Quando se fala em construção ou reforma de um imóvel, um dos aspectos mais cruciais é a documentação necessária para legalizar e garantir a segurança do projeto. Entre esses documentos, o termo de entrega de obra se destaca como um dos mais importantes. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar sua importância e como obtê-lo. Confira!

O que é termo de entrega de obra?

O termo de entrega de obra, também conhecido como “habite-se”, é um documento essencial no processo de construção e regularização de imóveis. Muito mais do que uma mera formalidade, este atestado representa a conclusão de um projeto de construção ou reforma, confirmando que todas as normas e requisitos legais foram rigorosamente seguidos.

Este termo simboliza a realização física do empreendimento e marca a transição de responsabilidades do construtor para o proprietário.

Termo de Entrega de Obra
Imagem de Mikael Blomkvist em Pexels

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Qual a importância do termo de entrega de obra?

  • Evidência de conformidade
  • Base para garantias e responsabilidades
  • Requisito para legalização

O termo de entrega de obra desempenha um papel fundamental na Engenharia Civil, atuando como uma salvaguarda crucial para proprietários, construtores e futuros ocupantes. Ele assegura que a edificação atende a todos os padrões de segurança, salubridade e conformidade com a legislação vigente.

Sem este documento, proprietários enfrentam sérias implicações, tanto fiscais quanto financeiras. As prefeituras podem aplicar multas a imóveis ocupados sem o termo de entrega, e a ausência deste documento também impede a obtenção de financiamentos bancários e dificulta a venda do imóvel, uma vez que representa um risco jurídico para potenciais compradores.

Além disso, a falta do termo de entrega de obra pode levar à desvalorização do imóvel no mercado imobiliário, pois a irregularidade da propriedade é vista como um fator de risco, reduzindo significativamente seu atrativo para compradores.

Termo de Entrega de Obra
Imagem de Mikhail Nilov em Pexels

Como obter um termo de entrega de obra?

Obter um termo de entrega de obra é um processo estruturado que varia conforme a legislação municipal, mas que segue etapas fundamentais comuns. Este procedimento assegura que a construção ou reforma atenda a todas as normas e regulamentos exigidos.

Inicialização do processo

O primeiro passo é o proprietário ou o responsável técnico pela obra solicitar formalmente o termo na prefeitura local. Este requerimento deve ser acompanhado de toda a documentação pertinente ao projeto.

Análise documental

Após a submissão, a prefeitura realiza uma análise rigorosa da documentação para assegurar que todos os requisitos legais foram cumpridos e que a obra segue o projeto aprovado.

Vistoria técnica

Se a documentação for aprovada, procede-se a uma vistoria técnica no local, realizada por fiscais da prefeitura para confirmar se a obra está em conformidade com os planos e normas estabelecidos.

Emissão do termo

Uma vez que a obra é verificada e todas as pendências resolvidas, a prefeitura emite o termo de entrega de obra, que confirma que o projeto está pronto para ser habitado ou utilizado conforme seu propósito.

Termo de Entrega de Obra
Imagem de Mikhail Nilov em Pexels

Quais as documentações necessárias para emissão do termo de entrega de obra?

Para garantir a emissão do termo de entrega de obra sem contratempos, uma preparação meticulosa da documentação é essencial. A documentação requerida geralmente inclui:

  • Requerimento de Abertura do Processo
  • Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT)
  • Comprovante de Inscrição Municipal e CREA ou CAU do Profissional Responsável
  • Comprovantes de Regularidade do Imóvel e do Profissional
  • Alvará de Construção e outros documentos previamente aprovados

Portanto, o termo de entrega de obra não é apenas um procedimento burocrático, mas um componente vital que assegura a integridade, legalidade e segurança de qualquer projeto de construção. Sua obtenção simboliza a aderência a um conjunto de padrões que sustentam a qualidade, a segurança e a valorização do imóvel no mercado.

Assim, enfatizamos a importância de uma preparação meticulosa e do cumprimento dos requisitos necessários para a emissão do termo de entrega, uma etapa crucial para evitar implicações adversas e preservar o valor do imóvel.

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Fontes: BHG Engenharia, vobi.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Em 2015, o ator Matt Damon interpretou nos cinemas o astronauta Mark Watney, que é enviado a uma missão para Marte, mas após uma severa tempestade acorda sozinho no planeta inóspito e planta batatas para sobreviver. Desde então, nos perguntamos se realmente seria possível cultivar uma planta no planeta vermelho. E só agora os cientistas têm esta resposta.

Missão Marte - planta da Terra e colonização espacial
Imagem de 20th Century Fox, Allstar, reprodução via Olhar Digital

Recentemente, uma equipe de cientistas chineses descobriram que um musgo do deserto, chamado Syntrichia caninervis, poderia resistir às condições de Marte e prosperar, já que, na Terra, ela desafia os limites do ambiente mais extremo. Saiba mais sobre as conclusões desta pesquisa pioneira no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O musgo da Terra que pode conquistar Marte

Imagine quão difícil seria para uma simples plantinha conseguir se desenvolver e florescer em um planeta tão inóspito quanto Marte. Até agora os cientistas não sabiam se uma vida vegetal seria capaz. Portanto, a descoberta dos chineses de um musgo com tamanha resistência surpreende. A equipe do Instituto de Botânica de Pequim, liderada pelo Dr. Wei Wang, publicou suas conclusões na revista The Innovation, afirmando que o Syntrichia caninervis poderia ser a chave para a colonização do planeta vermelho.

Traduzindo, se tivermos a certeza de que realmente é possível que uma planta sobreviva e se regenere em condições como as de Marte, isso pode mudar tudo para as futuras missões espaciais de longa duração com a criação de habitats sustentáveis – assim como vimos no filme de Damon. Nas palavras de Wang, “(…) a resiliência ambiental da S. caninervis supera a de alguns microrganismos e tardígrados altamente tolerantes ao estresse. Este musgo é uma planta pioneira promissora para colonizar ambientes extraterrestres.”.

Missão Marte - planta da Terra e colonização espacial
Imagem de John Game em Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Syntrichia_princeps#/media/
File:Syntrichia_princeps_(brown_screw-moss)_(6929295856).jpg

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Os resultados dos testes científicos

O estudo conduzido pelo Instituto de Botânica de Pequim revelou que esta planta da Terra, a Syntrichia caninervis, suportaria temperaturas desde -196 °C até variações de calor que replicam as oscilações marcianas. Mesmo ao perder mais de 98% do seu conteúdo de água, o musgo conseguiu recuperar suas atividades fotossintéticas e fisiológicas em questão de segundos após a reidratação.

Além disso, em outros testes, a planta resistiu a doses intensas de radiação gama, chegando a apresentar uma melhor taxa de crescimento após exposição a doses de até 500 Gy (Gray). E, para completar, demonstrou condições de enriquecer o solo marciano, até mesmo facilitando o crescimento de outras plantas, essenciais para a criação de ecossistemas sustentáveis além da Terra.

Missão Marte - planta da Terra e colonização espacial
Imagem de Li et al reproduzida de Meteored
Missão Marte - planta da Terra e colonização espacial
Imagem de Wikimedia Commons, reprodução Superinteressante

Superando os desafios rumo à colonização de Marte

Vale destacar que Marte é um planeta de ambiente hostil, com temperaturas que podem variar de -55°C a -143°C. Sua atmosfera é rarefeita, com pressão 60 vezes menor que a da Terra e com intensa radiação solar. Tudo isso são obstáculos para a colonização humana.

Então os cientistas repararam nesse musgo, o Syntrichia caninervis, uma espécie em abundância em desertos de todo o mundo, percebendo o seu potencial. Eles recriaram as condições do planeta em laboratório e submeteram as amostras da planta a temperaturas baixíssimas, altos níveis de radiação gama e até mesmo à dessecação. Os resultados foram promissores e animadores.

Missão Marte - planta da Terra e colonização espacial
Imagem de Li et al reproduzida de Meteored

Tudo parece incrível, mas as pesquisas não podem parar. Agora é preciso entender se uma planta assim ainda poderia sofrer impacto de sais tóxicos e corrosivos, além de outros elementos tóxicos como os percloratos presentes no solo marciano. Segundo Stuart McDaniel, pesquisador de musgos da Universidade da Flórida, “Esses experimentos (…) não demonstram que o musgo poderia ser uma fonte significativa de oxigênio sob as condições de Marte”.

De fato, ainda há um longo caminho a percorrer para criar habitats autossuficientes em outros planetas. O próximo passo deve ser levar a planta para testes in loco em Marte ou na Lua, a fim de avaliar seu desempenho em condições reais de exploração espacial. Com os avanços contínuos da ciência, talvez possamos já sonhar com o verde brotando no solo marciano.

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Fontes: Olhar Digital, Meteored.

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Os franceses prometem que os Jogos Olímpicos deste ano serão inesquecíveis; e não apenas pelas conquistas dos esportistas, mas também por conta das tecnologias e inovações em engenharia, arquitetura e design. Neste artigo do Engenharia 360, gostaríamos de dar destaque para as medalhas olímpicas de Paris 2024. Elas foram pensadas para serem símbolo de esporte, cultura e história. Surpreendentemente, levam um pedacinho da Torre Eiffel, icônica obra de engenharia do século XIX. Veja a seguir!

Medalhas Olímpicas de Paris 2024
Imagem divulgação Olympics via CNN Brasil

A produção das medalhas olímpicas de Paris 2024

A responsabilidade pela produção das medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 ficou a cargo da Chaumet, uma joalheria com mais de dois séculos de tradição, cujo trabalho é sinônimo de qualidade e inovação. A mesma foi fundada por Marie-Étienne Nitot, joalheiro de Napoleão Bonaparte, em 1780, e desde o ano de 2012 pertence ao grupo Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH), referência em luxo.

Especialmente para as competições deste ano, a Chaumet preparou um design especial para as 5.084 medalhas de ouro, prata e bronze que serão entregues aos atletas. Seu desenho é uma união perfeita entre tradição e modernidade, incorporando elementos da história francesa, incluindo um pedaço de metal da Torre Eiffel, monumento icônico da capital francesa. A ideia é que essas pequenas obras de arte sejam guardadas como um souvenir único e eterno, carregando consigo a memória de um momento de glória e a conexão com um dos símbolos mais famosos do mundo.

A saber, cada medalha de ouro de Paris 2024 custa aproximadamente US$ 1.238 (R$ 6.883) – sem impostos.

Medalhas Olímpicas de Paris 2024
Imagem de COI, divulgação via Cassio Zirpoli
Medalhas Olímpicas de Paris 2024
Imagem divulgação reproduzida de Globo Esporte

Os principais detalhes de design das medalhas

As medalhas olímpicas de Paris 2024 possuem 85 mm de diâmetro e 9,2 mm de espessura. A de ouro é mais pesada, com 529 gramas – ou três vezes o peso de um smartphone, por exemplo. A frente exibe uma imagem da deusa grega vitória Nike e do Estádio Panatenaico de Atenas. No verso está gravado um hexágono de ferro da Torre Eiffel em destaque, representando a França e apelidado de “L’hexagone”. E como sustento, há uma fita azul escura para as Olimpíadas ou vermelha para as Paraolimpíadas.

A origem dos fragmentos da Torre Eiffel

Os pedaços da Torre Eiffel incluídos nas medalhas olímpicas de Paris 2024 foram meticulosamente preservados ao longo de várias restaurações da estrutura de engenharia ao longo do século XX. Vale destacar que cada medalha conterá 18 gramas desses fragmentos, como um tributo à França e a memória de suas transformações. O Comitê Organizador dos Jogos de Paris 2024, em parceria com a joalheria francesa Chaumet, obteve autorização para utilizar o material.

Medalhas Olímpicas de Paris 2024
Imagem divulgação reproduzida de Globo Esporte
Medalhas Olímpicas de Paris 2024
Imagem divulgação reproduzida de Globo Esporte

Sendo assim, a conquista dessas medalhas ganha este ano um toque especial. Por conta desse design arrojado, cada uma será realmente única e deverá ser valorizada como uma relíquia histórica. Assim, no futuro, quando alguém as tiver em mãos, poderá ser inspirado pelos valores olímpicos e a importância da preservação, do sonho, do trabalho árduo e a busca pela excelência.

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Fontes: CNN, CNN 2.

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A revista arquitetônica eVolo organiza desde 2006 uma competição chamada Skyscraper Competition, dedicada a destacar alguns dos projetos mais criativos e ambiciosos de arranha-céus do mundo. Neste ano de 2024, foram realizadas centenas de inscrições de propostas de estruturas de engenharia complexas pensadas para bairros suspensos, torres subaquáticas e muito mais. Agora que todos os vencedores já foram divulgados, compartilhamos as imagens aqui, no Engenharia 360.

como serão os arranha-céus no futuro
Imagem de The Streamline Concerto, Skyscraper Competition, eVolo, reproduzida de Olhar Digital

Acompanhe o artigo a seguir e inspire-se com ideias sobre como serão os arranha-céus no futuro, refletindo uma visão urbana mais sustentável para as cidades!

Os top 3 do Skyscraper Competition 2024

Em 2024, a Skyscraper Competition recebeu 206 inscrições, premiando 3 vencedores e 14 menções honrosas.

Urban Intercropping

Este projeto chinês explora as dificuldades enfrentadas pelo centro metropolitano de Xinjiang, na China. O mesmo foi inspirado no método consorciado (onde os trabalhadores utilizam o cultivo simultâneo de diferentes culturas) e o conceito revolucionário de agricultura vertical, com foco no combate a escassez de alimentos e a poluição do ar nas cidades.

A proposta apresenta instalações mecânicas e não mecânicas para unidades habitacionais móveis e espaços agrícolas modulares. Também sugere plantas específicas para cada corredor ecológico dos edifícios, além de uma “membrana” de estufa, que fornece espaço para a migração animal e espaços verdes saudáveis ​​para pedestres e transporte. Certamente seria uma transformação incrível na paisagem urbana de Xinjiang.

como serão os arranha-céus no futuro
Imagem de Urban Intercropping, Skyscraper Competition, eVolo, reproduzida de Olhar Digital

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Ocean Lungs

Agora um projeto do Egito, um país quase sempre lembrado por suas regiões áridas, mas que agora mergulha profundamente no oceano, a mais de mil metros abaixo da superfície. Sua proposta é um grande arranha-céu subaquático que serviria como santuário ecológico, capaz de capturar carbono, filtrar CO2 e criar recifes artificiais, restaurando ecossistemas marinhos e combatendo as mudanças climáticas.

A estrutura central deste edifício seria composta de aragonita, um componente importante em esqueletos de corais. As plataformas permitiriam aos pesquisadores manterem uma monitorização contínua das espécies. E o projeto ainda apresenta um modelo de expansão de múltiplas torres subaquáticas semelhantes ao redor.

como serão os arranha-céus no futuro
Imagem de Ocean Lungs, Skyscraper Competition, eVolo, reproduzida de Olhar Digital

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Memory Drop

Por último, vale citar uma engenharia de arranha-céu concebida por uma dupla alemã para o Point Nemo, o ponto mais isolado do Oceano Pacífico. A ideia é que essa construção pudesse ser utilizada como um local para retiro meditativo, com acesso personalizado a memórias de gerações passadas, proporcionando um reencontro com suas raízes e identidade.

Traduzindo, esta obra funcionaria como uma arquitetura simbólica, onde as pessoas poderiam depositar artefatos e outras recordações – digitais, claro. A descrição dos projetistas inclui ainda uma torre esférica em forma de lágrima que “contém um vazio simbólico que dá sentido à sua forma”.

como serão os arranha-céus no futuro
Imagem de Memory Drop, Skyscraper Competition, eVolo, reproduzida de Época Negócios

Outros destaques da competição

Além dos três vencedores, outros projetos da Skyscraper Competition se destacaram por sua criatividade e inovação. Cada um desses propõe novas formas de integrar tecnologia, estética e funcionalidade nos arranha-céus do futuro.

  • Vertical Mega Region: Uma cidade vertical autossuficiente que se estende por quilômetros, conectando diferentes áreas urbanas e promovendo a sustentabilidade.
como serão os arranha-céus no futuro
Imagem de Vertical Mega Region, Skyscraper Competition, eVolo, reproduzida de Época Negócios
  • The Weave Skyscraper: Um arranha-céu modular que se adapta às necessidades da comunidade, com espaços flexíveis para moradia, trabalho e lazer.
como serão os arranha-céus no futuro
Imagem de The Weave Skyscraper, Skyscraper Competition, eVolo, reproduzida de Época Negócios
  • Air Catcher Skyscraper: Um arranha-céu que captura o ar poluído e o transforma em energia limpa, combatendo a poluição atmosférica e gerando energia renovável.
como serão os arranha-céus no futuro
Imagem de Air Catcher Skyscraper, Skyscraper Competition, eVolo, reproduzida de Época Negócios
  • Cloud Net Above The Three Gorges: Uma rede gigante de nuvens artificiais que regula o clima local, protegendo a região contra inundações e secas.
como serão os arranha-céus no futuro
Imagem de Cloud Net Above The Three Gorges, Skyscraper Competition, eVolo, reproduzida de Época Negócios

Certamente, os projetos da Skyscraper Competition 2024 apresentam uma visão bem positiva de como podemos enfrentar os desafios do mundo moderno. Por exemplo, promovendo sustentabilidade, autossuficiência, conexão com a natureza e mais. São belos exemplos de arquitetura e engenharia de cidades – mais verdes, habitáveis e resilientes. Torcemos para que esse futuro se concretize!

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Fontes: Época Negócios.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Você já ouviu falar da profissão de Engenheiro de Machine Learning? Essa carreira em ascensão na área de tecnologia tem atraído muita atenção devido aos altos salários que pode proporcionar. Mas afinal, quanto ganha um Engenheiro de Machine Learning em 2024? No artigo a seguir, do Engenharia 360, desvendamos os números e descobrir o potencial de remuneração dessa profissão. Confira!

O que faz um Engenheiro de Machine Learning?

Diferente de um Cientista de Dados, que foca na criação de modelos e algoritmos, o Engenheiro de Machine Learning é responsável por implementar essas soluções em sistemas reais. Em outras palavras, ele constrói e coloca em prática os modelos de Inteligência Artificial, garantindo que eles funcionem de maneira eficiente e atendam às necessidades do negócio.

Engenheiro de Machine Learning
Imagem de DC Studio em Freepik

As principais responsabilidades de um Engenheiro de Machine Learning incluem:

  • Desenvolvimento de sistemas de machine learning: Isso envolve desde a coleta e pré-processamento de dados até a criação e treinamento de modelos, passando pela implementação e deployment em ambientes de produção.
  • Otimização de modelos: O engenheiro busca constantemente maneiras de melhorar o desempenho dos modelos, ajustando parâmetros e utilizando técnicas avançadas.
  • Monitoramento e manutenção de sistemas: É importante garantir que os sistemas de machine learning estejam funcionando corretamente e que seus resultados sejam confiáveis.
  • Comunicação com stakeholders: O engenheiro precisa comunicar os resultados do seu trabalho de forma clara e concisa para stakeholders de diferentes áreas da empresa.

Salário médio de Engenheiros de Machine Learning

O salário de um Engenheiro de Machine Learning pode variar de acordo com diversos fatores, como nível de experiência, localização, empresa contratante e área de atuação.

No entanto, em geral, a carreira oferece remunerações bastante atraentes.

No Brasil

  • Média salarial: R$ 7.558,00 (Glassdoor)
  • Faixa salarial: R$ 5.000 – R$ 10.000 (Glassdoor)
  • Salário máximo: R$ 74.400 (Glassdoor)

Nos Estados Unidos

  • Média salarial: US$ 113.013 anuais (PayScale)
  • Salário mensal médio: US$ 9.417 (PayScale)

Vale ressaltar que esses valores são apenas médias e que a remuneração individual pode ser maior ou menor.

Habilidades e conhecimentos necessários para se tornar um Engenheiro de Machine Learning

Para se destacar nessa profissão, é essencial possuir um conjunto de habilidades e conhecimentos específicos, tais como:

  • Conhecimento aprofundado em linguagens de programação, como Python, R ou Java
  • Vasta experiência com modelagem de dados e arquitetura de software
  • Familiaridade com os frameworks de Machine Learning (como Keras e TensorFlow)
  • Facilidade para lidar com disciplinas como matemática, estatística e álgebra
  • Capacidade de trabalhar usando metodologias ágeis

Como se tornar um Engenheiro de Machine Learning

Uma das formas mais eficientes para conquistar uma posição como Engenheiro de Machine Learning é por meio do estudo e da formação profissional. No Brasil, existem diversas opções de cursos disponíveis no mercado, o que facilita a migração de carreira para quem está interessado nessa área.

Alguns cursos que podem impulsionar sua carreira nesse sentido são:

  • Estudos em Ciência de Dados, Data Analytics e Machine Learning
  • Cursos de capacitação em Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning
  • Pós-Graduação em Inteligência Artificial, Machine Learning e Deep Learning
Engenheiro de Machine Learning
Imagem de Freepik

Onde atua um Engenheiro de Machine Learning

A demanda por profissionais de tecnologia está crescendo exponencialmente em todo o mundo. Isso se deve à crescente adoção da inteligência artificial por empresas de diversos setores, como varejo, finanças, saúde, manufatura e agronegócio.

Os Engenheiros de Machine Learning podem atuar em uma ampla variedade de setores e empresas que demandam a construção de modelos de inteligência artificial. Algumas das possibilidades incluem:

  • Startups
  • Instituições financeiras
  • Empresas de varejo
  • Organizações ligadas à tecnologia

Independentemente do setor, o objetivo desse profissional é auxiliar na construção e implantação de modelos de IA que possam ser utilizados em aplicativos, sites, sistemas e diversas outras aplicações.

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Fontes: Instituto Infnet, Quero Bolsa.

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Engenharia 360

Redação 360

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Nos últimos anos, Paris esteve bastante empenhada em mudar sua paisagem e infraestrutura para poder receber bem os Jogos Olímpicos de 2024. Um dos desafios enfrentados foi o trabalho de despoluição do rio Sena, um local historicamente conhecido pelo acúmulo de lixo e esgoto. Para isso, foi adotada uma série de iniciativas, tendo como foco a data da cerimônia de abertura do evento, além das competições de triatlo e natação em áreas abertas.

É claro que, para a limpeza do Sena, os franceses apelariam para todos os avanços tecnológicos que pudessem. Uma das soluções escolhidas por seus engenheiros foi a construção de uma “catedral subterrânea” para o armazenamento de águas pluviais e esgoto. Saiba como isso funciona no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Para um problema antigo, uma solução inovadora

Paris tinha um problema: durante alguns testes, ficou claro que era preciso melhorar a qualidade da água do Sena para a realização dos eventos de natação, principalmente se ocorresse nas vésperas alguma tempestade intensa – sim, as condições meteorológicas são sempre decisivas para a realização segura de eventos aquáticos. Neste contexto, a implementação de uma “catedral subterrânea”, além de outras medidas de contingência, seria fundamental.

Catedral Subterrânea Paris - Tratamento Rio Sena
Imagem reproduzida de RFI Brasil via YouTube

Veja Também: O legado de John Smeaton, “pai da Engenharia Civil”

Por hora, a prefeita de Paris e o chefe do Comitê Organizador das Olimpíadas, Tony Estanguet, garantem que o Rio Sena estará seguro para os atletas durante os Jogos. Inclusive, para demonstrar sua confiança, ambos prometeram nadar no rio antes do início das competições.

O sistema de saneamento de Paris

O que acontece com Paris? Bem, seu sistema de saneamento data do século XIX. E o problema é que ele foi projetado para coletar esgoto, água residual doméstica e água da chuva nos mesmos túneis subterrâneos. Então, em dias de chuva intensa, o sistema fica sobrecarregado, levando ao despejo de água não tratada direto no Sena. Nojento, não é mesmo?

Isso acontece cerca de 12 vezes por ano, liberando cerca de 2 milhões de metros cúbicos de água suja no rio. Porém, com a nova “catedral subterrânea”, esse número deve cair em apenas 2 vezes por ano, minimizando o risco de contaminação do Sena durante as Olimpíadas.

A obra emblemática

Os engenheiros estão chamando essa obra de catedral, comparando-a com a grandiosidade da famosa Notre Dame. É que a estrutura impressiona pelo seu tamanho (50 metros de largura e 30 metros de profundidade) e complexidade de construção. Talvez essa venha a ser uma das maiores conquistas da engenharia moderna da França, símbolo de combate à poluição hídrica, sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

Catedral Subterrânea Paris - Tratamento Rio Sena
Imagem reproduzida de RFI Brasil via YouTube
Catedral Subterrânea Paris - Tratamento Rio Sena
Imagem reproduzida de RFI Brasil via YouTube
Catedral Subterrânea Paris - Tratamento Rio Sena
Imagem reproduzida de RFI Brasil via YouTube
Catedral Subterrânea Paris - Tratamento Rio Sena
Imagem reproduzida de RFI Brasil via YouTube

Em resumo, trata-se de um imenso reservatório de água, com capacidade de armazenar 50 milhões de litros – mais ou menos o equivalente a 20 piscinas olímpicas. O objetivo é evitar que, em dias de fortes chuvas, o esgoto não vá direto para as áreas de competições, prevenindo a contaminação do rio e garantindo que a água coletada seja devidamente tratada antes de ser liberada.

Catedral Subterrânea Paris - Tratamento Rio Sena
Imagem reproduzida de RFI Brasil via YouTube
Catedral Subterrânea Paris - Tratamento Rio Sena
Imagem reproduzida de RFI Brasil via YouTube

O legado duradouro da catedral subterrânea

A construção dessa “catedral subterrânea” é mais uma tentativa dos parisienses – provavelmente bem sucedida – de limpeza do rio Sena. O objetivo não é apenas tratar a água para os Jogos Olímpicos de 2024, mas garantir a qualidade de vida da população local e das futuras gerações. Com isso, o local deve ficar ainda mais propício para o lazer e a prática de esportes aquáticos.

Catedral Subterrânea Paris - Tratamento Rio Sena
Imagem reproduzida de RFI Brasil via YouTube

O plano é criar três zonas balneares públicas nas margens do Sena – um feito considerado impensável há alguns anos e que hoje só é possível graças às inovações de engenharia. Além disso, devem ser construídas novas estações de tratamento de água adicionais e outras infraestruturas verdes para garantir que o rio permaneça limpo a longo prazo. Essas medidas são vistas por especialistas como um modelo para outras cidades que enfrentam desafios similares de poluição e que desejam transformar um problema ambiental e de saúde pública em uma oportunidade de revitalização urbana.

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Fontes: Globo Esporte.

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Engenharia 360

Redação 360

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Todos os especialistas em tecnologia garantem que as Olimpíadas de Paris 2024 serão palco de apresentação de grandes inovações – muitas delas ainda inéditas. Por exemplo, já foi anunciado à imprensa que a equipe de atletas japoneses deve utilizar uniformes especiais desenvolvidos pela empresa Mizuno em parceria com a Sumitomo Metal Mining e a Kyodo Printing. Os mesmos seriam capazes de bloquear raios infravermelhos, impedindo a captura de imagens indesejadas.

Essa iniciativa surge como resposta a crescentes casos de voyeurismo (que é quando uma pessoa obtém prazer ao observar a intimidade de outras pessoas sem o seu consentimento) e hipersexualização de atletas, sobretudo femininas. Saiba mais sobre o caso no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A necessidade de inovação dentro do esporte

Em 2021, um homem foi preso no Japão por filmar uma jogadora de vôlei com uma câmera infravermelha e vender o vídeo online. Esse incidente despertou um alerta nas autoridades, que passaram a se preocupar mais com o avanço das tecnologias de captação de imagem. Ficou evidente que era preciso tomar medidas mais rigorosas para proteger os esportistas. Foi então que o Comitê Olímpico Japonês tomou a decisão de mudar seus uniformes para uma tecnologia que garanta a segurança e dignidade dos atletas.

O novo uniforme olímpico japonês representa um marco na história dos Jogos. E a iniciativa da Mizuno demonstra o compromisso da empresa em estabelecer um novo padrão de ética e respeito no esporte, promovendo uma competição justa e livre de assédios.

Uniforme Japonês para olimpíadas
Imagem reproduzida de Showmetech

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O tecido inovador dos uniformes japoneses

A Mizuno combinou sua expertise em Engenharia Têxtil, mineração de metais e impressão avançada com de equipes parceiras para desenvolver um material que oferece o máximo de proteção sem comprometer o conforto ou o desempenho atlético. O novo tecido é inspirado na tecnologia de aeronaves furtivas e incorpora elementos que absorvem e desviam a radiação infravermelha. Isso dificulta a penetração das lentes das câmeras nos uniformes e a captura de imagens nítidas.

Em testes realizados, ficou comprovada a eficácia do tecido. Por exemplo, quando colocado sobre uma letra “C” preta, o novo material tornou-se quase invisível, permanecendo opaco sob uma câmera infravermelha, enquanto a letra permaneceu distinta sob o tecido normal.

Uniforme Japonês para olimpíadas
Testes do novo uniforme criado pela Mizuno. | Imagem reproduzida de Época Negócios
Uniforme Japonês para olimpíadas
Testes do novo uniforme criado pela Mizuno. | Imagem reproduzida de Época Negócios

Inovação aplicada ao dia a dia

Embora a principal função desse novo tecido da Mizuno seja proteger a privacidade dos atletas, ele também traz outros benefícios adicionais de desempenho. Para começar, uma regulagem do calor corporal de forma mais eficiente, mesmo diante de condições de clima quente extremo. Na prática, isso pode ajudar e muito no desempenho atlético dos competidores nestas Olimpíadas ou em outras competições. É esperado que tal tecnologia seja utilizada em uniformes de corrida, sutiãs esportivos e trajes de banho.

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O futuro das roupas esportivas

O exemplo de caso narrado neste texto pode servir de exemplo de inovação e responsabilidade no esporte, forçando outras organizações a adotar tecnologias semelhantes e estabelecendo um novo padrão de privacidade e segurança.

Ele provavelmente abre caminho para futuros desenvolvimentos de engenharia no campo das roupas esportivas, com foco em tecidos da vez mais sofisticados que não apenas protegem a privacidade dos atletas, mas que também melhorem seu desempenho de maneiras que ainda estamos começando a explorar. De fato, a engenharia deve primar por esse compromisso de transformação contínua da experiência esportiva em todos os níveis!


Fontes: Época Negócios.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A LEGO é uma das marcas de brinquedos mais conhecidas no mundo, queridinha dos engenheiros por conta dos seus blocos de montar. Recentemente, a empresa dinamarquesa anunciou uma ação ambiciosa. Em colaboração inédita com a ESA (Agência Espacial Europeia), ela lançou uma coleção especial de blocos feitos a partir de poeira cósmica de um meteoro com cerca de 4,5 bilhões de anos.

O objetivo desse projeto – que não se limita à diversão – é inspirar as próximas gerações de cientistas, as conscientizando sobre práticas revolucionárias para a construção lunar. Portanto, esses blocos seriam um teste para a utilização de materiais encontrados no próprio satélite natural. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

LEGO
Imagem de LEGO divulgação via Ambrosia

A inovação por trás dos blocos de meteoro LEGO

Antes de tudo, vale dizer que a superfície lunar é composta principalmente por regolito, uma mistura de poeira e fragmentos de rocha. Os pesquisadores da LEGO-ESA queriam justamente testar suas ideias em algo parecido; a alternativa encontrada foi uma poeira de meteorito, com propriedades semelhantes, coletada em solo do nordeste da África no ano 2000. Daí bastou combinar essa poeira cósmica com poliácido lático e simulador de regolito. O resultado foram peças que em muito lembram aquelas dos tradicionais kits de brincar.

LEGO
Imagem de LEGO divulgação via Época Negócios

Implicações práticas do modelo para a exploração lunar

Os blocos de montar LEGO sempre tiveram um aspecto lúdico; isso sempre facilitou o ensinamento de diversas técnicas de engenharia e arquitetura. O legal dessas novas peças de poeira de meteoro é que, com elas, será possível realizar vários experimentos sem necessariamente enviar materiais e astronautas à Lua – o que geraria muitos custos e gastos de energia -, permitindo um avanço significativo na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de exploração espacial.

Lembrando que o objetivo final de agências como a ESA é justamente aprimorar as condições para futuras missões espaciais, que visam estabelecer bases permanentes na superfície lunar. Neste contexto, a ideia de utilizar o regolito lunar para construir abrigos oferece várias vantagens, desde proteção contra a radiação, micrometeoritos e as extremas temperaturas lunares. Além disso, depósitos de gelo encontrados em crateras lunares poderiam ser usados para obter água potável, ar respirável e até mesmo combustível, tornando as missões mais autossuficientes.

“Nunca construímos uma estrutura na Lua, então temos que descobrir não apenas como construí-las, mas de que material fazê-las, já que não podemos levar nenhum material conosco.” – afirmou Cowley, Aidan Cowley, porta-voz da ESA

LEGO
Imagem de LEGO divulgação via Época Negócios

Construção de sonhos e inspiração para futuros engenheiros

Esse novo LEGO de poeira de meteoro é, portanto, uma ferramenta educativa e de pesquisa, incentivando a criatividade e a inovação. Em resumo, ela demonstra a viabilidade de utilização de materiais extraterrestres na construção de estruturas, prova o potencial ilimitado da engenharia para que, um dia, possamos trabalhar na Lua de forma sustentável. E, além disso, existe também a possibilidade de aplicação das descobertas em outras situações reais aqui mesmo na Terra, visando um futuro melhor para todos.

A coleção especial de blocos de montar LEGO-ESA será exibida em breve nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Países Baixos e Austrália. Esta exposição pretende mostrar às crianças que a ciência pode ser tão divertida quanto brincar com blocos de montar. Essa é mais uma conquista em direção à realização de sonhos interestelares!

LEGO
Imagem de LEGO divulgação via Nerdizmo

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Fontes: Época Negócios.

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Engenharia 360

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Ao longo da graduação em engenharia, você se depara com um universo de conceitos teóricos e ferramentas complexas. Mas, e na prática, como colocar tudo isso em ação? A insegurança toma conta de muitos estudantes, que almejam ir além das salas de aula e vivenciar a pesquisa de ponta em seu campo de atuação. É aí que a iniciação científica surge como a chave para desvendar os mistérios da engenharia e impulsionar sua carreira para um futuro promissor.

Iniciação Científica para engenharia
Imagem gerada em IA de Freepik

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Desvendando o Potencial Transformador da Iniciação Científica

A iniciação científica te coloca na linha de frente da pesquisa, proporcionando uma imersão completa no fascinante mundo da investigação científica. Sob a orientação de um professor experiente, você terá a oportunidade de:

  • Desvendar os mistérios da engenharia: Trabalhar em projetos reais e inovadores, aplicando seus conhecimentos teóricos na resolução de problemas práticos e relevantes para a sociedade.
  • Aprimorar suas habilidades: Desenvolver habilidades essenciais para o sucesso profissional, como pesquisa crítica, análise de dados, trabalho em equipe, comunicação eficaz e resolução de problemas complexos.
  • Construir um currículo de destaque: Ganhar experiência prática valiosa que te diferenciará no mercado de trabalho, abrindo portas para melhores oportunidades de emprego e pós-graduação.
  • Expandir seus horizontes: Conectar-se com renomados professores e pesquisadores da área, ampliar sua rede de contatos e construir relacionamentos que te acompanharão ao longo da sua carreira.
  • Aprofundar seu conhecimento: Desenvolver uma visão crítica e analítica, aprimorando sua capacidade de formular perguntas, buscar soluções e contribuir para o avanço da ciência e da tecnologia.
Iniciação Científica para engenharia
Imagem gerada em IA de Freepik

Mais do que uma experiência, uma transformação

A iniciação científica não se limita apenas ao aprendizado técnico. Ela te proporciona uma jornada de crescimento pessoal e profissional, moldando você em um engenheiro completo e preparado para os desafios do mercado de trabalho.

Oportunidades Imperdíveis para Alçar Voos Mais Altos

A iniciação científica abre portas para um futuro promissor em engenharia. No Brasil, o programa Jovens Talentos para a Ciência oferece diversas oportunidades para que você mergulhe de cabeça nesse universo fascinante. Através de um processo seletivo rigoroso, os alunos mais talentosos são selecionados para participar de projetos de pesquisa de ponta, recebendo bolsas e mentoria de profissionais renomados.

Para saber mais sobre o processo seletivo de 2014 e as oportunidades em sua universidade, acesse: https://www.gov.br/capes/pt-br

@taialano

Como ser útil na Iniciação Científica – mesmo ainda não tendo muito conhecimento sobre pesquisa&ciência #faculdade #medicina #biomedicina #iniciacaocientifica #estudante

♬ Windows Error Remix – Windows XP

Dê o Primeiro Passo Rumo ao Sucesso

A iniciação científica é a sua chance de desvendar os segredos da engenharia, aprimorar suas habilidades, construir um currículo de destaque e impulsionar sua carreira para um futuro promissor. Não perca tempo! Busque informações sobre as oportunidades em sua universidade e dê o primeiro passo rumo ao sucesso!


Texto por Wagner Dos Santos. Estudante de Engenharia Química na Universidade Federal de Santa Maria. Apaixonado pelo curso e interessado em tecnologia, química, música e séries.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

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Cada cômodo da nossa casa é destinado a uma função; por isso, apresentam necessidades específicas, desde a resistência à umidade até outras mais. Cores de tintas e texturas de acabamentos podem transformar seu visual, proteger suas superfícies e dar mais vida a uma decoração. Mas, com tantas opções de materiais disponíveis no mercado, escolher entre um e outro pode ser um desafio ao mesmo tempo que essencial para um resultado duradouro e harmonioso.

Neste guia do Engenharia 360, compartilhamos dicas úteis sobre como escolher os tipos de tintas e acabamentos ideias para cada ambiente da casa. Confira!

tipos de tintas e acabamentos
Imagem de Blue Bird em Pexels

Tipos de tintas disponíveis no mercado

Na hora de escolher o tipo de tinta ideal para casa, é preciso considerar não apenas a cor que combine com a decoração, mas sim a qualidade do produto, cujas características são adequadas para cada superfície e local, garantindo o melhor acabamento e durabilidade de cobertura. No mercado, existem vários tipos de tintas à venda, cada um com finalidades que performam melhor em diferentes cenários. Veja algumas sugestões:

Látex PVA

Feita à base de água, com fácil aplicação e secagem rápida. Oferece um ótimo acabamento – mas apenas fosco. É perfeita para ambientes internos secos, embora não recomende para cobrir pinturas com aspecto brilhante. Contudo, possui baixa resistência a raios solares, unidades, manchas e mais, sendo de difícil limpeza.

Acrílica

Composta de resinas acrílicas, sendo disponível nos acabamentos fosco, acetinado e semibrilho. Apresenta alta impermeabilidade e resistência, solubilidade em água e secagem rápida. Indicada especialmente para ambientes externos e áreas molhadas.

Esmalte

Dentre os tipos de tintas, é a melhor opção de todas para a pintura de superfícies de madeira e ferro (de ambientes internos ou externos), com alta resistência a intempéries e desgaste. Ela pode oferecer acabamento acetinado e brilhante. Porém, sua aplicação é bem complicada – a depender do caso, podendo surgir bolhas e descascar facilmente – e sua secagem é mais demorada, além de exalar um odor mais forte.

Epóxi

Versátil, resistente (à umidade, abrasão e produtos químicos) e pode ser solúvel em água ou solventes. Oferece acabamento fosco apenas. Em compensação, é ideal para áreas úmidas, molhadas e até inundadas e com alto tráfego, incluindo piscinas e boxes.

Observação: De todos tipos de tintas citados acima, existe a versão super lavável, mais fácil de limpar e de desbotamento lento. Indicada para locais com alto tráfego de pessoas e áreas infantis. Vale pesquisar com os fabricantes!

tipos de tintas e acabamentos
Imagem de Malte Luk em Pexels

Verniz

Produto à base de solvente ou água, incolor ou pigmentado, desenvolvido especialmente para proteção de superfícies de madeira contra água e desgaste, criando uma camada hidrorepelente e tornando-a muito mais resistente e durável. É indicado especialmente para esquadrias e deques.

tipos de tintas e acabamentos
Imagem de La Miko em Pexels

Indicações de tipos de tintas para cada ambiente

  • Entrada do imóvel e áreas comuns (corredores e escadas): Tinta arílica em diferentes acabamentos, inclusive em cores como verde, azul e bege, que transmitem tranquilidade e elegância.
  • Sala de estar e jantar: Tinta acrílica em tons mais quentes e acolhedores, como o amarelo – talvez com uma parede em destaque com tom mais escuro, criando sensação de amplitude.
  • Cozinha e banheiros: No geral, tinta epóxi, pois é formulada para superfícies como pisos e azulejos. Já para o teto, existem tipos de tintas próprias para ambientes úmidos.
  • Quartos: Tinta acrílica com acabamentos fosco ou acetinado e em cores neutras nas paredes, permitindo que os demais elementos decorativos, como objetos e almofadas, adicionem vida e cor ao ambiente.
  • Áreas externas: Tinta acrílica com resistência extra para fachadas e muros, em diferentes acabamentos para criar um visual único para casa.
tipos de tintas e acabamentos
Imagem de Curtis Adams em Pexels
tipos de tintas e acabamentos
Imagem de Max Vakhtbovycn em Pexels

Diferença entre opções de acabamentos

O acabamento fosco é ideal para ambientes mais discretos, pois não destaca o brilho da tinta e ajuda a esconder leves imperfeições das paredes. As tintas brilhantes realçam a textura da parede — incluindo as imperfeições — e dispensam acabamentos. Sua manutenção e limpeza são mais práticas e oferecem maior resistência à umidade, sendo uma ótima opção para banheiros, cozinhas e áreas externas.

Por fim, temos as tintas com acabamento acetinado, que proporcionam um leve brilho às superfícies e são muito utilizadas em paredes, portas e rodapés. Essa é uma ótima opção para ambientes utilizados com frequência, como salas, quartos, cozinhas e corredores.

Dicas essenciais para escolher a tinta ideal

  • Investir sempre em tintas de qualidade, garantindo maior longevidade da pintura e menos manutenções recorrentes.
  • Antes de pintar, é essencial que a parede esteja regularizada, lixada e com o acabamento perfeito, pois tintas acetinadas e brilhantes realçam imperfeições.
  • Deve-se considerar ainda o clima da região na escolha da tinta.
  • Tons claros ajudam a dar a impressão de ambientes mais espaçosos e combinam bem como todos os tipos de acabamentos; enquanto cores mais quentes e fortes são indicadas para espaços maiores, mas melhor evitar que sejam de acabamentos brilhantes. 
  • E a dica final é utilizar acabamentos discretos em paredes com cores vibrantes.
  • Na dúvida, contrate um profissional qualificado para a aplicação da tinta!
tipos de tintas e acabamentos
Imagem de Rene Terp em Pexels

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Fontes: NSC Total, Correio Braziliense.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.