O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – PF/IFAM juntamente com a Procuradoria Federal asseguraram a possibilidade dos professores de engenharia de ministrarem aulas na IFAM sem a necessidade de apresentação do registro profissional junto ao CREA/AM.

logo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – PF/IFAM
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM

Essa dispensa foi necessária devido ao CREA/AM exigir dos profissionais de educação superior da IFAM o registro com o conselho para ministrar as aulas, além da averbação de anotações de responsabilidade técnica.

Frente ao impasse entre do IFAM e às exigências do CREA/AM, até mesmo os alunos recém formados estariam sendo prejudicados por possuírem seus pedidos de registro profissional sendo indeferidos ou até mesmo negados pelo conselho.

Segundo Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) regulamentada pelo MEC, o Art 66. diz que “A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.”. Dessa forma, o registro junto ao conselho profissional não seria requisito para que os professores de engenharia ministrarem suas aulas. As procuradorias reafirmaram esse fato, alegando que “inexiste exigência legal de qualquer tipo de aprovação ou fiscalização por parte dos conselhos profissionais sobre os cursos de nível superior ofertados pelo Instituto Federal

logo conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Amazonas

Segundo o Procurador-chefe do IFAM, Bruno Júnior Bisinoto o magistério e a prática de atividade de um engenheiro dentro do conselho profissional são atividades distintas e que independem uma da outra. E afirmou “Não é o singelo registro no CREA que transformará um engenheiro em Professor, nem será um conselho profissional ou órgão competente para fiscalizar a docência no âmbito de uma instituição federal de ensino.”.

Em 2018 foi proferida a sentença que impunha ao CREA/AM que se abstivesse de exigir o registro profissional e anotações de responsabilidade técnica aos professores de engenharia do IFAM. Porém, só agora em Março de 2020 o Tribunal confirmou a sentença e o processo passou a transitar em julgado trazendo alivio a diversos profissionais de educação do IFAM e seus alunos que puderam solicitar e adquirir seus registros profissionais de forma correta e sem empecilhos.

Recentemente, nós também noticiamos sobre o primeiro engenheiro do Brasil a ter suas atribuições no CREA ampliadas por meio de uma pós-graduação. O processo foi longo e só ocorreu com intervenção da justiça, como você pode ler neste link.

Fontes: Acrítica, Amazonas notícias , MEC.

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Engenharia 360

Luana Espindola Ribeiro Aguiar

Engenheira Civil; formada pela Universidade La Salle; trabalha como coordenadora de planejamento e controle de custos, com foco em gestão corporativa, construção civil e engenharia de custos.

Costumo dizer que, em tempos de crise é que surgem as oportunidades. E, fazendo valer esse ditado, resolvi trazer esse conteúdo com uma série de cursos EAD gratuitos para você aproveitar para reforçar suas habilidades e se preparar profissionalmente. Ah! E o melhor, com certificado.

Recentemente, 11 institutos federais começaram a oferecer cursos online gratuitos, desde idiomas, empreendedorismo, desenvolvimento de sistemas, negócios, e até  sobre o uso de ferramentas para educação a distancia (EAD).

homem negro estudando em casa
Imagem: oxfordlearning.com

Curiosidade: Mas o que são os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, ou também, IFs?

Segundo o Ministério da Educação, os institutos federais são instituições de ensino que oferecem educação profissional e tecnológica das mais diversas modalidades e níveis, com objetivo de capacitar e preparar as pessoas para atuarem e contribuírem nos diferentes setores da nossa economia, contribuindo e fortalecendo assim, o desenvolvimento socioeconômico nacional, regional e também, local.

Como funcionam?

Basicamente, os cursos estão disponíveis na plataforma aberta chamada MOOC, e seguem a seguinte dinâmica:

1. Aulas online em vídeo

Aulas com poucos minutos de duração para não ficar cansativo, divididas em módulos, para estudar no seu ritmo.

2. Testes e simulados

Após concluir cada módulo, o aluno resolve testes ou responde exercícios disponíveis em simuladores de programação, para reforçar o aprendizado e ajudar a fixar a matéria estudada.

3. Fórum

Além das aulas e testes, os alunos também possuem à sua disposição um fórum com objetivo de auxiliar o processo de aprendizagem e oferecer a possibilidade dos alunos colaborarem compartilhando conhecimento.

mulher loira estudando em casa curso online
Imagem: oxfordlearning.com

E aí, pront@ para a lista? Confira abaixo os 11 Institutos Federais que estão oferecendo aulas gratuitas:

1) Instituto Federal do Acre

27 cursos 

Saiba mais aqui.

2) Instituto Federal do Amazonas

10 cursos 

Saiba mais aqui.

3) Instituto Federal Baiano

29 cursos

Saiba mais aqui.

4) Instituto Federal do Espírito Santo

4 cursos

Saiba mais aqui.

5) Instituto Federal do Pará

29 cursos

Saiba mais aqui.

6) Instituto Federal do Rio Grande do Sul

100 cursos

A) Ambiente e Saúde

B) Ciências e Exatas

C) Ciências Humanas

D) Educação

E) Gestão e Negócios

F) Idioma

G) Informática

H) Pré-IFRS: Preparatório para as Provas de Ingresso no IFRS

I) Produção Alimentícia

J) Recursos Naturais

K) Turismo e Hospitalidade

Saiba mais aqui.

7) Instituto Federal do Rio de Janeiro

6 cursos

Saiba mais aqui.

8) Instituto Federal de Rondônia

29 cursos 

Saiba mais aqui.

9) Instituto Federal Sertão Pernambucano

28 cursos

Saiba mais aqui.

10) Instituto Federal do Sul de Minas Gerais

20 cursos

Saiba mais aqui.

11) Instituto Federal do Tocantins

4 cursos

Saiba mais aqui.

Se você chegou até aqui, percebeu a infinidade de oportunidades de cursos o Ministério da Educação está oferecendo para que você possa se qualificar, né? Desde aprender a programar para fazer seu próprio site, técnicas de design para, quem sabe, começar a trabalhar sua imagem nas redes sociais e até, o inglês que eu tanto ressalto para vocês.

Depois que fizer algum curso, conte aqui nos comentários qual fez e o que achou, combinado? Bons estudos!

Fonte: Ministério da Educação

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

Pavimentos permeáveis prometem diminuir significativamente as inundações urbanas

Pavimentos permeáveis e sustentáveis que colaboram para a diminuição das inundações urbanas têm sido cada vez mais utilizados em diversos lugares do mundo.

Bom, se nunca ouviu falar nos pavimentos permeáveis ao menos já deve ter esbarrado com um deles por aí em alguma calçada, no mínimo. Esse tipo de pavimento, ou os chamados pavimentos sustentáveis surgiram na década de 80, na França, com o objetivo de aumentar a permeabilidade das estradas francesas. Na época não houve grande empregabilidade dessa técnica, devido à falta de estudos de viabilidade. Quase 20 anos depois, países como Estados Unidos e Japão demostraram interesse na área e começaram a pesquisar e utilizar esse tipo de pavimento.

Pavimento Permeável asfáltico
Modelo de Pavimento Permeável (Inova Civil)

O que são pavimentos permeáveis?

Como o próprio nome já diz é um tipo de pavimento, podendo ser ruas, rodovias, estacionamentos, calçadas, qualquer tipo de via que permita que parte da água que o atinja penetre em sua estrutura indo em direção a sua camada mais profunda. Sua estrutura é formada por granulometria mais aberta, sendo utilizadas agregados com diâmetros maiores do que os utilizados em pavimentos convencionais e que permitem que, tanto a camada de revestimento quanto as demais, se tornem mais porosas.

Vantagens e desvantagens desse tipo de pavimento

Vantagens

A grande vantagem de utilização desse tipo de pavimento é que ele colabora significativamente com diminuição da ocorrência inundações urbanas por impedir que grande quantidade de água se acumule em sua superfície, já que ele possibilita sua infiltração. Além disso, tal estrutura alivia a quantidade de água que os sistemas de drenagem recebem transferindo grande parte desse volume para à absorção direta pelo solo.

Mas por que ele não é tão aplicado ou por que já não fizemos a troca do pavimento convencional impermeável por ele?

Desvantagens

As pesquisas relacionadas a esse tipo de pavimento ainda são escassas, principalmente aqui no Brasil. Uma das primeiras pesquisas brasileiras sobre o assunto surgiu em 2011 por uma universidade no estado de São Paulo, mas hoje já existem outras pesquisas em desenvolvimento sobre a aplicação dos pavimentos permeáveis no Brasil, principalmente em cidades que sofrem com as inundações urbanas, como o Rio de Janeiro. Atualmente, mais países como Bélgica, Alemanha e Finlândia também desenvolveram pesquisas na área.

Mas grande questão para a pouca utilização dos pavimentos sustentáveis está ligada sua a baixa capacidade mecânica. Explicando melhor, devido aos pavimentos permeáveis possuírem capacidade hidráulica, a capacidade de carga e durabilidade desses pavimentos são atingidas de forma negativa. Dessa forma, as pesquisas já realizadas ainda não atingiram valores satisfatórios para sua empregabilidade em vias de tráfego intenso, apenas de leve a moderado, como: pequenas vias, calçadas e estacionamentos.

Em 2015, uma pesquisa na Inglaterra chegou a valores de 100% de absorção da água para pavimentos permeáveis rígidos, porém ainda sem resultados de resistência satisfatórios para sua empregabilidade em vias de tráfego pesado.

Tipos de pavimentos e quais suas principais aplicações

Os pavimentos permeáveis ou pavimentos sustentáveis com maior empregabilidade são:

Tipos de Pavimentos permeáveis
Exemplos de pavimentos permeáveis mais utilizados (Google Imagens, Autora)

Concreto permeável

Tipo de concreto indicado para pavimentos de empreendimentos diversos. Permite a passagem de água por sua estrutura através de um sistema de poros interconectados. A quantidade de líquido absorvido pelas peças é grande. Contudo, ele fica retido e é, posteriormente, destinado aos cursos hídricos em um fluxo menor, evitando as enchentes e diminuindo os alagamentos.

Asfalto poroso

Tipo de asfalto que pode ser usado em obras de vias. Com composição parecida com a do convencional, contém agregados maiores. E, por conta desses espaços vazios em sua estrutura, é permeável, ou seja, permitindo que a água o atravesse.

Blocos intertravados

Por fim, blocos de concreto pré-fabricados, muito indicados para calçadas, passagens de carros e recuos de jardins. Eles foram pensados para serem assentados sobre camadas de areia, embora possam também ser assentados sobre argamassa. A questão é que são travados entre si por contenção lateral e por atrito. E entre as peças, é colocado material vegetal ou um material de rejunte especial, que permite a utilização imediata do pavimento.

Esperamos que o mais breve possível esses pavimentos possam ser empregados em grandes rodovias e contribuam ainda mais pra diminuição das inundações urbanas.

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Engenharia 360

Luana Espindola Ribeiro Aguiar

Engenheira Civil; formada pela Universidade La Salle; trabalha como coordenadora de planejamento e controle de custos, com foco em gestão corporativa, construção civil e engenharia de custos.

Engenheiros frequentemente demonstram uma aptidão natural para a análise financeira e econômica, impulsionada por um forte raciocínio lógico e notável capacidade de resolução de problemas. E suas habilidades analíticas e domínio de estratégias matemáticas os tornam profissionais valiosos no dinâmico mundo dos investimentos, tanto como investidores quanto como especialistas em diversas empresas do setor. Debatemos mais o assunto no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Por que o mercado financeiro atrai engenheiros?

Diversos fatores motivam a migração de engenheiros para o mercado financeiro. Conforme apontado pela revista EXAME (2013), destacam-se:

  1. Melhor remuneração e plano de carreira acelerado: O setor financeiro oferece um potencial de crescimento salarial significativo e, muitas vezes, uma progressão de carreira mais rápida em comparação com outras áreas.
  2. Status e centralidade urbana: Trabalhar no mercado financeiro frequentemente confere um certo prestígio e a possibilidade de manter-se em grandes centros urbanos, o que é atrativo para muitos profissionais.

Áreas de atuação para engenheiros no mercado financeiro

A expertise dos engenheiros pode ser aplicada em diversas áreas do mercado financeiro:

engenheiro no mercado financeiro
Imagem meramente ilustrativa gerada por IA de Gemini

Engenharia de Produção

Profissionais desta área podem otimizar processos e identificar oportunidades de negócios dentro de instituições financeiras, focando em melhorias de eficiência e produtividade nas operações de investimento.

Engenharia Civil

Seu conhecimento técnico permite avaliar ações de empresas do setor da construção civil na Bolsa de Valores, identificando os melhores momentos para compra e venda de ativos. Além disso, podem analisar ativos imobiliários como CRIs, LCIs e Fundos Imobiliários, e sua familiaridade com cálculos complexos facilita a interpretação de relatórios contábeis.

Engenharia Mecânica

Com sua compreensão do fluxo industrial, engenheiros mecânicos podem avaliar o desempenho de grandes corporações com ativos financeiros, especialmente na Bolsa de Valores. Sua capacidade de identificar tendências e novas oportunidades de negócios em empresas inovadoras é um diferencial.

Engenharia Ambiental

A crescente importância dos critérios ESG (Environmental, Social and Governance) abre um campo promissor para engenheiros ambientais. Eles podem avaliar empresas e ativos financeiros sob a perspectiva da sustentabilidade, responsabilidade social e governança corporativa.

Engenharia Agrícola

Em um país com forte vocação para o agronegócio, o conhecimento dos ciclos do campo e das dinâmicas do setor torna engenheiros agrícolas valiosos para analisar empresas e commodities relacionadas, que têm grande impacto na Bolsa brasileira.

Outras engenharias

O conhecimento setorial específico de outras engenharias também pode ser aplicado na análise de ativos de empresas correspondentes. Por exemplo, um engenheiro elétrico pode ter expertise para avaliar o setor de transmissão e geração de energia.

Habilidades essenciais para engenheiros no mercado financeiro

Além das habilidades técnicas inerentes à formação em engenharia, algumas soft skills são cruciais para o sucesso no mercado financeiro:

  • Habilidade com cálculo: Fundamental para a análise técnica e fundamentalista de ações.
  • Agilidade de resolução: Essencial em um mercado dinâmico com janelas de oportunidade limitadas.
  • Raciocínio lógico: Crucial para discernir relações de causa e efeito de meras coincidências no mercado.
  • Inteligência emocional: Indispensável para lidar com a volatilidade e a irracionalidade do mercado.
  • Treinamento comercial: Habilidade de comunicar ideias e persuadir é importante para diversas funções.
  • Manter-se atualizado: O acompanhamento constante de notícias e eventos do mercado é vital.

Certificações essenciais para atuar no mercado financeiro

O mercado financeiro é rigorosamente regulamentado, exigindo certificações específicas para atuação profissional:

engenheiro no mercado financeiro
Imagem meramente ilustrativa gerada por IA de Gemini

CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento)

Emitido pela CVM, credencia analistas a recomendar compra e venda de valores mobiliários. Possui três categorias: Fundamentalista (CNPI), Técnico (CNPI-T) e Pleno (CNPI-P).

ANCORD

A ANCORD oferece direcionamento técnico e jurídico e é a única entidade autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a credenciar e certificar os Agentes Autônomos de Investimento no país.

Programa de Certificação da APIMEC

O Programa de Certificação da APIMEC é um programa de qualificação para profissionais de investimentos orientados para os mercados financeiro e de capitais no Brasil. A certificação está dividida em três categorias: CNPI para o analista fundamentalista, CNPI-T para o analista técnico e CNPI-P para o analista pleno (fundamentalista e técnico).

CEA (Certificação de Especialista em Investimento ANBIMA)

Certifica profissionais que assessoram os gerentes de conta de clientes pessoas físicas em investimentos, podendo indicar produtos.

Vale destacar que ANBIMA é o principal órgão certificador dos profissionais que trabalham nessa área. 

CPA-10 (Certificação Profissional ANBIMA – Série 10)

É destinada aos profissionais que atuam na distribuição de produtos de investimento em agências bancárias ou plataformas de atendimento.

CPA-20 (Certificação Profissional ANBIMA – Série 20)

É destinada aos profissionais que atuam na distribuição de produtos de investimento para clientes dos segmentos varejo alta renda, private, corporate e investidores institucionais em agências bancárias ou em plataformas de atendimento.

CGA (Certificação de Gestores ANBIMA)

Tem objetivo de certificar os profissionais que fazem gestão de recursos de terceiros de veículos de investimentos. Isso inclui aqueles que atuam na gestão de recursos de terceiros e que têm alçada/poder de compra e de venda dos ativos financeiros das carteiras destes veículos.

Considerações finais

A transição para o mercado financeiro representa uma oportunidade significativa para engenheiros que buscam novos desafios e um crescimento profissional acelerado. Suas habilidades analíticas, capacidade de resolução de problemas e conhecimento técnico, aliados às certificações adequadas e ao desenvolvimento de soft skills relevantes, os posicionam como profissionais de grande valor em um setor dinâmico e promissor.

Manter-se atualizado e cultivar o interesse e a capacidade analítica para lidar com as oscilações do mercado são passos cruciais para construir uma carreira de sucesso no mundo das finanças.

Veja Também: Por que educação financeira é importante para Engenharia?


Fontes: Its Money, FM2S.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Andreza Ribeiro

Formada em Engenharia de produção, possui certificado em Business English realizado em Toronto na Stafford House Internacional. Interessada em Gestão, Finanças e Inovação, além de ser apaixonada em astronomia e viajar o mundo.

Por trás de toda empresa de sucesso há sempre uma jornada interessante a ser contada e que pode nos inspirar e ensinar muitas coisas. Felizmente muitas dessas histórias tornam-se disponíveis para nós através dos livros! Portanto hoje trouxemos 4 livros de negócios com histórias que vão te surpreender.

Já pensou no quanto podemos aprender sabendo mais detalhes sobre como as empresas que admiramos hoje foram construídas ao longo do tempo? Além disso, imagina o quão interessante pode ser saber mais sobre a mentalidade dos seus fundadores, seus erros, acertos e curiosidades. Assim sendo, nos livros abaixo você poderá conhecer histórias incríveis.

1. A loja de tudo – Jeff Bezos e a era da Amazon (Brad Stone)

livro jeff bezos a loja de tudo capa
Imagem: amazon.com.br

Esse livro surpreendente conta a história de uma das empresas mais bem-sucedidas do mundo e de seu fundador, Jeff Bezos. Apesar de ter iniciado a empresa com a tradicional venda de livros via correios, isso era pouco para o homem que construir “a loja de tudo”. Em suma, isto significava uma loja com uma vasta seleção de itens a preços baixos. Nesta obra você poderá ver como algumas vezes agir contra intuitivamente ou de forma diferente dos grandes players já estabelecidos no mercado pode dar muito certo.

2. Satisfação garantida – No caminho do lucro e da paixão (Tony Hsieh)

capa livro satisfação garantida
Imagem: amazon.com.br

Leitura leve e por vários momentos engraçada, “Satisfação Garantida” fala da jornada empreendedora de seu autor, Tony Hsieh. Tony ficou famoso ao apostar em uma nova cultura corporativa. Para ele, o serviço ao cliente não deveria estar limitado a um departamento, mas sim ser a empresa como um todo. Uma das suas empresas de sucesso é a Zappos, cuja ideia inicial era ser para sapatos, o que a Amazon é para os livros.

3. Criatividade S.A. – Superando as forças invisíveis que ficam no caminho da verdadeira inspiração (Ed Catmull e Amy Wallace)

capa livro criatividade SA
Imagem: americanas.com.br

Com foco na criatividade, esse livro conta a história da Pixar, estúdio de animação mais lucrativo atualmente. Ed Catmull foi um dos fundadores da empresa, e nesta obra ele mostra sua visão em relação a animação gráfica. Porém, além do processo de criação, é possível também aprender sobre cultura organizacional, gestão, gerenciamento de risco, resultados e paixão.

4. Paixão por vencer – A Bíblia do Sucesso (Jack Welch)

capa livro paixão por vencer
Imagem: amazon.com.br

Jack Welch foi apontado pela Fortune como CEO do século XX e foi responsável por tornar a GE a segunda empresa mais valiosa do mundo sob o seu comando. Por conseguinte, só por isso já dá para imaginar o quanto podemos aprender com Welch.

Nesse livro o autor discorre sobre seus princípios básicos de gestão e responde a perguntas que são relevantes para pessoas que buscam sucesso profissional. Desse modo, além de sua própria carreira, Welch fala sobre gestão de pessoas, crises, concorrentes, orçamento, além de outros tópicos. É uma leitura que vale a pena.

Gostou da nossa lista? Acrescentaria algum livro? Fala pra gente o que você achou destes livros e quais conteúdos gostaria de ver aqui no site.

Leia também: 5 livros para aumentar sua produtividade

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Engenharia 360

Jéssica

Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.

Todos sabemos que a covid-19 está afetando diversos segmentos do mercado, porém, como isto funciona no mercado de energia?

torres transmissão energia elétrica
Imagem: electricityforum.com

Para explicar esta situação durante a crise da covid-19, primeiramente devemos explicar a curva de demanda nos dias normais. A curva de demanda é baseada em fatores de rotina, do mesmo modo que o dia a dia de todos nós mudaram, o consumo de eletricidade mudou.

É provável que você pense que o consumo de eletricidade aumentou, afinal, todos estão em casa e o consumo de energia residencial é maior. 

Porém, grande parte das indústrias e prédios comerciais estão fechados, ou com o horário reduzido fez com que a demanda por energia reduzisse 0,5% no país de acordo com a CCEE (Câmera de Comercialização de Energia Elétrica).

Isto influência no valor da energia comercializada, uma vez que o Brasil é um país rico em produção de energia renovável em que o controle da produção com relação à demanda é limitado. Neste caso, me referindo à produção de energia eólica e energia solar. Grandes indústrias e alguns prédios comerciais compram energia diretamente de uma empresa comercializadora de energia, o processo é chamado mercado livre de energia. Por isso, a alteração tarifária ocorre com mais frequência em relação à compra no mercado cativo de energia.

Como o país está lidando com a crise energética?

No ultimo dia 12 de março, o índice de energia elétrica voltou a perder valor de mercado na bolsa de valores com queda de 11,59%, este índice pode ser atribuído à pandemia de covid-19 e aos problemas políticos e econômicos.

oscilacao consumo de energia elétrica

Diante à crise econômica global devido ao novo coronavírus, diversos governos no mundo tomaram medidas sociais para contribuir para que energia de qualidade nunca falte na casa das pessoas de baixa renda. No dia 15 de abril, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) repassou R$400 milhões de reais para a CCEE viabilizar descontos na tarifa social, de acordo com a agência, este valor será dividido, sendo foi liberado R$400 milhões em abril e será liberado  R$250 milhões em maio e R$250 milhões em junho.

Referências: Canal Energia, Aneel

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Engenharia 360

Beatriz Zanut Barros

Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.

Leitura de conteúdo técnico exige certo esforço de todo mundo, não interessa a área. Pensando em tornar a tarefa mais eficiente, o Engenharia 360 compilou algumas dicas:

Dicas para leitura de conteúdo técnico.
Imagem: wocintechchat via Unsplash.

1. Programe seu tempo de leitura

É importante reservar um tempo adequado para a leitura, incluindo tempo para anotações e releitura de pontos importantes. Meia hora pode ser reservada para aproximadamente quinze páginas de leitura, dependendo da tecnicidade do texto – dado que a velocidade média de leitura de um indivíduo é de 250 palavras por minuto ou sobre uma página de texto na maioria dos livros técnicos.

2. Programe o tempo de anotação

A anotação é incrivelmente importante para a compreensão de textos técnicos. Apenas escrevendo os conceitos, você está lendo e também está testando sua própria compreensão do que foi lido. Não é só correr o olho na página.

3. Se você tiver escolha, opte pela cópia física

Não queremos parecer oldschool aqui, mas a questão é que seu cérebro de papel e cérebro de e-book não são os mesmos, digamos assim. Mas vamos lá, a gente explica:

Quando lemos em uma tela, tendemos a mudar para um estilo de leitura “não-linear”, onde percorremos um texto e procuramos principalmente ler palavras-chave. Embora possa ser importante ser seletivo sobre o que lemos, a tal “leitura dinâmica” e menos focada não deve ser o modo padrão.

Leitura técnica.
Imagem: wocintechchat via Unsplash.

4. Crie um ambiente silencioso e livre de distrações

Ler textos com linguagem muito técnica pode ser uma tarefa cansativa. Felizmente, existem muitas pequenas coisas que você pode fazer para aumentar a concentração. Isso inclui beber bastante água, respirar profundamente e se livrar das distrações.

Quer ajuda com isso? Leia aqui: aprenda a manter o foco.

5. Comece com um apanhado geral do texto

Ler livros técnicos não é como ler ficção, não há necessidade de se preocupar com spoilers. O importante é obter uma forte compreensão contextual do que você está prestes a ler. Recomendamos que você dê uma olhada geral em todo o texto antes de lê-lo de fato e preste atenção especial a qualquer coisa destacada.

Pode ser útil ler a introdução e a conclusão do texto no início. Dessa forma, você terá uma estrutura para onde o texto está indo e sua leitura estará preenchendo os pontos.

6. Leia seletivamente se precisar

Os livros técnicos podem ser tão abarrotados de informações e conceitos que pode ser contra-intuitivo ler todas as seções, se você não precisar. O sumário está aí para isso.

Recomendamos que você faça algumas anotações antes de começar a ler para delinear o objetivo que você pretende alcançar ao ler seus livros técnicos. Por exemplo, se o texto é amplamente inteligência artificial e seu foco está no aprendizado de máquina, use o índice do livro para se concentrar no seu objetivo de compreensão e leia mais rapidamente.

7. Tente não subvocalizar palavras

Um hábito que muitos de nós adquirimos durante a leitura, útil para nossas habilidades de pronúncia, mas prejudicial para a velocidade de leitura, é a subvocalização. Subvocalização é quando pronunciamos silenciosamente cada palavra em nossas mentes e através dos movimentos da boca enquanto lemos.

Treinar nossas mentes para não fazer isso é uma ótima maneira de aprender a ler mais rapidamente, pois a subvocalização afasta nosso foco da compreensão dos principais pontos do autor em um texto. Isso pode ser especialmente o caso em livros técnicos, pois subconscientemente lembramos como pronunciar palavras complexas.

8. Escreva um resumo quando terminar

Embora isso faça parte da anotação (ponto 2), é muito válido enfatizar esse ponto: sua tarefa não termina quando você termina de ler. Recomendamos revisar suas anotações iniciais e comparar o que você adquiriu do texto com seus objetivos originais.

Você adquiriu o conhecimento ou informação que estava procurando? Terminar seu livro ou texto técnico deixou você com novas perguntas?

Ao passar alguns minutos fazendo anotações quando terminar de ler, você se ajudará na compreensão do texto e também terá uma melhor recuperação da memória. Se você é um aprendiz visual, desenhar um mapa mental ou alguns gráficos pode ser uma alternativa.

livro em ipad
Imagem: dhru via Unsplash.

9. Pratique a leitura programada

Como quase qualquer habilidade na vida, a leitura rápida e efetiva requer prática. Ler livros técnicos mais rapidamente é uma habilidade que pode ser adquirida ao longo do tempo com a prática consciente. Ao levar em consideração todos os pontos acima, também é útil usar um cronômetro para registrar o seu rendimento ou criar uma blacklist no seu celular utilizando aplicativos de produtividade.

Manter um registro de como a velocidade de sua leitura muda ao longo do tempo é uma ótima maneira de incentivar ou mesmo gamificar a leitura. Obviamente, tudo isso deve ser equilibrado com compreensão. Se você estiver lendo grandes quantidades de texto sem compreender nada, obviamente é hora de diminuir a velocidade.

mãos de mulher lendo livro
Imagem: wocintechchat via Unsplash.

10. Leia

É hora de colocar em prática o seu objetivo. Com isso, a gente aproveita a oportunidade para elencar algumas dicas de leitura técnica: 6 livros gratuitos na internet para aprender Machine Learning.

Fonte: Interesting Engineering.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Nessa mistura paradoxal entre estresse e tédio durante a pandemia de coronavírus, as pessoas estão recorrendo aos games. A procura no mercado por Nintendo Switch para jogar o tal Animal Crossing virou até meme, enquanto outro segmento de pessoas optou pelo bom e velho Minecraft. Mas o que estimula a busca por esses jogos especificamente?

Animal Crossing. Imagem: Nintendo via MIT Tech Review.
Animal Crossing. Imagem: Nintendo via MIT Tech Review.

O que acontece em Animal Crossing?

Em Animal Crossing, os jogadores são encorajados a construir e desenvolver uma ilha inicialmente deserta e a interagir com uma série de animais antropomórficos, isto é, que parecem seres humanos. Não tem absolutamente nada demais. É uma ilha digital e bichinhos bonitinhos. Mas é uma forma de se reconectar com as pessoas em um cenário diferente do seu (só que nem tanto).

A questão-chave é que jogos de simulador que têm um aspecto mais amigável são mais do que entretenimento escapista; eles estão ajudando a remodelar a forma como nos conectamos no cenário de distanciamento social de forma física. Os videogames permitem que as pessoas conversem, se conectem e conheçam novas pessoas. Somente no mês passado, formaturas, cerimônias de casamento, protestos e encontros virtuais com amigos foram coordenados em exuberantes telas pixeladas. Enquanto isso, os estudantes recriaram suas escolas em Minecraft.

Simulação da University of Washington Architecture Hall. Imagem: Minecraft via The Verge.
Simulação da University of Washington Architecture Hall. Imagem: Minecraft via The Verge.

Saudades da faculdade, né, minha filha?

O fenômeno no Minecraft foi engenhoso, isso nós não podemos negar.  Estudantes de muitas universidades americanas recentemente criaram ou ressuscitaram servidores Minecraft e compartilharam suas criações em bate-papos no Discord, em grupos de memes do Facebook e em tópicos do Reddit. O boom dos servidores Minecraft universitários é real e a gente está achando o máximo. Esses servidores têm o propósito expresso de reunir alunos e construir. E muitas vezes essa construção está centrada em recriar os campi.

Simulação inspirada na Biblioteca Fisher Fine Arts da University of Pennsylvania. Imagem: Minecraft via Makarios Chung para o The Verge.
Simulação inspirada na Biblioteca Fisher Fine Arts da University of Pennsylvania. Imagem: Minecraft via Makarios Chung para o The Verge.

Por que jogos como Animal Crossing e Minecraft?

Embora a quarentena devido à pandemia de COVID-19 tenha mudado drasticamente a maneira como vivemos e o tal home office tenha se tornado regra, os videogames oferecem uma maneira de satisfazermos com segurança nossa necessidade humana básica de conexão. Afinal, até Netflix sem a devida companhia para chill pode ser um tanto quanto frustrante.

No cenário universitário, é importante que a gente seja sincero também: o engajamento não ocorre exclusivamente vinculado às aulas. Festas são parte da cultura universitária. Na cidade de São Carlos, especificamente, existe um “rolê” tradicional chamado “Palquinho”. Pensando nele, os alunos da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) reproduziram seu ambiente no Minecraft.

"Palquinho" na área sul da UFSCAR no Minecraft. Imagem: Minecraft via G1.
“Palquinho” na área sul da UFSCAR no Minecraft. Imagem: Minecraft via G1.

Em uma matéria para o MIT Technology Review, a psicóloga e pesquisadora Rachel Kowert, que estudou jogos na última década, sugeriu que o desejo por games desse tipo não é só uma busca por distração, o que difere essa ânsia da procura por filmes ou livros, por exemplo. Trata-se de uma necessidade desesperada de ter controle sobre algo, nem que seja uma ilha em Animal Crossing.

Entrada da UFSCar simulada no Minecraft. Imagem: Minecraft via G1.
Entrada da UFSCar simulada no Minecraft. Imagem: Minecraft via G1.

Muitos desses jogos “reconfortantes” são classificados como “simuladores de vida”. As atividades que envolvem permitem que os jogadores sintam uma sensação de normalidade. Eles não são baseados necessariamente em fantasia; em vez disso, eles seguem uma narrativa semelhante à fronteira de construir a terra e se conectar com vizinhos para criar comunidade, promovendo um ambiente em que os jogadores sentem que não competem, mas trabalham juntos, cooperativamente. Ele também permite a comunicação – enquanto você se junta para reunir peixes, por exemplo, ou em cenários mais realistas como os que os universitários têm recriado em Minecraft.

Entrada da UNESP de Rio Claro recriada em Minecraft. Fonte: Minecraft via G1.
Entrada da UNESP de Rio Claro recriada em Minecraft. Fonte: Minecraft via G1.

Esses games também são fáceis de jogar, reduzindo quaisquer barreiras iniciais para quem não é gamer de carteirinha. Não tem estresse, pressa ou ninguém perseguindo você. Se você deseja cultivar e vender vegetais, você pode. Se você quiser passar um dia inteiro decorando sua casa, você pode. Se quiser aprender as fofocas do bairro, pescar ou explorar uma floresta, você pode. Não existe uma maneira certa de passar o dia e, geralmente, basta mover um joystick em uma direção ou outra para ver o mundo.

E pensando em quem gosta de jogos de simulador clássicos, a gente tem uma Lista 360 que você pode conferir aqui:

5 jogos de simulador clássicos e gratuitos que envolvem habilidades de engenharia

Fontes: G1. MIT Technology Review. The Verge.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

A Inteligência Artificial, bem como o Machine Learning, são duas ferramentas que estão em alta atualmente. Então, se você quer aproveitar a quarentena para aprender algo novo e gosta do assunto, nós separamos abaixo alguns cursos online gratuitos que podem te ajudar.

robo representando inteligencia artificial
Imagem: regens.com

Fundamentos de inteligência artificial

O curso é oferecido pela Data Science Academy, que trouxe o projeto da Universidade de Helsinque (na Finlândia) em versão português. O objetivo é ajudar na expansão da educação em inteligência artificial no Brasil.

EdX

O curso de inteligência artificial da EdX aborda assuntos como aprendizado de máquinas, estruturas de dados, jogos, problemas de otimização, etc. Ele tem duração de 12 semanas e é oferecido pela Columbia University.

A versão sem certificado é gratuita. Se você quiser emitir o certificado, precisará pagar alguns dólares para isso. Curso em inglês.

Introdução ao Deep Learning

Com duração de 12 semanas, esse curso da Google (na plataforma Udacity) é dividido em quatro lições que abordam machine learning e deep learning, redes neurais profundas, redes neurais convolucionais, deep models para sequências e textos. Curso em inglês.

Aprendizagem automática

O curso é oferecido pela Universidade de Stanford na plataforma Coursera. Ele aborda machine learning, mineração de dados e reconhecimento de padrões estatísticos. Os tópicos das aulas envolvem aprendizado supervisionado e não supervisionado, boas práticas de machine learning, estudos de caso, aplicações e mais. Curso em inglês.

Introdução à inteligência artificial

O curso é oferecido pela Udacity. Ele ensina fundamentos básicos da inteligência artificial. Na versão gratuita você só tem acesso ao conteúdo (sem certificado, orientação e revisão de projetos). Curso em inglês.

rede conectada representando inteligencia artificial
Imagem: cio.com

Sessenta anos de inteligência artificial

Oferecido pela Universidade Nacional Autónoma de México na plataforma Coursera, esse curso fala do histórico da inteligência artificial até os dias atuais, abordando os conceitos mais importantes, implicações éticas, sociais e filosóficas que envolvem o assunto. Curso em espanhol.

Machine learning para profissionais de negócios

Mais um curso da Google na Coursera, ele visa ser uma introdução ao machine learning de forma não técnica para profissionais de negócios. Ou seja, é para quem precisa aprender o básico sobre o assunto sem entrar muito na parte de construir um modelo usando machine learning. Curso em inglês.

Leia também: 6 livros gratuitos na internet para aprender Machine Learning

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Stephen Wolfram, o criador do Wolfram Alpha, aquele site/aplicativo que pode salvar sua vida em cálculo, anunciou um novo projeto: uma teoria fundamental da física.

Em 2002, depois de um tempo sumido, Wolfram lançou seu livro “A New Kind of Science” e o objetivo era revolucionar a ciência. Agora, depois de mais um tempo sem grandes novidades, ele reaparece em meio a pandemia com uma proposta que pode deixar muitos físicos (e outros pesquisadores) com os olhos brilhando.

O que é o projeto do Wolfram?

Chamado The Wolfram Physics Project, o projeto é ambicioso e quer encontrar uma teoria que una a física, desde a teoria da relatividade à mecânica quântica. A ideia é contar com a ajuda de pessoas do mundo todo.

página The Wolfram Physics Project
Imagem: writings.stephenwolfram.com

A proposta é de que o universo pode ser modelado usando pontos no espaço e regras que geram mais pontos quando são aplicadas. A rede é construída à medida que mais pontos são adicionadas. Ainda, ele sugere que modelos do universo podem ser construídos usando hipergrafos que descrevem essas redes e as regras que são aplicadas vão determinar as características que compõem um determinado universo.

O mais impressionante é que Wolfram se dedicou de forma firme ao projeto a partir de Outubro de 2019. O resultado de tanto trabalho é uma exposição de 448 páginas e mais dois documentos técnicos de 60 páginas. E tem mais: ele anunciou que um livro deve vir em breve.

Ele conta os detalhes no site do projeto, no qual explica como funciona a ideia, as regras possíveis, explica o que é o espaço, a curvatura do espaço e as equações de Einstein, etc. Ele ilustra tudo com imagens explicativas e grafos que são extremamente bonitos.

grafo wolfram
Imagem: writings.stephenwolfram.com

Com o cenário de coronavírus, Wolfram e sua equipe ficaram em dúvida se deveriam adiar o lançamento ou não. Inicialmente, a ideia era adiar. Porém, com parte do mundo quase parado, poderia haver interesse das pessoas para contribuir, uma vez que muitas estariam ociosas. Wolfram também menciona que foi durante um isolamento de uma epidemia que Newton produziu seus melhores trabalhos. Agora, resta aguardar para ver se o projeto vai ser tão revolucionário assim como esperado.

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.