Uma estação meteorológica é composta por sensores e vários instrumentos de medição que monitoram as condições locais, como temperaturas, velocidade do vento, precipitação, umidade relativa e outros. Ela serve não só para registro e para ajudar a fazer previsões, como também para uso em pesquisas diversas que vão desde a agricultura à geração de energia renovável.

O problema é que instalar uma estação meteorológica comercial pode custar muito caro (na casa de milhares de dólares nos Estados Unidos). É aí que as estações meteorológicas impressas em 3D entram como uma alternativa viável. Embora não durem tanto quanto as comerciais, as versões desses equipamentos impressas em 3D podem ser muito precisas e mais baratas (na faixa de centenas de dólares).

estação meteorológica impressa em 3D
Estação meteorológica impressa em 3D. Imagem: Argonne National Laboratory

Uma pesquisa realizada em Oklahoma comparou uma estação meteorológica comercial com uma impressa em 3D durante 8 meses. O objetivo era verificar se a versão impressa era precisa e se poderia resistir às intempéries e ao desgaste com o tempo. O projeto foi liderado por Adam K. Theisen, cientista da área de ciências da atmosfera e da terra, do U.S. Department of Energy’s (DOE) Argonne National Laboratory.

Uma equipe da University of Oklahoma seguiu a orientação e os códigos da 3-D-Printed Automatic Weather Station (3-D-PAWS) Initiative at the University Corporation for Atmospheric Research e imprimiu mais de 100 peças de estação meteorológica. No lugar de ácido polilático (comum na impressão 3D), eles usaram acrilonitrila estireno acrilato, que possui maior durabilidade em exteriores. Além disso, foram usados sensores de baixo custo para realizar as medições.

No estudo, alguns sensores começaram a apresentar problema após 5 meses de uso, como o de umidade relativa. Porém, as medições antes disso estavam no mesmo nível de uma estação comercial (no caso, a Oklahoma Mesonet). Outros sensores sobreviveram a tempestades, neve e temperaturas de -10 a 40 graus Celsius. Os pesquisadores não esperavam que o desempenho fosse tão bom.

Estação Oklahoma Mesonet
Estação Oklahoma Mesonet. Imagem: Oklahoma Mesonet

O baixo custo das estações meteorológicas impressas em 3D e a facilidade de produção permitem fazer a coleta de informações em áreas remotas, o que pode contribuir para diversas pesquisas que dependem de dados locais. Vale destacar que o estudo contou com a participação de vários alunos de graduação.

A pesquisa completa foi publicada na revista Atmospheric Measurement Techniques. Clique aqui para conferir.

Fonte: Argone National Laboratory

Leia também: Startup faz impressão 3D de mão biônica movida a energia solar

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Recentemente, nós contamos aqui no Engenharia 360 sobre o lançamento do novo Ford Territory, um SUV médio que concorre com as versões iniciais do Tiguan e com o Jeep Compass Limited. Nós, do Engenharia 360, tivemos a oportunidade de testar o veículo e contamos tudo neste texto!

O Ford Territory

Nosso primeiro contato com o Ford Territory foi lá em 2018, quando estivemos no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018. Na época, ele foi um dos grandes destaques da Ford, mas ainda estava em estudo para venda no Brasil. O veículo baseia-se em uma versão do chinês Yusheng S330, produzido pela Jiangling Motor Corporation, parceira da Ford.

Chegando em território nacional em agosto deste ano, o Ford Territory 2021 está disponível em dois modelos: o SEL e o Titanium. As principais características usadas na definição do modelo são elegância, conforto e tecnologia.

Motor e performance

O motor de ambas as versões é um 1.5 Turbo EcoBoost GTDi, à gasolina, injeção direta e ciclo Miller. A potência é de 150cv e torque de 225Nm. Eles são equipados com câmbio CVT com simulação de oito marchas. No quesito performance, ele faz 9,2 km/l na cidade e 10km/l na estrada.

Design

Com 4,58 m de comprimento, 1,94 m de largura e 1,67 m de altura, o Ford Territory é grande e permite que os passageiros e os motoristas fiquem confortáveis, mesmo quando o veículo está com os três assentos ocupados na traseira. Os bancos dianteiros contam, ainda, com aquecimento e ventilação e os traseiros possuem apoio de braço central e porta-copos integrado.


Os faróis e as lanternas são em LED. Há faróis de neblina dianteiros, retrovisores externos rebatíveis eletronicamente e faróis com temporizador. O novo Ford Territory está disponível nas cores Branco Bariloche, Azul Santorini, Prata Maiorca, Marrom Roma, Preto Toronto e Vermelho Vermont.

Tecnologia

A tela central multimídia é touch screen HD, com 10.1″, com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. É possível personalizar seu modo de visualização, escolher indicadores preferidos, ver os parâmetros do veículo e muito mais. Isso torna seu uso mais rápido e mais prático.

O Ford Territory também possui piloto automático adaptativo com Stop and Go, sistema de estacionamento automático, câmera 360° com Bird-Eye View e alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência. O carregamento do celular por indução também está disponível.

Com o sistema de estacionamento automático, a saída e a entrada de vagas paralelas é muito mais fácil. Há um botão no console central no qual o motorista seleciona o tipo de manobra que deseja realizar. Cabe ao motorista controlar o engate de marchas, o acelerador e o freio, enquanto o veículo controla o volante.

Já o piloto automático adaptativo ajusta automaticamente a velocidade para manter sempre uma distância segura entre o Novo Ford Territory e o carro à frente e reduz automaticamente a velocidade caso detecte um veículo mais lento.

Há, ainda, o sistema FordPass Connect. Com ele, é possível conectar o Ford Territory e interagir com o veículo usando o celular, não importa onde você esteja.

Nossas impressões sobre o Novo Ford Territory

PONTOS FORTES:

  • Design;
  • Acabamento interno;
  • Espaço interno da cabine;
  • Tecnologia embarcada (apesar de pecar em alguns itens como abertura automática do porta-malas por sensor como no Edge).

PONTOS FRACOS:

  • Posição dos controle de piloto automático (acho péssimo atrás do volante);
  • Motor muito fraco para o porte do veículo, torna a viagem até perigosa quando necessária ultrapassagem pois não responde como deveria para empurrar os mais de 1.600 kg.
  • Porta-.alas pequenos, para justificar a proposta de ser um carro para família, deveria ser um tanto quanto maior no volume disponível.

Compare as versões:

SEL (a partir de R$ 179.900):

  • 6 Air bags (Frontais, Laterais e Cortina)
  • 6 alto falantes
  • AdvanceTrac® – Controle eletrônico de estabilidade (ESC) e tração (TCS)
  • Apple CarPlay sem fio
  • Ar condicionado automático digital com saída para os bancos traseiros
  • Bancos com revestimento premium na coloração Dark Charcoal
  • Chave com sensor de presença: Acesso inteligente e Partida sem chave- Ford Power
  • Conectividade por cabo com Android Auto / Apple CarPlay
  • Câmera de ré
  • Entrada USB frontais (dados + carregamento) 1
  • Entrada USB para carregamento traseira (carregamento) 1
  • Entradas USB frontais (carregamento) 2
  • Espelho retrovisor interno eletrocrômico
  • Faróis em LED
  • Lanternas traseiras em LED
  • Luzes de condução diurna em LED
  • Sensor de estacionamento traseiro
  • TPMS – Sensor de monitoramento de pressão dos pneus
  • Tela multimídia touch screen HD de 10.1″
  • Teto solar panorâmico elétrico

Titanium (a partir de R$ 197.900):

  • 8 alto falantes
  • Acendimento automático dos faróis
  • Banco do motorista com ajuste elétrico de 10 posições
  • Bancos dianteiros com aquecimento e resfriamento controlável
  • Bancos parcialmente em couro e revestimento premium na coloração Bege
  • Carregamento de celular por indução
  • Câmera 360º com Bird-Eye View
  • Câmera de ré
  • Luz ambiente configurável em cores (7 opções) e intensidade
  • Luzes de aproximação nos retrovisores
  • Painel de Instrumentos digital com tela HD de 10″ configurável
  • Piloto automático adaptativo com Stop and Go
  • Retrovisores externos rebatíveis eletronicamente
  • Rodas de Liga Leve de 18″
  • Sensor de chuva
  • Sensor de estacionamento dianteiro
  • Sistema de alerta de colisão e frenagem autônoma de emergência (AEB)
  • Sistema de aviso de mudança de faixa
  • Sistema de estacionamento automático
  • Sistema de monitoramento de ponto-cego (BLIS)
  • Teto pintado de preto

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

Alguns cientistas do Pacific Northwest National Laboratory e da University of California desenvolveram um aplicativo chamado Smart Power Grid Simulator (Smart-PGSim) que resolve com eficiência simulações de rede elétrica cruciais para o planejamento e otimização do fornecimento de eletricidade. O software é baseado em redes neurais e tem como objetivo acelerar a computação científica para reduzir os gargalos nas simulações da rede elétrica.

Segundo os pesquisadores é a primeira aplicação desse tipo de inteligência artificial para redes elétricas. Os resultados dos testes iniciais mostraram que o Smart-PGSim resolveu cálculos de fluxo de potência cerca de três vezes mais rápido do que um modelo numérico tradicional, sem perda de precisão.

“Comparado com os modelos tradicionais de tarefa única, nosso modelo multitarefa melhora a precisão enquanto simplifica o processo de treinamento”, afirmou Wendy Dong, estudante de doutorado na University of California e parte do time de cientistas que desenvolveu o Smart-PGSim.

fluxograma do aplicativo Smart-PGSim
O Smart-PGSim pode ser usado para gerar um ponto de partida de alta qualidade para ferramentas de simulação online para alcançar uma convergência rápida. Imagem: Cortland Johnson | Pacific Northwest National Laboratory

A equipe de pesquisa integrou o conhecimento do domínio específico da grade nas camadas de um modelo de aprendizado multitarefa para desenvolver o Smart-PGSim. Para o treinamento do modelo, foram estabelecidas restrições físicas do sistema, como potência do gerador, faixa de fluxo da linha e limitações de tensão. Elas também contribuíram para melhorar a precisão, a interpretabilidade e a defensabilidade das soluções previstas pelo aplicativo.

Gokcen Kestor, cientista da computação do Pacific Northwest National Laboratory, afirmou que “Os avanços em IA e computação de alto desempenho nos últimos anos nos permitiram explorar esse método. Não poderíamos ter desenvolvido essa abordagem cinco ou dez anos atrás.”

A grande novidade dessa nova abordagem é que uma rede neural é combinada a um solucionador numérico, garantindo que a solução final não perderá a viabilidade. Agora, a equipe trabalha em melhorias como as por meio de inteligência artificial de hardware personalizado. Um dos objetivos desse aprimoramento é permitir que o Smart-PGSim lide com diferentes aplicações sem a necessidade de um profissional para projetar a rede neural.

Leia também: 10 aplicações de Inteligência Artificial no nosso cotidiano

Fontes: Pacific Northwest National Laboratory

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Alguns engenheiros da Southwest Research Institute hackearam o carregamento de um veículo elétrico para simular um ataque malicioso. O procedimento é parte de uma iniciativa de pesquisa de segurança cibernética automotiva.

A equipe fez engenharia reversa dos sinais e circuitos de um carregador J1172, a interface mais comum de carregamento de veículos elétricos na América do Norte. Eles conseguiram interromper o processo usando um dispositivo de falsificação desenvolvido em um laboratório usando hardware e software de baixo custo.

Foram realizadas três manipulações: limitando a taxa de carregamento, bloqueando o carregamento da bateria e também sobrecarregando o sistema. Foi usado um dispositivo desenvolvido pelos pesquisadores para falsificar sinais entre o carregador e o veículo.

Durante a sobrecarga, o sistema de gerenciamento da bateria do veículo detectou um nível de energia muito alto e desconectou automaticamente. Para limitar o carregamento, o dispositivo solicitou a menor carga permitida (a qual é de 6 ampères) para reduzir drasticamente a taxa de carregamento. Para fazer o bloqueio, um sinal de detecção de proximidade parou o processo e mostrou o aviso de que era impossível carregar.

imagem ilustrativa de veículo elétrico carregando
Imagem: Waldemar Brandt | Via Unsplash

Austin Dodson, do time de engenheiros, afirmou que: “O projeto efetivamente enganou o veículo de teste fazendo-o pensar que estava totalmente carregado e também impediu que ele carregasse totalmente. Este tipo de ataque malicioso pode causar mais interrupções em grande escala.”

“Esta foi uma iniciativa projetada para identificar ameaças em potencial no hardware de carregamento comum enquanto nos preparamos para a adoção generalizada de veículos elétricos na próxima década”, afirmou Dodson.

Atualmente, eles estão avaliando testes para outros carregadores e dispositivos para frota de scooters elétricos. Victor Murray, engenheiro do Southwest Research Institute, afirmou que a descoberta de vulnerabilidades no processo de carregamento mostra oportunidades para padrões de teste para veículos elétricos e infraestrutura de carregamento.

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Veja Também: É possível tornar os carros autônomos mais seguros?


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Fonte: TechXplore

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

A Apple realizou hoje (10) mais um evento online, o “One More Thing”. Nele, foram anunciados os primeiros Macs que contêm processadores da própria Apple, tecnologia chamada Apple Silicon. O primeiro da linha é o M1, que estará presente nos novos MacBooks.

O M1 possui 8 núcleos para CPU e 8 de GPU e é produzido em um processo de 5 nanômetros e contém 16 b ilhões de transistores. A Apple afirmou que são os núcleos mais rápidos do mundo e que é a melhor performance por watt. O desempenho pode ser igualado aos dos chips atuais presentes nos Macs e o consumo de energia é 2/3 menor.

novo chip M1 ARM da Apple
Imagem: Apple

O novo processador é um system-on-chip, o qual integra vários componentes de um computador. No M1, há placa gráfica, CPU, memória e Neural Engine (dedicado para inteligência artificial e com 16 núcleos, prometendo performance de até 15 vezes mais para machine learning).

novo chip M1 ARM da Apple
Imagem: Apple

MacBook Air

Em comparação à versão anterior (a qual possui chip Intel), o novo MacBook Air possui desempenho gráfico de até cinco vezes maior e é 3,5 vezes mais rápido. A autonomia de bateria é de até 15 horas usando para navegação na internet via Wi-Fi e 18 horas para reprodução de vídeo.

A promessa é que o MacBook Air será silencioso, uma vez que não há cooler para resfriamento. Ele também conta com tela retina de 13.3 polegadas.

MacBook Air Apple com chip M1
Imagem: Apple

As vendas do MacBook Air pelo site começam hoje nos EUA, pelo preço de US$999 (U$899 para quem usar desconto educacional na compra). Ele deve chegar nas lojas na semana que vem e contará com o sistema operacional MacOS Big Sur, o qual deve ser liberado nesta quinta (12).

MacBook Pro

O MacBook Pro também virá equipado com chip M1 e display de 13,3” ou 16”. O desempenho prometido é de 2,8 vezes maior em comparação à versão anterior, além de desempenho gráfico até cinco vezes maior.

MacBook Pro Apple com chip M1
Imagem: Apple

A bateria do MacBook Pro deve durar até 20 horas para o de 13,3” e 11 horas para o de 16”. Ele será vendido por US$1.299 (13,3” ) e US$2.399 (16” ) nos Estados Unidos e ainda não tem previsão de lançamento por aqui.

Mac Mini

O Mac Mini também contará com processador M1. A promessa da Apple é que ele tenha três vezes o desempenho da versão anterior (que tem um Intel Quad-Core) e seis vezes o desempenho gráfico. O preço será de US$699.

Mac mini Apple
Imagem: Apple

MacOS Big Sur

O novo sistema operacional deve rodar grande parte dos programas atuais que já rodam nos Macs. Para isso, será usado um emulador chamado Rosetta 2, que deve “segurar as pontas” até os desenvolvedores adaptarem seus softwares.

A vantagem é que será possível rodar todos os aplicativos que já existem no iPhone e no iPad de forma nativa no MacOS Big Sur.

Confira a cobertura completa do evento no site da Apple.

Leia também: Apple anuncia o tão esperado iPhone 12 e suas versões

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Tesla fará uma parceria com a francesa Neoen SA para instalar uma das maiores baterias de íon-lítio do mundo na Austrália. O plano é modernizar e estabilizar a rede local.

A bateria, de 300 megawatt de potência e 450 megawatts-hora de armazenamento, será localizada na cidade de Geelong, no estado de Victoria, no sudeste. Ela será o dobro do tamanho da bateria da Neoen instalada em Hornsdale, no sul da Austrália, que era a maior instalação quando começou a operar, em 2017. Ainda, usará a tecnologia Megapack da Tesla.

O novo sistema, instalado no segundo estado mais populoso da Austrália, pode ajudar a contribuir para a meta local de ter 50% de energia renovável até 2030. A previsão da Neoen é que a bateria comece a operar até o final de 2021.

Essa tecnologia de armazenamento de energia em bateria está cada vez mais popular para atender à demanda de apoio ao aumento na geração de energia eólica e solar. Segundo a agência de notícias Bloomberg, cerca de US$ 951 bilhões serão investidos na tecnologia até 2050, com dois terços implantados em sistemas de utilidade pública.

imagem de turbinas de energia eolica representando bateria da tesla
Imagem: Nicholas Doherty | via Unsplash

Robyn Denholm, presidente da Tesla, afirmou que “A Tesla está vendo uma demanda crescente por baterias em escala de rede e o novo projeto australiano oferecerá mais evidências de que os sistemas são adequados para fazer backup de energia eólica e solar intermitentes.” Segundo ela, a tendência que estamos vendo no mundo é de muitos operadores de energia que não querem seguir na linha de combustível fóssil, eles querem armazenar energia renovável.

Atualmente, há vários projetos instalação de baterias de armazenamento no mundo, como EUA e China. Segundo Lily D’Ambrosio, ministra de energia, meio ambiente e mudanças climáticas da Austrália, “A grande bateria ajudará a proteger nossa rede no verão, criar empregos e reduzir os preços da energia, além de apoiar nossa recuperação da pandemia de coronavírus”. Segundo ela, isso faz parte de um plano para fornecer segurança, confiabilidade e energia acessível.

A Austrália sofreu no ano passado com temperaturas elevadas, o que requer uma alta demanda de energia. Nos últimos anos, as redes antigas sofreram vários apagões. O estado de Victoria, especificamente, depende muito de usinas movidas a carvão.

A expectativa é de que a bateria abasteça meio milhão de residências por hora. O estado vai pagar à Neoem 84 milhões de dólares pela rede elétrica.

Referências: Bloomberg; TechXplore.

Leia também: Como a Energia Renovável ajuda no desenvolvimento de um país?

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) tem investido massivamente em capacitação em gestão de águas. Para isso, além de cursos presenciais e semipresenciais, o Ensino à Distância (famigerado EAD) tem sido um veículo. Pensando em estudantes e profissionais de Engenharia que atuam no setor de recursos hídricos, direta ou indiretamente, nós comentamos aqui quais são os cursos disponibilizados pela ANA com inscrições abertas, bem como demais opções para que você preste atenção quando surgirem vagas. Venha conferir!

Esse link explica as modalidades dos cursos, sendo que aqueles em formato completamente EAD têm vagas ilimitadas. Todos com certificado, que você pode usar para dar aquele boost no LinkedIn, complementar seu currículo Lattes ou mesmo comprovar horas de estudo extracurricular na faculdade. É para aproveitar mesmo!

Cursos da ANA com inscrições abertas

Aqui você encontra a lista dos cursos para os quais você pode se inscrever gratuitamente e de prontidão. Os temas, voltados para gestão de recursos hídricos, vão desde assuntos como explicações sobre o Comitê de Bacias, outorga de água, cobrança sobre uso da água, gestão participativa, dentre outros. Há também a parte de hidrologia geral e codificação de bacias, com cursos disponíveis em português e espanhol. Outra opção são os cursos mais práticos, no que tange particularmente irrigação e seus equipamentos e também orientações sobre preenchimentos de formulários para inspeções e segurança de barragens e plano de ação de emergências.

O que eu tenho a ver com recursos hídricos?

Destaque aqui para quem acha que recursos hídricos são uma matéria muito específica: não é bem assim. Entender a parte de planejamento e gestão pode ser útil para alocação de recursos, muito útil para o pessoal da modelagem.

Outro detalhe é o nexo água-energia-alimento, que pode reunir engenheiras e engenheiros ambientais, sanitaristas, de energia, agrícolas, florestais e civis (esquecemos algum(a)?), novamente disputando recursos e representando tomadores de decisão no setor. É aí que estes  cursos ajudam, fornecendo uma visão holística do uso da água e permitindo insights para estudantes e profissionais nas mais diversas áreas de atuação.

diagrama ilustrando as relações entre água, energia e alimento
Imagem: via Qatar Tribune

E aí, já se inscreveu? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

A gente não pode ver “e-book grátis” que já quer baixar. A Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, por meio de seu Sistema de Bibliotecas e Informação, reuniu  2.650 títulos de editoras acadêmicas de universidades brasileiras e disponibilizou o material para download gratuito. Nós conferimos a lista e comentamos aqui o que achamos do material. Confira!

Tampo de mesa marrom sobre o qual estão um macbook pro, uma caneca branca com café, um bloco de notas e uma caneta e um celular que podem ser usados para leitura de diversos títulos.
Imagem: Andrew Neel via Unsplash.

Engenharias

Há quarenta títulos disponíveis para a área de Engenharias, que você pode consultar nesta lista no Google Drive. Apesar de conter material didático para disciplinas como Resistência dos Materiais, por exemplo, o conteúdo disponibilizado não se limita a cursos. Há coletâneas de estudos de caso em Engenharia de Produção, Saneamento (especialmente no que tange estações de tratamento de esgoto em escala plena), Engenharia Civil, Elétrica e de Energia. Vale conferir!

Ciências Ambientais

Responsabilidade ambiental é algo que deve estar presente no trabalho de engenheiras e engenheiros. Pensando nisso, destacamos também o material disponibilizado pela UFRJ nesta grande área, que você pode conferir clicando aqui.

Apesar de conter muitas informações referentes à preservação e valoração ambiental, essa pasta não para por aí. Os livros disponíveis para download incluem temáticas diversas, desde cidades saudáveis – pauta relevante a engenheiras e engenheiros civis, ambientais, de energia, dentre outros, até a questão de processamento industrial (alô, Engenharia de Produção!). Nesta lista você encontra estudos de caso regionais do Brasil e até conteúdo em francês (isso mesmo!). Quer mais? Saúde ambiental, ciência e biotecnologia. Vá conferir!

Ciências Exatas e da Terra

Se você estiver buscando algo mais amplo, certamente a lista de títulos para Ciências Exatas e da Terra terá algum conteúdo do seu interesse. Afinal de contas, Engenharia apresenta uma interdisciplinaridade excepcional. Você pode encontrar o material disponibilizado através deste link, onde há textos didáticos de Pré-Cálculo, Cálculo Diferencial (em R), Cálculo Numérico, dentre outras matérias.

Aqui, aproveitamos para contar que, apesar de os e-books terem sido fornecidos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, não tem nada de local ou clubista no material. Nesta lista, identificamos títulos que abordam até mesmo a vida de egressos de Física da Universidade de São Paulo, em São Carlos. Além disso, há bastante material referente ao ensino de matemática, física e mesmo robótica, o que pode auxiliar profissionais de Engenharia atuantes na área de educação.

Demais áreas de conhecimento

Se você é como a gente do Engenharia 360 e acaba querendo baixar todo o conteúdo, ou pelo menos, dar uma olhadinha em demais disciplinas, a lista completa encontra-se aqui. São nove áreas de conhecimento ao todo e vale conferir!

Leia também: 10 dicas para ler livros técnicos de forma eficiente

Fonte: Conexão UFRJ.

E aí, baixou algum livro? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Nos últimos 10 anos, tem se tornado senso comum que nossas vidas estão cada vez mais “rastreadas” na internet. Ao usarmos redes sociais, sites de busca ou apps de envelhecimento facial, por exemplo, são coletados dados importantes sobre nós sem muitas vezes nem nos darmos conta.

Porém, há uma forma de coleta de dados menos “silenciosa”, embora mais sutil, que as empresas utilizam para aprimorar seus serviços: as vozes de seus clientes são constantemente gravadas.

A Alexa, assistência virtual desenvolvida pela Amazon, funciona essencialmente por comandos de voz, que são automaticamente registrados. Existem apenas dois comandos com função de apagar registros, dizendo “Exclua o que acabei de dizer” ou “Exclua tudo o que falei hoje”. Mesmo assim, o app mantém um histórico de até 18 meses se o usuário não o deleta manualmente.

Como se não bastasse, o software parece ser programado para sempre impedir o usuário de deletar as gravações, alegando que isso prejudicaria a “experiência completa” que ele pode oferecer.

David Limp, vice-presidente senior da Amazon Devices & Services, alegou para a revista Today em setembro de 2019 que esse mecanismo existe propositalmente. “Temos convicção de que (ao registrar esses dados) podemos melhorar nossos serviços significativamente”, disse ele.

assistentes de voz alexa da amazon ao lado de google home e siri ao lado de cortana e samsung
Imagem: medium.com/voice-tech-podcast

Estratégias da Google e Apple

O produto concorrente, Google Assistente, funciona de maneira muito similar. Além disso, vários serviços oferecidos pela multinacional já retêm dados de seus clientes continuamente, pelas buscas (seja por voz ou por escrito) e por outros serviços como Google Maps e Google Fotos.

A justificativa também é parecida: “Os dados que você guarda podem refinar sua experiência”, diz a empresa. Reúne-se buscas, leituras e conteúdos audiovisuais que seus fregueses consomem a fim de ajudá-los a “fazer as coisas mais rápido”.

Ou seja, a não ser que tenhamos a iniciativa de deletar esses históricos, se assim quisermos, estaremos entregando informações pessoais gratuitamente sem qualquer advertência por parte dos aplicativos. Pelo contrário, é mais provável nos depararmos com avisos de linguagem persuasiva, que nos encorajam a fazer isso em troca de uma experiência “integral” dos serviços.

Já a Apple adota uma tática diferente, inclusive como marketing. Nas configurações predefinidas da Siri, assistente análoga às mencionadas acima, está desabilitada qualquer função de gravação. Na verdade, para gravar seus comandos é preciso se voluntariar.

Se o cliente pedir, a Siri envia certos dados sobre ele à Apple para “ajudar a entender e reconhecer melhor o que você diz”. Assim também se mede com mais acuidade o desempenho do próprio aplicativo, com mais confiança e de forma menos forçada.

E então, o que você acha do tema? Você usa algum desses famosos assistentes de voz? Conte para a gente a sua opinião e experiência!

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

Sabe-se, hoje, que o aprendizado e ensino à distância é uma realidade possível para muitas disciplinas em diferentes áreas profissionais! Contudo, algumas investigações – sobretudo no âmbito da educação superior – requerem ensaios práticos que não podem ser substituídos apenas por teorias lidas em livros ou sites. De repente, com a pandemia de 2020, um cenário novo nos foi apresentado, impondo desafios totalmente inimagináveis. Dentre eles, o de realizar tarefas escolares, pesquisas e trabalhos de conclusão de curso – ou TCC – em casa. Vamos, neste texto, descobrir, juntos, qual o ensinamento que podemos de tudo isto! Confira!

Pessoa trabalhando em regime de Home office
Pessoa trabalhando em regime de Home office. (imagem Pixabay)

Quais os benefícios e os desafios do ensino à distância?

Por necessidade, muitas pessoas tiveram que aprender em 2020 o que é ‘ensino à distância‘ e adaptar a sua rotina a isto! Com certeza, a pandemia forçou o crescimento de uma ideia que já vinha sendo consolidada nos planejamento da educação brasileira: a das instituições de ensino utilizando mais as Mídias Digitais como ferramenta de apoio para transmitir os seus cursos! Por certo, vários materiais podem ser repassados mais facilmente aos alunos através da web – como apostilas, vídeos aulas, exercícios de reforço, simulados, gráficos, tabelas e outros. Contudo, não quer dizer que, por isto, a educação presencial deva ser completamente substituída e excluída dos planos!

Afinal, nem todos os professores e alunos conseguem se adaptar ao EAD; tampouco tudo pode ser ensinado e aprendido online! Às vezes, a vivência da sala de aula e da prática se faz mais importante e necessária. É aí que entram as discussões, por exemplo, sobre os cursos técnicos, de graduação e pós-graduação que poderiam ou não ser realizados 100% à distância. Arquitetos e engenheiros são profissionais que têm lutado contra isto. Mas por quê?

mulher estudando em tablet representando o ensino à distância
Ensino Ead com material didático disponibilizado para internet. (imagem de Pixabay)

Imagine aprender sobre história, mas sem poder ver, ao vivo, exemplos das diferentes expressões artísticas. Ou ler sobre uma teoria matemática, tentar calcular, errar e não ter com quem discutir o caminho correto a seguir. Desenhar plantas baixas e não receber uma crítica construtiva que lhe faria melhorar a proposta. Ou apenas passar dias sem ensaiar alguma conversa com pessoas e, quando encontrar um cliente, não saber como se expressar adequadamente. Estes são apenas alguns de muitos desafios que estudantes de cursos de arquitetura e engenharia EAD poderiam enfrentar!

mulher com duvida representando estudantes com dúvidas sobre educação e ensino EAD
Cursos de Arquitetura e Engenharia EAD podem não ser boa ideia. (imagem Pixabay).

Testemunho sobre o ensino à distância

“Já passei pela experiência do ensino presencial e ensino à distância e posso dar um testemunho sobre isto! Digo que o maior desafio de estudar através da internet é manter a disciplina! Educação em casa não pode ser levada na brincadeira! Para dar certo, é preciso criar uma rotina regrada por uma agenda marcada com a programação de horas de estudo e metas baseadas no ritmo que se leva para aprender um determinado conteúdo. Mesmo longe da sala de aula, é bom tentar manter algum contato com professores e colegas – por exemplo, através de grupos de WhatsApp ou fóruns de mensagens.

O lado bom do ensino à distância é a economia de tempo. Podemos trabalhar várias horas por semana e ainda estudar nos intervalos, sem problemas. Qualquer momento livre pode ser bem aproveitado com educação – antes de dormir, num domingo a tarde, após o almoço, durante o café da manhã, e mais. Só é importante buscar um local calmo para poder escutar ou ler – inclusive em voz alta -, sem distrações. Também é bom deixar sempre em mãos, onde for, um caderno e canetas, como uma verdadeira sala de aula!”

Simone Tagliani (a autora deste texto)
Escrivaninha com notebook e tablet ilustrando o ensino à distância
Escrivaninha em home office. (imagem de Pixabay)

Como começar uma pesquisa através das Mídias Digitais?

Em algum momento, no decorrer do percurso escolar ou acadêmico, será preciso realizar uma investigação. Os motivos podem ser os mais diversos. Um exercício proposto pelo professor pode ser um deles. Mas o desafio maior será criar uma monografia ou mesmo uma tese final de curso. É algo possível? Como obter as respostas para certos questionamentos estando longe de pessoas, bibliotecas, museus, laboratórios e mais?

De fato, muitas vezes a tarefa é mesmo impossível! Muita coisa não pode ser investigada sem que se possa entrar em contato direto com as fontes – entrevistas com representantes da comunidade, medição e fotografia de terrenos, análise de amostras, e mais. Porém, há muito conteúdo que já está disponível pode ser acessado através da internet – como reportagens, obras digitalizadas e cópias de artigos e trabalhos de outros profissionais. E olhar este material na web pode ser um bom começo para a sua pesquisa, dependendo do assunto abordado.

Arquiteto de costas observando painel com papeis
Arquiteto realizando uma reflexão sobre o seu trabalho e pesquisa.

Quais os melhores cursos para focar durante a Pandemia?

Muita coisa não pode ser aprendida na internet; mas muita coisa pode! É nisto que você precisa se focar, em como aproveitar esta maravilhosa tecnologia ao seu favor! Existem vários cursos de pouco valor ou até mesmo gratuitos – de maior ou menor duração – disponíveis em sites e redes sociais. Muitos deles devem te ajudar, como profissional, a melhorar o seu aprendizado de idiomas ou te atualizar sobre o mercado e como ele lida atualmente com certos procedimentos e mecanismos tão necessários no seu dia-a-dia de trabalho!

Hoje em dia, existe uma gama enorme de opções de faculdades com aulas online. E ainda existem mini cursos que ensinam a investir em micro e pequenos negócios – como os do Sistema Nacional de Aprendizado Comercial. Mas é preciso avaliar se o tema e sistema de ensino à distância do curso escolhido combina com o seu jeito de estudar e aprender!

máscara sobre computador, mostrando a dificuldade do ensino à distância durante a pandemia
Estudo durante a pandemia. (imagem Pixabay)

A pandemia é um momento de resignação, mas também é uma boa oportunidade de dar bons passos na carreira! Preencha este tempo com algo realmente válido e, quando tudo acabar e o otimismo do mercado voltar, saia com o pé-direito e muitos certificados e diplomas em mãos!

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Como está sendo sua experiência com o ensino durante a pandemia? Comente!


Fontes: Educa mais Brasil, Todos pela Educação, Quero Bolsa, G1.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.