A tecnologia a favor da saúde continua se expandindo e agora podemos ver um desses exemplos na África: foi lançado em outubro de 2016 um serviço que distribui medicamentos, sangue, plasma e coagulantes para cinco hospitais de Ruanda.
Os responsáveis por fazer a entrega dessas itens serão drones comerciais, desenvolvidos e operados pela empresa americana Zipline. Por enquanto, há um só atuando no país, mas a expectativa é que no final de 2017 já sejam 21.
Após a novidade, Ruanda se tornou o primeiro lugar do mundo a utilizar os fantásticos aviões não tripulados para transportar e descarregar material hospitalar. É uma maneira inovadora de ajuda a salvar vidas.
Como funcionam esses drones
Os drones foram criados para fazer até 150 viagens por dia, sem aterrissar. Ou seja, eles são programados no início da jornada de trabalho para realizar um certo número de distribuições e só voltam para a base após terminar tudo.
A capacidade dos aviões não tripulados é de até 1,5 litro de sangue, que são liberadas com a ajuda de paraquedas pequenos. Eles voam a uma altura abaixo de 152 metros e podem viajar em um raio de 150 quilômetros de distância.
O presidente de Ruanda, Paul Kagame, acredita que o novo modelo de negócio poderá funcionar muito bem em outras áreas da indústria e não só para serviços médicos. “Os ruandeses aprenderam a abraçar a inovação, especialmente quando está claro que pode nos ajudar a resolver os desafios que enfrentamos”, disse, se referindo ao investimento de seu governo em tecnologia.
Ao diminuir o tempo de distribuição de sangue, plasma e coagulantes, além dos remédios, será possível reduzir também o número de mortes e aumentar a expectativa de vida de milhares de pacientes. A Ruanda rural é a que mais sofre com a demora, cerca de 4 horas.
Fotos: Divulgação Zipline | Fonte: BBC e Exame
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Clara Ribeiro
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.