.

“Qualquer ataque ao Irã de nossos inimigos, incluindo Israel, receberá uma resposta de nossas muitas bases da força aérea, incluindo a Eagle 44.” – chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, Mohammad Bagheri.

engenharia base subterrânea Irã
Imagem reproduzida de IRNA via Revista Força Aérea
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Imagem reproduzida de IRNA via Revista Força Aérea
engenharia base subterrânea Irã
Imagem reproduzida de IRNA via Revista Força Aérea
engenharia base subterrânea Irã
Imagem reproduzida de IRNA via Revista Força Aérea
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Imagem reproduzida de IRNA via Revista Força Aérea

Conhecendo a base Eagle 44

Essa nova base do Irã foi batizada de Eagle 44, ficando aos cuidados da Força Aérea Iraniana (IRIAF). Claro que existem outras bases aéreas táticas subterrâneas no país.

A diferença é que esta poderia receber e operar aeronaves de combate de grande porte – aliás, abrigar as aeronaves contra-ataques. Ela consistiria em várias seções, como área de alerta, posto de comando, hangares, centro de reparo e manutenção, equipamentos de navegação e tanques de combustível. Além disso, forneceria aos aviões sistemas de guerra eletrônica e várias bombas poderosas e mísseis de cruzeiro. Assista ao vídeo da Eagle 44 em ação:

Equipamentos da Força Aérea Iraniana

O Irã construiu a Eagle 44 sob área montanhosa. Assim, ela fica resguardada de operações aéreas de surpresa dos inimigos. No entanto, vale lembrar que certas bombas, como a GBU-57/A, podem penetrar mais de 60 metros de concreto forçado antes de detonar; esta arma é usada exclusivamente pelo bombardeiro stealth B-2 Spirit. Para provar o poderio da força do seu exército, durante a visita de autoridades, clássicos F-4D e F-4E foram ligados e fizeram taxiamento da base para a pista na superfície.

Quando o Twitter estiver liberado no Brasil, vale a pena conferir esses dois links: https://twitter.com/BeAawaree/status/1623479994935549953?s=20; https://twitter.com/FarsNews_Agency/status/1622919708121989125?s=20.

A saber, Força Aérea do Irã ainda está equipada principalmente com caças russos Mig e Sukhoï, da era soviética, e alguns jatos chineses. Ademais, na década de 1980, durante a guerra contra o Iraque (1980-1988), o Irã começou a desenvolver drones . E o país ainda vem produzindo caças Azarakhsh, uma versão do F5.

Veja Também:


Fontes: R7, AEROFLAP.

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Existe hoje um esforço da Engenharia Moderna em encontrar alternativas para sistemas e produtos utilizados na construção civil que possam estar contribuindo para o aumento do aquecimento global, sobretudo através das emissões de CO2. Sabemos que a produção de tijolos, por exemplo, não é considerada ecologicamente correta. Então, depois do concreto e do aço, este é o produto foco da investigação de muitos pesquisadores, com atenção para a redução da pegada de carbono incorporada a unidades de alvenaria.

Por que a produção de tijolos não é considerada ecológica?

A produção de tijolos geralmente não é considerada ecológica por alguns motivos, tais como:

  • Produção baseada na queima em fornos: Os tijolos são feitos de argila, que é um recurso finito que precisa ser extraído e transportado, além de queimado em fornos movidos a combustível fóssil ou a carvão, muitas vezes por vários dias. Isso acaba por emitir gases de efeito estufa e, em certos casos, monóxido de carbono e outros poluentes atmosféricos perigosos.
  • Uso intensivo de recursos naturais: A produção de tijolos requer, além de argila, grandes quantidades de água e energia. A extração desses recursos pode ter um impacto negativo no meio ambiente, incluindo a degradação do solo, a contaminação da água e a emissão de gases de efeito estufa.
  • Descarte inadequado de resíduos: A produção de tijolos gera um excesso de resíduos sólidos, como sobras de argila, cinzas e materiais de embalagem. Se esses resíduos não forem descartados adequadamente, podem contaminar o solo e a água.
tijolos fabricados com resíduos
Imagem de jcomp em Freepik

Como reduzir o impacto ambiental da produção de tijolos?

A produção de tijolos é uma atividade importante para a construção civil e pode ser realizada de forma mais sustentável, sim, com a adoção de medidas ambientalmente responsáveis. Existem tecnologias e práticas mais recentes, por exemplo, que podem reduzir o impacto ambiental da produção de tijolos, como o uso de fontes de energia renovável, adoção de métodos tradicionais de secagem ao sol para eliminar a necessidade de queima, e reciclagem de resíduos.

Trouxemos para este texto uma lista de exemplos de projetos experimentais com novas tecnologias de tijolos. Confira!

Tijolo de cortiça

O estúdio londrino MPH Architects desenvolveu, em parceria com a Bartlett School of Architecture, University of Bath, Amorim UK e Ty-Mawr, blocos interligados de cortiça. Os mesmos podem ser empilhados como LEGO, sem a necessidade de argamassa ou cola. E isso foi testado na construção da Casa Cork, indicada ao Prêmio Stirling. A ideia é que o produto possa ser oferecido em forma de kits e usado em estruturas que venham a ser desmontadas, recicladas e reutilizadas.

tijolos fabricados com resíduos
Cork House | Imagem reproduzida de UCL – https://www.ucl.ac.uk/bartlett/architecture/research/interdisciplinary-design-practice/cork-house
tijolos fabricados com resíduos
Imagem reproduzida de Dezeen

Tijolo não queimado

O K-Briq, da Kenoteq, é um tijolo com grande percentual de material reciclado em sua composição – cerca de 90%. Outro diferencial do produto é que não precisa ser queimado, requerendo menos energia em sua produção do que um tijolo tradicional, além de emitir menos de um décimo das emissões de carbono em sua fabricação.

tijolos fabricados com resíduos
Imagem reproduzida de Dezeen – Foto de Zero Waste Scotland

Tijolo com cabelo, esterco de cavalo e lã

O projeto desenvolvido por Ellie Birkhead, da Design Academy Eindhoven, faz a proposta de uso de resíduos como cabelo e esterco de cavalo e lã de fazenda para reforçar estrutura de composição de tijolos de barro não queimados. De acordo com a pesquisadora, esta é uma forma de se gerenciar resíduos de maneira mais circular e “criar um futuro para a indústria local”.

tijolos fabricados com resíduos
Imagem reproduzida de Dezeen

Tijolo de concreto de demolição e vidro

O grupo Gent Waste Brick por Carmody Groarke, TRANS Architectuur Stedenbouw, Local Works Studio e BC Materials, apresentou uma ideia revolucionária de transformar resíduos de concreto de demolição e vidro em tijolos não queimados. Os mesmos carregariam um terço do carbono incorporado como um tijolo de barro tradicional. E sua fabricação seria simples e limpa, podendo ser conduzida dentro de pequenas oficinas. Aliás, foi o que se conseguiu durante a reforma de um museu em Ghent; um exemplo que pode ser replicado em outros ambientes urbanos.

tijolos fabricados com resíduos
Imagem de Carmody Groarke via Dezeen
tijolos fabricados com resíduos
Imagem reproduzida de Dezeen

Tijolo de carvão verde

Os tijolos desenvolvidos na Escola Indiana de Design e Inovação, em Mumbai, na Índia, são enriquecidos com terra, carvão e fibras de bucha, que criam bolsões de ar e ajudam a reduzir a quantidade de cimento ou argila para a sua produção. O resultado são peças mais porosas, onde acabam se instalando plantas e insetos, promovendo a biodiversidade local.

tijolos fabricados com resíduos
Imagem reproduzida de Dezeen

Tijolo de micélio

O estúdio norte-americano The Living, de Nova York, experimentou, na construção do pavilhão MoMA PS1 de 2014, um tipo de tijolo de micélio, que é uma rede de filamentos finos e ramificados que compõem o corpo vegetativo de um fungo. Eles tomaram como base para este projeto o processo pioneiro desenvolvido pela empresa de biomateriais Ecovative. O mesmo envolve colocar resíduos de talos de milho da agricultura dentro de um molde e estimular o micélio a crescer em torno desse agregado, cimentando efetivamente o tijolo.

A saber, o micélio é um bom material para isolamento e proteção contra incêndios de edifícios.

tijolos fabricados com resíduos
Imagem reproduzida de Dezeen

Tijolo de urina

Pesquisadores da Universidade da Cidade do Cabo Suzanne Lambert apresentaram um projeto para o reaproveitamento de urina humana, areia e bactérias combinadas em moldes em forma de tijolo. No processo de produção, a bactéria desencadearia uma reação química que ajudaria a decompor a urina ao mesmo tempo que produziria carbonato de cálcio, que é um dos componentes do cimento, deixando o produto final muito mais forte.

tijolos fabricados com resíduos
Imagem reproduzida de Dezeen

Veja Também:


Fontes: Deezen.

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O SOLIDWORKS é um software de projeto e engenharia 3D que tem sido o padrão da indústria por mais de 25 anos. Ele oferece soluções intuitivas para conceber, criar, validar, comunicar, gerenciar e transformar ideias inovadoras em produtos excelentes e experiências satisfatórias. Todas as soluções trabalham juntas de maneira transparente, atualizando automaticamente todas as alterações feitas no projeto em todos os aplicativos.

O software também é capaz de operar com muitos formatos de dados CAD no mercado. A interface amigável, rapidez e flexibilidade são características-chave do SOLIDWORKS, que continua evoluindo com base nas necessidades dos usuários. E com relação ao SOLIDWORKS 2023, a versão baseia-se nos valores centrais do SOLIDWORKS para ajudar os projetistas a trabalhar de forma mais inteligente, rápida e colaborativa. Saiba mais no texto a seguir!

Vantagens de trabalhar com Engenharia dentro do SOLIDWORKS

SOLIDWORKS
Imagem reproduzida de SOLIDWORKS

Trabalhar de forma mais inteligente

O SOLIDWORKS é altamente automatizado, permitindo que os usuários trabalhem de forma mais inteligente. Ele apresenta aprimoramentos para a produção de desenhos mais precisos, a comunicação mais clara de projetos de chapa metálica e um maior controle sobre projetos de estrutura.

Trabalhar de forma mais rápida

A nova versão do SOLIDWORKS oferece aprimoramentos em diversos recursos, permitindo trabalhar mais inteligente e rápido.

  • Para desenhos e detalhamento, há novas opções de padronização de tolerâncias geométricas, identificação mais fácil de valores sobrescritos em tabelas BOM e a possibilidade de exibir modelos transparentes em desenhos com modos específicos.
  • O projeto de chapa metálica ficou mais flexível e inteligente, com novos recursos para equalizar valores de raio de dobra, inclusão de medidor de chapa metálica em anotações e alertas automáticos de sensor.
  • Já no projeto de estrutura, há novos recursos de controle e design, como o recurso Padrão para agrupar cantos semelhantes e aplicar aparagem automaticamente.

Trabalhar em conjunto

A colaboração é importante no desenvolvimento de produtos e o acesso à plataforma 3DEXPERIENCE permite que equipes de projeto trabalhem juntas com mais eficiência. O SOLIDWORKS também permite a colaboração com outras soluções da Dassault Systèmes.

  • O SOLIDWORKS Visualize permite a criação de animações interativas de imagens e a versão mais recente inclui melhorias de desempenho de renderização.
  • O SOLIDWORKS MBD aprimora o fluxo de trabalho com a capacidade de visualizar todas as dimensões na montagem e a versão mais recente permite a exibição de dimensões de componentes em arquivos PDF 3D. A função de Criador de definição de fabricação avançada e baseada em navegador pode ser adicionada ao conjunto de ferramentas para produzir desenhos 2D a partir de modelos 3D.

Expandir horizontes

O SOLIDWORKS oferece funções baseadas em navegador para projeto paramétrico, modelagem de forma livre, projeto de estrutura, chapa metálica, moldes e outras áreas. O 3D Sculptor e o 3D Creator são opções perfeitas para designers e colegas, que podem ser acessados por meio de um navegador da web a qualquer momento e em qualquer dispositivo. Muitas funções usam aprendizado de máquina e inteligência artificial (IA) para acelerar tarefas repetitivas e fornecer orientação de projeto.

Principais novidades do SOLIDWORKS versão 2023

As atualizações do SOLIDWORKS na versão 2023 incluem o seguinte:

Projeto de montagens

Os aprimoramentos do projeto de montagem permitem ganhos de eficiência adicionais, incluindo gerenciamento de montagem mais automatizado e otimização do modo resolvido, além de ser mais produtivo e exportar componentes de montagem como arquivos STEP separados.

Fluxos de trabalho de montagem

O SOLIDWORKS 2023 apresenta melhorias nos fluxos de trabalho de montagem, com menos etapas e maior velocidade. Os benefícios incluem a substituição automática de referências de posicionamento perdidas, a supressão de posicionamentos magnéticos e pontos de conexão desnecessários e a criação acelerada de recursos de montagem com novas condições finais.

Peças e recursos

O SOLIDWORKS 2023 apresenta melhorias na modelagem de múltiplos corpos e uso de sistemas de coordenadas para criar geometrias de peças mais rapidamente. As melhorias incluem o controle de valores de translação e rotação ao copiar corpos, sistemas de coordenadas de referência em esboços 3D e dimensões de esboço 2D, e recursos de quebra criados a partir de esboços que usam fontes de linha única.

Projeto elétrico e roteamento

Por fim, o SOLIDWORKS 2023 oferece melhorias ainda na criação de documentação elétrica com mais rapidez e menos erros. Isso inclui a adição de tabelas de relatório em qualquer desenho elétrico, informações de conexão em rótulos dinâmicos e criação de esquemáticos melhores automaticamente a partir de planilhas do Excel. Também é possível criar emendas com vários circuitos e visualizar o segmento de chicotes com a exibição da seção transversal gráfica. Além disso, é possível melhorar o projeto de roteamento elétrico reorientando os conectores.

E ainda falando em SOLIDWORKS, conflira este registro feiro pelo Engenharia 360 no 3DEPERIENCE World 2023:


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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Engenharia é uma ciência passada de geração a geração, aprimorada ao longo dos anos. Está presente em quase tudo ao nosso redor, e dependemos dela para muitas tarefas que executamos. Sem dúvidas, ela transforma a nossa vida. Mas quando será que este conhecimento começou a ser nutrido, você sabe? Por certo, muitos povos antigos contribuíram para os avanços das engenharias. Partiu deles grandes realizações, cada um com sua própria especialidade e áreas de destaque. Saiba mais no texto a seguir!

O desenvolvimento da humanidade retratada na Engenharia

A lista a seguir cita quais os povos antigos que contribuíram mais significativamente para os avanços das ciências em diferentes áreas, impactando o desenvolvimento da humanidade e influenciando a Engenharia Moderna.

Egípcios

Os antigos egípcios foram responsáveis por muitos avanços em engenharia, incluindo a construção de enormes pirâmides de pedra e templos grandiosos. Eles também foram os primeiros a usar o sistema de rampas para construir estruturas elevadas.

Engenharia da antiguidade
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Engenharia da antiguidade
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Romanos

A engenharia romana é famosa por suas realizações em arquitetura, aquedutos e estradas. Eles também foram pioneiros no uso de concreto, permitindo a construção de grandes estruturas, como o Coliseu e o Panteão.

Engenharia da antiguidade
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Engenharia da antiguidade
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Gregos

Os gregos antigos eram conhecidos por sua habilidade em matemática e geometria, o que permitiu que eles projetassem e construíssem edifícios com proporções harmoniosas. Eles também fizeram avanços na construção naval e na criação de máquinas simples, como o parafuso de Arquimedes.

Engenharia da antiguidade
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Engenharia da antiguidade
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Chineses

A antiga engenharia chinesa foi responsável por inovações em áreas como irrigação, construção de muralhas e pontes suspensas. Eles também foram pioneiros no uso da pólvora e criaram vários dispositivos mecânicos, incluindo o carrinho de mão e a bússola.

Engenharia da antiguidade
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Incas

Os incas da América do Sul conseguiram construir estruturas impressionantes, como Machu Picchu, sem o uso de ferramentas de metal ou rodas. Eles desenvolveram técnicas de construção usando pedras encaixadas e escadas em espiral para alcançar grandes altitudes.

Engenharia da antiguidade
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Falando em conhecimento, veja o que disse o SEO da empresa Dassault Systèmes no evento 3DEXPERIENCE 2023:


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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O que é BIM?

Building Information Modeling (BIM) ou “Modelagem da Informação da Construção” é uma metodologia metodologia de trabalho que utiliza tecnologia digital para criar um modelo virtual tridimensional de projetos diversos, integrando dados e informações, desde a concepção das ideias até a sua execução, manutenção e eventual reforma ou demolição de elementos construídos. Este modelo abrange dados sobre geometria, materiais, sistemas e processos, proporcionando uma visão abrangente do empreendimento.

Por que usar o BIM na Engenharia?

Este modelo é considerado uma das maiores inovações da Engenharia atual, pois permite a colaboração entre diferentes profissionais, tais como arquitetos, engenheiros, construtores e gerentes de obra, possibilitando a visualização e análise detalhada de cada elemento dos projetos e sua interação com o todo.

Ademais, a Modelagem da Informação da Construção pode ser utilizada para simulações e análises de desempenho, tais como consumo de energia, entre outros, possibilitando a tomada de decisões mais informadas e precisas. Dessa forma, não apenas otimiza o processo de construção, mas também aumenta a qualidade e segurança do projeto, promove a sustentabilidade e reduz o impacto ambiental da construção civil.

BIM
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Além das formas já mencionadas, o BIM é frequentemente utilizado para melhorar a segurança na construção civil, permitindo a simulação de emergências e a análise da eficácia dos planos de emergência, contribuindo para aprimorar a segurança do projeto.

A sustentabilidade também é uma área importante para o uso da metodologia, permitindo a avaliação do desempenho energético dos projetos e a otimização do consumo de energia, reduzindo assim os custos operacionais dos edifícios. Por fim, o BIM pode ser usado para analisar o ciclo de vida dos edifícios, desde a extração dos materiais até o seu descarte, contribuindo para reduzir o impacto ambiental da construção civil.

Exemplos de uso do BIM em Engenharia

  • Engenharia Civil: Possibilita análise estrutural, simulação de cargas e detalhamento preciso de ferragens para uma construção mais robusta e eficiente.
  • Engenharia Elétrica: Auxilia no dimensionamento de instalações, roteamento de cabos e análise de curto-circuito, garantindo eficiência energética e segurança elétrica.
  • Engenharia Hidráulica: Permite o dimensionamento preciso de tubulações, análise de fluxos e simulação de sistemas hidráulicos para uma gestão eficaz dos recursos hídricos.

Quais os softwares de BIM mais utilizados pela Engenharia?

Então, em resumo, a Modelagem da Informação da Construção tem se tornado cada vez mais comum na Engenharia, entendida como uma ferramenta indispensável para a gestão e execução de projetos mais eficientes e sustentáveis. E, para isso, existem diversos softwares disponíveis no mercado, sendo alguns dos mais utilizados pelos profissionais são:

1. Autodesk Revit

O Autodesk Revit é um software de modelagem 3D desenvolvido especificamente para o setor da construção civil, sendo muito utilizado em projetos de arquitetura e engenharia.

2. ArchiCAD

Software de modelagem 3D desenvolvido pela empresa Graphisoft, sendo utilizado principalmente em projetos de arquitetura.

3. Tekla Structures

Software de modelagem 3D desenvolvido pela Trimble, sendo utilizado principalmente em projetos de estruturas metálicas e concreto armado.

4. Bentley AECOsim Building Designer

Software de modelagem 3D desenvolvido pela Bentley Systems, sendo utilizado principalmente em projetos de arquitetura e engenharia.

5. Vectorworks Architect

Software de modelagem 3D desenvolvido pela Vectorworks, sendo utilizado principalmente em projetos de arquitetura.

6. Navisworks

Software de gestão de projetos desenvolvido pela Autodesk, sendo utilizado principalmente para a coordenação e revisão de projetos.

7. Solibri

Software de validação de projetos desenvolvido pela Solibri, sendo utilizado principalmente para a detecção de interferências entre os diferentes elementos da construção.

BIM
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Quais as opções de softwares gratuitos para BIM que existem?

Existem algumas opções de softwares gratuitos para BIM disponíveis no mercado, sendo que alguns dos mais conhecidos são:

  • FreeCAD: É um software livre de modelagem paramétrica 3D que permite a criação de modelos BIM. É uma opção gratuita e de código aberto.
  • BlenderBIM: É um plugin para o software Blender que adiciona funcionalidades de BIM ao programa. É uma opção gratuita e de código aberto.
  • BIMserver: É um servidor BIM que permite a colaboração entre diferentes membros da equipe de projeto. É uma opção gratuita e de código aberto.
  • OpenBuildings Designer: É um software de modelagem BIM gratuito para estudantes e educadores.
  • FreeBIM: É um software BIM gratuito e de código aberto, desenvolvido pela comunidade BIMserver.

Como escolher o software BIM ideal?

É importante destacar que a escolha do software de BIM mais adequado para cada projeto dependerá das necessidades específicas de cada equipe e das características da obra em questão. Além disso, é preciso avaliar as funcionalidades disponíveis em cada programa – sendo gratuito ou não – e compará-las com outras versões, a fim de garantir a escolha da melhor opção.

  • Defina suas necessidades: Identifique os objetivos do projeto, liste as funcionalidades essenciais e estime o número de usuários.
  • Avalie as funcionalidades: Compare as características dos softwares e realize testes práticos para garantir adequação.
  • Considere a facilidade de uso: Avalie a intuitividade do software e verifique a disponibilidade de tutoriais e documentação.
  • Pondere o custo: Estabeleça um orçamento claro, compare preços e opções de licenciamento.
  • Escolha um software com bom suporte técnico: Avalie a qualidade do suporte técnico e verifique a existência de fóruns e comunidades online.
  • Teste o software antes de comprá-lo: Utilize versões de teste gratuitas para avaliar a adequação às suas necessidades.
  • Fatores adicionais: Considere integração com outros softwares, medidas de segurança e escalabilidade.

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Realidade Aumentada é uma tecnologia que se vale da integração de elementos ou informações virtuais das visualizações do mundo real através de dispositivos como câmeras, óculos VR e TouchDIVER. Sua popularidade vem crescendo muito nos últimos anos, sobretudo porque vários profissionais viram o potencial dela para melhorar a qualidade dos seus serviços prestados, como de apresentação de simulações 3D. E tem ainda aquelas pessoas que desejam apenas se divertir, criando seus avatares para aproveitar os ambientes virtuais disponíveis no ciberespaço.

Por conta disso, podemos entender que estes dispositivos poderão ser vistos, num futuro breve, como extensões dos nossos próprios corpos – assim como já o são os celulares e tablets, por exemplo -, nos “ligando” a diferentes dimensões para podermos ter novas experiências visuais e sonoras. Nesse sentido, muitas empresas, como a Weart, estão desenvolvendo dispositivos táteis para funcionarem como interfaces de comunicação para ampliar o sentido também do tato no Metaverso. Veja a seguir!

TouchDIVER - Weart
Imagem reproduzida de Weart

Experiências táteis de coisas digitais

Esta é a ideia da Weart, dar às pessoas a possibilidade de experimentar experiências táteis de coisas digitais. Por exemplo, imagina entrar com o seu avatar em um ambiente e, com ele, passar a mão em objetos digitais – imitações da vida real – e poder senti-los por meio de um dispositivo com sensores de dedo. Este pode ser o futuro dos videogames, plataformas de compras online e tantas outras tecnologias que se valem da realidade aumentada.

Um exemplo é o TouchDiver, uma luva tátil que conecta o mundo digital ao físico, permitindo a melhor experiência em realidade virtual. Esta ideia começou a sair do papel e 2018, com o trabalho de Giovanni Spagnoletti, Guido Gioioso e Domenico Prattichizzo. Eles são os fundadores da Weart, criado pelo SIRSLab (Siena Robotics and Systems Lab), um laboratório da Universidade de Siena especializado em robótica e afins, manuseio de tecnologia e toque, em colaboração com a e-Novia e o Instituto Italiano de Tecnologia.

TouchDIVER - Weart
Imagem reproduzida de Weart

Conhecendo o dispositivo vestível TouchDiver

Resumindo, o TouchDiver serviria para aplicar uma combinação de forças, vibrações e estímulos térmicos com o objetivo de enriquecer a experiência de uso de conteúdo multimídia. O dispositivo seria composto de uma luva háptica com três pequenos cilindros, nos quais os dedos – polegar, indicador e médio – ficariam inseridos, segurados por adaptadores de borracha de tamanhos diferentes. Além disso, eletrodos, conectados por cabos a uma pequena caixa localizada na parte posterior do pulso do usuário, mais uma faixa de velcro usada como uma pulseira conecta a caixa ao pulso. E os sensores transmitiriam aos usuários três sensações: força, vibração – para sentir a textura de objetos – e temperatura.

TouchDIVER - Weart
Imagem reproduzida de Weart

Veja Também: Robôs vestíveis: a nova tecnologia que ajuda a prevenir lesões ocupacionais

Aplicações da tecnologia

Sem dúvidas, o TouchDiver é um projeto único. Especialistas afirmam que tal tecnologia pode ser ainda aplicada ao setor de NFTs e obras de arte digitais, que não precisam mais ficar limitadas ao 2D, podendo ser admiradas não somente pela visão, mas audição e tato também. Mas é claro que encontrará mais campo no mercado de Realidade Estendida ou Metaverso, impulsionado nos últimos anos por ações de empresas como a Meta.

A saber, quem quiser adquirir uma luva tátil TouchDiver precisará desembolsar hoje R $27.438. O produto pode ser adquirido através do site da Weart.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Depois destes últimos anos, a maioria de nós pelo menos aprendeu que resiliência é uma coisa básica. Certas discussões simplesmente não podem ficar para depois, como é o caso da crise energética. Precisamos investir em possibilidades mais eficazes e verdes de produção de energia. E nesta categoria entram, sem dúvidas, a tecnologia de energia solar, principalmente com o uso de painel solar e até telha solar, que pode apresentar custos de compra e instalação mais altos, além de exigir uma reserva de espaço e estrutura reforçada das coberturas das edificações.

Agora, esta solução está cada vez mais sofisticada. Com o tempo, muitos cientistas desenvolveram membranas fotovoltaicas flexíveis, que podem ser moldadas de diversas formas. A última proposta é a criação de um modelo de telha solar com design que impacta menos o visual das arquiteturas. Confira a seguir!

telha solar
Imagem reproduzida de Dyaqua

As novas tecnologias versus o patrimônio arquitetônico

Imagina aplicar a tecnologia de energia solar a uma catedral gótica, ou a um antigo templo romano, ou num casario colonial brasileiro. Certamente, seria um crime afetar o visual destas obras com grandes placas solares, mesmo que a intenção fosse boa, no sentido de tornar a própria edificação mais sustentável. Pois bem, a proposta de alguns engenheiros é a integração de telhas de barro às coberturas de prédios históricos que sejam também células fotovoltaicas com o próprio material do telhado, ou seja, com a função adicional de gerar energia renovável.

Um modelo de telha solar “invisível” – ou Invisible Solar – foi apresentado pela empresa italiana Dyaqua. Seu design, mesmo com células fotovoltaicas, passaria despercebido ao lado de outras telhas de barro. Essa seria a maior diferença da nova tecnologia com relação, por exemplo, ao Solar Roof, desenvolvido pela empresa Tesla, de Elon Musk. Por que, neste caso, teríamos um produto que “imita” as antigas telhas de cerâmicas utilizadas no passado, sem comprometer o visual dos clássicos da arquitetura quando reformados.

“Cada módulo (da Invisible Solar) é mais do que um painel fotovoltaico, é também um elemento arquitetônico ativo com várias funcionalidades.” – afirma a Dyaqua, em reportagem de Ciclo Vivo.

telha solar
Imagem reproduzida de Dyaqua – via Click Petróleo e Gás

Veja Também: Coberturas de telhados: conheça 5 diferentes versões de telhas de barro

O funcionamento da nova telha solar invisível italiana

Esta telha lançada pela Dyaqua seria fabricada artesanalmente, com polímero atóxico e reciclável, e vendida por unidade, apenas sob encomenda. Ela seria bastante resistente; pesando 2 kg; de instalação simples; com um desenho protegendo bem as células fotovoltaicas de silício monocristalino e fotocatalíticas – purificando o ar ao redor enquanto limpa a superfície da telha -, encontradas incorporadas no seu interior e cobertas por uma camada de composto polimérico; e potência de 7,5 watts de pico (Wp).

telha solar
Imagem reproduzida de Dyaqua – via ESG Power 2

O visual dessa nova telha solar seria opaco à vista, mas translúcido aos raios solares, permitindo a passagem da luz que alimenta as células. Segundo a fabricante, o produto até poderia ser feito com textura para simular pedra, concreto ou madeira. Desta forma, o material pode não só ser aplicado em telhados, como moldado para revestir fachadas, muros de jardins e pátios, além de pavimentos, como calçadas, estacionamentos e passarelas.

telha solar
Imagem reproduzida de Dyaqua

“O Invisible Solar é extremamente adaptável e pode assumir a aparência dos principais materiais de construção, oferecendo inúmeras combinações possíveis de formas e cores.” – garante a Dyaqua.

Os testes práticos já realizados com a tecnologia

Desde 2018, há um projeto em prática para instalação de telhas solares Dyaqua em casas das ruínas de Pompeia, no sul da Itália, que foi destruída pela erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C.; a área funciona hoje como um sítio arqueológico. A intenção da empresa é mostrar que o patrimônio cultural pode ser gerido de forma diferente e de forma mais sustentável. Quem observa de longe não percebe a diferença, já que as peças imitam os ladrilhos de terracota usados ​​pelos romanos, ao mesmo tempo que produzem a eletricidade necessária para iluminar os afrescos próximos, sem recorrer a postes e cabos espalhados, desfigurando as características originais e históricas do local.

telha solar
Ruínas de Pompeia | Imagem de Alexandra Koch em Pixabay

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Fontes: Ciclo Vivo.

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Atualização: As perspectivas da humanidade são as piores! Cientistas afirmam que não será possível esfriar os oceanos nas próximas décadas, devido às consequências irreversíveis do aquecimento global!

Eventos extremos e mudanças climáticas serão inevitáveis, requerendo ações de mitigação e preparação. É que as temperaturas médias da superfície do mar atingiram recordes, e os oceanos levarão décadas ou mesmo milênios para resfriar.

A capacidade de absorção de CO2 pelas florestas e oceanos está diminuindo, e o aquecimento global está intensificando fenômenos naturais.

O aquecimento também leva ao declínio do gelo marinho na Antártica e no Ártico, afetando o clima global. Inclusive, o próprio El Niño de 2023 está causando aquecimento dos oceanos e ondas de calor na América do Sul, enquanto o uso da terra também influencia as mudanças climáticas.


Os oceanos possuem um papel fundamental no equilíbrio do planeta. Eles contribuem para regular a temperatura e a circulação da atmosfera. E é claro que isso influencia no clima global. Mas, infelizmente, isto é um ciclo. Os próprios oceanos são impactados pelas mudanças climáticas, como o aquecimento global e a acidificação. Sem contar que o ser humano continua causando efeitos muito negativos na natureza, impactando severamente a biodiversidade marinha. É aí que entram as Ocean Based Climate Solutions ou Soluções Climáticas Baseadas no Oceano. Saiba mais a seguir!

Ocean Based Climate Solutions (Soluções Climáticas Baseadas no Oceano)
Imagem reproduzida de Ocean-based Climate Solutions

Veja Também: Desafios hídricos em Bangladesh: Uma lição de Engenharia para o mundo em mudança climática

Como os oceanos agem no clima global

Os oceanos possuem uma capacidade de absorver e armazenar grandes quantidades de calor e dióxido de carbono (CO2) da atmosfera – cerca de 25% a 30% -, como um sumidouro natural, dissolvendo esses gases na água e transformando em matéria orgânica pela fotossíntese de organismos marinhos. Esses processos têm um impacto significativo no clima global e em seus padrões, e são influenciados por uma série de fatores, como temperatura, salinidade, ventos e correntes marítimas.

O que acontece é que estamos emitindo muito mais CO2 na atmosfera – o que explica as metas de 2030 e 2050 para a redução destas emissões. Com o aumento da concentração de CO2 na atmosfera, ocorre um aumento da acidificação dos oceanos, o que pode afetar negativamente a vida marinha e a cadeia alimentar. E com o clima mais quente, também fica comprometido a rota das correntes oceânicas, que transportam água quente de regiões próximas ao equador para as regiões polares, o que ajuda a redistribuir o calor ao redor do planeta e a equilibrar as temperaturas regionais, além de regular as chuvas e os ventos.

Ocean Based Climate Solutions (Soluções Climáticas Baseadas no Oceano)
Imagem reproduzida de Ocean-based Climate Solutions

O que significa ‘Ocean Based Climate Solutions’

Ocean Based Climate Solutions (Soluções Climáticas Baseadas no Oceano, em português) é um conceito que se refere a um conjunto de ações e tecnologias que buscam mitigar as mudanças climáticas e proteger o meio ambiente, com foco nas atividades relacionadas aos oceanos e ao clima.

As soluções baseadas no oceano incluem uma série de ações e tecnologias, como, por exemplo:

  • conservação e restauração de ecossistemas marinhos,
  • criação de áreas marinhas protegidas,
  • adoção de práticas de pesca sustentável,
  • implementação de energias renováveis marinhas (como energia eólica e energia das ondas),
  • captura e armazenamento de carbono nos oceanos,
  • entre outras.

O objetivo dessas soluções é reduzir as emissões de gases de efeito estufa e proteger o oceano e a biodiversidade marinha, enquanto promovem o desenvolvimento sustentável e a adaptação às mudanças climáticas. A promoção de Ocean Based Climate Solutions pode contribuir significativamente para os esforços globais de combate às mudanças climáticas e para a proteção do meio ambiente.

https://www.youtube.com/watch?v=K8XY5gPsAps

Veja Também: 8 tecnologias criativas para coleta de fragmentos da água de rios e oceanos

Como seria possível mitigar as mudanças climáticas e proteger o meio ambiente

Para mitigar as mudanças climáticas e proteger o meio ambiente, existem diversas estratégias e ações que podem ser adotadas. Entre as principais estão:

  • redução das emissões de gases de efeito estufa,
  • realização de reflorestamento e conservação de ecossistemas naturais,
  • promoção da eficiência energética e da conservação de recursos,
  • adoção de energias renováveis,
  • implementação de práticas sustentáveis na agricultura e pesca,
  • bem como a regulação e as políticas públicas que incentivem a adoção de práticas sustentáveis.

A colaboração de indivíduos, empresas, governos e organizações é fundamental para alcançar esses objetivos e garantir um futuro mais sustentável para todos.

Como a engenharia pode proteger os oceanos e a biodiversidade marinha

A engenharia pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa e proteger o oceano e a biodiversidade marinha por meio do desenvolvimento de tecnologias de energia renovável, projeto de edifícios sustentáveis, tecnologias de captura e armazenamento de carbono, monitoramento e controle de emissões, e restauração e conservação de ecossistemas costeiros e marinhos. A engenharia desempenha um papel crucial no desenvolvimento de soluções sustentáveis para proteger o meio ambiente e garantir um futuro mais sustentável para todos.

Oceanos - Ocean Based Climate Solutions (Soluções Climáticas Baseadas no Oceano)
Imagem de djedj em Pixabay

Exemplos práticos de Engenharia de Ocean Based Climate Solutions

Ocean Based Climate Solutions é um conceito amplo. Algumas das tecnologias de engenharia que se enquadram nele são:

  • Energia eólica offshore: a energia eólica offshore se refere à geração de energia elétrica a partir de turbinas eólicas instaladas no mar. A tecnologia é uma forma de energia renovável e pode ajudar a reduzir a dependência de combustíveis fósseis, bem como as emissões de gases de efeito estufa associadas a esses combustíveis.
  • Energia das ondas: a energia das ondas se refere à geração de energia elétrica a partir da energia cinética das ondas do mar. A tecnologia ainda está em desenvolvimento, mas tem potencial para ser uma fonte de energia limpa e renovável.
  • Células solares flutuantes: as células solares flutuantes são painéis solares instalados em plataformas flutuantes no mar. Eles podem ser usados para gerar eletricidade a partir da energia solar, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e diminuindo as emissões de gases de efeito estufa.
  • Tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS): a tecnologia de CCS se refere à captura e armazenamento de dióxido de carbono (CO2) emitido por fontes como usinas de energia e fábricas. Essa tecnologia ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e é uma ferramenta importante na luta contra as mudanças climáticas.
  • Restauração de ecossistemas costeiros e marinhos: a restauração de ecossistemas costeiros e marinhos envolve a implementação de práticas que ajudam a proteger e recuperar ecossistemas marinhos, como a construção de recifes de coral e ações de reflorestamento de manguezais. Essas práticas ajudam a proteger a biodiversidade marinha e podem ajudar a absorver o dióxido de carbono da atmosfera.

Veja Também: O que a ação humana causou no fundo dos oceanos? Pesquisadores descobrem má notícia em estudo recente

Ações da empresa Ocean Based Climate Solutions, Inc.

A Ocean Based Climate Solutions, Inc. realizou mais de 100 dias de testes oceânicos em diversos locais, o que permitiu a empresa estimar a quantidade de peixes cultivados anualmente em cada uma de suas bombas de ressurgência oceânica. Elas são alimentadas por energia renovável e solar, monitoradas continuamente via satélite.

Ocean Based Climate Solutions (Soluções Climáticas Baseadas no Oceano)
Imagem reproduzida de Ocean-based Climate Solutions

A tecnologia flutuaria livremente com as correntes, gerando um fluxo de água do mar rica em nutrientes da zona crepuscular do oceano profundo para a superfície iluminada pelo sol. Esse processo aumenta o crescimento de fitoplâncton, que é o alimento para todas as outras formas de vida oceânica, incluindo os peixes. Além disso, a tecnologia ajuda a remover dióxido de carbono atmosférico usando uma das esponjas de CO2 mais eficientes da natureza, o oceano.

Ocean Based Climate Solutions (Soluções Climáticas Baseadas no Oceano)
Projeto da © Ocean-based Climate Solutions, Inc. – Imagem reproduzida de Maritime Logistics Professional
Ocean Based Climate Solutions (Soluções Climáticas Baseadas no Oceano)
Projeto da © Ocean-based Climate Solutions, Inc. – Imagem reproduzida de Maritime Logistics Professional

Essas são algumas das tecnologias de engenharia que podem ser consideradas exemplos práticos do conceito Ocean Based Climate Solutions. E, juntas, elas representam uma estratégia abrangente para enfrentar as mudanças climáticas e proteger o meio ambiente.

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As telhas de barro são uma opção popular para coberturas de telhados, devido à sua durabilidade, resistência e isolamento térmico. Elas são feitas de argila, que é um material natural que absorve a umidade e libera calor lentamente.

Explicamos melhor! As telhas – de qualquer material, na verdade – são um elemento fundamental na construção de casas. Elas vão ajudar a compor o sistema de proteção da casa e do telhado da casa contra intempéries, como chuvas e ventos, e danos causados por animais, como pássaros e roedores. Além disso, as telhas são responsáveis por ajudar a isolar a casa, mantendo-a fresca no verão e aquecida no inverno. E, por fim, a manter a aparência estética da casa, completando a aparência geral da edificação.

telhas de barro ou cerâmica
Imagem de wirestock em Pixabay

Os principais tipos de telhas de barro para casa

Existem vários modelos de telhas de barro que podem ser usadas em telhados de casas. Aqui estão alguns dos principais:

1. Telha colonial

É o modelo mais tradicional e comum no Brasil, caracterizado por seu formato ondulado e arredondado. É uma opção durável e resistente, além de ter um bom isolamento térmico.

telhas de barro ou cerâmica
Imagem reproduzida de guia do construtor

2. Telha francesa

É um modelo que apresenta um formato mais plano e retangular, com bordas curvadas. Ela é elegante e sofisticada, mas que pode ser mais cara que outros modelos.

telhas de barro ou cerâmica
Imagem reproduzida de ayverstalshhik.ru

Veja Também: Como se chamam as partes que compõem estruturas de telhados? Descubra!

3. Telha portuguesa

É uma telha com formato semelhante à telha colonial, mas com bordas mais retas e pontiagudas. Ela é opção resistente e durável, com um estilo mais rústico.

telhas de barro ou cerâmica
Imagem reproduzida de Telhas Candelaria

4. Telha romana

É um modelo que apresenta um formato semelhante à telha francesa, mas com bordas mais largas e curvas. Ela é mais leve que outros modelos, mas que ainda oferece resistência e durabilidade.

telhas de barro ou cerâmica
Imagem reproduzida de Telhas Candelaria

5. Telha americana

É uma opção mais recente, com um formato mais plano e com encaixes entre as peças que tornam a instalação mais fácil e rápida. Ela é durável e resistente, mas pode ter um custo mais elevado.

telhas de barro ou cerâmica
Imagem reproduzida de TIJOTELHAS

Veja Também: Como adequar as construções para enfrentar temperaturas extremas pensando nas variações de clima no Brasil?

Os principais materiais utilizados na fabricação de telhas

Existem vários tipos de telhas disponíveis no mercado, cada um com suas próprias características. São alguns dos materiais mais comuns utilizados para telhas:

  • concreto – telha mais pesada e durável, com excelente resistência ao fogo;
  • ardósia – telha feita de rocha metamórfica natural, com melhor durabilidade e longevidade;
  • metal – telha como de aço ou alumínio, também com excelente resistência ao fogo, além de ser mais leve;
  • fibrocimento – que é uma mistura de cimento e fibras de celulose, para telha igualmente leve e resistente tanto ao fogo quanto à umidade;
  • vidro – temperado ou laminado, para telha com aparência exclusiva e moderna, permitindo a passagem da luz, embora menos eficaz em termos de isolamento térmico;
  • cerâmica – a popular telha de barro, durável e bastante resistente à umidade.

Esses são apenas alguns dos modelos de telhas que podem ser usados em telhados de casas. A escolha do modelo de telha de barro ideal deve levar em consideração o estilo da casa, o orçamento e as condições climáticas da região.

Pesquise mais e reflita sobre qual delas poderá atender às necessidades específicas do seu projeto!

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Fontes: Construindo para Morar.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.