A Tesla, de Elon Musk, é reconhecida como uma das pioneiras na tecnologia de veículos elétricos e direção autônoma. No entanto, uma investigação recente revelou práticas preocupantes dentro da empresa que podem colocar em risco a vida não só de motoristas, mas também de pedestres e ciclistas. Estamos falando do ‘Project Rodeo‘, um projeto interno polêmico que testa os limites de software de direção. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Project Rodeo
Imagem gerada em DALL·E

O que é Project Rodeo?

Project Rodeo é uma operação da Tesla focada em testar um software conhecido como Full Self-Driving (FSD). Dizem que funcionários “cobaias” estão sendo treinados para esperar ao máximo sem comprometer o funcionamento dos veículos, mesmo que percebam algum risco iminente, como situações em rotatórias, cruzamentos e faixas de pedestres. Essa abordagem visa coletar dados sobre desempenho para “domar” o sistema, forçando-o a operar o maior tempo possível sem intervenção humana.

São, portanto, os objetivos do Project Rodeo:

  • Coleta de dados: O principal objetivo é acumular dados sobre como o FSD reage em diversas situações do mundo real.
  • Avaliação de limites: Testar até onde o sistema pode ir antes de falhar ou necessitar de intervenção.
  • Inovação tecnológica: Aumentar a capacidade do software para lidar com cenários complexos.

Segundo os relatos, quanto mais tempo o sistema opera de forma autônoma, maior é a quantidade de dados coletados para ajustes e melhorias. Mas é claro que, como era de se esperar, um projeto desses levantaria sérias questões sobre a ética e a segurança em testes.

Como são realizados os testes do FSD?

A questão que está pegando nessa história é que os testes do FSD no Project Rodeo estão sendo realizados em vias públicas, ou seja, em um cenário real, com os motoristas enfrentando todo o tipo de desafio imprevisível, o que inclui situações envolvendo pedestres e ciclistas – que podem estar desatentos, alcoolizados e mais. O normal seria o quê? Testes em ambientes ou pistas fechadas, com obstáculos simulados e manequins-pedestres; essas seriam as práticas corretas.

Segundo relatos, alguns testes foram em zonas com bares, em horário de madrugada; outros em regiões de alta concentração de pedestres e em rotatórias com travessias; e teve ainda avaliações feitas em ambientes de pouca iluminação, com alta probabilidade de risco de acidentes. Em todos os casos, a pressão da Tesla foi grande, sempre lançando críticas caso os motoristas assumissem o controle dos veículos “cedo demais”, como frear em sinal amarelo ou dirigir em “velocidades baixas”, tudo sob discurso de que era preciso “maximizar o tempo de operação autônoma”.

Incidentes relatados

Uma das histórias compartilhadas é de um motorista que estava em um Tesla que avançou em direção a um ciclista em uma rotatória, forçando-o a pular da bicicleta para evitar uma colisão. “Tudo o que pude fazer foi pisar nos freios”, disse ele, completando que foi surpreendentemente elogiado pelo supervisor pelo atraso na intervenção, indicando que esse tipo de teste era exatamente o que buscavam avaliar.

Project Rodeo
Imagem gerada em DALL·E

O que esperar para o futuro da Tesla e seu Project Rodeo?

Em entrevista, Philip Koopman, especialista da Carnegie Mellon University, classificou as práticas da Tesla como “irresponsáveis”, argumentando que tais testes deveriam ser realizados de uma forma mais responsável, sem colocar em risco a vida de ninguém. Já Mark Rosekind, ex-administrador da NHTSA (Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos Estados Unidos), destacou a necessidade urgente de regulamentações mais rigorosas para proteger o público.

De fato, atualmente, mesmo em países como os Estados Unidos, não existem regulamentações claras que digam como devem ser conduzidos os testes em veículos autônomos. A dependência dos relatórios das próprias empresas permite que práticas potencialmente perigosas continuem sem supervisão adequada.

Fato é que a indústria precisa encontrar um equilíbrio entre inovação e proteção à vida humana. A Tesla afirma que seu software FSD requer supervisão ativa e não é totalmente autônomo. Mas, mesmo assim, as práticas no Project Rodeo parecem contradizer essa política – ou não? Isso abre brechas para as pessoas se perguntarem quanto o sistema é realmente seguro e qual a responsabilidade da empresa se ocorrerem acidentes com transeuntes, sabendo dessa falta de regulamentação clara.

Sobre as investigações e alegações feitas por motoristas do Project Rodeo, a empresa de Musk não se pronunciou oficialmente até agora. A Tesla só reafirma seu compromisso com o aprimoramento da tecnologia e a implementação contínua de melhorias. Ademais, todos os seus veículos são equipados com recursos avançados de monitoramento e segurança.

Veja Também: Como funciona o sistema de túneis da Tesla?


Fontes: Notícias Automotivas.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Engenharia 360 traz para este artigo a história inspiradora de Pedro Pimenta, sobre resistência humana e superação diante das adversidades – e até com uma certa ajudinha da engenharia. Seu relato, que agora é compartilhado em palestras dentro e fora do Brasil, é realmente impressionante, destacando sua determinação em transformar desafios em oportunidades.

Descubra, no texto a seguir, como foi essa jornada de muita adaptabilidade e força, uma verdadeira lição de vida para engenheiros que lidam com desafios diários em seus campos de trabalho!

superação de Pedro Pimenta na engenharia
Imagem reproduzida de Arquivo Pessoal via UOL

O despertar para uma nova realidade

Em 2009, Pedro Pimenta era um jovem de 18 anos, saudável e cheio de energia. Mas ele foi acometido por uma meningite bacteriana extremamente grave, que levou a uma infecção severa e amputação de seus braços e pernas, deixando-o com a perspectiva de menos de 1% de chance de sobreviver. Pensa que ele se entregou ao destino? Não mesmo! Mesmo na dor, ele encontrou uma motivação poderosa para lutar pela vida!

A situação de Pedro era realmente muito dramática. Durante o tratamento no hospital, o jovem chegou a ficar em coma. Mas em nenhum momento ele aceitou que ficaria dependente de outras pessoas. Após uma reabilitação árdua, começou a aprender a usar próteses e a realizar atividades cotidianas de maneira independente. Para isso, ele contou com o apoio de médicos, fisioterapeutas e soluções de engenharia e tecnologia.

Assim começou um novo capítulo da história de Pedro Pimenta, que precisou reavaliar sua identidade num mundo que pouco é adaptado para pessoas com deficiência.

A ascensão de Pedro Pimenta como palestrante

Uma das fases de tratamento de Pedro Pimenta foi em uma clínica nos Estados Unidos, onde o jovem conheceu veteranos de guerra que enfrentavam desafios semelhantes. Por certo, essa experiência foi crucial para sua recuperação. Em algum momento, ele percebeu que a adaptação não era apenas física, mas também mental, que precisaria criar pensamentos positivos se quisesse manter o foco nos objetivos. Não era permitido se deixar abater pelas dificuldades!

Com muita determinação, Pedro abandonou a cadeira de rodas em apenas dez meses após as amputações e passou a usar próteses. Ele se mudou para a Flórida, se formou em Economia e iniciou uma carreira como palestrante, tentando inspirar as pessoas a enfrentarem suas adversidades. Assim, acabou participando de convenções de grandes empresas e outros eventos corporativos ao redor do mundo, a exemplo do TEDx, Google UK e Abbott. E como se não bastasse, escreveu o livro ‘Superar é Viver’, um best-seller sobre a sua jornada.

superação de Pedro Pimenta na engenharia
Imagem reproduzida de Arquivo Pessoal via UOL

Impacto nas empresas e comunidades

Durante as palestras e workshops, Pedro Pimenta tenta motivar as pessoas sobre como enfrentar, com coragem e determinação, os desafios impostos pela vida, promovendo a cultura de inclusão nas organizações. Para os profissionais, temas como ‘resiliência’, ‘adaptação’ e ‘superação de limites’ são essenciais no ambiente de trabalho e na vida pessoal. Especialmente os engenheiros aprendem sobre a importância da inovação, da adaptação e do pragmatismo.

Aliás, transformar desafios e oportunidades é uma característica essencial para profissionais da engenharia, que frequentemente enfrentam obstáculos técnicos e precisam encontrar soluções criativas e eficazes.

superação de Pedro Pimenta na engenharia
Imagem reproduzida de Arquivo Pessoal via UOL

A filosofia e lições de vida de Pedro Pimenta

Pedro Pimenta afirma em seus discursos que uma das coisas que ele aprendeu com as suas experiências é que não se pode esperar que o mundo mude, se adaptando às suas necessidades. Na verdade, tem que ser o contrário; nós é que precisamos nos adaptar ao mundo!

Em vez de se render ao sofrimento, o jovem se concentra nas soluções; em vez de se deixar levar pelo que os outros dizem, garante o protagonismo de sua própria história; ignora as perspectivas, lutando com tudo que pode para superar as barreiras que lhe foram impostas.

Há alguns anos, Pedro também fundou a Da Vinci Clinic, um centro especializado na reabilitação de amputados no Brasil, que reflete seu compromisso em ajudar outros a superar desafios semelhantes aos que ele enfrentou. Ele defende a prevenção contra a meningite. Como sobrevivente de uma doença tão devastadora, dedica parte de sua vida à conscientização sobre a importância da vacinação e da prevenção de doenças que podem ter consequências tão graves.

Veja Também: Digitalização e impressão 3D na produção de próteses


Fontes: UOL, Época – Globo.

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Nos últimos anos, as bicicletas elétricas se tornaram mais populares. De fato, esses veículos são uma alternativa mais eficiente, prática e ecológica de transporte urbano, especialmente em cidades mais populosas, com trânsito mais intenso e problemas de congestionamento. Mas o custo de ter uma e-bike ainda é muito alto. Pensando nisso, a empresa britânica Swytch desenvolveu seu Kit Swytch de conversão Swytch Max+, que permitiria a transformação de qualquer bicicleta convencional em bicicleta elétrica de maneira simples e a um preço mais acessível. Confira mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A evolução das bicicletas elétricas

As bicicletas elétricas nada mais são do que bicicletas equipadas com motor elétrico que ajuda na pedalada, permitindo que os usuários percorrem distâncias maiores com menos esforço físico. Sendo assim, elas são perfeitas para deslocamentos diários e percursos longos; justamente por isso, são o sonho de consumo de muitos que apreciam esse estilo de mobilidade – que é quase um estlo de vida. Contudo, também podem apresentar um valor bastante alto e até serem mais difíceis de reparar, exigindo mão de obra especializada.

A própria adição do motor ao design, tornou as bicicletas elétricas pesadas, o que exigiu estudo de design e engenharia de materiais para solucionar o problema. O mercado apontou a necessidade de algumas outras mudanças também. Isso levou à criação desses kits de conversão, como o da Swytch. A ideia é que as pessoas possam, enfim, desfrutar dos benefícios de uma e-bike sem precisar adquirir um modelo completamente novo.

O funcionamento do Kit Swytch Max+

O Kit Swytch Max+ é composto por três componentes principais. O primeiro é um sensor de pedal, instalado na manivela da bicicleta, detectando o movimento do ciclista e ativando o motor elétrico assim que o pedal é acionado. Depois, uma roda dianteira com motor tipo cubo, colocada no lugar da roda original da bicicleta, cuja potência é de 250 watts – o que é suficiente para se chegar a uma velocidade de até 32 km/h. Por fim, conjunto de energia no guidão, responsável por fornecer energia ao motor.

Kit Swytch
Imagem reproduzida de Swytch Bike
Kit Swytch
Imagem reproduzida de Swytch Bike

Vale destacar que, além da bateria, esse sistema com o Kit Swytch possui controle eletrônico. Além disso, o componente vem como uma porta USB-C, para o carregamento de dispositivos, como smartphones e câmeras de filmagem. Esse conjunto de recursos serve de assistência e segurança ao ciclista. Mas se o usuário preferir, ele pode voltar a ter a sua bicicleta tradicional quando quiser.

Kit Swytch
Imagem reprodução Swytch Bike via Olhar Digital

Veja Também: Caloi reduz custos e acelera desenvolvimento de bikes com 3DEXPERIENCE e SOLIDWORKS

As principais vantagens do Kit Swytch

Segundo a própria Swytch, seu kit de transformação de bicicletas tradicionais em bicicletas elétricas oferece uma série de vantagens, incluindo:

  • Com o uso de uma tecnologia como o Kit Swytch (de apenas 3,6 kg), as e-bikes podem ser mais leves do que as e-bikes tradicionais, facilitando o deslocamento do veículo em escadas ou no transporte público.
  • A autonomia das e-bikes com Swytch Max+ também é impressionante, necessitando de carregamento só depois de algumas horas, oferecendo autonomia de 25 a 30 km por carga – ou 64 km após uma carga completa de 4 horas ou 97 km para uma carga de 5,5 horas -, o que é seis vezes mais autonomia em comparação a versões anteriores.
  • A instalação do Kit Swytch em bicicletas convencionais é descomplicado, não exigindo mais do que ferramentas simples e habilidades básicas em mecânica. O processo envolve a substituição da roda dianteira e a conexão dos cabos do sensor ao conjunto de energia.
Kit Swytch
Imagem reproduzida de Swytch Bike
Kit Swytch
Imagem reproduzida de Swytch Bike
  • E o Kit Swytch ainda vem com uma luz embutida no conjunto de energia, que serve como farol para viagens noturnas, tornando a bicicleta ainda mais segura para pedalar durante a noite, sem a necessidade de acessórios adicionais.

Preço e disponibilidade

Agora vamos falar daquela vantagem que mais atrai os consumidores, o custo. Pois bem, nesse quesito, o kit Swytch Max+ é muito mais barato do que as bicicletas elétricas novas, que costumam ser vendidas a R$ 10.000. Na pré-venda, seu preço foi de US$ 499 (cerca de R$ 2.750) – dados de 2024. Infelizmente, por hora, o produto ainda não está disponível no Brasil, adquirido somente na Europa e com as previsões de entrega para começar no próximo ano.

Kit Swytch
Imagem reprodução Swytch Bike via Olhar Digital

Em resumo, o Kit Swytch Max+ oferece uma solução acessível e prática para quem deseja transformar sua bicicleta convencional em uma elétrica, proporcionando mais conforto, eficiência e sustentabilidade nos trajetos do dia a dia, sem precisar investir em um modelo novo. Uma verdadeira revolução para a mobilidade urbana! E você, gostou dessa tecnologia?


Fontes: Olhar Digital, Swytch, Estadão.

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Parece que os chineses estão sempre prontos para nos surpreender com inovações cada vez mais criativas e ousadas. O Engenharia 360 selecionou cenas de vídeos sobre uma história comentada nas redes sociais de uma invenção chamada “Moskito Killer” (na tradução, “Robô Matador de Mosquitos Móvel a Laser”), um robô com laser capaz de eliminar mosquitos a uma taxa impressionante de até 40 insetos por segundo. Esse pode ser um avanço na luta contra pragas e no combate a doenças transmitidas por mosquitos. Mais informações no texto a seguir!

A invenção do Moskito Killer

O Moskito Killer foi inventado por um técnico da empresa Shenzhen Robotics Association, uma associação chinesa que tem se destacado por soluções inovadoras no campo da robótica e automação. Seu primeiro protótipo foi apresentado na feira MSPO, na Polônia, chamando atenção por seu tamanho compacto e funcional. A aparência lembra bem uma miniatura de tanque de guerra, mas sua arma é um laser, programado para identificar automaticamente os insetos e eliminá-los com precisão e eficiência.

A tecnologia por trás do robô

Para quem é fã da série “Star Wars”, este dispositivo certamente vai lembrar os temidos droides, mas é claro que a sua missão é mais pragmática: salvar vidas, não destruir planetas!

O funcionamento do Moskito Killer é baseado em tecnologia avançada de detecção e armamento. Vale destacar que, segundo a Shenzhen Robotics, seu sistema é diminuto, não causando danos biológicos a tecidos delicados e sem apresentar riscos aos seres humanos e pets – o que, pensando bem, tornaria a invenção ideal para ser utilizada em locais públicos.

Se valendo de uma combinação de tecnologia LIDAR (que usa luz para detectar objetos) e algoritmos sofisticados, o robô consegue, de modo simplificado, identificar os mosquitos no ambiente. Ele logo ativa seu pequeno canhão laser, que emite um feixe direcionado para o alvo. Pronto, adeus mosquito!

robô com radar e arma laser
Imagem reproduzida de Fórum Outer Space
robô com radar e arma laser
Imagem reproduzida de Fórum Outer Space

Observação: O LIDAR, já amplamente utilizado em carros autônomos e em mapeamento de terrenos, é atualmente empregado em diferentes áreas da robótica, ajudando a criar dispositivos mais inteligentes, precisos e eficientes.

Aplicações práticas

Em princípio, o Moskito Killer foi projetado para uso empresarial e comercial, mas suas aplicações potenciais são vastas. Os especialistas da Shenzhen Robotics acreditam que o robô poderá ser usado sobretudo em áreas urbanas, em ambientes com grande circulação de pessoas, onde a presença de mosquitos representa um risco significativo à saúde pública, incluindo hospitais e clínicas para idosos. E quando pensamos em países como o Brasil, com tantas comunidades vulneráveis, essa possibilidade faz todo sentido!

Por aqui, temos sofrido demais com dengue, zika, chikungunya e malária. Do mesmo modo como em muitas outras regiões do mundo, esses mosquitos são os principais vetores de tais doenças que, todos os anos, levam a óbito milhares de pessoas. Então, com o auxílio desse tipo de tecnologia, como o Moskito Killer, seria possível controlar a disseminação. Em teoria, esse robô autônomo poderia combater mais do que métodos tradicionais, como uso de repelentes, inseticidas e telas de proteção.

robô com radar e arma laser
Imagem reproduzida de BNC Amazonas

O futuro da tecnologia anti-mosquito

Apesar do grande potencial, o Moskito Killer ainda pode demorar para se tornar um produto disponível nas prateleiras das lojas. Primeiro seu projeto foi desenvolvido para ser acessível ao mercado empresarial; sendo assim, a adaptação para o uso doméstico deve demandar investimentos elevados. Também não se tem uma ideia sobre a aceitação pública de um dispositivo que utiliza lasers em ambientes urbanos. Sua introdução em escolas e lares, por exemplo, é uma ideia que gera preocupações.

Enfim, muitos mais testes devem ser conduzidos para garantir que o robô seja realmente eficaz e seguro, sem causar risco à saúde ou ao bem-estar de quem estiver ao seu redor. Pode ser necessário um monitoramento constante para evitar acidentes. É possível que, no futuro, a Inteligência Artificial e Machine Learning contribuam nesse sentido; ademais, que a solução final seja integrada em diferentes tipos de infraestruturas urbanas. Tudo é possível!

Veja Também:


Fontes: Brasil Norte Comunicação, EngenhariaÉ.

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O lápis é um objeto aparentemente tão simples; mas nosso velho companheiro também guarda os seus segredos. Por exemplo, já pensou como é feito o seu grafite? Como é selecionada a sua madeira? E, por fim, como esses elementos se encaixam para formar essa ferramenta tão encantadora, que usamos diariamente? Bem, esse é um processo que já passou por diversas transformações e que envolve ciência, arte e engenharia – sim, engenharia!

grafite
Imagem de Roxanne Minnish em Pexels

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar a fundo como o grafite do lápis é feito, desvendando também outras etapas até a entrega do produto final. Confira!

A descoberta do grafite

O grafite é uma forma de carbono que se organiza em uma estrutura hexagonal – o que, aliás, é a razão para sua capacidade por deslizar tão bem em superfícies. Sua história remonta ao século XVI, quando o material foi descoberto. Por muito tempo era confundido com chumbo; mas o erro finalmente foi esclarecido no século XVIII, chamando atenção por suas propriedades únicas.

grafite
Imagem de Freepik

A estrutura do grafite é, sem dúvidas, fundamental para sua aplicação em lápis. Inclusive, os primeiros modelos produzidos eram bem diferentes daqueles que conhecemos hoje; eles eram enrolados em cordas ou até em peles de animais. A fabricação foi evoluindo até que, no século XIX, houve a inclusão da borracha na extremidade oposta da ponta de grafite, transformando a forma como escrevemos. A invenção, atribuída ao americano Hyman Lipman, acrescentou funcionalidade e praticidade à ferramenta, que se tornou ainda mais indispensável.

Veja Também: Dispositivo inovador transforma papel em lápis reciclados

Como os lápis são produzidos

Seleção da madeira

A madeira utilizada hoje para a produção de lápis é o pinheiro (Pinus caribea) – que deve ter pelo menos 18 anos, para ser suficientemente densa e resistente.

O material é cortado em tábuas finas, medindo 18 x 7,5 centímetros; tingido com corantes, para adquirir uma coloração rosada; e recebe camadas de gordura, para ficar mais macio. Depois, as peças precisam “descansar” por cerca de 60 dias, evitando que empenem durante os processos seguintes. Após esse período, elas já se encontram com as propriedades ideais para receber o grafite.

grafite
Imagem divulgação reproduzida de CicloVivo

Veja Também: Tipos de desenhos técnicos na Engenharia Civil

Adição do grafite

O grafite puro pode ser encontrado na natureza, como nos mármores e xistos; também pode ser produzido na indústria, a partir de matérias-primas como o coque de hulha ou o antracito, através de altas temperaturas e pressão. Mas o grafite utilizado em lápis não é puro; ele é criado a partir de uma mistura de pó de minério, argila e água – aliás, quanto mais argila na mistura, mais duro será o grafite do lápis. Os lápis H, usados para fazer desenhos de engenharia, são os mais macios, pois têm menos quantidade de argila na composição.

A saber, para os lápis coloridos, a composição é diferente e inclui barro, goma, cera e pigmentos coloridos.

Após misturar todos os ingredientes – na quantidade necessária para fabricar o tipo lápis desejado -, a massa resultante passa por uma máquina que forma “espaguetes” ou filamentos maleáveis suficientes para serem moldados. Eles são colocados em fôrmas cerâmicas e submetidos a altas temperaturas em um forma que atinge até 1020 graus Celsius. Curiosamente, esse forno utilizado para endurecer os filamentos é alimentado pelo próprio grafite, atuando como combustível.

grafite
Imagem reproduzida de Superinteressante

Montagem do lápis

Nesta etapa, já se tem as tábuas e os filamentos de grafite. A madeira é então preparada. Uma máquina cria canaletas semicirculares onde as minas são inseridas e coladas. Isso recebe por cima outra tábua, formando algo como um “sanduíche”. O mesmo é prensado até unir bem as camadas – essa união protege as mãos dos usuários da sujeira do grafite e previne que as minas quebrem ao serem deixadas cair. Na fase final dessa etapa, o excesso de cola é removido e as peças passam por nova secagem de algumas horas.

grafite
Imagem reproduzida de Superinteressante
grafite
Imagem divulgação reproduzida de CicloVivo

Corte e acabamento final

Os sanduíches prontos são finalmente cortados em lápis individuais – o corte pode ser circular ou hexagonal – e lixados, para um acabamento mais suave antes de receberem verniz ou serem pintados com jatos de spray (até cinco camadas para garantir boa aparência). Depois que todos estiverem secos e limpos, sem excesso de tinta, recebem o nome do fabricante através de prensa quente. Por fim, são apontados em uma das extremidades e encaminhados para a embalagem.

grafite
Imagem reproduzida de Superinteressante

A título de curiosidade, cada pinheiro pode render até 9 mil lápis e um único “sanduíche” pode produzir cerca de seis a nove lápis. Muitas fábricas adotam práticas responsáveis ao replantar árvores após cada colheita.


Fontes: Superinteressante, G1.

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Um dos fenômenos mais intrigantes da engenharia são os rastros brancos deixados pelos aviões no céu. Isso é chamado pelos cientistas de ‘trilhas de condensação’ ou ‘contrail’ (do inglês “condensation trails”), uma manifestação física que vai muito além dos que os nossos olhos podem captar. No artigo a seguir, do Engenharia 360, vamos explorar como acontece a formação, quais as implicações climáticas e controvérsias envolvidas nesses rastros. Confira com atenção!

O que são os rastros brancos de aviões

Os rastros brancos visíveis saindo da parte de trás das aeronaves são, na verdade, como nuvens formadas pela condensação do vapor de água – que pode se estender por longas distâncias no céu. Eles aparecem quando um avião voa em altitudes elevadas, geralmente acima dos 8 mil metros, onde as temperaturas são bem baixas (algo em torno de – 40 °C). Acontece que, nesses ambientes frios, o vapor de água liberado pelos motores (que costumam operar a mais de 300 °C) se resfria rapidamente e se transforma em pequenas gotas de água ou cristais de gelo.

rastros brancos deixados por aviões
Imagem de Rafael Garcin em Unsplash

Então, podemos resumir a formação dos rastros em um processo físico que envolve três fatores principais:

  • Vapor d’água: Produzido pela combustão do combustível nos motores.
  • Temperatura fria: Necessária para que o vapor se condense em forma de gelo.
  • Partículas para nucleação: O vapor d’água precisa de superfícies sobre as quais possa se condensar; essas superfícies geralmente vêm das partículas de fuligem emitidas pelos motores.

Vale destacar que as finas nuvens resultantes desse fenômeno podem, no fim das contas, ter diferentes durações e formas, dependendo da umidade e da temperatura atmosférica. Quando há mais umidade e as temperaturas estão mais frias, os rastros são longos e duradouros; enquanto rastros curtos e efêmeros são comuns em situações de menos unidades e mais calor.

Quando começou a observação de rastros brancos

Os historiadores relatam que os primeiros registros de rastros de condensação datam do período da Primeira Guerra Mundial. Isso aconteceu em 1919, durante o voo de uma aeronave sobre Munique, a uma altitude de cerca de 9.200 metros. Depois desse evento, os aviões começaram a alcançar altitudes cada vez maiores – principalmente com a expansão da aviação comercial -, possibilitando mais facilmente a observação do fenômeno.

Teorias da conspiração

Com o passar dos anos, muitas pessoas começaram a inventar histórias sobre o que poderiam ser esses rastros brancos no céu. Alguns chegaram a afirmar que se tratavam de produtos químicos despejados intencionalmente pelos governos para infectar a população, por exemplo. Mas é importante dizer que todas essas histórias não passam de boatos, sem fundamentos científicos – por isso, amplamente desacreditados pela comunidade acadêmica.

Por outro lado, estudos recentes indicam que as nuvens formadas por esses rastros podem ter um efeito significativo sobre o clima da Terra. Em 2011, foi publicado um estudo na revista International Journal of Climatology que revelava dados sobre mudanças no clima por conta dos rastros de aviões durante a Segunda Guerra Mundial. Foi descoberto que, em datas específicas com um grande número de voos, houve variações significativas de temperatura.

rastros brancos deixados por aviões
Imagem de Rafael Garcin em Unsplash

O impacto dos rastos de aviões no clima

Recentemente, o Instituto de Física Atmosférica do Centro Aeroespacial Alemão (DLR) divulgou o seu próprio estudo sobre os rastros de aviões, revelando que, até 2050, o impacto desse fenômeno no clima pode triplicar. As pesquisadoras Ulrike Burkhardt e Lisa Bock descobriram que essas nuvens podem “prender” calor na atmosfera da Terra, contribuindo para o aquecimento global. Então, estamos diante de uma situação série e complexa.

Já existe um grande esforço na engenharia para reduzir as emissões de carbono na aviação – a exemplo do uso do SAF. Porém, a questão dos rastros é frequentemente negligenciada nos modelos de compensação, o que é um erro grave. Os rastros se formam sob condições variáveis e podem desaparecer rapidamente; no entanto, quando duradouros, podem cobrir grandes áreas e alterar a forma como a Terra absorve a radiação solar. Durante o dia, refletem a luz de volta ao espaço; mas, durante a noite ou em condições específicas, retêm o calor.

rastros brancos deixados por aviões
Mapas mostrando o aquecimento (em miliwatts por metro quadrado) induzido pelas ‘trilhas de condensação’ em (a) 2006 e (b) 2050 (projeção). À direita, o aquecimento estimado para 2050, mas considerando (c) o calor extra causado pelo aquecimento global e (d) uma melhoria na eficiência dos motores e combustíveis. | Imagem Adaptado de Bock e Burkhardt reproduzida de METEORED – Tempo

Comparação com emissões de CO2

Olha que interessante, hoje em dia cerca de 5% do aquecimento global por atividade humanas vem do tráfego aéreo – e é claro que os rastros representam uma parte significativa dessa contribuição. Isso é uma estimativa, pois, na verdade, o impacto das trilhas de condensação é mais difícil de quantificar do que as emissões de CO2 contabilizadas de forma direta. Porém, para se ter uma ideia, alguns estudiosos acreditam que o impacto pode superar as emissões geradas pela aviação desde seu início.

As possíveis soluções para mitigar os impactos

Para mitigar o impacto ambiental dos rastros de aviões, tem várias abordagens que já foram consideradas.

Começando pelo desenvolvimento de aeronaves com engenharia mais eficiente, capaz de reduzir a quantidade de partículas de fuligem emitidas pelos motores e a formação de cristais de gelo nos rastros. Também redirecionar os voos para evitar regiões mais suscetíveis à formação de rastros; no entanto, isso precisa ser bem avaliado para evitar aumentar o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões de CO2.

Veja Também: Pra você, como seria o avião do futuro?


Fontes: UOL, G1, BBC.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

As curvas de nível também são conhecidas como linhas isoípsas ou linhas imaginárias que conectam pontos de mesma altitude em um mapa. Traduzindo, elas são uma representação visual (de bidimensional para tridimensional) dos terrenos, permitindo a compreensão profunda de sua topografia. Na prática, é assim que os engenheiros distinguem nos desenhos se estão vendo planícies ou montanhas, áreas íngremes ou acidentadas. Veja mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Como as curvas de níveis são representadas?

Quando vamos realizar uma obra de engenharia ou arquitetura, entendemos a importância do estudo de topografia. As curvas de nível vistas em desenhos técnicos desempenham um papel fundamental em estudos de terraplanagem, drenagem, contenção de água e mais. Essas informações vão indicar, por exemplo, áreas propensas a erosão, acúmulo de líquido ou com menos risco para deslizamentos. São dados essenciais em projetos de construção, planejamento agrícola e gestão ambiental.

medição de curvas de nível
Imagem reproduzida de DronEng

A representação de relevos e elevações de uma área específica deve seguir convenções determinadas pelas normas técnicas. Mas, no geral, é simples! Nos desenhos, quanto mais próximas essas curvas estiverem, isso indica uma elevação mais acentuada ou maior inclinação de terreno. Por outro lado, quanto essas curvas estão mais distantes, isso indica relevo suave.

medição de curvas de nível
Imagem reproduzida de Brasil Escola – UOL

Ao olhar um mapa, será possível identificar alguns números, eles indicam as cotas altimétricas ou as altitudes. Todo padrão em “V” aponta a existência de um vale. Já se houver uma linha cruzando esse “V”, é porque tem um curso d’água presente. Por fim, uma concentração de linhas curvas representa áreas íngremes e poucas linhas uma superfície mais plana.

Veja Também: Topografia Operativa: Repensando a Preservação Verde”

Tipos de curvas de nível

Existem três tipos principais de curvas de nível que podem ser identificadas em mapas topográficos, cada tipo desempenhando um papel na interpretação do relevo. São elas:

  • Curvas mestras: São mais grossas e numeradas; ocorrem a cada cinco curvas.
  • Curvas intermediárias: Representam altitudes entre as mestras.
  • Curvas padrão: São contínuas e representam cotas altimétricas comuns.

Como medir as curvas de nível?

O primeiro passo para medir as curvas de nível de um terreno é realizar o seu levantamento topográfico, o que envolve coleta de dados de altimetria e planimetria das áreas. Vale destacar que, nesta etapa, pode-se fazer isso de equipamentos manuais, como os teodolitos e níveis, ou fazer uso de equipamentos eletrônicos, que permitem uma determinação de ângulos e distâncias com melhor precisão. Um exemplo são os níveis ópticos, ferramentas que permitem a medição de diferentes alturas.

Atualmente, uma técnica bastante explorada para geração de modelos digitais de terreno é a fotometria, que permite uma coleta mais rápida e abrangente de dados altimétricos. Dentre os softwares mais explorados estão o ArcGIS e QGIS, que se valem de algoritmos para a interpolação de dados e geração de curvas de nível.

medição de curvas de nível
Imagem de kjpargeter em Freepik

Aliás, na interpolação, é levado em consideração a inclinação natural do terreno entre dois pontos medidos. E para garantir precisão, recomenda-se coletar um número adequado de pontos: para áreas planas de 30 a 50 pontos (extrapolando a área de interesse para evitar efeitos de borda), e para áreas acidentadas a maior densidade de pontos possível. A norma NBR 13.133 fornece diretrizes sobre a densidade mínima necessária.

Equidistância vertical

A equidistância vertical é um conceito fundamental na representação das curvas de nível em desenhos técnicos. Isso tem a ver com a distância vertical entre duas curvas consecutivas – o que varia conforme a escala do mapa.

  • Em uma escala 1:250.000, pode ser 100 metros.
  • Em uma escala 1:100.000, pode ser 50 metros.
  • Em uma escala 1:50.000, pode ser 20 metros.

Resumindo, a equidistância deve ser menor para garantir um detalhamento adequado do terreno. Quanto mais acidentado, menor esse número; enquanto um número maior sugere um terreno mais suave.

medição de curvas de nível
Imagem reproduzida de Brasil Escola – UOL
medição de curvas de nível
Imagem reproduzida de GeoSensori

Qual a importância das curvas de nível na engenharia?

Não poderíamos terminar este artigo sem destacar mais uma vez a importância das curvas de nível na engenharia. Seu entendimento é essencial para o planejamento eficaz de projetos. Seus dados revelam se o terreno escolhido é o local ideal ou não para construções, se há riscos de erosão e infiltração, se é preciso fazer irrigação ou terraceamento, e até o escoamento de água.

Ou seja, as curvas de nível demonstram como realizar a gestão eficiente do uso do solo e a preservação ambiental.

medição de curvas de nível
Imagem de Freepik

Na agricultura e construção civil

Ao otimizar a distribuição de água e evitar erosão do solo, pode-se ter uma terra mais saudável, aumentando a produtividade na agricultura. Com o planejamento da disposição de distribuição da irrigação, garantindo que a água chegue uniforme em todas as áreas da plantação, se evita a saturação em algumas regiões e a seca em outras, contribuindo para um manejo hídrico mais eficiente.

As curvas de nível também contribuem para a delimitação de bacias hidrográficas e, assim, identificação de áreas para captação e escoamento das águas, vital para sistemas de drenagem e gestão de recursos hídricos.

Para completar, na engenharia civil, as curvas de nível são utilizadas para planejar a construção de estradas, edifícios e outras infraestruturas. Elas ajudam no entendimento das condições do solo e no desenvolvimento de soluções para desafios topográficos.

Veja Também: A Importância da Topografia na Engenharia Civil


Fontes: Blog Adenilson Giovanini, GEO Sensori, UOL, Blog MF Rural.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A expressão ‘adensamento de concreto‘ refere-se à movimentação do concreto (manual ou mecânica) feita durante e logo após o seu lançamento em uma fôrma para a criação de um elemento estrutural. O objetivo de se fazer isso é eliminar, ao máximo, o número de vazios e bolhas de ar, além do excesso de água no interior da massa, o que poderia comprometer a densidade, compactação, desempenho e resistência da peça. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

adensamento de concreto
Imagem reproduzida de Lemac – UFES

A importância do adensamento de concreto

O adensamento de concreto é, portanto, uma etapa crucial na construção civil, garantindo a qualidade e a durabilidade das estruturas. Infelizmente, ela é muitas vezes negligenciada, afetando a integridade das obras. Por exemplo, sem o adensamento adequado, as tensões de aderência entre a massa e as barras de aço podem ser reduzidas – especialmente em estruturas de alto desempenho. Já com o adensamento adequado, as propriedades esperadas do material são garantidas, o arranjo interno dos agregados e contato do concreto com as fôrmas e armaduras é melhor.

Um bom adensamento evita que a mistura do concreto fique porosa e desuniforme. Também torna o concreto mais durável, resistente à compressão e impermeável, evitando infiltrações que possam causar danos ao longo do tempo. E prever fissuras e rachaduras ao reduzir a variação de volume do concreto.

adensamento de concreto
Imagem reproduzida de Vias concretas
adensamento de concreto
Imagem reproduzida de Vias concretas

A realização do adensamento de concreto

Existem duas formas de realizar adensamento de concreto, cada uma com suas vantagens e desvantagens. A escolha do método vai depender das características da obra e do tipo de concreto utilizado.

Adensamento manual

O adensamento manual é a técnica mesmo válida atualmente, pouco eficiente e difícil de controlar; serve apenas para obras pequenas, situações de emergência ou locais de menor importância.

Essa forma de adensamento é feita com ajuda de ferramentas simples, como barras de aço ou peças de madeira. Como se pode imaginar, vai exigir habilidade do executante para realizar socamento ou apiloamento, empurrando o concreto para baixo com golpes repetidos, expulsando o ar e eliminando vazios. Será preciso observar a olho nu a espessura das camadas, que devem ter entre 15 a 20 cm para evitar dificuldades no processo. Enfim, o processo é interrompido quando uma camada lisa aparecer na superfície da peça ou borda da fôrma.

adensamento de concreto
Imagem reproduzida de Tecnomor

Observação: Sempre será preciso respeitar no adensamento a espessura das camadas, que para concretos mais “trabalháveis” deve ser reduzida para 5 a 12 cm. A camada deve ser submetida a golpes repetidos, priorizando a quantidade de golpes em relação à intensidade. E ao preencher peças de grande altura, como pilares, é essencial acompanhar o enchimento e verificar se não há vazios.

Adensamento mecânico

Agora vamos falar no modelo de adensamento utilizado em obras de médio e grande porte, que é o mecânico. Ele se vale de equipamentos específicos, como vibradores de imersão, para garantir a uniformidade da do concreto. A ferramenta é inserida lentamente na peça enformada. Sua energia (que pode vir de motores elétricos, pneumáticos ou de combustão) fazendo vibrar uma agulha (entre 5 e 30 segundos, dependendo da consistência da massa), criando pulsações que promovem a saída de ar.

adensamento de concreto
Imagem reproduzida de Aceros Arequipa
adensamento de concreto
Imagem reproduzida de C&C Casa e Construção

Vale destacar que a espessura da camada a ser adensada deve ser igual a 3/4 do comprimento da agulha. A vibração excessiva pode causar segregação dos agregados – em geral, 15 segundos são suficientes para cada área. Réguas e placas vibratórias podem ser utilizadas para nivelar e dar acabamento em lajes e pisos; já as vibroacabadoras, combinando despejo de material e compactação simultânea, são ideais para grandes áreas.

Cuidados durante o adensamento de concreto

  • Início imediato: A vibração deve começar imediatamente após o lançamento do concreto.
  • Distância das fôrmas: Manter cerca de 10 cm de distância das paredes das fôrmas para evitar deformações.
  • Ajuste de tempo e frequência: Adaptar a duração e a frequência da vibração conforme a densidade do concreto.
  • Evitar excesso de vibração: Vibrações excessivas podem causar segregação do concreto.
  • Identificação de falhas: Interromper o adensamento quando a superfície do concreto se apresentar lisa e brilhante, sem bolhas de ar.

Assentamento em mesa

O ensaio de espalhamento em mesa avalia a fluidez e a capacidade de autocompactação do concreto autoadensável. Nesse teste, o concreto é despejado em um cone de Abrams no centro de uma mesa com círculos concêntricos. Ao retirar o cone, o concreto se espalha e se mede o diâmetro máximo em duas direções, calculando a média. Essa prova verifica a trabalhabilidade e resistência à segregação, assegurando a qualidade em aplicações complexas, sem necessidade de vibração, garantindo a durabilidade e a integridade estrutural.

Veja Também:

Adensamento do concreto: Técnicas e dicas essenciais

Eliminando bolhas do concreto com vibradores de imersão


Fontes: Tecnosil, Orcafascio.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Hoje o mundo enfrenta desafios de saúde e uma grave insegurança alimentar em muitas localidades. A agricultura trabalha em ritmo acelerado para responder às necessidades do mercado; mas justamente por isso, muitas vezes, faz uso de substâncias tóxicas, como os pesticidas, que podem causar muito mal aos humanos. Pensando nisso, Sirish Subash, um estudante do 9º ano nos Estados Unidos, resolveu criar um dispositivo capaz de detectar esses materiais em frutas e vegetais.

Assim nasceu o PestiSCAND! O projeto foi apresentado na mostra “Melhor Jovem Cientista” do Desafio Jovem Cientistas da 3M e foi premiado no valor de US$ 25.000 (aproximadamente R$ 145 mil). Confira no artigo a seguir, do Engenharia 360, como essa invenção pode impactar na saúde pública, inspirando o surgimento de outras tecnologias de engenharia ao redor do mundo!

dispositivo que detecta pesticidas
Imagem de Grace Maliska reproduzida de DOL

Por que os pesticidas são uma ameaça à saúde humana?

Em seus estudos, Sirish se deparou com estudos que relacionam o consumo de resíduos de pesticidas com o surgimento de doenças. Esses produtos são utilizados na agricultura para proteger as culturas das pragas, mas podem permanecer nos alimentos (mesmo após a lavagem com água) e comprometer a saúde humana. A exposição contínua pode levar ao câncer e desordens neurológicas, como o Alzheimer. Essas descobertas alarmantes só reforçaram a sua determinação em criar uma solução que pudesse ajudar as pessoas a evitar esses riscos.

Veja Também: Tecnologias para redução de agrotóxicos na agricultura

Como funciona o dispositivo PestiSCAND?

Sirish Subash estava realmente muito preocupado com a questão da segurança alimentar nas comunidades. Mas a inspiração para seu invento, o catalisador para a sua pesquisa, veio de dentro de casa. Sua mãe sempre pedia que ele lavasse bem as frutas antes de comer. Mas o jovem começou a questionar se essa prática eliminava mesmo os resíduos de pesticidas presentes nas superfícies dos alimentos; e se a resposta era ‘não’, quais os riscos as pessoas estariam expostas, quais problemas associados ao consumo dessas substâncias.

Esses pensamentos impulsionaram Sirish a agir! Ele desenvolveu uma tecnologia capaz de detectar pesticidas em alimentos por meio da medição da luz (comprimentos de onda) refletida e absorvida pelos materiais. Tal funcionamento é baseado em princípios científicos, inclusive de espectrofotometria.

O PestiSCAND é especialmente configurado para buscar comprimentos de onda específicos associados a pesticidas. Ao escanear frutas e legumes, seu processador analisa os dados, se valendo de um modelo de machine learning para determinar a presença das substâncias. A taxa de precisão é superior a 85% – o que foi comprovado em testes com mais de 12 mil amostras, entre maçãs, espinafres, morangos e tomates.

O papel da Inteligência Artificial

Sirish garante que gastaria aproximadamente R$ 100 para produzir um protótipo do PestiSCAND. Porém, ao mesmo tempo, ele enfrentou muitos desafios técnicos e logísticos. Foi preciso fazer muitos testes para validar a eficácia do dispositivo, garantindo sua precisão na detecção de resíduos químicos. O jovem também consultou vários artigos científicos e especialistas para aprimorar o invento.

dispositivo que detecta pesticidas
Imagem de 3M reproduzida de Business Insider

Foi preciso muito estudo para compreender como cada material deixava uma assinatura única na forma de refletir ou absorver luz em diferentes comprimentos de ondas.

E mais do que isso, Sirish ainda estudouo programação e automação na engenharia para desenvolver um modelo de aprendizado de máquina capaz de coletar e analisar dados; para isso, ele pôde contar com a assistência da Inteligência Artificial.

dispositivo que detecta pesticidas
Imagem de Grace Maliska reproduzida de DOL
dispositivo que detecta pesticidas
Imagem de 3M reproduzida de NeoZone

Qual o possível impacto do PestiSCAND na agricultura?

No fim das contas, Sirish criou algo que pode lhe beneficiar, mas também impactar a vida de milhões pelo mundo, ajudando as pessoas a tomarem decisões informadas sobre os alimentos que consomem.

Assim, se o PestiSCAND for lançado no mercado, ele pode influenciar práticas agrícolas ao incentivar os produtores a adotarem métodos mais seguros e sustentáveis. Nesse caso, todos seremos vigilantes, monitorando os níveis de pesticidas em alimentos vendidos, colocando pressão sobre o mercado e a política para reduzir ou eliminar o uso desses químicos prejudiciais.

Quais são as perspectivas para o futuro e a segurança alimentar?

Primando por nossa saúde, seria interessante se pudéssemos, de fato, identificar que os alimentos que consumimos estão mesmo livre desses contaminantes. O primeiro passo já foi dado por Sirish! Ele está determinado em inspirar outros jovens estudantes a explorarem suas próprias ideias inovadoras, agora com seus olhos voltados para o Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma das universidades mais prestigiadas do mundo, onde deseja seguir sua jornada acadêmica na área da ciência e tecnologia.

Tomando seu caso como exemplo, podemos vislumbrar um futuro cheio de avanços que permitam um controle mais rigoroso sobre contaminantes, contribuindo para uma cadeia alimentar mais segura, sustentável e transparente, beneficiando tanto a saúde pública quanto o meio ambiente. Tecnologias essenciais para isso incluem sensores de detecção, IA, engenharia de materiais e agrícola. E, claro, os engenheiros serão protagonistas no desenvolvimento de dispositivos precisos, análise de dados e integração de soluções.


Fontes: DOL, Só Notícia Boa.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O ChatGPT se tornou uma ferramenta essencial para muitos usuários que buscam auxílio em diversas tarefas, desde simples dúvidas até questões mais complexas, como programação e escrita criativa. No entanto, para obter respostas mais precisas e alinhadas às suas necessidades, é importante saber como fazer um bom prompt.

Muitas vezes, a imprecisão nas respostas do ChatGPT não é culpa da ferramenta, mas sim da forma como o pedido é formulado. Afinal, o ChatGPT responde com base nas instruções que recebe. Então, como aprimorar a interação com a IA e garantir respostas mais assertivas? A resposta está nos prompts que você escreve.

chatgpt
Imagem de frimufilms em Freepik

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar dicas para melhorar seus prompts no ChatGPT e ter respostas mais precisas e relevantes. Essas dicas vão desde a forma como você deve estruturar suas perguntas até como pedir por respostas específicas. Com essas estratégias, você vai aproveitar ao máximo o potencial do ChatGPT!

1. Seja direto

A primeira e mais importante dica é ser direto em seus pedidos. Quando você faz uma pergunta ou dá uma instrução para o ChatGPT, evite rodeios ou formalidades desnecessárias. Como a IA é uma máquina, ela não precisa de polidez excessiva, como “por favor” ou “obrigado”. Isso pode até acabar confundindo a IA e gerando respostas mais vagarosas.

Em vez de perguntar “Poderia me dizer, por favor, quais números são primos?”, simplesmente diga “Quais números são primos?”. Quanto mais claro e direto for o comando, mais precisa será a resposta.

2. Solicite respostas em formato de tabela

Se você estiver lidando com informações que podem ser melhor organizadas, peça para o ChatGPT estruturar sua resposta em uma tabela. Isso é especialmente útil quando a informação é extensa ou quando você precisa comparar dados de maneira clara.

Por exemplo, se você pedir para a IA listar receitas, ela pode gerar uma tabela com os ingredientes, tempo de preparo, e o rendimento de cada prato. Ao pedir para gerar uma tabela, o ChatGPT pode até mesmo exportar os dados para um arquivo Excel, caso necessário.

chatgpt
Imagem de Freepik

3. Conheça seu público-alvo

Quando for criar textos, seja para um blog, redes sociais ou até mesmo para emails, é importante definir o público-alvo ao qual o conteúdo será direcionado. Isso ajudará o ChatGPT a gerar respostas mais apropriadas para a sua audiência.

Por exemplo, se você deseja um texto sobre maquiagem para mulheres de pele madura, acima dos 60 anos, indique isso claramente no prompt. Assim, a IA vai adaptar o tom e o conteúdo para o público desejado, criando um texto mais relevante e impactante.

4. Peça esclarecimentos ou simplificações

Em situações em que o ChatGPT fornece uma explicação confusa ou muito técnica, peça por mais clareza. Você pode pedir para a resposta ser reformulada ou explicada em termos mais simples.

Uma estratégia eficaz é usar a expressão “Explique como se eu tivesse 5 anos”. Isso ajuda a IA a ajustar o nível de complexidade da resposta e apresentar o conteúdo de uma maneira mais acessível.

chatgpt
Imagem de Freepik

5. Forneça exemplos para guiar a resposta

Uma das formas mais eficientes de garantir que a IA entenda o seu pedido é dar exemplos de como a resposta deve ser estruturada. Se você quer que o ChatGPT crie uma lista ou organize informações de uma maneira específica, forneça um modelo claro.

Por exemplo: “Crie uma lista com os estados brasileiros em ordem alfabética, incluindo a sigla de cada um e seguindo este exemplo: Acre (AC)”. Com isso, a IA saberá exatamente como estruturar sua resposta.

6. Atribua uma função ao ChatGPT

O ChatGPT pode se comportar como um especialista em diferentes áreas, o que é útil quando você precisa de respostas mais detalhadas e específicas. Se você deseja um conteúdo técnico, peça para o ChatGPT atuar como um especialista no tema.

Por exemplo, se você precisa de dicas de SEO, pode pedir: “Aja como um especialista em SEO e me ajude a otimizar este texto”. Esse tipo de comando vai direcionar a IA a responder de maneira mais precisa e ajustada às suas necessidades.

7. Oriente a estrutura da resposta

Às vezes, você precisa que o ChatGPT siga uma estrutura ou sequência específica na resposta. Quando for o caso, indique claramente como a resposta deve ser organizada.

Por exemplo, se você quer que a IA explique como plantar uma horta comunitária, peça para ela começar pelo processo de preparação do solo: “A melhor forma de preparar o solo para uma horta de forma sustentável é…”. Isso vai ajudar a IA a seguir o fluxo de raciocínio que você deseja.

chatgpt
Imagem de DilokaStudio em Freepik

8. Peça para continuar uma história

Se você está trabalhando em um projeto criativo, como um conto ou uma história, o ChatGPT pode ser uma ferramenta colaborativa. Você pode escrever o início de uma história e pedir para a IA continuar a narrativa.

Por exemplo, se você iniciar uma história de terror e pedir “Continue desse ponto mantendo a atmosfera assustadora”, o ChatGPT dará sequência à sua história, criando um conteúdo ainda mais interessante e coerente.

9. Estabeleça limites para a resposta

Em alguns casos, você pode querer que a resposta do ChatGPT seja mais concisa ou objetiva. Para isso, estabeleça limites claros para a IA. Peça para ela fornecer uma resposta em um número específico de parágrafos ou até mesmo limitar o texto a uma quantidade de caracteres.

Além disso, você pode pedir para que a resposta seja entregue de forma específica, como bullet points, tabelas, ou até mesmo gráficos.

Enfim, dominar a arte de criar prompts eficazes no ChatGPT não apenas melhora a qualidade das respostas recebidas, mas também transforma sua experiência com essa poderosa ferramenta de inteligência artificial. Ao aplicar essas nove dicas infalíveis, você estará mais preparado para aproveitar ao máximo as capacidades do ChatGPT e obter resultados que atendem às suas necessidades específicas.

Veja Também: O que é e como é utilizada a Engenharia de Prompt?


Fontes: TecMundo.

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