O pessoal aqui do BDE nos deu a difícil missão de cuidar da editoria de automóveis do blog e para iniciar com chave de ouro, nada mais justo que falar sobre um carro bem interessante para vocês engenheiros!
Vamos começar contando sobre a nova Toyota Hilux 2016, que ganhou uma nova geração no final do ano passado e nós, do Falando de Carro, colocamos a picape na nossa pista off-road para mostrar seus dotes fora do asfalto.
A Hilux 2016 passou por grandes mudanças, seu design ficou mais agressivo e acompanha a linha visual global da Toyota lançada na RAV4. A frente desta versão topo de linha SRX tem muitos detalhes cromados e faróis de LEDs. Já nas laterais, a Toyota equipou a picape com retrovisores e maçanetas cromadas além de belas rodas de 17 polegadas com detalhes em preto com diamantado. Na parte de trás, as lanternas invadem ligeiramente as laterais da caçamba.
Por dentro, a picape teve o console completamente revisto. Se baseando no modelo do Corolla, a nova Hilux tem novo volante com comandos de som, computador e piloto automático e o painel de instrumentos é bem semelhante ao do Lexus.
No restante do console o console ficou bem mais moderno, mas a Toyota continua sendo conservadora utilizando o clássico relógio no meio. Abaixo dele está uma central multimídia touch com GPS, entrada USB, conexão Bluetooth e TV digital.
Como um bom Toyota, a picape é bem confortável para dirigir e a direção é ligeiramente pesada, além de ser um pouco direta. A suspensão absorve bem os buracos, mas a caçamba leve faz o modelo pular bastante, mas menos que a antiga geração.
Completando a parte interna, a versão topo de linha conta com ar-condicionado digital, banco do motorista com regulagem elétrica, retrovisores elétricos e vidros elétricos. Entretanto, a picape não conta com sensor de chuva, que seria bem-vindo para um carro que chega a quase R$ 190 mil.
Mecanicamente e se não o mais importante, a Hilux 2016 usa motor 2.8 turbodiesel com 177 cavalos e 45,9 kgfm de torque máximo, que segundo a fabricante tem 6 cavalos a mais e 31% mais torque.
Andando com o modelo percebemos que mesmo sendo mais forte que o antigo 3.0, a picape que ficou maior (7 cm mais longa, 2cm mais larga e 4,5 cm mais baixa).
O motor conta com dois modos de condução que auxilia no consumo, onde as trocas são realizadas em baixas rotações e o pedal fica com mais lag em acelerações. No caso do Power Mode, o motor gosta de trabalhar mais cheio, o pedal do acelerador fica mais sensível e as trocas são mais rápidas e realizadas em altas rotações.
Ficou curioso? Confira o vídeo abaixo!
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