Atualmente, estamos sofrendo as consequências do aquecimento global e as mudanças climáticas. Eventos extremos estão assolando regiões do mundo todo. E algo que nem poderíamos imaginar é que, ao mesmo tempo, com o derretimento das calotas polares, até a rotação da Terra está sendo afetada, ou seja, ela está girando cada vez mais devagar. As implicações virão, exigindo ajustes no Tempo Universal Coordenado (UTC), que é a referência global de tempo.

Recentemente, um estudo publicado na prestigiada revista Nature revelou que essa transformação pode fazer com que o mundo precise remover um segundo dos relógios em um futuro próximo. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

rotação da terra - desaceleração da terra
Imagem de Freepik

Como o derretimento das calotas polares afeta a rotação da Terra?

O professor de geofísica Duncan Agnew, da Universidade da Califórnia, é o responsável pelo estudo que alertou sobre a relação do derretimento das calotas polares e as mudanças na rotação da Terra. Em seu artigo, ele destacou que, junto da sua equipe, teve esta conclusão após analisar medições gravitacionais baseadas em satélites. Foi descoberto que o gelo já derretido se acumula ao redor da seção média do planeta, o que resulta em uma desaceleração da velocidade de rotação do planeta.

rotação da terra - desaceleração da terra
Imagem reproduzida de Olhar Digital

As calotas da Groenlândia e Antártica, por exemplo, estão derretendo a uma taxa alarmante. Toda água desse gelo derretido é distribuída igualmente nos oceanos, se movendo dos pólos em direção ao equador. E nesse processo, há uma redistribuição da massa da Terra, alterando sua forma (para menos redonda para mais achatada) e também rotação (para mais lenta). No fim, tem-se um abrandamento gradual.

Veja Também: Astrofísico Ron Mallet e a teoria para máquina do tempo

O que é o Tempo Universal Coordenado (UTC)?

Citamos no começo deste texto que o estudioso Agnew e sua equipe constataram que talvez uma hora seria preciso o ajuste do Tempo Universal Coordenado (UTC). Pois bem, vale explicar o que é isto! O UTC se baseia na rotação da Terra como medida padrão de tempo, mais precisamente em uma rede de 450 relógios atômicos instalados ao redor do mundo, todos de engenharia muito precisa. É através desses dados que são coordenados os sistemas de computação em rede, de posicionamento global (GPS) e os mercados financeiros.

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Imagem de Aron Visuals em Unsplash

Então, imagina assim: se a rotação da Terra está mudando – e olha que essa contagem já nem é tão precisa assim, considerando arrastes gravitacionais, terremotos e muito mais (por isso temos os “segundos bissextos”) -, seria preciso adicionar um tempo extra a essa contagem para manter nossos dias sincronizados com esses giros. Sendo assim, esse é mais um fator que deve ser levado em conta no próximo ajuste de UTC, previsto para o ano de 2026.

Agora, lembra da história do “Bug do Milênio” nos anos 2000? Novamente, temos uma preocupação. Como será que os sistemas de computador e rede lidarão com a remoção de um segundo? Certamente, quem viver, verá!

Evolução do UTC

A saber, desde que o UTC foi adotado em 1963, os cientistas adicionaram 27 segundos bissextos para compensar a desaceleração da rotação da Terra. Os segundos bissextos são inseridos no final de junho ou dezembro, conforme necessário, para manter o UTC em sincronia com a rotação da Terra. No entanto, nos últimos anos, a Terra tem girado mais rápido, levando os cientistas a considerar a subtração de um segundo bissexto pela primeira vez.

Existe um debate na comunidade científica sobre qual a melhor maneira de lidar com essas mudanças de rotação da Terra. Então, há essa ideia de remoção de um segundo ou seguir um modelo com “segundo intercalar negativo” pelo menos até 2029. Outros ainda defendem manter a sincronização atual e lidar com as implicações a longo prazo. O que você acha? O tempo, literalmente, está em nossas mãos!

rotação da terra - desaceleração da terra
Imagem de vecstock em Freepik

Quais os impactos da desaceleração da Terra em nosso dia-a-dia?

Mudanças drásticas assim nas alterações do Tempo Universal Coordenado nunca foram testadas. Os cientistas ainda não sabem quais serão as consequências, que devem ir muito além “apenas” da cronometragem global. Afinal, sistemas críticos dependem dessa precisão.

Os trabalhos nas bolsas de valores precisão ser bem programados. A telecomunicação e a Internet não podem sofrer interrupção. E qualquer erro de navegação e GPS podem colocar em risco o planejamento de rotas de trânsito, rotas de voos e rotas marítimas, alterando viagens e impactando custos de transporte.

O fato é que tudo está mudando por conta das mudanças climáticas. Por exemplo, o aumento do nível do mar deve chegar a 100 centímetros até 2100, provavelmente submergindo inúmeras ilhas e regiões costeiras que hoje conhecemos, como o arquipélago das Maldivas. Rotas marítimas devem se expandir, como a Rota do Mar do Norte. Isso tudo deve mudar as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e ambientais.

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Fontes: Forbes, O Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

As rodas gigantes são lindas obras de engenharia e atrações populares em parques de diversão e eventos ao redor do mundo, oferecendo vistas panorâmicas e experiências emocionantes. No Brasil, temos alguns exemplares, como as icônicas rodas do Rio de Janeiro e Balneário Camboriú. Mas já pensou como são compostas essas estruturas, sobretudo como são executadas as suas fundações, considerando todas as cargas?

As rodas gigantes são grandes estruturas redondas que giram lentamente, suportando as cabines com passageiros e resistindo a ação dos ventos e outras intempéries. Por isso, é claro que seu projeto deve ser bem complexo, executado com rigor para garantir estabilidade e segurança. O Engenharia 360 compartilha um pouco sobre o tema no artigo a seguir. Confira!

estrutura de rodas gigantes
Imagem reproduzida de Dezeen

Composição das estruturas de rodas gigantes

A estrutura de uma roda gigante vai muito além daquela grande roda que vemos girar. Ela completa é composta de várias partes principais. Para começar, o círculo maior, comprimido por raios tracionados responsáveis por tornar a estrutura mais leve e auto equilibrada. Esses aros, juntamente dos braços radiais, conectam o eixo central, distribuem o peso e sustentam as cabines suspensas. E as cabines na borda externa do aro, por sua vez, é onde se sentam os passageiros.

Existem outros componentes das rodas gigantes que não vemos ou não prestamos atenção. Por exemplo, o eixo central e cavalete, que suportam o peso geral e impedem que a roda simplesmente se solte e dispare como uma roda de bicicleta. Tem ainda os motores e engrenagens, que controlam a rotação do sistema. Os inversores, que ajustam a velocidade, aceleração e frenagem. E para finalizar, suportes e fundações, que veremos mais nos tópicos a seguir.

estrutura de rodas gigantes
Imagem reproduzida de PAVIATH INTEGRATED SOLUTION

Qual a importância das fundações para estruturas de rodas gigantes?

Os suportes e fundações em rodas gigantes são responsáveis por ancorar todo conjunto ao solo, garantindo sua estabilidade. Essa parte da sua estrutura é bem crítica, pois suporta muito peso, além de cargas dinâmicas geradas pelo movimento e pelo vento. Por isso, é essencial um projeto de sistema de fundação bem planejado e executado!

estrutura de rodas gigantes
Imagem reproduzida de New York YIMBY

Tipos de fundações mais utilizadas pela engenharia

Existem vários tipos de fundações que podem ser usadas em estruturas de rodas gigantes. Cada uma tem suas próprias características e vantagens, e podem ser escolhidas a depender do tipo de solo e das condições locais.

Por incrível que pareça, no passado, os engenheiros chegaram a utilizar as fundações de pedra (como granito e basalto) para construir rodas gigantes, especialmente em solo frágil ou em locais com restrições ambientais, com foco na erosão e fadiga do sistema. É claro que hoje em dia essa alternativa nem é mais cogitada. No lugar, são usadas fundações de aço (como inoxidável e carbono) ou fundações de concreto armado.

estrutura de rodas gigantes
Imagem reproduzida de GEO Technics

O modelo de estaca raiz é a solução mais comum para fundação de roda gigante, sobretudo quando se é preciso lidar com cargas de arrancamento de solo. Nesse caso, as peças são perfuradas profundamente no solo e preenchidas com concreto, proporcionando uma base robusta.

Outra opção para fundação de roda gigante é a utilização de placas de concreto com nervuras. Os engenheiros preferem esse tipo quando o solo apresenta compressibilidade desigual. Nesse caso, são usadas placas de concreto reforçadas com nervuras. Essas nervuras aumentam a rigidez da fundação e ajudam a distribuir as cargas de forma mais uniforme.

estrutura de rodas gigantes
Imagem reproduzida de GEO Technics

Observação: Em terrenos argilosos, por exemplo, é comum o uso de placas com nervuras voltadas para baixo, aproveitando a capacidade do solo de manter paredes verticais.

Exemplos de fundações em rodas-gigantes famosas

  • Roda Rica, São Paulo: Com 91 metros de altura, montada sobre base de concreto no subsolo, com reforço de aço fabricado na China e transportado ao Brasil em partes.
  • New York Wheel, Nova York: Com cerca de 193 metros de altura, sobre fundação de estrutura de concreto de 45 por 9 metros.
  • Ferris Wheel, Gelendzhik, Rússia: Com 75 metros de diâmetro, construída sobre uma fundação de placa contínua de concreto com nervuras – monolíticas longitudinais e transversais, aumentando a resistência e a estabilidade contra deformações.

Desafios de construção das rodas gigantes

Para que um sistema de fundação de roda gigante seja eficaz, é necessário considerar diversos fatores, que vão impactar a escolha do tipo de fundação. A começar pela carga de peso que ela deve suportar mais as cargas dinâmicas geradas pela rotação e pelo vento – que podem causar tensões significativas, exigindo cálculos precisos e materiais de qualidade. Depois, as características do solo (como ser argiloso, ter presença de água subterrânea e atividades sísmicas) e as condições climáticas locais (como tempestades e chuvas fortes).

A escolha dos materiais e a logística de transporte também são críticos. Como na Roda Rico, componentes foram fabricados na China e transportados por navio e caminhão. A montagem de peças tão grandes requer planejamento detalhado e equipamentos de construção especializados.

estrutura de rodas gigantes
Imagem reproduzida de New York YIMBY

Antes de tudo chegar ao sítio, é preciso preparar cuidadosamente o terreno, incluindo a remoção de obstáculos e a nivelação da superfície. Já depois da conclusão, será preciso realizar testes e verificações para garantir o máximo de segurança e resistência.

estrutura de rodas gigantes
Imagem reproduzida de Dezeen

Materiais sustentáveis e energia renovável

Concluímos este texto, falamos sobre o futuro da construção de rodas gigantes. A busca da engenharia por sustentabilidade está levando à utilização de materiais de construção mais ecológicos e métodos de construção que minimizem o impacto ambiental. Isso não é diferente com tais estruturas. Tecnologias de construção verde estão sendo cada vez mais incorporadas nos projetos de rodas gigantes.

Para completar, algumas estruturas de rodas gigantes modernas exploram o uso de energia renovável, como paineis solares e sistemas de geração eólica integrados. Isso não só reduz a pegada de carbono da atração, mas também pode fornecer energia adicional para a rede elétrica local.

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Fontes: GEO Technics, New York YIMBY.

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Engenharia 360

Redação 360

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A engenharia moderna tem possibilitado a criação de estruturas monumentais, que não apenas facilitam a vida cotidiana, mas também se tornam marcos históricos e culturais. Abaixo, o Engenharia 360 lista alguns dos projetos de infraestrutura mais impressionantes do mundo, destacando suas características únicas e o impacto que tiveram na sociedade.

1. Hidrelétrica das Três Gargantas, China

O primeiro grande exemplo da nossa lista de projetos de infraestrutura é a Hidrelétrica das Três Gargantas, localizada no Rio Yangtze. Esta é a maior usina hidrelétrica do mundo em capacidade instalada, com 22.500 megawatts.

Tal projeto monumental não só gera energia limpa, mas também ajuda no controle de inundações e na navegação fluvial, tendo um impacto significativo na economia e no meio ambiente da região.

projetos de infraestrutura
Imagem de Rehman em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrel%C3%A9trica_das_Tr%C3%AAs_
Gargantas#/media/Ficheiro:ThreeGorgesDam-China2009.jpg

2. Complexo Hidrelétrico de Itaipu, Brasil

Seguindo nossa lista de projetos de infraestrutura, tem Complexo Hidrelétrico de Itaipu, localizado no Rio Paraná. Um dos maiores feitos da engenharia brasileira e mundial. Inaugurada em 1984, a usina é a maior barragem do Brasil e a segunda maior do mundo, perdendo apenas para a Hidrelétrica das Três Gargantas na China.

Vale destacar que esta obra faz parte do legado do renomado arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, I. Itaipu tem uma capacidade de geração de até 14.000 megawatts por hora. Para sua construção, foram utilizados 12,3 milhões de metros cúbicos de concreto, quantidade suficiente para erguer 380 Torres Eiffel em tamanho real.

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Imagem de Jonas de Carvalho – Flickr, em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Itaipu#/media/Ficheiro:Itaipu_geral.jpg

Veja Também: As 14 Maiores Obras de Engenharia do Mundo

3. Ponte Rio-Niterói, Brasil

A Ponte Rio-Niterói é outro ícone da engenharia nacional e a principal ligação entre o Rio de Janeiro, Niterói e o interior do estado, especialmente a região dos Lagos e o litoral norte fluminense.

Inaugurada em 1974, a ponte detém o título de maior ponte do Hemisfério Sul e possui o maior vão em viga reta contínua do mundo, com 300 metros de comprimento e 72 metros de altura. A maior estrutura protendida das Américas possui mais de 2.150 quilômetros de cabos em seu interior, evidenciando a grandiosidade da obra.

projetos de infraestrutura
Imagem de Mario Roberto Duran Ortiz Mariordo em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Rio-Niter%C3%B3i#/media/Ficheiro:Rio_de_Janeiro_Ponte_Niteroi_Aerea_102_Feb_2006.jpg

4. Ponte Golden Gate, EUA

A Ponte Golden Gate, em São Francisco, é um dos marcos mais icônicos dos Estados Unidos, outro excelente exemplo para esta lista de projetos de infraestrutura. Com 2.737 metros de comprimento, esta ponte suspensa é uma importante rota de transporte e uma atração turística mundialmente reconhecida, simbolizando a inovação e a grandiosidade da engenharia americana.

projetos de infraestrutura
Imagem de Frank Schulenburg em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Golden_Gate#/media/Ficheiro:
Golden_Gate_Bridge_as_seen_from_Battery_East.jpg

Veja Também: 7 façanhas que mostram que a Engenharia é incrível

5. Sistema de Proteção Contra Tempestades de New Orleans, EUA

Após o devastador furacão Katrina em 2005, New Orleans iniciou a construção de um sistema de proteção contra tempestades e furacões, com um investimento de 14,4 bilhões de dólares, sendo um dos maiores projetos de infraestrutura. O sistema, previsto para ser concluído no próximo ano, visa proteger a cidade de futuras catástrofes naturais, garantindo a segurança de seus habitantes e a integridade da infraestrutura local.

projetos de infraestrutura
Imagem reproduzida de Cimento Itambé

6. Sistema de Abastecimento de Água de Nova York, EUA

O Sistema de Abastecimento de Água de Nova York é uma infraestrutura vital para a cidade, com mais de 4.800 km de tubulações que fornecem água potável para mais de 20 milhões de pessoas. Este sistema é crucial para a saúde pública e o desenvolvimento urbano de uma das maiores cidades do mundo.

projetos de infraestrutura
Imagem reproduzida de Brasil Engenharia

7. Canal do Panamá, Panamá

Conectando os oceanos Atlântico e Pacífico, o Canal do Panamá é uma rota marítima crucial para o comércio internacional. Com 82 km de extensão, o canal facilita o transporte marítimo global, impulsionando a economia de diversos países e transformando o Panamá em um hub logístico de importância mundial.

projetos de infraestrutura
Imagem de US DOT em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Canal_do_Panam%C3%A1#/media/Ficheiro:New_Panama_Canal.jpg

8. Metrô de Nova Déli, Índia

Com quase 190 km de extensão, o Metrô de Nova Déli é um exemplo de modernização e eficiência no transporte urbano. Iniciado em 1998, o projeto tem um custo estimado de 6,5 bilhões de dólares, sendo uma das obras mais caras em andamento no mundo. Desde 2008, o sistema tem um metro de rede comprimento total de 68 km, com 62 estações em 3 linhas separadas (13 subterrâneo, 48 e elevação de grau 1 a estação), oferecendo um transporte moderno e eficiente para a capital indiana.

projetos de infraestrutura
Imagem de WillaMissionary em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/File:DelhiMetroYellowLine.JPG

9. Eurotúnel, França e Reino Unido

O Eurotúnel, que liga a França ao Reino Unido, é o segundo túnel ferroviário submarino mais longo do mundo, com 50 km de extensão. Esta obra de engenharia proporciona uma ligação rápida e eficiente entre os dois países, impulsionando o turismo e o comércio na região.

projetos de infraestrutura
Imagem de Weyoune em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Eurot%C3%BAnel#/media/Ficheiro:Course_Channeltunnel_en.svg

10. Rede Ferroviária Transiberiana, Rússia

Com 9.289 km de extensão, a Rede Ferroviária Transiberiana é a ferrovia mais longa do mundo, conectando o oeste ao leste da Rússia e conectando a Rússia Europeia com as províncias do Extremo-Oriente Russo, Mongólia, China e o Mar do Japão. Este projeto monumental facilita o comércio e a integração nacional e internacional, atravessando vastas regiões e conectando importantes centros urbanos.

projetos de infraestrutura
Imagem de Stefan Kühn em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Transiberiana#/media/Ficheiro:Map_Trans-Siberian_railway.png

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Fontes: Sonho Seguro, AWA Comercial, Infra ROI, CLA Construção Latino Americana.

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Os carros recém-lançados no mercado vêm com câmbio automático. Porém, os modelos mais antigos apresentavam o câmbio manual. Existem entusiastas que preferem um modelo ou outro; e tem quem diga que é difícil se acostumar com as trocas de marchas, tendo problemas de condução a depender do sistema de transmissão disponível – sobretudo se é um motorista iniciante.

Independente das opiniões, este texto do Engenharia 360 tem propósito esclarecer a diferença mecânica entre câmbio manual e câmbio automático, considerando suas vantagens e desvantagens. Confira!

A evolução da mecânica de câmbio dos veículos

Olha que interessante, enquanto os carros atuais possuem cinco, seis ou até mais marchas, os carros antigos possuíam menos. Por exemplo, nos anos de 1970, os câmbios automáticos geralmente tinham apenas três marchas mais a ré. Com o passar dos anos, novas marchas foram acrescidas ao sistema mecânico e tecnologias como o overdrive (marcha adicional para operação em rotações mais baixas durante altas velocidades), para melhorar a eficiência de combustível.

Aliás, em 1991, a Bayerische Motoren Werke (BMW) introduziu no mercado uma caixa de cinco velocidades. Outras inovações importantes também surgiram na mesma época com a Mercedes e Volkswagen.

Atualmente, modelos de carros como Camaro e Mustang têm até dez ou onze marchas.

A tecnologia de câmbio automático finalmente está mais democratizada e o câmbio manual saindo de cena. Esse processo levou muitas décadas e contou também com um trabalho de educação do consumidor, que questionava muito a reputação dessa troca, já que alguns modelos antigos enfrentaram problemas de confiabilidade e eficiência. Mas, agora, tudo é diferente, pois temos o gerenciamento eletrônico avançado.

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Como funciona o diferencial de um carro?

Diferença câmbio manual e câmbio automático

Manual

No sistema de condução com câmbio manual, o motorista é responsável por acionar a embreagem e engatar a marcha adequada. Nesse caso, há dois pares de engrenagens conectados ao motor; um garfo de engate permite que as luvas de engate se conectem a essas engrenagens.

A manutenção desse conjunto é mais barata. Também ainda é mais fácil encontrar – pelo menos no Brasil – peças de reposição e reparadores. Para quem curte uma experiência de direção mais livre, leve, envolvente e esportiva, é o ideal, com a possibilidade de pular marchas e escolher a relação ideal em qualquer situação, ajustando o desempenho do veículo segundo as necessidades.

câmbio para troca de marchas
Imagem reproduzida de Jair Óleos
câmbio para troca de marchas
Imagem reproduzida de AutoVideos
câmbio para troca de marchas
Imagem reproduzida de wikiHow
câmbio para troca de marchas
Imagem reproduzida de wikiHow

Um carro (para venda ou manutenção) com câmbio manual é mais barato. Quem sabe dirigir bem, também consegue manter o consumo de combustível eficiente da máquina. Contudo, o câmbio manual pode se tornar cansativo e desconfortável, principalmente em situações de congestionamento e paradas em ladeiras. E especialistas em mecânica garantem que há um risco prematuro de desgaste da embreagem.

Automático

O câmbio automático opera sem a intervenção direta do motorista. Nesse caso, o sistema mecânico, que é mais avançado, se valendo de engrenagens planetárias (uma para as marchas pares e outra para marchas ímpares) e um conversor de torque para seleção das marchas, tomando como base a velocidade do veículo e a rotação do seu motor, transferindo a força para as rodas.

No fim, tem-se uma condução bem mais relaxante e confortável, especialmente em situações de congestionamentos – diferente do que se sente com o câmbio manual.

câmbio para troca de marchas
Imagem reproduzida de Autoesporte – Globo
câmbio para troca de marchas
Imagem reproduzida de Segurança em trânsito

Então, com o câmbio automático, há menos desgaste da embreagem e mais eficiência energética, com médias de consumo aceitáveis. Se necessário, há possibilidade de trocas manuais sequenciais via seletores ou borboletas no volante. Em contrapartida, como desvantagem, o custo de manutenção do veículo é mais elevado devido aos componentes eletrônicos e ao óleo específico (ATF), e existe a possibilidade de eventuais problemas com o conversor de torque.

Câmbio automatizado

Existe uma terceira alternativa na engenharia que é o câmbio automatizado, uma solução intermediária entre o câmbio manual e o câmbio automático. Na verdade, seu funcionamento lembra mais o câmbio manual, mas com a vantagem de contar com um sistema computadorizado para acionamento da embreagem e a troca das marchas. Porém, não é um modelo muito comum no Brasil, devido a problemas de aceitação do público consumidor.

câmbio para troca de marchas
Imagem reproduzida de Fiat via Quatro Rodas

Câmbio de transmissão continuamente variável

O câmbio CVT (continuously variable transmission) já difere totalmente dos câmbios anteriores, pois não utiliza engrenagens. No lugar disso, tem-se duas polias interligadas por uma correia metálica, o que permite uma variação infinita de relações de marcha. Mas este é outro sistema pouco comum no Brasil, justamente porque dá uma sensação diferente durante todas as trocas de marchas.

câmbio para troca de marchas
Imagem reproduzida Engin Engenharia Automotiva

Escolhendo um modelo de câmbio

Poderíamos dizer que o certo é escolher o modelo que câmbio que atende às suas necessidades. Mas o fato é que tudo vai depender mesmo da oferta de mercado.

No momento, o câmbio automático está em alta, porque sua engenharia prioriza o conforto e a praticidade, e porque combina melhor com as tecnologias mais avançadas dos novos veículos elétricos e híbridos. Mas se você busca uma experiência de condução mais envolvente, a melhor opção ainda é mesmo o câmbio manual.

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Fontes: Autoesporte.

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Engenharia 360

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As bombas centrífugas são bastante utilizadas em indústrias de engenharia, da química à siderúrgica. Elas são responsáveis pelo transporte de líquidos de um ponto a outro das plantas, incluindo bombeamento de produtos químicos em processos complexos. E para garantir o seu bom funcionamento (contínuo e eficiente), pode ser necessária a instalação de difusores de sucção. No texto a seguir, do Engenharia 360, vamos explorar seu papel de proteção e otimização das bombas centrífugas. Confira!

O que são difusores de sucção

Difusores de sucção são dispositivos que, como dissemos antes, podem ser instalados dentro de bombas centrífugas. São projetados especialmente para auxiliar na redução de velocidade de fluxo de líquido antes que o mesmo entre na bomba, ajudando a prevenir a formação de bolhas e a perda de pressão. Ou seja, são como redutores de turbulências, minimizando risco de cavitação e promovendo um fluxo mais suave e eficiente.

Vale dizer que os difusores são importantes em sistemas de bombeamento que trabalham com líquidos que contenham gases dissolvidos ou impurezas sólidas em suspensão.

Difusores de Sucção da Bomba
Imagem reproduzida de VTR Service

Benefícios do uso dos difusores de sucção

Recapitulando, os difusores de sucção são essenciais em bombas centrífugas para:

  • Prevenir a cavitação.
  • Redução de perda de pressão.
  • Melhoria de eficiência.

Também podemos destacar como benefício do uso dos difusores de sucção o aumento da vida útil das bombas, reduzindo custos com manutenção e reparações frequentes. Também proporcionando a melhoria da eficiência energética das bombas. Redução dos custos operacionais. E, por fim, redução de ruídos durante o funcionamento do sistema, para um ambiente de trabalho mais agradável – e até seguro.

Claro que isso só é possível com manutenção preventiva frequente, que pode seguir uma abordagem se valendo da utilização de sensores IoT e Inteligência Artificial para o monitoramento do funcionamento das bombas – incluindo vibração, temperatura, horas trabalhadas e mais. Isso permite a identificação prévia dos problemas.

Funcionamento dos difusores de sucção

A redução de velocidade de fluxo de líquido proporcionada pelos difusores de sucção dentro das centrífugas é possível graças a uma série de vanes, instaladas na entrada das bombas.

Vamos explicar melhor! Ao longo das tubulações que percorrem a planta de uma indústria, os fluidos podem apresentar turbulências e variações de velocidades – principalmente se o sistema de tubulações for longo e com muitas curvas bruscas. Essas irregularidades levam à formação de bolhas de vapor. Tal fenômeno pode provocar danos às bombas, como erosão do rotor e das pás, redução da eficiência e até mesmo falhas catastróficas. É nesse ponto que os difusores de sucção entram em ação.

Difusores de Sucção da Bomba
Imagem reproduzida de Metraflex em LinkedIn
Difusores de Sucção da Bomba
Imagem reproduzida de Titanfci

Veja Também: Qual a forma adequada de transportar líquidos utilizados na Engenharia?

Tipos de difusores de sucção

Algo que chama atenção de imediato no design dos difusores são as palhetas. Mas existem diferentes tipos de difusores de sucção para uso em sistemas de bombeamento. Os principais são:

  • Difusores de sucção de ferro fundido: Esses difusores são feitos de ferro fundido e são projetados para ser usados em sistemas de bombeamento que trabalham com líquidos que contenham gases dissolvidos ou impurezas sólidas em suspensão.
  • Difusores de sucção de aço: Esses difusores são feitos de aço e são projetados para ser usados em sistemas de bombeamento que trabalham com líquidos que não contenham gases dissolvidos ou impurezas sólidas em suspensão.
  • Difusores de sucção de plástico: Esses difusores são feitos de plástico e são projetados para ser usados em sistemas de bombeamento que trabalham com líquidos que não contenham gases dissolvidos ou impurezas sólidas em suspensão.
Difusores de Sucção da Bomba
Imagem reproduzida de VTR Service
Difusores de Sucção da Bomba
Imagem reproduzida de OMEL – Bombas e Compressores

Aplicações dos difusores de sucção

Os difusores de sucção podem ser utilizados em sistemas de bombeamento de água em indústrias químicas, têxteis, alimentícias e farmacêuticas, além de locais de tratamento de água e esgoto, e irrigação agrícola. Também bombeamento de produtos químicos, tintas e vernizes em diversas indústrias. Refrigeração de siderúrgicas, mineradoras e usinas de energia. Ou ainda em sistemas de combate a incêndio e outras aplicações em fábricas como de papel e celulose.

Na hora de escolher um tipo de difusor de sucção, é importante considerar os seguintes fatores:

  • Tamanho da bomba: O difusor deve ser compatível com o diâmetro da tubulação de sucção da bomba.
  • Material do difusor: Os difusores de sucção são comumente fabricados em ferro fundido, aço inoxidável ou PVC, cada material com suas características e aplicações específicas.
  • Condições de operação: O difusor deve ser adequado às condições de temperatura e pressão do sistema.
  • Vazão da bomba: O difusor deve ser capaz de lidar com a vazão de fluido da bomba sem restringir o fluxo.
  • Tipo de fluido: O material do difusor deve ser compatível com o tipo de fluido a ser bombeado.
  • Reputação do fabricante: É importante escolher um difusor de sucção de um fabricante confiável e experiente na produção de componentes de alta qualidade para bombas centrífugas.
Difusores de Sucção da Bomba
Imagem reproduzida de Alibaba

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Fontes: Tractian.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Para garantir a qualidade (durabilidade e estética) de paredes e muros na construção civil, os engenheiros indicam, após seu assentamento, a aplicação de chapisco, emboço e reboco nessas superfícies. Mas o que são e qual a finalidade dessas camadas de revestimento? No texto a seguir, vamos detalhar melhor sua importância e detalhes de execução – incluindo espessura, materiais, etc. Confira!

Importância do revestimento para qualidade final da obra

Aplicação de chapisco, emboço e reboco são etapas fundamentais em diversos modelos de engenharia. Essas camadas vão cumprir várias funções, sendo uma delas a de proteção térmica e acústica das edificações, aumentando isolamento e capacidade térmica das paredes. Negligenciar esse potencial pode representar uma perda de chance para o acabamento perfeito da obra.

Em caso de dúvidas, vale uma boa conferida nas normas técnicas, elas orientam como deve ser feita a aplicação correta dos revestimentos, evitando alguns problemas, como fissuras, desplacamentos e infiltrações. Confira os seguintes textos:

  • NBR 7200: Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento.
  • NBR 13749: Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação.
  • NBR 13530: Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas.

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Chapisco: A base da aderência

O chapisco é a primeira camada de revestimento que deve ser aplicada sobre a alvenaria. Ela cria uma superfície rugosa (3 a 5 milímetros) que aumenta o atrito e melhora a aderência para camadas subsequentes, evitando desplacamentos futuros. Geralmente, seu traço é de 1:3 (cimento:areia média/grossa), que resulta numa textura bem viscosa e fluida, que penetra com facilidade nos tijolos.

Existem diferentes tipos de chapisco, cada um com suas características e particularidades:

  • Chapisco convencional: o mais comum, aumenta o atrito da superfície.
  • Chapisco industrializado: indicado para superfícies lisas, proporciona maior adesão.
  • Chapisco rolado: recebe aditivos em sua composição, garantindo melhor aderência.
  • Chapisco com pedra britada: utilizado em decorações externas, requer uma argamassa específica.
reboco emboço chapisco alvenaria - camadas de revestimento
Imagem reproduzida de Total Construção

Emboço: Regularizando a superfície

A segunda camada de revestimento sobre chapisco em paredes ou muros é o emboço. Ela é composta de uma camada mais grossa (1,5 a 2 centímetros em paredes internas e de 4 a 5 centímetros em paredes externas), preparada com um traço de 1:2:8 ou 1:2:9 (cimento: cal: areia grossa ou média). Sua função é regularizar a superfície, corrigindo irregularidades e protegendo contra intempéries, barreiras contra água e outros agentes agressivos.

A saber, o emboço será crucial para a aplicação final de revestimento, reboco ou revestimentos cerâmicos. E deve contribuir para a melhora do isolamento térmico e acústico da edificação.

reboco emboço chapisco alvenaria - camadas de revestimento
Imagem reproduzida de CarLuc Engenharia

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Reboco: O toque final

Antes da pintura ou cobertura com papel de parede da parede, ou mudo, o último revestimento aplicado (5 milímetros) é o reboco ou massa fina, feito com um traço típico de 1:2:6 (cimento: cal: areia fina). Sua função é dar o acabamento final, sendo essencial para obtenção de uma superfície lisa e homogênea; também ajuda a proteger a estrutura da edificação contra umidade.

reboco emboço chapisco alvenaria - camadas de revestimento
Imagem reproduzida de Tamoios News

Novas tecnologias

Em algumas regiões, o emboço e o reboco foram substituídos por uma única camada conhecida como massa única, massa paulista ou emboço paulista (espessuras entre 1,5 e 2 cm para revestimentos internos e entre 3 e 4 cm para externos). Essa evolução é resultado da melhoria contínua dos aglomerantes, aditivos e adições utilizados na composição das argamassas.

Cálculo da quantidade de materiais

Para entender qual a quantidade de volume de massa necessária para cada etapa de aplicação de revestimento sobre paredes ou muros da obra, multiplique a altura, comprimento e espessura da superfície.

Caso seja utilizada massa pronta, deve-se dividir o volume total da massa pelo rendimento recomendado pelo fabricante para determinar a quantidade a ser comprada. Já se a massa for preparada na obra, deve-se multiplicar o rendimento pelo volume total para descobrir a quantidade de cada material a ser adquirida.

reboco emboço chapisco alvenaria - camadas de revestimento
Imagem reproduzida de Forum da Construção

Cronograma de aplicação de revestimentos

Para garantir a qualidade do revestimento, é importante seguir um cronograma de aplicação adequado para cada camada de argamassa:

  • Chapisco: Deve ser aplicado após 14 dias do assentamento da alvenaria estrutural não armada ou de vedação. Para alvenaria estrutural armada ou de concreto, o prazo é de 28 dias.
  • Emboço: Deve esperar pelo menos 3 dias após o chapisco para iniciar a aplicação do emboço.
  • Reboco: Se o emboço contiver cal, o prazo mínimo é de 21 dias antes de aplicar o reboco. Para argamassa mista ou hidráulica, o prazo é de 7 dias.
reboco emboço chapisco alvenaria - camadas de revestimento
Imagem reproduzida de Planilha levantamento quantitativo de materiais de construção

Enfim, é importante os engenheiros entenderem a função e a importância de cada revestimento para garantir a qualidade final das obras. Investir numa aplicação correta, utilizando materiais adequados e respeitando os tempos de cura, só deve resultar em obras melhores, mais seguras e com excelente acabamento.

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Fontes: Cerâmica Mônaco, AEC Web.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Os esportes urbanos vão dominar os Jogos Olímpicos de Paris 2024! O skate, por exemplo. Ele se tornou esporte olímpico em 2020 e, este ano, a competição promete ser um marco para tal modalidade, ganhando ainda mais reconhecimento do público. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar o plano de instalações de skate de alta qualidade previsto para receber os atletas e espectadores. Segundo os organizadores, esta será uma maravilha da engenharia e arquitetura moderna!

Paris 2024
Imagem reproduzida de Asian Leisure

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A Maior Obra para os Jogos Olímpicos Paris 2024

O local da pista de skate para Paris 2024

A localização escolhida para a pista de skate dos Jogos de Paris 2024 é a Place de la Concorde, a maior praça pública da cidade (onde estava a guilhotina durante a Revolução Francesa e foram realizadas as celebrações do final da Primeira Guerra Mundial), famosa entre os turistas por seu cenário deslumbrante – até porque está bem perto dos Jardins das Tulherias, no final da Champs-Élysées e com a Torre Eiffel como pano de fundo.

Durante os dias do evento (26 de julho a 11 de agosto), ela será transformada em um parque urbano temporário. O espaço deve receber até 37 mil espectadores diariamente (com áreas de descanso, alimentação e banheiros) para assistir às competições de breaking, skateboarding, escalada esportiva, basquete 3×3 e BMX freestyle, entretenimento e mais.

Acessibilidade

Vale destacar que um dos aspectos mais importantes desse projeto é a acessibilidade. A Place de la Concorde está em um local de Paris muito bem servido de transporte público. E um dos pontos do plano que os designers dizem ter dado bastante atenção é o recebimento prioritário de pessoas portadoras de deficiência. Inclusive, a inclusão de gênero também será muito bem representada nesse ambiente de competição.

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Detalhes do projeto da pista de skate olímpica

Propostas arquitetônicas

O projeto apresentado para a Place de la Concorde prevê o máximo de aproveitamento do espaço. A estrutura temporária foi calculada para oferecer segurança, funcionalidade e estética agradável. O primeiro modelo proposto era mais simples, considerando mais os elementos de rua e transição, e apresentando algumas opções para o repertório de manobras dos atletas.

Paris 2024
Imagem reproduzida de Skatemates

Agora, a segunda proposta (ainda de estrutura temporária) realmente tem engenharia que atende às exigências técnicas dos competidores, oferecendo desafios e oportunidades para manobras espetaculares, refletindo a evolução do skateboarding como esporte competitivo, com direito a muitas rampas, obstáculos e outros elementos. Ao mesmo tempo, sua arquitetura celebra melhor a herança cultural e arquitetônica de Paris, incorporando elementos da cultura francesa e criando um ambiente único e autêntico.

Paris 2024
Imagem reproduzida de Olympics

Percebe-se pelas imagens que as dimensões foram bem planejadas e devem ser amplas. Haverá dois setores na praça: park e street style. O primeiro com rampas, bowls e transições. E o segundo, com elementos como escadas, corrimãos e obstáculos, simulando com criatividade um ambiente urbano normal, com toda sua vibração e dinamismo, estimulando ao máximo os competidores.

Estrutura e materiais

Uma das preocupações dos projetistas é que essa estrutura temporárias possa não apenas suportar o peso dos atletas e espectadores, mas resistir a condições climáticas extremas e adversas. Por isso mesmo os engenheiros estão utilizando para todos os projetos de Paris 2024 as técnicas mais avançadas, com foco na segurança e conforto de todos os envolvidos. Isso inclui o uso de materiais de alta durabilidade e sustentabilidade.

Nessa linha, uma das escolhas foi o concreto, proporcionando uma superfície ideal para a prática do skate. Além disso, elementos modulares permitirão ajustes precisos, garantindo que a pista possa ser adaptada conforme necessário para futuras competições e eventos ou totalmente desmontada, deixando pouca ou nenhuma pegada permanente na praça, permitindo que ela possa voltar em breve à sua forma original.

Enfim, os Jogos de Paris 2024 estão chegando e a Place de la Concorde poderá ser um ponto de encontro e inspiração, símbolo da engenhosidade humana e do espírito olímpico. Torcemos que esta obra proporcione o espetáculo que ela realmente promete, deixando um legado duradouro para a cidade e para o esporte.

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Fontes: Skatemates, Olympics, Asian Leisure Business.

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Engenharia 360

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A Engenharia é um campo vasto e complexo que abrange desde a concepção de estruturas até a gestão de projetos de construção. Para ajudar, o Engenharia 360 criu uma lista de livros para engenheiros civis se manterem atualizados e bem-informados.

Essas obras cobrem os aspectos essenciais desta profissão e são indispensáveis tanto para estudantes quanto para profissionais, abordando temas como instalações hidráulicas, reabilitação predial, estruturas de aço, análise estrutural e muito mais. Confira!

Livros para Engenheiros Civis
Imagem gerada em IA de Microsoft Bing

1. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias

O “Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias” de Archibald Joseph Macintyre é uma referência essencial no campo das instalações hidráulicas e sanitárias. Atualizado para incluir as normas técnicas atuais e os avanços tecnológicos mais recentes, este manual oferece exercícios práticos e exemplos validados pela experiência real. Ele abrange tópicos como água fria potável, esgotos sanitários, águas pluviais, proteção contra incêndio, água gelada, água quente, gás combustível, oxigênio e os materiais empregados nas instalações.

Livros para Engenheiros Civis
Imagem reproduzida de Submarino Livros

Este livro é um recurso valioso para professores, estudantes de Engenharia Civil, além de profissionais que atuam na área de projetos de instalações prediais. Ele fornece uma base sólida para o entendimento e a aplicação prática dos conceitos de instalações hidráulicas e sanitárias.

2. Coleção Construção Civil na Prática – Reabilitação Predial – Vol. 2

Para enfrentar os desafios da construção civil, a “Reabilitação Predial”, de Eduardo Linhares Qualharini, é indispensável. Este segundo volume da coleção “Construção Civil na Prática” resulta de uma pesquisa sobre as dificuldades na execução de atividades de recuperação de patrimônio edificado. Ele destaca as melhores práticas para reunir recursos e tratar dos serviços específicos, considerando as exigências das legislações do patrimônio e as demandas regionais.

Livros para Engenheiros Civis
Imagem reproduzida de Submarino Livros

Este livro é uma leitura obrigatória para profissionais de construção civil que lidam com a renovação, requalificação e reabilitação de edifícios, oferecendo soluções práticas e eficazes para os desafios do dia a dia.

3. Engenharia Ambiental – Conceitos, Tecnologias e Gestão

A “Engenharia Ambiental” é um campo crucial na Engenharia Civil Moderna. Este livro, escrito por Maria do Carmo Calijuri e Davi Gasparini Fernandes Cunha, aborda os principais conceitos, tecnologias e práticas de gestão ambiental. Publicado em 2019, ele é essencial para engenheiros civis que desejam incorporar práticas sustentáveis e de gestão ambiental em seus projetos.

Livros para Engenheiros Civis
Imagem reproduzida de Submarino Livros

4. Estruturas de Aço – Dimensionamento Prático

O “Estruturas de Aço – Dimensionamento Prático” de Walter Pfeil e Michèle Pfeil é um guia abrangente para o dimensionamento de estruturas de aço. Atualizado de acordo com as normas brasileiras e internacionais, este livro inclui problemas propostos e perguntas reflexivas para facilitar a aprendizagem. Ele também oferece um projeto integrado completo como material suplementar online, permitindo uma experiência prática de projeto.

Livros para Engenheiros Civis
Imagem reproduzida de Submarino Livros

5. Análise Estrutural Usando Métodos Clássicos e Métodos Matriciais

“Análise Estrutural Usando Métodos Clássicos e Métodos Matriciais” de James Mccormac é uma introdução abrangente à análise estrutural. Destinado principalmente a estudantes de Engenharia Civil, arquitetura e construção, este livro cobre tanto métodos clássicos quanto matriciais. Ele inclui métodos clássicos como linhas de influência e análise de viga conjugada, além de métodos matriciais e software de análise estrutural como o SAP2000.

Livros para Engenheiros Civis
Imagem reproduzida de Submarino Livros

Veja Também: 10 livros para engenheiros civis: Construa sua biblioteca do sucesso!

6. Estruturas de Concreto Armado

“Estruturas de Concreto Armado” de João Carlos Teatini é essencial para quem está começando no projeto de estruturas de concreto armado. O livro, atualizado com a NBR 6118 de 2014, é dividido em oito capítulos, cada um contendo exercícios propostos para autoavaliação. Ele oferece uma abordagem clara e concisa dos aspectos técnicos e científicos envolvidos no projeto de estruturas de concreto armado.

Livros para Engenheiros Civis
Imagem reproduzida de Submarino Livros

7. Tecnologia do Concreto

A “Tecnologia do Concreto” de A. M. Neville e J.J. Brooks cobre todos os aspectos da tecnologia do concreto, desde os mais básicos até os mais complexos. Este livro aborda materiais constituintes, efeitos do meio ambiente, durabilidade, concretos especiais e ensaios, tornando-se uma referência indispensável para engenheiros civis que trabalham com concreto.

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Imagem reproduzida de Submarino Livros

8. Ciência e Engenharia de Materiais – Uma Introdução

“Ciência e Engenharia de Materiais – Uma Introdução” de William D. Callister Jr. e David G. Rethwisch é um clássico nas bibliografias de engenharia. Este livro aborda os três principais tipos de materiais (metais, cerâmica e polímeros) e compostos, oferecendo uma compreensão global sem a necessidade de consultar outras fontes. Ele é rico em fotos e ilustrações, além de contar com recursos didáticos como “Objetivos do Aprendizado” e seções “Por que estudar…”.

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Imagem reproduzida de Submarino Livros

9. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado

“Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado” de Roberto Chust Carvalho e Jasson Rodrigues de Figueiredo Filho é um recurso essencial para o cálculo e detalhamento de estruturas de concreto armado. Em sua quinta edição, o livro foi amplamente revisado e atualizado para incluir as prescrições da norma ABNT NBR 6118:2023, mantendo sua relevância e aplicabilidade para engenheiros civis.

livros
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10. Trincas em Edifícios: Causas, Prevenção e Recuperação

“Trincas em Edifícios: Causas, Prevenção e Recuperação” de Ercio Thomaz é uma leitura fundamental para engenheiros civis preocupados com a integridade estrutural. Este livro aborda as causas das fissuras, como recalques de fundação e movimentações provocadas por variações de umidade e temperatura. Repleto de casos reais, exemplos fotográficos e ilustrações, ele oferece uma compreensão prática e teórica das trincas em edifícios.

Livros para Engenheiros Civis
Imagem reproduzida de Amazon

Por que ler estes livros para engenheiros civis?

Estes 10 livros são essenciais para qualquer engenheiro civil que deseje expandir seus conhecimentos e se manter atualizado com as melhores práticas e inovações na área.

Seja você um estudante ou um profissional experiente, essa lista oferece recursos valiosos para aprimorar suas habilidades e garantir o sucesso em seus projetos. Aproveite essas leituras para se aprofundar nos diversos aspectos da Engenharia Civil e se tornar um profissional ainda mais competente e preparado para os desafios do futuro.

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Fontes: Amazon, Submarino Livros.

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Engenharia 360

Redação 360

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A Engenharia de Manutenção é um conceito fundamental para as empresas, incluindo de Engenharia, pois é responsável por garantir o funcionamento adequado, por exemplo, dos equipamentos e máquinas. Embora seja comum encontrar empresas que não deem a devida atenção à manutenção, é crucial para a produtividade e eficiência das operações.

Nesse artigo do Engenharia 360, vamos explorar o que é Engenharia de Manutenção e por que é crucial para a empresa de Engenharia. Confira!

O que é Engenharia de Manutenção

A Engenharia de Manutenção é uma área que busca identificar falhas no maquinário, entender suas causas e projetar modificações e melhorias nos sistemas, processos ou equipamentos. Essa abordagem é baseada em três pilares:

A confiabilidade se refere à probabilidade de um ativo cumprir sua função em um determinado período. A disponibilidade é o percentual de tempo em que um ativo está funcionando corretamente. E a mantenabilidade é a facilidade de realizar a manutenção em um equipamento.

Engenharia de Manutenção - empresas de Engenharia
Imagem de Freepik

Tipos de manutenção

  • Manutenção Preventiva: Realizada em intervalos regulares para evitar falhas inesperadas.
  • Manutenção Preditiva: Monitora o estado dos equipamentos para detectar problemas em potencial antes que causem falhas.
  • Manutenção Corretiva: Corrige falhas quando elas ocorrem.

Importância da Engenharia de Manutenção para as empresas de Engenharia

A Engenharia de Manutenção é fundamental para as empresas de engenharia por várias razões.

Em primeiro lugar, ela garante que os equipamentos e máquinas estejam em condições adequadas de funcionamento, evitando falhas e minimizando tempo de parada. Isso permite que as empresas cumpram prazos, atendam à demanda e sejam competitivas no mercado. Além disso, a manutenção preventiva ajuda a identificar problemas antes que se tornem falhas graves, evitando custos significativos com reparos emergenciais e substituição de equipamentos.

Benefícios da Engenharia de Manutenção

Diminuição das falhas

Uma Engenharia de Manutenção eficiente é essencial para a redução de falhas no processo produtivo. Equipamentos bem mantidos operam de forma mais eficaz, evitando defeitos que podem comprometer a qualidade do produto e causar prejuízos significativos.

Redução da ociosidade da equipe

Máquinas paradas devido a falhas inesperadas podem resultar em ociosidade das equipes. A manutenção preventiva, realizada de forma regular, minimiza essas pausas, garantindo que todos os setores da empresa continuem funcionando de maneira sincronizada e eficiente.

Crescimento da produtividade

Equipamentos com manutenção em dia não apenas evitam falhas e quebras, mas também operam com eficiência máxima. Isso resulta em uma maior produtividade, antecipação de prazos de entrega e aumento da competitividade no mercado.

Aumento do lucro

A redução dos custos de recuperação de máquinas e da ociosidade da equipe, aliada ao aumento da produtividade, se traduz em um aumento significativo do lucro. Empresas com uma Engenharia de Manutenção eficiente conseguem operar de maneira mais econômica e lucrativa.

Engenharia de Manutenção - empresas de Engenharia
Imagem de Freepik

Atividades da Engenharia de Manutenção

A Engenharia de Manutenção envolve várias atividades essenciais para garantir o funcionamento adequado dos equipamentos e máquinas. Algumas dessas atividades incluem:

  • Inspeção e monitoramento das máquinas e equipamentos: as inspeções periódicas nos equipamentos são importantes para identificar possíveis problemas e garantir o seu correto funcionamento.
  • Manutenção preventiva: a realização de manutenção preventiva evita que a produção sofra paradas súbitas ocasionadas por quebras inesperadas.
  • Planejamento e programação de manutenção: a Engenharia de Manutenção também envolve o planejamento e a programação das atividades de manutenção, incluindo a definição de cronogramas, a alocação de recursos e a coordenação com outras áreas da empresa.
  • Análise de dados e indicadores de desempenho: a análise e interpretação de dados permite à Engenharia de Manutenção controlar os indicadores de desempenho dos equipamentos, como Tempo Médio entre Falhas (MTBF) e o Tempo Médio para Reparos (MTTR).
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Implementação da Engenharia de Manutenção nas empresas

Para implementar a Engenharia de Manutenção em sua empresa de engenharia, siga estes passos:

Planejamento de manutenção

O planejamento de manutenção envolve a criação de cronogramas detalhados e a definição de tarefas específicas para garantir que todas as atividades de manutenção sejam realizadas de forma regular e programada. Isso inclui a alocação de recursos e a coordenação com outras áreas da empresa.

Gestão de ativos

A gestão de ativos é crucial para o controle e monitoramento dos equipamentos. Isso inclui a identificação, catalogação e avaliação constante das condições e necessidades de manutenção dos ativos físicos da empresa.

Análise de falhas

Investigar as causas das falhas permite identificar oportunidades de melhoria e evitar reincidências. A análise de falhas é fundamental para aprimorar os processos de manutenção e aumentar a confiabilidade dos equipamentos.

Treinamento e supervisão

A capacitação das equipes de manutenção é essencial para garantir que os padrões de qualidade, segurança e eficiência sejam mantidos. O treinamento constante e a supervisão adequada ajudam a manter um alto nível de desempenho nas atividades de manutenção.

Otimização de processos

A adoção de técnicas e tecnologias avançadas, como a manutenção preditiva, permite otimizar os processos de manutenção, reduzindo custos e aumentando a eficiência. A Engenharia de Manutenção busca constantemente melhorias para maximizar a produtividade e a vida útil dos equipamentos.

Engenharia de Manutenção - empresas de Engenharia
Imagem de wavebreakmedia_micro em Freepik

Veja Também:


Fontes: Blog Engeman, Field Control.

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No vasto mundo da Engenharia, os projetos hidrossanitários desempenham um papel crucial, garantindo o fornecimento de água potável, a coleta e o tratamento de esgoto, além de cuidar das águas pluviais em construções. Mas quem são os profissionais por trás desses projetos? Como se tornar um gestor nesse campo tão especializado? Neste guia completo do Engenharia 360, exploramos desde os conceitos básicos até a expertise necessária para se tornar um gestor hidrossanitário. Confira!

O que é projeto hidrossanitário?

Para compreendermos o que é um projeto hidrossanitário, precisamos entender sua abrangência. Trata-se de um conjunto de planos e cálculos que visam garantir o abastecimento de água potável, a coleta e o tratamento de esgoto, bem como o manejo das águas pluviais em edificações. Essencialmente, é a base para um sistema funcional de água e esgoto em qualquer construção.

Quem trabalha com projetos hidrossanitários?

Dentro da equipe de um projeto hidrossanitário, diversos profissionais desempenham papéis específicos. Engenheiros civis, sanitários e ambientais lideram o processo, enquanto técnicos em edificações, desenhistas projetistas e modeladores BIM apoiam na execução das tarefas técnicas. Além disso, gestores de projetos hidrossanitários supervisionam todo o processo, assegurando a qualidade e a conformidade com normas e regulamentos.

gestor de projetos hidrossanitários
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O que é um gestor de projetos hidrossanitários?

O gestor de projetos hidrossanitários é o profissional responsável por coordenar todas as etapas do projeto, desde a concepção até a entrega final. Ele deve ter um profundo conhecimento técnico das normas e regulamentações relacionadas à área, além de habilidades de liderança e gerenciamento de equipe. Sua função envolve a supervisão do planejamento, execução e controle do projeto, garantindo sua eficiência e conformidade com os padrões estabelecidos.

Observação: O profissional responsável deve ter conhecimento das normas técnicas relevantes, como a ABNT NBR 5626 (Instalação predial de água fria), ABNT NBR 8160 (Sistemas prediais de esgoto sanitário) e ABNT NBR 10844 (Instalações prediais de águas pluviais).

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Habilidades essenciais

  • Liderança inspiradora: Motivar e guiar a equipe para alcançar objetivos em comum.
  • Comunicação impecável: Transmitir informações com clareza, objetividade e assertividade.
  • Visão estratégica: Planejar e tomar decisões com foco no sucesso a longo prazo.
  • Organização impecável: Gerenciar tarefas, prazos e recursos de forma eficiente.
  • Conhecimento técnico profundo: Dominar os princípios da engenharia hidráulica e sanitária.
  • Habilidades interpessoais excepcionais: Construir relacionamentos positivos e colaborativos.
  • Pensamento crítico e analítico: Resolver problemas de forma criativa e eficaz.
  • Gerenciamento de tempo eficiente: Priorizar tarefas e otimizar o tempo da equipe.
  • Flexibilidade e adaptabilidade: Lidar com mudanças e imprevistos com serenidade.
  • Conhecimento de ferramentas e softwares: Dominar ferramentas BIM, softwares de cálculo e gestão de projetos.

Além disso, é fundamental que o projetista hidrossanitário esteja familiarizado com as tecnologias de modelagem da informação da construção (BIM), que permitem uma abordagem mais integrada e colaborativa no desenvolvimento de projetos. O BIM envolve pessoas, processos e programas, permitindo uma melhor visualização, simulação e coordenação dos sistemas hidrossanitários.

gestor de projetos hidrossanitários
Imagem gerada em IA de Freepik

Veja Também: O que significam as cores das tubulações nos processos industriais?

Como se tornar um gestor de projetos hidrossanitários?

O caminho para se tornar um gestor de projetos hidrossanitários envolve uma combinação de formação acadêmica, experiência profissional e desenvolvimento de habilidades técnicas e gerenciais. Um curso de Engenharia Civil é o ponto de partida, seguido por especializações em hidráulica e saneamento. Além disso, certificações profissionais e cursos de gestão de projetos são altamente recomendados para adquirir as habilidades necessárias para liderar equipes e garantir a qualidade dos projetos.

gestor de projetos hidrossanitários
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Domine as etapas essenciais do projeto

  • Planejamento meticuloso: Definir objetivos, escopo, prazos, orçamento e equipe.
  • Execução impecável: Liderar a equipe, monitorar o progresso e garantir a qualidade do trabalho.
  • Controle rigoroso: Gerenciar custos, prazos e riscos de forma eficaz.
  • Comunicação constante: Manter todos os stakeholders informados sobre o andamento do projeto.
  • Gestão de mudanças eficiente: Adaptar o projeto às necessidades e imprevistos.
  • Entrega impecável: Finalizar o projeto dentro do prazo, orçamento e escopo definidos.

Domine ferramentas e técnicas

  • BIM (Building Information Modeling): Modelagem 3D inteligente para otimizar o projeto e a construção.
  • Softwares de cálculo hidráulico e sanitário: Dimensionar tubulações, reservatórios e outros componentes.
  • Softwares de gestão de projetos: Planejar, organizar e controlar o projeto de forma eficiente.
  • Metodologias ágeis: Adaptar o projeto às mudanças de forma rápida e eficaz.
  • Gerenciamento de riscos: Identificar, avaliar e mitigar riscos potenciais.
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Desvende os segredos da contratação e coordenação

  • Contratação estratégica: Selecionar a equipe e os fornecedores ideais para o projeto.
  • Coordenação eficiente: Integrar o trabalho de diferentes disciplinas e garantir a comunicação eficaz.
  • Gerenciamento de interfaces: Resolver conflitos e garantir a colaboração entre as partes envolvidas.
  • Negociação habilidosa: Obter os melhores resultados para o projeto e para a empresa.

Conquiste o mercado com diferencial

  • Especialização em áreas específicas: Aprofunde seus conhecimentos em projetos prediais, industriais ou de infraestrutura.
  • Domínio de tecnologias inovadoras: Mantenha-se atualizado sobre as últimas tendências do setor.
  • Certificações profissionais: Aprimore sua credibilidade e destaque-se no mercado.
  • Networking estratégico: Construa relacionamentos com profissionais da área.
  • Marketing pessoal eficaz: Divulgue suas habilidades e conquistas para o mercado.
gestor de projetos hidrossanitários
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Fontes: GEO Engenharia.

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