As inovações promovidas por startups estão presentes em diversas áreas da indústria, logo nas formas de produção de energia eólica não poderia ser diferente. Além do engajamento do público por estes novos produtos, sabe-se que os recursos naturais promovem 86% da energia mundial (IEA - International Energy Agency, 2018), e estão se tornando cada vez mais escassos. Fazendo ser necessário a busca por novas tecnologias, de forma que supra a demanda da população, e cumpra as normas de preservação ambiental.
Dentre as energias sustentáveis, encontra-se uma tecnologia chamada AWESs (Airborne Wind Energy Systems), esta inovação consiste em aeronaves e podem ser de cinco a oito vezes mais potentes do que os modelos tradicionais presentes em parques eólicos. Este é um exemplo inovador sobre a produção de energia eólica.
Detalhes da Produção de Energia Eólica
E como este sistema de produção de energia eólica funciona? A estrutura do AWESs consiste em uma base de instalação pequena, e uma corda, podendo chegar a uma altitude mais elevada que os modelos tradicionais, cerca de 300 m, sendo que o aerogerador tradicional alcança 140 m. Esse sistema é capaz de informar as condições climáticas, e promover uma base de dados com relação ao clima do local.
A energia é transferida através da corda, e ocorrem perdas de energia durante esta transmissão. Porém devido a estrutura física da produção de energia eólica, o sistema opera por mais tempo, e tem uma manutenção com menos frequência em relação ao tradicional.
Implementação deste Sistema de Produção de Energia Eólica
O primeiro modelo implantado voa pela cidade de Fairbanks, no Alaska. E é uma solução promovida pela startup Altaeros. Um modelo deste aerogerador, pode ter um custo reduzido em 60% e a produção de energia eólica equivalente a 15 aerogeradores tradicionais.
Embora já tenha um protótipo instalado, este tipo de tecnologia para a produção de energia eólica ainda se encontra em fase de desenvolvimento, e tem seu planejamento de desenvolvimento inicial previsto para áreas remotas, como base militares e regiões atingidas por desastres.
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Fontes: IEA, Science Direct, Inhabitat, YouTube.