Normas técnicas são cruciais para garantir que as instalações hidráulicas e de esgoto em construções sejam seguras e eficientes. A NBR 8160 é fundamental para projetos de esgoto, enquanto a NBR 5626 abrange instalações de água fria.

Entretanto, entender essas normas pode ser desafiador devido à linguagem técnica. Este artigo do Engenharia 360 visa descomplicar a NBR 8160, agindo como um “mini dicionário do esgoto em edifícios”. Nosso objetivo é tornar a norma mais acessível e compreensível para todos interessados no assunto. Vamos explorar alguns termos importantes da NBR 8160!

Barrilete de ventilação

O barrilete de ventilação é um tubo de ventilação que une vários tubos de queda de esgoto em um único ponto. Isso evita a necessidade de fazer um furo no telhado para cada tubo de queda.

NBR 8160 - Esgoto em Edifícios
Imagem reproduzida de E-Civil

Caixa de gordura

A caixa de gordura é um dispositivo que retém a gordura das águas provenientes das pias de cozinha. A gordura tende a subir e ficar retida na parte superior da caixa, evitando que ela siga na tubulação adiante.

Caixa de inspeção

A caixa de inspeção é um dispositivo que permite a inspeção e limpeza da tubulação de esgoto. Ela é geralmente instalada em pontos de mudança de direção ou declividade da tubulação.

NBR 8160 - Esgoto em Edifícios
Imagem reproduzida de Encanador Porto Alegre

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Caixa sifonada

A caixa sifonada é um dispositivo que funciona como um desconector, evitando o retorno de mau cheiro para a edificação. Ela é instalada no final das tubulações de esgoto secundário, que são aquelas que não recebem esgoto do vaso sanitário.

NBR 8160 - Esgoto em Edifícios
Imagem de Freepik

Coletor predial

O coletor predial é a tubulação que liga a última caixa de inspeção da edificação ao coletor público de esgoto.

NBR 8160 - Esgoto em Edifícios
Imagem reproduzida de João Takashi em YouTube

Desconector

Um desconector é um dispositivo que impede o retorno de gases para a edificação. Ele é geralmente formado por um ralo sifonado, uma caixa sifonada ou um sifão sanfonado.

NBR 8160 - Esgoto em Edifícios
Imagem reproduzida de PCC 2465 – Sistemas Prediais I

Veja Também: Projeto Hidráulico: Quais as Alturas Ideias para Pontos Hidráulicos dentro de Casa?

Dispositivo de inspeção

Um dispositivo de inspeção é qualquer peça que permite a inspeção e limpeza da tubulação de esgoto. Além das caixas de inspeção, também são considerados dispositivos de inspeção os tês de inspeção.

NBR 8160 - Esgoto em Edifícios
Imagem reproduzida de Escola Engenharia

Instalação primária de esgoto

A instalação primária de esgoto é aquela que recebe esgoto do vaso sanitário. Ela é composta por tubos de queda, que transportam o esgoto do vaso sanitário até o coletor predial, e por tubos de ventilação, que evitam o retorno de gases.

Instalação secundária de esgoto

A instalação secundária de esgoto é aquela que recebe esgoto de outros aparelhos sanitários, como pias, ralos e banheiras. Ela é composta por tubos de esgoto, que transportam o esgoto até a caixa sifonada, e por tubos de ventilação, que evitam o retorno de gases.

NBR 8160 - Esgoto em Edifícios
Imagem reproduzida de PCC 2465 – Sistemas Prediais I

Ramal de esgoto

O ramal de esgoto é um trecho de tubulação que conecta um aparelho sanitário à caixa de inspeção ou ao coletor predial.

Ramal de ventilação

O ramal de ventilação é um trecho de tubulação que conecta um tubo de queda ou um tubo de esgoto à coluna de ventilação.

Ventilação primária

A ventilação primária é a tubulação que conecta os tubos de queda ao coletor predial. Ela é responsável por eliminar os gases da instalação de esgoto.

Ventilação secundária

A ventilação secundária é a tubulação que conecta os tubos de esgoto secundário à coluna de ventilação. Ela é responsável por evitar o retorno de gases.

NBR 8160 - Esgoto em Edifícios
Imagem reproduzida de Guia da Engenharia

Considerações adicionais

Além dos termos essenciais apresentados acima, a NBR 8160 também estabelece diretrizes para o projeto e execução de instalações prediais de esgoto. Essas diretrizes incluem:

  • Separação de tubulações: As tubulações de esgoto devem ser separadas das tubulações de águas pluviais.
  • Sistema próprio de tratamento: Caso não haja rede pública de coleta de esgoto, é necessário implementar um sistema próprio de tratamento, como fossa, filtro e sumidouro.
  • Cuidados com o traçado da tubulação: O traçado da tubulação deve ser feito de forma a evitar ruídos e o retorno de gases.
  • Mudança de direção dos tubos: As mudanças de direção dos tubos devem ser feitas com inclinações adequadas para evitar obstruções.
  • Junções e dispositivos de inspeção: As junções e dispositivos de inspeção devem ser instalados de forma a facilitar o acesso e a manutenção das tubulações.
  • Caixas de gordura: As caixas de gordura devem ser instaladas em locais de fácil acesso para limpeza.
  • Caixas de inspeção: As caixas de inspeção devem ser instaladas a intervalos regulares para facilitar a manutenção das tubulações.
  • Sistema de ventilação: O sistema de ventilação deve ser dimensionado de forma a garantir a eliminação dos gases produzidos pelas instalações de esgoto.

Concluindo, a NBR 8160 é uma norma importante para garantir a segurança e a eficiência das instalações prediais de esgoto. Este artigo explicou os termos essenciais desta norma, tornando-a mais acessível aos profissionais da construção civil.

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Fontes: Total Construção.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Dentre os esportes aquáticos, o kitesurf combina surfe, windsurf e voo livre. Os praticantes utilizam uma prancha de surfe e são impulsionados pelo vento através de uma pipa, chamada kite. E é praticado em praias e locais com ventos consistentes, permitindo manobras acrobáticas e velocidade.

O kitesurf é popular entre pessoas de todas as idades, sendo especialmente apreciado por entusiastas de esportes radicais e atividades ao ar livre. No Brasil, o esporte é bastante popular, devido às extensas costas e condições favoráveis de várias praias. Mas essas tecnologia de pipa, utilizada no kitesurf para alcançar altas velocidades e realizar manobras aéreas desafiadoras, proporcionando uma experiência emocionante aos praticantes, agora inspira a ciência para revolucionar transporte marítimo. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Kitesurf
Imagem reproduzida de Beyond the Sea

A busca da indústria naval por alternativas aos combustíveis fósseis

A indústria naval precisa encontrar alternativas aos combustíveis fósseis devido à necessidade de reduzir as emissões de carbono e combater o aquecimento global. Uma inovação inspirada no kitesurf tem o potencial de revolucionar o setor marítimo, reduzindo o consumo de combustível e as emissões de carbono.

As metas progressivas de redução estabelecidas pela Organização Marítima Internacional (OMI) são de pelo menos 20% de redução até 2020 e pelo menos 70% até 2040 em comparação com os níveis de emissão de 2008. Além disso, a OMI estabeleceu a meta de emissões líquidas zero até “perto de 2050”.

Neste momento, empresas francesas estão explorando uma ideia interessante, que é a adoção de tecnologias como da pipa utilizada no kitesurf para mpulsionar embarcações e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. A saber, esse tipo de tecnologia poderia reduzir o consumo de combustível em média em 20% e tem potencial para ser aplicada em uma ampla gama de embarcações.

Kitesurf
Imagem reproduzida de Beyond the Sea

A expectativa é que o mercado de velas de pipa para embarcações possa valer quatro bilhões de euros até 2030, com cerca de 1.400 embarcações equipadas com essa tecnologia. Empresas como Beyond The Sea e Airseas estão realizando testes e desenvolvendo sistemas de pipa de maior porte para impulsionar navios maiores, contribuindo para a redução das emissões de carbono na indústria naval. Essa tecnologia pode reduzir o consumo de combustível em média em 20%.

O potencial das pipas de kitesurf no setor marítimo

Parace que, de fato, a tecnologia de pipa do kitesurf adaptada tem o potencial de revolucionar o setor marítimo em termos de redução de consumo de combustível e emissões de carbono. A ideia é aplicar a mesma tecnologia de vento para impulsionar embarcações, desde iates até navios de carga, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.

Perspectivas do mercado

A startup Beyond The Sea, por exemplo, testou uma vela inflável em um catamarã na Baía de Arcachon, no sudoeste da França. Utilizando um sistema de tração automatizado com guinchos e inteligência artificial, a pipa de 25 metros quadrados foi controlada para ajustar a posição da vela de acordo com as condições do vento.

De acordo com Yves Parlier, fundador da Beyond The Sea, o potencial desse sistema é enorme, considerando que existem quase 100.000 navios mercantes e 4,6 milhões de barcos de pesca em todo o mundo. Outra empresa francesa, a Airseas, também da França, sediada na cidade de Nantes, está testando uma pipa ainda maior. Já a associação Wind Ship, de Londres, prevê que o mercado de velas de pipa poderia valer quatro bilhões de euros até 2030, com cerca de 1.400 embarcações equipadas com essa tecnologia.

Kitesurf
Imagem reproduzida de PolaRYSE via Airseas
Kitesurf
Imagem reproduzida de PolaRYSE via Airseas

Por hora, a Beyond The Sea planeja realizar testes futuros com suas velas de pipa especialmente projetadas na Noruega, Japão e no Mediterrâneo. A empresa espera dobrar o tamanho de suas velas a cada ano, chegando a 800 metros quadrados em quatro anos. Esses esforços visam justamente atender às metas estabelecidas pela Organização Marítima Internacional.

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Os sistemas testados pela Beyond The Sea e Airseas

Em Arcachon, a startup Beyond The Sea usou uma vela inflável azul do tamanho de um pequeno estúdio para puxar um catamarã especialmente projetado pela água. A vela foi controlada por um sistema de tração automatizado no catamarã SeaKite, que utilizou guinchos e IA para ajustar a posição da vela. Esse teste deve inspirar o desenvolvimento de velas de pipa ainda maiores pela empresa.

Kitesurf
Imagem reproduzida de Beyond the Sea
Kitesurf
Imagem reproduzida de Beyond the Sea

Já empresa Airseas testou uma pipa com 500 metros quadrados e já equipou um navio graneleiro da empresa japonesa K. Line, além de um navio roll-on, roll-off que transporta equipamentos para aviões A320 entre o porto francês de Saint-Nazaire e o porto de Mobile, no sul do estado americano do Alabama. Nos planos da empresa está, sobretudo, o desenvolvimento e aprimoramento do sistema Seawing.

Kitesurf
Imagem reproduzida de PolaRYSE via Airseas
Kitesurf
Imagem reproduzida de PolaRYSE via Airseas

Veja Também:


Fontes: Olhar Digital.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Extremely Large Telescope (ELT), atualmente em construção pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), será, em breve, o maior telescópio do mundo para observações na luz visível e infravermelha.

Na verdade, a construção do ELT foi iniciada há nove anos, e mais da metade do projeto já está finalizada. O mesmo está localizado no topo da montanha Cerro Armazones, no Deserto do Atacama, no Chile. Descubra mais sobre ele no texto a seguir, do Engenharia 360!

Extremely Large Telescope, o Maior Telescópio do Mundo
Imagem reproduzida de Swinburne Astronomy Productions, ESO, em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Extremely_Large_Telescope#/media/File:The_E-ELT.jpg
Extremely Large Telescope, o Maior Telescópio do Mundo
Imagem reproduzida de ESO em Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_European_Extremely_Large_Telescope.jpg

Principais características do Extremely Large Telescope

Antes de tudo, pode ser interessante comentar que, neste momento, o Extremely Large Telescope está sendo montado com um domo de ferro que em breve assumirá um formato arredondado. Empresas europeias estão fornecendo os espelhos e outros componentes do telescópio.

Com seu espelho principal de 39 metros, o Extremely Large Telescope será capaz de ajustar milhares de vezes por segundo para corrigir distorções causadas pelas turbulências atmosféricas.

Extremely Large Telescope, o Maior Telescópio do Mundo
Imagem reproduzida de ESO Telescope Systems Division em Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:OverWhelmingly_Large_Telescope.jpg

O ELT contará com um espelho principal chamado M1, composto por 798 segmentos hexagonais, e os espelhos M2 e M3 estão em processo de polimento. Para concluir, o M4 já possui seis segmentos finalizados e está sendo integrado à unidade estrutural. O telescópio também terá um sistema de controle de equipamentos em desenvolvimento e receberá os instrumentos científicos na fase final do projeto.

Extremely Large Telescope, o Maior Telescópio do Mundo
Imagem reproduzida de ESO em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Extremely_Large_Telescope#/media/File:
The_optical_system_of_the_ELT_showing_the_location_of_the_mirrors.jpg

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Benefícios do Extremely Large Telescope para a ciência

Como já exposto parcialmente no texto a seguir, o Extremely Large Telescope apresenta diversos benefícios para a ampliação do conhecimento científico. Quando puder iniciar suas operações científicas, o ELT desempenhará um papel fundamental no estudo de exoplanetas, energia e matéria escura, estrelas da Via-Láctea e buracos negros, bem como o estudo do universo primitivo logo após o Big Bang. Essas observações e pesquisas fornecerão informações cruciais para expandir nosso conhecimento sobre o cosmos e realizar descobertas científicas significativas.

Neste momento, vale explicar mais em como o telescópio será capaz de realizar a correção de distorções causadas pela turbulência atmosférica. Bem, isso realmente será possível por causa do espelho M4. O mesmo fornecerá imagens mais nítidas e de alta qualidade, permitindo aos cientistas obter dados mais precisos e detalhados durante suas observações. Portanto, o Extremely Large Telescope será uma ferramenta poderosa para impulsionar a pesquisa científica, fornecendo insights valiosos sobre o universo e permitindo avanços significativos em várias áreas da astronomia e da astrofísica.

Extremely Large Telescope, o Maior Telescópio do Mundo
Imagem reproduzida de ESO via Olhar Digital
Extremely Large Telescope, o Maior Telescópio do Mundo
Imagem reproduzida de ESO, L. Calçada, em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/File:Artist%E2%80%99s_
rendering_of_the_ELT_in_operation.jpg

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Fase final da construção do maior telescópio do mundo

O espelho principal do ELT já teve mais de 70% das estruturas necessárias produzidas. Os espelhos M2 e M3 estão em processo de polimento, enquanto o M4 já possui seis segmentos finalizados. Infelizmente, a pandemia da Covid-19 causou atrasos na primeira metade do projeto, mas espera-se que a segunda metade seja concluída mais rapidamente. O sistema de controle e equipamentos do ELT estão em desenvolvimento, e os quatro primeiros instrumentos científicos que o telescópio vai receber estão na fase final do projeto, com alguns ainda em produção.

Extremely Large Telescope, o Maior Telescópio do Mundo
Imagem reproduzida de ESO via SpaceToday
Extremely Large Telescope, o Maior Telescópio do Mundo
Imagem reproduzida de ESO em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Extremely_Large_Telescope#/media/File:
Drone_shot_of_the_ELT_under_construction_at_Cerro_Armazones_(eso2310b).jpg
Extremely Large Telescope, o Maior Telescópio do Mundo
Imagem reproduzida de ESO via CanalTech

A saber, de acordo com as informações fornecidas, a previsão é que o Extremely Large Telescope inicie suas operações científicas em 2028.

Veja Também:


Fontes: Terra, Olhar Digital, EngenhariaÉ.

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Engenharia 360

Redação 360

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Um engenheiro pode considerar morar fora do Brasil por diversas razões, tais como oportunidades profissionais, crescimento de carreira, qualidade de vida, experiência internacional e acesso a tecnologias avançadas. No entanto, essa decisão também traz desafios específicos para a área profissional.

Neste artigo do Engenharia 360, exploraremos os países que aceitam a validação do CREA, bem como o processo necessário para exercer legalmente sua profissão no exterior. Descubra como expandir suas possibilidades de carreira e aproveitar novos horizontes em sua jornada profissional!

registro profissional CREA
Imagem de CREA

Quais as principais dificuldades de trabalhar no exterior com um diploma tirado no Brasil?

Dificuldades de trabalhar no exterior com um diploma de graduação registrado apenas no Brasil podem incluir a não equivalência do diploma em outros países, exigindo a validação ou reconhecimento do título estrangeiro para exercer a profissão legalmente.

O CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) é um órgão regulador brasileiro que valida e fiscaliza o exercício da profissão de engenheiro. Por que citamos isso? É que, para trabalhar legalmente como engenheiro em outro país, é comum que o profissional precise primeiro adequar o registro do CREA ao órgão equivalente no país de destino. Essa adequação ajuda a demonstrar que o engenheiro possui a qualificação e conhecimentos necessários para atuar naquele país, facilitando a obtenção de licenças e autorizações necessárias para exercer a profissão no exterior.

Lembrando que, sim, a a validação do registro no CREA é obrigatória para engenheiros brasileiros que desejam trabalhar legalmente no exterior.

Ou seja, para atuar profissionalmente em outros países, os engenheiros devem passar pelo processo de validação do registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Essa validação é necessária porque diversos países têm acordos de reciprocidade com o Brasil, permitindo a aceitação do registro profissional emitido pelo CREA.

registro profissional CREA
Imagem de jannoon028 em Freepik

Como funciona a validação do registro no CREA em outros países?

O processo e requisitos para validação do registro no CREA em outros países podem variar de país para país. Portanto, é fundamental buscar informações detalhadas junto ao Conselho para cada caso específico, a fim de que tudo seja realizado corretamente.

No geral, o processo envolve ase seguintes etapas específicas:

  • Solicitação da declaração de validade: O primeiro passo é solicitar uma declaração de validade do registro junto ao CREA no Brasil. Essa declaração atesta a regularidade do registro e é necessária para prosseguir com o processo.
  • Autenticação consular: Após obter a declaração de validade do CREA, ela deve ser autenticada por uma autoridade consular do país de destino. Esse processo garante a validade e a autenticidade do documento no país estrangeiro.
  • Tradução juramentada (em alguns casos): Em alguns países, pode ser exigida a tradução juramentada da declaração de validade para o idioma oficial do país de destino.

Quais são os países que aceitam a validação do registro no CREA?

São os países que aceitam a validação do registro no CREA:

  • Argentina
  • Bolívia
  • Chile
  • Colômbia
  • Equador
  • México
  • Paraguai
  • Peru
  • Portugal
  • Uruguai

Fique ligado! Vale ressaltar que existem acordos de reciprocidade entre o Brasil e esses países, o que facilita a validação do registro no CREA para os engenheiros brasileiros que desejam trabalhar legalmente no exterior.

Veja Também:


Fontes: Engineme.

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Engenharia 360

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Caros entusiastas automotivos do Engenharia 360, estamos empolgados em apresentar a vocês o tão aguardado review do VW T-Cross Highline 2023. Nesta análise do Engenharia 360, mergulharemos de forma sincera e detalhada na versatilidade desse veículo em três cenários distintos: trabalho, lazer e uso familiar.

Acompanhem conosco enquanto exploramos cada aspecto desse modelo e descobrimos por que ele se destaca como uma excelente opção para diversas necessidades e preferências. Preparem-se para uma jornada repleta de informações e impressões sobre o Volkswagen T-Cross Highline 2023!

T-Cross Highline
Imagem de Rafael Rosa (@porteiradoalto) – Engenharia 360

Desempenho e Condução Suave

Durante uma semana de testes, o T-Cross Highline 2023 apresentou-se notavelmente confortável tanto para viagens diárias ao trabalho, quanto para o uso cotidiano com as crianças.

Seu motor 1.4 a gasolina e álcool, capaz de gerar 150 cavalos de potência, aliado ao câmbio automático de 6 marchas com modo manual (e paddle shift no volante), proporcionou uma direção suave e sem esforço, mesmo em situações de engarrafamentos.

No que diz respeito ao consumo de combustível, o veículo mostrou-se bastante honesto em comparação com seus concorrentes da categoria. Por exemplo, durante os testes, obtive uma média de 7,7 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada utilizando etanol. É importante mencionar que, nesse período, meu pé estava um pouco mais pesado do que o normal, pois esse motor e câmbio convidam à condução mais animada. Além disso, o controle de estabilidade e os freios ABS do T-Cross garantiram uma condução segura em todas as condições de trânsito e clima.

T-Cross Highline
Imagem de Rafael Rosa (@porteiradoalto) – Engenharia 360
T-Cross Highline
Imagem de Rafael Rosa (@porteiradoalto) – Engenharia 360

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Conforto e Lazer

O T-Cross Highline 2023 apresenta excelentes características para o lazer, proporcionando uma experiência de condução prazerosa. Sua suspensão demonstrou habilidade em absorver com eficiência as irregularidades da estrada, enquanto a direção elétrica se mostrou precisa em todas as situações, especialmente em estradas sinuosas.

Para uso familiar, o T-Cross Highline 2023 oferece conforto para acomodar cinco pessoas com facilidade, garantindo um amplo espaço para as pernas, mesmo nos assentos traseiros. Com um porta-malas de 420 litros, o veículo atende de forma mais do que suficiente às necessidades de uma família média. Ademais, os recursos de segurança, como airbags frontais e laterais, controle de tração e frenagem eletrônica distribuída, proporcionam tranquilidade aos pais.

T-Cross Highline
Imagem de Rafael Rosa (@porteiradoalto) – Engenharia 360

O conforto interno é reforçado pelos bancos de couro ajustáveis em altura e com suporte para a lombar, permitindo ajustes manuais para maior comodidade. E o ar-condicionado, o piloto automático e o volante com regulagem de altura contribuem para uma experiência de condução relaxante e prazerosa.

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Recursos Avançados

Falando sobre o piloto automático, o T-Cross Highline 2023 oferece uma experiência de condução avançada com o Controle Adaptativo de Cruzeiro (ACC), levando a segurança e o conforto a um novo nível. Essa funcionalidade permite manter uma distância segura e constante dos veículos à frente, ajustando automaticamente a velocidade do T-Cross de acordo com o fluxo de tráfego. É especialmente benéfico em viagens longas na estrada ou em congestionamentos urbanos, reduzindo o estresse e proporcionando uma condução mais segura e tranquila.

Adicionalmente, o ACC do T-Cross 2023 inclui a função Stop & Go, que possibilita a parada completa do veículo quando o tráfego está parado e, em seguida, retoma automaticamente a marcha quando o tráfego volta a se movimentar.

Quanto ao sistema de entretenimento, o T-Cross Highline 2023 possui o avançado sistema de som touchscreen “VW Play”, equipado com uma tela colorida de 10,1″ e a funcionalidade APP-Connect. Complementando a experiência sonora, são incorporados 6 alto-falantes de alta qualidade, proporcionando um som excepcional para o prazer dos ocupantes.

Por fim, mas não menos importante, o T-Cross Highline 2023 é equipado com um teto solar panorâmico que eleva ainda mais o nível de sofisticação do veículo. Esse teto solar oferece uma experiência enriquecedora tanto para o motorista quanto para os passageiros, adicionando um toque especial de conforto e exclusividade.

T-Cross Highline
Imagem de Rafael Rosa (@porteiradoalto) – Engenharia 360
T-Cross Highline
Imagem de Rafael Rosa (@porteiradoalto) – Engenharia 360

Antes de fornecer um resumo abrangente das principais características do T-Cross Highline 2023, convido você a assistir ao vídeo da minha análise detalhada deste incrível veículo da Volkswagen:

Resumo das características do VW T-Cross Highline 2023

Mecânica

  • Motorização 1.4 TSI (turbo)
  • Combustível: Gasolina e Etanol
  • Potência: 150 cv
  • Torque: 25,5 kgf.m
  • Velocidade Máxima: 198 km/h
  • Tempo 0-100: 8,7 s
  • Consumo na cidade: 7,7 km/l (etanol), 11 km/l (gasolina)
  • Consumo na estrada: 9,3 km/l (etanol), 13,2 km/l (gasolina)
  • Câmbio: Automática com modo manual de 6 marchas
  • Tração: Dianteira
  • Direção: Elétrica
  • Suspensão dianteira: Suspensão tipo McPherson e dianteira com barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal.
  • Suspensão traseira: Suspensão tipo eixo de torção e traseira com barra estabilizadora, roda tipo semi-independente e molas helicoidal​

Dimensões

  • Altura: 1.558 mm
  • Largura: 1.760 mm
  • Comprimento: 4.199 mm
  • Peso: 1.250 Kg
  • Tanque: 52 L
  • Entre-eixos: 2.651 mm
  • Porta-Malas: 420 L
  • Ocupantes: 5
T-Cross Highline
Imagem de Rafael Rosa (@porteiradoalto) – Engenharia 360
T-Cross Highline
Imagem de Rafael Rosa (@porteiradoalto) – Engenharia 360

Segurança

  • Alarme
  • Freios ABS
  • Airbag para motorista
  • Airbag para passageiro
  • Airbag lateral
  • Controle de tração
  • Distribuição eletrônica de frenagem​
  • “AEB”- Frenagem autônoma de emergência

Conforto

  • Ar-condicionado Climatronic com filtro combinado ativo
  • Sistema Kessy (abre o veículo sem precisar da chave e aciona o motor ao toque de um botão)
  • Travas elétricas
  • Piloto automático
  • ACC (Controle Adaptativo de Cruzeiro)
  • Volante com regulagem de altura

Som

  • Sistema de som touchscreen “VW Play” com tela colorida de 10,1″ e APP-Connect
  • Entradas USB tipo C
  • 6 alto-falantes
  • Rádio FM/AM
  • Kit Multimídia​
  • Carregamento do celular por indução

Bancos

  • Bancos de couro
  • Ajuste de altura

Janelas

  • Vidros elétricos dianteiros
  • Desembaçador traseiro
  • Teto solar panorâmico Sky View
  • Vidros elétricos traseiros​

Outros

  • Computador de bordo
  • Painel de instrumentos digital de 10,25″
  • Farol de LED
  • Sensor de farol
  • Farol de neblina​
  • HHC (Hill Hold Control) – Assistente para partida em subidas
  • Câmera de ré
  • Sensores de estacionamento dianteiros e traseiros
  • Assistente de estacionamento “Park Assist”
T-Cross Highline
Imagem de Rafael Rosa (@porteiradoalto) – Engenharia 360

Em resumo, o Volkswagen T-Cross Highline 2023 demonstrou ser um carro incrivelmente versátil, apto a atender diversas necessidades. Seja para trabalho, lazer ou uso em família, este SUV compacto, sem dúvidas, supera as expectativas. (Além de um visual moderno e super bonito)

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Engenharia 360

Rafael Rosa

Um experiente desenvolvedor criativo e de negócios com mais de 20 anos no mercado de comunicações. Formado em Escola Panamericana de Arte e Design, com passagens na University of the Arts London. Já atuou da produção de conteúdo e outros projetos em famoso site de inovação e criatividade do Brasil, trabalhou como diretor de arte em agência, e lançou plataforma de conteúdo.

O tratamento de água e efluentes é crucial para garantir a correta disposição da água, seguindo parâmetros ambientais adequados. Nesse contexto, a coagulação desempenha um papel fundamental, promovendo a desestabilização de partículas coloidais e facilitando sua remoção nas fases subsequentes do tratamento.

Durante o processo, as cargas negativas das partículas em suspensão são neutralizadas, resultando na formação de coágulos e partículas maiores. Atualmente, existem diferentes tipos de coagulantes, cada um com uma função específica, ampliando as opções disponíveis para essa etapa essencial do tratamento de água e efluentes. Neste texto do Engenharia 360, confira os coagulantes naturais mais conhecidos no mercado!

coagulantes naturais
Imagem reproduzida de Acquapol, via Revista TAE

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O que são coagulantes naturais?

Há várias vantagens em utilizar coagulantes naturais. Eles permitem reduzir a quantidade de produtos químicos utilizados, possuem alta capacidade de ionização, são menos dependentes do pH do efluente, reduzem a cor e a turbidez da água tratada e, por serem mais acessíveis, diminuem os custos operacionais.

Atualmente, as empresas estão buscando coagulantes naturais e biodegradáveis com o objetivo de reduzir a toxicidade e ter um produto de uso simplificado e econômico.

Os coagulantes naturais atendem perfeitamente a esses requisitos. São utilizados biopolímeros naturais como agentes coagulantes, que apresentam capacidade de biodegradação. Após o uso, esses compostos naturais podem retornar ao meio ambiente sem afetar o efluente.

Além disso, possuem baixa toxicidade, o que significa que não representam riscos para a saúde humana nem para o meio ambiente. Ademais, os coagulantes naturais produzem uma quantidade reduzida de lodo residual, o que diminui os custos do tratamento de água e efluentes, já que a remoção do lodo é a etapa mais cara e trabalhosa desses processos.

No entanto, eles também apresentam algumas desvantagens. Alguns coagulantes naturais podem causar sabores estranhos na água ou resultar na formação de trihalometanos (THMs), que surgem quando a matéria orgânica não é eliminada adequadamente durante as etapas de coagulação, sedimentação e desinfecção realizadas com cloro ou produtos derivados.

coagulantes naturais
Imagem reproduzida de DocPlayer

Quais os coagulantes naturais mais conhecidos no mercado?

Quitosana

A Quitosana é um composto obtido a partir da quitina, um polímero natural conhecido. Ela é extraída das carapaças de camarões, siris, caranguejos e lagostas. E sua consistência é semelhante à celulose.

Devido à sua natureza hidrofílica, a quitosana atrai a água. Além de não ser tóxica, é biodegradável e possui propriedades antibacterianas, cicatrizantes e boas características mecânicas.

No tratamento de água potável, a quitosana é utilizada como um polieletrólito catiônico, contribuindo para a coagulação de substâncias coloidais presentes na água. Também pode desempenhar um papel auxiliar no processo, reduzindo a necessidade de coagulantes químicos.

Uma vantagem adicional da quitosana é a baixa produção de lodo, semelhante à maioria dos coagulantes naturais. O lodo gerado é biodegradável e não contém metais, o que permite seu descarte em aterros sanitários convencionais.

coagulantes naturais
Imagem reproduzida de ambiental t4h

Tanino

Tanino é um composto obtido a partir da casca da acácia negra, uma espécie de árvore. Os subprodutos derivados da tanina podem ser encontrados na forma líquida ou em pó. Sua forma líquida é a mais comumente utilizada, apresentando uma aparência similar ao xarope. E é caracterizado por ser escuro, viscoso, possuir pH ácido e propriedades catiônicas.

O tanino desempenha um papel importante como agente coagulante, proporcionando diversos benefícios. Ele aumenta a eficiência dos filtros, reduzindo a quantidade de lodo produzido, bem como a cor e a turbidez da água bruta. Além disso, seu uso contribui para a redução de riscos ambientais, uma vez que se trata de um composto orgânico.

Outra vantagem do tanino é sua capacidade de evitar possíveis interrupções nas estações de tratamento de água causadas por altos níveis de turbidez, fenômeno comum durante períodos chuvosos.

coagulantes naturais
Imagem reproduzida de PUREWATER EFLUENTES

Moringa

Por fim, a moringa é uma planta originária do norte da Índia, mas hoje em dia é cultivada em várias regiões tropicais ao redor do mundo. Essa árvore cresce rapidamente e pode atingir até 4 metros em seu primeiro ano de vida.

No Brasil, a cultura da moringa é difundida principalmente no nordeste, devido aos benefícios que a árvore traz para o tratamento de água doméstica. Além disso, a moringa é um coagulante natural eficaz na coagulação de partículas sólidas em suspensão.

O tratamento de água com moringa não apresenta efeitos negativos na saúde humana. Na verdade, as sementes dessa planta já são utilizadas na nossa alimentação.

Outra vantagem do uso da moringa é que ele não causa grandes alterações no pH e na alcalinidade da água após o tratamento. Para concluir, não provoca problemas de corrosão e seu efeito coagulante não está relacionado ao pH do efluente. Aliás, uma pequena quantidade desse produto é suficiente para reduzir o uso de coagulantes químicos.

coagulantes naturais
Imagem reproduzida de Cimento Itambé

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Fontes: Degani Vaduz.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nota: A UFV em Minas Gerais anuciou em novembro de 2023, data de atualização deste texto, a criação do primeiro banco genético da planta Cannabis sativa no Brasil, usana na fabricação das fibras de cânhamo, matéria-prima tema deste artigo. O projeto aguarda aprovação final da Anvisa. Com esse banco, os pesquisadores pretendem selecionar variantes ideais para uso médico e industrial.

O projeto já caracterizou quatro variantes e planeja cultivar 5 mil plantas para entender melhor a diversidade genética. Espera-se que este banco forneça dados úteis para outros estudos. Além disso, iniciativas paralelas trabalham no melhoramento genético para produzir variantes com maior eficácia terapêutica e adaptadas ao clima brasileiro. A expectativa é que essa pesquisa pioneira possa contribuir para o desenvolvimento de medicamentos específicos para os brasileiros.


As fibras de cânhamo são extraídas dos caules da planta de cânhamo, que é uma subespécie da Cannabis sativa L. Para extrair as fibras, o cânhamo é cultivado em ambientes externos e alcança uma altura de 3 a 5 metros. Após a colheita, o processo de beneficiamento é realizado por meio da decorticação, processo de separação das fibras das plantas do restante da matéria vegetal, ou seja, do caule. Aliás, o caule do cânhamo é composto por diferentes tipos de fibras, como as internas, as primárias e as intermediárias, cada uma com uma finalidade específica.

De fato, teríamos muito mais a falar sobre as características das fibras de cânhamo. Contudo, queremos neste texto do Engenharia 360 destacar suas diversas utilidades em vários ramos da indústria; além disso, seus benefícios ambientais. Continue lendo para saber mais!

fibra de cânhamo
Imagem reproduzida de Revista Blog de Escalada

Quais países já investem no mercado do cânhamo?

Os países que já investem no mercado do cânhamo incluem Estados Unidos, Paraguai, Canadá, França, Letônia e Alemanha. E, nos últimos tempos, esses países têm implementado regulamentações favoráveis ao cultivo e uso do cânhamo.

No Brasil, por exemplo, as regulamentações relacionadas ao cultivo de cânhamo continuam em desenvolvimento. Até o momento, não há uma legislação específica para o cultivo industrial de cânhamo, mas algumas iniciativas estão em andamento para regulamentar essa atividade.

Inclusive, algumas empresas brasileiras que estão produzindo roupas com fibras de cânhamo incluem a marca Ginger, da atriz Marina Ruy Barbosa, a marca Reserva e a marca Osklen. Essas empresas têm importado tecidos derivados de cânhamo para fabricar suas roupas, já que o cultivo de cânhamo no Brasil é proibido.

fibra de cânhamo
Imagem reproduzida de Era 420

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Qual é o impacto das fibras de cânhamo nas engenharias?

Engenharia Têxtil

As fibras de cânhamo têm diversos usos na indústria têxtil. Como dito antes, elas servem muito bem para a produção de tecidos. O tecido de cânhamo em particular é conhecido por ser sustentável, macio, resistente e antialérgico. Ele é usado na fabricação de roupas, como jeans, camisetas e calçados, oferecendo opções de alta qualidade e sustentáveis para os consumidores.

fibra de cânhamo
Imagem reproduzida de Guia Jeans Wear

Engenharia Naval

O cânhamo tem uma relação histórica importante com a navegação e exploração marítima. Utilizado desde a antiguidade na fabricação de velas e cordas para navios, o cânhamo proporcionava rigidez, elasticidade e velocidade às embarcações. Suas fibras são valorizadas na indústria naval devido à resistência e durabilidade, sendo utilizadas também na fabricação de velas para embarcações. Essas propriedades contribuíram para impulsionar as viagens marítimas e explorar novos territórios.

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Engenharia Civil

A revolução do uso de fibras de cânhamo na construção civil se deve às suas propriedades isolantes. O hempcrete, um concreto sustentável feito de cânhamo, é altamente resistente ao fogo, regula a temperatura e controla a umidade, tornando-se uma opção promissora na indústria da construção.

fibra de cânhamo
Imagem reproduzida de Edificios e Energia
fibra de cânhamo
Imagem reproduzida de Sinal Verde Cannabis
fibra de cânhamo
Imagem reproduzida de Florestal Brasil

A empresa Ekolution é um exemplo de companhia que utiliza fibras de cânhamo na fabricação de painéis isolantes para a construção civil. Esses painéis têm propriedades térmicas, resistência a fungos e pragas, e são à prova de fogo, sendo amplamente aplicados em projetos de construção sustentáveis para reduzir o consumo de energia e preservar o meio ambiente.

Engenharia Médica

O óleo de cânhamo tem múltiplas aplicações na culinária e na indústria cosmética. Especialmente na produção de cosméticos, ele é usado em loções corporais, cremes, sabonetes e xampus, sendo apreciado por seus benefícios para a pele e suas propriedades hidratantes.

Engenharia Florestal

O papel feito com fibra de cânhamo é valorizado por sua resistência superior em comparação a outros tipos de papel. Além disso, sua produção é ecologicamente mais sustentável, pois consome menos água e dispensa o uso excessivo de produtos químicos. Portanto, o papel de fibra de cânhamo é considerado uma opção mais forte e ambientalmente amigável.

Engenharia Ambiental

O cânhamo é uma planta com propriedades surpreendentes quando se trata da descontaminação do solo. Ele possui a habilidade de absorver radiação e metais pesados, como chumbo, arsênio, zinco e cádmio, do solo contaminado. Devido a essa capacidade, o cânhamo tem se mostrado uma opção promissora para a remediação de solos contaminados, oferecendo uma solução natural e eficaz para esse problema.

fibra de cânhamo
Imagem de Herbal Hemp por Pixabay

Engenharia Agrícola

O cultivo de cânhamo pode ter um impacto positivo na economia e agricultura dos países, oferecendo oportunidades de negócios e diversificação de culturas. Reforçamos que o cânhamo requer menos recursos hídricos. No mais, pode ser cultivado sem o uso de pesticidas e herbicidas, beneficiando o meio ambiente e a saúde dos agricultores. Ele também desempenha um papel crucial na mitigação das emissões de gases de efeito estufa, pois absorve carbono da atmosfera durante o crescimento. Em resumo, o cultivo de cânhamo pode trazer benefícios econômicos e ambientais significativos.

Engenharia de Alimentos

As sementes de cânhamo possuem alto valor nutricional, fornecendo proteínas, aminoácidos, ácidos graxos saudáveis, fibras e uma variedade de nutrientes. Elas podem ser consumidas cruas, adicionadas a alimentos e receitas, e também utilizadas na produção de óleo de cânhamo. Essas sementes oferecem uma fonte nutritiva e versátil para a alimentação.

fibra de cânhamo
Imagem reproduzida de Cannabis e Saúde

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Fontes: Kaya Mind, Ciclo Vivo.

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Engenharia 360

Redação 360

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O que cinema e engenharia ecológica tem em comum? James Cameron, o renomado diretor de cinema conhecido por filmes como “Titanic” e “Avatar”. Ele ficou famoso por sua habilidade em contar histórias cativantes e por suas inovações tecnológicas no cinema, como o uso pioneiro de efeitos visuais em 3D.

No entanto, além de suas contribuições para o mundo do cinema, James Cameron também é reconhecido por seu compromisso com a sustentabilidade, como evidenciado pela sua propriedade de arquitetura e engenharia ecológica ou autossustentável na Califórnia, que está atualmente à venda. Saiba a seguir, neste artigo do Engenharia 360!

arquitetura e engenharia ecológica
Imagem reproduzida de Blake Bronstad, Realtor.com, via Revista Casa e Jardim
arquitetura e engenharia ecológica
Imagem reproduzida de Realtor, via Revista Quem – Globo

Quais são as principais características dessa arquitetura e engenharia ecológica?

James Cameron colocou à venda sua propriedade autossustentável localizada em um rancho de 41 hectares em Santa Barbara, Califórnia, por cerca de R$ 158 milhões.

Dentro do período da propriedade, está a casa principal com mais de 700 m², uma pousada de 185 m², um spa e uma piscina em estilo lagoa, abastecidos por energia solar e eólica. Além disso, várias áreas de descanso, quadra de tênis, celeiro de cavalos de 2200 m² com piquetes próximos e um centro hípico anexo e outras comodidades, como hortas orgânicas e dois poços para fornecimento de água – um para uso agrícola e outro para água potável.

Tal propriedade também é considerada autossustentável por possuir outras características especiais, como funcionar com gerador eólico e armazenamento de energia. Na verdade, James Cameron e sua esposa, Suzy Amis Cameron, reformaram o terreno e suas estruturas para reduzir a pegada de carbono do local. As casas, por exemplo, foram construídas com materiais naturais, como madeira, vidro e pedra.

A título de curiosidade, a casa principal tem cinco quartos, sete banheiros, dois escritórios, academia, sala de mídia e sala de jogos. A edificação possui uma grande sala com tetos abobadados, portas de vidro e janelas com vistas impressionantes do mar. E, por fim, uma cozinha destacada com iluminação, armários e bancadas sob medida, além de eletrodomésticos luxuosos. Confira imagens dessa belíssima arquitetura e engenharia ecológica ou autossustentável a seguir!

arquitetura e engenharia ecológica
Imagem reproduzida de Blake Bronstad, via Forbes
arquitetura e engenharia ecológica
Imagem reproduzida de Blake Bronstad, Realtor.com, via Revista Casa e Jardim
arquitetura e engenharia ecológica
Imagem reproduzida de Blake Bronstad, via Forbes
arquitetura e engenharia ecológica
Imagem reproduzida de Realtor, via Revista Quem – Globo
arquitetura e engenharia ecológica
Imagem reproduzida de Realtor, via Revista Quem – Globo
arquitetura e engenharia ecológica
Imagem reproduzida de Realtor, via Revista Quem – Globo
arquitetura e engenharia ecológica
Imagem reproduzida de Blake Bronstad, Realtor.com, via Revista Casa e Jardim

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Fontes: Revista Casa e Jardim.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Os carros flex são veículos capazes de utilizar tanto etanol quanto gasolina como combustível. Eles chegaram ao Brasil em 2003 e atualmente representam mais de 90% dos automóveis vendidos. Essa preferência dos brasileiros se deve à versatilidade oferecida pelos carros flex.

É essencial realizar manutenção preventiva regularmente nos carros flex e evitar circular com o tanque próximo à reserva. No entanto, essas preocupações são menores em comparação com as consequências indesejáveis de abastecer um carro a gasolina com óleo diesel, o que pode causar danos ao motor. Em caso de abastecimento equivocado, é recomendado buscar a assistência de um mecânico. Para mais informações, confira o texto completo no Engenharia 360.

carros combustíveis
Imagem de prostooleh em Freepik

A principal diferença de funcionamento entre um carro comum e um carro flex está na capacidade de utilizar diferentes tipos de combustível. Enquanto um carro comum é geralmente projetado para utilizar apenas um tipo de combustível, um carro flex possui um sistema adaptativo que permite a utilização tanto de etanol quanto de gasolina.

Os carros flex funcionam através de um sistema que permite utilizar tanto etanol quanto gasolina como combustível. Eles possuem um sistema de sensores que fazem leituras dos gases de escape e enviam esses dados para uma central eletrônica. Essa central ajusta constantemente a mistura entre ar e combustível, assim como a quantidade de material, de acordo com o tipo de combustível utilizado.

carros combustíveis
Imagem de prostooleh em Freepik

Quais são as principais características dos carros flex?

As principais características dos carros flex incluem:

  • versatilidade na escolha do combustível;
  • possibilidade de abastecer com o combustível mais vantajoso economicamente;
  • menor depreciação na revenda em comparação a carros movidos apenas a gasolina;
  • redução do impacto ambiental devido ao uso do etanol;
  • presença de bicos injetores maiores;
  • e uma taxa de compressão mais alta em comparação a modelos movidos apenas a gasolina.

Em relação à manutenção, os cuidados com os carros flex são semelhantes aos dos carros convencionais. É preciso seguir as recomendações do fabricante em relação às manutenções preventivas e revisões programadas. Caso o veículo possua o “tanquinho” de gasolina, é recomendado não deixá-lo vazio e evitar andar com o tanque na reserva.

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Quais combustíveis usados em carros comuns e carros flex?

Álcool, etanol, diesel, e gasolina são diferentes tipos de combustíveis utilizados em veículos. O álcool, também conhecido como etanol, é produzido a partir da fermentação de produtos vegetais, como a cana-de-açúcar e o milho. O diesel é um combustível fóssil derivado do petróleo, utilizado principalmente em veículos pesados e de carga. Já a gasolina, que também é um combustível fóssil derivado do petróleo, é amplamente utilizado em veículos de passeio.

Nos carros comuns, a gasolina é o combustível mais utilizado, seguida pelo etanol. No entanto, os carros flex utilizam tanto etanol quanto gasolina como combustíveis.

Proporção entre etanol e gasolina em carros flex

Quanto à proporção entre etanol e gasolina em carros flex, é possível usar qualquer proporção entre os dois combustíveis. No entanto, o desempenho e o consumo do veículo podem variar dependendo da proporção utilizada. O etanol tende a ter um consumo maior, mas proporciona um aumento de potência no motor, enquanto a gasolina tem um consumo menor, mas pode resultar em uma pequena perda de potência. Portanto, é importante considerar os preços e a eficiência de cada combustível para determinar a proporção mais vantajosa em um determinado momento.

carros
Imagem de Andreas Lischka por Pixabay

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Por que o óleo diesel não funciona em um carro a gasolina?

Se um carro a gasolina for abastecido com diesel por engano, é importante evitar dar a partida no veículo. Caso isso ocorra, assim que a gasolina do tanque acabar, o carro irá desligar. A primeira medida a ser tomada é rebocar o veículo até uma oficina para que um mecânico especialista possa drenar imediatamente o combustível incompatível.

Explicando melhor, colocar diesel em um carro a gasolina resulta em problemas de combustão, acúmulo de resíduos e danos aos componentes do motor. Isso porque o óleo diesel é mais espesso que a gasolina, o que pode entupir o filtro de combustível e danificar os injetores projetados para atomizar a gasolina.

carros combustíveis
Imagem de Drazen Zigic em Freepik

Portanto, ação imediata é essencial e a assistência de um profissional qualificado é recomendada para solucionar o problema e evitar danos maiores ao motor. É importante estar atento ao abastecer em postos de combustíveis com autoatendimento e ler corretamente os rótulos, pois ainda não existe um sistema cromático padrão que destaque as bombas de óleo diesel.

No mais, antes de adquirir um carro flex, é recomendado fazer uma boa pesquisa, comparar modelos disponíveis no mercado e realizar test drives para avaliar o desempenho e as características específicas de cada veículo.

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Fontes: Mega Curioso, Karvi, Blog Use Zapay, Embracon.

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Engenharia 360

Redação 360

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A Ponte Öresund é uma obra de engenharia impressionante que conecta Dinamarca e Suécia. Com quase 8 quilômetros de extensão, é a ponte ferroviária e linha rodoviária combinada mais longa da Europa, terminando em um túnel subaquático. No total, a ponte/túnel Öresund se estende por 12 quilômetros, conectando a Dinamarca e a Suécia.

Esse belo exemplar moderno foi inaugurado em julho de 2000. Hoje, a ponte, considerada como a mais longa da Europa, possui um cabo de dados em sua infraestrutura, servindo como um hub de conexão para a Internet na Europa. E olha que interessante, sua construção exigiu até a criação de uma ilha artificial chamada Peberholm e o uso de tecnologia inovadora. Ou seja, a Ponte Öresund é um marco icônico da Engenharia Moderna. Saiba mais sobre ela no texto a seguir, do Engenharia 360!

Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Nick-D em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_do_%C3%98resund#/media/Ficheiro:
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Qual é o objetivo principal da Ponte Öresund?

O objetivo principal da Ponte Öresund é conectar os dois países, proporcionando uma rota direta para o tráfego rodoviário e ferroviário entre os territórios. Resumindo, a ponte foi construída para facilitar o transporte e promover a integração econômica e social da região.

A construção da Ponte Öresund custou 4,5 bilhões de dólares na época. Inicialmente, foi financiada por meio de financiamento e empréstimos do governo. Atualmente, os pedágios pagos pelos motoristas que atravessam a ponte estão sendo utilizados para recuperar o investimento. Espera-se que o sistema de pedágio cubra completamente os custos da ponte até 2030.

Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Tékhton
Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Tékhton

Quais são as especificações de engenharia da Ponte Öresund?

A Ponte Öresund é uma obra de engenharia impressionante, ícone bem-sucedido da História da Engenharia devido às suas características e conquistas notáveis. Ela representa um dos oito projetos de ponte para túnel em todo o mundo e serve como um centro de trânsito importante para viagens em toda a Europa.

Design

A construção da Ponte Öresund foi influenciada pelos erros cometidos em outros projetos de construção. A equipe de engenheiros aprendeu com esses erros e procurou evitá-los. Eles buscaram um design final ideal, levando em consideração as lições aprendidas e as restrições do projeto.

Claro que a transição da ponte para o túnel foi necessária devido a restrições do próprio design. Os engenheiros precisavam permitir a passagem do tráfego marítimo pelo canal, mas também garantir que a altura da ponte não obstruísse o aeroporto de Copenhague nas proximidades. E, no fim, a transição para o túnel evitou possíveis colisões de aviões com as torres de suporte da ponte, garantindo a segurança das viagens internacionais.

Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Tékhton
Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de celere-ce

Segurança e durabilidade

A segurança e durabilidade da Ponte Öresund foram elementos-chave durante o processo de construção. O design suspenso por cabo foi adotado para transferir o peso através de vários cabos de volta às torres principais, garantindo estabilidade para o tráfego ferroviário. As torres de suporte foram projetadas de forma independente, de modo que a colisão de um avião em uma torre não comprometesse toda a estrutura. Dessa forma, a Ponte Öresund conseguiu transportar com segurança carros, vagões e cabos internacionais da Internet.

Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Hajotthu em Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:%C3%96resundbr%C3%BCcke_nach_Malm%C3%B6.JPG
Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Tékhton

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Estrutura

Para a construção da Ponte Öresund, foram utilizados milhões de toneladas de segmentos de túneis fechados com o auxílio de navios subaquáticos. As torres principais da ponte foram montadas usando plataformas especiais.

Na construção da ponte e do túnel, foram utilizados diversos materiais. Foram empregados 280 mil m³ de concreto estrutural, 82 mil toneladas de aço estrutural e 60 mil toneladas de aço corrugado para protensão. A maioria dos elementos foi pré-fabricada na Suécia, exceto os tabuleiros.

No caso do túnel submarino, foram produzidos 20 elementos pré-fabricados de concreto. Cada peça tinha grandes dimensões, com 75 metros de comprimento, 38 metros de largura e 8,5 metros de altura. Cada elemento pesava aproximadamente 55 mil toneladas.

Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Tékhton
Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Jornal do Caminhoneiro
Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Jornal do Caminhoneiro

Já para a construção da ilha artificial Peberholm, utilizou-se material dragado do fundo do mar. Lembrando que a ilha foi construída com o objetivo de servir como ponto de transição e ponto focal do sistema de transporte público. O túnel foi, então, pré-construído na ilha e, em seguida, colocado no lugar e preenchido com a ajuda de navios especialmente projetados.

Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Jornal do Caminhoneiro
Ponte Öresund, a estrutura de ponte impossível
Imagem reproduzida de Tékhton

A saber, atualmente, a Ponte Öresund é uma rota de trânsito movimentada, com aproximadamente 25 milhões de pessoas atravessando-a anualmente entre a Dinamarca e a Suécia.

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Fontes: Engenharia É, Cimento Itambé, Tékhton, celere-ce.

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