A Apple está constantemente nos enchendo de boas novidades. Recentemente, a empresa apresentou ao mercado mais uma novidade incrível. É um amante das artes digitais? E ainda é um usuário do Mac? Então, vai adorar esta notícia! Foi desenvolvido um novo teclado com chave removível tipo mouse que fará parte dos acessórios de futuros MacBooks. Continue lendo para saber mais!

Conhecendo o novo Deployable Key Mouse

Deployable Key Mouse, este é o nome dado a mais nova patente da Apple, um teclado com “chave” especial que serviria como um mouse de precisão para navegação rápida na tela dos computadores. Ele serviria muito bem, por exemplo, para tarefas gráficas que exijam precisão, como modelagem de desenhos e edição de documentos – ações mais complexas para se conseguir realizar com um trackpad convencional.

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Imagem reproduzida de MacRumors Forums

Funcionamento do teclado

A tal chave removível da Apple – alimentada por bateria – é alocada entre as telhas do produto, na área de borda do teclado. Claro que o teclado padrão MacBook será mantido, mas, além disso, haverá essa peça oculta. E embutido, nesta chave, estará um sensor de posição que pode ser usado como um dispositivo apontador para fornecer uma entrada de ponteiro confortável, portátil e precisa para o PC.

A aposta da Apple é de que toda esta ideia atenderá muito bem os desejos de seus clientes, especialmente profissionais, incluindo engenheiros e arquitetos, que desejam mais precisão em suas tarefas. E apesar da empresa prometer muito com esta chave implacável, a ideia não é que isso se torne mais um item caro no mercado, mas algo a somar positivamente para os próximos MacBooks.

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Imagem reproduzida de Tudo Celular

E você, o que achou desta novidade? Acredita que ela poderá lhe ajudar de algum modo no futuro? Escreva nos comentários!

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Fontes: SempreUpdate.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O que você já fez de produtivo no hoje? O que faz diariamente para ajudar a humanidade a caminhar para um futuro melhor? Usa seu tempo livre para estudar, aprender coisas novas e expandir a mente? Vamos lhe contar, neste texto, a história de duas crianças que irão lhe deixar até com vergonha do seu sedentarismo! Deixe de ser preguiçoso e inspire-se com estas duas mentes brilhantes, esperança para o futuro da Engenharia Aeroespacial!

O menino que estuda Engenharia Aeroespacial

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Imagem reproduzida de National Geographic

Infelizmente, o Brasil ainda discute, atualmente, temas que já deveriam ter sido esclarecidos há tempos. Um deles é a equidade de direitos, por exemplo, entre negros e brancos. Os Estados Unidos também não é melhor que a nossa sociedade. Em 2020, assistimos alguns episódios lastimáveis pela televisão sobre ações agressivas contra a comunidade negra. E é mesmo difícil entendermos a razão de tudo isso. Mas a verdade é que o preconceito existe, sim, e ele leva a ideia de que negros são menos capaz de atingir grandes conquistas.

A prova de que isso é uma inverdade é a história de um menino negro de classe média, Caleb Anderson. Ele se diz “não tão inteligente” e, mesmo assim, conquistou cedo o que muitos jamais conseguirão na vida. Com apenas 2 anos ele já lia sozinho a Constituição dos Estados Unidos – 2 anos! Aos 3, ele aprendeu espanhol, francês e mandarim. E agora, com 12, ele ingressou no curso de Engenharia Aeroespacial na Georgia Tech, uma universidade muito conceituada dos Estados Unidos.

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Imagem reproduzida de Razões para Acreditar
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Imagem reproduzida de Só Boa Notícia

Quer entender porque ele pulou o Ensino Fundamental e Médio tão rapidamente? “Ele disse: ‘Mãe, estou entediado. isso não é um desafio. Isso realmente não está me ajudando a crescer em meu aprendizado, e acho que estou pronto para a faculdade.'” – conta sua mãe. A família ponderou o caso e entrou com pedido para ele avançar nos estudos. E o seu novo professor, Mark Costello, presidente da Escola de Engenharia Aeroespacial, afirma que o menino “é um candidato perfeito para entrar em nosso programa e ter muito sucesso”.

A menina que descobriu asteroides

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Imagem reproduzida de O Globo

Pensa que os bons exemplos vêm só lá de fora? Não mesmo! Por aqui, no Brasil, uma menina, Nicole Oliveira, de apenas 8 anos foi matéria de capa de sites nas últimas semanas. Isso porque a sua história também é incrivelmente inspiradora. Desde o inicio da vida, ela sempre demonstrou uma curiosa fixação pela astronomia, dizendo que queria ser astronauta. E com 5 anos, ela desistiu de sua festa de aniversário pedindo aos pais que investissem o dinheiro na compra de um telescópio.

Nesta fase, a pequena brasileira ajudou na co-criação de três livros, com crônicas autorais sobre o sistema solar e o planeta Saturno. Durante a Pandemia, ela criou um Clube de Astronomia infantil online sobre curiosidades da NASA e espaço sideral, também um canal no YouTube e uma conta no Instagram com o propósito de difundir a ciência.

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Imagem reproduzida de National Geographic

Mas a maior descoberta dessa brasileirinha aconteceu no ano passado, quando mapeou 23 asteroides e se tornou a pessoa mais jovem do mundo a descobrir corpos rochosos. Por conta disso, ela foi aprovada no projeto Caça-asteroides, do International Astronomical Search Collaboration (IASC) — programa de amplitude nacional da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), que ensina ciência, na prática, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Foi por conta dessa sua paixão por astronomia que a instituição decidiu alterar suas políticas de participação e faixa etária. E para o futuro o que a menina deseja? Cursar Engenharia Aeroespacial e construir foguetes!

Ficou inspirado? Comente na aba de descrição o que achou destas duas histórias e não esqueça de compartilhar esta matéria com quem possa interessar!

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Fontes: Globo, Razões para Acreditar.

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A Ford é uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo. Contudo, por conta de uma série de fatores – sobretudo a crise que assolou o mundo em 2020 – a empresa encerrou as operações das suas fábricas no Brasil. Claro que lá fora, no mercado internacional, ela ainda continua expandindo seu mercado e até mesmo já aposta na eletrificação das suas linhas de produtos. Por exemplo, uma das últimas ideias apresentadas é um sistema capaz de adaptar qualquer carro de modelo clássico em elétrico. É o futuro batendo à nossa porta! Saiba mais sobre isto no texto a seguir!

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Imagem reproduzida de Exame

A nova tecnologia Ford

A Ford já está preparando seu material de apresentação. Dia 2 de novembro de 2021, em Las Vegas, nos Estados Unidos, acontecerá o SEMA Show. Durante este evento, o público poderá conhecer o novo Eluminator, um motor elétrico Ford que poderá ser, conforme a empresa, adaptado em diferentes veículos – uma ótima notícia para os amantes de carros!

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Imagem reproduzida de SlashGear
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Imagem reproduzida de Car Throttle

Potência do motor

Como dito antes, a ideia da Ford é permitir que qualquer carro antigo, no futuro, possa sair às suas sem poluir! Hoje, se queremos ser “amigos” da natureza, precisamos literalmente jogar nossos veículos alimentados por queima de combustíveis fósseis. Mas descartar todo esse material já não é uma ideia muito ecológica. Portanto, a solução da marca oferece uma esperança!

O que é oferecido no lugar dos tradicionais V8 a gasolina, por exemplo? Bem, um motor elétrico de tem 57 cm de comprimento e 37 cm de altura com 285 cv de potência e 43,9 kgfm de torque. Em comparação, um modelo Ford Bronco Sport – popular entre os americanos – tem um motor 2.0 turbo com 240 cv e 38 kgfm. E o que não se sabe ainda? Qual a disponibilidade de outros componentes necessários para a conversão, como o conjunto de baterias.

Perspectivas de transformação

Essa ideia de transformar os veículos Ford em elétricos já vem acontecendo há algum tempo, ou seja, não é uma ideia repentina. Por exemplo, há alguns anos o projeto do seu Mustang recebeu uma interpretação elétrica com carroceria SUV. Também teve a picape F-150 que ganhou uma versão livre de emissões de poluentes. Infelizmente, essas novidades ainda não chegaram ao Brasil. Porém, é questão de tempo. A saber, nos Estados, algumas empresas parceiras oferecem conjuntos mecânicos para restaurações e projetos, e as mesmas devem, em breve, passar a oferecer o Eluminator aos seus clientes também!

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Imagem reproduzida de AutoPapo – UOL
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Imagem reproduzida de AutoIndustriya

Veja Também: Ford e HP unem forças para usar resíduos de impressoras 3D para peças automotivas


Fontes: Revista Exame.

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O Brasil tem enfrentado uma das piores crises hídricas dos últimos 90 anos, impactando milhões de famílias. Infelizmente, esta realidade já é conhecida em diversas partes do mundo e promete se agravar no futuro. A escassez de água potável é uma ameaça crescente para gerações futuras. Felizmente, mentes brilhantes, como a do engenheiro espanhol Enrique Veiga, estão desenvolvendo soluções inovadoras para reverter esse cenário. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

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Imagem reproduzida de Razões para Acreditar

A máquina que produz água

Nos anos 1990, Enrique Veiga, hoje com 82 anos, projetou uma tecnologia revolucionária: uma máquina capaz de produzir até 5 mil litros de água potável por dia. Este invento foi criado para mitigar a seca severa que assolava o sul da Espanha, e desde então, se tornou um símbolo de esperança em comunidades carentes ao redor do mundo.

Após o sucesso inicial, Enrique fundou uma empresa dedicada a levar sua solução para áreas remotas e de difícil acesso, onde a água é um recurso escasso. “O objetivo não é apenas criar uma máquina eficiente, mas também algo prático para pessoas que enfrentam grandes desafios para acessar água potável”, explica o engenheiro.

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Imagem reproduzida de Razões para Acreditar
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Imagem reproduzida de Razões para Acreditar

Como funciona a máquina que gera água do ar?

A tecnologia desenvolvida por Enrique utiliza partículas de hidrogênio e oxigênio presentes no ar para produzir água pura. O processo envolve a resfriamento do ar através de eletricidade, condensando a umidade em forma de água potável.

O diferencial dessa máquina está na sua adaptabilidade: ela funciona em condições extremas, seja em climas áridos, desertos ou regiões extremamente úmidas. Atualmente, a versão mais avançada do equipamento pode atender as necessidades diárias de uma pequena vila, oferecendo uma solução prática e escalável para a crise hídrica global.

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Imagem reproduzida de Razões para Acreditar

Com o objetivo de expandir a aplicação da máquina, Enrique visa replicar sua tecnologia em regiões inóspitas ao redor do mundo. Imagine comunidades inteiras sendo beneficiadas por uma solução que transforma ar em água potável! É uma proposta ambiciosa, mas que desperta otimismo sobre o futuro da engenharia ambiental.

E você, acredita que essa tecnologia pode revolucionar o combate à crise hídrica? Deixe sua opinião nos comentários!

Veja Também: Bioágua – entenda quais as perspectivas que a ciência dá para a agricultura em tempos de crise hídrica


Fontes: Razões para Acreditar.

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A Amazon é uma empresa que está sempre nos surpreendendo com novas propostas para o mercado de vendas online. Recentemente, ela fez um anúncio bem animador, o lançamento de um produto que mais parece ter saído do filme futurista da Disney, Wall-E. Trata-se do Astro, o seu novo robô doméstico. Saiba mais sobre isso no texto a seguir!

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Imagem reproduzida de Tecnoblog

As principais características de design do robô Astro

O robô Astro, da Amazon, mais parece um pet sobre rodas. Claro que ele custa bem mais que a compra de um cãozinho ou gatinho, vendido nos Estados Unidos por um valor de cerca de US$ 1 mil. E para que ele serviria? Bem, na verdade, o Astro foi programado para ajudar nas tarefas domésticas, monitorando os ambientes, bebês, idosos e pets de verdade. Mas será que existe algum perigo nisso?

“Astro é um tipo novo e diferente de robô, projetado para ajudar os clientes em uma série de tarefas, como monitoramento residencial e contato com a família. Ele reúne novos avanços em inteligência artificial, visão computacional, tecnologia de sensores e voz e computação de ponta em um pacote projetado para ser útil e conveniente.”

– nota da Amazon, em reportagem do TecMundo.
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Imagem reproduzida de Google Discovery
Conheça o Astro, o novo robô da Amazon que está causando polêmica
Imagem reproduzida de Folha PE

Funções do aparelho

O robô da Amazon foi pensado, em seu design, para “andar” livremente pela casa, com total autonomia, sem arriscar ficar trombando com os móveis, pessoas ou animais. É muito eficiente em ouvir e entender comandos e conseguir analisar dificuldades nos ambientes. E ele combina visão computacional e inteligência artificial, mais câmera de segurança.

O Astro também possui um sistema que se conecta na internet e pode mostrar, ao vivo, imagens dos cômodos da casa por meio de aplicativo. Se uma pessoa estranha chegar perto, pode emitir um aviso. No mais, também pode dar alerta caso os moradores deixem um fogão ligado ou mais – com funções como o ‘Alexa Guard’, que detecta o som de alarme de fumaça, alarme de monóxido de carbono ou vidro quebrando -, além de confirmar itens na despensa.

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Imagem reproduzida de Digital Drops

Mas a maior promessa da Amazon mesmo é de que o Astro possa ajudar no cuidado com parentes idosos. Por exemplo, as pessoas mais velhas poderão pedir ao robô que ele guarde lembretes ou que se conecte com familiares. Por outro lado, os parentes podem configurar o aparelho para que ele verifique se o idoso está ativo e bem durante o dia – outro recurso é o ‘Alexa Together’, que fornece acesso 24 horas e 7 dias por semana a profissionais de emergência, como enfermeiros.

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Imagem reproduzida de TechTudo
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Imagem reproduzida de TechTudo

A polêmica envolvendo engenheiros da empresa

Sim, o robô Astro serve como equipamento de segurança. Seu design é bem simpático; já o sistema poderia ser traiçoeiro! “Um pesadelo para a privacidade”, assim ele foi classificado por engenheiros da empresa. Essa e outras declarações estão em documentos divulgados por diversos sites de notícias, como o portal Vice. Conforme as informações preliminares, os engenheiros da Amazon chegaram a dizer em certo momento que o Astro é um “desastre”. Mas por quê?

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Imagem reproduzida de Consumidor Moderno

Vamos pensar juntos, tal robô estaria ligado 24hs por dia à rede de internet e sensores, coletando dados de som e imagem dos ambientes de casa. Quanto isso poderia ser um risco à privacidade dos moradores? Além disso, vazou nestes documentos uma suposição de que o Astro teria dificuldades para reconhecer escadas e que estaria propenso às quedas e acidentes. Então, poderia ser mesmo um bom auxiliar de idosos? Por fim, dizem também que ele teria dificuldade de fazer o tal reconhecimento fácil. Por isso, poderia não saber a diferença entre seus “donos” e possíveis invasores do imóvel

Em meio a tudo isso, o que disse a Amazon? Bem a empresa, como já era de se esperar, refutou as alegações, afirmando que as informações dos documentos lançados à imprensa são imprecisas e não refletem o estado atual do produto. Olha, esperamos mesmo que sim, pois a ideia do robô Astro é bem atraente!

Veja Também: Conheça o cão robô ‘SPOT’ da famosa empresa Boston Dynamics


Fontes: Terra, Techtudo, G1, Tecmundo.

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Todo dia ouvimos ou lemos notícias sobre o aumento dos combustíveis em consequência do aumento do preço do barril de petróleo no mercado internacional. Mas, afinal, o que é o petróleo? Bem, trata-se de um material formado pelo processo de decomposição de matéria orgânica – restos vegetais, algas, plânctons e restos de animais marinhos -, ao longo de centenas de milhões de anos. E é o subproduto disso que usamos para alimentar uma série de máquinas e dispositivos que influenciam o nosso dia-a-dia. Só que pode existir alternativas, como o petróleo sintético e o biopetróleo!

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Imagem de drpepperscott230 por Pixabay

É importante lembrar que, neste momento, todos estão começando a entender a urgência de uma mudança de ações. Isso inclui diminuir a queima de combustíveis. Sabia que os carros movidos a álcool ou gasolina emitem grandes quantidades de CO2, gás altamente poluente e um dos maiores responsáveis pelo aumento do Efeito Estufa na Terra? Por isso mesmo é que muitos cientistas falam em alternativas mais ecológicas, como o uso do Etanol. Contudo, a cana-de-açúcar suga CO2 do ar para crescer. Ou seja, a própria produção do álcool retira da atmosfera grande parte do carbono liberado na queima dele.

As novas propostas dos pesquisadores

Ideia 1

A empresa inglesa Zero Petroleum parece ter encontrado um processo alternativo de alto rendimento. Ela pretende usar o CO2 capturado da atmosfera para produzir uma espécie de biopetróleo. Na verdade, seria preciso 1,46 kg de água – submetida à eletrólise separando o oxigênio do hidrogênio -, 3 kg de CO2 transformado em monóxido de carbono – resultando em hidrocarboneto – e eletricidade de fontes limpas para produzir 1 kg de biopetróleo.

Ideia 2

Pesquisadores do Pacific Northwest National Laboratory, ligado ao Departamento de Energia dos Estados Unidos, estão tentando, neste momento, encontrar novas fontes de energia sem precisar recorrer aos combustíveis fósseis. Eles já descobriram, por exemplo, como transformar esgoto em biocru ou biopetróleo. Para isso, seria preciso realizar a liquefação hidrotérmica,  tecnologia que imita as condições geológicas utilizadas pela Terra no processo de criação do petróleo bruto, muito semelhante ao petróleo encontrado no solo. Depois disso, bastaria refinar o material para produzir etanol, gasolina ou diesel – com 1.100 litros de esgoto seria possível fazer um barril de petróleo. O mais legal é que isso eliminaria a necessidade de tratamento, transporte e descarte do esgoto das cidades.

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Imagem reproduzida de Correio do Estado

Explicando melhor, o petróleo cru é o resultado da transformação natural de matéria orgânica em decomposição que fica preso sob a terra. Dentro desse conceito, pode-se considerar as algas como uma possível fonte para desenvolver biopetróleo também – ainda que por enquanto não sai muito em conta devido ao custo energético para o processo. De acordo com a empresa, isso seria possível em menos de uma hora. Um protótipo desenvolvido pela Pacif consegue processar quase 2 litros de algas submetendo-as a 350º e a mais de 200 bares de pressão -200 vezes a pressão atmosférica-, condições que iniciam o processo mediante o qual a matéria orgânica se converte em petróleo cru de forma natural, sob terra e ao longo de milhões de anos.

Mas, afinal, o que você acha destas ideias? Será mesmo que o petróleo sintético ou biopetróleo poderia minimizar os problemas de exploração de jazidas de petróleo mundo afora? Deixe a sua opinião nos comentários!


Fontes: Revista Superinteressante, Negócio Digital.

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Estamos vivendo uma das piores crises de energia elétrica. Entretanto, a situação não deve melhorar se não investirmos em novas fontes de produção. Os brasileiros estão sofrendo, agora, com as altas taxas. Não é à toa que tantos estejam pesquisando muito mais por assuntos como ‘placas solares para residências’. Aqui, no Engenharia 360, já discutimos boas possibilidades para quem vive em áreas remotas. E, a seguir, você vai conhecer outra solução adequada para situações de emergências!

EcoFlow DELTA
Imagem reproduzida de GearJunkie

O novo EcoFlow DELTA

Uma startup americana, com sede em São Francisco, na Califórnia, apresentou, recentemente, uma nova tecnologia de “usina portátil”. A pequena estação de energia, chamada de EcoFlow DELTA, teria o tamanho de uma torradeira compacta. O objetivo é que esse equipamento possa ser usado para gerar energia para até 12 eletrodomésticos ao mesmo tempo – como laptops -ou funcionar como uma bateria de emergência para casos de falta de eletricidade. Isso muito interessa aqueles que vivem em regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. Porém, infelizmente, por hora, o produto só estaria à venda mesmo nos Estados Unidos.

Vantagens da tecnologia

Por uma questão de maior consciência ambiental, muita gente está preferindo investir em geradores elétricos, livres de combustíveis fósseis. E olha que bom, o EcoFlow DELTA também não exige alimentação por gasolina ou óleo diesel. Na verdade, ele pode ser carregado rapidamente – 80% de sua carga máxima em apenas uma hora, e a capacidade completa em 1,6 hora – pela entrada de 12 V do carro ou através de painéis solares de 110 W. Esse princípio é semelhante à tecnologia de baterias usadas nos veículos Tesla, com pelo menos 3.500 ciclos de carga antes que sua capacidade seja reduzida em 20%. E, por fim, a capacidade do EcoFlow DELTA é de 882 Wh e potência de 1400 W, eletricidade suficiente para alimentar uma geladeira pequena por até 12 horas.

EcoFlow DELTA
Imagem reproduzida de Reddit
EcoFlow DELTA
Imagem reproduzida de XDA Developers

“A DELTA mini é menor, mais leve e acessível, tornando a eletricidade um elemento portátil, que pode ser transportado para qualquer lugar que o usuário queira. É uma forma consciente de manter todos os equipamentos de uma casa funcionando sem precisar recorrer a geradores barulhentos que não se preocupam com o meio ambiente.”

– Thomas Chan, em reportagem de CanalTech.


Fontes: CanalTech.

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Faz mais de um ano que todos nós estamos enfrentando essa realidade desafiante e maluca consequência da chegada do Covid-19. Nesse tempo, passamos a entender e conviver com ações como distanciamento social, uso de equipamentos de proteção individual e mais. E esperamos ansiosos, por meses, por testes e vacinas eficientes. Agora que temos as duas coisas, aguardamos um avanço da ciência nesse assunto. Entretanto, as boas notícias já estão chegando. Confira algumas a seguir!

Novo teste mais rápido para Covid-19

Muitas pessoas estão sendo vacinadas, hoje, contra o Covid-19. Porém, em simultâneo, o número de doentes ainda é crescente. Esse é o motivo para ainda se fazer testes em massa na população. Os testes permanecem essenciais no combate, identificação e tratamento do coronavírus. Contudo, o tempo de espera para os resultados destes exames é o que preocupa muitos médicos.

Pensando nisso, uma aluna de bioengenharia da Universidade de Illinois desenvolveu um teste diferente para o Covid-19. Maha Alafeef conseguiu desenvolver um sistema de detecção do vírus que levaria apenas 5 minutos, recebendo o prêmio de Desenvolvimento de Carreira da Sociedade de Engenharia Biomédica 2020 nos Estados Unidos. E o melhor é que o método poderia ser adaptado para a detecção de muitas doenças e tipos de vírus diferentes.

teste covid
Imagem reproduzida de Observatório do Terceiro Setor

Fórmula perfeita

Maha não só recebeu um prêmio, mas, como resposta para o seu esforço, o reconhecimento na sua área de atuação. Para a criação do novo teste, a aluna usou um sensor eletroquímico de papel e que usa grafeno, pode ser controlado via Bluetooth ou Wifi – basta um micro-controlador – e consegue identificar a presença do vírus rapidamente. Além disso, ela também desenvolveu uma configuração de leitura elétrica específica, que detecta apenas o material genético do SARS-CoV-2.

teste covid
Imagem reproduzida de News Medical
teste covid
Imagem reproduzida de The Hindu Business Line

Novo tipo de vacina contra a Covid-19

Algumas pessoas choraram de emoção ao tomar a primeira dose da sua vacina contra Covid-19. Já outros – e é o meu caso – mais tremeram de medo, e foi pela ideia de receber a dose através de uma seringa. Parece cômico, mas é verdade; verdadeiros marmanjos virando o rosto de medo de ver a dose ser administrada. Esse pânico infelizmente é normal, sobretudo em crianças. Mas, em breve, não precisaremos nos preocupar com isso. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, está testando, agora, uma vacina em adesivo que, em tese, seria ainda mais eficaz, oferecendo mais proteção imunológica que a vacina intramuscular.

Os testes iniciais foram realizados foram publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. O artigo explica que a inovação é composta por micro agulhas impressas em 3D alinhadas em um adesivo de polímero de tamanho suficiente para alcançar a pele e aplicar o imunizante. Também foi dito que a vacina em adesivo foi 50 vezes maior do que a vacina administrada sob a pele, e 10 vezes maior do que a vacina aplicada no músculo do braço. Isso seria possível porque a pele está cheia de células do sistema imunológico que são o público-alvo do imunizante.

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Imagem reproduzida de Revista Galileu – Globo
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Imagem reproduzida de Veja Saúde

Então, o que achou destas duas novidades na área da Engenharia Biomédica?  Isso também te trouxe mais esperança? Escreva nos comentários!


Fontes: Globo, Razões para Acreditar.

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Painéis solares não são regra quando se trata de obtenção de energia elétrica no Brasil. Em contrapartida, seu uso se torna cada vez mais recorrente em várias partes do mundo. É o caso da Tailândia, que apresenta uma interessante solução para a implementação dessa tecnologia. Trata-se de uma obra localizada na região nordeste da província de Ubon Ratchathani, que será a maior instalação de painéis solares do país.

Obra da Tailândia faz parte de projeto a longo prazo

Neste mês de outubro, será finalizada a primeira etapa da obra de Ubon. Serão cerca de 144.400 painéis solares que irão flutuar sobre uma barragem, ocupando aproximadamente 120 hectares de água. A primeira fase já deve iniciar suas atividades ainda em 2021. Além disso, as outras etapas consistirão na instalação de mais oito fazendas como essa – algo previsto para os próximos 16 anos.

O aparelho estatal EGAT (Autoridade de Geração de Eletricidade da Tailândia) é responsável pelo projeto-piloto. “Quando todos os projetos forem concluídos em cada barragem, teremos capacidade total para gerar 2.725 megawatts”, diz o chefe do projeto, Chanin Saleechan.

Com a grandiosidade do projeto, o governo tailandês espera também um significativo impacto no turismo. Ou seja, o país pode despontar, nos próximos anos, como um forte atrativo para viajantes curiosos do mundo todo – mais do que já é hoje.

Trabalhadores na obra sobre represa em Ubon Ratchathani. Fonte: Reuters
Trabalhadores na obra sobre represa em Ubon Ratchathani. Fonte: REUTERS/Prapan Chankaew
Trabalhadores na obra sobre represa em Ubon Ratchathani. Fonte: Reuters
Trabalhadores na obra sobre represa em Ubon Ratchathani. Fonte: REUTERS/Prapan Chankaew

Tecnologia antiga é resgatada como solução para problemas contemporâneos

Após anos insistindo no uso de combustíveis fósseis, a Tailândia agora passa a fazer o máximo para reduzi-lo. Por exemplo, em 2018, o país abandonou dois projetos de construção de usinas de carvão realizados na região sul do seu território. Além disso, o projeto de longa duração realizado agora visa atingir o objetivo de ter mais de 35% da energia vinda de fontes renováveis antes de 2037.

Apesar de aparecer como uma solução para os problemas ambientais globais dos últimos anos, a tecnologia dos painéis solares não é tão recente assim. Foi em 1839 que o físico francês Edmond Becquerel descobriu o efeito fotovoltaico. Quase 50 anos depois, em 1883, o norte-americano Charles Fritz já havia criado a primeira célula fotovoltaica, feita de selênio – elemento de número atômico 34.

Embora, hoje, seja o silício – de número atômico 14 – o elemento químico usado nos painéis solares, pode-se dizer que a possibilidade de usar a luz do sol como fonte de energia elétrica já está em desenvolvimento há pelo menos 130 anos.

Trabalhadores na obra sobre represa em Ubon Ratchathani. Fonte: Reuters
Trabalhadores na obra sobre represa em Ubon Ratchathani. Fonte: REUTERS/Prapan Chankaew

Fontes: Reuters; World Economic Forum; PVTech; Vivint Solar; Época Negócios.

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Joachim Emidio

Pesquisador, professor e artista. Colaborador do E360, difunde notícias e atualidades da Engenharia e todos os seus desdobramentos. É especialmente curioso sobre os campos de intersecção entre Engenharia e Música, como a Acústica e a Organologia. Atualmente é pós-graduando em Performance Musical pelo Instituto de Artes da UNESP, em São Paulo, SP.

Engenheiros e arquitetos iniciam obras diariamente pelo Brasil. Mas a fiscalização dos seus respectivos conselhos profissionais – CREA e CAU – estão bem atentos, observando também a postura que os mesmos vão adotar nos canteiros de obras. Por exemplo: não depositar os materiais das obras sobre calçadas de vias públicas. Outra coisa importante é a instalação do tapumes e placas de obras no limite da calçada e a fixação da placa com as informações dos responsáveis. Quer saber mais sobre isso? Então, leia o texto a seguir!

Para que servem os tapumes e placas de obras?

Os tapumes de obras são estruturas provisórias que delimitam o canteiro de obras, garantindo a segurança dos trabalhadores e pedestres. Eles também são usados para proteger a obra do meio ambiente e para divulgar o empreendimento.

Tapumes de obras são aquelas vedações provisórias colocadas no entorno da construção, funcionando como delimitação para garantir a segurança e durabilidade do canteiro. O interessante é que, em alguns casos, eles também são utilizados pelos construtores como peça de comunicação dos seus novos empreendimentos. Essa estratégia de marketing é utilizada visando elevar o status da empresa no mercado. Em troca, pode-se deixar as cidades mais bonitas, substituindo os tapumes tradicionais por placas coloridas, cheias de arte, embelezando a paisagem urbana.

“O tapume é o nosso principal cartão de visita e o utilizamos para construir uma imagem positiva da nossa marca.”, “Temos utilizado, nesses espaços, imagens dos colaboradores, o que tem trazido um retorno positivo, tanto do nosso público interno, quanto da comunidade.” – engenheira Márcia Eliana dos Santos Arruda, em reportagem de AEC Web.

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Quais as diretrizes para a instalação dos tapumes?

O uso de tapumes está especificado na NR18, sobre Condições de Saúde e Segurança no Trabalho na Indústria da Construção. Eles devem ser instalados no início da obra e retirados somente após finalização ou quando for colocada a vedação definitiva – como muros e grades. Isso quer dizer que a sua estrutura deve ser feita de um material durável e estável o suficiente para isolar a obra e impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços, bem como condições climáticas.

Os modelos de tapumes mais utilizados são aqueles feitos de placas de madeirite ou OSB. Contudo, esta opção não é nada resistente, muito menos ecológica, já que o material costuma ser descartado depois de cada obra. Pensando nisso, algumas construtoras estão investindo em placas desmontáveis que possam ser reaproveitadas ou, pelo menos, resistir a obras mais longas. As mesmas são feitas de materiais como metal – tipo telhas galvanizadas -, chapas de plástico reciclado, telhas de polipropileno ou polietileno de alta densidade, ou, em último caso, gradis metálicos.

tapumes e placas de obras
Imagem reproduzida de Gabriel Marinho
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Imagem reproduzida de Portal Construção Fácil
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Imagem reproduzida de Circulando por Curitiba

Mais informações você pode encontrar na própria norma brasileira, como altura do tapume em relação ao nível do terreno. Existem também as regulamentações feitas por legislações municipais – esteja atento -, como licenças específicas que permitem avançar o tapume em até um terço do passeio. E sempre é preciso conferir antes os melhores locais para a instalação dos montantes, bem como os pontos de acesso para portão de entrada e saída de máquinas, veículos e pedestres, e o distanciamento suficiente para poder haver a circulação.

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Imagem reproduzida de Metroform

Qual a necessidade de instalação de placas em tapumes?

As placas de obras são obrigatórias por Lei 5.194/66, conforme o artigo 16. Elas servem para identificar os responsáveis técnicos pela obra e para informar a população sobre o tipo de serviço que está sendo executado. Ou seja, dar total transparência à sociedade sobre os serviços que serão realizados no local e quem é responsável pelo projeto e fiscalização dos mesmos – como engenheiro ou arquiteto.

O lado positivo para os profissionais que trabalham com construção civil é o efeito educativo que isso traz para a sociedade em geral, valorizando o esforço daqueles que se dedicam a estas execuções, e conscientizando a todos da necessidade da contratação de especialistas para estas tarefas.

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Imagem reproduzida de CREA RN

Os profissionais e as firmas que deixarem de colocar placa em obra cujo projeto, construção ou instalação tenham sob sua responsabilidade, ou que as colocarem em desacordo com a presente Resolução estão sujeitos a penalidades, como pagamento de multa. Assim como os que usarem nomes diferentes ou abreviaturas não compatíveis com o registro no conselho, ou cuja autoria não seja a mesma da aprovação do projeto e execução na prefeitura. E os profissionais que afixarem placa em construção ou instalação, para cuja execução não tenham habilitação legal.

Observação: Vale ainda uma leitura nos artigos 8 e 17 do Decreto n.º 23.569.

Quais as diretrizes para a instalação das placas em tapumes?

As placas devem ser colocadas em local visível e legível do lado da via pública. Elas devem ter, no mínimo, 0,60 x 1,20 metros.

A regulação de uso e tipo de placas profissionais para instalação em tapumes é descrita, em detalhes, no Art. 17º do Dec. nº 23.569. Mas, por hora, o que você precisa saber é que deve haver uma placa para cada tipo de serviço executado – como de Engenheiro mecânico, no caso do elevador; engenheiro de segurança do trabalho, no caso das medidas de proteção; engenheiro eletricista, para serviços de eletricidade; e mais. E enquanto cada atividade estiver sendo exercida é obrigatório o uso da placa! 

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Modelo de placa CREA – Imagem reproduzida de Placa de Obra – Municipal – Estadual
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Modelo de placa CAU – Imagem reproduzida de CREA AP

Por fim, você deve ter o conhecimento de que as placas em tapumes precisam conter algumas informações básicas. São elas:

  • Nome todos os profissionais intervenientes diplomados ou licenciados;
  • Título profissional e escritório;
  • Nº de registro no CREA ou CAU;
  • Atividades pelas quais são responsáveis técnicos;
  • Número das ARTs ou RRTs correspondentes; e
  • Dados para contato profissional (endereço, e-mail e/ou telefone).

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Fontes: Revista AEC Web, Prefeitura de Guaíra, CONFEA.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.