Esta é para os amantes da exploração espacial! Imagine uma exposição com mais de 300 itens originais da NASA mais 20 réplicas, incluindo da cápsula Apollo 11, além de salas interativas e vídeos que apresentam toda a história da viagem para a Lua. Ver tudo isso é um sonho para os amantes da exploração espacial que agora pode ser realizado!

Está rolando em São Paulo, agora, o Space Adventure! A exposição está localizada no estacionamento do Shopping Eldorado, em uma tenda climatizada com mais de 2600 m². No local, pode-se ver réplicas em tamanho real de rovers utilizados nas missões Apollos e toda a tecnologia das primeiras missões espaciais, como computadores da década de 60, ferramentas, caixas de coleta de material lunar, painéis de controle das naves, além de câmeras fotográficas e aparelhos que filtravam o ar dentro dos pequenos módulos. Sem dúvidas, a experiência proporcionada ao visitante é única!

Sobre a visita | Spoilers

Logo que entramos na Space Adventure, chegamos a um mini auditório onde é passado um vídeo de quatro minutos nos introduzindo à viagem para Lua. Cenas das missões Mercury Gemini e Apollo 11 são mostradas enquanto ouvimos o clássico discurso de Kennedy e a frase icônica – “Um pequeno passo para o Homem, mas um grande salto para a humanidade!”. É de se arrepiar!

Na sala seguinte, acompanhamos toda a evolução cronológica da viagem para Lua. Através de televisões interativas, é possível ler sobre os detalhes das naves, das roupas espaciais e dos equipamentos utilizados.

Space Adventure: saiba TUDO sobre a exposição realizada em São Paulo
Evolução da viagem até a Lua – Créditos: Rafael Nakahara

Em um grande painel, foi instalada uma belíssima homenagem às mulheres que foram parte do programa espacial. São nomes importantes: Margareth Hamilton, Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson.

Seguindo com a exposição, vamos para a “Sala de Comando de Houston”. Um vídeo nos explica a função dos controladores e nos apresenta o console central da sala, uma réplica perfeita do utilizado nas missões.

Space Adventure: saiba TUDO sobre a exposição realizada em São Paulo
Console de Houston – Créditos: Rafael Nakahara

A sala seguinte apresenta uma das experiências mais emocionantes. Simplesmente um cinema 360º com tela circular e no teto que mostra todo o lançamento do ponto de vista do Saturno 5 – imagens reais misturadas com CGI.

A última sala da exposição é a da LUA! Lá podemos ver uma cápsula Apollo 11, possivelmente de treinamento; uma réplica em tamanho real do jipe lunar popularmente conhecido como “Buggy lunar”; e, o mais impressionante, uma réplica do módulo de pouso da Apollo 11.

Space Adventure: saiba TUDO sobre a exposição realizada em São Paulo
Réplica do Módulo de Pouso da Apollo 11 – Créditos: Rafael Nakahara

Por fim passamos pela loja de souvenirs onde broches, camisetas, canecas e bonés estão disponíveis em diversos modelos.

Space Adventure: saiba TUDO sobre a exposição realizada em São Paulo
Loja de Souvenirs no final da exposição – Créditos: Rafael Nakahara

Opinião do autor

A exposição Space Adventure é muito bem planejada e vale demais a visita. Todos os itens estão em ótimo estado de conservação. E a cada sala que visitei, tive uma nova surpresa que me deixou de boca aberta.

É um passeio muito interessante tanto para os amantes de exploração espacial quanto para quem não manja nada do assunto, além de ser muito bacana para crianças – principalmente na sala do cinema 360, onde o chão treme durante o simulado de lançamento.

Ingressos

Para quem tiver interesse, a venda de ingresso está ocorrendo no site do evento Space Adventure e é preciso escolher o horário da visita.  Os valores são de R$ 50,00 a inteira e de R$ 25,00 a meia para o público geral.

É melhor reservar seu ingresso logo, pois o evento vai até o dia 26 de outubro.

Imagens

Confira mais imagens do evento registradas pelo 360:

Space Adventure: saiba TUDO sobre a exposição realizada em São Paulo
Alimentos dos astronautas – Créditos: Rafael Nakahara
Space Adventure: saiba TUDO sobre a exposição realizada em São Paulo
Módulo lunar – Créditos: Rafael Nakahara
Space Adventure: saiba TUDO sobre a exposição realizada em São Paulo
Pedaço da lua trazido da viagem Apollo 16 – Créditos: Rafael Nakahara
Space Adventure: saiba TUDO sobre a exposição realizada em São Paulo
Botas utilizadas pelos astronautas – Créditos: Rafael Nakahara

Veja Também: Há 52 anos, humanos pisavam pela primeira vez na Lua – conheça mais sobre essa história

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

A empresa alemã Schaeffler, uma das líderes no mercado de movimento e mobilidade nos setores automotivo e industrial, se juntou com a especialista em acionamento elétrico Heinzmann. Juntas, elas apresentaram, esse ano, sua mais nova tecnologia Bike-by-wire. A Free Drive vem como uma solução inovadora de acionamento das bicicletas elétricas sem a utilização de corrente na transmissão!

Pedal elétrico
Pedal gerador | Imagem: Schaeffler.com

Como funciona a Free Drive?

A transmissão da Free Drive é totalmente elétrica. Seu pedal é responsável por acionar um gerador que converte a energia mecânica em elétrica e, que por sua vez, alimenta um motor no cubo da roda. Nesse caso, a energia excedente é armazenada em sua bateria para utilização em cargas mais pesadas – como em subidas, por exemplo. O sistema também possui frenagem regenerativa onde o movimento do motor, quando não é acelerado, é utilizado para auxiliar no carregamento das baterias.

Essa construção permite que a força aplicada nos pedais seja constante. O equilíbrio com a energia armazenada nas baterias dá uma sensação de pedalada mais livre, independente das subidas. Também fica a critério do ciclista variar a força aplicada, gerando mais ou menos energia elétrica. Além disso, a bike pode ser carregada na tomada também!

Ao mesmo tempo, a diminuição de componentes mecânicos também confere ao Free Drive um menor custo de operação e manutenção. Seus componentes sofrem menos desgastes por atrito com os periféricos, como ocorrem em transmissões por corrente e redutores.

Pedal gerador
Gerador | Imagem: electrek.co

Potência e eficiência

O sistema da Free Drive também gera uma saída contínua de 250 W no motor – o limite de potência para bicicletas elétricas na Alemanha. Porém, como uma transmissão de energia nunca é perfeita, a conversão da mesma nesta bike tem uma perda de eficiência que chega a 5% menos que as transmissões à corrente. Mas claro que a eficiência não era o objetivo principal da empresa e sim as possibilidades de layout!

Liberdade no design da e-bike

Tal tecnologia também pode ser aplicada em modelos de três ou até quatro rodas, o que torna o layout da estrutura complicado quando a transmissão é feita através de correntes, reduções mecânicas e engrenagens. Portanto, a tecnologia garante uma liberdade maior para os projetistas serem mais criativos e fornece o máximo de flexibilidade no desenvolvimento da estrutura das bikes.

“Independente de o sistema ser usado em aplicações de 2, 3 ou 4 rodas, a ausência de uma conexão mecânica entre o gerador e o motor significa que o Free Drive pode fornecer o máximo de flexibilidade na arquitetura da bicicleta e uma sensação de pedalar livremente configurável, feito sob medida para os requisitos da bicicleta e as necessidades do ciclista, garantindo ao mesmo tempo um desgaste mínimo.”

– Dr. Jochen Schröder, presidente da Divisão de E-Mobility.

Conte-nos para nós, nos comentários, se essa tecnologia lhe ajudaria no dia-a-dia!


Fontes: Electrek, Olhar digital, Schaeffler.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Luan Rodrigues

Engenheiro eletricista e MBA em engenharia e gestão de energias renováveis. Fanático por filmes, música e tecnologia.

A experiência de tomar um bom banho – devidamente quente ou frio, num volume de água adequado e bem distribuído – não tem preço! Claro que nestes tempos de crise hídrica também precisamos ficar espertos com o modelo de equipamento que utilizamos em casa, principalmente pensando em não haver desperdícios desnecessários de água e luz. Neste texto, vamos conversar sobre os diferentes modelos de chuveiros que existem. E falando especialmente daqueles que utilizam eletricidade, como fazer a troca da sua resistência. Confira!

banho
Imagem reproduzida de Pixabay

Quais as diferentes fontes de aquecimento para chuveiros?

Aqui no Brasil, o que conhecemos mais são os chuveiros aquecidos por energia elétrica. Os mesmos também poderiam ser aquecidos por energia solar – se a casa possuir este sistema de geração com placas instaladas no telhado. Por fim, também é possível que chuveiros sejam aquecidos por gás. Este último modelo tem se tornado mais comum em empreendimentos imobiliários novos. Contudo, ele oferece muito mais riscos aos usuários, pois possíveis vazamentos de gás, num ambiente sem ventilação, podem levar os moradores a óbito.

Potência x Bitola de fio

Quanto aos chuveiros elétricos, eles se diferenciam de acordo com a sua potência – expressa em watts ou ‘W’, é uma grandeza que mede a capacidade máxima de aquecimento -, que quanto maior, mais elevada a temperatura do banho pode chegar. Aliás, cada faixa de potência do chuveiro demanda uma bitola de fio específico. Por exemplo, para um produto de 7 mil e 500 W a melhor bitola é a de 6 mm. A saber, a dimensão correta da potência e bitola evita sobrecarga no fio e gastos de energia desnecessários, além de tornar o sistema ainda mais seguro.

banho
Imagem reproduzida de Pixabay

Quais os diferentes tipos de chuveiros elétricos que existem?

Quando vamos comprar um chuveiro novo para casa, às vezes, nos deparamos com a palavra ‘ducha’ nas embalagens de produtos. Afinal, qual a diferença? Bem, os chuveiros simples permitem o fluxo vertical da água – onde a pressão do sistema hidráulico soma-se a gerada pela queda da água por gravidade. Já a ducha elétrica possui um jato inclinado, criando um distanciamento natural em relação à parede em que estiver instalada. Inclusive, por tudo isso, as duchas dispensam o uso de tubos de extensão.

Uma observação: você sabe o que é MCA? Esta sigla significa ‘metros de coluna d’água’ ou a medida da altura linear entre o ponto de instalação entre o chuveiro e a caixa d’água. Sabendo disso, qual o MCA da instalação hidráulica da sua casa, pode definir a sua escolha durante a compra, optando por um chuveiro comum ou ducha.

banho
Imagem reproduzida de Pixabay

Há mais detalhes que você poderá observar nos produtos oferecidos nas lojas. Por exemplo, se a peça possui poucos furos – que aumenta a velocidade e pressão da água – ou muitos furos – que melhora o jato de água distribuído -, o que interfere no conforto do banho. Depois, há a questão do controle de temperatura, que pode estar no corpo do chuveiro ou ser feito por um controle externo. Eis outros modelos de chuveiros:

  • Pressurizado: com baixa pressão;
  • Multitemperatura: com possibilidade de três ou mais regulagens de temperatura;
  • Eletrônico: com comando eletrônico que permite a escolha exata de temperatura;
  • Turbinado: consegue aumentar o volume e a pressão de água.

No mais, confira se o chuveiro escolhido é 110 ou 220 V. Ele deve ser instalado acima de 2 m do piso. E não esqueça de ver se o disjuntor e os fios da rede da sua casa atendem às especificações do aparelho.

Como fazer a troca da resistência do chuveiro?

Existem dois modelos de resistência para chuveiros, as de refil e espiral. Ambas permitem que a energia elétrica nestes aparelhos seja transformada em energia térmica. Tais peças ficam mergulhadas na água dentro da cápsula plástica dos chuveiros. E quando abrimos os registros de parede, são acionadas.

A troca da resistência do chuveiro deve acontecer na água fria – isso evita a queima do mecanismo e lhe garante maior vida útil. Não esqueça de verificar, antes, se o disjuntor está desligado, evitando seu contato direto com a energia e a ocorrência de choques. E lembre-se de que o sistema precisa apresentar fio terra, por onde passará todo o fluxo de corrente anormal ou indesejado em um circuito elétrico.

banho
Imagem reproduzida de Pixabay

Passo a passo da troca da resistência

  1. Desligue a chave de energia;
  2. Desconecte a mangueirinha do chuveirinho do chuveiro;
  3. Abra o chuveiro e escorra com cuidado a água em seu interior;
  4. Retire a proteção para o fio terra;
  5. Remova com um alicate a resistência danificada;
  6. Instale a nova resistência conforme os locais indicados para fixação na sequência A, B e C – não deve ficar folga nos conectores;
  7. Feche o chuveiro encaixando novamente o fio terra – faça a fixação da peça protetora da resistência, deixando o terra passar pelo orifício correspondente;
  8. Com o chuveiro no modo desligado, abra o registro e deixe a água escorrer;
  9. Reconecte a mangueirinha e mantenha ela na posição fechada;
  10. Religue a chave no disjuntor e verifique se o chuveiro está funcionando

Veja Também: O que são os condutores Fase, Neutro e Terra e qual a função?


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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O agronegócio é muito importante para a economia brasileira, destaque no Produto Interno Bruto (PIB). Contudo, devido à crise severa que o mundo tem enfrentado, o setor da agricultura no país chegou o 2° trimestre de 2021 com um recuo de 2,8%.

Nessa conta, uma importante vilã é a crise hídrica. Só no ano passado, os eventos climáticos – geadas, estiagens e mais – envolveram 60% das indenizações voltadas aos produtores rurais. E quando se trata de água, o assunto complica, pois ela é essencial para as plantações. A saber, a irrigação das lavouras toma 49,8% do total disponível para uso nos reservatórios, segundo o Atlas da Irrigação de março deste ano pela Agência Nacional das Águas (ANA).

Agora, imagina esse cenário de escassez que vivemos e o quanto isso está impactando a produção nacional – como a de café, que, entre 2020 e 2021, teve queda de 21% segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística! Para piorar, um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas apontou que a temperatura global pode subir de 1,5°C a 2°C neste século. Diante disso, precisamos estudar formas de economizar mais água, nos preparando ainda melhor para os períodos de seca. Veja, a seguir, o que a ciência indica para os agricultores!

Bioágua: Alternativa sustentável para irrigação

A Bioágua é feita a partir da filtragem das chamadas águas cinzas, o que impede a contaminação do lençol freático, além de resultar em uma solução nutritiva para as plantas. Um exemplo disso, na prática, é a água resultante da lavagem de louça e de roupa – nada de vaso sanitário -, que poderia ser “reciclada” para regar as plantações.

Claro que não se trata de jogar a água suja sobre as plantas. Antes disso, ela tem que ser tratada, o que poderia ser feito em casa mesmo, através de um filtro – o volume consumido pela família poderia ser destinado às hortas no pátio da residência.

meio ambiente - Bioágua - agricultura
Imagem reproduzida de Centro Educacional São Francisco de Assis

Uma pesquisa nesta linha tem sido desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com auxílio de agricultores. A metodologia estudada poderia ser praticada de forma integrada a uma cisterna de produção.

agronegócio
Imagem reproduzida de CicloVivo
meio ambiente
Imagem reproduzida de DocPlayer

Alternativas para a agricultura em tempos de escassez

Hoje, com as atuais condições ambientais, está mais difícil realizar o planejamento de safras e, consequentemente, há ainda mais redução na produtividade. Mas os pesquisadores têm tentado encontrar outras soluções para a irrigação de lavouras. Veja os dois exemplos a seguir!

1. Uso de água subterrânea

Uma das alternativas estudadas é usar, na agricultura, a combinação de diferentes fontes de água para a irrigação. A começar com a exploração da água subterrânea, que não sofre com a variação do clima e pode abastecer os plantios pelas raízes. A ideia é criar uma barragem subterrânea para armazenar a água da chuva dentro do solo, impedindo que, após ela ser absorvida, siga para riachos, por exemplo. Contudo, essa fonte tem limitação de uso, também acaba em breve e elimina a chance de aumentar o nível dos rios, bacias e lagos.

meio ambiente
Imagem reproduzida de Conceitos

Outras águas subterrâneas que se pode tentar acessar são as dos lençóis freáticos e aquíferos, mas é preciso atenção quanto a possíveis contaminações. Elas podem ser acessadas por fontes, quando alcançam a superfície, ou pela escavação de poços – ambas as ações precisam de aprovação dos órgãos gestores da região.

2. Rega automatizada

Outra boa solução, pensando principalmente na questão da economia de água para irrigação na agricultura, é a rega automatizada, com sistema que decide quando é o momento de regar as plantas ou não. Um exemplo é o IrrigoSystem, desenvolvido pelo pesquisador Alan Kardek, da Universidade Federal de Ouro Preto, baseado em sensores instalados na lavoura, que medem os parâmetros elétricos do solo e, deste modo, a umidade nele. O aparelho funciona a partir de energia solar e manda os dados, sem fio. Com isso, a irrigação acontece apenas quando o solo está precisando da água.

meio ambiente
Imagem reproduzida de irrigosystem.ufop

A importância da sustentabilidade no agronegócio

A importância para a agricultura de um sistema de bioágua ganha importância em casos comos o relatado a seguir.

A seca histórica no rio Madeira – na bacia do rio Amazonas, que banha os estados de Rondônia e do Amazonas – deixou milhares de ribeirinhos sem água limpa no começo de 2023 (data de atualização desse texto. Poços secos obrigam moradores a percorrer mais de 30 km para comprar água na cidade.

A Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia estima que pelo menos 15 mil pessoas sejam afetadas. A situação é tão grave que até a navegação noturna foi proibida pela Marinha do Brasil. E, infelizmente, a falta de chuvas e a baixa do lençol freático tornam incertas as perspectivas de melhora.

Veja Também:


Fontes: G1.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nem tudo são flores para a exploração espacial! Contudo, a última sequência de missões ousadas tem animado a comunidade! Seja na órbita da Terra ou em Marte, as empresas privadas e governamentais estão mostrando tecnologias e engenharias inovadoras. Tudo parece estar saindo como o planejado; planos resultando em um grande sucesso! Mas será verdade mesmo?

Conheça agora dois casos recentes onde empresas de exploração espacial não obtiveram o sucesso esperado!

NASA paralisa projeto bilionário

O Programa Artemis pretende levar os próximos humanos, inclusive a primeira mulher, à Lua. A tripulação vai chegar ao satélite natural pelo módulo de pouso Human Landing System (HLS). Aliás, a união da NASA com grandes empresas privadas acelerou os planos para essa viagem e tudo parecia certo até os últimos meses.

exploração espacial
Créditos – banco de imagens da NASA

Após algumas declarações, a Agência Espacial afirmou que paralisou temporariamente o desenvolvimento do HLS. O principal motivo foi uma ação judicial movida pela Blue Origin, empresa de Jeff Bezos.

Essa briga chegou até o Tribunal de Ações Federais dos Estados Unidos. Para Bezos, a NASA não poderia conceder contrato exclusivo com a concorrente SpaceX, de Elon Musk, pois isso contraria a informação inicial de que as duas empresas seriam escolhidas para ajudar a NASA a criar equipamentos necessários para o pouso humano na Lua.

Já para a Agência Espacial, o foco estaria no “programa Artemis e em manter a liderança global do país na exploração do espaço”. Ela alegou ainda que a sua decisão ocorreu por conta dos limites no orçamento concedido pelo Congresso norte-americano. Entretanto, com essa paralização, os planos da NASA podem sofrer um atraso significativo. A saber, a previsão é de que o retorno da humanidade à Lua aconteça em 2024. Contudo, em novas declarações, já foi dito que não se sabe se ainda será possível cumprir este cronograma!

Virgin Galactic voa fora da zona autorizada

Há alguns meses, o bilionário Richard Branson embarcou no foguete da Virgin Galactic rumo ao espaço. Na época, a viagem foi noticiada como um sucesso. Porém, o canal de notícias The New Yorker destacou, recentemente, que a viagem quebrou algumas exigências.

exploração espacial
Richard Branson | Imagem de Virgin Galactic

Segundo informações divulgadas na própria publicação, a nave não conseguiu chegar ao espaço da maneira prevista inicialmente, e precisou desviar da rota de voo. Com isso, o foguete percorreu um trecho que estava fora da zona de liberação por um minuto e 41 segundos.

Mesmo com a luz de advertência, os pilotos permaneceram além da rota permitida por tempo demais; e, segundo especialistas consultados pela The New Yorker, a decisão correta teria sido abortar a missão. Essa informação foi confirmada por um porta-voz da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos. Fora isso, uma investigação foi aberta para averiguar o caso.

De acordo com a Virgin Galactic, o texto da The New Yorker é “enganoso”, pois a mudança da rota teria ocorrido por causa de ventos. Dando ênfase na preocupação com os tripulantes, a empresa ainda disse que os pilotos “responderam adequadamente a essas mudanças de voo, exatamente como foram treinados e em conformidade com os procedimentos”.

Conhece mais casos como esses? Conte para nós nos comentários!

Veja Também: Empresa oferece passeio pelo espaço e ingressos já estão disponíveis


Fontes: CanalTech, Época.

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

Muitas pessoas simplesmente não conseguem sair de férias sem fazer uma visitação – mesmo que rápida – a um parque de diversões. E nestes lugares, uma das atrações mais populares são as montanhas-russas, com pequenos carros impulsionados através de cabos mecânicos, soltos para quedas, percorrendo pistas em diversos formatos. Esse tipo de estrutura de Engenharia encanta aqueles que buscam adrenalina total! Mas será que são realmente seguras? Imagina fazer todas aquelas voltas bruscas e loopings, será que corremos algum risco? Vamos refletir sobre isso no texto a seguir!

O caso de Do-Dodonpa

A montanha-russa Do-Dodonpa está localizada na cidade de Fujiyoshida, no Japão. Ela é considerada a mais rápida do mundo, em termos de aceleração. Além disso, segundo seus fabricantes, possui o maior looping vertical. Nela, os carrinhos são lançadas para frente através de um sistema de ar comprimido – muito semelhante ao que é utilizado em porta-aviões -, indo de 0 a 180 km/h em 1,6 segundo, com uma fora de 3,27 G – a saber, os astronautas sentem uma força de 3G em foguetes espaciais.

Mas tanta ousadia resultou em acidentes quase fatais, o que levou a prefeitura local decretar o fechamento de Do-Dodonpa. Quatro pessoas foram levadas ao hospital num prazo de um ano, todas com fraturas graves, incluindo uma na coluna torácica e cervical (pescoço). Especialistas acreditam que as causas podem ser a aceleração combinada a inclinação da montanha-russa, jogando os passageiros violentamente para frente e para trás. Contudo, investigações ainda estão sendo realizadas!

As montanhas-russas de madeira

Se as montanhas-russas de aço, em geral, já assusta, imagina aquelas feitas de madeira! Elas eram bastante comuns nos primeiros parques de diversão criados no passado. E muitas delas, por incrível que pareça, ainda estão em funcionamento ao redor do globo. A diferença é que, por limitações do próprio material, não apresentam curvas e loops tão ousados. Porém, em contrapartida, só o fato dos carrinhos poderem “correr” sobre elas a velocidades acima de 100 km/h já é algo surpreendente! Um exemplo incrível é a montanha-russa Beast, em Kings Island, nos Estados Unidos, inaugurada há quarenta anos atrás; ela já foi a mais rápida do mundo, e ainda hoje é a mais extensa, com 2,2 km!

Inaugurando o top 10, a Beast é uma montanha-russa de madeira com 40 anos de idade no parque Kings Island
Imagem de Facebook – reprodução

As 10 estruturas metálicas mais surpreendentes

1.Kraken

montanha russa
Imagem de Andreza Dica e Indica – reprodução

Localizada no parque Sea World, em Orlando, nos Estados Unidos. É a montanha-russa mais alta do mundo onde os passageiros ficam com os pés livres. E sua velocidade chega a 105 km/h em uma altura de até 45m.

2.Intimidator

Intimidator
Imagem de Revista Veja – reprodução

Esta montanha-russa está localizada em Kings Dominion, no estado de Virgínia, nos Estados Unidos. Ela tem 92 metros de altura e 1,5 km de extensão, podendo chegar a 144 km/h.

3.Cheetah Hunt

montanha russa
Imagem de Lugares e Passeios – reprodução

Tal estrutura fica na cidade de Tampa, também nos Estados Unidos – mais especificamente no estado da Flórida. O interessante dessa montanha-russa é que possui um mecanismo que faz o carrinho entrar em disparada em linha reta por três vezes.

4.Takabisha

Takabisha
Imagem de Revista Veja – reprodução

Agora vamos falar de outra montanha-russa japonesa de Fujiyoshida, que é a Fuji-Q Highland. Ela possui uma uma queda livre num ângulo de 121°, com o Monte Fuji como pano de fundo.

5.Batman The Ride

montanha russa
Imagem reproduzida de Coaster101

Esta montanha-russa de Nova Jersey – mais uma vez citando uma estrutura dos Estados Unidos – é um pouco mais antiga que as demais citadas neste texto. Porém, vale a lembrança, pois seu projeto foi inspirado em um personagem famoso dos quadrinhos e cinema, o famoso homem-morcego, Batman.

6.iSpeed

iSpeed
Imagem de Revista Veja – reprodução

A iSpeed, como o nome já diz, é bem rápida, indo de 0 a 100 km/h em 2 segundos. E a mesma está localizada em Mirabilandia, Ravenna, Itália.

7.Fury

As mais assustadoras montanhas-russas e o trágico incidente no Japão
Imagem de Revista Veja – reprodução

Na linda cidade de Charlotte, na Carolina do Norte, podemos encontrar a Fury. Esta é uma montanha-russa que chega a 153 km/h e mede incríveis 99 metros.

8.Wicked Twister

Wicked Twister
Imagem de Revista Veja – reprodução

Ainda nos Estados Unidos, no estado de Ohio, está a montanha-russa mais invertida do mundo, medindo 66 metros. E já na primeira “lançada” no percurso, os carrinhos atingem 80 km/h verticalmente, até chegar ao meio da torre.

9.Goliath

Goliath
Imagem de Revista Veja – reprodução

Vamos agora variar o destino da nossa viagem, seguindo para Biddinghuizen, na Holanda. Entre muitas subidas, quedas bruscas e mais, os carrinhos chegam a 108 km/h.

10.Full Throttle

Full Trhottle
Imagem de Revista Veja – reprodução

Por fim, voltamos para os Estados Unidos, para o estado da Califórnia, no parque Six Flags Magic Mountain. A montanha-russa Full Throttle tem um lindo desenho de pista, disparando os carrinhos a 110 km/h.

Então, qual dessas estruturas te surpreendeu ou te deu mais medo? Escreva nos comentários!

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Fontes: Olhar Digital, Blog AEC WEB, Revista Veja, Turismo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Pode-se dizer que, diante de tantos problemas que a nossa sociedade enfrenta – como pobreza -, chegar ao nível de ensino superior é uma grande conquista. Só isso já valeria um prêmio! Mas tem gente que vai além, muito além. Estuda porque ama, quer fazer a diferença ou sente o chamado de um propósito e vai atrás dos seus objetivos!

Um exemplo inspirador ‘Made in Brazil’

A história contada neste artigo é de um brasileiro, estudante de doutorado na área de Engenharia Elétrica, que se dedicou a estudar um processo em transição que, em breve, todos os países precisarão passar, que é o dos investimentos para matrizes energéticas renováveis.

Allan Fagner Cupertino, de 29 anos, nascido em Coimbra, Minas Gerais, estudou em escola pública, graduou-se na Universidade Federal de Viçosa e fez seu mestrado na UFMG. Já recebeu duas premiações anteriores em elétrica da UFMG e pela Sociedade Brasileira de Eletrônica de Potência. E agora é premiado simplesmente pela melhor tese do mundo pela pela Applications Society (IAS), do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), nos Estados Unidos. Saiba mais a seguir!

engenharia elétrica
Imagem reproduzida de Governo Federal

Tema da pesquisa do estudante

O Brasil vive hoje a pior crise energética dos últimos 91 anos! Todos os problemas que enfrentamos agora é só um indicativo de que muitas decisões foram tomadas erroneamente ou estão sendo tomadas atrasadas. Mas, mesmo assim, é preciso continuar investigando e debatendo as tecnologias para geração de energia renovável em nosso país! E Allan elaborou uma pesquisa com o título ‘Modelagem, projeto e estratégias de tolerância a falhas para compensadores estáticos síncronos baseados em conversores modulares multinível’.

engenharia elétrica
Imagem reproduzida de Arquivo pessoal

Novo sistema

Na opinião do estudante, “Os brasileiros não deveriam pagar tão caro pela energia elétrica, tendo em vista o enorme potencial do país para geração de energia renovável”. Só que os custos para os equipamentos que fariam esta produção no país ainda são muito caros impedindo a ampliação dessa tecnologia em território nacional. Mas é aí que entra a proposta de Allan, com um sistema que reduz perdas do equipamento e aumento da confiança e, consequentemente, diminuição do custo final, com operações de manutenção e mais – ou seja, sendo um ótimo custo-benefício.


“A minha tese não lida diretamente com fonte de energia renovável, mas trata de uma tecnologia muito importante para o desenvolvimento desse mercado. Vamos pensar numa hidrelétrica. Temos a água represada e, se abrirmos mais a comporta, conseguimos gerar mais energia.”

“Na energia solar e eólica, não temos a comporta e não há maneiras de controlar isso [a produção], ficamos à mercê dos fenômenos climáticos. Por esse motivo, quando essa fonte começa a ter uma participação muito grande no sistema elétrico (…).”

engenharia elétrica
Imagem reproduzida de G1

E você, o que pensa disso? Concorda que devemos investir mais em energia limpa? Por certo, isso poderia garantir a qualidade de vida da população e diminuir os impactos ambientais no Brasil. Mas é claro que, para isso, seria preciso tecnologias que possibilitam estabilizar e melhorar a qualidade de energia frente à intermitência de geração, como afirma o estudante.

Vamos torcer para que mais Allans surjam em nosso país, recebam o verdadeiro incentivo e reconhecimento de seus talentos. Precisamos de mais mentes brilhantes trabalhando pelo Brasil!

Veja Também: Estudante cria fusca movido à base de energia solar e eólica com sucata


Fontes: G1, Correio Brasiliense.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Durante o último Salão de Xangai, o mundo conheceu a nova criação do designer britânico Thomas Heatherwick, o mesmo inventor da versão atualizada do icônico ônibus Routemaster de Londres, o Heatherwick. Este veículo não apenas tem uma aparência diferenciada, mas promete um funcionamento que poderia ajudar o meio ambiente. Mas, será? É que os críticos não estão tão convencidos disso! Leia o texto a seguir e descubra o por quê!

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Imagem reproduzida de Diário da Amazônia

Vamos conhecer o Airo, a última ideia de Heatherwick! A intenção é que seja produzido um milhão desse protótipo até 2023. O curioso é que projetos de veículos nem o é forte de Thomas, que passou a vida se dedicando a desenvolver projetos arquitetônicos, como a sede do Google na Califórnia e em Londres.

“Quando fomos abordados pela IM Motors na China, dissemos que não éramos designers de automóveis, e eles falaram: ‘É por isso que queremos vocês’.”

– Thomas Heatherwick, em reportagem de G1.
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Imagem reproduzida de Futuro próximo – FuturoProssimo
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Imagem reproduzida de greenMe

Objetivo da invenção

A proposta da IM Motors era desenvolver um modelo de automóvel com design radical. Mas o conceito por trás era, primeiro, resolver a crise espacial evidenciada pela pandemia do Covid-19. Segundo, contribuir para resolver a questão da poluição. E é neste ponto do discurso que os especialistas se apegaram mais! Afinal, será que esse design pode ser mesmo uma resposta para amenizar o impacto sobre o meio ambiente?

Características de design

“Os fabricantes de automóveis estão se atropelando para fazer carros elétricos, mas um carro elétrico novo não deve ser apenas outro com um visual diferente.”

– Heatherwick, em reportagem de Época Negócios.

Bem, apesar de Heatherwick dizer isso, o design do Airo saiu, sim, caprichado. O automóvel tem teto de vidro; cadeiras ajustáveis; volante escondido no painel; e exterior texturizado. E, por fim, o melhor detalhe de todos, uma grade frontal equipada com um filtro de ar.

Antes de falar mais sobre esta grade, vamos voltar na história do aproveitamento de espaço. O interior do Airo, com esse ajuste de cadeiras e mais poderia fazer com que o próprio veículo virasse uma espécie de sala. O próprio Heatherwick disse, em entrevistas, “A covid levantou a questão da crise de espaço. Muitos de nós vivemos em apartamentos e casas e precisamos de mais espaço, de um escritório ou espaço para estudo.”.

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Imagem reproduzida de Balconista SA
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Imagem reproduzida de Futuro próximo – FuturoProssimo
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Imagem reproduzida de Futuro próximo – FuturoProssimo

Polêmica

A reação dos especialistas da indústria automotiva quanto às explicações da IM Motors para a grade frontal ou estratégias para otimização de espaço do Airo não foi das melhores. Entenda:

“Não consigo ver como este carro pode dar uma contribuição significativa para resolver os vários problemas associados à posse e uso de automóveis.”,

“A contribuição desse carro para a limpeza do ar de nossos poluídos centros urbanos seria tão pequena que seria impossível medir.”,

“Isso fica logo evidente se você comparar o volume de ar que provavelmente passará pelo sistema de filtragem do carro com o volume total de ar.”

– Peter Wells, em reportagem de BBC.

Veja Também: Será que os carros do futuro poderão detectar motoristas embriagados?


Fontes: Época Negócios.

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Engenharia 360

Redação 360

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Mulheres são fortes, determinadas e muito criativas! Não é à toa que são cada vez mais cotadas para assumir grandes cargos nas empresas. E é nesse momento que os céticos se surpreendem ainda mais, pois descobrem que, além de tudo, as mulheres sabem ser profissionais inovadoras.

Mas, então, por que será que tantos postos executivos ainda são, em sua maioria, ocupados por mulheres? Bem, infelizmente, essa questão de equidade de gênero em postos de trabalho é um problema – e não só no Brasil, mas no mundo todo. Por outro lado, recentemente, uma pesquisa feia pela consultora empresarial americana McKinsey apontou que houve uma melhora de 14% nos indicadores de companhias na América Latina para divisão equilibrada entre homens e mulheres nos postos gerenciais. Já em um levantamento feito pela consultoria especializada da 100 Open Startups revelou que 40% dos postos de gestão em programas de inovação aberta hoje são ocupados por mulheres. Ou seja, novas oportunidades e novas perspectivas para as mulheres no mercado de trabalho!

mulheres empreendedoras
Imagem reproduzida de Pixabay

Exemplos de executivas de sucesso em inovação

Uma lista feita pela Future Dojo, joint-venture de educação da Exame e da ACE, reuniu uma lista com o nome de vinte mulheres com trajetórias de sucesso em seu e-book. Nós, do 360, lemos o material e separamos algumas histórias para compartilhar com vocês, de modo a inspirar mais executivas que queiram trilhar o mesmo caminho de liderança na área de inovação. Confira a seguir!

1.Lisiane Lemos

Gerente de Desenvolvimento de Agências da Google, advogada e especialista em Tecnologia. Também é membro do conselho consultivo do Fundo de População das Nações Unidas, Kunumi AI e do conselho emérito do Capitalismo Consciente Brasil. Já foi co-líder do Comitê de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil e co-fundadora do Conselheira 101, Rede de Profissionais Negros e Blacks at Microsoft Brasil. E se dedica hoje a dar para outras mulheres dicas sobre liderança e carreiras.

2.Juliana Glezer

É Engenheira de Alimentos, além de gerente de Open Innovation e Portfólio da Nestlé. Foi responsável por criar o ‘Panela’, um projeto que pretende consolidar a companhia no ecossistema de inovação e ser a porta de entrada para startups, universidades e pesquisadores. Já trabalhou na AgroParisTech. E, hoje, deseja unir suas paixões e expertises para se dedicar à inovação voltada, sobretudo, ao mercado de alimentos e bebidas.

3.Clara Bidorini

Já foi diretora e responsável pela criação da área de corporate venture da Kyvo Design-Driven Innovation, onde coordenava programas de inovação organizacional e inovação aberta. Também foi fundadora do programa “Change as Mindset” de empoderamento feminino e cofundadora da Namoa, plataforma de apoio a pessoas em estado de refúgio. Agora, é manager de startup business development na Amazon AWS. Deseja aliar design, estratégia e inovação em seu trabalho. E quer ajudar as mulheres compartilhando dicas sobre como construir projetos estratégicos.

4.Renata Zanuto

É formada em Administração, com especialização em Gerenciamento Estratégico & Marketing. Tem dez anos de experiência com inovação. Já trabalhou na IBM. Atua hoje como co-head no Cubo Itaú, responsável pelas conexões entre startups e os demais agentes do ecossistema de inovação para geração de negócios. E gosta de compartilhar vídeos na Internet sobre empreendedorismo.

5.Dani Junco

Especialista em Marketing com foco em Branding. Trabalha como CEO da B2Mamy, a primeira aceleradora que conecta mães empreendedoras ao ecossistema de inovação. Propõe que mulheres possam equilibrar seus papéis em suas carreiras e na administração da família, se tornando líderes em seus trabalhos. Nas redes, desenvolve ações para formar redes de apoio para o desenvolvimento de lideranças femininas.

E você? O que faz com seu espírito empreendedor? Com profissional, o que faz para ser uma referência em inovação? Como inspira outras mulheres? Fuja do óbvio! Leia, faça cursos… Aumente seu repertório! E jamais deixe de ouvir seu público-alvo!

Veja Também: Conheça o programa da Google para incentivar startups de mulheres na América Latina


Fontes: Revista Exame.

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Engenharia 360

Redação 360

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Tim Cook foi o CEO da Apple durante muitos anos. No tempo em que trabalhou como vice-presidente de operações mundiais, propôs que a empresa cortasse parceria com todas as varejistas parceiras e montasse a sua própria rede de lojas. Na sequência, o lendário Steve Jobs começou a estudar novas maneiras de vender e exibir os produtos da marca de maneira física. Ele buscou apoio nos grandes nomes da indústria e, em 2001, apresentou ao público as duas primeiras Apple Stores, em Virgínia e Califórnia.

As lojas Apple ao redor do mundo

As lojas Apple foram projetadas para oferecer a melhor experiência possível para os seus usuários. Isso fica muito evidente através do cuidado estético rigoroso de seus ambientes, com um conceito arquitetônico, design, arrumação e funcionamento impecáveis. São quase 300 unidades só nos Estados Unidos. E aqui, no Brasil a primeira Apple Store do país – e também da América Latina – foi inaugurada em 2014, na cidade do Rio de Janeiro.

Ao todo, são 500 lojas Apple distribuídas em 25 países ao redor do mundo, incluindo o Reino Unido e China – algumas unidades de rua e outras localizadas dentro de shoppings. O mais legal é que o seu visual está bem diferente do que se via lá no início dos anos 2000, muito mais ousadas, diferentonas e seguindo as tendências modernas.

Seria muito difícil comentar sobre todas as lojas Apple mais bonitas ou de localizações mais peculiares, formas diferenciadas, melhor integração com praças públicas e mais, pois a lista poderia ser muito extensa. Por isso, nós, do 360, nos limitamos a trazer àquelas que julgamos parecer mais futurista, com característica de partido arquitetônico semelhantes. Confira as 7 melhores conforme a nossa lista!

1. Marina Bay Sands

Lojas Apple
Imagem reproduzida de macmagazine

Esta unidade da Apple está localizada em Singapura. Trata-se de uma loja nova, inaugurada em 2020, com estrutura flutuante lembrando uma bolha que é feita de vidro e marcada por brises horizontais que protegem seu interior da incidência solar.

2. Central World

Lojas Apple
Imagem reproduzida de macmagazine

Esta é mais uma unidade da Apple inaugurada em 2020. Ela está localizada na praça central da cidade de Bangkok, na Tailândia. Sua estrutura é circular, com um grande pilar central feito de madeira – onde estão as circulações de escada e elevador -, tem dois andares, envolta de placas de vidro.

3. Zorlu Center

Lojas Apple
Imagem reproduzida de macmagazine

Esta loja fica localizada em um complexo comercial em Istambul, Turquia. É um lindo exemplo do Estilo Minimalista de Arquitetura. Sua estrutura é parcialmente subterrânea, com um grande bloco quadrado de vidro circundado por um espelho d’água.

4. Piazza del Liberty

Lojas Apple
Imagem reproduzida de macmagazine

Esta Apple fica em Milão, Itália. Seu projeto é um dos que melhor resolve a questão da integração de uma praça pública e Store por meio de uma escadaria que serve para apreciação da paisagem. E sua fachada é destacada por uma linda fonte por trás do pano de vidro, marcando também a entrada da loja.

5. Pudong

Lojas Apple
Imagem reproduzida de macmagazine

Esta unidade da Apple está localizada no distrito de Pudong de Xangai, na China. Seu design representa o Estilo Impressionista de Arquitetura. Diferente das construções anteriores, seu modelo de vidro transparente segue um formato cilíndrico, formado por placas curvadas – uma tecnologia cara e muito complexa de executar.

6. Quinta Avenida

Lojas Apple
Imagem reproduzida de macmagazine

A Arquitetura da Apple de Nova York parece uma mistura das lojas da Turquia e da China, citadas antes. Também é um cubo com estrutura parcialmente subterrânea, marcada por uma escadaria de vidro que leva os visitantes da praça na Quinta Avenida para o nível inferior.

7. Sanlitun

Lojas Apple
Imagem reproduzida de macmagazine

Claro que, com a maior população do mundo, a China não poderia ter apenas uma loja Apple com Design e Arquitetura que chamassem a nossa atenção. Precisamos destacar também a loja de Pequim, com estrutura composta de peças de aço inoxidável.

8. IFC Shopping Center

Lojas Apple
Imagem reproduzida de macmagazine

Por último, destacamos a loja de Hong Kong. Esta Arquitetura predial apresenta uma estrutura ousada, suspensa entre dois arranha-céus e sobre uma via pública. Seu efeito visual é incrível!

Então, o que achou destas lojas Apple que listamos? Já conhecia alguma delas? Escreva-nos nos comentários!

Veja Também: Será mesmo verdade que o relógio inteligente Apple Watch poderia salvar vidas?


Fontes: MAC Magazine, Techtudo, Techtudo 2, Forbes.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.