O Navisworks é um software de análise do modelo 3D destinado às áreas de Arquitetura, Engenharia e Construção. Trata-se de um programa muito popular no ramo, desenvolvido para facilitar e agilizar processos demandados pelas funções das profissões. E ele foi criado pela empresa americana Autodesk, produtora de design e conteúdo digital, tornando-se uma das maiores do mercado.

Quer saber mais sobre o software Navisworks, o que é, suas funcionalidades, assim como licenças profissionais e acadêmicas? Então, acompanhe este artigo do Engenharia 360!

O que é Navisworks

O Navisworks é um software de análise de projeto que busca melhorar a coordenação da tecnologia BIM – Modelagem de Informação de Construção. Através dele é possível combinar dados de projeto e construção em um só modelo. Além disso, permite identificar e resolver conflitos e interferências antes da construção.

Por meio do Navisworks, é possível agregar dados de diversas especialidades para manejar melhor os resultados.

Autodesk - Navisworks
Imagem reproduzida de Autodesk

Aplicações do Navisworks na Engenharia

O software Navisworks foi desenvolvido para que os projetos sejam mais assertivos. Desse modo, podemos destacar as funções:

  • Possui interface 3D;
  • Importa nuvens geradas por laser scanning;
  • Oferece geração de imagens e animações realistas;
  • Precisão na medição de áreas, ângulos e distâncias;
  • Verifica interferências antes da aplicação prática;
  • Integração de trabalhos e aplicações de gestão do projeto;
  • Realiza a simulação ordenada da construção;
  • Verifica desvios do cronograma inicial;
  • Grava catálogos de trabalho ;
  • Medições baseadas no modelo 3D e 2D ;
  • Lista detalhadas de medições / custos;
  • Agrega modelos;
  • Cronograma de projeto 5D;
  • Coordenação BIM com o AutoCAD;
  • Prevê os problemas, buscando resolver na fase do projeto.

As aplicações do Navisworks na engenharia são diversas. Além de proporcionar a integração com outros softwares, sobretudo os desenvolvidos pela Autodesk.

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Comparação do Navisworks com concorrentes

O Navisworks é um software para compatibilização de projetos (BIM) e possui diversos concorrentes e semelhantes, incluindo:

On Target

Esse software possibilita o compartilhamento dos últimos desenhos com toda a equipe, com o intuito de abolir o retrabalho. Eles podem revisar as mudanças, validando os custos e o escopo, deixando os profissionais informados sobre o progresso da construção.

Solibri Model Checker

O software busca encontrar e visualizar problemas durante todo o projeto construtivo, além de fornecer informações que podem ser obtidas durante o ciclo de vida do edifício, como: cálculo de área e acessibilidade de acordo com o código de construção. Vale frisar que ambos os softwares são pagos.

Autodesk - Navisworks
Imagem reproduzida de Autodesk

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

A startup tunisiana Cure Bionics está desenvolvendo um protótipo de mão biônica impressa em 3D que é movida a energia solar. A ideia é que a peça possa ajudar amputados e outras pessoas com deficiência em todo o continente africano.

A prótese funciona por meio de sensores acoplados ao braço, os quais detectam o movimento muscular. Um software de inteligência artificial faz a interpretação e transmite as instruções aos dedos. O punho pode virar para os lados e o polegar e os demais dedos se dobram nas articulações

cure bionics mão biônica sobre mesa
Prótese desenvolvida pela startup. Imagem: TechXplore

Uma das diferenças para os dispositivos tradicionais é que a prótese da Cure Bionics pode ser personalizada para crianças e adolescentes, sem exigir que os modelos sejam redimensionados à medida que os jovens crescem.

Os planos da Cure Bionics também envolvem desenvolver um sistema de realidade virtual semelhante a um videogame que auxilie os jovens a usar a mão artificial via fisioterapia. “Atualmente, para a reabilitação, as crianças são convidadas a fingir que abrem um pote, por exemplo, com a mão que não têm mais´. Leva tempo para conseguir ativar os músculos dessa maneira. Não é intuitivo e é muito enfadonho.”, afirmou Mohamed Dhaouafi, CEO da empresa.

A ideia é fazer com que os jovens escalem edifícios, como o homem-aranha, com um placar que os ajuda na motivação. É possível ter acompanhamento médico à distância. Além disso, a impressão 3D permite que a prótese seja personalizada conforme o gosto do usuário.

fundador da cure bionics mão biônica
Mohamed Dhaouafi, engenheiro, CEO e fundador da Cure Bionics. Imagem: TechXplore

Aos 28 anos, Mohamed Dhaouafi também é fundador da startup. Ele fez seu primeiro protótipo quando ainda era estudante de engenharia na cidade de Sousse, na Tunísia. A inspiração para o fato do projeto ser uma mão é que um membro de sua equipe tinha uma prima que nasceu sem mãos e cujos pais não podiam pagar uma prótese, especialmente pelo fato de que ela ainda estava em fase de crescimento e sempre precisaria de uma prótese nova.

Enquanto muitos colegas de Dhaouafi decidiram ir para o exterior em busca de salários mais altos e uma experiência internacional, ele abriu a sua startup na casa dos pais, em 2017, para provar que conseguia realizar seu sonho. “Queria provar que era capaz. Também quero deixar um legado, mudar a vida das pessoas”, afirmou.

Os desafios foram muitos. Não é fácil encomendar pelas por meio de grandes sites no país, por exemplo, já que faltam verbas e investimento. Ele juntou dinheiro por meio de competições patrocinadas e por meio do investimento inicial de uma empresa dos EUA, conseguindo recrutar quatro jovens engenheiros. Atualmente, eles estão ajustando os projetos, escrevendo códigos e testando a mão artificial.

time de engenheiros trabalhando na mão biônica
Engenheiros da Cure Bionics trabalhando na mão biônica. Imagem: TechXplore

A ideia é que a prótese da Cure Bionics seja comercializado dentro de alguns meses. O preço deve ser entre US$2.000 a US$3.000, que é menos do o valor das próteses biônicas importadas da Europa.

Fonte: TechXplore.

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Com o período de quarentena a que o mundo foi submetido em virtude da pandemia do Coronavírus, todos os setores tiveram impactos. Entre prós e contras, alguns sofreram mais e outros menos.

Para a construção civil, houve várias implicações. A projeção de grande aquecimento do setor, da ascensão esperada pelo comportamento senoidal histórico do setor, foi adiada pela pandemia. Após alguns meses de adaptação, o setor segue despontando para dias melhores.

No entanto, um grande problema tem assolado as empresas do setor: a alta dos preços de materiais de construção civil.

gráfico com seta indicando aumento
Imagem: ibid.com.br

Construtoras logo identificaram um aumento significativo nos preços dos materiais de construção civil. Logo, com os acréscimos observados – que em alguns casos chegaram a 100% do que era praticado no mercado antes da pandemia – os contratos já firmados tornaram-se desequilibrados.

Desequilíbrio de contratos

A avaliação é clara nesta situação: os contratos – especialmente de obras licitadas – enfatizam a necessidade do equilíbrio dos preços acordados, de modo que não sejam lesadas as partes envolvidas.

O aumento dos preços foi justificado imediatamente de forma não clara, atribuindo-se como causa a pandemia.

Em pesquisas realizadas com pequenas, médias e grandes construtoras, fornecedores e lojas de materiais de construção por sindicatos setoriais, foi possível verificar que as variações de preços não eram suportadas pelos contratos firmados.

Pesquisas de mercado

Com o objetivo de entender de forma clara os aumentos, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) iniciou tratativas legais com fornecedores nacionais.

Imagem de galpão com estantes cheias de pilhas de sacos de cimento armazenados, usados na construção civil.
Armazenamento de cimento. Imagem: portokollpremium.com.br

Após estudos realizados, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, avalia que o aumento é resultado da falta de oferta de produtos em quantidade suficiente para atender o mercado.

“Com a insegurança inicial provocada pela pandemia, em março, foi gerado um falso desabastecimento, que foi sendo aproveitado pelos fornecedores para recuperar preços. Se não houver um choque de oferta urgente, a memória inflacionária irá criar um caminho sem volta para a nossa economia”, destaca Martins.

A primeira pesquisa da CBIC, que ocorreu entre os dias 16 e 21 de julho, contou com 462 respostas de construtoras e incorporadoras de 25 estados. A segunda, no início de setembro, compilou documentos das empresas fornecedoras de materiais. O que observou-se foi um incremento expressivo nos preços dos materiais acima da inflação.

Outro indicador do aumento é dado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), através do Índice Nacional de Custos da Construção – Materiais e Equipamentos, que resultou aumento de 3,80% somente entre junho e agosto. A inflação do IPCA (Índice nacional de Preços ao Consumidor Amplo), no mesmo período, foi de 2,40%.

Desenho de casa com percentual e setas para cima e para baixo, indicando variação de percentuais. Ilustra a alta dos preços dos materiais de construção civil.
Incertezas. Imagem: idealista.it

Abuso no ajuste de preços

As empresas construtoras e suas entidades representantes entenderam diversas situações como de abuso na precificação dos materiais.

A narrativa se baseia no cruzamento de informações presentes em diversos documentos, cotações e declarações para acionistas por parte de grandes indústrias. Por exemplo, foram identificados registros de comunicações por diferentes fabricantes informando aumento idêntico nos mesmos produtos, simultaneamente, nas mesmas regiões. Outras situações que representam este abuso foram o posicionamento de entidade do setor cimentício declarando estar aproveitando o contexto para recuperar preços devido à ociosidade produtiva e também, por parte de uma indústria siderúrgica demonstrando interferência no mercado.

A onda de aumento iniciou-se com alguns materiais como cimento, aço e PVC. No entanto, já está sendo acompanhada por diversos outros materiais sem razões aparentes para tais aumentos.

Após as investigações feitas, a CBIC apresentou um documento relatando o abuso no aumento de preços de materiais de construção à Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia. No documento, são relatados as causas, consequências e propostas para solução da situação atual.

Representação de casa em papel sobre uma mesa com pilhas de moedas ao redor
Imagem: coldwellbankernews.com.

Diante do cenário de desabastecimento e aumento do preço de materiais sem justificativas, as propostas estão ligadas à solicitação de reequilíbrio no abastecimento dos materiais, facilitação de importação, fiscalização do capital de giro, combate ao abuso econômico e instituição de câmara de mediação.

O que esperar do mercado?

Caso os aumentos sejam mantidos, devemos esperar a volta de memória inflacionária e reindexação dos contratos, busca por reequilíbrio com judicializações e insegurança jurídica.

Ainda devemos esperar: aumento do custo para empresas e risco de entrega dos projetos em andamento ou inserção de taxas extras; aumento do custo dos imóveis populares; aumento dos custos das obras públicas; desemprego na construção civil; atraso de entrega de obras em virtude do desabastecimento; entre outros impactos negativos.

Desenho de casa ao lado de dado com pontos de interrogação nas faces, indicando incerteza. Ilustra a alta dos preços dos materiais de construção civil.
Imagem: idealista.it

O cenário ainda é incerto. O que teremos por enquanto é insegurança jurídica para a contratação de obras, e insegurança das empresas construtoras e incorporadoras para novos lançamentos. Além disso, a disputa e discussão acerca dos aumentos deve ser mantida por um longo período.

A possibilidade dos preços retomarem o patamar pré-pandemia é baixa, principalmente por se tratar de uma cadeia bastante fragmentada que possui dificuldade de comunicação entre os diversos subsetores de fabricantes.

Por outro lado o ministro da economia, Paulo Guedes, sinalizou com a possibilidade do governo desonerar a importação de insumos para a construção civil. Agora, resta aguardar o desfecho das discussões e propostas setoriais para que os preços e o abastecimento possam ser adequados novamente.

Fontes: CBIC, FGV.

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Engenharia 360

Matheus Martins

Engenheiro civil; formado pelo Centro Universitário da Grande Dourados; possui especialização em Gestão de Projetos; e é mestre em Ciência dos Materiais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; é entusiasta da gestão, da qualidade e da inovação na indústria da construção; fã de tecnologias e eterno estudante de Engenharia.

Um time multidisciplinar de cientistas desenvolveu um microdispositivo chamado theragripper que se prende à mucosa intestinal e libera medicamentos no organismo humano. Eles foram inspirados por um parasita quefixa os “dentes afiados” no intestino do hospedeiro.

A pesquisa é liderada por David Gracias, do Johns Hopkins University Whiting School of Engineering, e por Florin M. Selaru, do Johns Hopkins Inflammatory Bowel Disease Center. Eles conduziram um time de pesquisadores e engenheiros biomédicos que projetou e testou os microdispositivos que mudam de forma e imitam como o parasita se fixa nos intestinos de um organismo.

O theragripper é feito de metal firme e fino e muda de forma. O tamanho é semelhante a uma partícula de poeira e ele pode transportar qualquer medicamento e liberá-lo de forma gradual no corpo. Não há fios, eletricidade ou controle externo envolvido.

Theragripper aberto e fechado.
Theragripper aberto e fechado. Imagem: Johns Hopkins University

A busca por dispositivos que liberem medicamentos de forma gradual não é nova na medicina. Há tempos os pesquisadores buscam algo para exercer essa função. Um dos problemas com as drogas de liberação prolongada é que, muitas vezes, elas passam diretamente pelo trato gastrointestinal antes de terminar de dispersar a medicação.

“A constrição e o relaxamento normais dos músculos do trato gastrointestinal tornam impossível que os medicamentos de liberação prolongada fiquem no intestino o tempo suficiente para que o paciente receba a dose completa. Temos trabalhado para resolver esse problema projetando esses pequenos portadores de drogas que podem se prender autonomamente à mucosa intestinal e manter a carga da droga dentro do trato gastrointestinal por um período de tempo desejado.”, afirmou Selaru.

Milhares de theragrippers podem ser implantados no trato intestinal. O revestimento de cera de parafina nas garras atinge a temperatura interna do corpo e se fecha de forma autônoma, fixando-se na parede do cólon. A ação do fechamento faz com que os dispositivos cavem na mucosa e permaneçam fixos, liberando sua carga de medicamentos de forma gradual para o corpo. Eventualmente, eles perdem o controle sobre o tecido e são eliminados do corpo por meio da função gastrointestinal normal.

Theragripper se fixando no intestino humano.
Theragripper se fixando no intestino humano. Imagem: Johns Hopkins University

O estudo sobre o theragripper foi publicado em um artigo na revista Sciences Advances. Os estudos dos pesquisadores descobriram que os animais nos quais os theragrippers foram administrados tinham maiores concentrações do analgésico em suas correntes sanguíneas do que o grupo de controle. Clique aqui para ler a pesquisa completa.

Fonte: MedicalXpress

Leia também: Impressão 3D de redes vasculares complexas: mais um avanço na engenharia biomédica

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

O terceiro setor é responsável por mobilizar um grande volume de recursos humanos e materiais para auxiliar o Estado e o setor privado a suprir as necessidades da sociedade, impulsionando o desenvolvimento social e garantindo os direitos humanos. No agronegócio, o terceiro setor tem sua participação na defesa do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado voltado à produção e satisfação das necessidades alimentares. A engenharia, por sua vez, tem papel fundamental no ambiente agrícola, sendo importante para minimizar danos ao meio ambiente, otimizar a utilização de recursos e aperfeiçoar técnicas de produção.

imagem ilustrando engenharia e terceiro setor, com fundo verde e sustentabilidade
Natureza e tecnologia. Fonte: AgroPlanning

Como engenharia e terceiro setor atuam juntos no agronegócio?

Segundo o Relatório de Brundtland, publicado em 1987, o desenvolvimento sustentável é caracterizado por ser “O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Assim, podemos entender que a relação entre engenharia e terceiro setor no agronegócio está relacionada a garantir que a produção agrícola adote práticas de engenharia responsáveis, guiadas pela ética ambiental da comunidade, resultando na redução dos custos do ciclo de vida e mitigando impactos ambientais e econômicos adversos que se projetam para o futuro, salvaguardando os direitos ambientais e sociais das próximas gerações.

Dessa forma, as organizações da sociedade civil têm o papel de auxiliar o Estado a fiscalizar e cobrar do setor privado a adoção de práticas sustentáveis alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) a serem alcançados até 2030.

Os ODS visam orientar ações afim de assegurar que a qualidade de vida e bem estar da sociedade. Entre eles podemos destacar a segurança alimentar e fome zero (ODS 2), consumo e produção responsáveis (ODS 12) e uso sustentável dos ecossistemas terrestres (ODS 15). Todos colaboram para tornar o uso dos recursos naturais mais eficiente e garantir a perpetuação da vida na terra.

imagem dos objetivos do desenvolvimento sustentável
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Fonte: Itamaraty

As ONGs e o agronegócio

Recentemente, a coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura lançou um documento base que propõe algumas medidas para deter o avanço do desmatamento da Amazônia, pois acreditam que a destruição florestal gera perdas socioambientais e também tem impactos econômicos, uma vez que o agronegócio depende de fatores ambientais e é responsável por uma grande parcela da economia brasileira.

A coalizão reúne ONGs da área ambiental como WWF Brasil, WRI Brasil, TNC, Imazon e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). O agronegócio e a indústria são representados pelas companhias como JBS, Klabin, Marfrig, Amaggi, Basf, Danone, Natura e Unilever. O movimento ainda reúne representantes do setor financeiro e do meio acadêmico.

Os empresários e ambientalistas enxergam que o desmatamento descontrolado gera instabilidades ao país, ao clima, ao meio ambiente e às próprias empresas, favorecendo apenas aqueles que operam na ilegalidade e no crime.

A coalizão prevê seis ações para reduzir o desmatamento na Amazônia, entre elas destacam-se, principalmente, a retomada da fiscalização, com punição para os crimes ambientais identificados. Segundo a coalizão, é preciso ampliar o uso de inteligência e expertise do Ibama, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e Funai para responsabilizar os infratores de forma ágil e eficiente. Além disso, a coalizão pede que seja destinada uma área de 10 milhões de hectares à proteção e uso sustentável selecionada a partir do Cadastro Nacional de Florestas Públicas. 

Outra ação proposta pela Coalizão Brasil é que a oferta de financiamentos passe a adotar critérios socioambientais, isto é, operações de crédito serão bloqueadas quando forem observados cadastros ambientais rurais com desmatamento posterior a julho de 2008. Além disso, a coalizão pede total transparência e eficiência às autorizações de supressão da vegetação e a suspensão de todos os processos de regularização fundiária de imóveis com desmatamento após julho de 2008. 

Quer saber mais? Acesse o documento o site da coalizão e saiba como colaborar!


Sobre a autora:

A engenharia e o terceiro setor no agronegócio brasileiro

Graduanda em Engenharia de Produção pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Voluntária na rede Engenheiros sem Fronteiras desde 2019.

Amanda Fonseca – Assessora de Relações Institucionais em Engenheiros sem Fronteiras Brasil.


Leia também: Como o engenheiro de produção pode atuar no agronegócio?

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Engenharia 360

Engenheiros Sem Fronteiras Brasil

Ser Engenheiros Sem Fronteiras é acreditar na importância da engenharia para o desenvolvimento social e ser protagonista desta transformação.

Por ser uma engenharia ampla, surgem muitos questionamentos sobre as atribuições de um engenheiro de produção. Entre elas, em quais situações esse profissional pode assinar ART. Para quem não sabe, ART é a sigla para “Anotação de Responsabilidade Técnica“, que responsabiliza civil e criminalmente o profissional ou a empresa do ramo da Engenharia, ou Agronomia sobre seus serviços ou obras. O Engenharia 360 selecionou algumas dúvidas comuns acerca do assunto para esclarecer em quais contextos esse profissional pode ou não assinar ART.

Quais tipos de ART um engenheiro de produção pode assinar?
Foto: ProstoSvet/Adobe Stock

Engenheiro de produção na construção civil

A atuação de engenheiros de produção, também chamados de “produção plena”, nas construções, reformas e outras áreas da construção civil tem se expandido nos últimos tempos. Isso se deve à alta demanda por mão de obra qualificada e às habilidades desses profissionais, que possuem uma visão ampla do empreendimento e trabalham no controle e na melhoria de processos, diminuição de custos e busca pela melhor qualidade do serviço ou produto.

Especialmente nesse ramo, o aumento da contratação desses profissionais deu-se por problemas como: ausência do cumprimento de orçamento e prazos, dificuldade de profissionais gabaritados que satisfaçam as expectativas dos clientes sob os projetos, além de obstáculos ao nível tático estratégico, tendo em vista que algumas organizações dessa área não têm políticas de longo e médio prazo com relação aos aspectos de infraestrutura, mão de obra, etc. Questões que podem ser minimizadas pelo engenheiro de produção.

Duas engenherias com EPI's em pátio de produção industrial.
Foto: Freedomz/Adobe Stock

Entretanto, no que tange ao comprometimento técnico, é importante enfatizar que o engenheiro de produção (com exceção do engenheiro de produção civil) não possui qualificação técnica civil para se responsabilizar por projetos específicos do ramo, como pequenas construções. Porém, caso a ART seja relativa à execução da obra de maneira global, o engenheiro de produção é capacitado para se responsabilizar sobre como tudo vai ocorrer.

Engenheiro de produção em estruturas metálicas

Ainda que as atribuições desse profissional sejam limitadas às atividades da resolução 235 do CONFEA, os engenheiros de produção encontram brechas de interpretação que os concede a atuação em ramos ligados às Estruturas Metálicas. Segundo informações da própria resolução, esse profissional pode assumir a responsabilidade por “… produto industrializado, seus serviços afins e correlatos”. Por isso, não é pequena a quantidade de profissionais que assinam ART’s de estruturas metálicas pré-fabricadas, Porta-Pallets industrializados, máquinas e equipamentos de grande escala de produção.

Isso gera muitas dúvidas para os graduados nessa Engenharia. Um profissional capaz de se responsabilizar tecnicamente pelo projeto de um produto industrializado composto somente de estruturas metálicas, tendo como exemplo uma Porta-Pallets industrial, também não seria habilitado para assinar instalações industriais e estruturas de galpões?

Engenheiro de produção em segurança do trabalho

Esse tipo de ART é atribuída ao engenheiro de segurança do trabalho, e precisa ser validada pelo engenheiro mecânico. Os dois profissionais atuam juntos para atendimento da NR12: um fica encarregado pela projeção e melhor especificação do material, enquanto o outro determina condições superiores de trabalho e medidas mitigatórias, com intuito de garantir a proteção do trabalhador.

Engenheiro de fábrica afro-americano sério e concentrado no capacete de segurança ajustando a fresadora e juntando os detalhes, enquanto o inspetor qualificado examina seu trabalho e controla o processo de produção.
Imagem de Freepik via Agência Brasil

O engenheiro de produção com pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho é habilitado para assinar esse tipo específico de ART e adquire não só essa atribuição, como também outras do ramo. Além disso, em alguns casos, como em obras de médio porte, pode emitir uma ART, validando o projeto e se responsabilizando tecnicamente pela execução geral do serviço, bem como pela sua produção, com as ART’s específicas como auxiliares.

Considerações finais: Este artigo forneceu uma visão geral dos tipos de ART que um engenheiro de produção pode assinar. No entanto, é importante ressaltar que as atribuições desse profissional podem variar de acordo com o estado ou município onde ele atua.

Se você é engenheiro de produção e tem dúvidas sobre as suas atribuições, é importante consultar o conselho profissional do seu estado.

Veja Também:


Fontes: Calculista de Aço; LinkedIn.

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Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

A Covid 19 levou embora muitas almas queridas, mas também veio para nos trazer bons aprendizados. O principal deles é que não podemos levar a vida do mesmo modo como fazíamos antes. Isto inclui o jeito como lidamos com as nossas cidades. É obrigação daqueles que trabalham com urbanismo aproveitar o momento pós pandemia para pôr em prática alguns discursos que já vêm sendo desenvolvidos agora, sobretudo quanto à mobilidade das pessoas e a construção de espaços públicos menos contaminantes.

Vamos aproveitar este momento de eleições para repensar as cidades brasileiras! No post a seguir, o Engenharia 360 propõe uma profunda reflexão, analisando, ponto a ponto, o que pode mudar no cenário nacional nos próximos anos passada a COVID-19!

1. Fluxos de pessoas e veículos

imagem de avenida urbana representando o urbanismo
Avenidas/ trânsito de São Paulo (imagem de Pixabay)

Um dos motivos de muitas pessoas preferirem estudar e trabalhar em home office é justamente tentar fugir do estresse dos congestionamentos! Então, pode-se dizer que a primeira coisa que deve ser repensada nas cidades brasileiras é o desenho e medidas das vias urbanas – favorecendo um percurso contínuo e em velocidade adequada dos veículos. Além disso, é preciso repensar a largura das calçadas, para que as pessoas possam caminhar com um maior distanciamento; e a possibilidade da criação de mais faixas de ciclovias.

Leia também: O que deve acontecer com o urbanismo das grandes cidades pós COVID-19?

2. Áreas verdes

imagem de lagoa em Praça dos cristais, Brasília, representando urbanismo
Praça dos cristais-Brasília (Imagem: Pixabay)

Para amenizar as altas temperaturas e os famosos “bolsões de calor” nas cidades, em meio a tantos edifícios construídos, só com a criação de áreas verdes. É preciso investir em mais arborização de canteiros centrais, praças e parques. Além disso, incentivar as pessoas a aproveitarem mais os recuos de jardins, sacadas e varandas para o cultivo de plantas e compostagem. E, também, estimular os arquitetos e engenheiros a sempre preverem, em seus projetos de edificação, terraços jardins e coberturas verdes.

3. Espaços de convívio social

O convívio social é importante para relações humanas saudáveis! Mas o que aprendemos este ano é que o design dos espaços urbanos planejados precisam melhorar! Primeiro, é importante que eles sejam mais amplos e bem arejados. Também que ofereçam um maior contato com a natureza e equipamentos para exercício físico e diversão, mantendo alta a imunidade das pessoas, e que os brinquedos instalados para as crianças possam ser educativos e estimulantes para o seu desenvolvimento.

4. Informatização e comunicação visual

Publicidade em termômetro. Termômetro/Relógio do mirante de Bom Jardim da Serra, Santa Catarina.
Termômetro/Relógio do mirante de Bom Jardim da Serra, Santa Catarina. (Imagem: Arthur Boppré via Flickr)

Para que as pessoas possam percorrer as ruas de sua cidade com mais segurança, sabendo para onde vão e quais transportes públicos pegar, se necessário, é preciso uma renovação nas sinalizações. Seguindo o exemplo das grandes metrópoles bem preparadas para o turismo, as cidades brasileiras poderiam apresentar mais mapas e outros tipos de placas com informações gerais relevantes aos pedestres. Também seria bacana explorar os relógios digitais e demais modelos publicitários para embelezar as cidades e gerar renda para a sua população.

5. Energia renovável

Poste de luz com energia solar
Poste de luz com energia solar (imagem de Pxhere)

A iluminação pública e muitos outros aparelhos e equipamentos urbanos precisam de energia elétrica para funcionar. Mas esta energia pode vir de uma fonte mais ecológica! É o caso, por exemplo, das placas solares e dos modelos de turbinas eólicas em urbanismo. Um ótimo custo-benefício para o bolso das pessoas e para a natureza também!

6. Mobiliário urbano

É importante também repensar o mobiliário urbano das cidades brasileiras, ou seja, em todas as coisas que preenchem com funcionalidade os espaços públicos do nosso país – como guarderreios, postes de iluminação e bancos. Estes elementos precisam apresentar um design que valorize as áreas abertas, incluindo praças e parques. Eles precisam ser feitos de materiais mais resistentes, duradouros e ecológicos, oferecendo também muita segurança aos usuários!

7. Parcerias público-privadas no urbanismo

Infelizmente, não podemos negar que o orçamento público para reforma urbana no Brasil é bem limitado, o que impede a realização de muitas destas ideias que foram citadas anteriormente. Mas uma forma de tirar rapidamente tudo isto do papel é estudar, de mente aberta, as propostas de participação de empresas privadas em algumas das negociações públicas. Tomamos como exemplo o caso de Porto Alegre, que conseguiu consertar a cobertura de um de seus maiores portais de ônibus, destruído em um grave temporal de 2014, fazendo uma troca comercial com uma rede de supermercados do estado.

8. Debate popular

Imagem ilustrativa de diálogo entre poder público e representantes sociedade para falar sobre urbanismo
Diálogo entre poder público e representantes sociedade. (imagem Pixabay)

O debate popular no planejamento urbano brasileiro precisa ser constante – e não apenas no período das eleições municipais! É preciso cobrar o diálogo entre prefeitos e vereadores, pressionando que eles ouçam também os seus eleitores. Só os cidadãos poderão lhes dizer o que realmente é necessário em cada comunidade. Por fim, também pedir que eles ouçam pesquisadores universitários e especialistas profissionais em diferentes nichos do mercado, capazes de orientar o poder público para um serviço de melhor qualidade, baseado na ciência – o que inclui engenharia, arquitetura e urbanismo.

9. Trabalho voluntário

Voluntários ajudando na limpeza das cidades para melhorar urbanismo.
Voluntários ajudando na limpeza das cidades. (imagem Pixabay).

No último tópico desta lista, vamos lembrar de como as cidades brasileiras podem se beneficiar com a participação da população em várias iniciativas de renovação e mudança urbana. Aprendemos com a COVID-19 que devemos valorizar a vida, respeitar a natureza e nutrir o sentimento de comunidade! Esta pandemia é a prova de que estamos interligados, de que somos um só! E pode ser um gesto bonito contribuir com a limpeza das ruas, a criação de canteiros e hortas urbanas, além de outros projetos de responsabilidade socioambiental!

Qual outro desafio ou oportunidade você colocaria na lista? Comente!


Fontes: Instituto de EngenhariaCAUMT, São Paulo São, Clima InfoDiário do Comércio.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Pesquisadores da RMIT University, na Austrália, desenvolveram uma esponja microscópica que é capaz de transformar o óleo de cozinha sujo em biodiesel de baixo carbono de um modo muito mais fácil e barato que o utilizado atualmente. Essa microesponja também pode ter outras aplicações, segundo os pesquisadores.

Atualmente, para ser usado como combustível, o óleo de cozinha precisa passar por um processo de limpeza que consome muita energia. Os métodos de produção só podem usar matérias-primas puras, com no máximo 2% de contaminantes.

A esponja microscópica funciona como uma espécie de catalisados ultraeficiente. Ela transforma moléculas complexas por meio de diversas matérias-primas impuras e é tão eficiente que pode suportar matérias-primas com até 50% de contaminantes.

Para fazer o novo catalisador ultraeficiente, os pesquisadores fabricaram uma esponja de cerâmica de tamanho mícron (que é 100 vezes mais fina que um cabelo humano, por exemplo) que é altamente porosa e contém diferentes componentes ativos especializados. As moléculas passam inicialmente por grandes poros, onde ocorre uma primeira reação química. Depois, elas passam por poros menores, sofrendo uma segunda reação.

catalisador esponja de cerâmica porosa fabricada no estudo (ampliada 20.000 vezes).
A esponja de cerâmica porosa fabricada no estudo (ampliada 20.000 vezes). Imagem: rmit.edu.au

Karen Wilson, da RMIT, afirmo que o novo design do catalisador imita a maneira como as enzimas nas células humanas coordenam reações químicas complexas. “Catalisadores foram desenvolvidos anteriormente para realizar várias reações simultâneas, mas essas abordagens oferecem pouco controle sobre a química e tendem a ser ineficientes e imprevisíveis”, disse.

Segundo o site da RMIT, “É tão eficiente que poderia dobrar a produtividade dos processos de manufatura para transformar lixo, como restos de comida, microplásticos e pneus velhos, em precursores químicos de alto valor usados para fazer qualquer coisa, desde medicamentos e fertilizantes até embalagens biodegradáveis.”

Esta é a primeira vez que um catalisador multifuncional que pode realizar várias reações químicas em sequência dentro de uma única partícula de catalisador é desenvolvido. Isso pode ser uma virada de jogo para o mercado global de catalisadores, de US$ 34 bilhões.

Além de ajudar agregar valor a recursos que seriam descartados, os a tecnologia é capaz de ajudar a reduzir a poluição ambiental da fabricação de produtos químicos, uma vez que aumenta a eficiência dos processos. É o caminho para a química verde.

O novo catalisador já pode ser usado imediatamente para produzir biodiesel. Com algumas modificações, ele pode ser adaptado para produzir combustível de aviação por meio de resíduos agrícolas e florestais, pneus de borracha velhos e até mesmo algas.

O próximo passo dos cientistas é ampliar a fabricação do catalisador de gramas para quilogramas e usar tecnologias de impressão 3D par acelerar a comercialização. A pesquisa completa foi publicada na revista Nature Catalysis (clique aqui para acessar).

Fonte: RMIT University.

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

A pandemia do coronavírus, em 2020, mudou toda a nossa perspectiva de vida! Com certeza, agora sabemos que as coisas não podem continuar do modo como estavam antes, incluindo o ensino e aprendizado profissional. As pessoas notaram que podem aproveitar mais e com mais qualidade o tempo que passam dentro de casa, com a família; e aceitaram bem a ideia de seguir um regime de home office, onde não só exercem algumas de suas atividades de trabalho como buscam educação, visando uma melhor preparação para a retomada da economia em breve!

Educação em casa - Pessoa trabalhando em regime de Home office.
Pessoa trabalhando em regime de Home office. (imagem Pixabay)

O futuro da educação brasileira

Sabemos que a educação em nosso país é muito deficiente. Existem várias barreiras que precisamos enfrentar – sobretudo orçamentárias. A internet ajudou bastante durante o período da quarentena, sem dúvidas. Mas é preciso salientar de que ela não deve ser a resposta para tudo sempre. Em algum momento, os alunos precisarão voltar para as salas de aula, trocar ideias, aprender uns com os outros e investigar suas questões fora da web, conversando com outras pessoas, acessando livros, e investigando, em campo, diversas questões.

Educação em casa - Pessoa trabalhando em regime de Home office
Pessoa trabalhando em regime de Home office. (imagem Pixabay)

Resumindo, a internet é uma ferramenta bastante válida para a busca e troca de informações e que deve ser bem explorada pela rede de ensino brasileira. Contudo, não se pode esconder, sob esta boa perspectiva, os graves problemas ignorados por anos e anos de má gestão pública. Para que o ensino EAD seja, de fato, uma realidade, é necessário aprontar toda uma “bagagem” de coisas. Para começar, oferecer mais facilidade ao acesso às tecnologias para aqueles que ainda não as possuem, adaptar o currículo das escolas e preparar para esta nova realidade não só os alunos, mas os professores também. E isto tudo exige planejamento!

Sucesso
É importante traçar metas para sucesso da educação em casa! (imagem Pixabay)

Como estudar dentro de casa

O regime de home office tem conquistado muitos adeptos durante o período de 2020. Vários profissionais descobriram que podem desenvolver diversas atividades de escritório em casa, bastando apenas ter acesso à internet e telefonia. Do mesmo modo, vários projetos de ensino presencial foram adaptados a um novo formato para que as pessoas pudessem acessar materiais didáticos de onde fosse possível, através de aparelhos smart. E as possibilidades aumentam a cada dia, de acordo com o tempo em que as instituições conseguem melhorar os seus sistemas, inclusive para a aplicação de provas online.

homem negro de terno usando computador em casa para home office
Imagem: Cytonn Photography | via Unsplash

Agora, para que o aluno possa ter um bom rendimento escolar, ele deverá manter disciplina. Ou seja, ele precisará levar o seu estudo em casa tão a sério quanto levaria se precisasse sair de casa e pegar uma condução até o polo de ensino onde estuda. Sendo assim, ele deve estabelecer uma rotina de estudo, com horários fixos em vários dias da semana e seguindo um cronograma para cumprir a carga horária adequada prevista para o curso como um todo. Isto inclui levantar cedo, tirar o pijama, se arrumar, e ir para um lugar livre de distrações!

Se na pandemia foi preciso adaptar um cantinho de trabalho em casa, também deve-se adaptar um cantinho de estudo! Até pode-se fazer as lições sobre a mesa de jantar da sala, por exemplo. Contudo, é melhor reservar um lugar mais sossegado e devidamente ventilado e iluminado. Sempre é bom ter uma escrivaninha para apoiar os cadernos, livros, porta lápis, luminária e talvez um notebook.  Tal móvel pode ter a medida de 90 x 45 x 75 cm, e ser colocado no quarto ou varanda do imóvel.

Cantinho da casa preparado para home office. Mulher em pé próximo a sua escrivaninha.
Cantinho da casa preparado para home office. (imagem Pixabay)

Formas de unir educação presencial e ensino à distância

O segredo do sucesso dos novos modelos de educação é a flexibilidade! O aluno deve poder acessar a plataforma de um jeito simples e no maior número de aparelhos ligados à internet possível. Cabe à escola oferecer o seu material em diversos formatos – imagem, texto, vídeo, gráficos e outros. Pode-se marcar conferências, aulas ao vivo, fóruns e chats para que todos interajam e troquem ideias! Além disso, é interessante manter encontros presenciais para debater os assuntos mais importantes tratados – só depois da pandemia, claro.

Exemplo de aula online. Aulas online ajudam os alunos que estudam através da internet, ilustrando educação.
Aulas online ajudam os alunos que estudam através da internet. (imagem Pixabay)

Alguns autores defendem que sejam colocados em prática modelos diferentes de avaliação do aprendizado dos alunos, questionando as velhas práticas. Contudo, a maioria das escolas – sobretudo as de ensino EAD – preferem seguir o jeito convencional, mantendo avaliações dissertativas online e testes presenciais realizados nos polos credenciados mais próximos da residência dos alunos. E certos cursos de ensino superior ainda exigem a apresentação de um trabalho de conclusão e defesa, assim como é feito nos cursos presenciais. Mas, no futuro, estes métodos podem ser revistos. Por isto, devemos manter a mente aberta para as possibilidades!

Agora é a sua vez de avaliar se o sistema de ensino à distância serve para você, se é a forma de educação que procura para complementar o seu aprendizado em busca de sucesso profissional! Pesquise as opções de mercado e bons estudos!

Você se inscreveu em algum curso à distância durante a pandemia? Comente!


Fontes: Eleva Plataforma.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O ArcGIS é a solução líder em software GIS (Geographic Information System) para engenheiros, oferecendo uma gama completa de ferramentas para mapear, analisar e gerenciar dados espaciais. Com o ArcGIS, você pode:

  • Criar mapas profissionais e visualizações 3D para comunicar seus projetos de forma eficaz.
  • Analisar dados geoespaciais para tomar decisões mais inteligentes e eficientes.
  • Gerenciar e compartilhar seus dados de forma segura e organizada.
sistema ArcGIS
Imagem reproduzida CODEX

O que é ArcGIS?

O ArcGIS é um software GIS completo que está disponível em diferentes níveis para atender às necessidades de diferentes usuários. O ArcGIS Desktop é a versão mais completa do software e oferece todos os recursos do ArcGIS. O ArcGIS Online é uma solução baseada na nuvem que oferece uma experiência de usuário mais simples e acessível.

O ArcGIS é utilizado por milhares de engenheiros em todo o mundo para:

  • Planejar e projetar infraestrutura: Criar mapas e modelos 3D de redes de transporte, sistemas de energia e outras infraestruturas críticas.
  • Gerenciar recursos naturais: Monitorar e analisar recursos naturais como água, florestas e minerais.
  • Planejar e desenvolver cidades: Criar modelos 3D de cidades e visualizar o impacto de diferentes cenários de desenvolvimento.
sistema ArcGIS
Imagem reproduzida Esri Canada

O ArcGIS oferece uma variedade de ferramentas para desktop, incluindo:

  • ArcReader – Visualiza e consulta mapas criados por outras ferramentas do ArcGIS;
  • ArcGIS Pro – Pode ser considerado o substituto do ArcMAP, ele funciona em 2D e 3D para cartografia, além de incluir inteligência artificial;
  • ArcGIS Desktop – Pode ser conhecido como ArcMAP, possuindo quatro aplicativos:
    • ArcMAP – Visualiza e edita dados especiais em 2D além de criar mapas bidimensionais
    • ArcScene – Visualiza e edita dados espaciais em 3D
    • ArcGlobe – Exibição de conjuntos de dados tridimensionais globais
    • ArcCatalog – Gerencia dados GIS, assim como tarefas de manipulação

Confira, no vídeo a seguir, como é o sistema ArcGIS Online:

Aplicações do ArcGIS na Engenharia

O software foi desenvolvido para atender diversas áreas, assim como oferece diversas funções dentro da engenharia. Podemos destacar seu papel nas seguintes demandas:

Planejamento de infraestrutura

O ArcGIS pode ser usado para criar mapas e modelos 3D de redes de transporte, sistemas de energia e outras infraestruturas críticas. Isso pode ajudar os engenheiros a visualizar e analisar seus projetos, identificar problemas potenciais e tomar decisões mais informadas.

Gerenciamento de recursos naturais

O ArcGIS pode ser usado para monitorar e analisar recursos naturais como água, florestas e minerais. Isso pode ajudar os engenheiros a avaliar a disponibilidade de recursos, identificar áreas de risco e desenvolver planos de manejo sustentável.

Planejamento e desenvolvimento urbano

O ArcGIS pode ser usado para criar modelos 3D de cidades e visualizar o impacto de diferentes cenários de desenvolvimento. Isso pode ajudar os engenheiros a planejar cidades mais eficientes e sustentáveis.

sistema ArcGIS
Imagem reproduzida de ArcGIS

Comparação do ArcGIS com concorrentes

Os principais concorrentes do ArcGIS são QGIS e VISUAL SIG. O ArcGIS é considerado o software GIS mais completo e poderoso do mercado, mas também é o mais caro. O QGIS é um software GIS gratuito e de código aberto, mas não oferece tantos recursos quanto o ArcGIS. O VISUAL SIG é um software GIS brasileiro que oferece uma boa relação custo-benefício, mas não é tão conhecido internacionalmente quanto o ArcGIS.

Como obter o ArcGIS

Você pode obter o ArcGIS de várias maneiras:

Em resumo, o ArcGIS é a solução líder em software GIS para engenheiros. Com o ArcGIS, você pode mapear, analisar e gerenciar dados espaciais para tomar decisões mais inteligentes e eficientes. O ArcGIS é utilizado por milhares de engenheiros em todo o mundo para planejar e projetar infraestrutura, gerenciar recursos naturais e planejar e desenvolver cidades.

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Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.