As mudanças climáticas atingiram níveis impressionantes; temos uma realidade hoje que só era aguardada em 2050. Os fenômenos naturais estão causando uma devastação em áreas urbanas e rurais, a exemplo das enchentes e queimadas. Em 2023, o município de São Sebastião, localizado no litoral norte de São Paulo, sofreu com seguidos deslizamentos de terra após chuvas torrenciais, deixando um rastro de destruição e perda de vidas.

A saber, na ocasião, choveu 683 mm de chuva em menos de 15 horas – um volume recorde para uma região que tem como média mensal 300 mm. Antes disso, em 2018, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) já havia identificado cerca de 2.200 imóveis em áreas de risco. Porém, a crescente ocupação irregular do solo e as condições extremas do clima só aumentaram ainda mais a vulnerabilidade da população nos anos seguintes. Tudo isso foi tema de estudo da USP. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

tecnologia para prever deslizamentos em litoral
Imagem de Carlos Henrique Grohmann reproduzida de Geociências USP
tecnologia para prever deslizamentos em litoral
Imagem de Governo do Estado de São Paulo em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Enchentes_e_deslizamentos_no_litoral_norte_de_
S%C3%A3o_Paulo_em_2023#/media/Ficheiro:SP_55_pr%C3%B3ximo_a_Lagoinha_(52698194177).jpg

Uma nova abordagem científica para os deslizamentos

Sociedades resilientes devem se preparar para os desafios crescentes relacionados às mudanças climáticas. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de São Paulo se dedicaram a desenvolver métodos científicos inovadores que possam facilitar a prevenção de deslizamentos, especialmente em regiões montanhosas. Eles optaram pelo uso da tecnologia LiDAR (Light Detection and Ranging) para a captura de imagens aéreas com alta resolução e precisão.

A saber, a proposta dos especialistas da USP é utilizar lasers pulsados para medir distâncias e criar modelos digitais detalhados dos terrenos, identificando possíveis características que possam levar a deslizamentos, evitando acidentes como o ocorrido em São Sebastião.

tecnologia para prever deslizamentos em litoral
Imagem de Carlos Henrique Grohmann reproduzida de Agência FAPESP
tecnologia para prever deslizamentos em litoral
Imagem de Carlos Henrique Grohmann reproduzida de Geociências USP

Os pesquisadores esperam implementar a nova metodologia até o final de 2025, começando por identificar áreas suscetíveis a deslizamentos em São Paulo, ajudando na prevenção de desastres e contribuindo com informações para enriquecer projetos de planejamento urbano e de políticas públicas.

Entendendo como funciona a tecnologia LiDAR

Vale explicar neste texto como funciona a tecnologia LiDAR que deve ser utilizada pelos pesquisadores da USP no novo método para prever deslizamentos. A mesma funciona emitindo pulsos de laser, que são refletidos pelos objetos na superfície terrestre. Isso permite a criação de modelos digitais – resolução espacial de até 1 metro -, dando bases para uma análise mais precisa de áreas vulneráveis, além de facilitar o acompanhamento das mudanças na superfície ao longo do tempo.

O tempo que leva para o laser retornar ao sensor é medido e usado para calcular a distância até o objeto. Isso resulta em dados tridimensionais que podem ser utilizados para mapear a topografia do terreno com uma resolução muito maior do que os métodos tradicionais.

Estratégias integradas para enfrentar os desafios dos deslizamentos

Diante das mudanças climáticas, é certo que a frequência e a intensidade dos eventos climáticos extremos só devem crescer. Só para se ter uma ideia, o Relatório Síntese 2023 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) apontou que a temperatura global já aumentou 1,1°C desde o período pré-industrial; e as perspectivas futuras são alarmantes. Como se não bastasse, ainda precisamos enfrentar desafios sociais significativos.

Não adianta ter uma tecnologia que alerte sobre áreas propensas a deslizamentos de terra, pois, pelo desespero das pessoas e falta de alternativas habitacionais, o urbanismo irregular deve continuar. Os gestores públicos precisam investir em medidas preventivas para situações de risco, desenvolvimento de estratégias de mitigação de desastres naturais, reflorestamento de áreas afetadas, educação das comunidades sobre riscos, contenção de encostas e construção de casas populações em zonas seguras.

tecnologia para prever deslizamentos em litoral
Imagem de Governo do Estado de São Paulo em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Enchentes_e_deslizamentos_no_litoral_norte_de_S%C3%A3o_
Paulo_em_2023#/media/Ficheiro:Emerg%C3%AAncia_-_Chuvas_no_litoral_norte_S%C3%A3o_Sebasti%C3%A3o_(52699315429).jpg
tecnologia para prever deslizamentos em litoral
Imagem de Governo do Estado de São Paulo em Wikipédia –
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Emerg%C3%AAncia_-_Chuvas_no_litoral_norte_S%C3%A3o_Sebasti%C3%A3o_%2852699054496%29.jpg

Quanto ao trabalho da USP, assim que concluído, ele deve ajudar o governo de São Paulo na atualização dos mapas de risco, essenciais para a tomada de decisões embasadas para proteção das comunidades vulneráveis. Por fim, inspirar parcerias entre universidades, governos locais, organizações não governamentais para o desenvolvimento de mais soluções inovadoras.

Veja Também:


Fontes: Agência Fabesp, AUN – USP.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Atualmente, um dos materiais mais utilizados pela construção civil é o concreto, com potencial de criar estruturas extremamente duráveis e seguras. Mas para garantir a qualidade da concretagem dos elementos de engenharia, especialmente quando se busca uma consistência sólida e rígida, são utilizados nas obras equipamentos especiais, como os vibradores de imersão. Explicamos como eles funcionam no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O que são vibradores de imersão?

O funcionamento básico dos vibradores de imersão envolve um motor (elétrico, pneumático ou a combustão), que gera oscilações intensas em uma agulha. Essa agulha, quando inserida no concreto fresco, propaga vibrações (geradas por um eixo excêntrico giratório no interior da agulha) que ajudam a compactar a mistura. Isso é fundamental para eliminar aqueles vazios que podem ficar nas peças, comprometendo a resistência estrutural das obras.

Então, resumindo, os vibradores de imersão ajudam o concreto a se “acomodar” nas dentro das fôrmas de concretagem (moldes das peças de concreto), preenchendo todos os cantinhos e deixando a mistura bem homogênea.

vibradores de imersão
Imagem reproduzida Vibromak Equipamentos
vibradores de imersão
Imagem reproduzida de Royal Máquinas

Quando são usados os vibradores de imersão?

No canteiro de obras, os vibradores de imersão são usados para modificar o adensamento do concreto. O foco é em aumentar a durabilidade e a resistência da massa despejada nas fôrmas, reduzindo as chances de fissuras e infiltrações nas peças concretadas – o que levaria a um comprometimento das estruturas a longo prazo.

A saber, é possível ver os vibradores sendo utilizados em diversas etapas das construções, como na execução de sapatas, colunas, vigas e lajes.

Frequência, amplitude e raio de ação

Claro que o desempenho dos vibradores de imersão vai depender de alguns fatores, como:

  • Frequência: Medida em vibrações por minuto (vpm), varia entre 8.000 e 20.000 vpm. Quanto maior a frequência, mais rápidas serão as vibrações, o que favorece o adensamento de concretos com alto teor de argamassa, pois as partículas finas respondem melhor a essas vibrações.
  • Amplitude: Define a intensidade de cada vibração. Para concretos com maior proporção de agregados grandes, como britas, o uso de vibradores com maior amplitude e menor frequência é mais eficiente.
  • Raio de ação: Influenciado pela fluidez da mistura. Concretos mais fluidos permitem que as vibrações se propaguem em áreas maiores, enquanto misturas mais secas exigem pontos de vibração mais próximos.

Quais os tipos de vibradores de imersão que existem?

Os vibradores de imersão utilizados em obras de Engenharia Civil podem variar de tamanho, potência e tipo de motor.

Quanto aos tipos de motores desses vibradores, eles podem ser internos ou externos. Ou seja, dentro da agulha, oferecendo maior proteção contra poeira e resíduos, ou a parte de fora – alternativa mais comum pelo seu custo acessível e versatilidade.

Já quanto à fonte de alimentação, os elétricos são mais leves e práticos. Os à combustão (movidos a gasolina ou diesel) são mais pesados, porém, adequados para áreas sem eletricidade. E, por fim, os pneumáticos dispõem de compressores de ar.

vibradores de imersão
Imagem reproduzida de Royal Máquinas

Como escolher o melhor modelo de vibrador de imersão?

A escolha do modelo de vibrador de imersão vai depender das características da obra que está sendo executada, o tipo de concreto que será utilizado, se há disponibilidade de energia no canteiro, e mais. Observe na compra o diâmetro da agulha – as maiores são indicadas para estruturas robustas e as menores para estruturas estreitas.

vibradores de imersão
Imagem reproduzida de Royal Máquinas

Bônus: Dicas para uso eficiente dos vibradores de imersão

Para garantir a eficiência máxima no adensamento do concreto, é importante seguir algumas boas práticas ao usar vibradores de laboratório:

  • Camada de concreto: A camada de concreto não deve exceder três quartos do comprimento da agulha.
  • Posicionamento da Agulha: A agulha deve ser inserida de maneira lenta e vertical, sem tocar as laterais da forma.
  • Tempo de Imersão: O tempo de vibração deve ser entre 5 e 15 segundos por ponto de aplicação, dependendo da consistência do concreto.
  • Sobreposição de Camadas: Ao concretar em camadas, a agulha deve penetrar cerca de 10 cm na camada anterior para garantir a uniformidade.

Veja Também: Adensamento do concreto: Técnicas e dicas essenciais


Fontes: Royal Máquinas.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Atualmente, muitas pessoas aceitam investir em carros elétricos; e em países como os Estados Unidos, já é possível realizar viagens de longas distâncias com eles por conta dos investimentos em infraestrutura. Mas por que, então, ainda não temos estradas cobertas de placas solares, o que ajudaria não só a gerar energia para carregar esses veículos como também aumentar a segurança no trânsito? Tal visão futurista está mais perto de se tornar realidade.

painéis solares
Imagem gerada em IA de Freepik

Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências sugerem a construção de rodovias cobertas de painéis solares poderia ser uma solução eficiente diante da demanda crescente por energia limpa e redução de acidentes rodoviários. Sua pesquisa foi publicada recentemente na revista Earth’s Future e, desde então, tem gerado debates entre engenheiros. Discutimos esse assunto neste artigo do Engenharia 360!

Por que as rodovias solares são uma solução promissora

Começamos este texto apresentando alguns números para você: estima-se que 3,2 milhões de quilômetros de rodovias com painéis solares (ou rodovias solares, como alguns chamam) seriam capazes de gerar 17.578 TWh de eletricidade por ano – essa produção é o equivalente ao que milhões de lares do mundo consomem. E quanto mais potência e proteção correta tiverem os novos painéis, mais maximizada seria essa eficiência energética.

Com as tecnologias disponíveis hoje, essa alternativa já seria viável e eficaz. Então, por que não investimos nela? Bem, a questão pode não ser tão simples quanto parece. Seria preciso instalar painéis nas estradas principais e até mesmo nas secundárias, para aproveitar o espaço subutilizado para gerar eletricidade. De quebra, se conseguiria proteger os veículos das intempéries. Então, a proposta é mesmo muito boa, mas esbarra em problemas como custos e impactos ambientais.

painéis solares
Imagem gerada em IA de Freepik

Segurança rodoviária

Antes de falarmos em desafios, vamos focar nos benefícios da proposta. Segundo estudo dos chineses, cobrir rodovias com painéis solares poderia reduzir drasticamente as mortes em acidentes de trânsito em até 10,8%. Isso porque os painéis funcionariam como uma espécie de barreira protetora, especialmente em regiões onde o clima é mais severo. Eles aumentariam a visibilidade e melhorariam a tração em superfícies molhadas ou escorregadias, evitando acidentes.

Veja Também: Como é um projeto de estradas e rodovias

Exemplos de caso

Em várias partes do mundo, já se pode ver projetos-piloto de estradas com painéis solares sendo testados. Os exemplos ensinam muito sobre limitações e desafios de engenharia, oferecendo insights valiosos para futuros empreendimentos.

Podemos citar a rodovia A81, em Baden-Württemberg (rota para Alemanha, Áustria e Suíça). Ou ainda o projeto The Ray, para um trecho da Interestadual 85, na Geórgia, Estados Unidos. Esse último integra várias tecnologias renováveis à sua infraestrutura.

painéis solares
Imagem gerada em IA de Freepik

Desafios de projeto e o futuro das rodovias solares

Imagine a magnitude de um projeto para uma rodovia inteira com painéis solares, sem contar os custos de sua construção, manutenção, limpeza e melhorias de eficiência energética. Seria, certamente, um grande desafio de engenharia! Mas será que, pensando a longo prazo, tudo isso valeria a pena? Gerar energia e reduzir acidentes não justificaria o investimento? Bem, alguns especialistas garantem que sim!

Graças aos avanços das tecnologias, estamos diante de uma oportunidade única de transformar a maneira como geramos energia e também como pensamos a construção de malhas rodoviárias, rumo ao desenvolvimento global. Pense assim: se hoje as estradas servem só como meios de transporte, com a adição desses painéis, se tornariam instrumentos na luta contra as mudanças climáticas, peças-chave na transição para um futuro mais sustentável e seguro para todos.

painéis solares
Imagem gerada em IA de Freepik

As pesquisas sobre o tema devem continuar. Ainda não se sabe muito sobre os desafios técnicos, financeiros e ambientais a serem superados. Contudo, é provável que os benefícios potenciais dessa tecnologia sejam enormes. Adoraríamos saber sua opinião? Escreva na aba de comentários logo abaixo!

Veja Também: O que é a drenagem de rodovias?


Fontes: Blog Canal da Engenharia.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

No mundo da engenharia, entender como as estruturas se comportam é essencial para o desenvolvimento de projetos inovadores. Mas não é tarefa fácil compreender esses modelos de estruturas complexas do mundo real de forma prática. Assim surgiu o projeto Mola, com seus kits especiais, a exemplo do Kit Estrutural Mola 4, com peças modulares e intuitivas para simulação de comportamento de pontes, edifícios e até obras de arte. Confira, neste artigo do Engenharia 360, o que é oferecido no Mola 4!

Kit Estrutural Mola 4
Imagem cedida por Mola
Kit Estrutural Mola 4
Imagem reproduzida de Kickstarter

O que é o KIT Mola Estrutural 4?

O KIT Mola Estrutural 4 representa uma revolução no campo da simulação de estruturas. Para começar, ele introduz conceitos como origami e barras curvas nesse exercício de engenharia, permitindo a construção de modelos de arcos ou abóbadas. Desse jeito, permite que estudantes e profissionais explorem sua compreensão do mundo real, se desprendendo do aprendizado teórico rumo à prática.

A ferramenta é muito fácil de ser manipulada – e divertida -, proporcionando vários níveis de experiência. Os componentes são coloridos e identificáveis. Mesmo sem conhecimento prévio sobre os comportamentos estruturais, os usuários podem brincar de montar, visualizar e sentir os modelos com as suas próprias mãos, transformando conceitos abstratos em aprendizagem tangível.

Razões para escolher o KIT Mola Estrutural 4

  • Aprendizado de estruturas de engenharia, na prática, e com diversão.
  • Versatilidade para testar uma ampla variedade de modelos de construção, do simples ao complexo.
  • Peças feitas de materiais de alta qualidade, garantindo a durabilidade e longevidade das simulações.
  • Facilidade de uso (monta e desmonta), o que torna o kit acessível para pessoas de todas as idades e níveis de habilidades.

O que vem na caixa do KIT Mola Estrutural 4?

Antes de tudo, vale destacar que as peças do Mola Estrutural 4 foram projetadas para que os usuários possam criar modelos realistas de estruturas. O Kit contém chave Allen, barras (inclusive arqueadas, para simular arcos), folhas de origami (com dobras pré-marcadas), conexões, suportes magnéticos, elementos de fundação, etc., que podem ser combinadas para formar outras mais. Vem junto também um manual detalhado (português e inglês) com instrumentos passo a passo.

Kit Estrutural Mola 4
Imagem reproduzida de Kickstarter
Kit Estrutural Mola 4
Imagem reproduzida de Kickstarter
Kit Estrutural Mola 4
Imagem cedida por Mola
Kit Estrutural Mola 4
Imagem cedida por Mola
Kit Estrutural Mola 4
Imagem cedida por Mola

Além dos componentes principais, o Mola 4 apresenta dois novos acessórios que potencializam ainda mais as possibilidades de construção. Primeiro, conexões ajustáveis, que ajudam a modelagem de arcos variados, personalizados, conectando barras retas em diferentes ângulos. E para aqueles que desejam montar estruturas maiores podem contar com os clipes de chão, com ímãs e tapete antiderrapante, facilitando a união de placas de base.

Kit Estrutural Mola 4
Gif reproduzido de Kickstarter
Kit Estrutural Mola 4
Imagem reproduzida de Kickstarter
Kit Estrutural Mola 4
Imagem cedida por Mola

Aplicações práticas

O KIT Mola Estrutural 4 não é apenas uma ferramenta educacional; ele também tem aplicações práticas em diversas áreas:

  • Aprendizado interativo: Ideal para escolas e universidades, onde os alunos podem aprender sobre engenharia estrutural através da prática.
  • Desenvolvimento de habilidades: Ajuda os alunos a desenvolver uma compreensão intuitiva do comportamento estrutural.
  • Prototipagem rápida: Engenheiros podem usar o kit para criar protótipos rápidos de novas ideias e conceitos.
  • Simulações realistas: Permite simular diferentes tipos de arcos e analisar seu comportamento sob várias condições.
Kit Estrutural Mola 4
Imagem cedida por Mola
Kit Estrutural Mola 4
Imagem reproduzida de Kickstarter
Kit Estrutural Mola 4
Imagem reproduzida de Kickstarter

Concluindo, se você está procurando uma maneira divertida e educativa de aprender sobre engenharia, o KIT Mola Estrutural 4 é a escolha perfeita. Prepare-se para transformar a maneira como aprimora suas habilidades ou simplesmente explora técnicas de construção. Definitivamente, este é um investimento que vale a pena!

Veja Também: KIT inovador MOLA ensina o comportamento das estruturas


Fontes: Mola Model.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Você sabia que, segundo a Sociedade Americana de Engenharia, uma das sete maravilhas do mundo moderno é o Canal da Mancha? Sim, o Eurotúnel – nome oficial – é, sem dúvidas, uma obra emblemática da engenharia, símbolo de cooperação e inovação. O mesmo foi inaugurado em 1994 e conecta a Inglaterra à França através de um túnel de 50 km a uma profundidade de 75 metros no mar, facilitando o transporte entre os dois países.

Eurotúnel
Imagem de Weyoune, Mortadelo2005, em Wikipédia
Eurotúnel
Imagem reproduzida de Click Petróleo e Gás

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar a história por trás da construção do Eurotúnel, com todos os seus desafios e impacto para a Europa. Confira!

A ideia para a construção do Eurotúnel

O engenheiro francês Albert Mathieu foi o primeiro a propor a construção de um túnel que ligasse a Inglaterra à França; o ano era 1802. Naquele tempo, as pessoas não deram muita bola à ideia – talvez pensando nas questões políticas e financeiras. Mesmo assim, volta e meia uma proposta para isso era apresentada. Até que em 1973 o assunto voltou à tona com a assinatura do Tratado Anglo-Francês.

Eurotúnel
Imagem de Getlink Group reproduzida de Celere

A primeira parceria empresarial para a construção do Canal da Mancha foi formada por construtoras britânicas e francesas na década de setenta. E finalmente em 1984 as obras começaram, sendo concluídas em 1994. Agora o transporte de pessoas e mercadorias entre duas das principais potências econômicas do mundo está simplificado, alavancando a economia local e promovendo o turismo.

Como foi a execução da obra do Eurotúnel

Cerca de 120 bilhões de reais foram destinados para a construção do Canal da Mancha. Esse empreendimento monumental envolveu diversos desafios técnicos. Mas, afinal, como poderia ser simples cavar dois túneis paralelos? E cavar túneis no fundo do mar para o transporte de veículos (Eurostar e Le Shuttle) mais um túnel de serviço para manutenção e ventilação? É claro que o projeto era ousado, mesmo para a engenharia moderna!

Eurotúnel
Imagem de Getlink Group reproduzida de Celere
Eurotúnel
Imagem de Getlink Group reproduzida de Celere

Deixando de lado as barreiras políticas, pode-se dizer que o primeiro grande problema enfrentado foi lidar, de modo seguro, com as questões de variação geológica da região. Para contornar a situação, foi preciso utilizar 11 tuneladoras (conhecidas como “tatuzão“) para realizar o trabalho de escavação dos túneis – o que ocorreu sempre em condições desafiadoras, incluindo infiltrações de água e rochas instáveis.

Eurotúnel
Imagem reproduzida de Mega Curioso

Para evitar o desmoronamento da estrutura, foi realizado simultaneamente um revestimento interno, com cada seção do túnel sendo formada por segmentos de concreto. E, aliás, para garantir que os lados britânicos e franceses se encontrassem corretamente, foram utilizados sonares e radares para mapear o subsolo. No final, tudo deu certo! Começava a nova era na conectividade europeia!

Características gerais da estrutura

  • Seção subaquática de 37,9 km – a maior do mundo.
  • Diâmetro das cavidades de 7,6 m, garantindo espaço suficiente para o tráfego eficiente.
  • E o número total de túneis é três paralelos, com dois dedicados ao transporte ferroviário de passageiros e veículos, enquanto o túnel central serve para ventilação e acesso de manutenção.

A saber, os trens para passageiros Eurostar seguem até Londres, Paris e Bruxelas, percorrendo o Canal da Mancha a uma velocidade média de 160 km/h. Ademais, vale dizer que as passagens transversais foram projetadas para se conectarem os túneis ferroviários ao túnel de serviço para evacuação em caso de emergência. São os sistemas de ventilação que garantem uma circulação mínima e adequada de ar no local.

Eurotúnel
Imagem reproduzida de Superinteressante

Os benefícios econômicos e sociais da obra

Desde a sua inauguração, o Eurotúnel só trouxe benefícios para Inglaterra e França. Estima-se que 26% dos produtos trocados entre os países e com a Europa Continental passem pelo canal. Além de facilitar o comércio, essa infraestrutura estimula o turismo, promovendo o intercâmbio cultural. Milhares de passageiros e veículos percorrem a rota todos os anos; a viagem no Eurostar entre Londres e Paris leva mesmo de duas horas e meia, o que antes eram seis horas.

Inclusive, a operação do Eurostar é tão eficiente que, em 2020, o trem transportou 2,5 milhões de passageiros, enquanto o Le Shuttle carregou 60 milhões de carros desde a sua apresentação. Esses números destacam a popularidade e a utilidade do Eurotúnel como uma das principais rotas de transporte na Europa.

Eurotúnel
Imagem de iPierre, Wikipedia, Creative Commons, reproduzida de Olhar Digital

Por outro lado, apesar dos benefícios, o Canal da Mancha enfrenta os desafios contemporâneos. Um dos principais problemas é a imigração ilegal. Infelizmente, o túnel se tornou uma rota atrativa para aqueles que buscam entrar clandestinamente no Reino Unido. Isso levou a tomadas de medidas adicionais, como o monitoramento intensificado nas entradas do túnel.

Apesar dos pesares, especialmente após o Brexit, com a necessidade de transporte eficiente entre Inglaterra e França continuando a crescer, o Eurotúnel permanece sendo relevante e a desempenhar um papel vital na conectividade europeia.

Eurotúnel
Imagem de Bechtel reproduzida de Celere

Veja Também:

Construção Túnel submerso marítimo Santos-Guarujá

Métodos Construtivos para Construções de Túneis


Fontes: Click Petróleo e Gás, Celere.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O trabalho de construção civil envolve, dentre tantas atividades, a manipulação de cargas pesadas. Neste contexto, faz-se uso de maquinários especiais, como grua e guindaste. Mas é preciso saber diferenciá-los, certo? Pois sua escalação vai depender do tipo de projeto, condições do local e características das cargas a serem movimentadas.

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar as principais diferenças entre gruas e guindastes, considerando suas características, aplicações e garantias de segurança para os operadores. Confira!

O que é uma grua?

A grua, também chamada por alguns de torre, é um equipamento de elevação de cargas. Sua estrutura é robusta, geralmente fixa, usada para obras, portos e aeroportos de grande porte e com alturas elevadas, permitindo o içamento vertical de materiais com eficiência.

grua e guindaste
Imagem de Pixabay em Pexels

Tipos de gruas

Existem basicamente dois tipos de gruas utilizadas pela construção civil, cada um projetado para atender necessidades específicas da engenharia.

  • Tipo 1: gruas fixas no chão, perfeitas para construção de edifícios, projetos cuja construção é de longa duração em um único local.
  • Tipo 2: gruas fixadas sobre plataformas móveis, proporcionando maior flexibilidade e permitindo sua movimentação ao redor do canteiro de obras.

Veja Também:

Dicas de administração de canteiro de obras

O que é um guindaste?

Guindaste é outro equipamento de elevação de carga. Mas esse, em comparação com a grua, é muito mais versátil, projetado para ser movimentado no canteiro de obras. Ou seja, sua estrutura pode ser deslocada horizontalmente e, assim, utilizada para muitas atividades na engenharia civil, de mineração, siderurgia e montagem industrial. A saber, é comum ver esse tipo de maquinário em obras de pontes ou instalações de componentes pré-moldados.

grua e guindaste
Imagem de Chris Boyd em Unsplash

Tipos de guindastes

Os guindastes podem ser classificados de acordo com seu tipo e função.

  • Tipo 1: guindastes montados em caminhões ou plataformas.
  • Tipo 2: guindastes com maior capacidade de carga, equipados com esteiras em vez de rodas e usados em terrenos acidentados, onde a mobilidade é mais limitada.
  • Tipo 3: guindastes com braços que podem estender e retrair, permitindo alcançar mais alturas, ideais para projetos industriais e de infraestrutura.

Qual a diferença crucial entre grua e guindaste?

Como vimos nos tópicos anteriores, gruas e guindastes são maquinários com propósitos muitos semelhantes, mas com diferenças fundamentais. A diferença entre ambos? Reside mesmo na mobilidade! O que você precisa saber por hora é que grua é o tipo de aparelho para levantamento de cargas em geral em um grande raio de operação. Já o guindaste é para levantar mais peso.

Como escolher o equipamento certo?

Sempre é crucial que a segurança dos operadores seja a principal prioridade nas operações de gruas e guindastes. O trabalho desses profissionais envolve riscos significativos, como quedas de cargas ou falhas estruturais.

Em geral, como bem explicado antes, opte pela grua quando o projeto envolve içamento vertical de materiais em um local específico, como na construção de arranha-céus de múltiplos andares. Já os guindastes quando houver necessidade de movimentação horizontal em diferentes pontos do local de trabalho.

grua e guindaste
Imagem de Mr Alex Photography em Pexels

Como garantir a segurança dos operadores?

Sempre a prioridade máximo nas operadores de gruas e guindastes deve ser a segurança dos operadores. Em verdade, seu trabalho envolve muitos riscos, como queda de cargas ou falhas estruturais.

Aqui, no Brasil, a NR18, que cita as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, estabelece os requisitos básicos para a utilização de equipamentos como gruas e guindastes. Alguns dos principais itens abordados no texto são:

  • Dados do local de instalação dos equipamentos
  • Informações sobre a empresa responsável pelos serviços
  • Características técnicas dos equipamentos
  • Dados do fornecedor/localizador/proprietário do equipamento
  • Responsável pela manutenção da grua/guindaste
  • Responsável pela montagem e outros serviços
  • Sistema de segurança e sinalização do local
grua e guindaste
Imagem de PhotoMIX Company em Pexels

Para concluir este texto, achamos válido citar o plano de rigging, um documento especial que aborda diretrizes para operação desses equipamentos, estabelecendo critérios de segurança para a movimentação de cargas pesadas como estruturas e materiais para construção de engenharia. Ele ainda esclarece como devem ser as condições de trabalho e as medidas de segurança a serem adotadas.

Veja Também:


Fontes: Real Guindastes.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Diante de tantas crises (ambientais, políticas e sociais) que enfrentamos, a ideia de que a humanidade pode enfrentar, em breve, uma extinção em massa não parece nenhum absurdo. Isso tem sido pauta de várias discussões científicas e culturais. Inclusive, pesquisadores da Universidade de Southampton chegaram a sugerir armazenar o genoma humano completo em um cristal 5D, cogitando como preservar e restaurar a vida em caso de catástrofes futuras. O artigo a seguir, do Engenharia 360, explora as nuances dessa tecnologia e suas implicações. Confira!

genoma humano em cristal 5D
Imagem de TheDigitalArtist em Pixabay

O que seria um cristal de memória 5D

O cristal 5D citado neste texto é um dispositivo feito de quartzo fundido (um dos materiais mais resistentes tanto quimicamente quanto termicamente) desenvolvido pelo Centro de Pesquisa em Optoeletrônica (ORC) da Universidade de Southampton, na Inglaterra. O mesmo teria capacidade para armazenar até 360 terabytes de dados por bilhões de anos, incluindo de nanoestruturas celulares, além de resistir a condições extremas, como impactos de até 10 toneladas por centímetro quadrado, temperaturas superiores a 1000°C e radiação cósmica, permanecendo inalterado.

Essas características fazem do cristal 5D uma solução promissora para não apenas preservar informações humanas, mas também para restaurar organismos complexos no futuro.

genoma humano em cristal 5D
Imagem de Universidade de Southampton reprodução Meio News

Veja Também: “Cofre lunar”: Proposta da ciência em caso de apocalipse

Como funcionaria o armazenamento em 5D

Antes de tudo, vamos lembrar como funcionavam os discos rígidos, fitas magnéticas ou DVDs. Eles armazenam dados em apenas uma superfície bidimensional. Mas os pesquisadores buscavam uma solução com propriedades físicas e ópticas em estrutura interna para distribuição em toda a sua massa. Assim surgiu a ideia do cristal de memória 5D!

Os cientistas ingleses explicam que, para armazenar dados em cristal 5D, seria preciso o uso de lasers ultra rápidos para criar, via emissão de pulsos, padrões microscópicos em sua estrutura interna – em duas ópticas e três espaciais. Esses padrões seriam rigorosamente controlados, permitindo a codificação de informações. Desse modo, os dados ficariam bem armazenados por um período estimado de 300 quintilhões de anos em condições normais de temperatura.

Vale destacar que as informações em código ficariam gravadas no cristal 5D em cavidades com até 20 nanômetros de tamanho (sendo que 1 nanômetro equivale a 1 bilionésimo de metro). Para gravar o genoma humano completo seria necessário cerca de 150 milhões de pulsos de laser.

genoma humano em cristal 5D
Imagem de foto grátis em Freepik

Veja Também: Quanto de informação tem numa molécula de DNA?

O potencial do cristal 5D para restaurar a vida

Atualmente, não é possível criar seres humanos ou organismos complexos diretamente a partir das informações genéticas salvas. Então, se essa realidade está mudando é graças aos avanços na engenharia genética e biologia sintética – a exemplo da criação da primeira bactéria sintética, em 2010.

A perspectiva é que, mesmo que nossa civilização enfrente uma catástrofe ou extinção global, futuras gerações – talvez de civilizações alienígenas – possam acessar e decifrar o código genético humano via cristal de memória 5D, com informações visuais de como interpretá-lo, incluindo gráficos mostrando a estrutura molecular do DNA, os elementos químicos universais e as bases que formam a dupla hélice do genoma. É um jeito de garantir que nossa espécie não seja perdida para sempre!

A saber, essa ideia de criação de “arquivo genético”, de “cápsula do tempo” para restauração (ou recriação) da humanidade, foi inspirada nos discos dourados das sondas Voyager, da NASA.

genoma humano em cristal 5D
Imagem de Universidade de Southampton reprodução Meio News

O cristal 5D como um legado para o futuro

O cristal 5D desenvolvido pelos cientistas ingleses está hoje no Memory of Mankind, uma cápsula do tempo localizada em uma caverna de sal em Hallstatt, na Áustria. Este local foi escolhido estrategicamente para garantir a proteção e preservação do cristal ao longo dos milênios. E até que seja necessário, por lá ficará guardado.

Por hora, vale refletir sobre questões éticas envolvendo essas pesquisas de engenharia e biologia. Afinal, quais seriam os limites da ciência? Até onde devemos ir na busca pela restauração da vida? Quem ficaria responsável pela manipulação genética da vida terrena? Que impactos tudo isso pode causar sobre a biodiversidade atual?

genoma humano em cristal 5D
Imagem de ArtTower em Pixabay

Antes de concluir este, podemos considerar outros usos menos tristes para o cristal 5D, como o armazenamento de grandes volumes de dados históricos, obras literárias e teses científicas para compartilhamento de conhecimento para gerações futuras. Pense bem: assim como construímos bibliotecas no passado, esse novo invento pode ser a próxima grande revolução na preservação da informação.


Fontes: O Globo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

As Pirâmides do Egito são ícones de engenharia e arquitetura. A sua construção envolve inúmeras histórias e mistérios, mas também descobertas fascinantes. Uma delas, que chamou atenção da imprensa recentemente, de que há indícios de formação de bolhas de plasma sobre a estrutura das Pirâmides de Gizé – complexo que abriga a Grande Pirâmide, a Pirâmide de Quéfren e a de Menkaure, além da Grande Esfinge. Saiba mais sobre essa revelação no artigo a seguir, do Engenharia 360!

bolhas de plasma nas Pirâmides do Egito
Imagem de PiotrZakrzewski em Pixabay

Veja Também: Como os Antigos Egípcios Construíram as Pirâmides? Desvendando o Mistério

Como as bolas de plasma foram detectadas?

Antes de tudo, vale contar como essas bolhas de plasma foram detectadas sobre as Pirâmides de Gizé. Pois bem, pesquisadores chineses da Academia Chinesa de Ciências usavam um radar chamado LARID (Radar Ionosférico de Longo Alcance em Baixa Latitude) para estudar a ionosfera – camada da atmosfera terrestre que se encontra entre 60 e 1000 km de altitude. Foi neste momento que eles se depararam com estranhas formações diretamente acima das pirâmides.

Por que isso é importante? Pois nunca fora observado nada igual na Terra – e não no espaço, como é de costume.

bolhas de plasma nas Pirâmides do Egito
Imagem reproduzida de LARID via TecMundo

A descoberta só foi mesmo possível por conta de uma tecnologia tão avançada quanto é o caso do LARID. Esse equipamento pode monitorar irregularidades na ionosfera em tempo real, mesmo a grandes distâncias, superando a limitação da curvatura da Terra. Neste caso, a observação aconteceu a cerca de 8 mil quilômetros, na ilha de Hainan, no mar da China Meridional.

O que são bolhas de plasma?

As bolhas de plasma encontradas nas Pirâmides do Egito também são conhecidas como bolhas de plasma equatoriais (EPBs). Geralmente elas se formam em latitudes baixas, próximo ao equador, e se originam no descolamento das áreas de densidade de plasma diferentes na ionosfera. Com a separação de gás superaquecido, essas bolhas acabam flutuando a cerca de 1 mil quilômetros da superfície da Terra – surgindo no pôr do sol e se dissipando ao amanhecer.

Então, a região onde estão localizadas as Pirâmides de Gizé é um local onde realmente as chances de registrar alta densidade de plasma é maior. Mesmo assim, nunca tinha sido possível rastrear essas bolhas, que dirá sobre tais monumentos tão icônicos.

bolhas de plasma nas Pirâmides do Egito
Imagem de Lianhuan Hu et al., divulgação via TecMundo

Por que a detecção de bolas de plasma é importante?

Revelações sobre as Pirâmides do Egito

A descoberta de bolhas de plasma sobre as Pirâmides do Egito levanta ainda mais questionamentos sobre a interação entre a ionosfera e esses monumentos antigos. Por exemplo, ainda é cedo para afirmar, mas é possível que as pirâmides tenham influência direta sobre a formação das bolhas. Os cientistas devem trabalhar para esclarecer se há mesmo alguma conexão entre esses fenômenos naturais e as antigas construções ou se seria apenas uma consciência.

bolhas de plasma nas Pirâmides do Egito
Imagem de Fynn schmidt em Unsplash

Nova etapa para o estudo da ionosfera

Assim como o clima terrestre muda de estação para estação, a ionosfera também é afetada por ciclos solares, o que torna a previsão desses fenômenos ainda mais importante.

Neste contexto, o exercício com o radar LARID ajudaria a expandir o conhecimento humano sobre a ionosfera. Veja bem, a observação de bolhas de plasma equatorial sobre as Pirâmides do Egito aconteceu durante uma tempestade geomagnética. E o radar conseguiu superar qualquer limitação de ondas de alta potência, que se refletem nessa camada da Terra e voltam ao solo. Esse nível de precisão pode beneficiar demais a engenharia, como veremos no tópico a seguir.

Interferências nas comunicações globais

As bolhas de plasma podem causar muitas interferências nas comunicações globais, causando perturbações em frequências de rádio. Isso tende a afetar sinais de GPS e dados enviados por satélites, provocando erros de posicionamento e falhas de transmissão de dados. Por isso, a capacidade de detectar e monitorar essas bolhas em tempo real significa um avanço extremo para a engenharia.

Dominando a ciência das bolhas de plasma, será possível garantir estabilidade e confiabilidade dos sistemas que dependem da transmissão de sinais através da ionosfera.

Implicações futuras da descoberta

Em resumo, a descoberta das bolhas de plasma sobre as Pirâmides do Egito marca um avanço significativo no entendimento da ionosfera. A partir de agora, os cientistas podem monitorar o fenômeno com mais precisão – onde e quando eles vão ocorrer. Também elaborar medidas preventivas. E, por fim, o desenvolver sistemas de engenharia de telecomunicações mais robustos, resistentes a interferências.

Veja Também: Nova teoria diz que pirâmide mais antiga do mundo foi construída com elevador hidráulico


Fontes: Correio Braziliense, TecMundo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A carreira de engenheiro mecânico no Brasil apresenta desafios crescentes, especialmente para novos profissionais que estão em busca de uma oportunidade em um mercado saturado. A formação acadêmica, embora seja a base, não garante, por si só, a entrada imediata no mercado de trabalho. O setor, atualmente, filtra rigorosamente os candidatos e prioriza aqueles com mais experiência, criando barreiras para recém-formados.

Porém, há maneiras de contornar esse cenário e se destacar na engenharia mecânica. Com estratégias práticas e focadas no desenvolvimento pessoal e profissional, você pode alavancar sua carreira e, até mesmo, abrir seu próprio caminho no mercado. Neste artigo do Engenharia 360, apresentamos dicas infalíveis para você que quer garantir o sucesso como engenheiro mecânico.

1. Aposte em qualificações práticas além da faculdade

A formação universitária em engenharia mecânica é, sem dúvida, essencial. No entanto, ela não cobre todos os aspectos práticos exigidos no dia a dia da profissão. Em muitos casos, será necessário ir além do que se aprendeu em sala de aula. Por exemplo, a emissão de laudos técnicos e o profundo conhecimento das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) são áreas onde muitos engenheiros recém-formados se perdem.

Para se destacar, invista em cursos especializados que complementem sua graduação. Esteja sempre atualizado com as novas regulamentações e tecnologias do setor. Isso não apenas fortalece o currículo, mas também oferece a base necessária para enfrentar os desafios práticos do mercado.

engenheiro mecânico
Imagem de foto grátis em Freepik

2. Prepare-se para atuar como autônomo

Com um número de vagas inferior à quantidade de engenheiros mecânicos formados anualmente, o mercado de trabalho tradicional pode não ser a melhor opção para todos. O engenheiro mecânico que deseja se destacar precisa aprender a identificar e conquistar seus próprios clientes.

O empreendedorismo no setor é uma tendência crescente. Profissionais autônomos conseguem oferecer serviços personalizados, adaptados às necessidades específicas de empresas e clientes particulares. Aprender a vender seus serviços e desenvolver uma boa relação com o cliente pode ser o diferencial que falta para alavancar sua carreira. Desenvolver um plano de negócios e estudar técnicas de negociação também são habilidades fundamentais para o sucesso nesse caminho.

3. Desenvolva seu lado comercial

O mercado atual exige mais do que conhecimento técnico. Um engenheiro mecânico de sucesso precisa ser também um bom comunicador e entender como funciona o lado comercial de sua profissão. Saber como vender seu trabalho e negociar com clientes é tão importante quanto entender o funcionamento de uma máquina.

Portanto, invista no desenvolvimento de habilidades de comunicação e negociação. Participe de treinamentos e workshops sobre gestão de projetos, vendas e atendimento ao cliente. Compreender as necessidades de seus clientes e oferecer soluções personalizadas pode ser a chave para se destacar em um mercado saturado.

engenheiro mecânico
Imagem de foto grátis em Freepik

Veja Também: Comparação entre Engenharia Civil e Engenharia Mecânica

4. Encontre mentores e modelos de inspiração

Uma excelente maneira de evitar erros e otimizar sua trajetória é buscar inspiração em profissionais que já alcançaram o sucesso na engenharia mecânica. Identificar engenheiros experientes e acompanhar seus passos pode fornecer insights valiosos sobre como superar os desafios da profissão.

Networking é essencial nesse processo. Aproveite para estabelecer contatos em eventos do setor, fóruns online, grupos de discussão e plataformas como LinkedIn. Esses relacionamentos não só podem oferecer mentoria, mas também abrir portas para novas oportunidades de negócios ou emprego.

engenheiro mecânico
Imagem de foto grátis em Freepik

5. Participe de eventos e comunidades do setor

Estar atualizado sobre as novidades da engenharia mecânica é fundamental para se destacar no mercado. Participar de congressos, seminários, feiras e eventos da área proporciona não apenas conhecimento, mas também networking — uma ferramenta poderosa para o crescimento profissional.

Atualmente, há diversas opções, que vão desde eventos presenciais de grande porte até grupos de WhatsApp voltados para profissionais do setor. Essa troca de experiências e informações entre engenheiros mecânicos pode abrir portas e facilitar parcerias e colaborações.

6. Invista em inovação e tecnologia

O engenheiro mecânico que deseja se destacar deve estar atento às inovações tecnológicas e suas aplicações na área. A Indústria 4.0, por exemplo, trouxe avanços como automação, inteligência artificial e internet das coisas (IoT), que estão revolucionando o setor.

Ser proativo na adoção dessas novas tecnologias pode aumentar significativamente suas chances de sucesso. Aprenda sobre softwares específicos, como CAD (Computer-Aided Design) e CAM (Computer-Aided Manufacturing), e como eles podem otimizar projetos mecânicos. Investir em tecnologia e inovação faz com que você seja visto como um profissional que se adapta às mudanças, característica muito valorizada pelas empresas.

engenheiro mecânico
Imagem de foto grátis em Freepik

7. Mantenha-se flexível e adaptável

Por fim, a flexibilidade é uma característica essencial para qualquer engenheiro mecânico que queira se destacar. O mercado está em constante transformação, e a capacidade de se adaptar rapidamente a novas tendências, tecnologias e demandas dos clientes é crucial.

Seja disposto a aprender novas habilidades e aceitar trabalhos fora da sua zona de conforto. Isso não apenas expande seu conjunto de habilidades, mas também aumenta sua empregabilidade em diferentes setores da engenharia mecânica.

Enfim, destacar-se como engenheiro mecânico em um mercado tão competitivo pode parecer uma tarefa desafiadora, mas com as estratégias corretas, é possível criar um caminho de sucesso. Invista em seu desenvolvimento profissional, seja flexível, construa uma boa rede de contatos e, acima de tudo, esteja disposto a aprender e inovar constantemente. Com essas dicas, você estará preparado para enfrentar qualquer obstáculo e garantir uma carreira promissora.

Veja Também: Engenheiro Mecânico pode trabalhar com Andaimes?


Fontes: Terra.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Strawberry é um modelo de Inteligência Artificial desenvolvido e lançado recentemente pela empresa OpenAI, a mesma criadora do famoso ChatGPT. Essa IA se vale de uma técnica chamada “raciocínio de cadeia de pensamento”, que permite a resolução de problemas complexos em etapas lógicas – algo que antes só era possível pela mente humana. O resultado é um desempenho absurdo em tarefas desafiadoras, como cálculo de matemática e programação.

Então, temos agora uma nova inteligência capaz de “pensar” de forma mais eficiente e ágil em comparação com os modelos anteriores, incluindo o próprio GPT-4. A revelação acontece justamente em um momento de intensa competição pelas IAs mais avançadas. A OpenAI afirma que essa novidade supera tudo que já se viu. Mas que impactos deve gerar em áreas diversas? Será que sua capacidade de precisão pode representar um risco à humanidade? Discutimos essas questões neste texto do Engenharia 360!

A evolução das Inteligências Artificiais

O desenvolvimento de Inteligências Artificiais está em um ritmo acelerado, evoluindo para beneficiar diversos setores da economia. Por isso, é bom aprendermos desde já como elas funcionam, pois, em breve, todos precisarão interagir com essa tecnologia!

O ChatGPT, por exemplo, já está mudando as nossas vidas desde que chegou ao mercado. Ele está alterando completamente a forma como interagimos com o mundo e a maneira como as máquinas processam informações. Mas o modelo da Strawberry é diferente e já levanta questões sobre suas implicações éticas e seu potencial ameaça à humanidade. Especialistas demonstram muita preocupação com suas capacidades.

Strawberry - ChatGPT - OpenAI
Imagem reproduzida de Medium

A Strawberry combina vários sistemas avançados, que só ajudam a melhorar seu desempenho; isso inclui grandes bancos de dados para treinamento. E o modelo, assim, acaba gerando respostas mais elaboradas e ações mais bem planejadas, com de reflexão, semelhando a como um ser humano faria. Por isso, pode-se dizer que é quase impossível que essa inteligência apresente informações incorretas ou fora de contexto. Essa é, de fato, uma grande evolução no mundo das IAs!

Veja Também: Robôs humanoides autônomos da OpenAI: o futuro da IA?

Principais características da Strawberry

Vale destacar com mais detalhes quais são os principais benefícios da Strawberry:

  • Raciocínio avançado, com treinamento para “pensar” antes de responder.
  • Desemprenho superior, chegando a pontuação de 83% no exame de qualificação para a Olimpíada Internacional de Matemática, superando em muito os 13% do modelo anterior, o GPT-4o1.
  • Autonomia e capacidade de realizar tarefas sem a intervenção humana direta.
  • Aplicações diversificadas, como correção de erros de softwares e pesquisas científicas complexas.

Processo de raciocínio por cadeira

Uma das características mais importantes da Strawberry é seguir um raciocínio em cadeia. Traduzindo, a IA sabe decompor o problema apresentado em partes menores e mais gerenciáveis. Aliás, essa estratégia já é adotada por muitos profissionais de sucesso. O objetivo é garantir uma maior precisão das respostas geradas.

A saber, esse modelo foi bastante treinado pela OpenAI com foco em aumentar o tempo de análise das questões antes que a ferramenta possa desempenhar um raciocínio mais refinado e fornecer as respostas aguardadas. A ideia da empresa é que, no futuro, essa IA possa ser integrada a outros modelos de linguagem (além do ChatGPT), para criar uma rede ainda mais poderosa de processamento de informações.

Strawberry - ChatGPT - OpenAI
Imagem de ChatGPT-4o reproduzida de AiNews

Concorrência e riscos de segurança

Contudo, a OpenAI deve sofrer com a concorrência nesse meio tempo. A Google DeepMind e Anthropic também estão desenvolvendo suas próprias IAs avançadas. O problema disso é que, na pressa de dominar o mercado, essas empresas possam deixar portas abertas para o uso irresponsável da tecnologia. E a pergunta que fica é: será que teremos como acompanhar esse progresso?

Um dos pontos discutidos pelos especialistas é se a Strawberry pode ser usada para fins maliciosos por indivíduos ou grupos com interesses perigosos.

Aplicações práticas da Strawberry

Desde já, podemos vislumbrar muitas possibilidades de aplicações práticas da Strawberry, com potencial para diversos setores do mercado, como educação, tecnologia e pesquisa científica.

O problema é que não se sabe ainda se uma IA superpoderosa dessas poderá fazer sem supervisão humana. Então, será que a Strawberry é uma ameaça para a sociedade? Será que ela poderia criar mais desinformação? E quais os impactos da sua automação de tarefas sobre o emprego das pessoas?

Por incrível que pareça, tem gente comparando a nova tecnologia com a bomba atômica em termos de potencial – seria um exagero? Porque, assim como a descoberta da energia nuclear trouxe benefícios, ela também trouxe riscos. O lado positivo seria, por exemplo, o uso da IA no contexto de segurança nacional. Mas sempre será possível que essa inteligência seja usada para o mal algum dia.

Neste momento, a OpenAI trabalha em parceria com autoridades governamentais para discutir regulamentações e garantir que a tecnologia seja usada de forma responsável.

Strawberry - ChatGPT - OpenAI
Imagem reproduzida de PC-Tablet India

Perspectivas para o futuro da Inteligência Artificial

É provável que as IAs estejam no futuro mais integradas em nossas vidas diárias. Porém, para que tudo dê certo, precisamos trabalhar agora para barrar possíveis consequências prejudiciais e desastrosas por conta de falhas dessas inteligências. Outra coisa que precisa ser bem discutida hoje é quais são os limites aceitáveis para a aplicação de ferramentas como a Strawberry. E isso nos leva à urgência da criação de regulamentações claras de uso. Afinal, o que queremos são tecnologias trabalhando para o bem comum e não para causar danos!

A OpenAI garante que a Strawberry precisa ser ainda muito bem ajustada para diferentes necessidades, permitindo que os usuários escolham entre respostas rápidas ou raciocínios mais elaborados. Essa flexibilidade pode ser uma grande vantagem, mas também apresenta desafios em termos de uso ético. Vamos pensar positivo e acreditar que, em breve, já saibamos como conduzir com mais equilíbrio esse avanço tecnológico!


Fontes: UOL, Exame, G1.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.