Uma revolução silenciosa, mesmo sem perceber, estamos entrando em uma nova era e alguns a veem como um sucessor da indústria 4.0, já outros acreditam que é um complemento. O fato é que a Indústria 5.0 chega para atuar nesse momento de inúmeras transformações que estamos vivenciando.

homem e mulher olhando para máquina diferente

Reconciliação do Homem com a máquina

O toque humano é a principal diferença entre a Indústria 5.0 e a 4.0. Atualmente, os robôs já são a base da manufatura, e as tecnologias da Indústria 4.0 oferecem flexibilidade nos processos industriais. Então a Indústria 5.0 funde a criatividade e a habilidade humana com a velocidade, a produtividade e a consistência dos robôs.

Deste modo, os sistemas inteligentes, ao invés de inimigos, passam a contribuir para combater o envelhecimento, diminuir as desigualdades sociais, melhorar a segurança pública e resolver os problemas ocasionados por desastres naturais.

Internet das Coisas

A velocidade com que a tecnologia avança vem encurtando também o tempo entre inovações significativas que mudam o paradigma de produção no mundo, mas a simbiose da Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial (IA) nos deu uma nova categoria de robôs destinados a fazer com que os humanos trabalhem melhor e mais rápido. E esses robôs estão inaugurando a próxima revolução industrial.

A IoT permite que os fabricantes atualizem as máquinas existentes com equipamentos de produção inteligentes, além de obter informações de várias fontes de dados com técnicas de monitoramento e previsão. As máquinas de alta tecnologia de hoje podem não apenas executar mais tarefas por unidade de tempo, mas também dizer quando estão prestes a quebrar e precisam ser reparadas. Parece que essa digitalização avançada não deixa espaço para trabalhadores humanos, não é? Ainda assim, apenas os humanos podem tornar as máquinas mais inteligentes – e isso está na base da quinta revolução industrial.

Indústria 4.0

A personalização em massa ativada pela Indústria 4.0 não é suficiente. Os consumidores buscam uma experiência verdadeiramente personalizada e produtos que proporcionem uma sensação de cuidado e habilidade humana. Isso pode ser alcançado por uma colaboração estreita entre trabalhadores e máquinas, aplicando tecnologias não para substituir os seres humanos, mas para acelerar seu desempenho. Dessa maneira, os humanos poderão dedicar mais tempo à estratégia e ao planejamento, bem como a outras tarefas de alto valor.

Robôs Colaborativos

Para alcançar essa colaboração no espaço de trabalho, a indústria 5.0 está usando cobots ou robôs colaborativos. Cobots são aplicados para otimizar o processo de produção e garantir a segurança do trabalho. Ironicamente, é o uso de robôs que contribuiu para trazer de volta o fator humano à fabricação. De acordo com Marc Beulegue, vice-presidente de operações globais da Rogers, “a indústria 5.0 reconhece que o homem e a máquina devem estar interconectados para atender à complexidade de fabricação do futuro, ao lidar com o aumento da personalização por meio de um processo de fabricação robotizado otimizado“.

Graças ao cobots, os trabalhadores podem continuar operando em suas funções enquanto executam menos tarefas sujas e perigosas. No entanto, algumas mudanças ocorrerão para refletir esse novo relacionamento entre humano e máquina. A Amazon, a principal inovadora em tecnologia do mundo, já tomou medidas para lidar com essa tendência e lançou um programa educacional para seus funcionários, para aumentar a próxima geração de especialistas em robótica.

De acordo com um relatório publicado por Myria Research, a combinação de uma força de trabalho humana e robótica resultará em um novo cargo executivo de Chief Robotics Officer (CRO), que será responsável por gerenciar as atividades relacionadas à robótica e sistemas operacionais inteligentes (RIOS).

INDÚSTRIA 5.0: estamos rumo a uma nova revolução

A ideia de uma Indústria 5.0 é que a tecnologia deve servir para melhorar a qualidade de vida de cada um de nós, colocando os sistemas inteligentes ao serviço do ser humano, ajudando-o a resolver problemas como o envelhecimento da população, a limitação de energia elétrica, desastres naturais, segurança e desigualdade social.

Será também um desafio para as empresas, sobretudo porque exige uma mudança de mentalidades e um assumir de novos desafios, mas as oportunidades podem ser infinitamente maiores do que os riscos que o desafio acarreta.

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Engenharia 360

Andreza Ribeiro

Formada em Engenharia de produção, possui certificado em Business English realizado em Toronto na Stafford House Internacional. Interessada em Gestão, Finanças e Inovação, além de ser apaixonada em astronomia e viajar o mundo.

No final de 2017, fizemos o primeiro e maior evento online para todas as engenharias, o I Congresso da Engenharia, visando quebrar barreiras físicas e no qual o conteúdo pudesse agregar de forma benéfica na carreira de cada estudante e profissional da área.

Trouxemos palestrantes de peso, como o americano Greg Eden, vice-presidente da Autodesk, Camila Achutti, Márcio Sequeira, do projeto Mola Model, o pessoal do BIM na Prática, engenheiros da Tecnisa, Ricardo Poli, Carla Falcão e muito mais.

Focamos em temáticas relevantes, como a presença das mulheres na engenharia e na tecnologia, Linkedin e carreira, startups, empreendedorismo, financiamento coletivo para projetos inovadores, marketing, finanças, contabilidade e liderança para profissionais da engenharia, o BIM no Brasil, realidade virtual e realidade aumentada, inteligência virtual, e muito mais.

Após inúmeros pedidos de vocês para que fossem disponibilizadas novamente as palestras do congresso, nós resolvemos disponibilizar um reprise do evento, então, confira abaixo a playlist das palestras que já foram ao ar:

Acompanhe também nosso canal no YouTube para ficar por dentro de mais vídeos!

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

Tá chegando o final de semana e com ele vem aquela vontade de mergulhar na Netflix né?! Ainda mais nessa quarentena! O nosso time trouxe uma lista com 5 filmes e documentários que vão te fazer pensar fora da caixa, refletir sobre variados assuntos e expandir conhecimentos enquanto se diverte! Vem com a gente!

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Imagem: tenor.com

Ah! Faça questão de assistir no idioma original né? Nada de dublado! Bora treinar esse inglês e espanhol!

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Imagem: giphy.com

1) O POÇO

Começando com esse lançamento da Netflix, “The Platform” ou “O Poço” é um filme de terror/suspense que tem muito a dizer. Ele mostra uma prisão vertical em que cada andar representa uma cela. Cada cela é ocupada por duas pessoas e elas se alimentam apenas de uma plataforma que aparece uma vez por dia. Essa plataforma sai do topo repleta de comida e se esvaziando a cada novo andar, uma vez que os ocupantes vão comendo o que há de melhor. É uma crítica a sociedade desigual em que vivemos, e o final é sujeito a interpretações!

2) A ORIGEM

“Inception” ou “A Origem” é um filme de 2010 que vale muito à pena ver! Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) está entre os melhores na arte de roubar segredos valiosos do inconsciente, durante o estado de sono. Isso mesmo! Cobb aceita uma missão proposta por Saito (Ken Watanabe), um empresário japonês, que consiste entrar na mente de Richard Fischer (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, assim plantar a ideia de desmembrá-lo. Ele conta com a ajuda do parceiro Arthur (Joseph Gordon-Levitt), a inexperiente arquiteta de sonhos Ariadne (Ellen Page) e Eames (Tom Hardy). O filme é complexo e sensacional!

3) A GRANDE APOSTA

Esse é pra quem gosta de assuntos sobre investimentos e mercado financeiro e conta com feras como Ryan Gosling, Steve Carell, Christian BaleBrad Pitt! O filme de 2014 é sobre a falência imobiliária americana e tenta entender pela lógica do absurdo como algo tão escandaloso pode ter ganho as proporções que permitiram a crise financeira global de 2007 e 2008. Conta histórias cruzadas de investidores e especuladores financeiros que previram o estouro da bolha e resolveram apostar contra o que, desde sempre, era um dos investimentos mais seguros do mercado: os títulos de dívida imobiliária nos EUA.

4) COWSPIRACY – O segredo da sustentabilidade

Esse documentário abre os nossos olhos e mostra como a agropecuária intensiva está dizimando os recursos naturais do nosso planeta. Ele expõe a indústria agropecuária por ser responsável pela destruição da floresta amazônica, extinção de espécies, erosão do solo e todos os diversos problemas ambientais!

5) EXPLICANDO

Essa é uma série de documentários sobre diversos temas, feita com episódios de menos de 20 minutos. Tem episódios sobre vida extraterreste, mercado financeiro, explicando os diamantes, pandemias, códigos de programação e outros temas muito interessantes! Você pode aprender muitos assuntos em uma só noite. Vale à pena conferir!

Comente aqui ou lá no instagram do @engenharia360 mais dicas de filmes e documentários interessantes! Bom entretenimento pra vocês!

Confira também nossa lista com 13 documentários sobre tecnologia e ciências exatas para ver na Netflix!

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Engenharia 360

Júlia Sott

Engenheira Civil, formada pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS; estudou também na Stanford University; passou um período trabalhando, estudando e explorando o Vale do Silício, nos Estados Unidos; hoje atua como analista de orçamentos ajudando a implantar novas tecnologias para inovar na construção civil.

Atualmente estamos vivendo um período turbulento na sociedade e mercado de trabalho. A pandemia do Coronavírus (Covid-19) tem causado muitos danos às empresas, visto que em muitas cidades foi determinada uma quarentena, o que impede boa parte dos estabelecimentos de funcionarem normalmente como de costume.

homem sentado a escrivaninha digitando no computador fazendo trabalho remoto
Imagem: santandernegocioseempresas.com.br

Economicamente isso terá um grande impacto nos postos de trabalho nos próximos meses/anos, infelizmente. Muitos colegas da engenharia estão com seus empregos em risco devido ao cenário que estamos presenciando.

Umas das estratégias que as empresas vêm adotando para evitar esses problemas no mercado é a adoção do home office, que permita que o colaborador exerça suas atividades profissionais na sua casa. Outra forma também de minimizar os impactos é a adoção do trabalho remoto, que permite ao profissional a trabalhar fazendo uso de ferramentas tecnológicos para realização de suas atividades. Mas afinal qual é a diferença entre home office e trabalho remoto? Abaixo vamos entender um pouco mais sobre essas formas de trabalho.

Home office x trabalho remoto

mãos digitando em computador
Imagem: medium.com

Primeiramente devemos entender a diferença jurídica entre essas duas formas de trabalho. Segundo a Exame, que conversou com o Advogado Maurício Corrêa da Veiga, do Corrêa da Veiga Advogados, diz que a principal diferença entre ambos é que o trabalho remoto (ou para alguns teletrabalho) deve constar expressamente no contrato de trabalho, identificando que o mesmo trabalhe integralmente nessa modalidade de trabalho.

Veiga ainda explica que no home office a diferença é que essa modalidade é usada por um período determinado, não podendo ser muito longo onde o colaborador pode executar as suas atividades na sua casa. Essa medida é utilizada quando existe alguma greve nos serviços de transporte público, enchentes ou prevenção contra algum tipo de pandemia.

Um detalhe interessante é que com a Reforma Trabalhista, ocorrida em 2017, a mesma prevê que o empregado trabalhe de forma remota sem que haja o controle da jornada. Ou seja, nesse tipo de trabalho não é possível o recebimento de horas extras.

Lembrando que ambas as formas contribuem para a preservação dos empregos, principalmente em empresas que possuem um número elevado de colaboradores, como por exemplo fábricas dos mais variados segmentos.

E quais são as vantagens dessa forma de trabalho?

O Blog B2B elencou algumas vantagens em adotar essas modalidades de trabalho:

  • Permite ao colaborador uma maior dedicação a uma tarefa que requer mais atenção e tempo;
  • Reduz a carga de estresse com o trânsito e o tempo perdido com o deslocamento de casa;
  • Diminui a perda de tempo e a falta de concentração com interações desnecessárias dentro da empresa;
  • Diminui o custo da empresa com transporte, energia elétrica e outros insumos;
  • Reduz o risco de contágio de doenças e outros problemas;
  • Otimiza o tempo gasto com reuniões;
  • Aumenta a motivação do colaborador e a percepção de valorização do trabalho dele;
  • Contribui para o aumento da produtividade e do engajamento do colaborador.

Obviamente, esses benefícios variam de empresa para empresa e de colaborador para colaborador. Independente do segmento de ambos, o importante é executar as atividades de maneira ágil e efetiva, contribuindo para o alcance de metas e crescimento profissional.

homem e mulher engenheiros olhando para o horizonte
Imagem: blog.ucl.br

Referências: Blasting News.

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Engenharia 360

Kaíque Moura

Engenheiro de Produção; formado pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA); Pós-Graduando em Empreendedorismo e Inovação (IFPI); MBA em Management (iCEV); Técnico em Metrologia (IFRJ); Técnico em Serviços Jurídicos (IFPI) e Técnico em Mecânica (IFPI); profissional qualificado nas áreas de Gestão, Manutenção, Metrologia e Produção.

Lunar Crater Radio Telescope (LCRT) é o nome do telescópio gigante que a NASA está financiando para construir em, nada menos do que, uma cratera no lado oculto da Lua. O projeto está sendo realizado no JPL, o famoso Laboratório de Propulsão a Jato do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).

LCTR - Radiotelescópio do lado oculto da Lua - Engenharia 360
Visão geral do projeto do LCTR. Imagem: NASA.

O que é um radiotelescópio?

Há muitos tipos de telescópios, sendo que uma lista de variedades pode ser encontrada dentro do clássico telescópio óptico, que é o primeiro que nos vem à cabeça. Mas existe um outro tipo bastante comum por aí, o radiotelescópio.

O radiotelescópio é constituído de uma antena e um receptor de rádio especializados usados para receber ondas de rádio de fontes astronômicas no céu. Na Wikipedia, é possível encontrar uma lista com esses equipamentos enormes. Mas, falando em tamanho, o objetivo da NASA é levar esse instrumento para um outro nível.

O radiotelescópio LCRT

A NASA divulgou uma nota indicando que o telescópio será constituído de uma malha de arame posicionada sobre uma cratera lunar, de 3 a 5 quilômetros. Essa malha será esticada por robôs capazes de escalar as inclinações verticais da região. É muita engenharia envolvida.

O resultado dessa malha será o maior radiotelescópio de ampla abertura do Sistema Solar, o LCRT, com cerca de um quilômetro de diâmetro. O maior telescópio de abertura cheia já construído tem 500 metros de diâmetro e está localizado no sudoeste da China. O LCRT, por sua vez, promete o dobro disso e tem uma outra vantagem: estaria em um ambiente muito mais propício para o desenvolvimento da radioastronomia, tendo a Lua como um escudo físico a interferências de rádio e ruídos de fontes terrestres, ionosfera, satélites que orbitam a Terra, dentre outros.

FAST, o maior radiotelescópio já construído. Imagem: Liu Xu via AP Photo.
FAST, o maior radiotelescópio já construído. Imagem: Liu Xu via AP Photo.

Para que o LCRT será utilizado?

O LCRT poderá ser aplicado por astrônomos como uma ferramenta que auxilie em descobertas científicas no campo da cosmologia. Esse instrumento de dimensões espaciais poderá permitir explorar o universo primitivo na faixa de 10 a 50 m de comprimento de onda (isto é, faixa de frequência de 6 a 30MHz), o que ainda não foi explorado pelos humanos.

Andamento do projeto

É importante enfatizar que o projeto ainda é bastante incipiente, focado principalmente na parte mecânica do LCRT, procurando crateras adequadas na Lua. A NASA liberou US$ 120 mil para a primeira fase, que ainda tem por objetivo concretizar mais a ideia. Caso ela seja convincente, a proposta vai avançar para a próxima etapa (2 de 3).

Diagrama de montagem da malha do LCRT com robôs DuAXEL. Imagem: NASA.
Diagrama de montagem da malha com robôs DuAXEL. Imagem: NASA.

Quer saber mais sobre o que o JPL anda fazendo: Leia sobre o novo rover da NASA a explorar Marte, o Perseverance.

Fontes: Galileu, NASA.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Depois de cerca de um mês de confinamento devido à pandemia da Covid-19, paramos para repensar e reinventar diversos aspectos em nossas vidas. Há alguns anos os cientistas nos avisaram que o aparecimento de uma nova pandemia seria apenas uma questão de tempo. Assim como os cientistas nos avisam ao longo de vários anos os riscos atribuídos ao aquecimento global.

Cenário econômico atual:

Economicamente falando, empresas de energia renovável tiveram um desempenho econômico ligeiramente maior à suas concorrentes. De acordo com a empresa Rystad Energy, responsável por investigação energética, esta situação só deverá se agravar se o vírus continuar a afetar ainda mais o fluxo de caixa das empresas. Podendo conduzir até mesmo em uma paragem total do crescimento de energia renovável no mundo.

A nível mundial pode-se esperar um atraso considerável na execução destes projetos, assim como nos leilões de licitação.

Gráfico de crise econômica com imagem interpolada do covid-19
(Fonte: UOL)

Ainda não é claro como se comportará o nosso setor de energia renovável diante a crise devido à pandemia de covid-19, sabemos grande parte dos contratos em execução são protegidos. O que devemos ter noção é que o preço da energia irá cair devido à queda mundial da demanda. Há medida que os preços diminuem, poderá haver uma maior redução no mercado de energia renovável.

Os projetos Greenfield já estão a sofrer perturbações como um impacto direto da COVID-19 – os grandes fabricantes eólicos GE, Vestas e Siemens Gaemsa comunicaram todos o encerramento de fábricas. No setor solar, a escassez de componentes de instalação, incluindo inversores e módulos, está a fazer subir os preços até 15% em mercados como os EUA.

Na minha opinião, alguns destes projetos se recuperarão ao longo do tempo, devido a importância de não deixar o aquecimento global aumentar ainda mais. Porém, economicamente falando, esses projetos originais podem ser substituídos por novas empresas; com um custo benefício menor. Assim como muitos desses projetos serão inviabilizados, e irrecuperáveis.

Gráfico de crise econômica com imagem de pessoas olhando a crise de máscara
(Fonte: A crítica)

Oportunidades na crise:

A atual crise oferece uma oportunidade para os fornecedores de capital a longo prazo entrarem ou expandirem a sua presença no setor de energia renovável.

Mas o maior desafio e a oportunidade para todos nós é a quantidade sem precedentes de despesas de estímulo que foi anunciada a nível mundial. Foi anunciado um total de 7 bilhões de dólares (nos EUA) em termos de incentivos fiscais, despesas governamentais, dinheiro impresso pelos bancos centrais e muito mais.

O setor dos combustíveis fósseis beneficia anualmente de mais de 400 mil milhões de dólares de subsídios – e a Associação Internacional de Energia estima que 70% dos investimentos mundiais em energia são impulsionados pelos governos.

Este financiamento de estímulo oferece então uma oportunidade única para todos os participantes da indústria, incluindo os promotores, investidores e financiadores, de moldar esta despesa para acelerar a transição energética e a agenda de baixas emissões de carbono.

Fonte: SC.

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Engenharia 360

Beatriz Zanut Barros

Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.

Foi divulgado pela Apple o lançamento do novo iPhone SE 2, que tem como proposta ser um modelo mais simples e mais barato do iPhone . Outras empresas, como a Samsung, já possuem uma opção de um celular mais simples em sua linha de produtos. Agora, a Apple traz a segunda versão do seu SE.

Imagem de divulgação do  iPhone SE2
Imagem de divulgação do iPhone SE 2 (Fonte: Apple)

O design do iPhone SE 2 é semelhante ao do iPhone 8, lançado em 2017, ambos com 4,7″ e tela retina em HD. Outra semelhança entre estes iPhones é a capacidade de leitura biométrica e o fato que ambos possuem capacidade de duração da bateria semelhantes.

Vale citar que nesta versão a Apple manteve o botão físico, que já não é mais usado nos topo de linha há um tempo. A câmera traseira, que é apenas uma, possui 12MP.

Porém, as principais diferenças entre eles é o processador mais avançado no iPhone SE 2 (chip A13 Bionic, o mesmo do iPhones 11, 11 Pro e 11 Pro Max) do que o modelo antecessor, além da câmera com opção de modo retrato (até então só presente na versão do Iphone 8 plus) e a possibilidade de utilizar 2 chips, ou seja, ter dois números no mesmo telefone.

apple iphone SE 2

Todos os anos a Apple faz um grande lançamento de iPhone, o iPhone 8 foi lançado no mesmo evento do iPhone X (o iPhone de comemoração dos 10 anos de smartphone da apple no mercado).

https://www.youtube.com/watch?v=GLsjUyH_164&feature=youtu.be

Há cerca de 3 anos, a tecnologia presente no iPhone 8 já não era a mais avançada do mercado; uma vez que a inovação do produto só poderia ser vista no seu modelo superior, o Iphone X. Então, o objetivo do iPhone SE 2 não é o de ser melhor em tecnologia, mas de ter um preço mais acessível.

Quanto custa o novo iPhone SE 2?

De acordo com a Apple, o iPhone SE 2 chegará ao Brasil por um valor de R$3.699,00 para o modelo de 64GB. Porém, o iPhone 8 pode ser encontrado no mercado por um preço médio de R$2.600,00. A versão 128GB custará R$3.999,00 e a 256GB será R$4.499,00.

Além disso, o modelo do iPhone XR, lançado em 2018, possui reconhecimento facial, reconhecimento de íris, tela de 6,1 polegadas e um design inovador em relação ao novo iPhone SE 2 e ainda assim pode ter um valor mais baixo encontrado no mercado, de cerca de R$3.000,00 a R$3.200,00.

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Engenharia 360

Beatriz Zanut Barros

Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.

Faz 3 anos que a Motorola saiu da competição na linha de smartphones premium (na época com o Moto Z2 Force). Hoje, a empresa volta para essa linha com o lançamento do Motorola Edge e do Edge+, que estão cheio de novidades.

motorola edge vista frontal com fundo escuro

O lançamento ocorreu hoje por meio de um “e-vento” que, como o nome já indica, foi online. O motivo é bem óbvio: a pandemia de covid-19. Porém, muita gente já sabia das novidades do modelo antes mesmo do evento, uma vez que houve vazamento de informações. Foram divulgados dois modelos: o Motorola Edge+ e o Motorola Edge.

Motorola Edge e Edge+

O Motorola Edge+ tem conectividade 5G de última geração (compatível com as frequências mmWave e sub-6GHz), processador Qualcomm® Snapdragon™ 865, memória Micron DDR5 e conectividade Wi-Fi 6, câmera traseira com sensor principal de 108 MP + lente telefoto de 8 MP + lente grande angular de 16 MP com Macro Vision embutida, câmera frontal de 25 MP, bateria de 5000 mAh (com carregamento TurboPowerTM de 18W e carregamento sem fio de 15W) e ela Endless Edge de 6,7 polegadas e líder de mercado em 90 graus com HDR10.

O Motorola Edge, por outro lado, possui conectividade 5G sub-6 Ghz, processador Qualcomm® Snapdragon ™ 765, sistema de câmera tripla com lente principal de 64 MP + lente ultra larga de 16 MP com Macro Vision + lente telefoto de 8 MP, bateria de 4.500 mAh (com carregamento TurboPowerTM de 18W) e tela com borda infinita de 90 graus e 6,7 polegadas com HDR10.

motorola edge vista frontal e lateral

Ambos os modelos possuem alto-falantes estéreo duplos com ajuste preciso de áudio da Waves. Um dos pontos nos quais o Motorola Edge se destaca é o fato de que ele foi projetado para que o usuário possa controlar o aparelho usando apenas uma mão. Isso inclui trocar de aplicativo, ver as notificações, etc. Você também não precisa mais acender a tela para ver o carregamento: ele mostra nas laterais.

No quesito processador, o Motorola Edge+ possui a plataforma mais recente lançada pela Qualcomm, que é o Snapdragon 865. Aqui no Brasil ainda não há suporte para 5G, mas se você for para fora do país, vai poder usar (em um futuro pós pandemia no qual já é possível viajar e se os pontos de acesso ao 5G não forem destruídos como aconteceu no Reino Unido, devido a uma teoria da conspiração).

motorola edge tela

O sistema operacional será o Android 10 com o mínimo de modificações. Os aparelhos devem chegar primeiro na Europa, Canadá, Estados Unidos e alguns países na Ásia. Nos Estados Unidos, O Motorola Edge+ deve custar cerca de US$999, com exclusividade da Verizon. A previsão é de que as vendas comecem em meados de maio.

Por aqui, no Brasil, os aparelhos só devem chegar mais para frente. Eles serão fabricados na Motorola de Jaguariúna (São Paulo), de modo que espera-se que os valores não sejam tão elevados.

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Procurando um curso online para se destacar no mercado de trabalho ou até mesmo para uma experiência de intercâmbio? Ter um bom domínio do inglês é essencial para engenheiros. Pensando nisso, nós, do Engenharia 360, trouxemos uma dica valiosa para aprender e praticar inglês de forma gratuita e online, e ainda garantir um certificado! Conheça o USA Learns no artigo a seguir!

USA Learns curso de inglês gratuito. Imagem: Thought Catalog via Unsplash.
Imagem: Thought Catalog via Unsplash

Veja Também: Dicas sobre inglês para engenheiros 

Mas afinal, o que é o USA Learns?

Antes de tudo, vale dizer que precisamos ser realistas sobre nossas habilidades com o idioma. Não adianta inflar o currículo; é fundamental praticar e estudar de verdade!

Por isso, recomendamos cursos como o USA Learns, uma plataforma de ensino de inglês gratuita que oferece materiais interativos para diferentes níveis, e o melhor: ao concluir os cursos, você recebe um certificado, reconhecendo seus esforços de estudo em casa.

Este portal foi desenvolvido pelo governo dos Estados Unidos e atrai milhões de visitantes de todo o mundo, oferecendo uma ampla gama de conteúdos para diferentes níveis de proficiência no idioma.

curso de inglês
Imagem reproduzida de PronaTEC

Veja Também: Aprimore a Fluência em Inglês com a IA

Quais são os cursos disponíveis?

1st English Course

Voltado para iniciantes na jornada do aprendizado de inglês. Oferece 20 unidades cuidadosamente elaboradas. Cada uma aborda temas essenciais como rotina de estudos, gestão do tempo, finanças, entre outros.

Este curso básico utiliza uma variedade de recursos visuais e auditivos, incluindo vídeos, imagens, gráficos, áudios e textos, para ajudar os alunos a se familiarizarem com o vocabulário, a gramática e a pronúncia da língua inglesa.

Ao término das unidades, os alunos são desafiados com um teste online para avaliar sua compreensão dos temas abordados. Além disso, o conteúdo do curso também está disponível no aplicativo do USA Learns, compatível com dispositivos iOS e Android.

curso de inglês
Imagem de USA Learns

English 1 Plus Course

Este curso é projetado para alunos que estão progredindo para um nível intermediário de proficiência no idioma inglês. Composto por cinco unidades, segue a jornada de uma personagem através de diversas situações que servem de base para explorar temas como escrita, pronúncia, gramática e compreensão oral.

2nd English Course

Este curso é para alunos que já possuem um conhecimento intermediário de inglês. Oferece cinco eixos principais centrados em aspectos da vida cotidiana.

Ao explorar tópicos relevantes, permite aos estudantes se identificarem com as situações apresentadas, preparando-os para expressar preferências, narrar eventos passados e futuros, concordar, discordar, aceitar e recusar sugestões. Nesse caso, a gramática é ensinada de forma contextualizada, facilitando a assimilação do conhecimento linguístico.

Practice English and Reading

Agora, um curso focado na prática da leitura, escrita e compreensão oral, abrangendo uma variedade de tópicos como talentos,segurança, dinheiro, ciência e tecnologia, serviços e trabalho.

USA Learns Citizenship

Por fim, o USA Learns também oferece um curso específico para imigrantes que buscam obter a cidadania americana. Disponível em quatro idiomas, este curso aborda questões relacionadas à cidadania, direitos e outros aspectos importantes.

curso de inglês USA Learns
Imagem de Wes Hicks via Unsplash

Prática de inglês com o USA Learns

Para se inscrever no USA Learns, basta acessar a página inicial e preencher um formulário para criar sua conta na plataforma. Em seguida, escolha o curso que melhor se adapte às suas necessidades e comece a praticar o inglês.

Não basta apenas se inscrever. É crucial praticar o idioma de diversas maneiras, buscando também conteúdo externo, para se familiarizar cada vez mais com o inglês. Uma dica divertida é escolher uma série que você goste e assistir com legendas em inglês.

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Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Na segunda-feira, dia 20 de abril, foi notícia em todo o país e mundo a queda histórica no preço do petróleo. O excesso de ofertas no preço do barril devido a redução de circulação de pessoas na rua ameaça falir empresas nos EUA, e de acordo com a revista Veja, a Petrobrás sentirá baque.

O impacto para isto nas fabricantes de carros elétricos é reduzir a sua perspectiva de vendas em relação ao período anterior à crise devido a pandemia de coronavírus. De acordo com a Forbes, as ações das empresas Tesla, referência para carros elétricos no mundo, já teve uma perda de 9,33% do seu patrimônio, desde o início desta crise.

ponto de abastecimento de carros elétricos com veículo carregando
Veículo elétrico carregando com energia renovável – (Fonte: Ciclo Vivo)

Assim como as empresas americanas estão sendo prejudicadas nesta transição para fabricação de carros à combustível para carros elétricos, as empresas chinesas também estão passando por esta crise.

A nível mundial, os fabricantes de automóveis procuram a independência em relação à atual predominância dos fabricantes chineses de baterias e procuram assegurar as suas cadeias de abastecimento de baterias. A dependência excessiva da indústria em relação à China foi recentemente demonstrada com o surto de coronavírus, que provocou perturbações no fornecimento de componentes. Espera-se que a própria China perceba uma redução na produção de cerca de um milhão de veículos. O país exporta cerca de 70 mil milhões de dólares de peças e acessórios para automóveis em todo o mundo, sendo que quase 20% se destinam aos EUA.

Estima-se a redução nas vendas dos veículos elétricos será em cerca de 45% em 2020, e ainda não existe um estudo de um impacto deste fator a longo prazo. Porém, sabe-se que esta transição terá um grande impacto ambiental, uma vez que será mais caro para o consumidor escolher por uma opção menos agressiva ao meio ambiente.

gráfico ilustrativo de preço petróleo
(Fonte: Invest News)

Como os veículos elétricos funcionam:

Sabe-se que os veículos elétricos, em sua maioria, são movidos à bateria de Hidrogênio. Este tipo de bateria tem alta duração, em comparação à outros tipos de bateria, como a de lítio. Uma das principais características da bateria de hidrogênio é que elas podem ser produzidas à partir de qualquer tipo de geração de energia elétrica, inclusive as energias renováveis, e transformadas em células de combustível.

Como o hidrogênio é uma tecnologia cara, sua principal aplicação hoje é para transporte, incluindo navios e veículos elétricos e pequenos dispositivos eletrônicos. Para vocês terem uma noção maior sobre a potência da bateria, em 2015 foi feito um teste em que a bateria do iPhone teve duração de uma semana utilizando bateria de hidrogênio.

carro elétrico em estrada
Veículo elétrico da Tesla – (Fonte: Olhar Digital)

Fontes: Veja Abril, Forbes, Época Negócios, AP news, TecMundo

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Engenharia 360

Beatriz Zanut Barros

Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.