Engenharia Biomédica

Cientista brasileira cria chip inovador para diagnóstico de câncer

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Por: Redação 360 | Em: | Atualizado: 5 dias atrás | 8 min de leitura

Imagem reproduzida de BNT Online

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A luta contra o câncer é uma batalha cruel e cansativa, que só pode ser vencida quando se consegue usar as “armas” certas no tempo certo. Isso quer dizer que o diagnóstico precoce é importante para salvar vidas!

A ciência vem trabalhando para desenvolver métodos mais eficazes e rápidos para detecção da doença. Um exemplo é a inovação apresentada pela biomédica brasileira Deborah Zanforlin, o ConquerX. Trata-se de um dispositivo revolucionário, um chip capaz de identificar até 18 tipos diferentes de câncer em apenas 15 minutos e utilizando uma simples amostra de sangue. Leia mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

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Imagem reproduzida de BNT Online

O contexto da inovação na biomedicina

Não sei se você sabe, mas o câncer é uma das principais causas de mortalidade no mundo; e as chances de cura só aumentam quando a doença é detectada em estágios iniciais - é uma batalha contra o tempo. Nesse caso, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o diagnóstico precoce eleva as taxas de sobrevivência em até 70%. Mas a ideia do ConquerX é agilizar o diagnóstico, renovando a esperança dos pacientes, permitindo que eles iniciem o tratamento mais cedo e com maiores probabilidades de sucesso.

Em entrevista, a cientista Deborah destacou que os exames tradicionais são quase sempre caros e inacessíveis para grande parte da população, especialmente em áreas rurais e comunidades carentes. E o ConquerX é diferente! Para começar ele é fácil de usar; e sendo pequeno e leve, pode ser levado aonde for necessário. Ou seja, a acessibilidade é o pilar mais importante desse projeto, visando democratizar o diagnóstico de câncer.

A tecnologia por trás do chip ConquerX

O funcionamento do ConquerX é fascinante! O mesmo utiliza tecnologia de biossensor em formato de chip para detectar presença e mapear marcadores sanguíneos específicos associados a diferentes tipos de câncer. Na prática, esse método - sem emissão de radiação - elimina a necessidade de exames caros e invasivos, como tomografias e mamografias. E a melhor parte é que os pacientes podem ter resultados precisos em questão de minutos.

Se você já precisou ir ao médico e aguardar o resultado de um exame sério, sabe o quanto a espera para obter as respostas necessárias é angustiante demais. Então, com a eficiência do ConquerX, a medicina poderia ter um ganho de tempo, melhor usado no tratamento dos pacientes. Com o diagnóstico rápido e mais chances de recuperação, o ambiente médico torna-se mais positivo e esperançoso para todos!

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Imagem de @deborahzanforlin reproduzida de Portal Plural

Resultados em testes

Deborah Zanforlin realizou os primeiros testes do ConquerX em Pernambuco. Na ocasião, os resultados foram promissores, o que ajudou os cientistas a formar parcerias internacionais para expandir sua pesquisa. Em 2015, ela foi reconhecida pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), um marco importante que consolidou sua credibilidade no campo da biomedicina. Agora a colaboração já conta com especialistas da Eslováquia, Vietnã, Espanha e Argentina.

O futuro do ConquerX na medicina

Como pudemos perceber, a tecnologia do ConquerX tem grande potencial e pode transformar como a sociedade enxerga o câncer. Ao facilitar diagnósticos precoces, o dispositivo pode ajudar a desestigmatizar a doença e promover uma cultura de prevenção, inclusive em locais onde as infraestruturas médicas são limitadas.

Mas a caminhada de Deborah Zanforlin deve continuar. Isso porque, apesar do avanço de suas pesquisas, o dispositivo ConquerX precisa passar por aprovações regulatórias, incluindo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil e da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), antes de ser produzido em larga escala e adotado pela medicina. Essas certificações são cruciais para garantir a segurança e eficácia do chip.

Deborah Zanforlin expressa otimismo ao afirmar que a ciência, apesar de demandar paciência, está preparada para transformar o futuro da medicina.

Veja Também: Engenheiros mecânicos desenvolvem modelo de tumor mais próximo da realidade


Fontes: Porto Alegre 24 horas, Diário Econômico.

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