Recentemente, nós mostramos como alguns engenheiros fizeram uma “impressão eletrônica” em diferentes superfícies, incluindo as flexíveis. Segundo essa onda dos eletrônicos flexíveis, um outro grupo de engenheiros criou transistores e outros dispositivos eletrônicos flexíveis.

A vantagem desses eletrônicos flexíveis é que eles podem ser usados em diferentes locais, inclusive na pele e em implantes cirúrgicos que monitoram alguma condição física. Segundo os pesquisadores, ele permite a livre circulação sem comprometimento de suas funções.

eletrônicos flexíveis
Imagem: pubs.acs.org

Eles foram chamados de TBTs (thread-based transistors). Eles podem ser modelados em circuitos lógicos simples e substituem o último componente rígido restante de muitos dispositivos flexíveis atuais. Ainda, permitem a criação de dispositivos multiplexados e flexíveis quando combinados com sensores baseados em encadeamento.

O campo da eletrônica flexível está ganhando espaço rapidamente. Os dispositivos possuem metais e semicondutores em estruturas flexíveis ou polímeros condutores. Tais eletrônicos permite a aplicação de dispositivos que se adaptam de acordo com o tecido biológico no qual estão incorporados (alguns exemplos são pele, coração e tecido cerebral).

A diferença é que os eletrônicos flexíveis desenvolvidos nessa pesquisa possuem algumas vantagens em relação aos baseados em polímeros e outros materiais flexíveis. Uma delas é a flexibilidade, melhor, além do fato de que podem incluir dispositivos extremamente finos, macios e flexíveis o suficiente para uma melhor integração aos tecidos biológicos.

Anteriormente, os engenheiros desenvolveram um conjunto de sensores de temperatura, glicose e outros e aparelhos que podem coletar amostras ou distribuir medicamentos para o tecido circundante. Os transistores desenvolvidos permitem criar circuitos lógicos que controlam o comportamento e a resposta desses componentes.

eletrônicos flexíveis
Imagem: phys.org

Para testar, os pesquisadores criaram um circuito integrado simples de pequena escala chamado multiplexador e conectaram a um conjunto de sensores capazes de detectar íons de sódio e amônio (biomarcadores importantes para avaliar a saúde cardiovascular, hepática e renal). Os experimentos em laboratório mostraram que o dispositivo é capaz de monitorar alterações nas concentrações de sódio e amônio em vários locais. Isso pode ser o começo de uma nova era de biomarcadores e de outros eletrônicos implantáveis.


Fontes: Phys.org.

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Engenheiros projetaram um novo sistema de refrigeração que pode ajudar a resfriar ambientes de edifícios em áreas metropolitanas sem consumir eletricidade. Essa é uma inovação importante em um momento em que as cidades estão trabalhando para se adaptar às mudanças climáticas.

O sistema de refrigeração para ambientes:         

Desta vez, não estamos falando de telhados verdes! A proposta é outra: o sistema se baseia em um filme polimérico a base de alumínio, instalado dentro de uma caixa na parte inferior de um “abrigo” solar. O filme ajuda a manter o ambiente frio, absorvendo o calor do ar dentro da caixa e transmitindo a energia através da atmosfera para o espaço. Nesse sentido, o sistema serve a um propósito duplo, enquanto ajuda a bloquear a entrada de luz solar e também irradia radiação térmica emitida do filme para fora.

Esse processo é chamado de resfriamento passivo ou radiativo, e é muito interessante porque não consome eletricidade para que ocorra. Uma das inovações do sistema proposto é a capacidade de, propositadamente, direcionar as emissões térmicas para o “céu”.

O que ocorre normalmente é que a energia térmica se dissipa em todas as direções, conforme podemos sentir no calor horroroso da cidade. Mas este grupo de pesquisa encontrou uma maneira de transmitir as emissões em uma direção específica. Isso permite que o sistema seja mais eficiente em ambientes urbanos, onde há prédios altos em todos os lados.

Vale destacar que, para resfriar um prédio, várias unidades do sistema precisariam ser instaladas para cobrir um telhado. Isso porque o sistema mede cerca de 46 cm de altura, por 26 de largura. Contudo, a ideia pode ser integrada com outras medidas em busca de conforto térmico.

resfriamento de ambientes
Imagem: Nature.

Desafios para o resfriamento:

O novo sistema de refrigeração passiva aborda um problema importante no campo: como o resfriamento por radiação pode funcionar durante o dia e em áreas urbanas.

Ocorre que, durante a noite, o resfriamento por radiação é relativamente fácil porque não temos entrada solar, então as emissões térmicas simplesmente desaparecem e percebemos o resfriamento radiativo facilmente, mas isso é desafiador durante o dia, em que há bastante sol. Nesta situação, é necessário encontrar estratégias para evitar que os telhados se aqueçam, além de encontrar materiais emissivos que não absorvam a energia solar.

conforto térmico
Imagem: Nature.

Os testes:

Quando colocado fora durante o dia, o filme que emana calor e o abrigo solar ajudaram a reduzir a temperatura de um espaço pequeno e fechado em um máximo de cerca de 6°C. À noite, esse número subiu para aproximadamente 11°C. É uma diferença e tanto na temperatura ambiente, sejamos justos!

Sistema de refrigeração de ambientes que não requer eletricidade
Imagem: Nature.

O grupo de pesquisa:

O estudo foi uma colaboração internacional entre a King Abdullah University of Science and Technology (KAUST) na Arábia Saudita, e a State University of New York em Buffalo, o que é mais um lembrete de como grande parte da tecnologia com a qual a gente convive deriva da produção científica realizada em universidades.


Fontes: Nature.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Dizem que o cão é o melhor amigo do homem (donos de gatos talvez protestem contra essa afirmação). Mas, será que um cão robô é o melhor amigo do homem ou da máquina?

Baseados em deep learning e Inteligência Artificial, os pesquisadores do Florida Atlantic University’s Machine Perception and Cognitive Robotics Laboratory no Center for Complex Systems and Brain Sciences estão criando vários robôs quadrúpedes. Porém, um deles é diferente: Astro. Astro possui uma cabeça impressa em 3D que o deixa parecido com um dos animais mais amados no mundo: o cão.

Astro parece um Doberman Pinscher. Embora seja comum imaginar um cão robô dessa raça como algo assustador (não mais que quando eles se tornam zumbis em Resident Evil), Astro possui uma feição simpática e amigável.​Astro parece um Doberman Pinscher. Embora seja comum imaginar um cão robô dessa raça como algo assustador (não mais que quando eles se tornam zumbis em Resident Evil), Astro possui uma feição simpática e amigável.

cão robô
Imagem: intelligentliving.co

E tem mais: Astro não só se parece como um cachorro, mas também aprende como um. Isso porque ele possui um “cérebro” computadorizado. Ainda, ele não opera por meio de automação robótica pré-programada. Ele está sendo treinado com entradas de uma rede neural para aprender com experiência e realizar tarefas características de cachorros.

Astro também é turbinado do ponto de vista tecnológico. Ele possui sensores, imagens de radar de alta tecnologia, câmeras e microfone. Claro, ele senta, deita e levanta. Espera-se que em breve ele seja capaz de entender e responder a sinais de mão, detectar cores diferentes, entender diferentes línguas e até reconhecer outros cães.

Claro que Astro nunca será tão amoroso como um cão de verdade. Porém, a intenção não é que todo mundo abandone seus cães e passe a ter robôs em casa. Astro será usado para detecção de armas, explosivos e no auxílio para policiais e a área de segurança. Mais que isso, ele pode ser programado para acompanhar deficientes visuais ou pessoas que sofrem com algum problema médico (como epilepsia). Ainda, esse super-cão poderá agir como socorrista em missões de busca e resgate.

cão robô
Imagem: mpcrlab.com

Para criar o Astro foi preciso formar um grande time que inclui não só engenheiros, como também neurocientistas, especialistas em TI, biólogos, designers, estudantes de todos os níveis e mais. O que os eles também pretendem implementar é um grande banco de dados em Astro e torná-lo uma máquina potente completa. Já pensou ser perseguido por um desses?


Fontes: TechXplore.

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Fazer um MBA fora do Brasil é um grande passo, e extremamente válido para o desenvolvimento de qualquer profissional. Separamos 5 passos, que pode te ajudar a seguir este caminho, independente do lugar em que você queira estudar.

Prepare seu Inglês

Antes de mais nada, é importe de um bom inglês! E além disto, para conseguir entrar em uma universidade fora, precisamos provar até onde o nosso inglês vai. Principalmente em questões além da fala, como redação e interpretação de texto.

As provas de proficiência de inglês, como TOEFL e IELTS, fazem parte de uma exigência básica da maioria dos programas de MBA fora do Brasil.

5 Passos para fazer um MBA fora do Brasil

Onde fazer o MBA ?

Esta é a pergunta mais complicada! Independente do país escolhido, a chance das aulas serem somente em inglês são altas. Neste caso, pense em outros fatores culturais que podem te agregar conhecimento e experiência.

Um dos fatores fundamentais na minha decisão pela Espanha foi o de aprimorar meu espanhol! Além disto, poder fazer parte de um programa de mestrado internacional, com pessoas de várias partes do mundo.

Por isto, eu recomendaria para uma pessoa em busca de fazer um MBA fora do Brasil procurar por um curso conceituado pelo mercado, e que ofereça um suporte ao estudante estrangeiro. Existem algumas universidades, como a minha, que mostram no site até sugestão de local para morar.

Prepare para o GMAT ou GRE

Depois de escolhida “A” ou “As” Universidades para cursar seu MBA fora do Brasil, chegou a etapa de um exame. Independente de qual exame o seu MBA está pedindo, será necessário se preparar com simulados, e alguns cursos para atingir o objetivo: cursar um MBA fora do Brasil.

5 Passos para fazer um MBA fora do Brasil

Deixe pronta a sua documentação

Todos os seus documentos, com relação a sua graduação, devem ser validados ou apostilados pelo país em que você irá estudar.

Países que fazem parte da Convenção de Haia são um pouco mais fáceis. Você deverá fazer a tradução juramentada do seu documento original, e levar no cartório para fazer o apostilamento da versão original original, e da tradução. Fique atento que nem todos os cartórios fazem a Apostila de Haia, os valores variam por estado.

Fazem parte da Convenção de Haia os países da Europa, Estados Unidos, China, entre outros.

5 Passos para fazer um MBA fora do Brasil

Prepare para a etapa de entrevistas

A maioria das pessoas que estão se preparando para entrar em um MBA fora do Brasil temem esta etapa. O objetivo da entrevista é saber se o candidato se encaixa com o perfil da escola, e como a Universidade pode ajudar o estudante a ter sucesso. Com isto, as perguntas se repetem muito ao longo dos anos entre as Universidades! Então, definitivamente, você deve procurar estes dados antigos para treinar suas respostas.

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Engenharia 360

Beatriz Zanut Barros

Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.

Quando um humano tenta pegar um objeto, o ato é simples para quem o realiza. Porém, para isso acontecer, o cérebro está trabalhando arduamente. É por isso que essa é uma tarefa um pouco complicada para robôs.

Não é só olhar e pegar, é olhar, ver que há espaço para você chegar até ele e, então, movimente seu braço para alcançá-lo. É preciso ter uma boa noção do espaço ao seu redor (algo que muitos desastrados não têm).

Nos últimos anos, vários pesquisadores tentaram reproduzir essa ato em robôs. Uma das equipes de pesquisa conseguiu desenvolver, em 2019, um algoritmo que pode ensinar os dispositivos estratégias de agarrar e manipular objetos. O ato de agarrar um objeto já é um velho conhecido da robótica. Porém, a estratégia para conseguir fazer isso é complicada. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

robô pegar e manipular objetos
Imagem reproduzida de techxplore.com

Desafios da robótica na manipulação de objetos

Por exemplo, imagine que você está em um quarto bagunçado, repleto de roupas e livros espalhados. Se você precisa pegar um boné que ficou em cima da cama, você atravessa o quarto desviando dos obstáculos em seu caminho (isso é o que pessoas normais fariam). Porém, se a ordem é dada a um robô, não é simplesmente dizer que ele precisa pegar o boné, é preciso dizer a ele para desviar do que está a frente.

Na vida real, a complexidade é maior do que em um filme de ficção científica. Os robôs precisam ter noção não só do alvo e da distância que os separa, mas do resto do espaço ao seu redor. Essa interação com o ambiente ao seu redor pode ser proporcionada por técnicas de Machine Learning (aprendizado de máquinas).

robô pegar e manipular objetos
Imagem reproduzida de techxplore.com

Treinamento e feedback na robótica

Treinar esses robôs leva muito tempo e é preciso uma grande quantidade de dados. Quanto mais feedback for fornecido ao dispositivo, mais rápido ele “aprende”. Porém, até mesmo dar esse feedback pode ser difícil, já que não é complexo definir a qualidade da manipulação de um objeto. Decidir o que deve ser aprendido também é complicado.

Para solucionar esse tipo de problema, a equipe definiu uma estratégia de exploração que maximiza as informações pessoais ou minimiza a incerteza das ações e pode ser computada com muita eficiência. O algoritmo apresentado permite que um robô aprenda o movimento ideal para a execução dos atos de pegar e manipular objetos. Uma ação depende da outra.

Resultados promissores na automação industrial

Os testes realizados com um braço robótico mostraram resultados promissores, demonstrando não apenas a capacidade de aprendizado do robô, mas também apresentando uma ferramenta valiosa para tarefas de automação industrial. Em breve, essas tecnologias poderão ser aplicadas em diversos setores.

Veja Também: Como ser um engenheiro de robótica? Dicas de cursos para quem quer virar fera no assunto


Fontes: TechXplore.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Engenheiros e pesquisadores da Universidade de Warwick desenvolveram e instalaram um novo sistema de medição robótico, capaz de medir, repetidamente e com precisão e rapidez, objetos grandes, como automóveis, na linha de produção.

metrologia
Imagem: Universidade de Warwick.

O equipamento consiste em um braço robótico de longo alcance montado em uma esteira de 5 metros, projetado para aceitar uma variedade de tecnologias diferentes de medição sem contato.

A primeira dessas tecnologias a ser testada foi Laser Radar da Nikon Metrology, um sistema de medição a laser longo, capaz de precisão superior a um centésimo de milímetro, em distâncias de vários metros. Definitivamente algo muito além daquele paquímetro das nossas aulas de Física Experimental.

As duas tecnologias combinadas oferecem uma solução rápida e precisa para o controle da qualidade automotiva, com particular relevância para a medição da carcaça do carro, seja em um laboratório de metrologia ou, como está se tornando cada vez mais desejável, na própria linha de produção.

medição
Imagem: Universidade de Warwick.

Qual a importância dessa otimização das inspeções?

De acordo com o engenheiro-chefe Ercihan Kiraci, responsável pela entrega do projeto, “com níveis crescentes de automação na fabricação de bens alto valor, os fabricantes de veículos estão concentrando esforços significativos na coleta e uso de dados para otimização de processos”.

A velocidade, precisão e flexibilidade do novo sistema, combinadas, têm o potencial de levar as capacidades de medição de laboratório de metrologia para o chão de fábrica sem atrapalhar ou interromper a linha de produção, juntamente com dados de qualidade em tempo real, auxiliando na rápida tomada de decisões e resolução de problemas.

laser
Imagem: Universidade de Warwick.

Aplicações imediatas:

O sistema de medição promete poupar muitos recursos financeiros e de tempo, por meio da identificação de problemas de forma adiantada, além da redução de retrabalho e recalls desnecessários.

Aplicações futuras para essa forma de medição:

Considerando uma perspectiva mais visionária, isso poderia ser levado um passo adiante, com os dados de medição sendo alimentados diretamente de volta ao processo de fabricação, que, por sua vez, se autocorrige e otimiza sem a necessidade de intervenção humana. Mas isso só será possível com a velocidade de medição que o novo sistema (e outros como ele) fornecerá. Um feedback para solução de problemas em tempo real.


Fontes: Techxplore. University of Warwick.

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Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Muitos(as) engenheiros(as) saem da faculdade sem ter a menor noção de qual o salário médio para sua função ou quanto cobrar pelos seus serviços. Para te ajudar, o Engenharia 360 trouxe uma lista de quanto recebem vários profissionais de Engenharia de diferentes áreas e em diferentes níveis de cargo.

Guia de salários da Engenharia 2019:
Imagem: videoblocks.com

Tal levantamento foi realizado pela PageGroup e teve como base dados da Michael Page e da Page Personnel, além de dados coletados em várias entrevista realizadas nos últimos meses.

Nas tabelas abaixo, nós filtramos os dados de Engenharia e de cargos técnicos relacionados. Você pode ver o cargo na primeira coluna, o porte da empresa na segunda e os respectivos salários máximos e mínimos para cargos “Júnior”, “Pleno”, “Sênior” e “Coordenador”.

No quesito porte, as empresas foram consideradas como “Pequena” (faturamento anual de até R$100 milhões), “Média” (faturamento anual entre R$100 milhões e R$500 milhões) e “Grande” (faturamento anual acima de R$500 milhões). No quesito cargo, “Júnior” é normalmente o profissional recém-formado, que não tem muita experiência no mercado, ao qual cabem funções mais simples. “Pleno” é o que possui uma experiência maior na área e toma algumas decisões importantes.

O profissional “Sênior” é aquele que toma decisões complexas, que tem muitos anos de experiência e tem autonomia para guiar um projeto. Normalmente é um cargo que requer pós-graduação na área. Por último, o “Coordenador” é um cargo de liderança, de supervisão. Cabe a ele implementar planos e efetuar o acompanhamento.

Confira as informações de salário nas tabelas abaixo. Se você ficar em dúvida sobre cada profissão, pode consultar nosso Guia das Engenharias, no qual explicamos sobre cada uma.

Engenharia Ambiental:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 3.750 4.050 4.550
Máximo 4.350 4.650 5.400
Pleno Mínimo 4.250 4.750 5.200
Máximo 5.250 5.750 6.550
Sênior Mínimo 5.250 5.750 6.100
Máximo 6.350 6.850 7.550
Coordenador Mínimo 6.250 6.850 7.400
Máximo 8.250 8.750 9.600

 

Engenharia de Alimentos:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.000 4.500 5.000
Máximo 4.500 5.250 5.800
Pleno Mínimo 4.300 5.100 5.650
Máximo 5.200 5.800 6.600
Sênior Mínimo 5.300 5.800 6.750
Máximo 6.500 7.200 8.150
Coordenador Mínimo 6.200 6.750 7.200
Máximo 8.000 9.050 9.550

 

Engenharia de Controle e Automação:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.500 5.000 5.500
Máximo 5.200 5.700 6.500
Pleno Mínimo 5.100 5.800 6.350
Máximo 5.900 6.550 7.150
Sênior Mínimo 6.000 6.600 7.200
Máximo 7.000 7.550 8.650
Coordenador Mínimo 7.000 7.600 8.400
Máximo 9.000 9.600 10.250

 

Engenheiro de Manutenção:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.700 5.200 5.500
Máximo 5.400 6.000 6.500
Pleno Mínimo 5.300 5.950 6.300
Máximo 6.000 6.650 7.250
Sênior Mínimo 6.000 6.700 7.100
Máximo 7.000 7.750 8.550
Coordenador Mínimo 7.000 7.700 8.100
Máximo 9.300 9.750 10.100

 

Engenheiro de Pesquisa & Desenvolvimento:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 3.800 4.500 4.800
Máximo 4.500 5.000 5.500
Pleno Mínimo 4.450 5.000 5.400
Máximo 5.100 5.600 6.400
Sênior Mínimo 5.150 5.750 6.200
Máximo 6.100 6.650 7.650
Coordenador Mínimo 6.650 7.250 7.700
Máximo 8.900 9.500 10.250

 

Engenheiro de Processos:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.500 5.200 5.500
Máximo 5.500 5.800 6.500
Pleno Mínimo 5.600 5.850 6.550
Máximo 6.250 6.600 7.350
Sênior Mínimo 6.250 6.650 7.200
Máximo 7.250 8.600 9.150
Coordenador Mínimo 7.500 7.850 8.500
Máximo 9.500 9.850 10.750

 

Engenheiro de Produção:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.500 4.500 4.800
Máximo 5.200 5.400 5.800
Pleno Mínimo 5.100 5.400 5.800
Máximo 5.800 6.250 6.900
Sênior Mínimo 5.850 6.400 6.700
Máximo 6.900 7.550 8.000
Coordenador Mínimo 6.850 7.400 8.000
Máximo 8.850 9.600 10.000

 

Engenheiro de Produtos:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.500 4.500 5.500
Máximo 6.000 6.500 7.000
Pleno Mínimo 6.000 6.400 6.900
Máximo 6.850 7.350 7.950
Sênior Mínimo 7.100 7.600 8.100
Máximo 8.050 8.550 10.050
Coordenador Mínimo 7.200 7.850 8.350
Máximo 9.100 9.800 10.300

 

Engenheiro de Projetos:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.800 5.200 5.500
Máximo 5.700 6.500 6.700
Pleno Mínimo 6.000 6.350 7.300
Máximo 6.450 7.350 9.100
Sênior Mínimo 6.700 7.150 7.750
Máximo 7.950 8.750 10.050
Coordenador Mínimo 6.850 7.750 8.650
Máximo 8.750 9.200 10.350

 

Engenheiro de Qualidade:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.000 4.300 4.800
Máximo 4.800 5.200 5.700
Pleno Mínimo 4.750 5.200 6.000
Máximo 5.350 6.000 7.200
Sênior Mínimo 5.450 6.000 6.950
Máximo 6.450 7.000 8.000
Coordenador Mínimo 6.150 6.800 7.550
Máximo 8.250 8.700 9.800

 

Engenheiro de Segurança do Trabalho:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.600 5.000 5.350
Máximo 5.100 5.900 6.400
Pleno Mínimo 5.000 5.550 6.350
Máximo 6.200 6.600 7.900
Sênior Mínimo 5.850 6.350 7.850
Máximo 6.900 7.450 9.900
Coordenador Mínimo 7.150 7.700 9.300
Máximo 9.100 9.450 10.350

 

Engenheiro Eletrônico/Eletricista:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.800 5.300 5.500
Máximo 5.500 6.000 6.500
Pleno Mínimo 5.400 5.700 6.300
Máximo 6.300 6.800 8.000
Sênior Mínimo 6.300 6.800 7.300
Máximo 7.500 7.800 9.000
Coordenador Mínimo 7.500 7.800 8.300
Máximo 9.500 9.700 10.500

 

Engenheiro Mecânico:

 

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.700 5.200 5.700
Máximo 5.400 6.000 6.500
Pleno Mínimo 5.350 5.900 6.400
Máximo 6.300 6.950 8.050
Sênior Mínimo 6.350 6.900 7.400
Máximo 6.900 7.900 8.550
Coordenador Mínimo 7.150 7.650 8.350
Máximo 9.150 9.700 10.300

 

Engenheiro Químico:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.200 4.500 5.200
Máximo 5.000 5.700 6.000
Pleno Mínimo 5.250 5.500 6.100
Máximo 6.150 6.350 8.050
Sênior Mínimo 6.200 6.400 7.450
Máximo 7.150 7.550 9.050
Coordenador Mínimo 6.900 7.400 7.950
Máximo 9.050 9.300 10.300

 

Engenheiro de Aplicação:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.000 4.300 5.000
Máximo 5.000 5.400 6.200
Pleno Mínimo 5.250 5.550 6.300
Máximo 6.200 6.700 7.400
Sênior Mínimo 6.000 6.450 7.250
Máximo 6.400 7.150 8.650
Coordenador Mínimo 7.500 7.650 8.700
Máximo 8350 8.800 10.750

 

Engenheiro de Telecomunicações:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.300 4.800 5.000
Máximo 5.000 5.500 6.000
Pleno Mínimo 5.100 5.500 6.000
Máximo 6.250 6.650 8.000
Sênior Mínimo 5.900 6.400 7.350
Máximo 7.150 7.850 8.300
Coordenador Mínimo 7.100 7.800 8.600
Máximo 9.100 9.900 10.350

 

Engenheiro Civil:

Engenheiro estrutural / calculista:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 6.050 6.350 6.850
Máximo 7.050 7.350 8.050
Pleno Mínimo 6.350 6.850 7.350
Máximo 7.450 7.850 8.550
Sênior Mínimo 8.350 7.550 8.250
Máximo 8.750 9.050 10.050
Coordenador Mínimo 7.250 7.650 8.250
Máximo 9.250 9.750 10.550

 

Engenheiro de Planejamento de Obras:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 6.100 6.600 6.900
Máximo 7.100 7.600 7.800
Pleno Mínimo 6.400 6.900 7.300
Máximo 7.250 7.650 8.350
Sênior Mínimo 7.100 7.600 8.400
Máximo 8.050 8.550 9.550
Coordenador Mínimo 7.350 7.850 8.350
Máximo 9.100 9.900 10.600

 

Engenheiro de Produção de Obras:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 6.100 6.400 6.700
Máximo 6.900 7.100 7.600
Pleno Mínimo 6.400 6.600 7.500
Máximo 7.450 7.650 8.350
Sênior Mínimo 7.100 7.600 8.200
Máximo 8.050 8.550 9.600
Coordenador Mínimo 7.350 7.850 8.450
Máximo 9.400 9.800 10.500

 

Engenheiro de Segurança do Trabalho em Obras:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 5.700 6.500 6.750
Máximo 6.750 7.550 7.750
Pleno Mínimo 6.450 6.700 7.250
Máximo 7.550 7.650 8.650
Sênior Mínimo 7.350 7.750 7.500
Máximo 8.650 8.900 9.600
Coordenador Mínimo 7.450 7.950 8.450
Máximo 8.550 8.850 9.650

 

Engenheiro Orçamentista:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 5.400 5.900 6.100
Máximo 6.450 6.850 7.450
Pleno Mínimo 6.200 6.700 7.100
Máximo 7.300 7.900 8.600
Sênior Mínimo 7.300 7.850 8.400
Máximo 8.500 8.950 9.550
Coordenador Mínimo 7.000 7.750 8.350
Máximo 9.000 9.750 10.600

 

Projetista Civil:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 5.400 6.200 6.600
Máximo 5.900 6.700 7.400
Pleno Mínimo 5.950 6.750 6.900
Máximo 7.450 7.950 8.450
Sênior Mínimo 7.450 8.100 8.400
Máximo 8.250 9.100 9.450
Coordenador Mínimo 7.450 8.400 8.450
Máximo 8.950 9.600 9.900

 

Engenheiro de vendas:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 4.900 5.200 5.500
Máximo 4.250 6.500 6.800
Pleno Mínimo 7.300 7.700 8.300
Máximo 8.200 9.150 10.800
Sênior Mínimo 8.375 8.900 10.500
Máximo 9.500 10.200 12.650
Coordenador Mínimo 10.000 11.000 12.500
Máximo 11.500 12.500 13.000
Gerente Mínimo 8.700 9.000 10.000
Máximo 9.800 10.500 12.000

 

Gerente de Projetos/Engenharia:

Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Mínimo 10.000 10.000 12.000
Máximo 15.000 15.000 17.000

 

Estagiário / Trainee:

Cargo Porte da Empresa Segmento Mínimo (R$) Máximo (R$)
Estagiário Pequeno Banco de Investimentos 2.000 2.800
Grande Banco de Varejo 1.300 1.900
Médio/Grande Alimentício 1.500 1.700
Médio/Grande Construção Civil 1.400 1.800
Médio/Grande Automobilismo 1.700 2.100
Médio/Grande Farmacêutico 1.800 2.400
Médio/Grande Indústria Brasileira 1.400 1.600
Médio/Grande Serviços/Consultoria 1.500 1.800
Trainee 4.500 6.000

 

Cargos Técnicos

Técnico Saúde Segurança e Meio Ambiente:

 

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 3.850 5.100 5.700
Máximo 4.800 5.500 6.200
Pleno Mínimo 4.300 4.650 5.150
Máximo 5.600 5.900 6.400
Sênior Mínimo 5.850 6.350 6.850
Máximo 6.700 7.200 7.700
Coordenador Mínimo 6.850 7.350 7.850
Máximo 8.850 9.350 9.850

 

Técnico de Manutenção:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 2.600 2.800 3.200
Máximo 3.100 3.400 3.550
Pleno Mínimo 3.100 3.250 3.550
Máximo 4.050 4.350 5.100
Sênior Mínimo 4.100 4.700 5.150
Máximo 5.050 5.600 6.100
Coordenador Mínimo 5.300 5.450 5.850
Máximo 7.300 7.500 8.000

 

Técnico de Qualidade:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 2.500 2.700 3.000
Máximo 3.000 3.200 3.500
Pleno Mínimo 3.000 3.000 3.300
Máximo 3.700 4.100 4.800
Sênior Mínimo 3.800 4.500 4.800
Máximo 4.900 5.500 6.000
Coordenador Mínimo 5.200 5.500 6.000
Máximo 6.700 7.200 7.800

 

Técnico de Segurança do Trabalho:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 2.500 2.800 3.000
Máximo 3.200 3.500 4.000
Pleno Mínimo 2.900 3.200 3.550
Máximo 3.750 4.050 4.900
Sênior Mínimo 3.400 3.900 4.550
Máximo 4.150 4.750 5.400
Coordenador Mínimo 4.900 5.200 5.850
Máximo 5.900 6.400 7.500

 

Técnico Eletrônico/Eletricista:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 2.500 2.800 3.000
Máximo 2.800 3.200 3.500
Pleno Mínimo 2.900 3.150 3.400
Máximo 3.750 3.950 4.950
Sênior Mínimo 3.400 3.750 4.250
Máximo 4.250 4.450 5.150
Coordenador Mínimo 4.100 4.450 4.950
Máximo 5.100 5.450 5.950

 

Técnico em Automação Industrial:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 2.500 2.700 3.000
Máximo 3.200 3.500 4.000
Pleno Mínimo 3.300 3.600 4.100
Máximo 4.400 4.900 5.600
Sênior Mínimo 4.100 4.600 5.400
Máximo 4.850 5.550 6.050
Coordenador Mínimo 4.600 5.400 5.550
Máximo 6.100 6.600 7.100

 

Técnico em Telecomunicações:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 2.500 2.800 3.000
Máximo 3.100 3.400 4.150
Pleno Mínimo 2.950 3.250 3.700
Máximo 3.650 4.050 5.050
Sênior Mínimo 3.600 2.850 4.600
Máximo 4.350 4.550 5.250
Coordenador Mínimo 4.100 4.550 5.400
Máximo 5.600 6.100 6.900

 

Técnico Mecânico:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 2.500 2.800 3.000
Máximo 3.000 3.400 3.800
Pleno Mínimo 2.900 3.450 3.900
Máximo 3.950 4.450 5.250
Sênior Mínimo 3.900 4.450 4.900
Máximo 4.750 5.250 5.950
Coordenador Mínimo 4.900 5.450 5.900
Máximo 5.900 6.450 7.400

 

Técnico Químico:

Cargo Valor (R$) Porte da Empresa
Pequeno Médio Grande
Júnior Mínimo 2.600 3.000 3.500
Máximo 3.100 3.650 4.200
Pleno Mínimo 3.000 3.600 4.100
Máximo 3.850 4.350 5.550
Sênior Mínimo 3.750 4.100 4.550
Máximo 4.300 4.650 5.150
Coordenador Mínimo 4.250 5.000 5.550
Máximo 5.550 6.100 6.750

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Alguns pesquisadores da University of South Florida conseguiram transformar gases do efeito estufa em outros compostos usando os poderosos microrganismos. A técnica foi publicada recentemente na conceituada revista Nature.

O responsável é o professor Ramon Gonzalez e sua equipe de pesquisa. O processo é baseado em uma enzima que, nos seres humanos, é responsável pela degradação de ácidos graxos de cadeia ramificada, dividindo longas cadeias de carbono em pedaços menores. Porém, o objetivo era fazer o inverso e, a partir de moléculas de carbono, criar compostos maiores.

Microrganismo
Imagem: phys.org

A “mágica” acontece devido ao fato de que os pesquisadores conseguem modificar essa enzima e inseri-la em microrganismos. A escolhida foi a bactéria E. coli, muito comum no trato intestinal de humanos e animais e também muito usada para modificações genéticas.

Quando essas bactérias são inseridas em materiais como metanol, formaldeído, dióxido de carbono e metano, ocorre um processo de bioconversão metabólica. Assim, eles são transformados em compostos mais complexos.

Essa pesquisa representa um avanço na conversão de carbono e tem grande potencial de modificação de processos petroquímicos atuais. Além disso, ele é capaz de fornecer um novo método para a redução de gases do efeito estufa liberados na atmosfera durante a produção do petróleo.

Microrganismo
Imagem: labroots.com

Isso acontece porque o petróleo, quando bombeado para fora do solo, possui muito gás associado. Em grande parte das vezes, esse gás é queimado e o produto dessa queima é liberado na atmosfera. É um recurso desperdiçado que pode, por meio dos microrganismos modificados, se tornar economicamente viável.

Adotando a nova técnica, os produtores de petróleo não só aproveitam um novo produto como reduzem seu impacto ambiental ao não liberar na atmosfera os outros gases gerados no processo de queima. Os produtos gerados do uso do microrganismo modificado podem ser usados na indústria de modo geral. Alguns exemplos desses produtos são o etilenoglicol e o ácido glicólico. Com múltiplos benefícios, os pesquisadores esperam que a técnica seja adotada em breve.


Fontes: Phys.org.

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Alguns engenheiros da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) foram agraciados com um milhão e meio de dólares para cumprir uma difícil missão: desenvolver um concreto eco-friendly impresso em 3D. O subsídio veio da National Science Foundation (NSF).

O cimento, um constituinte do concreto, é o responsável por oito por cento da pegada de carbono produzida pelo homem. A pegada de carbono representa uma medida que calcula a emissão de carbono equivalente emitida na atmosfera por uma pessoa.

concreto eco-friendly impresso em 3D
Imagem: 3dprintingmedia.network

A missão da equipe de engenheiros é descobrir quais são as diferentes opções para o cimento incorporar o dióxido de carbono ao seu processo de fabricação. A expectativa é de que o produto final reduza a pegada de carbono em 60%.

O líder da pesquisa é Mathieu Bauchy, professor assistente de Engenharia Civil e Ambiental da Escola de Engenharia Samueli da UCLA. O subsídio permite que os pesquisadores avancem na pesquisa, alavancando o desenvolvimento de Inteligência Artificial e Machine Learning para projetar algo mais sustentável.

O objetivo é ajudar a indústria da construção a evoluir. Além dos benefícios ambientais, o concreto impresso em 3D poderá otimizar a construção. O que antes era feito em duas semanas pode ser feito em três ou quatro dias, com menor risco de acidentes de trabalho.

concreto eco-friendly impresso em 3D
Imagem: universityofcalifornia.edu

Outra vantagem é o custo: com menos materiais de construção e menor desperdício, menor o custo. Um quarto ponto positivo é no quesito inovação, visto que a impressão 3D permite adotar novos designs (os arquitetos piram).

Agora, é esperar que os engenheiros consigam cumprir sua missão. E retornem um produto economicamente viável e aplicável que pode revolucionar a construção. Vale destacar que a pesquisa mostra como várias áreas da Engenharia podem se unir para contribuir para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. Nesse caso, a pesquisa pode abranger áreas como a Civil, Ambiental, Produção, Química, Computação e muitas outras Engenharias.


Fontes: Interesting Engineering.

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Você sabia que é possível fazer um curso sobre educação executiva, em um programa integral e a curto prazo? Os cursos de educação executiva são voltados para pessoas que desejam melhorar o currículo, porém não possuem tempo para um programa de MBA fora do Brasil.

Além de possuir a vantagem de ser um programa intensivo, os programas de educação executiva podem ser uma opção mais fácil para entrar em uma universidade fora do país. Afinal, o processo para entrar em um programa de ensino a curto prazo é menos rigoroso.

4 Programas de Educação Executiva a curto prazo que valem a pena conhecer

Stanford Executive Program

Pensa que sonho um programa de seis semanas de imersão na Universidade de Stanford? Stanford é uma das Universidades que possui participação no Vale do Silício, o maior berço de tecnologia do mundo.

O objetivo do programa, é o de trazer novas perspectivas aos estudantes em termos de liderança e empreendedorismo.

Lembrando que para ser empreendedor você não precisa ter uma empresa, ok? Este curso promete formar líderes capazes de exercer o intra-empreendedorismo, ou seja, capazes de exercer inovação, e capazes de ajudar no crescimento da empresa; Dentro dos limites da organização existente.

4 Programas de Educação Executiva a curto prazo que valem a pena conhecer
Universidade de Stanford

Para entrar no curso será feito uma análise de currículo, e é exigido um certificado de proficiência no nível C1 em Inglês.

Sabe o que eu achei melhor neste programa todo? A taxa de admissão para o programa inclui acomodação privada, todas as refeições, material do curso e um ano de coaching de carreira. E este serviço de coaching ainda é individual, o que torna o serviço ainda mais personalizado.

Já imaginou um programa de mentoria com um profissional de Stanford? Este sem dúvidas é o curso que eu quero fazer daqui alguns anos, afinal, ele é voltado para profissionais mais experientes. Gostou? Saiba mais no site da universidade.

Harvard Summer School

Você sabia que Harvard conta com cursos de verão, com duração de 3 a 6 semanas, sobre diversos temas?

E claro, não poderia faltar educação executiva no portfólio de Harvard. Diferente de Stanford, que é voltado para profissionais experientes, Harvard conta com cursos de verão para todos os níveis profissionais.

4 Programas de Educação Executiva a curto prazo que valem a pena conhecer

Até mesmo para você, que ainda não formou, sabia? Pode ser uma opção perfeita para aliar um intercâmbio de curta duração ao desenvolvimento profissional.

Assim como Stanford, a exigência de Harvard é um certificado de proficiência em Inglês, no nível C1. Saiba mais no site da universidade.

MIT Professional Education

Falamos em MIT e o coração do engenheiro chega até a disparar, não é mesmo? Que estudante de engenharia não gostaria de estudar na melhor do mundo? Como estratégia e liderança são características cada vez mais requeridas pelas empresas na procura de um funcionário, o MIT não poderia deixar de ter um programa de educação executiva na sua lista.

4 Programas de Educação Executiva a curto prazo que valem a pena conhecer
MIT – Massachusetts Institute of Technology

Outra vantagem é a dos cursos no MIT possuírem menor duração, e voltados para alguns temas específicos. Por exemplo, um curso de tecnologia, estratégia e inovação tem duração de quatro dias. Enquanto outro curso sobre desenvolvimento de habilidades em liderança para engenharia e ciência possui apenas 2 dias de duração. O MIT conta com variadas opções com o tema educação executiva, confira mais no site da universidade.

Católica de Lisboa – Escola de Economia e Negócios

A Universidade Católica de Lisboa, conhecida por sua excelência de ensino em educação executiva em Portugal, conta com um curso de pós graduação em gestão de empresas com duração de três semanas.

4 Programas de Educação Executiva a curto prazo que valem a pena conhecer
Universidade Católica de Lisboa

No curso serão abordados temas como: Economia, estratégia, marketing, finanças, liderança e comportamento organizacional. Saiba mais no site da universidade.

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Engenharia 360

Beatriz Zanut Barros

Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.