Um método simplificado descoberto em 2019 está transformando desde então a triagem de enzimas, oferecendo uma maneira mais eficiente de identificar aquelas com potencial para a fabricação de medicamentos e outros compostos úteis. Esse avanço promete facilitar significativamente o trabalho na Engenharia Química e Biomédica. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!
Como funciona a seleção de enzimas
Na triagem convencional, as enzimas candidatas são colocadas para trabalhar reações catalisadoras. Uma técnica analítica chamada espectrometria de massa, familiar para muitos de nós engenheiros ou aspirantes a profissionais da engenharia. Então ela é usada para identificar os produtos da reação, permitindo aos pesquisadores determinar se as enzimas têm a atividade desejada. Contudo, esse método é difícil de usar para misturas complexas de moléculas, porque a mistura precisa ser meticulosamente separada em seus componentes.
Como ocorreu a descoberta
Jay Keasling e Tristan de Rond, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e seus colegas descobriram uma maneira de eliminar essa etapa de separação. A equipe pesquisadores usou membros de uma família comum de enzimas para produzir uma série de novas moléculas. Em seguida, eles adicionaram uma etiqueta química que aderiu às novas moléculas e, em seguida, colocou a mistura em uma superfície com um revestimento especial.
Quando os pesquisadores lavaram a superfície, as marcas aderiram ao revestimento. O time de cientistas então desalojou as tags e as moléculas anexadas e as colocou em um espectrômetro de massa para identificação.
Perspectivas Futuras para a Engenharia Química e Biotecnologia
Os pesquisadores do Instituto de Bioenergia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, dizem que, com alguns ajustes, o método pode ser usado para rastrear uma ampla variedade de enzimas e é o que espera os cientistas da área de Engenharia Química, da Genética e Biomédica e uma gama de demais profissionais ligados à indústria farmacêutica e de biotecnologia.
Fontes: O trabalho original, com uma abordagem acadêmica, está disponível na revista Angew. Chem. Int. Edn (2019), mas você também pode encontrar um resumo na Nature.
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