Poderíamos iniciar este artigo do Engenharia 360 descrevendo Hacktown como um festival brasileiro que reúne entusiastas de tecnologia, inovação, arte, cultura e empreendedorismo. No entanto, essa definição por si só não captura a verdadeira magnitude e relevância deste evento, nem reconhece o exemplo inspirador que ele representa, com potencial para influenciar futuras exposições de tecnologia e inovação no Brasil. Mais detalhes estão disponíveis na publicação a seguir!

Festival Hacktown
Imagem reproduzida de UOL para Marcas
Festival Hacktown
Imagem de Hacktown

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O Vale da Eletrônica de Minas Gerais

O Hacktown é realizado ao longo de quatro dias intensivos na cidade de Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais. Compreender a essência desse festival exige uma apreciação das características únicas da região. Esta é a terra do chamado “Vale da Eletrônica”, onde mais de quarenta mil pessoas, de acordo com o IBGE em 2019, prosperam em uma comunidade que tem forte ligação com instituições educacionais e empresas estabelecidas na cidade.

Festival Hacktown
Imagem reproduzida de Tiago Abreu, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Rita_do_Sapuca%C3%AD#/media/
Ficheiro:Vista_de_Santa_Rita_do_Sapuca%C3%AD.JPG

Podemos fazer um paralelo entre o “Vale da Eletrônica” brasileiro e o renomado Vale do Silício nos Estados Unidos. A criação desse rótulo, que remonta aos anos 80, visou impulsionar a indústria local, fomentando oportunidades no setor e abarcando municípios como Santa Rita do Sapucaí (centro focal), Itajubá, Pouso Alegre e Varginha.

Festival Hacktown
Região onde está localizado o “Vale da Eletrônica” | Imagem reproduzida de AGTechnologies

Atualmente, Santa Rita abriga mais de 150 empresas dentro de seus limites, além de renomadas instituições educacionais, muitas das quais focadas em eletrônica, telecomunicações e informática, incluindo o Instituto Nacional de Telecomunicações. Sob a superfície do “Vale da Eletrônica” repousa uma comunidade com rica história, que prospera através de uma economia diversificada, que abarca não só a tecnologia, mas também atividades agrícolas, destacando-se o cultivo de café e a produção de leite.

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O Movimento Tecnológico no interior do Brasil

Nos anos 90, o “Vale da Eletrônica” em Minas Gerais emergiu como berço de incubadoras de empresas notáveis, que, por sua vez, desencadearam uma onda de novos empreendimentos voltados para gestão, treinamento e capacitação em todo o estado. A Associação das Empresas Exportadoras do Vale da Eletrônica (AVALEX Electronics) foi estabelecida nos anos 2000, consolidando ainda mais esse movimento.

Desde então, Santa Rita do Sapucaí tem acolhido diversas edições de feiras de Tecnologia e Inovação, catalisando um intercâmbio vibrante entre empresas, instituições de ensino e a comunidade local, junto a profissionais e entusiastas das esferas técnico-científicas, tanto nacionais quanto internacionais. Um expoente desse sucesso é o festival HackTown, que no ano de 2023 reuniu 1,5 mil marcas, 400 startups e aproximadamente 30 mil participantes, incluindo Rafael Rosa, nosso colega, que compartilhou sua vivência no evento.

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O impacto do Hacktown na Engenharia Brasileira

No final de agosto de 2023, o Engenharia 360 teve o privilégio de entrevistar João Rubens Costa Fonseca, co-fundador do HackTown e também engenheiro. Ele proporcionou uma visão curiosa e inspiradora, que aponta o HackTown como muito mais do que uma vitrine comercial; é um ambiente meticulosamente projetado para estimular a troca de conhecimento, networking e colaboração entre indivíduos de diversas áreas, bem como entre os participantes e a comunidade local.

Festival Hacktown
João Rubens Costa Fonseca, co-fundador do HackTown | Imagem de Hacktown

Ele começou a entrevista delineando como a organização do festival transcende o modelo tradicional de exposições, expandindo-se para além de suas próprias instalações e tomando as ruas de Santa Rita do Sapucaí, impulsionando a economia local através de um aumento na demanda por acomodações, refeições e serviços. Palestras, exposições, workshops e debates podem ocorrer em lugares inusitados, com programas especiais de desconto para incentivar a participação ativa dos moradores, estudantes e trabalhadores locais.

Festival Hacktown
Imagem reproduzida de Portal da Cidade Santa Rita do Sapucaí
Festival Hacktown
Imagem reproduzida de Marcelo Gripa, Gazeta do Povo
Festival Hacktown
Imagem reproduzida de G1 – Globo

O que se destaca é que, segundo João, o HackTown opera de maneira análoga às reuniões estudantis universitárias, com um foco na troca de experiências que estimulam ações práticas alinhadas às necessidades e realidades nacionais. É uma forma de reafirmar aos brasileiros o potencial do próprio Brasil, suas ideias ricas, tradições inspiradoras e o profundo talento que se estende muito além das grandes metrópoles, como São Paulo.

Festival Hacktown
Imagem reproduzida de HackTown

João Rubens sublinha a importância de moldar o ambiente do Hacktown de forma interdisciplinar, harmonizando inovação e sustentabilidade. O propósito é envolver toda a cidade de Santa Rita do Sapucaí em sua herança tecnológica, fomentar a troca de ideias entre profissionais com diferentes trajetórias, estabelecer parcerias colaborativas entre representantes de diversas áreas e criar oportunidades para aqueles que buscam não apenas lucrar com a tecnologia, mas também impactar positivamente a sociedade.

Quando questionados sobre exemplos de sucesso derivados do festival, João compartilhou que não se trata tanto de um caso isolado, mas de um conjunto de histórias que surpreenderam os próprios protagonistas. Um exemplo é a jornada de pessoas que entraram no HackTown com foco limitado em suas esferas de trabalho, mas que saíram do evento enriquecidas com aprendizados sobre tendências emergentes, empreendedorismo e sustentabilidade, interagindo com múltiplos campos e estimulando suas criatividades para alcançar horizontes que sequer imaginavam.

Com relação ao futuro, João Rubens acredita que o HackTown continuará trilhando esse caminho de despertar o Brasil para o valor do seu “Vale da Eletrônica”. O festival continuará a contribuir para a educação, aprendizado e desenvolvimento profissional dos participantes, bem como a facilitar a interação entre startups e empresas consolidadas. Tudo isso ocorrerá em sintonia com os avanços tecnológicos e as mudanças nas demandas da sociedade.

https://www.instagram.com/p/CwSxAGFO0_Z/?img_index=1

Ficou interessado em conhecer o Festival Hacktown, o notável “Vale da Eletrônica” e a encantadora Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais? Está empolgado para participar da edição de 2024 do evento? Compartilhe suas opiniões conosco na seção de comentários!

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Você sabia? Os cabos submarinos são essenciais para as transmissões de dados globais, respondendo por cerca de 99% desse tráfego. Esses cabos de fibra óptica conectam regiões através dos oceanos, constituindo a base da conectividade moderna. E a instalação desses cabos envolve um complexo processo que inclui estudos oceanográficos, mapeamento do terreno marinho e uso de embarcações especializadas.

Em resumo, esses cabos submarinos são a espinha dorsal da comunicação global, possibilitando a rápida e segura troca de informações entre continentes, e sua importância cresce à medida que avançamos para um futuro cada vez mais tecnológico. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

cabos submarinos
Estrutura interna dos Cabos Submarinos | Imagem reproduzida de Tecnoblog

Veja Também: Como cabos submarinos de Internet danificados comprometem a comunicação global?

Como é a estrutura interna de um cabo submarino?

A estrutura interna de um cabo submarino é composta por várias camadas. No núcleo, estão as fibras ópticas responsáveis pela transmissão dos dados. Essas fibras são cercadas por camadas de isolamento e proteção, como polietileno e materiais à prova d’água. Aliás, vale dizer que algumas camadas podem conter reforços de aço para garantir a resistência do cabo.

Os materiais usados na fabricação de cabos submarinos para protegê-los contra danos incluem plástico, fios de aço, cobre e nylon.

Esses materiais protegem os cabos contra danos causados pela vida selvagem e ações naturais, além de fornecer isolamento contra as condições adversas do ambiente submarino.

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Vida útil dos cabos submarinos

A duração média de vida dos cabos submarinos é de cerca de 25 anos. No entanto, eles requerem manutenção periódica para verificar possíveis desgastes, rasgos ou instabilidades no fundo do mar que possam comprometer sua integridade.

cabos submarinos
Operários manuseando Cabos Submarinos | Imagem reproduzida de Seesp

Quais são as etapas envolvidas na instalação de cabos submarinos?

Nem precisamos dizer que a instalação de cabos submarinos é um processo complexo! Ela envolve estudos oceanográficos, mapeamento de terreno e uso de embarcações especializadas.

Equipes de engenheiros, técnicos ambientais, geólogos e oceanógrafos colaboram para definir o trajeto do cabo de forma ambientalmente consciente. Após as aprovações legais, embarcações adaptadas começam a instalação, estendendo os conduítes até a costa e, em seguida, no fundo do mar, seguindo trajetos definidos por softwares especializados.

A instalação é realizada por embarcações especializadas, que utilizam equipamentos submersíveis controlados remotamente, sonares e GPS precisos para posicionar os cabos com segurança no fundo do mar.

A proteção dos cabos submarinos contra fenômenos naturais e a vida selvagem é alcançada por meio de estratégias como cobrir os cabos com sedimentos, “colchões de concreto” ou usar tubos articulados em áreas com relevo. Isso ajuda a prolongar a vida útil dos cabos e garantir sua integridade diante das pressões do ambiente marinho, evitando danos por fenômenos naturais.

cabos submarinos
Rolos de Cabos Submarinos sobre embarcação | Imagem reproduzida de Marinha do Brasil

Quais são os passos envolvidos na manutenção dos cabos submarinos?

Já antes da instalação do sistema, um estudo minucioso do terreno submarino é realizado para definir o melhor caminho que cause o mínimo impacto ambiental e maximize a durabilidade dos cabos. Tudo é cuidadosamente planejado para evitar interferências na pesca de arrasto e no tráfego de embarcações próximo aos portos.

Embora projetados para durar décadas, os cabos submarinos passam por avaliações periódicas. Nesse processo, os cabos são retirados do fundo do mar para verificar desgastes, rasgos e realizar substituições preventivas de componentes. Equipes utilizam veículos submersíveis equipados com câmeras especiais para inspecionar os cabos e realizar trocas de materiais, se necessário.

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O imenso “mar” de cabos submarinos instalados pelo mundo | Imagem reproduzida de Governo Federal

Os desafios técnicos associados à manutenção e reparo de cabos submarinos danificados são significativos. A localização precisa do problema é determinada com o auxílio de tecnologias avançadas de rastreamento e inspeção subaquática. Equipes especializadas podem precisar realizar reparos em profundidades consideráveis, enfrentando pressões extremas e condições adversas. Essas operações requerem equipamentos altamente sofisticados e mergulhadores experientes para realizar os reparos, o que torna a tarefa complexa e desafiadora.

Confira no vídeo a seguir uma cena inusitada de um tubarão tentando morder um desses cabos submarinos, a cena é impressionante!

https://www.youtube.com/watch?time_continue=14&v=VVJlKJi9FWU&embeds_referring_euri=https%3A%2F%2Folhardigital.com.br%2F&source_ve_path=MzY4NDIsMjM4NTE&feature=emb_title

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Fontes: CanalTech, Olhar Digital.

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Engenharia 360

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Em diversas disciplinas da Engenharia, como análise estrutural, processamento de sinais, controle de sistemas, entre outras, a compreensão dos conceitos de autovalores e autovetores é fundamental. Esses conceitos desempenham um papel crucial na análise e resolução de problemas complexos relacionados a sistemas lineares e transformações lineares. Eles estão diretamente relacionados às transformações lineares e matrizes, permitindo-nos entender as propriedades essenciais dessas transformações.

Neste texto do Engenharia 360, exploraremos o que são autovalores e autovetores, como eles são calculados e suas aplicações dentro do contexto da Engenharia. Confira!

Autovalores e Autovetores
Imagem reproduzida de Brainly

O que são Autovalores?

Os autovalores são valores numéricos que descrevem a magnitude da transformação efetuada por uma matriz em uma determinada direção. Em outras palavras, eles representam as escalas pelos quais os autovetores são esticados ou comprimidos durante uma transformação linear.

Os autovalores são frequentemente denotados como λ (lambda).

O que são Autovetores?

Os autovetores são vetores que não mudam de direção durante uma transformação linear representada por uma matriz. Eles fornecem a direção na qual a matriz age apenas esticando ou comprimindo o vetor, sem alterar sua orientação.

Autovetores associados a um autovalor λ são denotados como v e obedecem à equação A * v = λ * v, onde A é a matriz que representa a transformação linear.

Autovalores e Autovetores
Imagem reproduzida de phylos.net

Como calcular Autovalores e Autovetores?

Para calcular os autovalores e autovetores de uma matriz A, é necessário resolver o problema de autovalor: encontrar os valores de λ que satisfazem a equação det(A – λ * I) = 0, onde I é a matriz identidade. Uma vez que os autovalores são determinados, os autovetores correspondentes podem ser encontrados resolvendo o sistema de equações lineares resultante da equação (A – λ * I) * v = 0 para cada autovalor λ.

Autovalores e Autovetores
Imagem reproduzida de Responde Aí

Quais as aplicações dos Autovalores e Autovetores na Engenharia?

Os conceitos de autovalores e autovetores têm inúmeras aplicações na Engenharia, incluindo:

Análise Estrutural

Na Engenharia Civil, os autovalores e autovetores são usados para analisar a estabilidade e a resposta dinâmica de estruturas como pontes e edifícios sob diferentes condições de carga.

Processamento de Sinais

Na Engenharia de Telecomunicações e Processamento de Sinais, os autovetores são empregados para decompor sinais em componentes principais, auxiliando na compressão e na filtragem de informações.

Controle de Sistemas

Em Engenharia de Controle e Automação, os autovalores e autovetores são essenciais para determinar a estabilidade e a resposta transitória de sistemas de controle, contribuindo para o projeto de sistemas robustos.

Autovalores e Autovetores
Imagem reproduzida de Alexsandro Cerqueira em LinkedIn

Processamento de Imagens

Na Engenharia de Imagem, os autovetores são utilizados em técnicas de redução de dimensionalidade, como a Análise de Componentes Principais (PCA), para extrair características relevantes de imagens e vídeos.

Concluindo, os conceitos de autovalores e autovetores são pilares fundamentais na análise e resolução de vários problemas complexos na Engenharia. Eles permitem compreender como as transformações lineares afetam vetores e são essenciais para uma ampla gama de aplicações em diferentes disciplinas da engenharia.

A compreensão desses conceitos não apenas enriquece o conhecimento teórico, mas também capacita os engenheiros a resolver desafios práticos de maneira eficaz e inovadora.

Veja Também:


Fontes: UFAL.

Imagem de capa: Responde Aí, em YouTube

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A Biomedicina, Engenharia Biomédica e a Informática Biomédica são disciplinas interconectadas, mas distintas, no campo da saúde e tecnologia. Cada uma desempenha um papel vital na convergência entre medicina, ciência e engenharia para melhorar a saúde e o bem-estar. Mas você sabe qual a diferença prática entre elas? Veja a seguir neste texto do Engenharia 360!

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O que a Biomedicina estuda e quais são as funções de um profissional biomédico?

Começamos este texto falando da Biomedicina. Ela estuda os processos biológicos e fisiológicos relacionados à saúde e à doença humana. Inclusive, um biomédico atua em análises clínicas, desenvolvimento de vacinas e medicamentos, entre outros. Mas antes de entrarmos na questão da Engenharia, precisamos destacar que Biomedicina e Engenharia Biomédica não são a mesma profissão.

A Biomedicina se concentra na análise e compreensão dos processos biológicos, enquanto a segunda se concentra em projetar soluções tecnológicas para a área médica.

Biomedicina, Engenharia Biomédica e Informática Biomédica
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Quais são os possíveis caminhos de carreira para engenheiros biomédicos em várias indústrias?

Um engenheiro biomédico pode atuar em diversos setores, incluindo hospitais, clínicas médicas, indústrias de equipamentos médicos, empresas de tecnologia médica, instituições de pesquisa, universidades, empresas de consultoria e órgãos governamentais. Suas responsabilidades incluem manutenção de equipamentos médicos, desenvolvimento de tecnologias para diagnóstico, reabilitação e terapia, pesquisa, calibração e testes de novos produtos, entre outros.

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Mercado de Trabalho

O mercado de trabalho para engenheiros biomédicos está em alta devido à crescente demanda por tecnologias e soluções inovadoras na área da saúde. Afinal, há necessidade de profissionais especializados em combinar conhecimentos de engenharia e medicina.

Os possíveis caminhos de carreira para engenheiros biomédicos abrangem:

  • desenvolvimento de equipamentos médicos, engenharia clínica (manutenção e gestão de equipamentos em hospitais), pesquisa acadêmica, consultoria, regulamentação de dispositivos médicos, empreendedorismo na área de tecnologia médica e mais.
Biomedicina, Engenharia Biomédica e Informática Biomédica
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Remuneração salarial

O salário de um engenheiro biomédico no Brasil pode variar de acordo com fatores como experiência, localização geográfica, setor de atuação e tamanho da empresa. O mínimo definido por lei para uma jornada de 8 horas é de 8,5 salários mínimos.

De acordo com dados de 2021 do portal de recrutamento Glassdoor, divulgado pelo site Quero Bolsa, o salário médio de um engenheiro biomédico no país é de R$ 4.105,00.

O currículo de Engenharia Biomédica incorpora experiência prática através de estágios obrigatórios em hospitais e clínicas renomadas, permitindo que os alunos apliquem seus conhecimentos teóricos na prática real da área médica.

Biomedicina, Engenharia Biomédica e Informática Biomédica
Imagem de Freepik

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Qual é o propósito do curso de Informática Biomédica e como ele difere da Engenharia Biomédica?

Antes de tudo, a diferença entre Informática Biomédica e Engenharia Biomédica é que a primeira tem como propósito formar profissionais com competências nas áreas de informática em saúde e bioinformática. Esses profissionais possuem conhecimentos tanto em Ciências da Computação quanto em Ciências Biológicas, permitindo que entendam as necessidades dos profissionais de saúde e proponham soluções tecnológicas para esses problemas. Enquanto isso, relembrando, a Engenharia Biomédica é a aplicação de princípios de engenharia para soluções médicas, como desenvolvimento de equipamentos médicos, próteses e órteses.

A Informática Biomédica foca na integração da tecnologia da informação com a área da saúde, abrangendo subáreas como bioinformática, informática em imagens médicas, informática em saúde e informática em biomecânica.

Áreas de especialização dentro da Informática Biomédica incluem:

  • Bioinformática e Medicina Genômica.
  • Informática em Imagens Médicas.
  • Informática em Saúde.
  • Informática em Biomecânica.
Biomedicina, Engenharia Biomédica e Informática Biomédica
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Atuação e mercado de trabalho

A Informática Biomédica atua como ponte entre a ciência da computação e a biologia na área da saúde, utilizando tecnologias de informação para melhorar diagnósticos, tratamentos, pesquisas e gestão de informações clínicas.

O mercado de Engenharia Biomédica é aquecido, com demanda superando a oferta. Os engenheiros biomédicos podem trabalhar em indústrias, hospitais, universidades, institutos de pesquisa e outras áreas, lidando com manutenção de equipamentos, desenvolvimento de tecnologias médicas e mais.

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Fontes: PUC-PR, Horizontes SBC.

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No cenário arquitetônico, despontam alguns exemplares de casas brasileiras que se destacam como verdadeiras aulas de sustentabilidade.

Em resposta aos desafios ambientais, esses projetos abraçam estratégias inovadoras que reverberam em prol do planeta. Enquanto a indústria da construção é frequentemente responsabilizada por sua pegada de carbono e excesso de resíduos, tais iniciativas modelam um horizonte mais promissor. Nesse contexto, é possível vislumbrar a fusão entre design e responsabilidade ambiental, resultando em residências que personificam a ecologia edificada. Veja no texto a seguir, do Engenharia 360!

Quais são alguns dos principais exemplos de casas brasileiras sustentáveis?

1. Casa Suspensa

Localizada em Campos Novos Paulista (SP), a Casa Suspensa é um exemplo de sustentabilidade e reciclabilidade. Construída em 2019, a residência emprega contêineres marítimos reciclados e madeira de demolição nas paredes e teto. Com uma integração consciente ao ecossistema local, a casa é sustentada por pilares e cercada por vegetação nativa. Seu telhado verde incorpora um sistema de reaproveitamento de água da chuva, reforçando ainda mais sua pegada ecológica.

Casas Brasileiras
Imagem reproduzida de Celso Mellani, via Um só Planeta

2. Casa na Mata

Um refúgio encantador no litoral paulista, a Casa na Mata foi construída em 2014 pelo escritório Nitsche Arquitetos. Com uma estrutura de 65 m² feita de madeira peroba reciclada, a residência é envolta por uma camada dupla de painéis de tela de poliestireno e vidro, conferindo total transparência e uma conexão imersiva com a natureza circundante.

Casas Brasileiras
Imagem reproduzida de João Nitsche, via ArchDaily

3. Casa Pacheco Leão AL

Projetada com o clima do Rio de Janeiro em mente, a Casa Pacheco Leão AL é um marco de sustentabilidade. Com uma ênfase na economia de recursos, a casa apresenta reutilização de águas pluviais, placas solares, e elementos economizadores de água. A construção finalizada em 2008 valoriza a iluminação natural e ventilação, enquanto seu telhado verde oferece uma vista privilegiada para o Parque Jardim Botânico.

Casas Brasileiras
Imagem reproduzida de Ateliê de Arquitetura

Veja Também: Qual é a definição de construção pau a pique e de que maneira é usada na atualidade?

4. Casa BF

A Casa BF, uma criação do arquiteto Daniel Fromer, é um exemplo de harmonização com o ambiente local. Quase toda construída com madeira de demolição, apresenta degraus de peroba, deck de ipê e utiliza taubilhas na cobertura para otimizar a circulação de ar, reduzindo a dependência de sistemas de climatização.

Casas Brasileiras
Imagem reproduzida de Daniel Fromer

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5. Casa Flamboyant

Com uma localização em Alto de Pinheiros, São Paulo, a Casa Flamboyant é uma ode à coexistência com a natureza. Integrando-se ao ambiente, a residência construída em 2016 preserva um majestoso Flamboyant. Seu projeto, assinado pelo escritório Perkins+Will, combina espaços internos e externos por meio de uma grelha de madeira reciclada, oferecendo uma conexão única com o entorno.

Casas Brasileiras
Imagem reproduzida de Perkins+Will, via Galeria da Arquitetura

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6. Casa Container RD

Erguida em 2018, a Casa Container RD repensa a construção residencial em Porto Alegre. Utilizando contêineres marítimos, a residência se destaca pela exposição da estrutura metálica. Sua localização privilegiada proporciona uma vista panorâmica para uma área de preservação e para os espetaculares pôr do sol.

Casas Brasileiras
Imagem reproduzida de Marcelo Donadussi, via ArchDaily

7. Casa em Samambaia

A Casa em Samambaia, finalizada em 2014 e projetada pelo escritório Rodrigo Simão Arquitetura, é uma celebração da natureza. Construída em harmonia com o terreno, incorpora pedras, árvores nativas e um deck de madeiras de demolição com sete centímetros de espessura, transformando-se em uma sala de estar ao ar livre.

Casas Brasileiras
Imagem reproduzida de André Nazareth, via Um só Planeta

8. Casa Sustentável

Datada de 2015, a Casa Sustentável em Bragança Paulista representa um marco na construção ecoconsciente. Seu projeto, concebido por Deborah Roig, adota materiais industriais como cimento queimado e aço corten. Além disso, inclui aquecimento solar, reaproveitamento de água e uma abordagem de construção com geração mínima de resíduos.

Casas Brasileiras
Imagem reproduzida de Marco Antonio, via ArchDaily

9. Casa Michelle

Com localização na Região Metropolitana de Curitiba, a Casa Michelle, construída em 2010 e projetada pelo escritório Yuri Vasconcelos Arquitetura, é uma expressão de eficiência energética. Seu projeto inclui paredes perimetrais duplas para uma inércia térmica eficaz, reduzindo a necessidade de sistemas de resfriamento.

Casas Brasileiras
Imagem reproduzida de Alexandre dos Santos Lima, via Galeria da Arquitetura

10. Casa Container Granja Viana

A Casa Container Granja Viana, edificada em 2011, destaca-se por sua abordagem sustentável. Utilizando contêineres marítimos, a residência adota ventilação cruzada para reduzir o consumo de energia. Sua estrutura também permite a reutilização da água da chuva e incorpora um telhado verde. Materiais como telhas térmicas e lã de PET aprimoram o isolamento térmico, demonstrando um compromisso com a eficiência energética.

Casas Brasileiras
Imagem reproduzida de Plínio Dondon, via Casa e Jardim – Globo

Por que precisamos investir mais em Engenharia e Arquitetura sustentáveis?

Investir mais em Engenharia e Arquitetura sustentáveis é crucial devido à crescente preocupação com as mudanças climáticas e a escassez de recursos naturais.

Essa abordagem promove a construção de edifícios e infraestruturas que reduzem o consumo de energia, minimizam a pegada de carbono e maximizam a eficiência dos recursos. Isso contribui para a preservação do meio ambiente, melhora a qualidade de vida das pessoas e cria uma base sólida para o desenvolvimento futuro.

Além disso, a adoção de práticas sustentáveis pode gerar economias a longo prazo e impulsionar a inovação tecnológica, tornando-se uma abordagem essencial para garantir um futuro mais equilibrado e resiliente.

Quais as principais características das construções verdes?

Construções verdes têm características como eficiência energética, materiais sustentáveis, gestão de água, qualidade do ar interior, espaços verdes, localização consciente, eficiência de recursos, design adaptativo, energias renováveis e certificações ambientais. Esses elementos reduzem impactos ambientais, melhoram a saúde e bem-estar, e garantem sustentabilidade.

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Fontes: Um Só Globo.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Antes de explicar sobre o significado da octanagem de combustíveis, precisamos destacar que, a partir de janeiro de 2022, foi decretado pela ANP que a gasolina comum aqui no Brasil passaria a ter um mínimo de 93 RON (Número de Octanas Pesquisa). A saber, até então, a gasolina comum no país tinha um mínimo de 87 RON, e já foi elevada para 92 RON em 2020, buscando se alinhar a padrões internacionais.

Octanagem de Combustíveis
Imagem reproduzida de FT Education
Octanagem de Combustíveis
Imagem reproduzida de InfoEscola

Por que precisamos saber disso? É que a octanagem de um combustível pode interferir na resistência à pressão e temperatura na câmara de combustão dos veículos.

Ou seja, isso afeta diretamente as potências dos motores e seu desempenho, influenciando a capacidade deles de resistir à detonação. Lembrando que o funcionamento do motor de carro envolve explosões dentro dos cilindros, onde a mistura de ar e combustível é comprimida, gerando energia mecânica que impulsiona o carro.

Quer entender mais sobre octanagem de combustíveis? Então, continue lendo este texto do Engenharia 360!

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Amônia Verde: África do Sul Investe em Mega Projeto para Combustível Marítimo Sustentável

Como a octanagem de combustíveis afeta a potência do motor dos veículos?

A escolha da octanagem certa é essencial para garantir o funcionamento adequado e a longevidade do motor do veículo.

Valos às explicações! A octanagem é um índice que mede a resistência do combustível à pressão e temperatura dentro da câmara de combustão do motor. Quanto maior a octanagem, maior a capacidade do combustível de resistir à detonação prematura. Isso é especialmente relevante em motores de alta compressão e potência, como os encontrados em carros esportivos ou importados. Resumindo, motores mais potentes exigem combustíveis com maior octanagem para evitar a “batida de pino”, que é uma pré-ignição indesejada na câmara de combustão.

Octanagem de Combustíveis
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No funcionamento do motor, as explosões ocorrem dentro dos cilindros, empurrando os pistões e gerando energia mecânica que movimenta o veículo. A taxa de compressão da mistura ar-combustível afeta a potência do motor, pois uma taxa de compressão maior resulta em explosões mais fortes e, consequentemente, mais potência. Enfim, a qualidade do combustível, incluindo a octanagem, está diretamente ligada a esse processo.

Como a octanagem do etanol difere da gasolina?

A octanagem da gasolina se difere da octanagem do etanol, sim! Isso acontece devido à resistência que cada combustível possui à pressão e temperatura na câmara de combustão do motor.

Octanagem de Combustíveis
Imagem reproduzida de InfoEscola

Como pode-se imaginar, a octanagem influencia o consumo de combustível, uma vez que motores mais eficientes podem aproveitar melhor a energia do combustível de maior octanagem. No caso, a densidade da gasolina está relacionada à quantidade de combustível puro em cada litro do produto final. Uma densidade mais baixa pode indicar uma maior proporção de compostos leves que podem afetar a octanagem e o desempenho do combustível.

Veja Também: Qual a forma adequada de transportar líquidos utilizados na Engenharia?

O que acontece se abastecer um carro com gasolina de octanagem inadequada?

Vamos pegar como exemplo os carros flex. Eles ajustam o ponto de ignição com base na resistência do combustível à detonação. Então, usar gasolina de baixa octanagem pode resultar em batida de pino, danos ao motor e consumo excessivo de combustível. Por isso, é importante seguir as recomendações do manual do proprietário ao escolher o combustível.

Octanagem de Combustíveis
Imagem reproduzida de O POVO

Perguntas Frequentes

Qual a diferença entre RON e MON?

RON (Research Octane Number) e MON (Motor Octane Number) são os dois métodos utilizados para medir a octanagem de um combustível. O RON é determinado em um motor de teste com baixa velocidade e temperatura, enquanto o MON é determinado em um motor de teste com alta velocidade e temperatura. A octanagem final de um combustível é a média do RON e do MON.

Qual a diferença na octanagem da gasolina e do etanol?

O etanol possui uma octanagem maior que a gasolina. O etanol puro tem octanagem de 108 RON, enquanto a gasolina comum tem octanagem de 93 RON. No entanto, o etanol é geralmente misturado com gasolina para formar o etanol hidratado, que é vendido nos postos de combustíveis. A octanagem do etanol hidratado varia de acordo com a proporção de etanol e gasolina na mistura.

O que acontece se eu usar gasolina com octanagem inadequada?

O uso de gasolina com octanagem inadequada pode causar diversos problemas no motor, como batida de pino, perda de potência, aumento do consumo de combustível e danos aos componentes internos do motor. É importante consultar o manual do proprietário do seu veículo para saber qual a octanagem recomendada pelo fabricante.

A escolha da gasolina ideal é crucial para o bom funcionamento do seu veículo. A octanagem impacta na potência, consumo e vida útil do motor. Utilize a gasolina recomendada no manual do proprietário, consulte um especialista em caso de dúvidas e faça a manutenção regular do seu veículo.

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Fontes: ALE, O Estadão, Portal do Trânsito.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

ABNT é a Associação Brasileira de Normas Técnicas, uma entidade privada que estabelece padrões e diretrizes para a formatação, estruturação e apresentação de diversos tipos de documentos, visando a padronização e qualidade das informações.

google docs e abnt
Imagem Google, via Hardware

A exigência do uso das normas da ABNT varia conforme o contexto, sendo frequentemente requerida em contextos profissionais e acadêmicos, principalmente para relatórios, artigos, fichamentos e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Aliás, especialmente em trabalhos acadêmicos é crucial, uma vez que seguir suas normas garante a organização, clareza e uniformidade na apresentação das informações, facilitando a compreensão e avaliação do conteúdo. Portanto, nesse contexto a ABNT assegura a consistência, credibilidade e rigor metodológico, elementos essenciais no âmbito acadêmico e científico.

google docs e abnt
Imagem de ABNT via Asmontec

Mas será que é possível adequar documentos criados no Google Docs às normas da ABNT? Veja neste texto do Engenharia 360!

Por que documentos no Google Docs não estariam inicialmente adequados à ABNT?

Antes de tudo, precisamos citar que Google Docs é uma plataforma de processamento de texto baseada em nuvem, oferecida pelo Google. Ela permite a criação, edição e compartilhamento de documentos online – inclusive de maneira colaborativa, se desejado.

O Google Docs é frequentemente utilizado para criar e editar documentos de texto, como artigos, relatórios, currículos e outros materiais escritos. E, sim, é possível realizar na plataforma trabalhos acadêmicos como relatórios, artigos e até TCCs. No entanto, atenção: enquanto o Google Docs oferece ferramentas úteis para a redação e formatação básica, pode ser necessário ajustar manualmente algumas configurações para atender às normas específicas de formatação, como as da ABNT.

google docs e abnt
Imagem de Normas ABNT

Documentos criados no Google Docs não ficam inicialmente formatados de acordo com as normas da ABNT devido a limitações nas próprias opções de formatação do Google Docs. E, como dito antes, as normas da ABNT são detalhadas e exigem formatação específica para elementos como citações, referências, espaçamentos, numeração de páginas e outros detalhes que podem ser complexos de ajustar no Google Docs, mas não impossível. Confira as dicas que compartilhamos no tópico a seguir!

Como adaptar documentos do Google Docs às normas da ABNT?

1. Acesso ao Google Drive e Criação de Documento:

  • Abra o Google Drive.
  • Faça login na sua conta.
  • Clique no botão “Novo” na barra lateral esquerda.
  • Escolha “Documentos Google”.

2. Formato da Página e Fontes:

  • O Google Docs já formata automaticamente para tamanho A4.
  • Edite as fontes para Arial ou Times New Roman.
  • Mantenha o tamanho 12 para texto em geral, incluindo títulos, subtítulos e parágrafos.

3. Citações com mais de Três Linhas:

  • Para citações diretas com mais de três linhas, use fonte tamanho 10.
  • Adicione o texto da citação à página.
  • Selecione o texto da citação.
  • Clique em “Formatar” > “Alinhar e Recuar” > “Opções de Recuo”.
  • Insira um recuo de 4 cm à direita e salve.

4. Inserir Notas de Rodapé:

  • Selecione a palavra a ser explicada no rodapé.
  • Clique em “Inserir” > “Nota de Rodapé”.
  • Digite a explicação no rodapé, a formatação é automática.
google docs e abnt
Imagem Google, via Tecnoblog

5. Alinhamento das Margens:

  • Clique em “Arquivo” > “Configurações da Página”.
  • Ajuste as margens: 2 cm direita e inferior, 3 cm esquerda e superior.
  • Confirme clicando em “Ok”.

6. Espaçamento e Alinhamento:

  • Selecione todo o texto.
  • Clique no botão indicado (geralmente um ícone de linhas e setas) e escolha “1,5” para o espaçamento entre linhas.
  • Para justificar o texto, selecione tudo (CTRL + A), clique no botão indicado e escolha o alinhamento justificado.

Observação: as informações apresentadas aqui abrangem os requisitos de formatação essenciais – informações sobre aspectos como capa e contracapa podem ser encontradas em outro recurso. A lista completa seria ampla e sujeita a alterações, dependendo do gênero textual em questão.

Certifique-se de consultar diretamente as últimas edições das normas da ABNT ou as orientações da sua instituição, pois as regras podem ser atualizadas e variar.

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Fontes: Olhar Digital.

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O Orion é um laboratório de biossegurança máxima (NB4) inovador em construção localizado no CNPEM em Campinas (SP), projetado para pesquisas de patógenos de alto risco. Ele será parceiro do Sirius, um acelerador de partículas brasileiro.

Sirius será conectado ao Orion, fornecendo acesso exclusivo a três linhas de luz para pesquisa. Vale destacar que o projeto Sirius é focado em pesquisas avançadas em várias áreas científicas. A pandemia ressaltou a importância de infraestruturas de pesquisa, impulsionando o Orion. E esse novo investimento deve fortalecer a ciência brasileira para enfrentar ameaças biológicas e desenvolver soluções, posicionando o Brasil como líder global em pesquisa e desenvolvimento. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

Laboratório Orion
Imagem reproduzida de CNPEM via via Olhar Digital

O que torna o laboratório Orion único no mundo?

Para começar, o Orion será o único laboratório no mundo com conexão com o Sirius, o acelerador de partículas brasileiro, além de outros vírus circulantes na América Latina. Isso possibilitará estudos avançados de patógenos de classe 3 e 4 por meio de técnicas de luz síncrotron. Como dito antes, o Brasil necessita demais desse laboratório para lidar com agentes infecciosos devido à sua capacidade de monitorar, isolar e pesquisar tais agentes, desenvolvendo métodos de diagnóstico, vacinas e tratamentos.

Por isso, o Orion será, por hora, o único a suprir essa lacuna e preparar o país para ameaças pandêmicas e desenvolvimento de fármacos! Contudo, o projeto deve enfrentar desafios, como a próprio diversidade de vírus no Brasil, incluindo aqueles com potencial pandêmico.

Laboratório Orion
Imagem reproduzida de CNPEM via G1 Campinas

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Quais vantagens do Brasil possuir um laboratório de biossegurança máxima (NB4)?

Nesse novo laboratório NB4, os vírus circulantes que poderão ser manipulados no laboratório Orion incluem o vírus Junín, causador da febre hemorrágica argentina; o Guanarito, causador da febre hemorrágica venezuelana; e o Machupo, causador da febre hemorrágica boliviana. Além disso, o laboratório Orion oferecerá capacitação em pesquisa de agentes infecciosos.

No plano, estão previstas parcerias com instituições internacionais de referência e treinamentos no exterior. Além disso, está previsto o uso de um ambiente-modelo (Laboratório Mockup) no CNPEM, onde as equipes enfrentarão condições simuladas sob supervisão de profissionais capacitados.

Laboratório Orion
Imagem reproduzida de EPTV Campinas via A Cidaide ON Campinas

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Quem financiará o projeto do Orion?

É importante dizer que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tem um papel fundamental no financiamento do projeto do Orion, que custará R$ 1 bilhão. Os recursos para a construção do Orion, bem como da fase 2 do Sirius estão previstos para vir do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que é administrado pelo MCTI.

Então, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está relacionado ao projeto Orion através do financiamento e apoio do governo federal para a construção do laboratório. O PAC é uma iniciativa que visa impulsionar o desenvolvimento de infraestrutura e outras áreas no Brasil, e o projeto Orion se enquadra nesse contexto como parte dos esforços para alavancar a ciência e a pesquisa científica no país.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação destinou recursos adicionais para avançar no projeto Sirius com a construção de mais 10 novas linhas de luz, além das 14 previstas na primeira fase. Essas linhas, juntamente com outras técnicas avançadas, serão integradas ao complexo Orion. A previsão é que as obras sejam concluídas até 2026.

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Fontes: G1.

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O “primeiro PC gaming invisível” é um feito tecnológico notável criado pelo youtuber Basically Homeless. Este criativo entusiasta da tecnologia, conhecido por seus vídeos sobre computadores e inovações tecnológicas, decidiu explorar os limites da criatividade e da tecnologia ao criar um computador de jogos que é completamente invisível. Em resumo, ele foi impulsionado pelo desejo de criar um ambiente de jogo limpo e livre de desordem, ele projetou um PC que funciona exclusivamente com sensores de movimento. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

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Quais foram os passos seguidos para fazer o PC gaming invisível funcionar?

Antes de tudo, é preciso dizer que Basically Homeless desejava, de fato, conseguir obter uma experiência de jogo mais imersiva e esteticamente agradável. O youtuber estava cansado de ver outros setups com equipamentos visíveis, como teclados, mouses e monitores, que acabavam ocupando espaço e criando uma atmosfera desorganizada. Agora, sua inovação trouxe uma abordagem única para resolver esse problema, resultando em um PC diferente.

PC Gaming Invisível
Imagem reproduzida de ING Brasil

O youtuber Basically Homeless criou um PC gaming invisível através dos seguintes passos:

  • Escolheu uma mesa e embutiu um computador portátil em seu interior, retirando o ecrã e ocultando o teclado e o mouse.
  • Fez furos na mesa e utilizou resina sintética líquida para esconder o teclado na superfície da mesa, camuflando a peça e criando uma superfície plana e uniforme na mesa.
  • Para substituir o mouse, ele utilizou uma câmara com sensores de movimento, permitindo que os gestos da mão controlassem o cursor na tela e interagindo com os elementos do computador. Para isso foi necessário a programassão do sistema.
  • Para o monitor, em vez de torná-lo invisível, usou um mini projetor que emitia a imagem para uma folha de plástico posicionada na parede com a ajuda de um espelho, criando a ilusão de uma tela flutuante na parte superior da mesa. O conjunto torna o PC invisível uma realidade!

Agora, o youtuber pode jogar seu Minecraft e executar outras tarefas sem a necessidade de um teclado físico ou um mouse convencional.

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Como a inteligência artificial está relacionada a esse avanço tecnológico?

A Inteligência Artificial (IA) está relacionada a esse avanço tecnológico por meio dos sensores de movimento utilizados no projeto. A detecção dos gestos e movimentos da mão é possível graças a algoritmos de IA que processam os dados dos sensores e traduzem esses movimentos em comandos compreensíveis para o computador. Então, a IA foi usada para processar e interpretar os dados dos sensores, contribuindo para a funcionalidade do PC gaming invisível.

PC Gaming Invisível
Imagem reproduzida de Techeblog

Como esse avanço tecnológico experimental se compara às inovações mais amplas na indústria?

Atualmente, as tensões globais têm impactado o desenvolvimento da indústria tecnológica de várias maneiras. Restrições comerciais, automação que pode impactar o mercado de trabalho, disputas de propriedade intelectual e competição por liderança em setores-chave, como 5G e inteligência artificial, têm levado a um ambiente de incerteza e mudanças no cenário tecnológico global.

Mas, nadando contra essa corrente, muitos jovens têm surpreendido com suas realizações inesperadas. Além disso, existem esforços de vários profissionais para desenvolver tecnologias que, por exemplo, afetam os sentidos humanos, como a capacidade de provocar sensações de dor e prazer.

Nesse cenário, embora o projeto do Basically Homeless seja experimental e não alcance um nível de precisão elevado, representa um avanço tecnológico criativo e único, sem dúvidas. Uma abordagem criativa na indústria, combinando engenharia com design inovador.

Comparado às inovações mais amplas na indústria, essa é uma demonstração de como a tecnologia pode ser usada para criar soluções únicas e atraentes, embora seja mais uma experiência individual do que uma tendência geral.

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Fontes: IGN Brasil.

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A Engenharia Neuromórfica de computação é uma abordagem disruptiva na tecnologia de chips de computador, diferenciando-se das arquiteturas tradicionais. Ela é inspirada pelo funcionamento cerebral, recriando potenciais de ação neurais usando redes neurais artificiais. Embora ainda em desenvolvimento, já é usada em pesquisa e promete redefinir o design de sistemas em colaboração com neurocientistas, apresentando um futuro promissor para a tecnologia. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

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A Engenharia Neuromórfica no desenvolvimento da computação

A computação neuromórfica traz vantagens em design de chips e eficiência energética, com sistemas de baixo consumo e alta adaptabilidade. Isso pode transformar o campo da inteligência artificial (IA), permitindo tarefas em tempo real e aprendizado com dados reais.

Engenharia Neuromórfica
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Aliás, a abordagem neuromórfica impulsiona a IA para aplicações locais, reduzindo latência e consumo de energia comparado à nuvem. Colaborações com neurocientistas ampliam a compreensão biológica disso, levando a algoritmos mais eficazes e sistemas interdisciplinares, com potencial para revolucionar a indústria de tecnologia. Em resumo, a Engenharia Neuromórfica de computação oferece vantagens em eficiência, adaptação e processamento, influenciando a IA e incentivando inovações na abordagem de aplicação e colaboração.

Por outro lado, há obstáculos enfrentados pela indústria de tecnologia ao adotar a computação neuromórfica. Desafios de hardware envolvem projetar chips eficientes, integrar memória e processamento, lidar com a escalabilidade e desenvolver sensores adequados. Além disso, a própria colaboração entre neurocientistas e cientistas de dados é vital. No âmbito do software, a criação de redes neurais que imitam a transmissão cerebral, aprendizado adaptativo e algoritmos apropriados são desafios-chave. Tudo isso precusa ser superado!

A engenharia inspirada no funcionamento dos neurônios

Antes de tudo, precisamos esclarecer uma curiosidade. Pouca gente saber, mas a comunicação entre neurônios ocorre através de sinapses.

Os neurônios transmitem mensagens por meio de potenciais de ação (impulsos químicos ou elétricos) que são conduzidos ao longo de seus axônios. Quando um neurônio é ativado, ele libera neurotransmissores na sinapse, que é a lacuna entre os neurônios. Esses neurotransmissores se ligam aos receptores do neurônio receptor, gerando um novo potencial de ação que se propaga ao longo do neurônio receptor. Essa explicação ajuda no entendimento do funcionamento da Engenharia Neuromórfica.

Engenharia Neuromórfica
Imagem de vecstock em Freepik

A egenharia de IA baseada em sistemas neuromórficos pode ser mais adaptável e eficaz, imitando a funcionalidade do cérebro humano. Ela utiliza redes neurais artificiais (SNNs) que se assemelham às redes de neurônios no cérebro. Esses sistemas podem aprender e se adaptar à medida que recebem novas informações, ajustando suas conexões e pesos sinápticos. Isso os torna mais capazes de lidar com dados confusos, incertos e mudanças no ambiente, sem necessidade de reprogramação constante.

Antes de passarmos para os exemplos práticos, vale destacar que, no final, existe uma diferença fundamental entre chips neuromórficos desenvolvidos e CPUs/GPUs. Os chips neuromórficos são projetados para imitar mais de perto o funcionamento dos cérebros biológicos, usando redes neurais que envolvem conexões sinápticas adaptáveis e processamento distribuído.

Em contraste, CPUs/GPUs tradicionais são projetados para execução sequencial de instruções e não são tão eficientes em tarefas que envolvem padrões complexos e processamento paralelo.

Os exemplos de hardware neuromórfico já desenvolvidos

Exemplos de hardware neuromórfico desenvolvidos por empresas incluem o chip TrueNorth da IBM e o chip Loihi da Intel, ambos baseados em princípios de processamento neuromórfico. A Intel também criou o sistema neuromórfico Pohoiki Beach.

Os usos futuros da Engenharia Neuromórfica de computação são promissores e podem abranger várias áreas, incluindo robótica e carros autônomos. A capacidade dos sistemas neuromórficos de lidar com dados incertos e adaptar-se rapidamente os torna ideais para tarefas como cálculos probabilísticos em carros autônomos para tomar decisões em tempo real. Além disso, a computação neuromórfica pode permitir uma nova onda de aplicativos de inteligência artificial (IA) que são mais adaptativos e capazes de lidar com incertezas do mundo real.

Atualmente, muitos usos de sistemas neuromórficos estão em laboratórios de pesquisa. A Intel, por exemplo, está usando seu hardware neuromórfico para desenvolver um braço robótico experimental para pessoas com lesões na coluna e para criar pele artificial para robôs terem um senso de tato artificial. No entanto, espera-se que os primeiros sistemas comerciais que dependem significativamente da computação neuromórfica possam estar disponíveis em cerca de cinco anos.

A Engenharia Neuromórfica pode revolucionar a indústria de tecnologia ao criar sistemas mais eficientes e adaptativos. Para que isso aconteça, mudanças serão necessárias na indústria, incluindo a colaboração entre neurocientistas e cientistas de dados para desenvolver algoritmos e modelos de programação mais adequados. A computação neuromórfica também pode levar à integração mais colaborativa da indústria de tecnologia, resultando em sistemas de computação mais integrados e eficientes, impulsionados pela inspiração do funcionamento cerebral.

Engenharia Neuromórfica
Imagem de Freepik

A perspectiva futura da Engenharia Neuromórfica de computação

Como dito antes, a Engenharia Neuromórfica de computação pode ter um impacto positivo na indústria de tecnologia, resolvendo desafios de design de chips e permitindo o desenvolvimento de sistemas mais poderosos e eficientes em termos de energia. Mas, se baseando nas redes neurais artificiais (SNNs), essa abordagem deve ajudar os cientistas a lidarem com as incertezas e dados do mundo real – ou seja, imprevisibilidade e complexidade dos dados, que podem comprometer a expansão da IA.

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Fontes: ZDNET.

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