Startup mexicana usa árvore artificial para combater a poluição
por Larissa Fereguetti | | ATUALIZADO EM 2minImagem: technology.inquirer.net
Árvores são boas não só para produzir sombra, dar frutos e enfeitar a cidade, mas também possuem uma contribuição no combate à poluição. Porém, não dá para plantar uma árvore hoje e ter resultados amanhã. Leva tempo até elas crescerem e se desenvolvam. Pensando nisso, uma startup mexicana desenvolveu uma árvore artificial.
A solução é bem imediatista. O sistema de purificação é chamado BioUrban e ele é capaz de contribuir para a redução da poluição como fariam exatas 368 árvores.
A estrutura metálica usa microalgas para limpar o dióxido de carbono e outros contaminantes do ar, devolvendo oxigênio. Ela possui 4,2 metros de altura e quase 3 metros de largura. Cara de árvore mesmo, ela não tem. Inclusive, de longe, é difícil saber se ela é uma obra de arte pós-modernista ou uma antena gigante.
Imagem: tellerreport.com
Por dentro da árvore artificial, o que ocorre é o processo natural de fotossíntese, o qual é realizado pelas microalgas. Ela fica localizada na Cidade do México e a empresa por trás de sua invenção é a BiomiTech. Essa empresa também já “plantou” árvores artificiais na Colômbia e no Panamá.
Na Cidade do México é comum ter alerta relacionados à poluição do ar. Um dos contribuintes é o fato de haver mais de cinco milhões de carros na capital. Além disso, há muitas indústrias poluidoras e até um vulcão nas proximidades (Popocatépetl). Como plantar muitas árvores não eram viáveis (por vários fatores, como espaço e tempo de desenvolvimento das próprias árvores), a solução foi instalar a árvore artificial.
As estatísticas ligadas à poluição do ar são assustadoras. A cada ano, sete milhões de pessoas morrem de exposição à poluição do ar, segundo a Organização Mundial de Saúde. Então, por mais que alguém afirme que as árvores não deveriam ser artificiais e que o ideal é ter árvores de verdade, as árvores artificiais são uma solução imediatista para um problema urgente.
Imagem: tellerreport.com
Ainda, o uso de árvores artificiais não significa que árvores não devam ser plantadas. Pelo contrário, é possível usar as árvores artificiais e as naturais em conjunto. Enquanto as naturais não crescem, as artificiais seguem como solução.
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.
O mercado livre de energia elétrica funciona como uma alternativa em que grandes empresas reduzem seus custos com eletricidade. Afinal, o mercado livre utilizará do fator competitividade de mercado para reduzir estes custos.
Hoje, em nosso país, existem duas formas de comercialização de energia elétrica. São eles: o mercado cativo de distribuição de energia, e o mercado livre de distribuição de energia.
Para entender melhor sobre o mercado livre, vamos falar um pouco sobre o mercado cativo de energia. Afinal, é o modelo de consumo de eletricidade que conhecemos melhor! Na nossa casa, e em todas as instalações residenciais em que o consumo de energia não tem grande porte, a energia é comprada da distribuidora local. Como Light no estado do Rio de Janeiro, ou a Cemig no estado de Minas Gerais. O preço da nossa energia, assim como os valores de reajuste e o prazo de contrato são pré-estabelecidos pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) .
Porém, no mercado livre de energia elétrica, a empresa poderá, escolher o comercializador de energia. E posteriormente, o preço da energia, o prazo de contrato e o volume a ser consumido poderá ser livremente negociado entre as partes.
Quem pode fazer parte do mercado livre de energia?
Visando competitividade econômica, é comum de se querer migrar para o mercado livre de comercialização de energia. Existem diversos simuladores que podem calcular a economia dos custos, como você pode observar aqui.
Porém, para fazer parte do mercado livre, o consumidor deverá precisar de uma demanda mínima de 3.000kW. Atualmente, o mercado livre representa 30% de toda a carga do SIN (Sistema Interligado Nacional).
Também devemos observar que todos os contratos do mercado livre são registrados, monitorados e liquidados na CCEE (Câmera de Comercialização de Energia Elétrica). A CCEE é uma organização pública de direito privado, sem fins lucrativos e monitorada pela Aneel. Assim como todos os contratos de energia no mercado livre serão regulados pela CCEE; Todos os consumidores livres deverão ter uma participação no órgão.
Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.
Estudantes de engenharia constroem ponte de macarrão que suporta 120kg
por Larissa Fereguetti | | ATUALIZADO EM 2minImagem: revistagalileu.globo.com
O macarrão é a comida favorita de muita gente (principalmente de estudantes universitários famintos que precisam se virar na cozinha). Porém, ele também serve para outros fins, como fazer pontes. Há, inclusive, um concurso de pontes de macarrão, o qual teve como vencedores um grupo de estudantes de Engenharia.
Esses estudantes são da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Poli-UFRJ) e competiram no 5º Concurso Construtora Queiroz Galvão de Pontes de Macarrão, o qual foi realizado durante a Semana de Engenharia Civil da mesma Universidade.
A ponte vencedora, criada por Murilo Queiroz, Armando Sobrinho, Jonas Chaves e Polyana Domingues suportou 132 quilos. Para termos uma ideia, o grupo que ficou em segundo lugar construiu uma ponte que aguentou 80 quilos.
Imagem: revistagalileu.globo.com
Além de muita engenhosidade e criatividade, os estudantes usaram materiais como macarrão, fita adesiva, cola quente, cola instantânea, acetato, pedaços de tubo PVC e mais. Parece uma brincadeira de criança, mas o planejamento começou bem antes da competição e os estudantes precisaram usar recursos avançados, como simulações computacionais.
Como engenheiros(as) / estudantes de Engenharia, nós temos ciência do quanto é preciso ser cauteloso ao realizar nosso trabalho, seja ele qual for. Afinal, um erro na profissão pode custar muitas vidas. Atividades como essa, de colocar o aprendizado em prática, contribuem para que os estudantes tenham uma noção de como é “colocar a mão na massa”.
No fundo, sabemos que a sensação de desenhar uma ponte e fazer cálculos esporádicos (muitas vezes simplificados) sobre ela não se compara ao que acontece realmente. É preciso ir além, não estudar somente para passar nas provas e obter o diploma, mas buscar ao máximo experiências que permitem a vivência da profissão.
Imagem: revistagalileu.globo.com
Para isso acontecer, cabe não só aos professores incentivar e propor trabalhos assim em sala de aula, como também cabe aos estudantes a curiosidade, a vontade de aprender e a iniciativa para montar projetos, mesmo que por diversão. Na internet é possível encontrar um grande número de tutoriais sobre como construir uma ponte de macarrão, por exemplo. É só começar.
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.
3 Impactos Ambientais das Fontes Renováveis de Energia
por Beatriz Zanut Barros | | ATUALIZADO EM 3minImagem de Freepik
No contexto da busca por alternativas mais sustentáveis, as fontes renováveis de energia surgem como protagonistas na redução das emissões de gases de efeito estufa e na mitigação das preocupações associadas aos combustíveis fósseis.
Entretanto, é essencial reconhecer que, apesar de suas vantagens ambientais, essas fontes não estão isentas de impactos significativos sobre o meio ambiente. Contrariando a noção de que são completamente inócuas, este texto explora três distintos impactos ambientais que podem emergir a partir do emprego de fontes renováveis de energia. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!
Usinas Hidrelétricas
Embora estejamos considerando usinas hidrelétricas como uma fonte renovável de energia com custos operacionais baixos, é importante reconhecer que a construção dessas instalações pode resultar em impactos ambientais significativos e, por vezes, irreversíveis. Enquanto essas usinas não emitem dióxido de carbono, contribuinte para o efeito estufa, a construção pode desencadear processos que prejudicam o ecossistema.
O processo de construção de uma usina hidrelétrica, que pode estender-se por aproximadamente uma década, muitas vezes exige a remoção extensa de vegetação, afetando negativamente a fauna e a flora locais. Além disso, é comum que comunidades sejam realocadas para dar espaço à infraestrutura. Outro aspecto a considerar é o impacto na vida aquática, com mortes de animais frequentemente ocorrendo nas turbinas de geração e a dificuldade de resgate de animais silvestres.
As usinas eólicas têm experimentado um crescimento notável e agora ocupam uma posição destacada na matriz energética brasileira, sendo uma fonte com potencial de expansão global. O que impulsiona essa tendência é a característica limpa e renovável dessa fonte, que não emite dióxido de carbono durante a operação.
Imagem de Pexels por Pixabay
Entretanto, mesmo com suas qualidades, as usinas eólicas também têm impactos ambientais a serem considerados. Notavelmente, a fauna local pode ser afetada negativamente devido à presença de aerogeradores, que podem interferir na migração, reprodução e alimentação das aves locais. A rotação das turbinas eólicas pode causar alterações na pressão atmosférica, prejudicando especialmente os morcegos, que sofrem de hemorragias internas.
Estudos têm demonstrado que um planejamento ambiental cuidadoso pode mitigar os danos à flora causados pelas usinas eólicas ao longo do tempo, mas o desafio da hemorragia interna em animais permanece. Portanto, embora sejam uma opção mais ecológica, há nuances a serem consideradas.
As usinas solares são consideradas uma das formas mais limpas e de menor impacto ambiental para geração de energia. No entanto, é crucial não negligenciar o fato de que a produção das placas fotovoltaicas requer a extração intensiva de minerais como o zinco. A expansão do uso dessas placas pode, em alguns casos, acarretar práticas de extração de minerais não sustentáveis.
Imagem de Michael Schwarzenberger por Pixabay
Ao aprofundarmos nosso conhecimento sobre as diferentes fontes de geração de energia, torna-se evidente que todas têm algum grau de impacto ambiental. A responsabilidade recai sobre nós para escolhermos opções que causem o menor dano possível ao meio ambiente, garantindo assim a preservação do nosso mundo.
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Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.
6 Dicas para estudar no ciclo básico da Engenharia
por Beatriz Zanut Barros | | ATUALIZADO EM 4min
O ciclo básico da engenharia pode ser a fase mais difícil do curso. Afinal, serão muitas matérias como cálculo e física que servem “apenas” para estimular o raciocínio lógico. Com isto, separamos 6 dicas para você se dar bem nesta fase do curso!
Tenha uma rotina de estudos
Estudar diariamente, e ter uma rotina de estudos são válidos não só para o ciclo básico da engenharia. É uma dica que você deve usar durante todo o curso.
Durante o início do semestre, quando você montar sua grade, faça um calendário pessoal. Tente separar somente 2 horas de estudos por dia, quando for melhor para você. Cumpra o seu horário, e se necessário coloque avisos no seu celular para te lembrar que aquela hora serve para os seus estudos!
Vai ter aula de cálculo a noite? Tente achar um horário vago na sua grade para estudar aquela matéria antes de ir para a aula! Estuda pela manhã? Separe um período durante a tarde para revisar o que já foi estudado.
Faça resumos
No ciclo básico da engenharia temos muita dificuldade em fazer resumos! Afinal, todas as matérias possuem muito cálculo e não é nada fácil separar a teoria da prática.
Young woman, student, sitting in library searching information on laptop for her assignment. She is sitting at table surfing internet for notes for her study.
Durante os meus estudos, uma coisa que me ajudava bastante era deixar anotações teóricas ao lado de algum exercício. Escreva de caneta colorida, ou de qualquer outro jeito que te chame a atenção. Quando estiver em período de provas, você pode se basear nas suas próprias anotações para refazer apenas os exercícios que tiveram mais anotações. Você provavelmente irá anotar mais sobre o que você teve mais dificuldade. Com isto, ficará mais fácil separar a parte mais difícil daquela matéria.
Anote todas as fórmulas em uma folha separada
Eu usei esta técnica durante todo o meu curso, não somente no ciclo básico da engenharia! Separe a primeira folha do seu caderno para as fórmulas. Também, não se esqueça de anotar o nome da matéria associada a ela.
Ficará mais fácil resolver um exercício quando você tem aquele dado separado do resto da matéria. Além disto, facilitará a sua memória a gravar aquela fórmula tão importante, que você vai precisar depois!
Procure provas antigas
Sempre temos na nossa sala de engenharia um amiguinho que já fez aquela matéria 500 vezes. Ele provavelmente tem, o modelo das provas antigas. Se ele não tiver a prova em si, ele tem alguma noção de qual exercício cai parecido na prova.
Procurar pelas provas antigas, principalmente durante o ciclo básico da engenharia, significa sair da zona de conforto. Afinal, você deve expandir seu ciclo de amigos, fazer amizades com pessoas novas. E porque não relacionar isto com o seu networking no futuro? Todos ali serão engenheiros! Um dia, cada pessoa que estudou com você estará levando uma vida diferente. Procure manter contato, use sua capacidade de interagir com novas pessoas a seu favor.
Use o mínimo de tecnologia possível
Você pode ser como eu, que ao entrar para a engenharia achou que se livraria facilmente dos papéis e canetas. Softwares como o WolframAlpha podem te ajudar muito ao conferir uma resposta de cálculo. Eu não só concordo, como já usei muito!
Porém, as tecnologias em geral podem ser uma terrível forma de distração. Se você não consegue se livrar do Whatsapp, nem das redes sociais, deixe seu celular longe enquanto estiver estudando. Portanto, procure a resolver os exercícios sempre com papel e caneta. Afinal, na maioria dos casos, sua avaliação não será online.
Procure se livrar da ansiedade
A ansiedade também pode te causar um bloqueio na sua memória. Embora estudar muito tenha sua importância, tudo em excesso faz mal. Sempre faça exercício físico para aliviar o stress, e se necessário procure ajuda profissional. Lembrando que, o ciclo básico da engenharia representa o início da faculdade, muitas coisas estão mudando na sua vida. Também, uma mudança de hábitos acontecerá de forma natural.
Portanto, procurar ajuda profissional, de um terapeuta, durante este período pode ser fundamental para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, durante a caminhada para se tornar um engenheiro.
Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.
Aquecimento Global pode tornar energia solar menos eficiente
por Beatriz Zanut Barros | | ATUALIZADO EM 3min
As células fotovoltaicas, usadas para gerar a energia solar, são muito sensíveis a temperaturas. Um novo estudo, feito pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), revela como o aquecimento global irá reduzir a eficiência das placas usadas para geração de energia solar em 2100.
A energia solar é uma fonte de energia limpa, renovável, e está ajudando diversos países a reduzir o consumo de energia através de combustíveis fósseis. As energias renováveis, de forma geral, são uma grande esperança para reduzir o aquecimento global do planeta.
Mas, tem um problema: as mudanças climáticas terão um impacto significante na geração de energia solar. Um dos motivos disto é a diferença de exposição da área ao sol em diferentes partes do mundo. Algumas áreas, hoje consideradas perfeitas para geração de energia solar, no futuro podem mudar devido à cobertura de nuvens, água atmosférica, etc. A maioria dos lugares, apresentarão uma grande variação climática.
A exata mudança, em localizações específicas, são difíceis de serem calculadas. Por isto, cientistas, políticos, empresários da área de energia solar, e outras pessoas do ramo tem dificuldades em dimensionar como suas áreas serão afetadas.
O estudo
Um fator importante em eficiência em geração de energia solar é a taxa onde os elétrons se re-combinam. Este processo os levam para fora da banda de condução e assim reduz a produção. Quanto maior a temperatura, maior a taxa de recombinação.
O cálculo médio para a redução de produção conforme o aumento de temperatura é de 0,45% para cada grau de elevação de temperatura.
Os efeitos deste estudo e das suas mudanças foi levado ao IPCC (Painel Internacional das Mudanças Climáticas). Que, igualmente, fez várias previsões baseadas em diferentes estimativas de futuras emissões de gases de efeito estufa. Um destes cenários, a emissão atinge ao pico em 2040 e aumentam a temperatura média global em 1,8 graus Kelvin até 2100.
No entanto, os pesquisadores apontam diversas advertências. Afinal, outros fatores também influenciam na saída de energia das células fotovoltaicas. Em particular, o fato de que a luz solar depende da umidade.
Não obstante, ao fato, a mensagem é clara. O aquecimento global irá reduzir a média de geração de energia solar, em alguns lugares esta mudança poderá ser mais significante que as outras. Temos certeza que todas as tecnologias serão ajustadas conforme as necessidades da população. Para atingirmos um futuro com mais energia sustentável no planejamento.
Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.
iPhone 11, Watch, Arcade, iPad… Veja alguns lançamentos já feitos pela Apple
por Eduardo Mikail | | ATUALIZADO EM 5min
Nesta terça-feira, 10, o CEO da Apple, Tim Cook, liderou o dia de lançamentos da nova linha do iPhone 2019, bem como outros aparelhos da marca. O evento foi realizado no Steve Jobs Theatre, no campus da Apple Park.
Intitulada “Somente por inovação”, a apresentação mostrou três novos modelos de iPhone e um de iPad, o Apple Watch 5, além de novidades no que se refere a Apple Arcade e Apple TV +.
Confira a seguir o que Tim Cook exibiu de novo e que promete deixar qualquer amante por tecnologia ‘babando’.
Lembrando que ambos os modelos estarão disponíveis nos EUA para pré-encomenda a partir de sexta-feira, 13 de setembro e nas lojas a partir de 20 de setembro.
iPhone 11 e iPhone Pro Max
Confirmando os rumores, foram lançados o iPhone 11 Pro e o iPhone 11 Pro Max, uma nova linha profissional que, segundo a marca, oferece desempenho avançado.
O poderoso chip A13 Bionic, projetado pela Apple, oferece desempenho incomparável para todas as tarefas, permitindo um salto sem precedentes na vida útil da bateria, que promete durar 24 horas.
Um novo sistema de câmera tripla fornece uma experiência de alto nível. Poderão ser percebidas grandes melhorias para fotografias com pouca luz e gravações de vídeos de ação. Isso também foi algo que estava entre as expectativas.
Segundo Phil Schiller, o iPhone 11 Pro e o iPhone 11 Pro Max são os smartphones mais poderosos e avançados que a Apple já fabricou. “Eles são equipados com tecnologia sofisticada com a qual os profissionais podem contar para realizar seu trabalho e para quem deseja o melhor dispositivo, mesmo que não seja profissional ”, disse o vice-presidente sênior de Marketing Mundial da “Maçã”.
O iPhone 11 Pro e o iPhone 11 Pro Max têm uma parte traseira em vidro fosco texturizado e uma de aço inoxidável polido e vêm em quatro acabamentos, incluindo um lindo novo verde da meia-noite.
Eles apresentam vidro classificado como IP68 para resistência à água de até 4 metros de profundidade por até 30 minutos e protegidos contra derramamentos de líquidos, incluindo café e refrigerante.
O novo monitor Super Retina XDR, um OLED personalizado, oferece aos usuários uma experiência de visualização HDR imersiva para filmes e outros vídeos de alta definição com brilho de até 1.200 nits.
Segundo a marca, os clientes podem interagir com seus aplicativos favoritos de maneira rápida e fácil com o Haptic Touch profundamente integrado no iOS 13 para fornecer atalhos de aplicativos para tarefas diárias diretamente da tela inicial.
Nesta terça-feira, 10, o CEO da Apple, Tim Cook, liderou o dia de lançamentos da nova linha do iPhone 2019, bem como outros aparelhos da marca. O evento foi realizado no Steve Jobs Theatre, no campus da Apple Park.
Intitulada “Somente por inovação”, a apresentação mostrou três novos modelos de iPhone e um de iPad, o Apple Watch 5, além de novidades no que se refere a Apple Arcade e Apple TV +.
Confira a seguir o que Tim Cook exibiu de novo e que promete deixar qualquer amante por tecnologia ‘babando’.
Lembrando que ambos os modelos estarão disponíveis nos EUA para pré-encomenda a partir de sexta-feira, 13 de setembro e nas lojas a partir de 20 de setembro.
Nesta terça-feira, 10, o CEO da Apple, Tim Cook, liderou o dia de lançamentos da nova linha do iPhone 2019, bem como outros aparelhos da marca. O evento foi realizado no Steve Jobs Theatre, no campus da Apple Park.Intitulada “Somente por inovação”, a apresentação mostrou três novos modelos de iPhone e um de iPad, o Apple Watch 5, além de novidades no que se refere a Apple Arcade e Apple TV +.Confira a seguir o que Tim Cook exibiu de novo e que promete deixar qualquer amante por tecnologia ‘babando’.Lembrando que ambos os modelos estarão disponíveis nos EUA para pré-encomenda a partir de sexta-feira, 13 de setembro e nas lojas a partir de 20 de setembro.
New iPad
O iPad de sétima geração também pode ser conhecido nesta terça, 10. Uma diferença que vale a pena ser citada é o teclado inteligente em tamanho real.
Nos EUA, ele custará a partir de apenas US$ 329, o iPad atualizado apresenta uma impressionante tela Retina de 10,2 polegadas e as mais recentes inovações, como o Apple Pencil, o rápido chip A10 Fusion, câmeras e sensores avançados, portabilidade e conectividade incomparáveis, facilidade de uso e excelente bateria durante todo o dia life.
Apple Arcade
Também há “boas novas” para os fãs de games! O Apple Arcade estará disponível na App Store americana na semana que vem com o iOS 13, oferecendo uma maneira totalmente nova de desfrutar de jogos sem limites.
Por lá, com uma assinatura do Apple Arcade por US $ 4,99 por mês, os usuários obtêm acesso ilimitado a todo o catálogo de mais de 100 jogos novos e exclusivos. Vale dizer que todos são jogáveis no iPhone, iPad, iPod touch, Mac e Apple TV.
Lembrando que todos os games podem ser jogados offline. Além disso, uma única assinatura inclui acesso para até seis membros da família com o Compartilhamento Familiar.
Apple TV +
O Apple TV +, serviço de assinatura de vídeo, vai ser lançado em mais de 100 países e regiões e foi anunciado hoje de forma surpreendente.
Segundo os líderes da marca, o streaming vai disponibilizar uma linha completa de programas, filmes e documentários originais, incluindo “The Morning Show”, “Dickinson”, “See”, “For All Mankind” e “The Elephant Queen”.
O serviço estará disponível em o aplicativo Apple TV no iPhone, iPad, Apple TV, iPod touch, Mac e outras plataformas, incluindo online em tv.apple.com, pelo valor de US $ 4,99 por mês. Dá para acessar gratuitamente por 7 dias.
“Com o Apple TV +, apresentamos histórias originais das mentes melhores, mais brilhantes e criativas, e sabemos que os espectadores encontrarão seu novo programa ou filme favorito em nosso serviço”, disse Zack Van Amburg, chefe de vídeo mundial da Apple.
Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.
Algoritmo cria sons mais realistas em realidade virtual
por Kamila Jessie | | ATUALIZADO EM 2min
Quando assistimos a filmes ou jogamos videogames, os efeitos sonoros adequados podem ajudar a tornar a experiência muito mais realista. A questão é que explorar esse sentido e criar sensações detalhadas em realidade virtual (VR) não é fácil, pois VR não é roteirizada.
Imagem: seekpng.com
A dificuldade:
É difícil prever que barulhos um objeto pode fazer ou onde
eles podem ser ouvidos. Para tornar a experiência sonora mais realista, os
engenheiros teriam que criar um grande número de “modelos sonoros” –
os equivalentes computadorizados de pré-gravações. Cada modelo de som
permitiria que o sistema de VR sintetizasse um determinado som no momento exato
em que fosse necessário. Até agora, um conjunto de computadores teria levado
muitas horas para criar até mesmo um único modelo de som e, como muitos modelos
diferentes seriam necessários para sintetizar diversos sons potenciais
diferentes, a criação de sons realistas em ambientes interativos era uma meta distante
de ser alcançada.
A novidade:
Mas como a pesquisa não para, cientistas da computação de
Stanford inventaram um algoritmo capaz de criar modelos sonoros em segundos,
tornando rentável simular sons para muitos objetos diferentes em um ambiente
virtual. Quando ocorre uma ação que exige um som, esse novo modelo (KleiPAT –
divulgação no vídeo abaixo) pode sintetizar um som tão realista quanto aqueles
gerados pelos algoritmos lentos e experimentais do passado.
O desenvolvimento do KleinPAT:
Algoritmos anteriores para criar modelos sonoros foram
baseados no trabalho feito pelo cientista do século XIX, Hermann von Helmholtz,
que deu seu nome a uma equação que descreve como os sons se propagam. Com base
nessa referência teórica, os cientistas projetaram algoritmos para criar
modelos de som 3D: rotinas de software capazes de sintetizar áudio que pareçam
realistas porque o volume e a direção do som mudam dependendo de onde a ação
ocorre em relação ao ouvinte. Até agora, os melhores algoritmos para criar
modelos de sons em 3D dependiam do BEM (boundary
element method), um processo lento que era muito caro para uso comercial.
A equipe de pesquisa em Stanford desenvolveu um algoritmo que calcula os modelos de som centenas a milhares de vezes mais rápido, evitando a equação de Helmholtz e o BEM. Sua abordagem é inspirada no compositor austríaco do século XX, Fritz Heinrich Klein, que encontrou uma maneira de misturar um grande número de tons de piano e notas em um som único e agradável, conhecido como o Acorde Mãe. Os cientistas nomearam seu algoritmo KleinPAT de acordo com sua inspiração.
Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.
Pesquisa do MIT revela hábitos comuns de gestores de alta produtividade
por Kamila Jessie | | ATUALIZADO EM 3min 54383605 – businesswoman working on a report or questionnaire writing notes with a pen, overhead view of her desk with a laptop, paperwork and coffee
Pesquisa do MIT revela hábitos comuns de gestores de alta produtividade
por Kamila Jessie | | ATUALIZADO EM 3min54383605 – businesswoman working on a report or questionnaire writing notes with a pen, overhead view of her desk with a laptop, paperwork and coffee
Por que algumas pessoas são mais produtivas do que outras? Uma ferramenta de pesquisa intitulada Pozen Productivity Rating, feita pelo MIT, tentou determinar isso por meio de um ranqueamento hábitos que geram produtividade. A gente apresenta aqui.
Imagem: business2community.com
A ferramenta de pesquisa de produtividade:
O Pozen Protuctivity Rating consiste em 21 perguntas
divididas em sete categorias: planejar agenda, desenvolver rotinas diárias, lidar
com suas mensagens, fazer muito, aprimorar suas habilidades de comunicação,
realizar reuniões eficazes e delegar a outras pessoas.
Foram quase 20 mil respostas que permitiram a análise dos
dados. Cerca de metade eram moradores da América do Norte; outros 21% eram
residentes na Europa e 19% eram residentes da Ásia. Os restantes 10% incluíam
residentes da Oceania, América do Sul e África.
Primeiros resultados identificados:
A gente está interessado no que dá certo para ser mais
produtivo. Nesse caso, os pesquisadores identificaram os grupos de pessoas com
as maiores classificações de produtividade e descobriram que os profissionais
com as pontuações mais altas tendiam a se dar bem nos mesmos hábitos:
Planejar o trabalho com base em suas principais prioridades e, em seguida, agiram com um objetivo definido.
Desenvolver técnicas eficazes para gerenciar um grande volume de informações e tarefas.
Entender as necessidades de seus colegas, possibilitando reuniões breves, comunicações responsivas e instruções claras.
Imagem: kolummagazin.com
Os hábitos desses entrevistados mais experientes incluíam o
desenvolvimento de rotinas para atividades de baixo valor, o gerenciamento do
fluxo de mensagens, a execução de reuniões eficazes e a delegação de tarefas a
outras pessoas, de modo a não centralizar tudo consigo.
Curiosidades da pesquisa:
Enquanto o score geral de produtividade dos profissionais
masculinos e femininos foram quase os mesmos, houve algumas diferenças notáveis
em como as mulheres e os homens conseguiram atingir essa produtividade.
Por exemplo, as mulheres apresentaram uma pontuação
particularmente alta para realizar reuniões eficazes: manter reuniões com menos
de 90 minutos e terminar com um acordo dos próximos passos. Por outro lado, os
homens se destacaram em lidar com o alto volume de mensagens, não olhando seus
e-mails com muita frequência e pulando as mensagens consideradas como de baixo
valor.
Embora esteja claro que a capacidade de lidar com a
sobrecarga de “input” é a chave para a produtividade, a forma de gerenciar isso
pode não ser tão simples para muitos de nós que estremecemos com o nosso acúmulo
contínuo de e-mails, mensagens e demandas diversas.
A equipe que conduziu a pesquisa advertiu que, sem um
conjunto específico de metas a serem seguidas – pessoais e profissionais –
muitas pessoas ambiciosas dedicam tempo insuficiente a atividades que realmente
apoiam seus objetivos principais. A famigerada perda de foco.
Nesse cenário, são sugeridos alguns hábitos que o resultado
da pesquisa demonstrou serem comuns dos profissionais mais produtivos. Na forma
de dicas, isso inclui:
Concentre-se em seus principais objetivos: todas as noites, revise a programação do dia seguinte para enfatizar suas principais prioridades. Decida o seu propósito de ler qualquer material longo antes de começar.
Gerencie sua sobrecarga de trabalho: pule de 50 a 80% de seus e-mails com base no remetente e no assunto. Divida os grandes projetos em pequenas etapas e comece com o primeiro passo.
Use o suporte dos seus colegas: limite qualquer reunião a 90 minutos ou menos e termine cada reunião com os próximos passos claramente definidos. Busque acordo e selecione métricas de sucesso com sua equipe.
Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.
Camadas ultrafinas de ferrugem podem gerar eletricidade
por Kamila Jessie | | ATUALIZADO EM 3min
Pesquisas conduzidas por cientistas da Caltech e Northwestern University mostraram que filmes finos de ferrugem – óxido de ferro – podem gerar eletricidade quando a água salgada flui sobre eles. Esses filmes representam uma maneira inteiramente nova de gerar eletricidade e podem ser usados para desenvolver novas formas de produção de energia de uma maneira possivelmente sustentável.
Geração de
eletricidade pela interação entre sais e metais:
Ok, mas isso já se sabia? Bem, interações entre compostos metálicos e água salgada geralmente geram eletricidade, mas isso costuma ser o resultado de uma reação química em que um ou mais compostos são convertidos em novos compostos. Reações como essas são o que promove o funcionamento das baterias. A novidade é que o fenômeno descoberto por Tom Miller, professor de química da Caltech, e Franz Geiger, professor de química na Northwestern, não envolve reações químicas, mas converte a energia cinética da água salgada em eletricidade.
Imagem: pnas.org
Efeito
eletrocinético:
Trata-se do efeito eletrocinético, que já foi observado antes em filmes finos de grafeno – as famosas “folhas” de átomos de carbono dispostas em uma rede hexagonal – e é notavelmente eficiente. Em números, o efeito apresenta cerca de 30% de eficiência na conversão de energia cinética em eletricidade.
No entanto, é difícil fabricar filmes de grafeno e dimensioná-los para tamanhos utilizáveis, o famigerado problema da migração de escala. Mas os filmes de óxido de ferro, ou seja, ferrugem, são simples de produzir, o que torna-os fáceis de fazer em grandes áreas. Isso caracterizaria uma implementação mais robusta da coisa vista no grafeno.
Filmes de ferrugem:
Embora a
ferrugem se forme em ligas de ferro por conta própria, a equipe precisava
garantir sua formação em uma camada fina e consistente. Para fazer isso, eles
usaram um processo chamado de deposição de vapor físico (PVD), que normalmente
transforma materiais sólidos, neste caso óxido de ferro, em um vapor que se
condensa em uma superfície desejada. O PVD permitiu que eles criassem uma
camada de óxido de ferro de 10 nanômetros de espessura, cerca de 10 mil vezes
mais fina que um fio de cabelo humano! Quando eles pegaram aquele ferro
revestido de ferrugem e lançaram soluções de água salgada de concentrações
variadas sobre ele, descobriram que ele gerou várias dezenas de milivolts e microampères
por centímetro quadrado, o que dá uma noção de voltagem e densidade de energia.
Imagem: pnas.org
O mecanismo
por trás da geração de eletricidade é complexo, envolvendo adsorção e dessorção
de íons, mas essencialmente funciona assim: os íons presentes na água salgada
atraem elétrons no ferro sob a camada de ferrugem. À medida que a água salgada
flui, o mesmo acontece com esses íons, e através dessa força atrativa, eles
arrastam os elétrons no ferro junto com eles, gerando uma corrente elétrica.
Aplicações:
Miller diz que esse efeito pode ser útil em cenários específicos onde há soluções salinas em movimento, como no oceano ou… no corpo humano! Essas perspectivas podem parecer visionárias, mas são muito engenhosas. A equipe explica a ideia usando o exemplo da energia das marés, ou coisas flutuando no oceano, como boias, que poderiam ser usadas para conversão de energia elétrica passiva. Além disso, você tem soluções salinas, ou seja, água salgada fluindo em suas veias em pulsos periódicos. Isso poderia ser usados para gerar eletricidade para alimentar implantes em escalas nanométricas!
Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.
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