A vida moderna é cheia de facilidades; mas essas facilidades estão acabando com o nosso planeta. Uma das consequências de nossas ações é detectada em rios e oceanos. Os animais sofrem com a presença dos microplásticos na água, um problema que já afeta a nossa saúde. Os cientistas conseguiram encontrar partículas de plástico no sangue, órgãos e até no cérebro dos humanos. Por isso, a necessidade de soluções efetivas é urgente.

O cenário alarmante inspirou a pesquisa de dois estudantes do Ensino Médio, Justin Huang e Victoria Ou, da cidade de Woodlands, no Texas. Eles desenvolveram um dispositivo capaz de filtrar microplásticos da água. Confira mais sobre essa invenção e sua importância para o meio ambiente no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A ameaça dos microplásticos

Os microplásticos são partículas de plástico que surgem da degradação de plásticos ou da fabricação de microesferas de plástico que usamos em produtos de nosso cotidiano, como cosméticos e produtos de limpeza. Infelizmente, elas são contaminantes, se acumulando de forma extremamente persistente no ambiente, se acumulando em fontes de água e alimentos. Isso impacta completamente a cadeia alimentar, afetando a vida por toda parte.

É difícil de acreditar, mas, neste momento, pode haver partículas de plástico depositadas em seu fígado, rins e até no coração. Elas estão até no ar que respiramos e que chega ao nosso pulmão. Então, pense em como isso pode estar afetando a sua saúde. Impressionante, não?!

As evidências da onipresença dos microplásticos são alarmantes! Segundo os cientistas, eles foram identificados em diversos ambientes, incluindo algas nas águas geladas dos polos. Isso é um lembrete de que, independentemente de onde estamos, a poluição fruto de nossas ações é uma ameaça invisível que precisa ser combatida.

A pesquisa por trás da invenção

Justin Huang e Victoria Ou, ao entenderem a gravidade da situação, decidiram que era hora de agir. Eles resolveram desenvolver um dispositivo capaz de filtrar microplásticos da água. Antes, eles visitaram várias estações de tratamento de águas residuais. Assim, ficaram sabendo que não havia regulamentações específicas para a detecção de partículas de plástico em águas tratadas – surpreendente e preocupante mesmo. Essa falta de normas impulsionou ainda mais o desejo de encontrar uma solução eficaz para o problema.

A ideia é, em tese, bastante simples: utiliza ondas sonoras ultra sônicas para criar uma “parede de som” para afastar as partículas contaminantes, empurrando-as para longe do ponto de saída da água. Toda a investigação se baseou no princípio do uso de ultrassom para remoção de resíduos de líquidos – uma área da ciência com avanços recentes significativos. Mas Justin e Victoria alertam que, até agora, nenhum estudo conseguiu filtrar completamente os microplásticos.

Características do novo dispositivo

Em testes, os dois jovens utilizaram ondas sonoras de alta frequência, que se movem livremente pela água, para remover microplásticos suspensos. Como resultado, foi possível realizar a remoção entre 84% a 94% de partículas em uma única passagem. Inclusive, o dispositivo utilizado tem o tamanho de uma caneta, de fácil manuseio e transporte – a compactação dessa tecnologia permite aplicação em diferentes contextos, de estações de tratamento, indústrias e residências.

Assim, com toda essa eficiência, é provável que essa invenção esteja logo à frente de outras soluções existentes, sendo uma ferramenta promissora para o tratamento de água.

filtro para microplásticos com ondas sonoras
Imagem de Chris Ayers, ISEF, reproduzida de Ciclo Vivo

Apresentação na Feira Internacional de Ciências

Justine e Victoria apresentaram sua invenção recentemente na Feira Internacional de Ciências e Engenharia Regeneron (ISEF) em Los Angeles. Seu trabalho foi destaque e chegou a ganhar o Prêmio Gordon E. Moore, no valor de US$ 50.000, um reconhecimento por suas contribuições positivas para as gerações futuras. Além disso, conquistou o primeiro lugar na categoria Ciências da Terra e do Meio Ambiente, patrocinada pelo Google.

filtro para microplásticos com ondas sonoras
Imagem de ISEF em Facebook via Ciclo Vivo

A intenção dos jovens é utilizar o dinheiro ganho para aprimorar o dispositivo. De fato, existe mesmo a necessidade de refinar a tecnologia, sobretudo usando equipamentos mais avançados em um laboratório mais completo, de modo a tornar o aparelho de ondas sonoras realmente viável para produção em larga escala. Olhando para o futuro, podemos até imaginar a invenção ajudando, em locais sem monitoramento e diretrizes claras, a reduzir a presença de contaminantes em águas tratadas.

A jornada rumo à sustentabilidade e saúde

A solução tecnológica de Justin Huang e Victoria Ou tem um grande potencial de nos guiar em direção à sustentabilidade e à proteção da saúde pública. Sem dúvidas, a possibilidade de usar esse dispositivo em diversas aplicações (fábricas de tecidos, tanques de peixes, máquinas de lavar, etc.) é empolgante. Mas podemos fazer mais para reverter o cenário do nosso planeta, não é mesmo? Afinal, todos nós temos um papel a desempenhar na luta contra a poluição plástica!

Se quisermos reverter realmente os impactos de nossas ações contra o meio ambiente, devemos reduzir o uso de plásticos descartáveis. Investir e apoiar inovações tecnológicas de empresas e projetos que buscam soluções para a crise. E trabalhar para educar as pessoas sobre a gravidade do problema e como cada um pode contribuir para soluções coletivas.

Veja Também: O ciclo das Partículas de Microplásticos na natureza


Fontes: Ciclo Vivo, Só Notícia Boa.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

As tendências na educação superior no Brasil estão sempre no radar das empresas de engenharia. E recentemente, a divulgação dos dados do Censo da Educação Superior 2023, por parte do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), surpreendeu especialistas. Isso porque, ao invés dos tradicionais cursos de Medicina, Advocacia e até Engenharia Civil estarem em primeiro lugar na busca pelos candidatos, é Engenharia Naval o mais concorrido da vez.

engenharia naval
Imagem gerada em IA de Freepik

A que tudo indica, em princípio, essa mudança de preferência dos estudantes e/ou de oferta de vagas nas universidades pode indicar a abertura de novas oportunidades mediante ao surgimento de tendências no mercado. Continuamos este debate no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O que dizem os números

Segundo os dados do Censo, a relação candidato/vaga para o curso de Engenharia Naval é de milhares de candidatos disputando hoje pouco mais de duzentas vagas disponíveis. Essa margem, a título de curiosidade, é pouco a mais do que no curso de Medicina, que sempre foi considerado o mais disputado. Essa revelação realmente surpreende!

Especialmente a formação médica ou de advogado e engenheiro civil esteve historicamente relacionada a fatores como prestígio social, alta remuneração e segurança no emprego. A pergunta é: será essa a realidade da Engenharia Naval? Bem, pelo menos essa estatística nos dá uma pista de que existe, sim, uma demanda crescente atual por profissionais nesta área – seria, talvez, para impulsionar a eficiência, inovação e sustentabilidade na economia relacionada ao setor marítimo?

engenharia naval
Imagem gerada em IA de Freepik

Cursos mais concorridos na rede pública

  1. Engenharia Naval: 55 candidatos para cada vaga (13.329 candidatos para 243 vagas).
  2. Medicina: 53 candidatos para cada vaga (685.347 candidatos para 13.052 vagas).
  3. ABI Computação e TIC: 52 candidatos para cada vaga (3.358 candidatos para 64 vagas).
  4. Psicologia: 19 candidatos para cada vaga (135.043 candidatos para 7.197 vagas).
  5. Biomedicina: 18 candidatos para cada vaga (35.794 candidatos para 2.030 vagas).

Cursos mais concorridos na rede privada

  1. Artes Cênicas: 10 candidatos para cada vaga (2.417 candidatos para 235 vagas).
  2. Medicina: 7 candidatos para cada vaga (276.446 candidatos para 38.068 vagas).
  3. Programas Interdisciplinares: 4,1 candidatos para cada vaga (582 candidatos para 140 vagas).

A importância da Engenharia Naval

A Engenharia Naval desempenha um papel fundamental na economia brasileira, considerando especialmente o potencial do país em relação a suas extensas costas e recursos hídricos. Os profissionais dessa área são responsáveis pela concepção, construção e manutenção de embarcações, plataformas marítimas e outras estruturas navais.

Em constante evolução, essa área da Engenharia acompanha as inovações tecnológicas e necessidades do mercado global. Todas as tendências indicam que a demanda por especialistas navais deve, sim, continuar crescendo nos próximos anos.

engenharia naval
Imagem gerada em IA de Freepik

A realidade do ensino e as ofertas de trabalho

Na verdade, a Engenharia Naval tem tido poucas vagas em comparação com o número de interessados. Fato é que os estudantes estão atentos ao aumento das atividades marítimas e offshore no Brasil e se sentem atraídos pelas oportunidades. Neste momento, a carreira é vista como promissora e as perspectivas financeiras têm chamado atenção. Mas engana-se quem pensa que é fácil seguir a profissão; o ingresso nesse nicho do mercado (que está em expansão) é real, mas muito concorrido.

Em contrapartida, vale ressaltar que, segundo o próprio Censo da Educação Superior 2023, apenas 27% dos 2,3 milhões de estudantes que se formaram em 2022 conseguiram ingressar em uma faculdade no ano seguinte – este dado é muito preocupante! Já alunos que completaram o Ensino Médio Técnico apresentaram uma taxa de ingresso no ensino superior de 44%, demonstrando a importância do papel da educação profissionalizante em nosso país. Traduzindo, a boa formação técnica pode facilitar o ingresso no ensino superior.

engenharia naval
Imagem gerada em IA de Freepik

Diferenças de ingresso entre redes de ensino

Analisando mais a fundo, percebe-se que a taxa de ingresso no ensino superior varia significativamente entre os diferentes tipos de escola. Estudantes que finalizaram o ensino médio na rede federal apresentam uma taxa de 58% de ingresso no ensino superior, enquanto aqueles que se formaram em instituições estaduais apresentam apenas 21%. Na rede privada, a taxa é um pouco melhor, chegando a 59%.

Essa discrepância entre as redes de ensino revela um desafio que precisa ser enfrentado pelas políticas educacionais no Brasil.

Neste cenário, o papel do Censo é fazer esse balanço anual, oferecendo uma visão abrangente sobre o cenário da educação superior, fornecendo dados importantes que ajudam a calcular indicadores de qualidade como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). As informações ajudam no desenvolvimento de estratégias que possam melhorar a qualidade do ensino e aprendizado.

Veja Também:

O Futuro da Engenharia Naval: Tendências e Oportunidades

Tudo sobre a carreira em Engenharia Naval e Oceânica


Fontes: CNN, Guia do Estudante.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Quem gosta de bikes, de pedalar, vai se identificar e se comover com a história que o Engenharia 360 trouxe para este texto. O irlandês Noel Joyce trabalhou a vida toda em lojas de bicicletas até se juntar às Forças de Defesa Nacional. Infelizmente, ele sofreu um acidente que o deixou com paralisia. Mas pensa que ele desistiu de tudo? Não! Ele estudou design industrial no Instituto de Tecnologia de Carlow e hoje é professor adjunto na NYU Shanghai, onde continua a desenvolver projetos relacionados ao ciclismo – mas com foco nas bicicletas adaptativas.

Neste mês de outubro de 2024, enquanto acompanhamos a Autodesk University 2024, resolvemos compartilhar a história de um projeto inovador conduzido por Joyce como uma forma de inspirar. Esse é um excelente exemplo de caso de engenharia com utilização da ferramenta Fusion 360, da Autodesk. Confira!

Fusion 360
Imagem reproduzida de Autodesk
Fusion 360
Imagem reproduzida de Autodesk

Design de bicicletas, liberdade e aventura

O primeiro design de bicicletas que se tornou popular no mundo foi o Laufmaschine, ou “máquina de correr”, conceito desenvolvido por Karl Drais em 1817. Depois disso, as bicicletas evoluíram muito, impactando muitas sociedades. Hoje, as bikes são consideradas meio de transporte, símbolo de liberdade e aventura. E especialmente para Noel Joyce e muitos outros deficientes físicos é um meio de escapar das limitações da vida cotidiana.

Joyce era um entusiasta do mountain bike. Sua paixão pelo ciclismo o levou a participar de muitas corridas até o acidente que mudou a sua vida. Durante a realização de uma trilha, ele sofreu uma queda que resultou na paralisia do seu corpo da cintura para baixo. Depois disso, foram meses de reabilitação; um período desafiador que fez o homem refletir sobre as dificuldades que muitos como ele precisam enfrentar. Essa introspecção levou-o a retornar à educação e estudar design industrial.

Noel Joyce se formou, iniciou pequenas startups relacionadas a hardware e foi parar na China, onde trabalhou como chefe de design em uma “aceleradora” de startups por oito anos; essa fase da vida dele foi marcada por colaborações em diversos projetos inovadores em várias indústrias.

Fusion 360
Imagem reproduzida de Autodesk

Já em 2020, Joyce começou a ensinar remotamente na NYU Shanghai e, nos tempos vagos, redescobriu sua paixão pelo ciclismo – agora adaptativo. Com um novo tipo de bicicleta projetada para suas necessidades específicas, ele voltou às trilhas após 15 anos longe das montanhas.

Fusion 360
Imagem reproduzida de Autodesk

Inspiração para a criação de bicicletas adaptativas

Em uma apresentação que Noel Joyce deu para a Autodesk, ele lembrou que os irmãos Wright, conhecidos como pioneiros da aviação, eram mecânicos de bicicletas. Eles aplicaram princípios de peso e construção das bicicletas no desenvolvimento de seus aviões. Essa conexão então ilustra como invenções aparentemente simples podem ter um impacto profundo em inovações tecnológicas.

Diante os desafios enfrentados, Joyce decidiu projetar novos modelos de bicicletas até encontrar uma versão adaptativa ideal para que ele pudesse voltar a pedalar. Logo ele percebeu que uma questão que precisaria resolver era como fazer a sua bike aguentar o seu peso e também as exigências das trilhas. Alguns protótipos falharam, com peças quebradas e reparos caros.

Colaboração e inovação

Para aprimorar e testar as suas ideias, Noel Joyce utilizou ferramentas como o Fusion 360 da Autodesk. Ademais, ele contou com a colaboração de colegas da NYU e o apoio da Specialized Bicycles e SRAM Bicycle Components para desenvolver o primeiro modelo de bicicleta capaz de atender suas necessidades, sendo acessível e fácil de reparar.

Fusion 360
Imagem reproduzida de Autodesk
Fusion 360
Imagem reproduzida de Autodesk

Veja Também: O que é a ferramenta Fusion 360 e para o que ela serve?

Construção da primeira bicicleta adaptativa

Em 2023, após meses de trabalho remoto usando Fusion 360, a equipe de colaboradores de Noel Joyce se reuniu em Nova York para montar a primeira bicicleta (adaptativa modular e acessível) resultante do Projeto Mjolnir. Aliás, essa montagem foi um desafio técnico que exigiu inovação constante e adaptação às circunstâncias. No fim, eles conseguiram construir quatro versões em locais diferentes ao redor do mundo, que já foram testadas em percursos de trilhas.

Fusion 360
Imagem reproduzida de Autodesk
Fusion 360
Imagem reproduzida de Autodesk
Fusion 360
Imagem reproduzida de Autodesk
Fusion 360
Imagem reproduzida de Autodesk

Princípios do projeto

Os princípios fundamentais do Projeto Mjolnir incluem:

  • Customização: Cada bicicleta pode ser ajustada às necessidades específicas do usuário.
  • Acessibilidade: O design deve ser econômico e viável.
  • Reparabilidade: As peças devem ser facilmente substituíveis.
  • Evolução: O projeto deve permitir atualizações conforme necessário.

Considerações finais sobre o impacto na comunidade

Noel Joyce garante que o Projeto Mjolnir vai muito além do seu desejo de ter uma bicicleta adaptativa, mas uma proposta de mudança cultural, promovendo inclusão e acessibilidade no esporte. Claro que a história do mountain bike adaptativo deve continuar a evoluir, sobretudo agora, com o aumento da conscientização sobre as necessidades dos ciclistas com deficiência física. E a engenharia e ferramentas como o Fusion 360 devem ajudar no desenvolvimento de inovações nesse campo.

A história de Noel Joyce é uma inspiração poderosa sobre como enfrentar adversidades e criar soluções inovadoras para promover inclusão e acessibilidade. Se você também se sentiu inspirado, compartilhe este texto e ajude a espalhar essa mensagem de superação e inovação.


Fontes: Autodesk.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC) enfrenta desafios constantes relacionados à colaboração e coordenação de atividades. E isso se intensificou ainda mais com o auge do trabalho remoto, com equipes trabalhando à distância, em diferentes fusos horários e precisando se comunicar para alinhar prazos, cronogramas e mais. Neste contexto, novas tecnologias, como a Realidade Estendida, estão ajudando a resolver essas questões.

Especialmente, a XR pode revolucionar o setor, permitindo que os profissionais visualizem, analisem e colaborem em projetos de forma mais imersiva e precisa. Um dos maiores exemplos de inovação é o Autodesk Workshop XR, uma ferramenta poderosa da Autodesk voltada para equipes de AEC. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Realidade Estendida (XR)
Imagem reproduzida de Autodesk

O que é Realidade Estendida (XR)?

Realidade Estendida (XR) não é, na verdade, uma só tecnologia. Esse termo é abrangente e relacionado a todas as formas de interação digital com ambientes tridimensionais. Isso inclui Realidade Aumentada (AR), Realidade Virtual (VR) e Realidade Mista (MR), que oferecem diferentes níveis de imersão e interação – muito além dos métodos tradicionais de visualização.

Realidade Estendida (XR)
Imagem reproduzida de Autodesk
Realidade Estendida (XR)
Imagem reproduzida de Autodesk
Realidade Estendida (XR)
Imagem reproduzida de Autodesk

São benefícios associados a XR na indústria AEC:

  • Colaboração aprimorada: Com a XR, equipes podem trabalhar juntas em tempo real, independentemente da localização geográfica. Isso significa que engenheiros, arquitetos e construtores podem se reunir em um espaço virtual para discutir modelos 3D.
  • Detecção precoce de erros: A capacidade de visualizar projetos em 3D permite identificar conflitos e problemas antes que eles se tornem caros retrabalhos no canteiro de obras.
  • Melhoria na tomada de decisões: Stakeholders têm uma compreensão mais profunda do projeto ao experimentar o design em um contexto realista, levando a decisões mais informadas.
  • Eficiência operacional: O uso da XR pode acelerar o processo de design e construção, reduzindo prazos e custos.

Resumindo, na prática, a Realidade Estendida ajuda os profissionais da AEC a compreenderem dados e visualizarem projetos em 3D em um espaço real ou virtual, melhorando a compreensão espacial e a comunicação entre equipes.

Realidade Estendida (XR)
Imagem reproduzida de Autodesk

O que é o Autodesk Workshop XR?

Nessa linha de soluções imersivas para AEC, a Autodesk lançou há algum tempo a Autodesk Workshop XR, uma plataforma de Realidade Estendida, integrada Autodesk Construction Cloud, que oferece um espaço de trabalho dinâmico para equipes revisarem e colaborarem em projetos, desde a etapa conceitual até a fase de coordenação da obra.

Então, uma das maiores vantagens do Autodesk Workshop XR é justamente essa capacidade de conexão entre profissionais, que podem se reunir virtualmente para discutir detalhes de trabalho, identificando erros potenciais e tomando decisões em tempo real. Isso resulta em menos retrabalhos, redução de custos e prazos mais curtos. E ainda, a ferramenta permite a criação de ambientes virtuais para simulação de modelos dos locais de construção, compreendendo a interação de elementos físicos em escala real.

Exemplos de casos de uso de Realidade Estendida (XR)

Diversas empresas de arquitetura, engenharia e construção têm adotado tecnologia de Realidade Estendida para transformar suas operações. Nas últimas edições do evento Autodesk University, organizado pela Autodesk, muitos líderes da indústria compartilharam suas experiências sobre como a XR é utilizada para redução de riscos e alcançar melhores resultados. E os benefícios são evidentes em vários projetos lançados ao redor do mundo!

Realidade Estendida (XR)
Imagem reproduzida de Autodesk
Realidade Estendida (XR)
Imagem reproduzida de Autodesk

Um exemplo que desejamos citar neste artigo do Engenharia 360 é o do Hospital Alder Hey, no Reino Unido. Seus projetistas utilizaram Realidade Virtual para criar panoramas em 360 graus a partir de um modelo 3D. Isso permitiu que os próprios profissionais da saúde participassem do design dos espaços, o que acelerou a resolução da proposta e, consequentemente, o cronograma da construção.

Outro exemplo é o do Palácio de Westminster, onde a Realidade Estendida foi usada para captura de imagens dos ambientes e criação de modelos virtuais em tempo real, com foco no plano de restauro e modernização do edifício. Desse jeito, as equipes envolvidas na obra foram capazes de compreender melhor as complexidades da estrutura e tomar decisões de design mais informadas.

Realidade Estendida (XR)
Imagem reproduzida de Autodesk
Realidade Estendida (XR)
Imagem reproduzida de Autodesk
Realidade Estendida (XR)
Imagem reproduzida de Autodesk

Esses são só alguns exemplos que demonstram como as tecnologias imersivas não apenas melhoram a eficiência operacional, mas também promovem uma cultura de curiosidade e inovação dentro das empresas.

Perspectivas para o futuro da indústria AEC com XR

Embora os benefícios sejam claros, existem desafios associados à adoção generalizada da Realidade Estendida. Para começar, questões como a acessibilidade à tecnologia VR e integração contínua com sistemas existentes. Tudo isso ainda precisa ser revisto pelos pesquisadores. Mas, por hora, ferramentas como o Autodesk Workshop XR já mostram que é possível uma melhor colaboração e coordenação de atividades, com experiências muito mais imersivas, resultando em projetos mais eficientes e bem-sucedidos.

Assim, à medida que as tecnologias evoluírem, veremos uma transformação completa na maneira como os profissionais da AEC trabalham e colaboram em seus projetos.

Veja Também: Realidade Aumentada em projetos: usos e vantagens


Fontes: Autodesk.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Autodesk é uma das líderes no mercado de softwares para engenharia, arquitetura e design. Fundada em 1982, ela é conhecida mundialmente pelas suas soluções para modelagem 3D e CAD – sendo alguns de seus produtos mais populares o AutoCAD, Revit e Fusion 360. Agora, a maior novidade da empresa é o projeto Autodesk AI, para integração com Inteligência Artificial em seus programas, como ferramenta para aumentar a produtividade, otimizar processos e criar projetos mais inovadores. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Os princípios da Autodesk AI

Há alguns anos, a Inteligência Artificial já está transformando a indústria de design e construção, mudando a forma como os profissionais trabalham e criam. E é claro que a Autodesk não poderia ficar de fora desse movimento. A empresa tem investido pesadamente em tecnologias de IA. Inclusive, desde 2009 ela tem desenvolvido muitas pesquisas no setor, publicando dezenas de artigos explorando o tema ‘IA generativa à geometria CAD’.

Este investimento contínuo indica um compromisso das empresas de software, em especial da Autodesk, em integrar IA em soluções diversas, reconhecendo seu potencial transformador para as indústrias que atendem – ademais, confiáveis, éticas e que valorizem a criatividade humana. O objetivo é claro:

  • Aumentar produtividade: Automatizando tarefas e liberando profissionais para ficarem em atividades de maior valor agregado.
  • Melhorar a tomada de decisões: Fornecendo insights valiosos a partir da análise de dados.
  • Promover a sustentabilidade: Auxiliando na criação de projetos mais eficientes e ecologicamente corretos.

Autodesk Research

Um dos pilares da evolução dentro da Autodesk é a Autodesk Research, um laboratório de pesquisa de IA dentre os mais respeitados do mundo na atualidade. O mesmo é dedicado a explorar tecnologia que pode ser aplicada para enfrentar desafios emergentes nas indústrias de design e construção. O foco é desenvolver novas ferramentas baseadas em dados sólidos e práticas éticas.

autodesk
Imagem reproduzida de Autodesk

Veja Também: Integrando AutoCAD e ChatGPT: Uma Possibilidade Real?

Como começar a usar a Autodesk AI

Já na edição 2023 do evento Autodesk University, a Autodesk anunciou que sua IA passaria a ser integrada nos produtos AutoCAD, Revit, Fusion 360 e Maya. Para saber mais sobre como acessar esse recurso, a empresa recomenda que o usuário acesse a página oficial da Autodesk AI e descubra as soluções disponíveis para sua área de atuação. Também participe de webinars e cursos de treinamento para saber como tirar o máximo de proveito da tecnologia. Por fim, entre em contato com um especialista.

Vale destacar neste texto o programa Trusted AI, criado para garantir que as soluções da Autodesk AI sejam seguras e transparentes, protegendo os dados dos clientes enquanto promove um uso responsável da inteligência.

Benefícios da Autodesk AI para design e construção

A Autodesk AI pode oferecer muitos benefícios para o trabalho dos profissionais do design e da construção, incluindo:

  • Automação de tarefas repetitivas: Reduz o tempo e esforço em atividades manuais, como logs e detecção de símbolos.
  • Design generativo: Exploração de múltiplas opções de design sem modelagem manual, economizando tempo e ampliando criatividade.
  • Análise preditiva: Oferece insights em tempo real para decisões mais informadas no design e construção.
  • Análises ambientais em tempo real: Acelera iterações de projeto e promove sustentabilidade.
  • Prevenção de riscos: Melhora a segurança e qualidade nos projetos de construção.
  • Fluxos de trabalho automatizados: Aumenta a eficiência e assertividade no setor de construção.
  • Exploração de possibilidades no design: Otimização da produção com design generativo.
  • Criação de animações realistas: Reduz esforço no setor de mídia e entretenimento com IA automatizando tarefas.
  • Redução de custos operacionais: Identificação de problemas potenciais antes de impactarem o projeto.
  • Foco na inovação: Profissionais podem concentrar-se na criatividade enquanto a IA lida com tarefas repetitivas.

Exemplos práticos

Um exemplo prático do impacto da Autodesk AI que podemos apresentar neste texto é o uso do ML Deformer, que processa sistemas complexos de deformação com aproximações rápidas baseadas em aprendizado de máquina. Isso facilita o trabalho dos animadores ao lidar com personagens 3D. Além disso, o projeto Bernini está explorando como gerar formas 3D funcionais rapidamente a partir de entradas variadas, como imagens 2D ou texto.

autodesk
Imagem reproduzida de Autodesk

Fontes: Autodesk.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Finalmente, depois de tantas promessas, a Tesla de Elon Musk apresentou o protótipo final do tão aguardado robotáxi Cybercab. Essa é mais uma solução apresentada pela empresa, dentre tantas outras geniais, para transformar o transporte nas cidades, desafiando completamente as normas estabelecidas pela indústria automotiva. A revelação aconteceu em 11 de outubro, no evento “We, Robot”, realizado em Los Angeles, nos Estados Unidos. Confira mais detalhes no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O lançamento do robotáxi Cybercab

Durante o evento “We, Robot”, Elon Musk e sua equipe deram uma prévia sobre tudo o que podemos esperar da Tesla até 2026, incluindo atualizações do seu robô Optimus e o lançamento de novos veículos autônomos, como o Robovan. Na ocasião, também foram compartilhados detalhes sobre o funcionamento do robotáxi Cybercab, um carro sem volante ou pedais, de design futurista e preço estimado em menos de 30 mil dólares.

Como todo mundo sabe, Musk é um empresário mega visionário. Na opinião dele, com a introdução no mercado de veículos autônomos como o Cybercab, esse tipo de carro poderá ser utilizado e será desejado com muito mais frequência. O foco da engenharia deve estar em aumentar a eficiência dos veículos nas ruas e gerar novas oportunidades econômicas para os proprietários. Enfim, resumindo, o futuro poderá ser com mobilidade mais acessível e eficiente!

Robotáxi Cybercab
Imagem divulgação Tesla via Insideevs

A tecnologia por trás do Cybercab

O design do robotáxi de Elon Musk é mesmo impressionante – meio que remete ao icônico Cybertruck. Suas portas abrem para cima. Dentro, o interior oferece muito conforto aos passageiros. Os assentos (dois) são reclináveis; há um grande display central para entretenimento durante as viagens; o ambiente é todo relaxante, perfeito para assistir filmes ou mesmo trabalhar enquanto se desloca no trânsito. Sem dúvidas, uma viagem no Cybercab deve ser uma experiência única – e a melhor parte, sem a necessidade de interação com motorista!

Robotáxi Cybercab
Imagem divulgação Tesla via BBC – TopGear
Robotáxi Cybercab
Imagem divulgação Tesla via BBC – TopGear
Robotáxi Cybercab
Imagem divulgação Tesla via Insideevs
Robotáxi Cybercab
Imagem divulgação Tesla via BBC – TopGear
Robotáxi Cybercab
Imagem divulgação Tesla via BBC – TopGear

Algo que chama atenção nesta engenharia é a utilização de uma abordagem inovadora baseada em Inteligência Artificial (IA) e aprendizado de máquina. Diferente dos concorrentes, que dependem de sensores complexos de hardware e software, como radar e LIDAR, a Tesla aposta em câmeras e algoritmos para navegação no ambiente. A justificativa é a redução de custos e simplificação do processo de fabricação.

Na prática, o robotáxi Cybercab será capaz de se locomover e tomar decisões baseadas em dados brutos. O carro irá, então, “aprender a dirigir” com tombando como referência as experiências anteriores. Diante disso, podemos questionar sobre ‘segurança’ e ‘responsabilidade’ em casos de erro. Afinal, de quem seria a responsabilidade neste caso?

Robotáxi Cybercab
Imagem divulgação Tesla via BBC – TopGear
Robotáxi Cybercab
Imagem divulgação Tesla via BBC – TopGear
Robotáxi Cybercab
Imagem divulgação Tesla via BBC – TopGear

A visão de Elon Musk e a reação dos investidores

Durante a sua apresentação no evento “We, Robot”, Elon Musk declara o seguinte: que “a grande maioria do tempo, os carros estão apenas parados”. Ele acredita que, se os veículos forem autônomos, poderão ser utilizados muito mais frequentemente. Uma sugestão feita é que os proprietários de Cybercabs listem seus veículos num aplicativo desenvolvido pela Tesla, permitindo que ganhem dinheiro enquanto seus carros transportam passageiros – por isso a expressão “robotáxi”, entendeu? Traduzindo, seria uma forma de economia compartilhada!

De fato, a visão de Musk para o futuro da mobilidade é bem audaciosa: um mundo sem volantes, com carros que se dirigem sozinhos, sem motoristas, permitindo que os passageiros se concentrem em outras atividades durante as suas viagens. Ele argumenta que essa transformação não apenas economizaria tempo, mas melhoraria a segurança nas estradas. No fim, os custos operacionais também seriam reduzidos – o preço por milha ficaria em 20 centavos.

A reação dos investidores à ideia foi mista. Muitos ficaram empolgados; outros expressaram desapontamento com a falta de detalhes sobre a produção e implementação do robotáxi. As preocupações são com a inviabilidade comercial do Cybercab e de que a Tesla não consiga cumprir os prazos necessários para competir eficazmente com empresas já estabelecidas no setor.

O futuro do transporte autônomo

Apesar das promessas da Tesla, ainda é preciso criar regulamentações para que veículos como o robotáxi Cybercab possa rodas nas ruas. Concorrentes como Waymo, Cruise e Uber já possuem veículos autônomos em operação pública, utilizando tecnologias mais robustas, com múltiplos sensores, para garantir segurança. Mas a abordagem da Tesla, quase que simplista, baseada em IA, está dificultando demais a aceitação dos órgãos reguladores.

Robotáxi Cybercab
Imagem divulgação Tesla via BBC – TopGear

Apesar dos pesares, o Cybercab já é considerado uma obra de arte da engenharia moderna. E o polêmico Musk deve, claro, continuar a se destacar como um dos líderes de pensamento na indústria automotiva e tecnológica. O futuro do transporte está se aproximando, e a Tesla certamente estará na vanguarda dessa revolução!

Veja Também: Elon Musk revela planos para o Robotáxi Tesla


Fontes: G1, Euronews, Insideevs.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Quem acompanha o Engenharia 360 já conhece o robô Optimus desde 2021, quando noticiamos o ‘AI Day’ da Tesla. Na época, o foco do projeto era criar um companheiro para os humanos capaz de executar tarefas perigosas ou repetitivas. Desde então, houve um progresso significativo, culminando na apresentação do modelo Gen 2 em dezembro de 2023.

Agora, nesta semana, durante o evento ‘We, Robot’, Elon Musk contou sobre as novas capacidades da máquina, destacando que agora ela pode não apenas realizar tarefas cotidianas, mas também interagir com os humanos de maneira bem mais natural. De fato, a evolução dessa tecnologia é surpreendente. Confira detalhes no artigo a seguir!

O relançamento do robô Optimus

No ‘We, Robot’, Musk divagou sobre como é difícil para um robô aprender a ser um ser humano – aliás, será que isso é possível? Esta declaração levantou questionamentos sobre a natureza da humanidade e a real capacidade dos robôs, sobretudo de interagir emocional e socialmente. Para convencer os espectadores, o empresário fez várias demonstrações ao vivo sobre as novas habilidades do Optimus.

Parece até ficção científica, mas esse robô da Tesla já consegue conservar (realizando perguntas), servir bebidas, brincar de ‘pedra-papel-tesoura’, fazer dancinhas e muito mais.

Quer dizer que as tecnologias estão evoluindo muito mais do que pensávamos, nos aproximando rapidamente do que antes parecia inatingível. Basta saber se nós, humanos, conseguiremos coexistir com esses super robôs humanoides de maneira harmônica.

A competição entre humanos e robôs

Mesmo que assustador, é impressionante ver como os novos robôs são habilidosos; destaque para a sua capacidade de interação com os humanos. Especialmente o Optimus é p robô mais avançado lançado nos últimos tempos. Segundo a Tesla, ele está recebendo aprendizado de máquina para saber como os humanos se comportam; dados e algoritmos estão sendo usados para melhorar seu sistema. Mas isso tem levantado questionamentos quanto a questões de privacidade e coleta de dados.

Outra coisa que preocupa as pessoas é o impacto dos robôs humanoides no mercado de trabalho, substituindo humanos em seus empregos em várias indústrias.

Elon Musk vem afirmando em entrevistas que essa será uma competição saudável. Sua previsão é de que, em meio à nova dimensão na interação humano-máquina, haverá um equilíbrio entre eficiência robótica e sensibilidade humana. E que, finalmente, por meio desse movimento tecnológico, veremos em breve a abertura de oportunidades para humanos em novas funções, como de supervisão e manutenção dessas máquinas.

Mas realmente é preciso ter cautela! O uso de dados para aprimorar essa interação, semelhante ao que modelos de IA como ChatGPT fazem, é uma fronteira que ainda precisamos explorar com cuidado. Pense bem! Os novos robôs podem caminhar rápido e com maior agilidade. Eles vêm com sensores táteis para manipular objetos com precisão. Para completar, uma super capacidade de entender e participar de conversas humanas. O que mais está por vir?

O futuro da robótica e da Tesla

A Tesla deve continuar nos próximos anos trabalhando no aprimoramento do Optimus, lançando atualizações regulares para melhorar sua capacidade. Musk diz acreditar que, num futuro não muito distante, todos os bilhões de habitantes da Terra desejarão ter uma unidade desse “amigo” para si – será mesmo? Ele prevê que o dispositivo será acessível ao público em geral, o que poderia acelerar a adoção da tecnologia em lares e empresas.

Optimus
Imagem de Tesla Optimus reproduzida de India Today

É inegável que estamos caminhando para uma integração cada vez maior desses robôs em nosso cotidiano, desde a ajuda em tarefas domésticas até aplicações na educação, medicina e muito mais. Nesse contexto, é importante que continuemos a discutir as implicações sociais e éticas que essa tecnologia traz. Qual é a sua opinião sobre o assunto? Compartilhe suas ideias na aba de comentários logo abaixo!

Veja Também: Tesla Optimus Vs. Robô Humanoide GR-1: Uma Avaliação


Fontes: India Today.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A empresa Tesla, do famoso empresário Elon Musk, revelou nesta semana, no evento ‘We, Robot’, o design de um novo veículo autônomo e elétrico que promete revolucionar as cidades: o Robovan. O mesmo foi projetado para acomodar até 20 passageiros ou ser utilizado para transportar cargas, ampliando as possibilidades na mobilidade urbana. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Robovan
Imagem divulgação Tesla reproduzida de electrek

A revelação do Robovan

O evento ‘We, Robot’ aconteceu nos estúdios da Warner Bros. na Califórnia. Na ocasião, Elon Musk fez um verdadeiro show, com direito a demonstrações ao vivo, apresentando as últimas inovações da Tesla – e não só para robôs (a exemplo do Optimus) como também para veículos autônomos. A grande estrela foi o Robotaxi, de dois lugares. Mas a revelação do Robovan também surpreendeu os espectadores, que ficaram bastante admirados com seu design e funcionalidades.

Vale destacar que o projeto do Robovan prevê uma capacidade de transporte de 20 passageiros. Porém, o modelo apresentado mostrou apenas 14 assentos.

Robovan
Imagem reproduzida de MOTORTREND

As características técnicas do Robovan

O design do Robovan é bastante moderno, com estética futurista e linhas arrojadas, com direito a janelas escuras e iluminação de LED ao longo das laterais – parece um meio-termo entre ônibus e carros de ficção científica. Suas portas são deslizantes. Dentro, o espaço interno é amplo, oferecendo conforto e acessibilidade. E quanto ao comando, a autonomia é total; não há volante ou pedais, o que representa uma mudança radical na forma como pensamos sobre transporte.

Vale destacar que a Tesla não poupou tecnologias para a criação do Robovan; a engenharia desse veículo é de ponta. Infelizmente, não se tem, por hora, informações detalhadas sobre seu sistema de propulsão. Alguns especialistas na área especulam que haja, provavelmente, uma combinação de câmeras e software avançado de navegação. Outros levantam questionamentos sobre a dependência de um único tipo de sensor e a capacidade do modelo de lidar com diferentes condições de tráfego e clima.

Robovan
Imagem divulgação Tesla reproduzida de electrek

O impacto do Robovan no transporte sustentável

Em princípio, o design do Robovan foi pensado para servir de ônibus escolar ou transporte de eventos, transporte entre terminais e estacionamentos, e até veículo de entregas. Mas as possibilidades são infinitas! Isso porque o espaço interno é super adaptável, permitindo customizações de configuração de assentos para atender diferentes necessidades.

Agora, a grande promessa da Tesla é mesmo usar o Robovan para ajudar a reduzir o custo nos transportes. Segundo Musk, esse veículo poderia custar cerca de 5 a 10 centavos por milha. Tal diminuição poderia ser bastante atrativa para rotas que exigem coletas frequentes ou que não têm demanda suficiente para ônibus tradicionais. E sendo este modelo elétrico e autônomo, poderia contribuir significativamente para a redução das emissões de carbono nas cidades – sem contar a redução nos congestionamentos e melhora da qualidade do ar.

Enfim, a engenharia do Robovan pode contribuir para que tenhamos um futuro mais limpo e sustentável!

Robovan
Imagem divulgação Tesla reproduzida de electrek
Robovan
Imagem divulgação Tesla reproduzida de electrek
Robovan
Imagem divulgação Tesla reproduzida de electrek

O futuro da mobilidade com a Tesla

A Tesla ainda não definiu a data oficial de lançamento do Robovan no mercado. Antes disso, a empresa precisa resolver algumas questões quanto ao uso de câmeras, sensores e Inteligência Artificial (IA) nos seus veículos autônomos. Mas parece que estamos diante de uma verdadeira revolução no transporte urbano e mobilidade em massa – o que deve influenciar indústrias e planejamentos urbanos.

Hoje, além da Tesla, Waymo, Zoox e Cruise estão desenvolvendo suas próprias soluções de transporte autônomo. No entanto, a empresa de Musk tem uma vantagem significativa devido à sua base de clientes estabelecida e à infraestrutura de carregamento já em funcionamento.

Veja Também: Elon Musk revela planos para o Robotáxi Tesla


Fontes: electrek, Folha Vitoria.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Já parou para pensar como a Inteligência Artificial já impacta as nossas vidas. Mas, calma, isso não é necessariamente uma coisa ruim! Com essa tecnologia podemos acelerar muitos projetos de engenharia, levando a grandes inovações. Veja esse exemplo: um estudante de matemática, Hudhayfa Nazoordeen, da Universidade do Waterloo, no Canadá, conseguiu criar um modelo teste de mini reator nuclear em sua própria casa usando IA. Incrível, não é mesmo?

O que torna essa história ainda mais impressionante é que o jovem, na ocasião, nem tinha experiência prévia de montagem de equipamentos ou de fusão nuclear. Bastou ele ver um tutorial na Internet e, com um orçamento de US$ 2 mil e a ajuda de um chatbot, conseguiu realizar tal feito grandioso que muitos engenheiros só sonham. Saiba mais sobre essa história no artigo a seguir, do Engenharia 360!

reator nuclear
Imagem reproduzida de X via UOL

Motivações e desafios por trás do projeto

Nazoordeen, de apenas 21 anos, decidiu se lançar em uma das mais ambiciosas empreitadas, construir um reator de fusão nuclear. Desafiado a resolver esse problema complexo, só poderia utilizar peças adquiridas online e a orientação de uma Inteligência Artificial chamada de Claude, da Anthropic. Porém, ele jamais havia trabalhado com fusão nuclear, nem mesmo com hardware. Então, só a IA mesmo para salva-lo nesse processo de passo a passo para montagem.

Óbvio que, antes, Nazoordeen estudou os componentes necessários (lendo artigos relevantes) e reuniu todas as peças básicas, como a câmara de vácuo e o transformador. Dias depois, ele construiu a câmara principal e o circuito retificador – fundamentais para a conversão das correntes elétricas de reatores. E para finalizar, integrou um transformador de sinal neon – crucial para geração de tensões de até 15 mil volts (via microcontrolador, para desenvolver pressão com transdutor de vácuo). Assim, o reator começou a funcionar, atingindo pressão de 25 mícrons.

reator nuclear
Imagem de Hudhayfa Nazoordeen reproduzida de Revista Galileu

A saber, no geral, tudo deu certo. A única coisa é que esse reator caseiro não alcançou a temperatura necessária para iniciar a fusão nuclear – mas será que Nazoordeen queria mesmo chegar tão perto disso? Nos registros de imagem do matemático, é fascinante observar a luz roxa gerada pelo dispositivo durante testes.

reator nuclear
Imagem reprodução rede social via Revista Galileu

A IA na nova era de informação científica

Sem dúvidas, o projeto de Nazoordeen é um marco por diversos motivos. Antes de tudo, ele mostrou a capacidade da Inteligência Artificial em guiar experimentos científicos, mesmo que sejam complexos. Também em como ferramentas acessíveis, incluindo tutoriais de IA, podem permitir inovações em áreas que, até então, estavam limitadas a grandes laboratórios e orçamentos bilionários. A exemplo dos reatores, vistos como promessa de energia limpa e ilimitada.

Então, o que Nazoordeen provou é que avanços tecnológicos podem estar ao alcance de qualquer pessoa com determinação e as ferramentas certas!

Neste caso, o chatbot Cloude ajudou nas verificações das conexões dos circuitos e monitoramento do sistema de pressão, garantindo que tudo funcionasse corretamente. Em outros momentos, essa IA generativa se comportou como uma espécie de “mentor virtual” ou “segundo cérebro”, fornecendo informações rápidas e precisas assim que solicitada. Mas será que isso está correto? Até onde devem ir os limites da interação entre humanos e máquinas na ciência moderna?

reator nuclear
Imagem de R.J. Johnston, Toronto Star, reproduzida de Mundo Conectado

O futuro da Engenharia Nuclear com as IAs

As IAs podem ser ferramentas poderosas para solucionar tarefas complexas e ainda ajudar as pessoas a adquirirem novos conhecimentos e habilidades. É a democratização da ciência! O lado positivo é a abertura de novas perspectivas para o desenvolvimento de tecnologias cruciais. E é claro que, quanto mais a tecnologia avançar, essa facilidade de aprendizado, produção, execução, descoberta e inovação será maior!

Especialistas questionam até onde as IAs podem nos levar. Pense bem, se um estudante sem experiência prévia foi capaz de construir um reator nuclear, o que poderia ser feito por alguém com ainda mais conhecimento? É a velha história: vamos usar todo esse poder para o bem ou para o mal?

Neste momento, os planos de Nazoordeen é continuar seu trabalho na área de fusão nuclear. Ele busca parcerias para financiar um fusor maior, mais complexo, utilizando campos elétricos para aquecer íons e facilitar reações nucleares. O objetivo? Transformar um dia sua invenção em fonte real de energia limpa. É ou não uma história fascinante?

Veja Também: O que são e como funcionam os reatores nucleares?


Fontes: UOL, Click Petróleo e Gás, Mundo Conectado, Revista Galileu.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O acesso à pesquisa científica é fundamental para estudantes e pesquisadores, inclusive de Engenharia. Mas chega um momento na investigação que nos deparamos com limitações no acesso à informação (relevante, claro). Por exemplo, nem sempre temos condições de visitar uma determinada biblioteca física – ainda mais se ela estiver em outro país. Ainda bem que temos a Internet como aliada! Hoje é possível baixar artigos científicos através de plataformas digitais, sem sair de casa. Confira um exemplo no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Conhecendo a ferramenta Semantic Scholar

A Semantic Scholar, lançada em 2015, é uma ferramenta desenvolvida pelo Allen Institute for Artificial Intelligence, cujo cofundador é ninguém menos que Paul Allen, um dos gigantes por trás da Microsoft. Trata-se de uma solução inovadora – e gratuita – para o acesso à informação científica e acadêmica. Através dela é possível conferir e fazer download de mais de 220 milhões de artigos (em PDF de alta qualidade) de diversas áreas do conhecimento (ciência da computação, engenharia, biologia e mais). Sua interface é super amigável, cheia de recursos avançados.

Por dentro da Semantic Scholar, professores e estudantes podem conferir resumos e insights relevantes sobre os materiais disponíveis. Toda a busca é alimentada por Inteligência Artificial. Assim, pode-se encontrar mais rapidamente o que se procura, filtrando os resultados com precisão.

artigos científicos
Imagem de Semantic Scholar reproduzida de Ai2 Blog

As principais vantagens da Semantic Scholar

A ferramenta de pesquisa Semantic Scholar oferece muitas vantagens, incluindo:

  • Busca simplificada: Basta digitar um tema na barra de busca do site e clicar em procurar.
  • Personalização da pesquisa: A ferramenta pode adaptar sugestões com base nas preferências do usuário, como suas áreas de interesse.
  • Ajuda da Inteligência Artificial: A plataforma não apenas lista os artigos, mas também analisa o conjunto de dados para identificar tendências e conexões entre as pesquisas, agilizando a investigação.
  • Abordagem colaborativa: Os trabalhos e pesquisadores mais influentes (ou mais citados) ficam em destaque, ampliando a visibilidade das contribuições significativas e incentivando um ambiente acadêmico mais interconectado.
  • Revisão bibliográfica: A ferramenta facilita o processo de pesquisa ao consolidar e organizar as últimas descobertas de forma clara e acessível.
  • Automatização de triagem: A plataforma permite uma economia de tempo, permitindo que os pesquisadores se concentrem no conteúdo para importante para suas investigações.

Claro que podemos dizer que uma das maiores vantagens da Semantic Scholar é mesmo permitir o acesso gratuito a artigos científicos. Isso representa uma oportunidade única para estudantes que buscam enriquecer seus estudos sem precisar pagar um preço alto.

Utilizando a Semantic Scholar para baixar artigos científicos

Usar a Semantic Scholar é mesmo muito simples! Antes de tudo, é preciso acessar o site semanticscholar.org e se familiarizar com a interface da ferramenta. Perfeito, agora você está pronto para vasculhar o sistema!

artigos científicos
Imagem de Semantic Scholar

Passo 1: Realize sua Busca

Na barra de pesquisa, digite o tema ou área de interesse, use palavras-chave relacionadas ao assunto que deseja estudar (pode ser “engenharia civil”, por exemplo) e clique em “procurar”. Em seguida, você deve abrir uma lista de artigos relacionados ao tópico.

Passo 2: Filtre os resultados

Utilize as opções de filtragem disponíveis para refinar sua busca por ano de publicação, tipo de documento e outros critérios relevantes. Na listagem oferecida, além de títulos, você verá pequenos resumos e indicações de disponibilidade em PDF. Explore as referências citadas nos documentos para ampliar seu conhecimento sobre o tema.

artigos científicos
Imagem de Semantic Scholar reproduzida de TechCrunch

Passo 3: Faça o download dos artigos

Clique nos títulos dos artigos que lhe interessam e faça download (gratuito, viu?) daqueles que estiverem disponíveis. Aliás, muitos dos artigos no Semantic Scholar estão em formato PDF.

Passo 4: Mantenha-se atualizado

Mantenha-se atualizado com a Semantic Scholar! A ferramenta oferece recursos que permitem você acompanhar as últimas descobertas científicas e acadêmicas. E vale participar da comunidade, engajando-se com outros pesquisadores através da plataforma, compartilhando insights e descobertas.

artigos científicos
Imagem de foto grátis em Freepik

Veja Também: Por que escrever um artigo científico?


Fontes: Semantic Scholar, Ciência em Suma.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.