Ao longo da trajetória acadêmica de um engenheiro civil, o estudo da dinâmica das estruturas é pouco abordado. Contudo, é essencial pesquisar e aprimorar os estudos nessa área! Cargas de dinâmicas em elementos de concreto armado afetam estruturas de pontes, que sofrem demais com esse tipo de solicitação.

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Imagem reproduzida de Concrete Show

Pontes de concreto e os coeficientes de impacto

As cargas dinâmicas geram vibrações em estruturas de pontes, sendo esse efeito desprezado no dimensionamento das mesmas. No dimensionamento de pontes de concreto armado, os carregamentos dinâmicos são considerados carregamentos estáticos adicionados a coeficiente de impacto e coeficientes de amplificação dinâmica.

No entanto, para alguns pesquisadores, essa adoção de coeficientes de impacto aplicado sobre cargas estáticas, que é geralmente baseado em aspectos geométricos, se revelam insuficientes para atender os critérios de fissuração excessiva. Além disso, critérios de vibrações e deformações excessivas podem implicar a redução da margem de segurança da estrutura.

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Imagem reproduzida de Conexão Tocantins
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Imagem reproduzida de Inova Civil

O estudo da influência de cargas dinâmicas em pontes

A influência de cargas dinâmicas em pontes deve ser estudada sob diversos aspectos que partem desde as análises experimentais, teóricas e vão até às modelagens computacionais. Nessas investigações, é de inteira relevância a consideração de dados em relação ao tráfego real que atua nas malhas rodoviárias; assim como a conservação que se encontra os pavimentos. Tudo isso em prol da simulação realista dos efeitos dinâmicos mais pertinentes nos resultados obtidos nos sistemas dinâmicos estruturais.

Modelos de cargas móveis

As considerações feitas sobre os efeitos dinâmicos estruturais são baseadas em adoção de coeficientes de amplificação dinâmica. Atualmente, os mais recentes códigos dos projetos de pontes apresentam modelos de cargas móveis calibrados. E de tal forma que os efeitos do tráfego rodoviário já incluem os efeitos dinâmicos; porém, essa consideração continua sendo para o carregamento estático acrescido de coeficientes de impacto. Assim, continuam a tratar estático os problemas dinâmicos.

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Imagem reproduzida de PLAY_ENGENHARIA

Norma Brasileira sobre a carga móvel

A NBR 7188 de 2013 fala sobre a carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas. Ela visa “definir os valores característicos básicos das cargas móveis rodoviárias de:

  • veículos sobre pneus e ações de pedestres, em projeto de pontes, viadutos, galerias, passarelas e edifícios-garagem” (NBR 7188, 2013, p.1).

Tal norma também apresenta o conceito de pontes, que é uma estrutura que está sujeita a ação de cargas em movimentos e será utilizada para transportar um obstáculo natural e vão que a distância horizontal da superestrutura entre as faces dos pilares ou até mesmo os blocos de fundação, entre outros.

As ações em pontes e viadutos devido ao tráfego dos veículos são consideradas como cargas móveis. Estas são representadas por carga concentrada e distribuída. Aliás, nessas cargas (concretada e distribuída) serão atribuídos:

  • os coeficientes de impacto vertical (CIV), do número de faixas (CNF) e do impacto adicional (CIA), (NBR 7188, 2013, p.3).

E através desses impactos a norma considera o efeito dinâmico da carga móvel.  

Carga distribuída x Carga concentrada

Segundo a NBR 7188 (2013, p.4), a carga móvel irá assumir qualquer posição na pista rodoviária com as rodas na posição mais desfavorável, incluindo acostamento e faixas de segurança. Portanto, a carga distribuída deverá ser aplicada na posição mais desfavorável, independente das faixas rodoviárias. Em contrapartida, poderá ser admitida a distribuição espacial da carga concentrada no elemento estrutural a partir da superfície de contato em um ângulo de 45°.

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Imagem reproduzida de Cimento Itambé

Conclusão

Como foi visto, um projeto de uma ponte rodoviária envolve a determinação de posições de cargas móveis que produzem extremos valores de esforços nas seções dos elementos. Em um projeto estrutural submetido a cargas fixas, o fato de ter uma posição que irá atuar em cargas acidentais de ocupação irá influenciar na determinação de esforços dimensionantes. 

Assim, empregar modelos mais realistas e com mais profundidade em conhecimentos dinâmicos se faz necessário para um dimensionamento mais consistente nas estruturas de pontes. Logo, o projetista poderá determinar cada sessão a ser dimensionada e cada esforço dimensionante e cada posição de atuação das cargas acidentais que vão provocar os valores extremos. 

O Engenharia 360 tem muito mais a compartilhar com você! Confira ao webstories a seguir


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Engenharia 360

Karla Rayane

Sou Engenheira Civil, pós-graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho e Licencianda em Física.

Imagina, no futuro, você subir no topo de um prédio, esticar o braço para cima e chamar um táxi. Sim, essa ideia está se tornando cada vez mais real, graças aos novos projetos de eVTOLs ou “carros voadores” , como popularmente podem ser chamados. A NASA – ou Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço norte-americana – já deu o seu primeiro passo nessa direção para a chamada Campanha Nacional de Mobilidade Aérea Avançada (AAM). Recentemente a agência deu início a voos de teste de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical por meio dos trabalhos da empresa Joby, fundada em 2009 e primeira no ramo.

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Imagem reproduzida de FlightGlobal

Os testes da NASA com os eVTOLs

Os primeiros testes da NASA com os eVTOLs aconteceu no seu próprio campo de aviação, em Big Sur, na Califórnia. Eles faziam parte de um programa de observação de aeronaves experimentais. A ideia era entender o quanto essas máquinas são seguras para passageiros; isso caso um dia elas sejam mesmo  utilizadas como veículos táxis – em comparação a helicópteros e outros veículos movidos a gás. Em comunicado publicado no site oficial da NASA, Davis Hackenberg, gerente de integração da missão de AAM da agência, rotulou a campanha como “passo estratégico para acelerar o cronograma da indústria”.

Objetivo da agência espacial

Num primeiro momento, a NASA apenas fez a observação do comportamento dos carros voadores em ação. Mas a intenção, com o avanço de suas pesquisas é, no futuro, liberar a utilização dos seus “táxis aéreos” para o público de maneira ampla. Na sequência, ela deve continuar observando o desempenho das máquinas da Joby; mas também coletando dados acústicos e de desempenho para uso em modelagem e simulação de futuros conceitos de espaço aéreo.

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Imagem reproduzida de Pplware – SAPO
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Imagem reproduzida de GQ – Globo

“Estamos entusiasmados por ser a primeira empresa eVTOL a voar como parte da Campanha Nacional de Mobilidade Aérea Avançada da Nasa.”,

“Com base em quase uma década de pesquisa conjunta com a Nasa em voos elétricos, esta campanha de duas semanas estudará a pegada de ruído de nossa aeronave.”

– postou a Joby Aviation, no Twitter.

A saber, a NASA deve utilizar cerca de 50 microfones para medir o perfil acústico das aeronaves sem diferentes fases do voo. Isso deve servir para entender os padrões e orientar o progresso da indústria na integração de veículos AAM no espaço aéreo.

Detalhes das aeronaves Joby

A aeronave eVTOL testada pela NASA é equipada com seis hélices. O número de lâminas, raio da lâmina, velocidade da ponta e a carga do disco do veículo aéreo foram selecionados para minimizar a pegada acústica e melhorar o carácter do ruído produzido.

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Imagem reproduzida de NASA

“Desde o primeiro dia, priorizamos a construção de uma aeronave que não apenas tem um perfil extremamente baixo de ruído, mas também combina perfeitamente com o meio ambiente.”, 

“Sempre acreditamos que uma pegada acústica mínima é a chave para tornar a aviação uma parte conveniente do movimento cotidiano sem comprometer a qualidade de vida”.

– JoeBen Bevirt, o fundador e diretor-executivo da Joby Aviation, em reportagem de Sputniknews.

Veja Também: Empresas desejam realizar pousos e decolagens verticais de veículos elétricos no Brasil


Fontes: Olhar Digital, Canal Tech, R7, Sputnik News.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O modo como nos alimentamos interfere diretamente nos status do meio ambiente. Por exemplo, o jeito com que hoje o gado para abate é criado nas fazendas é considerado insustentável, sobretudo analisando a contribuição descomunal para as emissões de gases prejudiciais ao clima na Terra. Pensando nisso, Cientistas da Universidade de Osaka, no Japão, testaram uma nova tecnologia inovadora. Através da impressão 3D, eles criaram uma carne sintética – algo que foi relatado com mais detalhes em um artigo publicado na revista Nature Communications.

impressão 3D
Imagem reproduzida de TecMundo

A experiência com carne 3D

Os cientistas japoneses conseguiram imprimir um pedaço de bife cultivado em laboratório. Segundo eles, a peça se assemelha a um corte de carne bovina da raça conhecida como Wagyu, uma das mais caras do mundo – oriunda de uma raça bovina milenar. Sua principal característica é o alto teor de ‘gordura intramuscular’ e o marmoreio, justamente o que lhe dá o sabor, mas também eleva o seu preço.

“Este trabalho pode ajudar na busca por um futuro mais sustentável, com carne cultivada, amplamente disponível.”

– Dong-Hee Kang, em reportagem de UOL.
impressão 3D
Imagem reproduzida de Techdoxx

O método utilizado para criação

Explicando resumidamente, os cientistas da Universidade de Osaka primeiro coletaram dois tipos de células vacas Wagyu, células-satélite bovinas e células-tronco derivadas do tecido adiposo – algo que só é possível em condições corretas de laboratório. Depois, as incubaram. E, em seguida, as converteram em células musculares, gordurosas e em vasos sanguíneos. O resultado foi um bife com alto teor de gordura, de cinco por 10 milímetros de tamanho, uma “carne sintética muito parecida com a real”.

Portanto, fibras individuais, incluindo músculos, gordura ou vasos sanguíneos, foram fabricadas a partir dessas células usando bioimpressão. E com a ajuda da tecnologia 3D, foi possível reproduzir a estrutura da carne de animal, que foi posteriormente fatiada perpendicularmente.

impressão 3D
Imagem reproduzida de EntornoInteligente
impressão 3D
Imagem reproduzida de Realidade Simulada

“Usando a estrutura da carne Wagyu como um modelo, desenvolvemos um método de impressão 3D que pode produzir estruturas complexas feitas sob medida, como fibras musculares, gordura e vasos sanguíneos.”

– Dong-Hee Kang.

Imagine que, no futuro, podemos criar pedaços personalizados de bife. Não se sabe ainda que custo isso teria e nem quanto tempo ainda deve levar para tal produto chegar ao mercado. Mas, afinal de contas, você aceitaria experimentar essa produção de laboratório? Escreva nos comentários!


Atualização: em Novembro de 2021 saiu mais uma novidade na imprensa internacional sobre a produção e vendas de alimentos impressos em 3D. Agora uma startup israelense conseguiu fazer artificialmente uma proteína vegetal – ideal para os vegetarianos e veganos de plantão. A sua receita leva uma mistura de proteína de soja e ervilha, grão de bico, beterraba, leveduras nutricionais e gordura de coco, que imita o bife de flanco, também conhecido como bavette.


Fontes: UOL, Olhar Digital, G1.

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Redação 360

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O material plástico é um dos maiores vilões do meio ambiente. Sua produção é muitas vezes bastante cara, seu ciclo de vida limitado, a degradação longa e a poluição na natureza desmedida. A maioria das embalagens feitas de plástico infelizmente acabam em cursos de água, afetando rios e mares, sobretudo os animais. Lá no fim da pirâmide, nós mesmos nos alimentamos de frutos-do-mar e safras cultivadas no campo com seus resíduos. Isso tudo é assustador! E em momentos assim é que surgem ideias como a do robô BeBot!

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Imagem reproduzida de 4Ocean

Em 2015, dois amigos que viviam no estado americano da Flórida, Alex Schulze e Andrew Cooper, estava surfando em Bali, na Indonésia, quando se deparam com muitos plásticos na água do mar. Foi nesse momento que eles se “despertaram” para esse grave problema ambiental! Pode-se dizer que tal evento de suas vidas foi o começo de uma jornada em busca de um objetivo sustentável em comum! Saiba mais sobre essa história no texto a seguir!

O surgimento da 4ocean

Alex e Andrew voltaram de sua viagem com um sentimento de chamado muito forte e decidiram construir uma empresa. Para o quadro de funcionários, eles contratam pilotos, barcos e pescadores justamente das comunidades mais afetadas pela poluição do plástico. A ideia era fazer com que essas pessoas, pressionadas pelo problema que enfrentavam, se sentissem motivadas a montar uma equipe de limpeza profissional em tempo integral, para recuperar o plástico e outros detritos nocivos do oceano, rios e costas, sete dias por semana.

lixo oceanos
Imagem reproduzida de 4Ocean

Missão da empresa

A missão principal da 4ocean é tentar ajudar o mundo na eliminação do plástico nos oceanos e litorais. Mas como será que essa empresa se sustenta? Bem, seu modelo de negócio foi muito bem elaborado para poder se “apoiar” em empresas com interesses semelhantes, tendo nelas uma parceria feita por doações. Uma das associações feitas foi com a Poralu Marine para o lançamento de um equipamento de limpeza de praias, denominado BeBot.

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Imagem reproduzida de Inceptive Mind

O robô de limpeza BeBot

Os amigos Alex e Andrew queriam lançar no mercado produtos novos e inovadores que aumentassem a conscientização sobre a crise do lixo plástico nas águas. A ideia deles era, um dia, conseguir gerar uma cooperação global de limpeza. Um dos seus trabalhos é compartilhar discursos para inspirar e capacitar indivíduos para acabar com sua dependência de plástico de uso único. Mas eles também lançaram um robô de limpeza, o BeBot.

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Imagem reproduzida de 4Ocean
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Imagem reproduzida de hackster.io

O equipamento faria um trabalho ágil e eficiente “peneirando” a camada superior da areia, ajudando a coletar o lixo das praias – 3.000 m2 em uma hora – antes que eles cheguem aos oceanos. Seu comando seria feito através de controle remoto, com sistema alimentado com baterias conectadas a um painel solar. As grelhas finas filtram pequenos pedaços de plástico difíceis de separar manualmente. Assim, os detritos são recolhidos silenciosamente pelo caminho – numa ação mais rápida do que as opções manuais.

“Enquanto as máquinas tradicionais equipadas com rodas estavam degradando a costa, a BeBot possui ativos ambientais inovadores e sem precedentes. Com um sistema de trilha exclusivo distribuindo pressão igual e mínima na areia, o BeBot reduz a erosão.”,

“Este design inovador também auxilia na preservação da biodiversidade, pois evita a compressão de ovos de tartaruga e de qualquer ecossistema vegetal na areia.”

– Claire Touvier, membro da equipe de Soluções Ambientais de Poralu Marine, em reportagem de Inhabitat.

Os primeiros testes com o equipamento

Recentemente, a 4ocean está fez os primeiros testes do BeBot na ilha de O‘ahu, no Havaí, uma das praias mais poluídas com plástico no mundo.

“Estamos sempre em busca de tecnologia inovadora para melhorar nossos recursos de limpeza e estamos entusiasmados com a parceria com a Poralu Marine na introdução de uma peça de tecnologia tão impactante.”,

“Com o lançamento do BeBot, somos capazes de trabalhar de forma mais inteligente e sustentável, enquanto recuperamos o plástico que já viu o oceano e evitamos que um novo plástico chegue lá.”

– Alex Schulze, em reportagem de Inhabitat.

Veja Também: Conheça o Sr. Trash Wheel, um “caracol” que coleta lixo de águas poluídas


Fontes: Inova Social, Inhabitat, Fast Company.

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Engenharia 360

Redação 360

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Duas grandes parceiras comerciais, o Facebook – um conglomerado de tecnologia e mídia social – e a Ray-Ban – marca de óculos de sol e óculos de grau – lançaram juntas um super par de óculos inteligentes para fotos e vídeos. Essa tecnologia tem sido destaque em muitos sites de notícias nesta semana. Saiba mais sobre o caso no texto a seguir!

óculos inteligente
Imagem reproduzida de The Verge

O lançamento do Facebook e Ray-Ban

Facebook e Ray-Ban apresentaram para a imprensa nesta semana – início de setembro de 2021 – um óculos que não é um simples óculos. Na verdade, o acessório apresenta duas câmeras que permitem captar fotos e fazer vídeos de até 30 segundos. Além disso, um sistema que permite ouvir música ou atender chamadas. É simplesmente fantástico!

óculos inteligente
Imagem reproduzida de Pplware – SAPO
óculos inteligente
Imagem reproduzida de Pocket-lint

Claro que uma ideia dessas já estava nos planos de vários designers há décadas. Só o próprio Facebook já estava há cerca de 5 a 10 anos tentando levar ao mercado verdadeiros óculos de realidade aumentada, que sobrepor objetos virtuais à visão do mundo real do usuário. Nesse meio tempo, outras empresas já apostam no conceito de óculos inteligentes, como o Google – que em 2013 lançou um protótipo para o público. E algo similar também foi explorado pelo Snapchat, em 2016.

O sistema dos óculos inteligentes

Os óculos do Facebook e Ray-Ban funcionam do seguinte modo: comandos de voz são enviados pelo usuário por meio da assistente de voz. Os materiais gravados são, então, acessados através de um aplicativo para iPhone ou celulares Android. Já outros materiais, como fotos e vídeos podem ser compartilhados em diversas redes sociais pelo app, inclusive em concorrentes como Twitter, TikTok e Snapchat.

óculos inteligente
Imagem reproduzida de Recentech

Claro que para que os óculos funcionem desse jeito é preciso fornecer dados como  endereço de e-mail e senha, mais a conexão Wi-Fi. Um lado positivo do acessório é que ele sempre fornece status da bateria. Aliás, a mesma pode durar cerca de 6 horas “em uso moderado”.

A distribuição do produto no mercado

Serão comercializados 20 estilos diferentes de óculos Ray-Ban mais icônicos com o Ray-Ban Stories emparelhado no aplicativo Facebook View. Por exemplo, modelos como Wayfarer/Wayfarer Large, Round e Meteor em cinco opções de cores e uma gama de lentes, incluindo transparente, sol, Transition e de prescrição.

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Imagem reproduzida de Oficina da Net

A princípio, eles deverão custar algo em torno de U$ 200 em lojas online ou de varejo dos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Irlanda, Itália e o Reino Unido – a empresa não revelou se pretende vendê-lo no Brasil. Porém, é preciso destacar que, conforme as empresas, esses produtos não têm capacidades de realidade aumentada, tecnologia que exibe animações e outros elementos gráficos através das lentes. Mas há esperança de que essa realidade mude num futuro próximo se as tecnologias de telas cada vez mais finas e menores, além de processamento computacional para gerar esses gráficos em tempo real, sejam desenvolvidas.


Fontes: G1, Istoé Dinheiro, Money Times.

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Engenharia 360

Redação 360

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Compartilhamos de vez em quando aqui, no Engenharia 360, histórias inspiradoras que tocam o coração e fazem do mundo um lugar melhor. Para este texto, trouxemos dois casos de como a Engenharia, Ciência e Tecnologia estão mudando vidas no Engenharia 360. Confira!

A Cadeira de Rodas Transformadora

Um grupo de alunos da Escola de Ensino Média de Bullis, no estado de Maryland, nos Estados Unidos, construíram uma cadeira de rodas para o marido de uma querida professora de teatro, Chelsie King. O casal tinha um bebê, mas o pai não o conseguia levá-lo para passear, pois tinha tido o seu equilíbrio corporal comprometido depois de uma cirurgia para remover anos antes um tumor cerebral.

Foi sabendo dessa triste história que o grupo tomou uma importante decisão: construir uma cadeira de rodas para o marido da professora! E justamente foi esse feito que fez com que a instituição de ensino ganhasse dois prêmios de reconhecimento internacional!

engenharia transforma
Imagem reproduzida de Revista Crescer – Globo

Veja Também:

Exemplo de amor, pai constrói exoesqueleto para filho caminhar

Execução e Impacto

Os estudantes criaram dois dispositivos que permitissem que o marido de sua professora levasse, em cadeira de rodas, o filho para passear sem precisar de auxílio de terceiros. A execução do projeto só foi possível graças a outro professor colega, Matt Zigler, docente de uma disciplina chamada “Construindo para o bem comum”, que se dedicava a projetar produtos para ajudar a sociedade em geral.

engenharia transforma
Imagem reproduzida de Escola de Lucifer
engenharia transforma
Imagem reproduzida de Gospel Prime

“Este foi o projeto de maior sucesso que fizemos nos três anos em que dei essa aula, e acho que muito disso tem a ver com o fato de que era alguém da nossa comunidade e então os alunos estavam realmente motivados a continuar tentando e testando diferentes ideias, design e redesenho.”,

“Acho que o fato de os alunos saberem que seria usado, tornou aquilo mais real para eles, e eles sabiam que, por isso, precisava ser algo bom.”

– Matt Zigler, em reportagem de Razões para Acreditar.

“No ensino médio, você assiste a muitas aulas e não aproveita muito além do que será útil na faculdade. Com esse projeto, fui capaz de ajudar uma pessoa, o que não é algo que você geralmente faz em uma matéria do ensino médio.”

– aluno Jacob Zlotnitsky.
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Imagem reproduzida de Tudo do Bem – iG

Ambas as cadeiras foram criadas com materiais de baixo custo em um sistema de engenharia bem simples, com ajuda de uma impressora 3D. O primeiro é destinado para recém-nascidos e crianças pequenas; trata-se de um assento de carro para cadeira de rodas. O segundo, para crianças mais velhas; um equipamento para acoplar um carrinho infantil à cadeira de rodas.

Óculos Especiais para Daltônicos

Agora é a vez de falar sobre a surpresa que um ex-aluno aqui no Brasil fez para o seu professor de inglês, que é daltônico. Leo Vieira trouxe para o país, direto dos Estados Unidos, um óculos especial que pode “resgatar” as cores não vistas pelas pessoas que sofrem desse problema.

engenharia transforma
Imagem reproduzida de Novo Advento Rádio On-Line

‘Uau, o céu é azul!’, assim disse o professor na hora que colocou os óculos e olhou ao redor pela primeira vez com o dispositivo. Ele pode ver as cores azul e verde, entre outras; uma experiência que ele jamais teve em sua vida antes. Conforme o seu aluno, era um jeito de retribuir todo o carinho que o profissional dedicou às suas classes. Nesse caso, a engenharia além de inspirar, ensina que a vida pode ser mais cheia de amor!

engenharia transforma
Imagem reproduzida de Razões para Acreditar

Veja Também: Óculos ajuda pessoas daltônicas a enxergar cores reais


Fontes: Razões para Acreditar.

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Engenharia 360

Redação 360

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Atualização: O novo PAC 2023 deve destinar cerca de R$ 350 bilhões para melhorias na engenharia de transporte brasileira, incluindo construção e aprimoramento de ferrovias. São destacadas três ferrovias, como a expansão da Transnordestina.

O investimento total em ferrovias é de R$ 94,2 bilhões, principalmente por meio de concessões públicas e privadas. O PAC visa um investimento total de R$ 1,7 trilhão até 2026, dividido entre orçamento público, empresas estatais, financiamentos e setor privado. O foco é impulsionar o crescimento sustentável e a infraestrutura de transporte.


Alguns temas não são novidades no mundo da Engenharia. Contudo, não é novidade que o nosso país está atrasado em várias tecnologias desse setor científico. O sistema ferroviário e metroviário brasileiro é um exemplo. Mas, apesar das resistências de alguns e dificuldades financeiras que vários estados enfrentam, sua malha vem recebendo investimentos para a expansão.

No mundo, um objetivo entre muitos projetistas é encontrar meios de criar mais vias ferroviárias e metroferroviárias sustentáveis. Lembrando que o desenvolvimento dessa indústria aqui no Brasil garantiria uma melhor mobilidade em áreas urbanas. E, pensando nisso, muitas empresas têm lançado ideias para tornar esse grande país emergente mais moderno. Contudo, para isso, a sociedade e seus governantes precisam permitir que seja realizado, de fato, a implantação dessas novas tecnologias e soluções!

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Imagem reproduzida de Rede Noticiando

O que engenheiros ferroviários e metroferroviários fazem, na prática?

Engenheiros especialistas nessas áreas são capazes de:

  • projetar vias,
  • desenvolver a manutenção da malha ferroviária e metroferroviária,
  • criar planos para impedir que aconteçam acidentes nos trilhos e ruas do país,
  • controlar a circulação das locomotivas,
  • resolver problemas técnicos, e
  • auxiliar os maquinistas.
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Imagem reproduzida de FDR

Veja Também: Ferrovias no Brasil: Situação Atual e Perspectivas

Possíveis atuações no mercado de Engenharia

Depois de tudo que foi dito nos parágrafos anteriores, entendemos a importância da formação de profissionais em Engenharia Ferroviária e Metroviária em um país como o Brasil. Tendo mais especialistas no assunto trabalhando em nosso território, envolvidos sobretudo em obras públicas, poderíamos construir sistemas de malhas viárias mais ágeis, práticas, econômicas, seguras e sustentáveis. Isso seria bom para a qualidade de vida da população e economia do país!

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Imagem reproduzida de Obras na Estação Francisco Morato

Características essenciais aos profissionais

O dia-a-dia de trabalho do engenheiro ferroviário e metroviário envolve atividades de projeto e manutenção de locomotivas, vagões e carros de passeio em como a manutenção e instalação de vias, preparo de materiais para sistemas de transporte veiculares ferroviários e metroviários, adequação da sinalização e operação viária, e a legislação e gestão de empreendimentos metroferroviários. Agora, é possível, em casos especiais, que esse tipo de profissional também exerça tarefas em áreas interdisciplinares, se envolvendo com casos de outras engenharias – como elétrica, mecânica e metalúrgica. Por isso, seus conhecimentos precisam ser amplos!

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Imagem reproduzida de Metrô CPTM

Veja Também: Quais são os impactos ambientais gerados por rodovias?

Como obter mais informações sobre a Engenharia Ferroviária e Metroviária mundial?

Existe uma carência muito grande de profissionais que se dedicam à Engenharia Ferroviária e Metroviária aqui no Brasil. E esse fato, como um efeito em cascata, também torna mais difícil que haja uma rápida contratação de profissionais qualificados para obras de transportes de passageiros sobre trilhos. Ainda bem que diversas empresas e associações pelo país já estão desenvolvendo eventos para estimular o desenvolvimento do setor.

Para obter informações sobre Engenharia Ferroviária e Metroviária mundial, você pode pesquisar online, consultar instituições acadêmicas, ler publicações especializadas, participar de conferências e eventos, e explorar organizações e associações profissionais. Certifique-se de buscar fontes confiáveis e atualizadas.

Veja Também:


Fontes: Blog Inspirar, Semana de Tecnologia.

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Engenharia 360

Redação 360

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Atualmente, a China é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, chegando a superar todos os outros países desenvolvidos juntos. Ela responde a cerca de 30% das emissões globais. Contudo, a intenção do seu governo é atingir o pico das emissões de carbono antes de 2030 e alcançar o chamado zero líquido em 2060. Mas será mesmo possível?

energia verde
Imagem reproduzida de China Link Trading

O plano da China para atingir a meta

Pensando em atingir esta meta, um megaprojeto de energia renovável está sendo desenvolvido para a produção de hidrogênio verde, envolvendo uso de energia solar e eólica.

O projeto já foi aprovado na Mongólia Interior, que é uma das áreas autônomas da China, localizada ao norte do país – fronteira entre China e Mongólia. A região, uma das principais na mineração de carvão da China, pretende também ser um centro de produção de energia renovável.

energia verde
Imagem reproduzida de CEISE Br

A Associação de Promoção da Indústria de Energia de Hidrogênio da China relatou que um grupo de usinas das cidades de Baotou e Ordos, localizadas na região, estimam usar 1,85 gigawatts de energia solar e 370 megawatts de vento para produzir 66,9 mil toneladas de hidrogênio verde por ano. 

A saber, a região da Mongólia Interior é perfeita para instalação do sistema. Ela recebe os ventos oriundos das geladas terras da Sibéria – o chamado “vento siberiano” -, perfeitos para a produção de energia eólica; além de ficar exposta a, aproximadamente, 3 mil horas de sol por ano, perfeito para a produção de energia solar.

energia verde
Imagem reproduzida de Top China Travel

Etapas

O início das obras está programado para outubro de 2021 e sua operacionalidade para meados de 2023. Quando em funcionamento, o sistema irá liberar 20% da energia produzida para a rede elétrica, o restante será destinado para a produção de hidrogênio verde. É esperado que a produção de hidrogênio verde, nesta região, seja de 67 mil toneladas ano, substituindo a queima de cerca de 180 mil toneladas de combustível fóssil, usados por veículos movidos à combustão.  

energia verde
Imagem reproduzida de BBC

Mas o que é hidrogênio?

O hidrogênio é o elemento químico mais abundante do universo, com três vezes mais energia do que a gasolina.

Na Terra, o hidrogênio só existe em combinação com outros elementos. Portanto, precisa ser separado de outras moléculas para ser usado como combustível.

Agora, a produção de hidrogênio verde é feita a partir de energias renováveis, ​​como solar e eólica, utilizando um processo chamado eletrólise, onde uma corrente elétrica é usada para dividir a água em hidrogênio e oxigênio em um dispositivo chamado eletrolisador. Essa é considerada uma fonte de energia limpa, pois, ao contrário dos combustíveis fósseis que produzem dióxido de carbono (CO2), só libera água (H2O) na forma de vapor.

Vamos torcer para que outras iniciativas de geração de energias limpas e renováveis como esta da China surjam no planeta e, a curto prazo, possam restabelecer os níveis “aceitáveis” de poluentes no ar, contribuindo assim para a redução do aquecimento global!

Veja Também: Saiba por que a cidade de Madri, na Espanha, está plantando cerca de 500 mil árvores


Fontes: Globo, BBC, Money Times, Clima Info.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Você já ouviu falar de energia limpa e zero emissão de carbono? Ou sustentabilidade e muitos outros termos que resumem a necessidade da sociedade em frear a crise climática? Pois os veículos elétricos entraram com força nesta luta! Contudo, além de serem mais caros, eles necessitam de um sistema de recarga mais complicado. Então, qual a solução? Veja no texto a seguir!

carros elétricos
Imagem reproduzida de Autoesporte – Globo

Possibilidades de recarga de veículos elétricos

Estações domésticas

Já existem estações domésticas disponíveis no mercado, além de tomadas e plugs especiais; fora que pode-se usar uma rede 110V ou 220V para recargas. Sempre lembrando, é claro, de que a instalação disso tudo deve seguir as especificações sugeridas pelos fabricantes de veículos elétricos. E o tempo de recarga vai depender da Voltagem e Amperagem usadas no sistema de cada um.

carros elétricos
Imagem reproduzida de UOL

Estações em estradas

De fato, mais fácil pensar em recargas de carros elétricos dentro de áreas urbanas. Mas e se estamos em uma estrada, o que fazer? Bem, pensando nisso, a empresa russa L-Charge desenvolveu o protótipo do seu novo EV (carregador de veículos elétricos), projetado especialmente para rodovias, postos de gasolina e estacionamentos. E, em tese, o mesmo poderia carregar a bateria do carro em 10 minutos, tempo suficiente para tomar um cafezinho!

carros elétricos
Imagem reproduzida de TecMundo

Esse modelo de carregador da L-Charge é fixo, com potência de 250 a 600 watts e garante uma autonomia de 120 a 150 quilômetros para o veículo. Detalhe que a estação de recarga não precisa estar conectada a uma rede elétrica externa. Entretanto, o ponto negativo, para quem estava pensando em energia limpa e sustentabilidade, é que ela precisa de um suprimento interno de gás natural liquefeito e hidrogênio para funcionar. 

carros elétricos
Imagem reproduzida de Automotive Business

Na avaliação dos fabricantes, apesar de emitir 7,05 kg de C02 por 100 km de potência, a solução da L-Charge ainda representa 68% de redução nas emissões de um veículo movido a diesel. Qual o problema? É que precisamos de zero emissão de carbono!

A empresa está apostando que esta tecnologia tornará os veículos elétricos mais acessíveis ao público. Só o tempo dirá!

Veja Também: Veículos elétricos em um mundo pós-pandemia – parte I


Fontes: Automotive Business, Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

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A cidade de Ithaca, localizada no Estado de Nova York, nos Estados Unidos, tem uma população de aproximadamente 30 mil habitantes. Ela foi fundada em 1790 e possui muitas edificações antigas que ainda recorrem a aquecedores e fornos movidos a gás ou carvão. Mas por que citamos esta localidade? Pois, recentemente, ela se tornou um bom exemplo na luta contra a crise climática! Saiba mais no texto a seguir!

efeito estufa
Imagem reproduzida de I Love NY

O Acordo Verde de Ithaca

Fred Schoeps, dono de um edifício no centro da cidade construído há mais de 150 anos, resolveu acabar com a dependência de combustíveis fósseis. Durante três anos, ele reformou três apartamentos e uma lojinha no térreo. A transformação incluiu a instalação de janelas e isolamento energeticamente eficientes, novos eletrodomésticos totalmente elétricos, substituição dos sistemas de aquecimento e refrigeração. Porém, esse é só um exemplo de caso! Tem muito mais nesta história!

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Imagem reproduzida de The Guardian

A A cidade de Ithaca, como um todo, resolveu oferecer sua parcela de colaboração na luta contra a crise climática. O diretor de sustentabilidade do município, Sr. Luis Aguirre-Torres, adotou o Green New Deal (Novo Acordo Verde) quepropõe uma mudança estrutural de modo a conter a crise financeira, energética e climática. Em resumo, a proposta é eliminar ou compensar todas as suas emissões de carbono até 2030.

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Imagem reproduzida de The Cornell Daily Sun

Colocando as ideias em ação

Para que o projeto tivesse sucesso, as mudanças não poderiam acontecer de forma tão lenta, com a reforma de um edifício de cada vez. Na verdade, as ações precisavam ser conjuntas. Ou seja, as reformas deveriam contemplar a instalação de sistemas de aquecimento elétrico, painéis solares e armazenamento de bateria para reduzir o uso de energia elétrica em toda a rede da cidade.

Infelizmente, no momento da tomada dessa decisão, nem todos os moradores e donos de edifícios tinham recursos para suprir os custos das reformas. Ao mesmo tempo, os programas de empréstimo financeiro oferecidos pelo Estado costumam ser difíceis e lentos. Portanto, a cidade de Ithaca teve de buscar ajuda no setor privado. 

efeito estufa
Imagem reproduzida de The Enex X

Plano B

Foi oferecido aos grandes investidores um programa de grande escala, baixo risco e um potencial para um alto fluxo de caixa. Já para os moradores foi oferecido um programa de empréstimos com juros baixos, ou juro zero, visando a implementação rápida de tecnologia sustentável. Com este programa de empréstimo seria possível para os moradores fazer a troca de aparelhos domésticos movidos a gás por modelos elétricos.

A cidade, que também enfrenta a pandemia da Covid-19, prevê redirecionar logo 50% dos benefícios financeiros do programa Green New Deal para ajudar moradores de baixa renda. 

Tentando diminuir os riscos e evitar os prejuízos, ela criou uma economia de escala, estabelecendo a implementação do programa para 1000 edifícios comerciais e residenciais nos primeiros 1000 dias; e, desta forma, otimizar o trabalho dos empreiteiros e baixar os custos. 

Ithaca reservou 10 milhões de dólares para perdas com empréstimos. Além disso, o Estado de Nova York atua como uma garantia para os credores no caso de inadimplência de algum tomador e garantirá também um seguro para proteção contra “perdas catastróficas”.

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Imagem reproduzida de The Ithaca Voice

Veja Também: Efeito estufa será que alterar o DNA de árvores poderia ajudar a combater este problema mundial?


Fontes: Globo, The Guardian, Ecycle.

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