Envidraçar a varanda é uma opção para ganhar espaço em casa e proteger das condições climáticas. Porém, é importante entender os custos envolvidos, que variam de acordo com o tamanho da varanda, qualidade do vidro, mão de obra e exigências locais de construção. Neste artigo do Engenharia 360, discutiremos os principais fatores que afetam o custo do envidraçamento da varanda.

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Por que realizar o fechamento de varandas?

O fechamento de varanda, além de ser uma opção segura, oferece um toque de requinte, permitindo que a área se transforme em um espaço mais aproveitável, como uma área de lazer. Com a varanda fechada, é possível mobiliá-la sem se preocupar com as condições climáticas, como a chuva, por exemplo.

Além disso, em grandes cidades e avenidas movimentadas, um grande problema que pode ser resolvido com as varandas fechadas é o acúmulo de poeira.

O fato é que, cada vez mais, a varanda tem se mostrado uma boa opção para receber os amigos, cozinhar e descansar, permitindo que momentos de descontração aconteçam em áreas diferentes da casa, diferente de antigamente.

Fora o fator social, outra vantagem está no isolamento acústico. Com as varanda fechadas, é possível ofuscar barulhos da rua e controlar o vento, ou seja, você decide o quanto de vento pode entrar de acordo com as aberturas.

envidraçamento de varandas
Imagem de Freepik

Veja Também: Qual a diferença entre vidro comum, laminado e temperado?

Quanto custa realizar o fechamento de varandas?

Os preços costumam variar de acordo com a altura e largura da varanda. Em média, o metro quadrado sai por R$ 450,00 (dados de 2019). Podemos estimar um custo aproximado de acordo com o tamanho do espaço:

  • Varandas pequenas: em média de 2 à 3 mil reais;
  • Varandas médias: em média 3 à 4 mil reais;
  • Varandas grandes: em média de 5 à 6 mil reais.
envidraçamento de varandas
Imagem de Freepik

Como curiosidade, vale saber que o tipo de vidro mais autorizado pelos condôminos é o laminado e incolor. A colocação também depende de leis municipais, então é aconselhável se informar com autoridades e profissionais antes de seguir.

Qual o melhor sistema para fechamento de varandas?

O sistema de rolamento de lâmina de vidro mais vendido na atualidade é o Sistema Europeu, que permite que aconteça a abertura total da varanda. As lâminas de vidro giram 90 graus e se encaixam no canto da varanda.

Já o Sistema Stanley tem mais trilhos do que as outras versões. Todas as folhas podem ficar atrás de um painel. Outro sistema é o Versatik, que limita um pouco a abertura do vão entre cada lâmina por utilizar um único trilho – porém, apresenta grande vedação acústica e de chuva.

É muito importante contratar uma empresa especializada na área, como a Cebrace, que oferece os Vidros Habitat. Más instalações podem causar problemas na estrutura, vazamentos e um rolamento deficiente das portas. Saiba mais aqui!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Conheça Evreka, a empresa que propôs um sistema de coleta inteligente para o gerenciamento de resíduos em smart cities.

evreka
Imagem: evreka.co

Antes de apresentar a solução para coleta de lixo proposta pela Evreka, é importante apontar a fonte geradora dos resíduos: a gente. Como somos muitos, geramos muito lixo. Ok, mas quanto?

Segundo as Nações Unidas, mais de 83 milhões de pessoas são adicionadas à população mundial a cada ano. Isso resulta em aumentar a pressão sobre os recursos naturais limitados do planeta e afeta negativamente o meio ambiente.

Em números, a tendência mostra que isso aumentará nos próximos anos. Em 2025, a população mundial será de mais de 8 bilhões de pessoas. Por volta de 2050, poderia chegar a 9,8 bilhões e, em 2100, atingir 11,2 bilhões de pessoas.

Logicamente, um aumento na população significa um aumento no descarte de coisas e na produção de lixo. Ainda de acordo com as Nações Unidas, são produzidas 2,12 milhões de toneladas de lixo por ano.

Por causa disso, em vez de deixarmos que o Thanos assuma o gerenciamento da vida das pessoas, empresas como a Evreka estão surgindo, para gerenciar o lixo que elas produzem.

Evreka traz algumas soluções:

A Evreka é uma empresa de coleta inteligente de lixo que fornece hardware e software como serviço. A companhia, fundada por um grupo de engenheiros, tem sua matriz na Turquia e alguns escritórios espalhados pelo mundo.

A empresa trabalha com o desenvolvimento de tecnologias de alto padrão baseadas no conceito de smart city para ajudar a aliviar o problema global de resíduos. A Evreka oferece às cidades uma perspectiva inovadora para soluções de coleta de resíduos de ponta a ponta.

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Imagem: evreka.co

Ao digitalizar o gerenciamento de coleta de lixo e as operações de limpeza da cidade, a Evreka torna esses sistemas altamente eficientes e facilmente rastreáveis. Isso resulta em uma redução significativa de custos, além de economizar tempo e aumentar a satisfação geral dos cidadãos.

Qual a proposta diferencial da Evreka?

A Evreka instala sensores em contêineres de lixo. Esses sensores coletam dados sobre níveis de preenchimento, temperatura, localização e informações de movimento dos recipientes de resíduos.

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Imagem: evreka.co

Graças aos sensores, é possível acompanhar e rastrear as operações em tempo real. Portanto, todas as operações de rota podem ser otimizadas usando o algoritmo de previsão da Evreka e painéis de tela nos veículos.

Além da ligação evidente com o meio ambiente por meio da coleta de lixo, o serviço provê benefícios indiretos. Como um exemplo, pode ser citado o consumo de combustível dos veículos, reduzido pelas rotas inteligentes, assim como as emissões de carbono, que podem diminuir em até 55%. O resultado é uma operação de coleta de resíduos mais eficiente e ambientalmente correta, adequada e necessária para a criação de cidades inteligentes.

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Imagem: evreka.co

Apesar das vantagens do sistema, incutir uma visão global mostra que muito trabalho ainda precisa ser feito. “Não é apenas a coleta de resíduos, mas também todo o ciclo de vida da produção para reutilizar para reciclagem”, diz Umutcan Duman, da Evreka, enquanto a empresa continua sua missão de melhorar a gestão de resíduos para uma melhor qualidade de vida nas cidades do futuro.

Nesse sentido, além dos desafios de gestão que as engenharias ambiental e civil têm de lidar, sabemos que há a necessidade de investir também em reciclagem. A gente já apresentou aqui algumas alternativas para o aproveitamento de lixo produzido, mas sabemos o tamanho do problema.


Fontes: Interesting Engineering.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Drones são usados para muita coisa: em obras, para entrega de comidas, remédios e órgãos para transplante, para acompanhar shows, tirar fotos em alta resolução, registrar informações em regiões de difícil acesso e mais. Agora, eles também podem ser usados para detectar focos de incêndios ou de queimadas e, consequentemente, permitir a ação dos profissionais antes que o fogo se alastre.

Um caso divulgado em 2019 pode servir de exemplo. Pesquisadores do Departamento de Engenharia de Sistema e Automação da Universidad Carlos III de Madrid (UC3M) desenvolveram um sistema de voo automático completo de interface com a qual o serviço de emergência pode acessar informações e saber o que está acontecendo em tempo real. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

queimadas florestais - uso de drones
Imagem de Pixabay em Pexels

Como drones detectam focos de incêndio?

Para que os drones sejam usados como ferramenta para detecção de incêndios e queimadas, foi preciso instalar no dispositivo uma câmera térmica, uma câmera óptica e quatro sensores para identificação da temperatura no local. No caso espanhol, torres de identificação detectam os focos de chamas em um perímetro de até 15 quilômetros. Dentro do perímetro, há um hangar com uma unidade de drone.

Quando o mecanismo é acionado, seus sensores térmicos enviam alarme com a localização exata do incêndio. Os drones voam até lá e reúnem imagens da situação em tempo real. Então, o centro de emergência pode realizar o controle dos dispositivos para coletar as informações desejadas.

drones
Imagem reproduzida de geospatialworld.net

Vantagens dos drones na prevenção de incêndios e queimadas

Quando a missão termina, o drone acionado retorna para a torre e recarrega automaticamente. As vantagens são imensas, incluindo:

  • Detecção precoce: Os drones permitem a detecção de incêndios e queimadas em estágios iniciais, quando o combate é mais fácil e eficaz.
  • Aumento da segurança: Ao reduzir a necessidade de bombeiros entrarem em áreas de risco, os drones contribuem para a segurança das equipes de combate.
  • Redução de custos: A utilização de drones pode resultar em uma redução significativa dos custos operacionais, uma vez que eliminam a necessidade de deslocamento de grandes equipes para áreas remotas.
  • Monitoramento em tempo real: As imagens transmitidas pelos drones permitem que os gestores de emergência acompanhem a evolução do incêndio em tempo real, tomando decisões mais precisas e eficientes.

O futuro da prevenção de incêndios e queimadas

A tecnologia de drones representa um avanço significativo na prevenção e combate a incêndios e queimadas florestais. Com o desenvolvimento contínuo de sensores e algoritmos de inteligência artificial, podemos esperar que os drones desempenhem um papel ainda mais importante na proteção de nossos ecossistemas. Podemos usar este caso da Espanha (o país europeu hoje mais afetado por incêndios) para criar soluções que beneficiem o Brasil.

Veja Também: Quais são as causas das queimadas florestais?


Fontes: UC3M; Phys.org

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

As mudanças nos hábitos das pessoas geram impactos diretos no meio ambiente. Alguns efeitos são visíveis, como aqueles cenários apocalípticos de poluição atmosférica ou rios cheios de lixo. Mas algumas formas de contaminação não são tão nítidas. É o caso dos micropoluentes, como hormônios e antibióticos, por exemplo.

Antibióticos tratamento de água e esgoto
Imagem de freepic.diller em Freepik

Micropoluentes nos rios

Mas como essas drogas chegam aos rios? A resposta é a mesma: por meio de resíduos humanos, ou seja, lixo contendo restos de antibióticos, por exemplo, ou da nossa própria excreta (fezes e urina que contenham concentração elevada de hormônios ou medicamento).

No caso, isso é conduzido às estações de tratamento de esgoto, não é removido em função da carência de legislação rigorosa e padrão de qualidade de efluentes lançados e o produto do tratamento é devolvido ao corpo d’água. Muitas vezes, esse corpo d’água é o manancial que provê nossa captação.

Antibióticos tratamento de água e esgoto
Imagem de jcomp em Freepik

Resumidamente, os micropoluentes são um desafio para a engenharia, pois nossas estações de tratamento de água e esgoto não foram concebidas para remover esse tipo de substância. Não é à toa que são chamados de “contaminantes emergentes”, afinal tratam-se de algo que ganhou atenção recentemente. Com isso, há esforços no sentido de identificar estes micropoluentes, regulamentar devidamente a sua remoção, conceber plantas de tratamento que os removam e adaptar as existentes.

Antibióticos tratamento de água e esgoto
Imagem de wirestock em Freepik

muitas pesquisas ocorrendo no sentido de investigar a presença de micropoluentes em águas brasileiras e também maneiras de remover estes contaminantes. No entanto, o quadro do saneamento do Brasil, como um todo, ainda requer investimentos em saneamento básico. Tecnologias de remoção de micropoluentes estão associadas a polimento de efluentes e a tratamentos avançados, demandando mais custos para a estação.

Veja Também: Engenharia Ambiental e Sanitária: Explorando os Benefícios da Desinfecção por Ozônio

Antibióticos e seus efeitos na água

Especificamente, o problema dos antibióticos na água está associado ao desenvolvimento de resistência por parte dos microrganismos. O objetivo do antibiótico é matar as bactérias e conter infecções, mas o que pode acontecer se essas mesmas bactérias estiverem expostas a eles o tempo todo? E os humanos? É nesse sentido que as pesquisas são desenvolvidas.

Antibióticos em rios: desafio para o tratamento de água e esgoto
Imagem: cdn.zmescience.com

Avaliando, pela primeira vez, um cenário global desse tipo de contaminação, pesquisadores da Universidade de York, no Reino Unido, analisaram amostras de rios de 72 países e descobriram que os antibióticos estavam presentes em 65% deles.

Níveis mais alarmantes de contaminação com esses micropoluentes foram encontrados com mais frequência nas análises de rios da Ásia e África, segundo a equipe, com os locais em Bangladesh, Quênia, Gana, Paquistão e Nigéria excedendo em muito os níveis aceitos. A questão da regulamentação nesse sentido é muito variável, tanto em função do medicamento, quanto do local. De toda forma, os pesquisadores investigaram as amostrar procurando por 14 antibióticos comumente usados.

antibioticos
Imagem: theguardian.com

Conforme esperado, os cientistas confirmaram que locais de alto risco eram tipicamente próximos a estações de tratamento de esgoto, depósitos de lixo e em algumas áreas de conflito político (estas últimas são especialmente vulneráveis e já foram apontadas aqui pelo viés da engenharia humanitária).

Também considerando esta perspectiva, é interessante levar em conta que a divulgação deste estudo abordou o problema dos micropoluentes como algo global, embora os limites de segurança tenham sido mais frequentemente ultrapassados nos países em desenvolvimento.

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Fontes: CNN. The Guardian.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Os drones, tão populares, são cada vez mais comuns em nosso meio. Porém, os pequenos dispositivos voadores não tripulados são uma ameaça grande ao espaço aéreo e a situação já rendeu muitas batalhas contra as companhias.

Game of Drones: o perigo real

Nos últimos tempos, os drones estão causando um grande estrago em aeroportos do mundo todo, ocasionando atrasos nos voos e até o fechamento temporário dos locais. Cansadas de problemas e de arcar com as consequências, as empresas começam a amolar e limpar suas armas para a batalha. Uma alternativa viável é a instalação de tecnologias de interferência nos drones e até mesmo drones assassinos que podem abater os intrusos.

Como é a batalha entre empresas de drones e companhias aéreas
Imagem: wsj.com

Se você está pensando que um drone não atrapalha a rota de um avião porque é pequeno demais e pode ser facilmente destruído ou que o único problema é que ele atrapalha o sinal, o buraco é mais acima. O principal perigo dos drones é menos intuitivo e consiste no fato de que ele pode ser sugado pelo motor de um avião.

Mesmo se a intrusão for acidental (deixando de lado a hipótese de terrorismo de um drone enviado para explodir um voo), a bateria pode explodir, gerando consequências desastrosas. Para evitar problemas como esses, muitas companhias aéreas francesas já instalaram sistemas anti-drones e há até empresas especializadas no assunto. Há até um radar especial instalado no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

E as ferramentas já em atividade são poderosas. Algumas conseguem diferenciar até drones de pássaros.

game of drones
Imagem: theengineer.co.uk

Em contrapartida, os drones também estão prontos para encarar a batalha. Com o avanço tecnológico, em breve a Inteligência Artificial embutida nesses objetos voadores não tripulados deve conseguir vencer as barreiras dos sistemas anti-drones.

O que fazer?

Como ainda não há legislação suficiente, tudo ainda é muito obscuro. Não se sabe quem deve investir e operar os sistemas anti-drones. Uma lei sobre os drones deve entrar em vigor em Julho de 2020 na União Europeia.

No Brasil, há um Regulamento da Aviação Civil Especial que aborda os requisitos gerais para aeronaves não tripuladas de uso civil (ou seja, drones). No entanto, a questão companhias aéreas versus drones não é abordada.

De modo geral, a questão mostra que, por mais que as tecnologias facilitem nossas vidas, é preciso haver certo controle e regulamentação. Afinal, a partir do momento que apresenta a possibilidade de trazer prejuízos (muito maiores que o financeiro, já que falamos de vidas humanas também), é preciso entrar em consenso sobre o que é permitido ou não.


Fontes: Phys.org; ANAC.

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Bateria de flúor promete revolucionar o setor de energia, apresentando uma densidade de energia superior e menor impacto ambiental em comparação com as tecnologias atuais que utilizam lítio.

O Instituto de Pesquisa da Honda, em parceria com cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech) e do renomado Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, está desenvolvendo novas baterias químicas que oferecem uma alternativa ecologicamente amigável e energeticamente eficiente às baterias de íons de lítio. Leia mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

bateria flúor
Imagem reproduzida de cnet.com

A necessidade de inovação nas baterias

Atualmente, a maior parte dos carros elétricos é movido por baterias de lítio. Os íons de lítio apresentam muitas vantagens em comparação a outros tipos mais antigos de baterias, devido às suas taxas de carga e descarga mais favoráveis. Além disso, tem uma tendência menor a desenvolver uma “memória” e viciar se não for consistentemente descarregada por completo antes de ser recarregada.

Entretanto, existe um lado negativo (trocadilho intencional) nas baterias de lítio, que se refere principalmente ao dano ambiental na mineração do lítio e cobalto. Além disso, é necessária uma temperatura de aproximadamente 150 °C para a bateria de lítio operar, mantendo a conectividade.

bateria lítio
Imagem reproduzida de extremetech.com

Vantagens e potencial das baterias de íons de flúor

Com o objetivo de resolver a demanda, a equipe dos três centros de pesquisa dissolveu sais de flúor e amônio em um éter e criaram um novo tipo de cátodo de cobre, lantânio e flúor, que gera corrente à temperatura ambiente.

Dentre os fatores positivos da bateria a base de flúor, um dos mais empolgantes é seu potencial em termos de densidade de energia, que é dez vezes maior do que a de lítio. Isso significaria que um carro elétrico equipado com essa nova tecnologia de bateria poderia ir mais longe em um pacote do mesmo tamanho físico que uma bateria de lítio, ou percorrer a mesma distância com uma bateria muito menor.

bateria
Imagem reproduzida de science.sciencemag.org

Segurança e futuro das baterias de flúor

Além disso, ao contrário das baterias de íon de lítio, que podem apresentar risco de incêndio por superaquecimento, as baterias de flúor são consideradas muito mais seguras. No entanto, é essencial lembrar que, como toda nova tecnologia, a implementação prática pode enfrentar desafios e imprevistos. Por enquanto, as pesquisas continuam em fase de laboratório.


Fontes: Science, CNET.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Não adianta tentar esconder o fato de que você editou uma imagem no Photoshop ou em qualquer outro programa de edição: a Adobe pode descobrir. Isso porque a empresa está treinando uma Inteligência Artificial (IA) para identificar alterações em imagens.

IA para identificar alterações em imagens
Imagem: milleniumpost.in

Muito além de identificar olheiras ou espinhas escondidas em um rosto, o algoritmo pode ajudar no combate a fake news. Afinal, estamos em um período em que a manipulação de dados e informações é tão absurda que deixamos de lado o princípio da boa-fé e duvidamos da veracidade de quase tudo (ou, pelo menos, deveríamos).

Então, o que precisamos é de ferramentas que sejam capazes de identificar quando estamos diante de uma situação não real. É basicamente isso que a inteligência artificial da Adobe faz.

Como o algoritmo pode identificar alterações em imagens?

O algoritmo foi criado a partir de uma parceria entre a Adobe e a Universidade da Califórnia, em Berkeley, e a Adobe. Ele foi treinado usando um recurso do Adobe Photoshop chamado Face Away Liquify, cujo objetivo é mudar o rosto, os olhos e a boca das pessoas.

IA para identificar alterações em imagens
Imagem: helpx.adobe.com

Posteriormente à edição de imagens, os pesquisadores treinaram uma rede neural convolucional para identificar quais mudanças foram feitas nas imagens. Esse tipo de rede neural é muito usado no processamento de imagens digitais e é inspirado em processos biológicos (especificamente, no córtex visual dos animais) e é muito usado em diferentes áreas de estudo além da computação (como na biologia).

O resultado foi incrível: a rede neural foi capaz de detectar os rostos alterados com uma precisão de 99%. Quando na mesma situação, o olho humano só conseguiu detectar alterações em 53% dos casos. A ferramenta criada será direcionada especificamente para alterações feitas em rostos.

E isso é só o começo: é possível que mais ferramentas como essas surjam, principalmente com a ascensão da inteligência artificial. É bem provável que, em breve, nós vejamos algoritmos semelhantes, mas voltados para outras áreas, como cenas completas.


Fontes: Economic Times; Interesting Engineering.

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Um dos eixos de trabalho da engenharia humanitária é aplicar os conceitos de engenharia e ciências básicas em soluções individuais ou de escala domiciliar para inserir tecnologias em comunidades isoladas. Muitas vezes, tratam-se de tecnologias atreladas a equipamentos ou sistemas que são “normais” no nosso cotidiano, mas que muitas pessoas não têm acesso.

comunidades vulneráveis
Imagem: medicalexpress.com

Efeitos em comunidades vulneráveis:

Exemplo desse impacto foi um programa de larga escala que teve por objetivo fornecer filtros de água e fogões “portáteis” de queima de biomassa para lares ruandeses. A intervenção reduziu em 29% e 25% a ocorrência de doenças diarreicas e infecções respiratória aguda sem crianças menores de 5 anos.

fogões
Imagem: vestergaard.com

Os resultados sugerem que a entrega de filtros para a água e fogões melhores pode fornecer uma solução provisória, porém escalável, para populações rurais, isoladas ou vulneráveis, que não têm acesso a água potável segura e dependem de fogueiras para cozinhar.

Qual o problema a solucionar?

Por mais que saibamos a importância de requisitos mínimos, cabe reiterar nosso privilégio por tê-los. Em um quadro geral, estima-se que 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável, sendo que mais de um terço delas dependem principalmente de poços abertos e águas superficiais não tratadas que podem ser contaminadas com fezes humanas e animais.

A poluição de ar doméstica também é um problema. Cozinhar em ambientes fechados em fogões tradicionais a céu aberto com combustíveis sólidos de biomassa, como madeira e carvão, tem sido associada a pneumonia e ao prejuízo no desenvolvimento das crianças. A poluição do ar doméstico também está associada a doenças pulmonares e cardiovasculares em adultos. Mais de 80% dos ruandeses confiam na lenha como principal fonte de combustível.

Por mais que pareça de uma solução simples, trata-se de um cenário que, infelizmente, existe e persiste.

filtros fogões
Imagem: vestergaard.com

Qual foi a ação?

Em 2014, mais de 100 mil domicílios de uma das regiões mais desfavorecidas da Província Ocidental da Ruanda foram selecionados para receber um filtro de água doméstico (Vestergaard Frandsen LifeStraw Family 2.0) e um fogão a lenha portátil (EcoZoom Dura, um modelo utilizado em acampamentos). Paralelamente, essas residências receberam orientações periódicas sobre como usar os equipamentos e instruções para comportamento sanitário. Cada família foi visitada a cada 4 meses durante um ano após a distribuição.

fogões
Imagem: vestergaard.com

Legal, né? Mas cabe lembrar que essas são soluções prontas, de caráter emergencial e amparo.

Desafios de engenharia:

A engenharia humanitária não deve ser confundida como algo paliativo. Busca-se fornecer autonomia a comunidades vulneráveis e, portanto, entregar soluções de tecnologia cabíveis no contexto local para instalação, operação e manutenção.

O desafio voltado a isso, em geral, é voltado para logística de fornecimento de equipamentos, dificuldade de obter energia para operar as plantas e instalações e mão-de-obra qualificada. Nesse contexto, iniciativas de engenharia estão voltadas para atender demandas específicas de cada comunidade.

Fonte: PLOS Medicine.

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Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Robôs autônomos são uma das promessas tecnológicas de um futuro próximo. O exemplo mais comum é o carro autônomo, que não deve demorar para chegar ao mercado em larga escala. A cada dia a tecnologia dá mais um passo em direção a isso. O mais recente deles foi em relação aos pesquisadores que desenvolvem formas melhores e mais rápidas para orientar as máquinas.

O laboratório de pesquisa liderado por Dorsa Sadigh, do departamento de Ciência da Computação e Engenharia Elétrica da Universidade de Stanford. Os pesquisadores combinaram duas maneiras diferentes de estabelecer metas para robôs em um mesmo processo, gerando um desempenho melhor que o que qualquer uma das partes em simulações e experimentos reais.

robôs autônomos
Imagem: am.is.tuebingen.mpg.de

Ensinando robôs autônomos

O sistema desenvolvido combina demonstrações nas quais os humanos mostram aos robôs o que eles querem e usa pesquisas de preferência em que as pessoas são questionadas sobre como querem que os robôs se comportem. As demonstrações são informativas mas, elas também podem gerar ruídos. Em contrapartida, as preferências, apesar de pouco informativas, são mais precisas.

O que os pesquisadores fizeram foi aproveitar o melhor dessas duas técnicas ao combiná-las. Anteriormente, o grupo era focado só em pesquisas de preferência, como pedir a pessoas que comparem cenários como duas trajetórias para um carro autônomo. Apesar de eficiente, a técnica antiga é lenta.

Para otimizar o processo, eles desenvolveram uma forma de gerar múltiplas perguntas de uma vez, as quais poderiam ser respondidas pela mesma pessoa ou por várias. Isso acelerou o processo de 15 a 50 vezes.

Como funciona o sistema para robôs autônomos?

Tudo começa com uma pessoa demonstrando um comportamento para o robô. Apesar de provir muita informação, o robô pode ficar confuso sobre o que é realmente importante, além do fato de que nem sempre é possível confiar na informação que foi dada. A solução para esses problemas vem dessa pesquisa.

Por exemplo, as pessoas nem sempre querem carros autônomos que dirigem radicalmente (já imaginou o desespero do passageiro?). Então, colocar o robô para assistir a uma demonstração parecida com uma cena de Velozes e Furiosos é fora de questão.

robôs autônomos
Imagem: spectrum.ieee.org

A pesquisa permite que o robô autônomo “tire sua dúvida”, como questionando o que fazer. Quando comparadas à demonstração sozinha, o método teve 80% mais de aprovação entre as pessoas. Claro que houve alguns problemas comuns de aprendizado baseado em preferências, como o robô pedindo para escolher algo irrelevante para realizar a tarefa.

Agora, a meta dos pesquisadores é fazer uma variação do sistema de modo que as pessoas possam criar as instruções simultaneamente para diferentes cenários. Um exemplo seria para dirigir de forma mais tranquila quando estiver em um congestionamento e mais radicalmente quando estiver fora dele.


Fontes: Stanford, Science Daily.

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Recentemente, em uma oportunidade incrível, eu fui para Miami tirar férias e fazer um enxoval de bebê, e pude testar o Mustang Ecoboost conversível (depois de ter ido para a Califórnia no ano passado fazer o review do Mustang GT). Confira a seguir um pouco mais sobre essa máquina potente e minhas impressões sobre ela.

 
 
 
 
 
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⚠️ ter um filho é literalmente um – grande – projeto, no qual você tem que controlar variáveis como escopo, tempo, custo ? e por aí vai. o planejamento desse escopo tem de ser muito bem definido e controlado. e, se você encarar cada pequeno ? desafio da sua vida, tanto pessoal quanto profissional, como, literalmente, um projeto, as chances de se obter êxito são infinitamente maiores. nós (@marinaolivetto e eu) iniciamos o planejamento há uns anos e, desde ? agosto (2018) esperávamos pela grande notícia ? que veio em 6 de janeiro de 2019. a partir daí iniciou-se oficialmente o projeto ? Mika’s Baby que, posteriormente se tornou projeto Giovanna. ✈️ viemos a Miami tirar umas “últimas” férias a dois e, cumprir mais uma etapa desse planejamento, o enxoval de bebê. e você pensa que para por aí? esse é o tipo de projeto perene, que tem prazo indeterminado e se tornou um dos nossos projetos de vida. que venha a nossa ?? Gigi, nos trazer muitos desafios e aprendizados! #paidemenina #paternidade #shotoniphone #mikailpelomundo

Uma publicação compartilhada por eduardo mikail ???? (@eduardomikail) em

Ford Mustang

Só para entender um pouco melhor, originalmente, o Mustang foi lançado em 1964. O primeiro “muscle car” da história, cujo nome é inspirado em uma raça de cavalo selvagem, foi um sucesso de vendas e deu início a todo esse movimento. Atualmente, ele está em sua sexta geração e é a linha mais antiga da Ford.

Ford Mustang Ecoboost

O Mustang Ecoboost 2019 está disponível em quatro versões: Fastback, Premium Fastback, Convertible e Premium Convertible.

Mustang Ecoboost
Imagem: @eduardomikail

Motor e performance

O motor do Mustang que testamos é um V4, com torque de 44kgfm e 317 cavalos de potência. O câmbio pode ser manual de seis velocidades ou ainda como o que eu testei, com transmissão automática de 10 velocidades com tecnologia patenteada pela Ford (opcional). Ela permite a troca de marchas de forma mais rápida e também mais precisa.

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Para mais conforto e melhor desempenho, há a suspensão eletrônica adaptativa MagneRide. Com ela, os amortecedores usam um fluido viscoso eletromagnético – pura engenharia! – para ajuste instantâneo do comportamento da suspensão, proporcionando melhor resposta. A suspensão traseira é independente.

Mustang Ecoboost
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O modo de condição pode está disponível nas opções: normal, neve/molhado, esportivo, esportivo + (que ronco, meus amigos!), pista, drag ou My Mode. A escolha, feita por um botão no painel, determina os ajustes do tempo de resposta.

Mustang Ecoboost
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Design Interno e Externo

Basicamente, não é preciso dizer que o Mustang Ecoboost tem um design imponente – é só olhar para ele para tirar essa conclusão. Ele é um carro do tipo rebaixado e não é cheio de mínimos detalhes, já que a impressão que passa é a de ser “bruto”, algo que chama atenção já de longe (antes mesmo de você conseguir reparar qualquer detalhe).

Nesta nova versão, o Mustang Ecoboost recebeu um novo estilo na dianteira e na traseira. Os retrovisores possuem escurecimento automático, as rodas são de 17 polegadas e os faróis são de LED.

Mustang Ecoboost
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Por dentro há, na versão Premium, ar-condicionado automático com duas zonas e controle de temperatura, assentos aquecidos ou refrigerados, console central com apoio de braço e os bancos e o volante são revestidos em couro. O painel de instrumentos é típico do Mustang, mais discreto.

O design interno também é um pouco retrô. As saídas de ar são arredondadas, o que não gostei, por serem iguais ou praticamente iguais a de modelos de entrada vendidos no Brasil. A luz de iluminação é branca durante o dia, mas azulada a noite. No porta-malas há espaço de 408 litros.

Tecnologia e segurança

A tela central é de 4,2 polegadas. Ainda, há duas entradas USB, Bluetooth, 6 alto-falantes. Na versão Premium, há 9 alto-falantes, central multimídia com 8 polegadas, conexão com Apple CarPlay e Android auto, além do simples sistema de “entretenimento” Sync 3.

O Mustang Ecoboost conta com sistema EPAS e freios a disco nas quatro rodas. Há controle de estabilidade eletrônica (ESC), lembrete do cinto de segurança, airbags frontais duplos, airbags de impacto lateral do banco dianteiro. Há, ainda, Adaptative Cruise Control e Rain-Sensing Wipers no pacote opcional.

Mustang Ecoboost
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Nossas impressões ao dirigir o Mustang Ecoboost

Não preciso nem dizer o quanto é prazeroso dirigir pilotar uma máquina dessa, é de se imaginar, não é? O ronco e a sensação de estar abraçado pelos bancos oferecem uma experiência única para quem está no comando.

Mustang Ecoboost
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Em termos de dirigibilidade, o Ecoboost, não deixa a desejar e tem uma ótima resposta, e “gruda” no chão quando requisitado. Mas talvez o GT ainda sim, seja uma opção mais atrativa para os amantes de carro. E vale lembrar que essa versão V4 não é comercializada no Brasil.

Mustang Ecoboost
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Para saber mais sobre o Mustang, da uma conferida em Ford.com.br

 

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.