Fato ou ficção? Recentemente, circularam nas redes sociais alguns vídeos afirmando que o famoso – e polêmico – empresário Elon Musk, por meio de sua empresa Tesla, estaria lançando um tipo de “cavalo robô solar”, ou melhor, um robô em formato de cavalo movido a energia solar, capaz de atingir 280 km/h. É claro que uma história dessas causaria um alvoroço na comunidade de fãs da tecnologia. Porém, esse era mais um caso de desinformação.

Simplesmente não há registro algum de que Musk estaria desenvolvendo tal projeto ou que confirme o lançamento de uma proposta semelhante. As imagens viralizadas não passavam de manipulações digitais, criadas com ajuda de ferramentas de Inteligência Artificial. Mas vamos supor que essa obra de ficção um dia se tornasse verdade. Quais as implicações que uma inovação dessas teria para o futuro da engenharia de transporte sustentável? Refletimos sobre isto no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O que é mito e o que é verdade na história?

A desinformação nesse caso foi tanta que muitos influenciadores digitais chegaram a confirmar que o cavalo robô da Tesla já estava disponível para compra. Infelizmente, não há evidências de que um veículo desses exista e ainda mais que possa alcançar tal desempenho descrito com a tecnologia atual. Mas, como sabemos, Elon Musk é conhecido por ter o talento para transformar ideias ousadas em realidade. Então,… vai saber se não acontece em breve!

Até que a ideia não seria ruim; os cientistas justamente buscam soluções como essa – ainda mais movidas por energia solar – alinhando-se com as tendências atuais de busca por alternativas sustentáveis de transporte. Um veículo assim seria atraente em um segmento eco-friendly, sobretudo se pudesse combinar tecnologia moderna, criando uma conexão emocional com os usuários.

Elon Musk - cavalo robô solar
Imagem gerada em IA de Freepik

Podemos imaginar um design com uma pegada nostálgica, tipo “volta ao passado”, o que poderia ajudar na aceitação e adoção do produto. Pensando bem, até que é possível! Muitas são as iniciativas reais envolvendo robótica e energia solar. Mas mesmo estas ainda enfrentam limitações, o que prova que o cavalo robô solar de Musk ainda pode demorar um pouco para ser visto por aí!

Casos reais

A robótica quadrúpede, por assim dizer, é um bom campo a ser explorado pela engenharia. Podemos considerar exemplos como o Spot, da Boston Dynamics, provando como robôs inspirados em animais podem ser úteis nas mais diversas aplicações, como inspeções, transporte de cargas e missões em terrenos irregulares.

Então, se esse cavalo robô solar existisse?

Vamos lá! Caso existisse, o cavalo robô solar seria provavelmente equipado com painéis solares, captando energia suficiente para funcionar de forma autônoma, sem depender de combustíveis fósseis e recargas elétricas frequentes, tendo alta capacidade de armazenamento de energia e soluções para evitar superaquecimento. Sua volumetria seria aerodinâmica, com design otimizado para “cortar o vento” e maximizar a velocidade. E a estrutura seria feita de materiais leves e resistentes, suportando diferentes condições climáticas.

A saber, é provável, por questões de segurança dos usuários, que um cavalo desses não chegasse a uma velocidade de 280 km/h, mas teria eficiência suficiente para cavalgar mais rápido que um cavalo real.

Elon Musk - cavalo robô solar
Imagem gerada em IA de Freepik

Quais os impactos de uma ideia dessas para a engenharia?

Uma coisa é certa, não podemos pensar num cavalo robô solar do mesmo modo que pensamos num cavalo real. Vamos pensar o seguinte: na história, o homem sempre utilizou o animal para transporte em áreas rurais, práticas esportivas como hipismo e atividades de terapia. Contudo, os cavalos têm suas limitações físicas e dependem de cuidados. Eles não resistiriam a condições extremas.

Mas e quanto a um cavalo robô? Bem, ele poderia ser usado como auxiliar na realização de tarefas, inclusive de resgate, em ambientes remotos, perigosos ou inacessíveis para animais vivos, a exemplo de zonas de desastre. Então, uma solução dessas, se fosse real, traria implicações revolucionárias para a engenharia. E se valendo de energia solar ainda mais!

Abrindo a mente, podemos imaginar tecnologias existentes, como aplicativos móveis e sistemas inteligentes de transporte urbano, integrados a um cavalo robô para otimizar sua utilização; isso incluiria rotas otimizadas em tempo real e interações autônomas com os usuários. Mas estas são etapas que dependeriam de regulamentações específicas. Questões como a segurança de uso precisariam ser amplamente discutidas.

Reflexão final

Jamais devemos acreditar na primeira coisa que lemos na Internet – principalmente agora nessa época, marcada pelo uso da Inteligência Artificial para criar imagens e narrativas falsas; um bom cientista ou amante das ciências sabe da importância da investigação, da verificação das informações. Contudo, podemos tirar muita coisa boa dessa ficção, como discussões valiosas sobre o futuro da tecnologia e suas possíveis aplicações.

O que cabe agora a nós, engenheiros ou futuros engenheiros, é continuar explorando soluções reais para os desafios ambientais e tecnológicos que enfrentamos!

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Fontes: eduka.ai, Boatos.org.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Dubai é uma das regiões de maior prosperidade no planeta, com obras de empreendimentos em execução que prometem o auge no estilo de vida contemporâneo. Uma propriedade de alto padrão sendo erguida na capital dos Emirados Árabes Unidos é a Bugatti Residences, o primeiro prédio residencial da marca Bugatti, mundialmente conhecida por seus projetos de automóveis de alto padrão. E é justamente neste endereço que o famoso jogador Neymar Jr. resolveu fazer o seu mais novo investimento, adquirindo uma cobertura no valor de R$ 314 milhões.

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar os detalhes desse projeto inovador, que combina o prestígio da marca Bugatti com a expertise da construtora Binghatti. Confira!

A popularidade de Dubai como destino luxuoso

Vamos começar esta história do início? Por que Neymar iria investir em um imóvel em Dubai, já pensou nisso? Na verdade, a resposta até que é bem simples; a cidade é conhecida por suas propriedades luxuosas e infraestrutura moderna, fácil acesso a importantes rotas comerciais e culturais, e excelentes experiências de compras à gastronomia. Por isso tudo, tem atraído investidores globais, incluindo celebridades e indivíduos de alto patrimônio líquido.

Recentemente, muitas marcas ao redor do mundo tem aberto seu capital para novos investimentos, incluindo a Mercedes-Benz, que vem expandindo seus horizontes e entrando no mercado imobiliário. Seguindo esta tendência, a Bugatti fechou parceria com a Binghatti Properties, um dos maiores desenvolvedores imobiliários de Dubai. O objetivo é construir um grande complexo no distrito de Business Bay, com design arrojado e layout exclusivo para duas torres ‘siamesas’ de 52 andares, 182 unidades residenciais, incluindo 171 mansões Riviera e 11 coberturas Sky Mansion.

Bugatti
Imagem de Bugatti reproduzida de Aazam MR Reality

A arquitetura inspirada na Riviera Francesa

Segundo a Binghatti, a arquitetura do Bugatti Residences foi inspirado nas curvas elegantes da Riviera Francesa, assim como nas dunas do deserto de Dubai. Mas, de algum modo, também pode-se perceber detalhes sutis que lembram linhas de carros da marca, como os icônicos “C-line” e “Horseshoe”. É a união do clássico com o moderno, criando um design que harmoniza elegância e funcionalidade.

Bugatti
Imagem de Bugatti reproduzida de Totally Home Real State
Bugatti
Imagem de Bugatti reproduzida de Totally Home Real State

Dentre os detalhes mais impressionantes da proposta, chama a atenção a fachada das torres, com sua forma orgânica, como ondas do mar. Para o interior estão previstos ambientes com o máximo de requinte e personalização. Especialmente as coberturas devem oferecer espaços generosos, com decoração única e acabamentos de altíssima qualidade, incluindo mármores raros e madeiras nobres.

Bugatti
Imagem de Bugatti reproduzida de Totally Home Real State
Bugatti
Imagem de Bugatti reproduzida de Totally Home Real State

Uma das comodidades mais exclusivas será o elevador, permitindo que os veículos dos proprietários das unidades possam ser transportados até o último nível do prédio. Também vale citar as piscinas privativas das coberturas, com vista panorâmica para o deslumbrante horizonte de Dubai. O paisagismo com praia artificial exclusiva para os moradores. E, para completar, a academia, o spa e o clube privativo, para momentos de lazer, convívio social e networking entre os residentes.

Bugatti
Imagem reproduzida de Bugatti

O refúgio de luxo escolhido por Neymar

Então, quer dizer que o Neymar vai morar em Dubai? É bem provável que não! Esse é apenas um investimento do empresário. Mas ele certamente fez uma boa escolha ao adquirir parte da exclusiva Sky Mansion, um grupo de apenas 11 penthouses no prédio (com áreas que variam entre 162 e 1.382 metros quadrados) – contando com serviços personalizados, como concierge, valet e segurança privada. Isso é o que a Bugatti pode oferecer de melhor hoje em termos de propriedade residencial. 

Bugatti
Imagem de Bugatti reproduzida de Aazam MR Reality
Bugatti
Imagem de Bugatti reproduzida de Boulevard

A saber, a assinatura de compra foi um evento notável, numa atmosfera de celebração e exclusividade. Na ocasião, estavam presentes executivos da Binghatti, representantes da Bugatti e outros influentes no cenário imobiliário, enfatizando a importância da aquisição para o setor.

Mas caso o jogador queira ficar uma temporada por Dubai, ele deverá ter acesso, estando no Bugatti Residences, a uma vista privilegiada do Canal de Dubai e do Burj Khalifa, o atual arranha-céu mais alto do mundo. Também há ambientes de acabamento premium, com detalhes em mármore e mobílias personalizadas para o apartamento. Dez vagas de garagem, incluindo acesso por elevador de carros. Além disso, jacuzzi, área gourmet, closets amplos e muito mais.

Bugatti
Imagem de Bugatti reproduzida de Totally Home Real State
Bugatti
Imagem de Bugatti reproduzida de Boulevard

Portanto, o Bugatti Residences não é apenas um edifício, mas uma experiência de vida que traduz a essência da Bugatti: exclusividade, performance e estilo. E agora, com Neymar como morador, o Bugatti Residences entra para a história como um dos endereços mais desejados do mundo.

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Fontes: Forbes, Bugatti.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Atualmente, todos os setores da engenharia enfrentam desafios quanto à escassez de mão de obra e necessidade urgente de práticas mais sustentáveis, isso inclui a agricultura. Por outro lado, nos últimos anos, a tecnologia assumiu um papel de maior protagonismo na transformação de diversas indústrias. Assim, em meio à crise, começaram a surgir grandes ideias, impulsionando a inovação. A exemplo do LaserWeeder, da Carbon Robotics.

Estamos falando de um mecanismo robótico projetado especialmente para o controle de ervas daninhas nas plantações, uma alternativa mais moderna aos métodos tradicionais. O mesmo é equipado com Inteligência Artificial (IA) e lasers para identificar e eliminar, com máxima precisão, todas as plantas indesejadas. Confira quais os benefícios disso na produtividade e sustentabilidade nas lavouras no artigo a seguir, do Engenharia 360! 

LaserWeeder
Imagem LaserWeeder, Carbon Robotics, reproduzida de Revista Cultivar

O que é e como funciona o LaserWeeder?

Antes de tudo, vale enfatizar que a tecnologia do LaserWeeder é uma ferramenta revolucionária, como nada visto antes no mundo das engenharias. Ela combina IA, visão computacional e lasers, utilizando para tratar o problema das ervas daninhas na agricultura. O objetivo é que não se tenha mais que depender de herbicidas químicos, trabalho manual e maquinário pesado.

A saber, em princípio, o mecanismo pode identificar e eliminar até 5 mil plantas por minuto após rastrear a área de modo submilimétrico, cobrindo cerca de 20 acres por dia numa velocidade de 8 km/h, mesmo em campos abertos.

Para isso, o LaserWeeder utiliza 24 GPUs da NVIDIA para processar 4,7 milhões de imagens de alta resolução por hora. O foco é dado no meristema das espécies, garantindo que as ervas daninhas sejam eliminadas sem afetar as culturas ao redor, preservando a saúde do solo e o equilíbrio ecológico.

A história do seu desenvolvimento

Já faz tempo que os agricultores sentem dificuldade para realizar o controle de ervas daninhas em suas lavouras. Sabendo disso, a Carbon Robotics decidiu criar um produto que fosse fácil de usar e capaz de operar em condições adversas. Assim surgiu o LaserWeeder, que acabou depois recebendo investimento significativo da NVentures, um braço de capital de risco da NVIDIA. 

Esse apoio permitiu à empresa continuar e expandir seu projeto, aperfeiçoando a tecnologia. Então logo uma novidade foi a adição da ferramenta LaserThinning, que permite o robô desbastar áreas onde as culturas estão sobrecarregadas.

LaserWeeder
Imagem LaserWeeder, Carbon Robotics, reproduzida de Revista Cultivar

Qual o papel da IA na agricultura?

Mas onde entra a Inteligência Artificial nessa história? Bem, a IA desempenha um papel importante nesse processo. Na verdade, é ela que permite que o sistema aprenda constantemente a identificar diferentes tipos de ervas daninhas, aumentando a eficiência do serviço com o passar do tempo. E é justamente a precisão oferecida que garante que apenas as plantas indesejadas sejam atingidas.

A implementação da IA também tem contribuído para a integração do sistema do LaserWeeder com outros sistemas de robótica agrícola. A ideia da Carbon Robotics é criar uma rede de dispositivos autônomos que possam trabalhar juntos para otimizar as operações em campo. Os robôs ficaram a cargo de tarefas intensas, evitando quaisquer erros humanos e permitindo que os agricultores se concentrem em outras tarefas mais estratégicas.

Quais os benefícios do LaserWeeder?

A adoção do LaserWeeder traz uma série de benefícios significativos para os agricultores e para o meio ambiente, incluindo:

  • Redução nos custos com controle de plantas em até 80%.
  • Remoção eficiente de ervas, dando às culturas acesso melhor aos nutrientes e à água, resultando em colheitas mais saudáveis e produtivas.
  • Incentivo a práticas agrícolas mais sustentáveis.
  • Eliminação do uso de produtos químicos, protegendo a biodiversidade local – sobretudo os polinizadores essenciais, como as abelhas – e melhorando a saúde do solo ao não perturbar sua estrutura natural.
LaserWeeder
Imagem LaserWeeder, Carbon Robotics, reproduzida de TR Blog

Quais as perspectivas para o futuro da agricultura?

Hoje, o LaserWeeder já é utilizado pelos agricultores na América do Norte, Europa e Austrália, apresentando resultados positivos. Mas quando o LaserWeeder for finalmente lançado no mercado à nível global, esse será um marco para a robótica avançada, um exemplo de sustentabilidade e eficiência. 

Essa deve ser uma mudança paradigmática na forma como os agricultores abordam o manejo das culturas, abrindo novas oportunidades para a Engenharia Agrícola, além de trazer mais segurança alimentar e preservação ambiental para o mundo. E a Carbon Robotics deve continuar trabalhando em colaboração com especialistas para resolver problemas práticos e garantir que o seu produto atenda melhor às necessidades reais dos agricultores.

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Fontes: MundoGeo, Builtin, Revista Cultivar, Carbon Robotics.

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Engenharia 360

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Você sabia que, como engenheiro, você tem acesso a uma série de cursos online GRATUITOS que podem transformar sua carreira?

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul é uma das mais renomadas instituições de ensino público do Brasil e oferece uma vasta gama de cursos que vão desde o ensino médio até a pós-graduação. Com 17 campi espalhados pelo estado, o IFRS se destaca por proporcionar educação de qualidade e gratuita para todos. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar as oportunidades oferecidas pelo IFRS, com foco especial nos cursos a distância que podem ser acessados de qualquer lugar.

cursos de engenharia
Imagem reproduzida de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Cursos a distância

O IFRS oferece atualmente diversos cursos com temas de interesse dos engenheiros. Entre os cursos regulares presenciais e os treinamentos EAD, você encontra opções para diferentes níveis de formação e objetivos. Seja para obter outro diploma de graduação ou apenas uma qualificação profissional, o IFRS tem algo para você.

Milhares de pessoas já estão aproveitando os cursos do IFRS para alavancar suas carreiras e realizar sonhos. Seja para mudar de área, aprimorar habilidades ou simplesmente aprender algo novo, essa é uma oportunidade que pode transformar sua vida.

Lembre-se que a educação é um dos pilares mais importantes para o crescimento pessoal e profissional. E quando você tem acesso a ensino de qualidade, gratuito e reconhecido, não há desculpas para não aproveitar!

Variedade de cursos oferecidos

  • Programador Web – 200 horas.
  • Lógica de Programação – 20 horas.
  • Programação (Python, Java, C#) – Aprendizado de linguagens para desenvolvimento de software e aplicações.
  • Gerenciamento de Projetos – Ferramentas e técnicas para gestão eficiente de projetos.
  • AutoCAD – Desenvolvimento de habilidades em desenho técnico e projeção.
  • Inglês e Espanhol – Aperfeiçoamento de habilidades linguísticas para comunicação profissional global.

Esses cursos possuem diferentes cargas horárias e abordagens, ideais para engenheiros que desejam expandir conhecimentos técnicos e melhorar competências.

cursos de engenharia
Imagem reproduzida de Agora No Vale

Como encontrar o curso ideal para você

  • Acesse o site do IFRS: Abra o navegador e digite “Estude IFRS”. Clique no site oficial identificado por uma barra verde no topo da página.
  • Explore o menu de cursos: Localize o menu “Cursos” no site e escolha a modalidade que atende às suas necessidades. Para cursos online, selecione “EAD”.
  • Filtre os cursos por área de interesse: Utilize as ferramentas de busca para explorar as centenas de opções disponíveis e encontre o curso ideal para você.
  • Cadastre-se na plataforma: Após escolher o curso, clique na opção “Acessar” no topo da página. Crie sua conta preenchendo os dados solicitados, como CPF (ou passaporte para estrangeiros) e um endereço de e-mail válido.
  • Inicie seus estudos: Após concluir o cadastro, você terá acesso à grade curricular, poderá assistir às aulas e acompanhar seu progresso na plataforma.

Dicas para aproveitar ao máximo os cursos EAD

Para garantir que você tenha o melhor aproveitamento dos cursos do IFRS, siga estas dicas:

  • Crie uma rotina de estudos: Estabeleça horários fixos para assistir às aulas e realizar as atividades propostas.
  • Utilize recursos extras: Além do conteúdo oferecido, busque materiais complementares para aprofundar seu conhecimento.
  • Participe ativamente: Realize todos os testes e provas, e interaja com os tutores e colegas nos fóruns de discussão.
  • Monitore seu progresso: Utilize a plataforma para acompanhar o que já foi concluído e o que ainda falta realizar.
cursos de engenharia
Imagem reproduzida de Freepik

Concluir um curso no IFRS é uma oportunidade única de adquirir novos conhecimentos, aumentar suas chances no mercado de trabalho e conquistar certificados reconhecidos nacionalmente. Não perca tempo: visite o site oficial, inscreva-se e comece agora sua jornada de qualificação. E não esqueça de compartilhar essa chance com quem também busca crescer e aproveite a oportunidade ao seu alcance!

Veja Também: Cursos Online gratuitos e com Certificado de Graça


Fontes: Instituto Federal.

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Engenharia 360

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Não faz muitos anos, realizar um exame de raio-x era um processo bastante complicado, que dependia de uma sala ampla, com grandes equipamentos e uma maior exposição dos pacientes à radiação. Com o tempo, a tecnologia foi aprimorada. Hoje já existem aparelhos mais compactos que combinam maior precisão e eficiência com portabilidade. A exemplo do KnovelCam, que promete transformar o cenário da imagem médica.

O artigo a seguir, do Engenharia 360, explora tudo sobre esta inovação – funcionamento, aplicação e vantagens para o diagnóstico e atendimento de pacientes.

Raio-X
Imagem reproduzida de KnovelCam em Instagram

O que é KnovelCam?

O KnovelCam é, portanto, um sistema médico compacto e avançado para realização de exames de raio-x; o mesmo foi desenvolvido para captar imagens de alta qualidade em diversos cenários. Seu diferencial é ser ultra leve, de fácil manuseio e transporte, apresentando design ergonômico e um sistema que não depende de fios para funcionar, o que proporciona maior liberdade de movimento e flexibilidade durante os exames.

Para completar, o KnovelCam vem com um software avançado, que melhora significativamente o processamento de imagens, permitindo análises mais rápidas e eficientes. Ademais, o sistema de suporte permite integração com PACS (Picture Archiving and Communication System) baseado na nuvem (KnovelPACS), permitindo armazenamento, processo e acesso fácil e rápido de dados.

Como funciona o KnovelCam?

O KnovelCam possui um conjunto de sensores de alta resolução responsável pela captura de imagens radiográficas – o que ele consegue fazer em poucos segundos. Fica a cargo do operador ajustar as configurações necessárias no software do aparelho. E tão logo a imagem é capturada (só leva alguns segundos), ela é processada e armazenada no KnovelPACS para acesso futuro.

Raio-X
Imagem reproduzida de KnovelCam

Quais aplicações do KnovelCam?

O design e tecnologia de pontas do KnovelCam facilitam que esse equipamento seja utilizado em diversas situações. Por exemplo, em situações de emergência ou situações críticas em locais remotos, clínicas ambulatoriais, clínicas rurais e até mesmo em hospitais militares e instalações esportivas, onde recursos tradicionais são limitados e diagnósticos rápidos e confiáveis são cruciais. O lado positivo é obter respostas imediatas no local, favorecendo decisões rápidas e eficientes sobre os tratamentos de pessoas e animais.

Raio-X
Imagem reproduzida de KnovelCam

A saber, com imagens mais precisas, o médico deve orientar intervenções diretamente no ponto de atendimento.

Aliás, vale destacar ainda que o KnovelCam foi projetado pensando em realidades de UTIs e emergências, funcionando em todo o paciente, com uma pegada mínima e sem limitação de ângulos para captação de imagens.

Quais as vantagens do KnovelCam?

Além dos benefícios já citados, como portabilidade e operação sem fios, o KnovelCam oferece muitas outras vantagens aos usuários, incluindo:

  • Conforto no manuseio.
  • Imagens rápidas e de alta qualidade.
  • Armazenamento seguro e fácil acesso via KnovelPACS, atendendo aos protocolos HL7.
  • Eficiência no fluxo de trabalho, reduzindo tempo de deslocamentos e espera.
  • Possibilidade de exames diretamente no local de atendimento.
  • Alta eficiência e preço acessível, ideal para clínicas e hospitais com orçamento limitado.
  • Atendimento a regulamentos e proteção de dados.
  • Relatórios gerados por IA e processamento de imagens baseados na nuvem, trazendo inovação à área médica.
Raio-X
Imagem reproduzida de KnovelCam

De fato, os profissionais que utilizam KnovelCam relatam o impacto em suas práticas através de melhorias significativas na eficiência e qualidade do atendimento. Por exemplo, sendo essa câmera de raio-x a única solução para uma clínica trabalhando em ritmo acelerado, com a possibilidade de mover rapidamente e captar imagens de dentro e fora do suporte.

Esse tipo de feedback destaca não apenas a eficácia do equipamento, mas também sua importância na melhoria da experiência do paciente.

Veja Também: Chip brasileiro detecta 18 tipos de câncer em minutos


Fontes: Knovelcam

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A Jaguar, empresa inglesa de automóveis de luxo, lançou recentemente o seu mais novo modelo de carro, o Type-00, o que muitos consideram como um marco na história automobilística. Isso porque seu projeto conceito, cheio de detalhes e materiais inovadores, pode mudar a identidade da marca e o futuro do design, simbolizando uma nova era para a fabricante, assim como para a mobilidade elétrica. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Jaguar
Imagem de Jaguar reproduzida via Quatro Rodas – Abril

Um novo capítulo para a fabricante de automóveis

O teaser do Type-00 da Jaguar foi apresentado no dia 19 de novembro de 2024, na Miami Art Week, com a afirmação de que este novo sedã de luxo seria uma homenagem aos icônicos modelos E-Type e F-Type. Aliás, o seu nome, com dois zeros, serve para enfatizar a ausência de emissões de carbono na sua engenharia. Pois justamente a Jaguar está passando por essa transição para uma linha completamente elétrica.

Logo os fãs e especialistas do setor começaram a especular na Internet se a marca realmente conseguiria, neste momento, equilibrar inovação com a preservação de sua herança. Bem, você mesmo pode tirar suas próprias conclusões ao analisar as imagens!

Jaguar
Imagem de Jaguar reproduzida via Forbes
Jaguar
Imagem de Jaguar reproduzida via Motor1 – UOL

Segundo a própria Jaguar, que sempre foi sinônimo de elegância e desempenho, o Type-00 deve ajudar a redefinir seu lugar no mercado, marcando uma ruptura com o passado. Já para começar, abandonou-se a imagem tradicional do felino em favor de uma identidade mais moderna.

Design que oferece uma experiência visionária

De fato, ao observar as imagens do Type-00 (nas cores Pink Miami e London Blue), podemos concluir que o novo modelo da Jaguar ultrapassa o conceito tradicional de design da marca, combinando elementos minimalistas e exuberantes como nada igual. E, segundo a empresa, muitos outros detalhes de engenharia foram projetados para surpreender o público, provocando emoções e estimulando reflexões. Um exemplo é a sua cupê (carroceria), com traços que desafiam as convenções dos veículos modernos.

Vale destacar também mais características do Type-00, como a dianteira quadrada, com faróis de LED e uma linda grade frontal com a nova representação do felino Jaguar. As portas em estilo asa de borboleta e rodas de 23 polegadas. O interior, com materiais naturais, como travertino e latão, e telas digitais escondidas no painel para controle das funções do veículo. E a traseira, sem vidro e com uma grade horizontal que integra as lanternas e um porta-malas de abertura tipo pantográfica.

Todos esses elementos não apenas elevam o design da Jaguar, mas também refletem uma nova filosofia da marca em relação à experiência do usuário.

Jaguar
Imagem de Jaguar reproduzida via Forbes
Jaguar
Imagem de Jaguar reproduzida via Forbes
Jaguar
Imagem de Jaguar reproduzida via Terra

Um detalhe a parte é a chave do carro, feita de latão que deve ser inserida no centro do console. Este ritual único serviria para convidar os usuários a desacelerar, valorizando cada momento ao volante.

O compromisso da Jaguar com o meio ambiente

Talvez a transição da Jaguar para uma linha totalmente elétrica, composta de materiais reciclados, seja uma resposta às demandas contemporâneas. Como dissemos antes, seu design elimina emissões de carbono; e a sua própria fabricação incorpora práticas sustentáveis.

Então, é um pacote de benefícios, que até consegue colocar a marca novamente na competição do segmento de ultra luxo – agora seguindo uma estratégia diferente -, mas deixando para trás seu posicionamento como premium. Não tem problema, pois o objetivo é um compromisso com um futuro mais limpo e sustentável!

Jaguar
Imagem de Jaguar reproduzida via Forbes

O reposicionamento da marca no mercado

Pode-se dizer que a Jaguar optou por criar um nicho para si mesma, oferecendo uma nova gama de produtos que atenda melhor às expectativas dos consumidores exigentes, com direito a todas as inovações tecnológicas que ele merece.

O quatro portas Type-00 será o precursor desta linha de veículos elétricos da marca, prometendo desempenho excepcional. Seu alcance será de até 770 km e a capacidade de recarga rápida. Assim sendo, o carro se posicionará como uma opção viável para aqueles que buscam não apenas luxo, mas também funcionalidade no dia a dia. A saber, o seu lançamento está previsto apenas para 2026.

Jaguar
Imagem de Jaguar reproduzida via AutoEsporte – Globo

O primeiro passo rumo ao futuro foi dado! E ao que tudo indica, a Jaguar está pronta para enfrentar essa jornada com criatividade, coragem e uma visão clara de como deseja se posicionar nessa nova era, inclusive provando, através do design arrojado do Type-00, que os carros elétricos podem ser tão desejáveis quanto seus equivalentes à combustão.

Veja Também: Carro esportivo de luxo: teste a 100 km/h na água


Fontes: Motor 1.

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Piscina cheia e limpa no verão é sinônimo de diversão (com segurança) garantida! Pensando nisso, o Engenharia 360 resolveu desenvolver esse artigo Especialmente Para te ensinar como realizar o tratamento físico de piscinas.

Antes de tudo, verifique as condições da água da piscina da sua casa, se a sujeira e manchas no revestimento. Retire as folhas, insetos e outros resíduos maiores com uma peneira. O que estiver preso no fundo, escove com um escovão. Já o que ficar boiando poderá ser removido com auxílio do sistema de skimmer ou coadeira. Descubra mais a seguir! 

O que é skimmer?

Dois componentes são necessários para realizar o tratamento físico de piscinas: filtro e skimmer. Este último faz relação com o sistema de circulação de água que passa por dentro do filtro. Tal movimento constante permite a oxigenação do líquido. Qualquer partícula ficará retida no filtro e a água devolvida através do abastecimento interno será então limpa e cristalina.

tratamento físico de piscinas
Imagem reproduzida de site Piscinas
tratamento físico de piscinas
Imagem reproduzida de Pool Rescue

Vale destacar que o skimmer também pode apresentar um sistema para captar a água da chuva; mas sua principal função é mesmo realizar a pré-filtragem da água, retendo folhas, poeiras e insetos da superfície. Este tem uma boca de captação de cerca de 20 x 25 cm, com uma cesta removível na parte interna – por isso que também é chamado de coadeira.

O critério para a instalação do skimmer é o nível de água determinado para piscina. Então, durante o seu uso, é aconselhável que o filtro seja mantido ligado e que seu próprio registro fique aberto para manter a água limpa.

tratamento físico de piscinas
Imagem reproduzida de ANAPP – Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas
tratamento físico de piscinas
Imagem reproduzida de Verão Piscinas

Como ocorre o funcionamento do filtro de piscina?

Quando o motor da piscina é ligado, o filtro é acionado. A água é então sugada para dentro do sistema, onde passa por uma cápsula de areia que retém a sujeira. Esse processo deve ser repetido periodicamente e, para que tudo funcione bem, recomenda-se que a areia do filtro seja trocada a cada dois ou três anos de uso. A verificação é simples. se ela estiver alta dentro do compartimento é sinal de que está saturada.

tratamento físico de piscinas
Imagem reproduzida de Momentos Piscina

Mas tem um jeito de prolongar a vida útil da areia do filtro da piscina, que é girar o comando do motor para a ‘retrolavagem’. Assim o sistema deve limpar parte da sujeira acumulada no processo de filtragem, descartando-a pela tubulação de esgoto. Depois dessa etapa, segue o momento da pré-filtragem que compacta a areia e devolve a limpeza da sujeira acumulada na válvula do filtro. Assim, o sistema está pronto para a filtragem outra vez!

tratamento físico de piscinas
Imagem reproduzida de Lembo Piscinas

O esquema de motor da piscina ainda oferece o comando de drenagem completa ou parcial da água. E também o recircular, ideal para misturar os produtos químicos na água de forma homogênea.

Bônus | Como realizar o tratamento químico de piscina?

O tratamento físico ajuda a remover impurezas da água das piscinas, porém não elimina bactérias e outros organismos vivos que possam afetar nossa saúde. Só depois do tratamento químico é que ela realmente estará própria para banho!

O modelo mais comum adotado por especialistas é o cloro (o hipoclorito de cálcio, de cloro e o tricloro são os mais usados). O índice de PH deve indicar a qualidade da água. Essa avaliação pode ser feita com um kit vendido em lojas do ramo. A saber, o índice de PH ideal para piscinas deve ficar entre 7,2 e 7,6. Acima disso, a água pode causar irritabilidade de pele, olhos e mucosas – além de prejudicar a eficiência do cloro. Já o PH correto garante conforto dos banhistas e proteção dos equipamentos metálicos. A correção pode ser obtida com o redutor ou elevador de PH.

Veja Também: Conheça os 5 tipos diferentes de tratamento de piscinas


Fontes: Revista Construção do Começo ao Fim, Ed. Casa Dois, Ano 11.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Com o verão chegando e as altas temperaturas, é normal as pessoas pensarem em alternativas para se refrescar. Mas como o custo da energia elétrica não está barato. O brasileiro muitas vezes precisa trocar o bom ar condicionado pelo tradicional ventilador de teto. Deseja instalar esse equipamento em algum ambiente da sua casa e não sabe como? O Engenharia 360 te ensina o passo a passo a seguir. Confira!

Como instalar ventilador de teto

Antes de tudo, precisamos explicar que a instalação de um ventilador de teto não é igual a instalação de uma luminária pendente ou plafon. Ao abrir a embalagem você verá, saindo do motor, alguns fios diferentes, sendo um deles dividido em positivo e negativo para luminária e mais outro especial para o ventilador. Isso quer dizer que, se sua casa não foi preparada para instalação de ventiladores assim como de ar condicionados, ela precisa passar pela revisão de um eletricista.

ventilador de teto
Exemplo de planta elétrica com instalação de ventilador de teto | Figura meramente ilustrativa – Imagem reproduzida de AltoQi Suporte

Etapa número 1

Ao abrir a caixa do ventilador você deve encontrar as seguintes peças: 

  • motor, luminária e pás 
  • fios para ligação de energia 
  • parafusos, porcas e base para afiação no teto
  • e as canoplas, para união das partes

Na primeira etapa, será preciso passar pela base do motor até a luminária e o fio de luz. Os demais fios, saindo da estrutura, servirão para ligar o ventilador de teto.

ventilador de teto
Imagem de mrsiraphol em Freepik
ventilador de teto
Exemplo de kit de ventilador de teto. | Figura meramente ilustrativa – Imagem reproduzida de Ilumini

Etapa número 2

Na fase 2, os fios devem ser conduzidos pela haste vertical até o encontro com as canoplas inferior e superior. Realize então a fixação da haste vertical na base do motor com parafusos. Depois conduz os fios até a saída correta.

ventilador de teto
Figura meramente ilustrativa – Imagem reproduzida de Leroy Merlin

Etapa número 3

Prepare a base do motor para fixação da luminária, segundo o manual do fabricante. Geralmente a ordem é a seguinte: rosca, arruela, porca de apertar e arruela. Depois será necessário fazer a fixação dos bocais cerâmicos no corpo da luminária.

O fio da energia deve então ser trazido pelo interior da haste de sustentação, passando pela base do motor até a luminária. Nesta parte deve se unir as pontas das extremidades dos fios opostos com auxílio de um alicate de corte.

Agora a primeira parte da instalação está pronta. Isto quer dizer que já está na hora de fixar o suporte metálico de sustentação de todo o conjunto (luminária e ventilador) no teto com parafusos.

ventilador de teto
Figura meramente ilustrativa – Imagem reproduzida de Viver De Elétrica

Etapa número 4

Da saída de energia do teto deve sair dois cabos: um com positivo e negativo comuns da instalação da lâmpada (ligados ao interruptor e consequentemente a uma rede no disjuntor), mais outro cabo de energia (ligado ao interruptor e este à outra rede, essa especial, trazida pelo eletricista de um novo disjuntor no quadro de luz), próprio para o ventilador.

Saiba que esta divisão de rede é necessária para não sobrecarregar o sistema e evitar que ocorra um problemas como superaquecimento e curto-circuito.

ventilador de teto
Figura meramente ilustrativa – Imagem reproduzida de Viver De Elétrica

Etapa número 5

Faça a junção elétrica conforme descrito no esquema apresentado no manual do usuário que vem junto com o ventilador de teto. Isole os fios com fita isolante. Então, acomode esses fios dentro da caixa plástica junto ao teto.

Neste momento, você verá que será preciso trazer a canopla superior para cima até encostar na superfície e fazer o encaixe na placa metálica fixadora presa ao teto. Então será preciso apenas rosquear as lâmpadas novas nos bocais cerâmicos e rosquear a tampa da luminária.

Para entender melhor como instalar ventilador de teto, indicamos que assita ao vídeo a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=N1e90dsbSHM

Bônus | Sobre o interruptor 

Então, saindo do teto, deve chegar ao seu interruptor 4 fios diferentes e do interruptor para caixa de energia também quatro fios. Já esses devem ser divididos em dois disjuntores.

Faça as emendas dos fios identificados com os fios correspondentes do interruptor, isolando bem com fita isolante. Acomode tudo isso dentro da caixa plástica na parede de modo organizado e com mínimas dobras. Encaixe o painel na caixa plástica da parede com parafusos então basta ligar os disjuntores no quadro de energia e fazer os testes.

ventilador de teto
Modelo de instalação de ventilador de teto com luminária com regulador de intensidade. | Figura meramente ilustrativa – Imagem reproduzida de Técnico Vanderlei
ventilador de teto
Figura meramente ilustrativa – Imagem reproduzida de Ventiladores Spirit

Veja Também: Conheça a nova invenção que promete resfriar sua casa com menos energia


Fontes: Revista Manual da Elétrica, Coleção Mão à Obra, Ed. Escala, ano 2016.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Após escolher um terreno e definir o projeto arquitetônico, mas antes de dar início a qualquer obra de construção civil, é necessário fazer a análise ou sondagem de solo, ou seja, uma investigação geotécnica. Os parâmetros obtidos nessa investigação, como condições do sítio e profundidade do lençol freático, devem servir de base para o cálculo de fundações realizados pelo engenheiro.

Definitivamente, esta é uma etapa da obra que não pode ser ignorada, tão pouco pode ser delegada a um profissional inexperiente, sem responsabilidade técnica e sem Registro no CREA. Só depois dessa análise é que se pode definir Fundações, dimensionamentos e a necessidade de estudos geológicos complementares. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

sondagem de solo
Imagem reproduzida de Mapa da Obra

Desvendando o solo para construção civil

Para sondagem de solo, devem ser contratadas empresas especializadas em geotecnia, seus profissionais devem determinar, por exemplo, a quantidade e o posicionamento dos furos das fundações. Elas fazem a marcação disso no terreno e, in loco, realizam ensaios técnicos a partir de amostras, desenvolvendo boletins de campo. 

A checagem de solo pode trazer muitas descobertas sobre as condições do sítio. Sob a superfície do terreno podemos encontrar as seguintes camadas:

  • Aterro de argila sub arenosa muito mole
  • Argila siltosa média
  • Silte arenoso medianamente compacto
  • Silte argiloso mole
  • Silte argiloso rijo

Sugestão de furos por metro quadrado:

  • Três furos por 200 a 600 metros quadrados
  • Quatro furos por 600 a 800 metros quadrados
  • Cinco furos por 800 a 1000 metros quadrados
  • Seis furos por 1000 a 1.200 metros quadrados
  • Sete furos por 1.200 a 1600 metros quadrados
  • Oito furos por 1600 a 2.000 metros quadrados
  • Nove furos por 2.000 a 2.400 metros quadrados
  • A critério do especialista, acima de 2.400 metros quadrados
sondagem de solo
Imagem reproduzida de Construir Sozinho
sondagem de solo
Imagem reproduzida de Guia da Engenharia

No laboratório

Todas as amostras coletadas devem ser encaminhadas para o laboratório para uma análise final mais aprofundada. Por lá, são realizadas análises táteis e visuais do solo. E no boletim conclusivo deve ser indicada a localização do nível da água, classificação das camadas identificadas, a quantidade de golpes por martelo que foram realizados no estudo, a presença de entulho, material orgânico (vegetal animal) e formação de aterros, entre outros itens.

Tipos de sondagem de solo

Há diversas técnicas para estudo e identificação de solo via sondagem. Os procedimentos ou métodos mais utilizados na construção civil são:

1. Percussão

Mais apropriado para obras residenciais de pequeno porte, de custo relativamente baixo. Nesse caso, a cada metro escavado é realizado um ensaio dinâmico, conhecido como SPT (Standard Penetration Test). Usa-se o martelo de 65 kg em queda livre a uma altura de 75 cm. Então, é observado o número de golpes necessários para a penetração a cada 45 cm e retirada uma amostra.

sondagem de solo
Imagem reproduzida de APL Engenharia

2. Rotativa

Indicado para superfícies de altíssima resistência, como terrenos com presença de rochas. Nesse caso, o processo é menos dinâmico, embora o material siga para laboratório. A perfuração de solo é feita com ferramentas cortantes para acolher a amostra e analisá-la.

sondagem de solo
Imagem reproduzida de APL Engenharia

3. Deep Sound

Agora, o método de engenharia recomendado para obras de grande porte. Nesse caso, é usado um cone para avaliar a resistência do solo.

sondagem de solo
Imagem reproduzida de SOLO.NET – FUNDAÇÕES

4. Exploração

Por fim, o modelo complementar, em que são realizadas aberturas de poços e a exploração visual, é feito pela exploração contínua do subsolo para a checagem do que foi avaliado durante o reconhecimento do terreno.

sondagem de solo
Imagem reproduzida de Strato Sondagens

Quando realizar sondagem de solo?

Só um especialista em geotecnia pode avaliar, com base no seu conhecimento, qual o número de sondagens ideal e a quantidade de furos necessárias para a investigação de solo de um sítio de obra de construção civil. Mas se você quiser ter uma noção melhor sobre o tema, pode conferir a NBR 8036 da ABNT, que aborda o número mínimo de sondagens para cada ‘X’ metros quadrados de área de projeção em planta de edifício.

Como dito antes, acima de 2.400 metros quadrados, o número deve ser fixado de acordo com o plano particular da construção.

Segundo o nível de profundidade das camadas de terra, o engenheiro pode determinar o modelo de fundação mais adequado. Normalmente, os solos mais resistentes e com maior capacidade de cargas são aqueles com areias compactas e argilas duras. Porém, os de argilas moles e fofas são menos favoráveis, com maior capacidade de deformação.

Caso você esteja se perguntando qual o custo desse serviço, saiba que ele pode variar de acordo com o tamanho da obra, pois quanto maior for o terreno de implantação, mais pontos de reconhecimento serão necessários para avaliação. Porém, podemos adiantar que, em média, esse valor representa aproximadamente 1% do total dos gastos na edificação – valor por metro perfurado.

O custo compensa! A sondagem viabiliza a minimização dos custos da obra, possibilita a escolha da fundação e evita muitas dores de cabeça para o futuro proprietário.

Veja Também: O Segredo por Trás do Diagrama de Brückner


Fontes: Revista Cronstrução Do Começo ao Fim, Ed. Casa Dois, Ano 11.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Os tijolos e blocos são elementos essenciais na construção civil, usados para a vedação ou simplesmente para dar uma aparência diferenciada nos projetos. Eles apresentam formatos e dimensões diferentes. Por isso, vale conhecer bem suas características para fazer a melhor escolha antes do início da obra. Inclusive, isso pode ajudar a definir o próprio modelo de engenharia da obra – sendo alvenaria estrutural ou estrutura com vigas e pilares.

Especialistas do setor garantem que o planejamento influencia até mesmo, por exemplo, nas medidas e quantidades de aço das estruturas de concreto armado. Isso porque blocos mais leves proporcionam maior economia de material e aumentam a produtividade da mão de obra.

O Engenharia 360 apresenta agora os principais tipos de  tijolos e blocos utilizados na construção civil. Confira!

Tijolos

Os tijolos – produzidos a partir da mistura de argila e solos arenosos – são peças utilizadas para alvenaria de vedação e revestimento. Eles têm custo menor em comparação com outros materiais, excelente isolamento térmico e alta resistência.Porém não são alternativas mais ecológica, por contar com a necessidade da queima na sua fabricação.

Vale destacar que a engenharia já encontrou alternativas para os tijolos cerâmicos, como os tijolos feitos de resíduos plásticos, resíduos de roupas ou tecidos (leia aqui).

Independente da matéria-prima de fabricação, os tijolos moldados devem seguir modelos específicos, compatíveis com técnicas de construção civil. São alguns exemplos:

  • Comum: em formato retangular, com várias dimensões e cores, indicado para alvenaria de casas e muros revestidos ou não, seu rendimento é de 70 unidades por metro quadrado para alvenaria e 35 para revestimento.
tijolos e blocos para construção civil
Imagem de jcomp em Freepik
  • Meia lua: para aplicação em pilares ou quinas arredondadas de paredes, seu rendimento é de 36 peças por metro quadrado.
tijolos e blocos para construção civil
Imagem reproduzida de Olaria Spina
  • Bico de papagaio: também usado para acabamento de cantos arredondados seu rendimento é 16 unidades por metro quadrado.
tijolos e blocos para construção civil
Imagem reproduzida de DELICATO MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO
  • Curvo: mais uma peça para cantos arredondados, especialmente usada para compor detalhes diferenciados.
tijolos e blocos para construção civil
Imagem reproduzida de COLONIAL CHURRASQUEIRAS E ACESSÓRIOS PARA CHURRASCO
  • Canto de 45 graus: ideal para situações que necessitam de desvios, seu rendimento é 16 unidades por metro quadrado.
tijolos e blocos para construção civil
Imagem reproduzida de Lajotelhas

Para os projetistas que buscam tijolos com visual diferente, próprio para criar projetos com toque mais rústico, podem utilizar os tijolos tipo colonial (rendimento de 42 unidades por metro quadrado) e até de demolição, retirados de construções antigas já as plaquetas ou meio tijolos devem ser usados para revestir pisos, fornos, etc.

Blocos

Há dois tipos de blocos encontrados à venda em lojas de material de construção: de cerâmica e concreto. Ambos são usados para vedação (mínimo 1,5 MPa), laje ou mesmo alvenaria estrutural (mínimo 3 MPa, sem trincas ou fissuras).

A vantagem é que, enquanto usa-se 64 peças de tijolos para erguer 1 metro quadrado de parede, são necessários apenas 12,5 blocos comuns para erguer a mesma quantidade de superfície.

tijolos e blocos para construção civil
Imagem reproduzida de Cerâmica Constrular

Especialmente os blocos vazados para alvenaria estrutural ajudam na redução no custo de revestimento e economia com ausência de pilares e vigas. Será preciso menor quantidade de argamassa para seu assentamento. E uma vantagem final é a instalação elétrica e hidráulica facilitada pela passagem dos canos e conduítes através dos vazados.

Caso você tenha dúvidas quanto aos requisitos de dimensões e tolerâncias dimensionais para blocos estruturais, vale dar uma olhada na Norma da ABNT 6136 se o montante adquirido for em concreto e não vier com selo da Associação Brasileira de cimento Portland (ABCP), Será preciso observar a capacidade de absorção admitida pela norma e a resistência.

  • São modelos de blocos de construção à venda no mercado: para laje, estrutural, vedação e canaleta.
  • São exemplos de tamanhos de Blocos para construção civil: 9 x 19 x 39,  11,5 x 19 x 39, 14 x 19 X 39, 19 x 19 x 39.
tijolos e blocos para construção civil
Imagem reproduzida de Papo de Arquiteto
tijolos e blocos para construção civil
Imagem reproduzida de Iporã Blocos

Nossa dica final é, na hora da compra de materiais para sua obra, procurar por blocos certificados e que atendam a critérios de fabricação com características técnicas desejáveis. O consumo por metro quadrado também merece atenção. Não se pode considerar apenas o valor do milheiro e esquecer da quantidade de peças para fazer um metro quadrado, pois isso deve provocar diferenças no custo final da obra.

Veja Também:


Fontes: Revista Cronstrução Do Começo ao Fim, Ed. Casa Dois, Ano 11.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Redação 360

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