Podemos conhecer ao longo da vida excelentes profissionais, em diferentes áreas, que jamais cursaram uma faculdade. Claro que o título de ‘engenheiro’ só é dado àqueles que realizaram um bacharelado em Engenharia. Mas também existem aquelas pessoas que cursam cursos tecnólogos e licenciaturas. Esta experiência de vivenciar o campus universitário é algo indescritível.

Em locais assim, obtemos não apenas conhecimento teórico de nossa futura profissão, mas também temos a chance conhecer pessoas com diferentes ideias, vindo de diferentes realidades e que podem nos ajudar a ter uma nova visão do mundo que habitamos. Além disso, as instituições podem ser uma porta aberta para outras grandes oportunidades, como de intercâmbio e entrada em programas de seleção de emprego.

Enfim, o sacrifício de fazer uma faculdade pode compensar de tantas formas que nem conseguimos imaginar. Mas e como aproveitar, ao máximo, este tempo glorioso da nossa vida, sem arrependimentos? Bem, pensando nisso, a equipe do 360 montou uma lista de recomendações! Leia e reflita sobre isso!

#1 Não se prender às amizades, traçar o seu plano de aulas pensando na sua melhor experiência, sem comprometer seus horários de trabalho e descanso

dicas de faculdade
Imagem de javipolinario por Pixabay

#2 Desde cedo, na faculdade, sempre pensar em conciliar teoria e prática, buscando realizar o maior número de estágios

#3 Aproveitar as vagas de estágios oferecidas dentro da própria instituição, como em laboratórios de ensaio, por exemplo – um bom início profissional

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Imagem reproduzida de USP Imagens

#4 Realizar uma quantidade de cadeiras por semestre na faculdade de acordo com o seu ritmo, sem sobrecarregar a sua saúde, o que quase sempre também compromete o aprendizado

#5 Evitar virar noites estudando, pois boas noites de sono devem te fazer ter melhor aprendizado e rendimento

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Imagem de StockSnap por Pixabay

#6 Aproveitar os passeios de turma, pois estas saídas é também um formato de aprendizado muito enriquecedor

#7 Usar os intervalos das aulas para conversar com colegas e professores, aprendendo com as suas histórias

#8 Explorar todas as publicações disponíveis na biblioteca da faculdade, dos títulos mais caros aos mais raros

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Imagem de ElasticComputeFarm por Pixabay

#9 Anote o máximo de informações das aulas, pois o conhecimento compartilhado pelo professor é rico e não é encontrado nas narrativas dos livros

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Imagem de Juraj Varga por Pixabay

#10 Esteja diariamente atento ao quadro de recados da faculdade, onde são expostas oportunidades de intercâmbios, estágios, trainees e mais em parceria entre empresas e faculdade

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Imagem de StockSnap por Pixabay

Veja Também: Engenharia Civil: Me formei, e agora?


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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O uso da tecnologia do Deep Fake vem assustando muitas pessoas. De fato, ela é muito poderosa. Mas, infelizmente, nem sempre as pessoas usam esse poder para o bem. E, nos últimos tempos, vários casos emblemáticos têm sido narrados na mídia e que, realmente, demonstram o perigo ao qual estamos expostos. O fato é que imagens produzidas por Deep Fakes podem mexer demais com a nossa imaginação; e podem tanto nos entreter quanto nos perturbar e nos enganar. Saiba mais a seguir!

O que é Deep Fake?

O Deep Fake é uma tecnologia nova e que emprega inteligência artificial para criar basicamente imitações, como simular o corpo de outra pessoa – até mesmo para fins criminosos, o que pode levar alguém a uma situação comprometedora. É surpreendente o nível de realismo disso! E, como a maioria das imagens de satélite, trata-se de algo gerado por profissionais ou governos, e o público, na sua maioria, acaba acreditando serem autênticas.

Deep Fake
Imagem reproduzida de SomosiCEV

O que faz esta tecnologia?

Existem os softwares utilizados para gerar vozes e imagens falsas de celebridades, conferencistas, políticos e mais, mas também imagens falsas de satélite, em resoluções baixas e ampliações sem qualidade – o que as torna mais convincentes, por incrível que pareça. Por falta de conhecimento da própria geografia do lugar supostamente observado na imagem – que sempre de áreas distantes e pouco habitadas – é que tantos se enganam e, na inocência, podem disseminar a informação da fake news desejada pelos cibercriminosos. E, de fato, só tendo um olhar treinado para entender que existem mesmo esta adulteração.

Deep Fake
Imagem reproduzida de Canaltech

O “FakeGeo” ou “geografia falsa”, como são chamadas as imagens falsas de satélites, são geradas por Inteligência Artificial capaz de mudar paisagens urbanas, alterar relevos, o curso de rios e qualquer outro elemento que faça parte do ambiente fotografado. E as consequências disso seriam as mais terríveis! Por exemplo, pensar que uma área desmatada ainda está verde; que uma área cheia de plantas está desértica; que não existe nada onde há uma base militar; além de outras farsas.

“Imaginem um cenário em que o software de planejamento militar é enganado por dados falsos que mostram uma ponte em um local incorreto. Então, você treina suas forças para seguir uma determinada rota, em direção a uma ponte, mas ela não está lá.”

explica o analista da Agência de Inteligência Geoespacial Americana, Todd Myers, em reportagem de CanalTech.
Deep Fake
Imagem reproduzida de Época Negócios – Globo
Deep Fake
Imagem reproduzida de Pplware – SAPO

Qual a finalidade do uso das Deep Fakes?

Por que será que alguém criaria, ou melhor, fabricaria notícias falsas, identidades falsas, imagens de satélites falsas com inteligência artificial? Seria apenas uma “trollagem”? Claro que não! Há, por certo, algo muito maligno por trás! Imagine o potencial de viralização de fotografias de um incêndio florestal que nunca existiu ou da construção de uma ponte prometida que nunca foi realizada! Agora pense nisso sendo utilizado em campanhas políticas, tentando manipular a opinião das pessoas, manchando movimentos de um lado e outro. Mais um exemplo, falsos investigadores disfarçados com Deep Fake, conseguindo informações privilegiadas a respeito da colaboração de líderes mundiais com tal viés político.

Sim, Deep Fakes podem ser usadas como verdadeiras armas de guerras, uma guerra que é maior que podemos compreender, a guerra da desinformação! Devemos nos preocupar com isso, principalmente neste período de maior isolamento social, em que reuniões presenciais são evitadas e conversas sensíveis estão sendo organizadas através de chamadas de vídeo.

Deep Fake
Imagem reproduzida de Discover Magazine

Como combater a “Deep Fake do mal”?

“Precisamos desmistificar a confiabilidade absoluta em imagens de satélite e aumentar a consciência pública sobre a influência potencial de uma geografia falsa.”, “Como a maioria das imagens de satélite são geradas por profissionais ou governos, o público geralmente prefere acreditar que são autênticas.”

– declarou um pesquisador, em reportagem do portal The Verge.

Deep Fakes são, hoje, facilmente encontradas na internet. Aliás, softwares simples já podem gerá-las e disseminá-las usando o mesmo método de Inteligência Artificial. Mas, contra isso, também já estão sendo desenvolvidos programas para detectar falsificações com base em texturas, contraste e cor das paisagens, por exemplo. E a ideia dos especialistas é que, em breve, haja ferramentas que possam verificar a veracidade das imagens em tempo real, além de aumentar a conscientização de que essa é uma ameaça de fato que, literalmente, não respeita fronteiras.

Veja Também: Nova ferramenta procura por pulsação para identificar vídeos deepfake


Fontes: CanalTech, CanalTech 2, Época Negócios.

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Redação 360

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Estamos constantemente expostos aos perigos dos crimes cibernéticos. Imagina, então, como isso pode atingir as crianças. De fato, as tecnologias podem trazer muitas coisas boas ao nosso dia a dia, mas também ruins; e, muitas vezes, os pais não têm controle disso. E justamente por saber disso, muitos CEOs de grandes empresas preferem manter seus filhos o máximo de tempo afastados das tecnologias. Por exemplo, o antigo editor da Wired e agora CEO da 3D Robotics, Chris Anderson; e a CEO da OutCast Agency de tecnologia direcionada para a comunicação e marketing, Alex Constantinople. E, por fim, ainda podemos citar o grande gênio Steve Jobs. Saiba mais no texto a seguir!

O caso Steve Jobs

Steve Jobs era magnata e criador – depois CEO – da Apple. Ele também foi o inventor dos famosos aparelhos iPad e iPod, mas nos deixou no ano de 2011, falecendo aos 56 anos de idade. Contudo, antes disso, em 2010, ele concedeu uma curiosa entrevista ao jornal New York Times. Na ocasião, ele disse que seus filhos tinham acesso limitado às tecnologias, inclusive aos aparelhos da sua própria empresa. O próprio entrevistador contou, mais tarde, o que descobriu da família do empresário: “Todas as noites o Steve fazia questão de jantar na mesa grande na cozinha deles, a discutir livros, histórias e uma variedade de coisas”, “Ninguém sacou de um iPad ou computador. Os miúdos não pareciam estar viciados, de todo, àqueles aparelhos.”.

tecnologia crianças
Imagem reproduzida de Canaltech
tecnologia crianças
Imagem reproduzida de Papo de Pai

Veja Também: Steve Jobs – uma bela história de vida

Os perigos das novas tecnologias

As novas tecnologias estão completamente conectadas à internet. E a internet está aberta a tudo e a todos que possam acessá-la. Lamentavelmente, é fácil acessar as mais variadas coisas nessa rede. Até mesmo as crianças conseguem encontrar fácil fake news, pornografia, mensagens de bullying, xingamentos religiosos e raciais, entre outras coisas horríveis. Fora que também as prejudica de outros modos, como ensinando práticas ruins de saúde ou mesmo comprometendo sua concentração no seu aprendizado escolar.

Quem discorda

O CEO do Twitter, Dick Costolo tem uma opinião um pouco diferente sobre a exposição de crianças às tecnologias. Ele aceita, por exemplo, que seus filhos usem os gadgets o tempo que quiserem desde que estejam na sala. Ele ainda citou em uma reportagem o seguinte: “Quando eu estava na Universidade do Michigan havia um rapaz que vivia no quarto ao lado do meu e que tinha latas e latas de Coca-Cola e de outros refrigerantes.”. “Mais tarde soube que era porque os pais dele nunca o deixaram beber refrigerantes enquanto ele crescia. Se não permites que os teus filhos tenham alguma exposição a estas coisas, que tipo de problemas poderão ter mais tarde?”.

Já o fundador da iLike e conselheiro do Facebook, Dropbox e Zappos, Ali Partovi, diz que deveria haver uma distinção clara entre passar tempo a “consumir”, como ver vídeos no YouTube ou jogar games. Ou seja, que a obrigação seria dos pais monitorarem, pois os benefícios do uso das novas tecnologias seriam maiores que os malefícios. Ele disse certa vez que “Assim como eu não sonharia limitar a quantidade de tempo que uma criança pode passar com os seus pincéis, ou a tocar piano, ou a escrever, considero absurdo que se limite o tempo que ela passa a criar arte no computador, editar vídeo ou a programar.”.

Então, qual a sua opinião quanto a limitar o uso de tecnologias para as crianças? Concorda ou discorda? Escreva nos comentários!


Fontes: Revista Exame, Observador.

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O CREA-SP já trabalha há 87 anos em favor da população brasileira. Este conselho é responsável pela fiscalização, orientação, controle e aprimoramento do exercício e das atividades de Engenharia, Agronomia e Geociências. Sua atuação se faz presente em 645 municípios do estados – contando com as atividades de 350 mil profissionais registrados e 75 mil empresas registradas. E agora, em 2021, este CREA lança uma plataforma especial visando impulsionar uso de tecnologia e transformação digital, contribuindo com o desenvolvimento da sociedade. Trata-se da CreaLab. Saiba mais no texto a seguir!

CreaLab
Imagem reproduzida de Vou Pagar Online

As startups no Brasil e a iniciativa do CREA-SP

O CREA-SP apresenta um passo para alavancar a inovação e a transformação. O CreaLab será um espaço seguro para as pessoas, organizações e principalmente startups para atuarem, em conjunto, na resolução de desafios estratégicos de forma ágil. Essa ação segue a favor da Lei Complementar nº 182/21, o Marco Legal das Startups do Brasil, que visa fomentar o ambiente de negócios e a contratação de startups pela administração pública. Ou seja, o CreaLab foi desenhado de acordo com esta legislação.

Veja Também: Empresa precisa ter CREA? | 360 Explica

O objetivo da CreaLab

O CreaLab deve estimular o desenvolvimento de startups e projetos colaborativos através de soluções digitais. Inclusive, incentivando a troca de conhecimento e as boas práticas entre profissionais e empresas. Também potencializar ambientes permanentes em avanço dentro do sistema CREA. Acelerar a criação de soluções tecnológicas que possam impactar positivamente todo o ecossistema. Incentivar o surgimento de novas iniciativas que ajudem a sociedade. Dar apoio a projetos de qualidade. E conectar pessoas e organizações que dominam diversos assuntos e estão dispostos a construir algo relevante para o mundo!

CreaLab
Imagem reproduzida de Crea-SP

Participantes

O CREA-SP necessita da ajuda de profissionais da área tecnológica, bem como de toda a sociedade. É possível contribuir para a transformação da indústria para o modelo 4.0, incluindo apresentando soluções para eficiência operacional para gestão de recursos, técnica e de riscos de todos os serviços.  Também com otimização de relacionamento, para uma comunicação mais eficiente. Além disso, soluções para Engenharia 4.0, cidades inteligentes, internet das coisas, inteligência artificial, robôs, controle de energia, medidores inteligentes e telegestão, novos modelos de negócios e operação de rede, e muito mais.

Veja Também: Nova campanha do Crea-SP destaca importância de profissionais das áreas representadas pelo Conselho


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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Imagina olhar para um terreno sem árvores, onde nada parece crescer e se desenvolveu, ou uma área que é utilizada apenas como depósito de lixo. A imagem de uma paisagem assim entristece qualquer um. Inclusive, “chama” energias ruins e abala a saúde de todos, principalmente dos animais. Então, como “fazer o cultivo” esperança nesta terra? Bem, o ser humano não imagina mesmo a força que tem; e não é só para o mal. Somos capazes de recriar o mundo em que habitamos, transformando o mundo em um lugar melhor para viver, basta muito amor, união e força de vontade! Inspire-se com as histórias narradas a seguir!

Moradores de Curitiba transformam terreno baldio

Há poucos anos, foi entregue pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) 415 unidades de apartamentos no Bairro Santa Cândida, na cidade de Curitiba, Paraná. Boa parte dos imóveis foram destinados a famílias que viviam em situação de risco nas margens do rio Atuba. Próximo do local, havia um terreno onde outras moradas deveriam ser construídas, conforme estava previsto em edital, mas cujo plano jamais foi concluído. Infelizmente, acabou sendo comum o despejo irregular de resíduos no local, e isso incomodava demais os moradores da região.

Passado um tempo, um grupo de residentes do novo condomínio decidiu “adotar” o terreno vizinho abandonado, transformando a área em uma linda horta comunitária. No lugar de acúmulo de pragas e lixo, agora há o cultivo de diversas hortaliças e ervas. A área foi totalmente revitalizada, algo do qual os moradores da região têm muito orgulho! Além disso, trinta apartamentos do conjunto foram equipados com painéis fotovoltaicos, que transformam a radiação solar em energia elétrica para uso doméstico. A saber, essa tecnologia proporcionou uma redução de 80% no valor das contas de luz das famílias beneficiadas.

transformação terreno
Imagem reproduzida de CicloVivo
transformação terreno
Imagem reproduzida de Razões para Acreditar

Veja Também: Fazendas e hortas urbanas: projetos de arquitetura que incentivam vida mais saudável

Agricultores transformam deserto em floresta

O engenheiro aposentado Nelson Araújo Filho assistiu durante anos o seu pai plantar milho e aipim na terra da sua família. Depois, a propriedade, assim como os terrenos vizinhos, virou pasto para gado. O solo da região acabou desgastado pelo uso intensivo e, por lá, só crescia cactos, suculentas e árvores da Caatinga, numa paisagem quase desértica – fenômeno que atinge cerca de 13% das terras do Semiárido brasileiro, segundo o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas. Mas neste 1,8 hectare nos arredores de Poções, no pequeno município baiano, Nelson resolveu fazer a diferença!

transformação terreno
Imagem reproduzida de G1

No solo que era compactado e que não produzia nada, Nelson foi trabalhando, pouco a pouco, para conseguir um terreno fértil. Ele começou a reverter o processo com a implantação de um sistema agroflorestal, um método adotado em várias regiões brasileiras e do mundo, respeitando os ecossistemas originais da região. Ele podou a vegetação existente e usou o material para adubar o solo. No lugar, plantou árvores frutíferas e de grande porte. Hoje, no local, há uma abundância de flores e frutos que atraem abelhas, aves e diversos animais silvestres, como veados. Não é usado agrotóxico, adubos químicos ou água para irrigação.

transformação terreno
Imagem reproduzida de G1

Essa técnica utilizada por Nelson foi uma das pautas da recente Conferência das Partes (COP-26) – que ocorreu neste mês em Glasgow, na Escócia. Na ocasião, líderes globais discutiram como frear as mudanças climáticas. De acordo com eles, sistemas agroflorestais são ferramentas tanto para a adaptação às mudanças quanto para a redução do ritmo das transformações. Bem, Nelson Araújo Filho tem feito a sua parte, com certeza, quando começou a implantar sua agrofloresta em Poções. Vamos torcer para que seus vizinhos e parentes fiquem inspirados por sua ideia e sigam o exemplo!

transformação terreno
Imagem reproduzida de Terra

Fontes: Razões para Acreditar, Época Negócios.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

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Sua rotina é na frente do computador? Então, você sabe da importância de se ter um PC potente, para armazenar e manipular todas as informações dos seus estudos e trabalhos. Precisamos somar a isto um bom monitor. Agora, qual será a melhor opção para quem lida com projetos? Sabe dizer? Bem, num primeiro momento, podemos pensar nas opções mais convencionais. Mas sabia que é possível utilizar monitor gamer para trabalhar com Engenharia? Exatamente! Saiba mais sobre isto no texto a seguir!

Como escolher um monitor de PC para Engenharia?

Quando falamos de computador para Engenharia, uma palavra resume tudo, ‘desempenho’! Afinal, você precisará lidar com programas robustos e arquivos pesados. Então, um bom computador, com bons acessórios, incluindo teclado e mouse, vai te ajudar melhor no seu rendimento e capacidade produtiva. Esta máquina deve apresentar alta performance, configurações avançadas, uma excelente placa de vídeo, processador como i5 ou i7, memória mínima de 8 GB e com SSD. E quanto ao monitor? Pois bem, ele pode ser um monitor gamer!

A saber, existem os seguintes monitores no mercado: 4K, IPS, 240 Hz, Curvos, Ultrawide e Gamer. Essa divisão foi acontecendo, pois, ao passar do tempo, as necessidades dos usuários foram ficando mais específicas, exigindo mais precisão em cores, melhor tempo de resposta e maior área útil e resolução para realizar as suas tarefas!

computador engenharia
Imagem reproduzida de Pinterest

O que precisa ter um bom monitor gamer?

Monitores gamer estão, sim, na categoria dos melhores monitores para o trabalho de diversas áreas profissionais, incluindo Engenharia! Está na dúvida sobre como escolher um modelo? Para começar, a tela precisa ter pelo menos 27 a 34 polegadas – uma média adequada para ser visualizar documentos com planilhas de relatórios e pranchas de desenhos. O tempo de resposta deve ser o menor possível, isso é essencial – e, diferente dos monitores convencionais, os melhores gamer podem chagar a 1ms. A taxa de atualização, ou quantidade de imagens exibidas por segundo, também precisa ser muito boa – algo que não é difícil neste modelo. E é preciso ter muitas entradas, como HDMI e Display Port – representa o que há de melhor na transferência de áudio e vídeo.

São outros elementos importantes para analisar em monitores gamer: tipo de painel, resolução de tela, Freesync e G-Sync, brilho e contraste, ajustes de som e suporte.

Então, por que investir em monitor gamer?

Porque este é um tipo de monitor que oferece a melhor qualidade, possuindo as maiores resoluções e recursos únicos capazes de transmitir imagens detalhas e nítidas dos projetos de Engenharia, através de gráficos ultrapoderosos. Também tem as melhores taxas de atualização, cores mais vivas e destacadas, bem como ângulos de visão mais abrangentes, entre outras características favoráveis. E o legal é que o mercado de monitores gamer está, agora, em grande expansão. Mas você consegue diferenciá-los dos convencionais?

São as principais características de monitores gamer:

  • Telas maiores: geralmente a partir de 24 polegadas;
  • Resoluções mais altas: como Full HD, Quad HD, 4K e acima, para maiores detalhes nos jogos;
  • Maiores taxas de contraste: para maior precisão das cores;
  • Taxas de atualização maiores: com opções de 75Hz a 240Hz;
  • Menores tempos de resposta: na grande maioria das vezes, 1ms já é o bastante.

E quão distante dos usuários estes dispositivos devem ficar?

Tamanho da TelaDistância RecomendadaDistância Aceitável
14 polegadas50cm50 – 70cm
15 polegadas60cm55 – 75cm
17 polegadas70cm60 – 85cm
19 polegadas80cm70 – 90cm
21 polegadas90cm75 – 105cm
24 polegadas100cm85 – 120cm
25 polegadas ou maismais de 100cmpelo menos 90cm
Tabela que relaciona o tamanho da tela com a distância do monitor (Fonte)
computador engenharia
Imagem reproduzida de Mobile Bit

Veja Também: Como a cadeira gamer pode melhorar a qualidade de vida na engenharia?

Quais os monitores gamer destaques de 2021?

Podemos citar cinco bons monitores gamer que fizeram sucesso em 2021, eles têm preços de mercado entre R$ 1.000 a R$ 5.000. Curioso? Então, confira a lista a seguir!

  • Acer KG241Q-S com 23,6 polegadas. Resolução de 1920 x 1080 pixels. Tempo de resposta 0,5 ms. Frequência de 165 Hz. E diferencial compatível com AMD FreeSync e tecnologia Acer Flickerless.
  • Acer Predator XB273 com 27 polegadas. Resolução de 1920 x 1080 pixels. Tempo de resposta 1 ms. Frequência de 240 Hz. E diferencial certificado NVIDIA G-SYNC e compatível com NVIDIA GeForce GTX série 10 e RTX série 20.
  • ASUS TUF VG249Q com 23,8 polegadas. Resolução de 1920 x 1080 pixels. Tempo de resposta 1 ms. Frequência de 144 Hz. E diferencial Freesync, Shadow Boost e outras configurações de conforto ocular e qualidade.
  • AOC Hero com 23,8 polegadas. Resolução de 1920 x 1080 pixels. Tempo de resposta 1 ms. Frequência de 144 Hz. E diferencial Tecnologias AMD FreeSync 24G2 e Dial Point.
  • LG 25UM58G com 25 polegadas. Resolução de 2560 x 1080 pixels. Tempo de resposta 5 ms. Frequência de 75 Hz. E diferencial Tecnologias Motion Blur Reduction, Dynamic Action Sync e Black Stabilizer.

Bônus Especial | Testamos o monitor Acer Gamer Nitro 32′ IPS

O 360 foi convidado para testar um produto incrível, que pode ser uma boa compra para épocas de promoções, já pensando nos projetos de Engenharia que você irá desenvolver em 2022. Veja a seguir, a nossa opinião sobre ele!

Acer Gamer Nitro 32′ IPS WQHQ 270Hz 0.5ms HDR600 FreeSync XV322U

Este monitor da Acer entrega imagens também muito nítidas, com excelente resolução de cores e imagens. E o mais legal é que este dispositivo vem com duas tecnologias especiais, a Acer ComfyView e a BlueLightShield, que limita o reflexo de luz e reduz a exposição da luz azul sobre os olhos. Ela também consegue eliminar qualquer tremulação que pode ser extremamente prejudicial, oferecendo uma experiência de tela mais suave, fluida e responsiva. Ademais, a marca garante a cobertura Adobe 99%, que permite o armazenamento de um grande espaço de cores, conseguindo produzir ou exibir uma gama mais ampla na tela. Eis outras especificações importantes do produto:

  • Resolução: 2560 x 1440 pixels.
  • Frequência: 270 Hz.
  • Conexões: 2 HDMI (v2.0), DisplayPort(v1.2a), SPK Audio out, USB 3.0×4 (1up 4down).
  • Brilho: 400 nits.
  • Tempo de resposta: 1ms a 0,5.

Mais informações são encontradas no próprio site da marca!

Opinião da equipe 360 sobre o produto

Para quem trabalha com engenharia, de fato, já precisou trabalhar com duas telas ou, sofreu pela falta de ter uma área a mais para abrir uma tela complementar ao projeto que estava trabalhando. E isso traduz logo de cara o primeiro ponto positivo: o ganho de performance no seu dia a dia ao usar um monitor que, geralmente, possui uma tela bem maior que as convencionais ou mesmo de notebooks.

Dependendo do tipo de ferramenta, como as de renderezição e 3D, ou mesmo para desenvolvimento de tecnologias AR e VR, os monitores gamer são uma ótima pedida e dão conta do recado, afinal, foram feitos para trabalhar “sob pressão” dos gráficos pesados dos jogos. E foi justo aí que ACER Gamer Nitro de incríveis 32″ chamou atenção ao rodarmos modelos no Revit e TQS, entregou excelente qualidade de imagem, nitidez e resolução.

Para não dizer que não temos pontos negativos, talvez você possa precisar investir uma verba um pouco maior e, precise de um espaço um pouco maior em sua estação de trabalho para instalar essas belezuras.

Você já usou ou usa algum? Conta aqui para gente da sua experiência nos comentários!


Fontes: Geek360, Zoom, Pesquisei Comprei.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Redação 360

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Nos últimos anos, percebemos que não há tanta necessidade de as pessoas terem tantos contatos pessoais – agora realizamos mais cursos EAD, trabalhamos mais em regime home office e fazemos mais compras online. Aliás, o computador é um importante aliado nisso, permitindo bastante facilidade, rapidez e celeridade nos trâmites. E sabe quem tem um papel fundamental nisso? Os arquitetos de computação de nuvem ou de cloud computing (computação em nuvem).

Computação em Nuvem
Imagem de rawpixel.com em Freepik

Os sistemas de informações estão sendo cada vez mais utilizados por instituições que desejam automatizar suas tarefas e serviços. Inclusive, fatos recentes no mundo forçaram com que muitas empresas adotassem formatos digitais para atendimento de seus clientes. Ou seja, estamos vivendo uma era de maior digitalização e modernização do comércio e indústria mundial! Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

O que é um cloud computing ou computação em nuvem?

Como dissemos antes, cloud computing é o mesmo que computação de nuvem, ou seja, é o formato utilizado para facilitar as atividades dos usuários na internet. É como um arquivo ou programa que fica hospedado na nuvem e pode ser acessado através de uma conexão de rede, abrindo-o através de um navegador; e não é preciso ter um determinado arquivo ou programa para ter acesso a ele.

Na prática, podemos citar os sistemas de plataformas de streaming, como a Netflix ou Deezer, onde os filmes, séries, documentários e músicas estão dentro de um catálogo virtual. Também existe o Google Docs, onde é possível escrever textos num formato semelhante a um programa de computador do pacote office, o Word. E estes materiais ficam na nuvem da internet, claro!

Por falar nisto, existem três tipos de nuvens. A nuvem pública, onde todos os usuários compartilham o espaço de um ou mais servidores, conforme a estratégia de gerenciamento do provedor.

A nuvem privada, onde o usuário tem acesso exclusivo ao servidor e demais recursos disponíveis. E a nuvem híbrida, que mescla os dois tipos anteriores conforme o que for acordado no contrato. Em geral, essa opção é adotada por empresas que querem manter dados mais sensíveis em um ambiente mais seguro e estável, enquanto bancos de dados genéricos podem ser mantidos em um ambiente compartilhado com mais tranquilidade.

arquitetura de nuvem
Imagem reproduzida de TechTudo

Vantagem de utilizar a nuvem

  • Redução de custos, pois não é necessário não será necessário comprar hardwares ou softwares, instalar e realizar manutenção dos mesmos, além de proporcionar economia do espaço visto que os serviços são online.
  • Solução que permite às empresas deixarem de lado investimento pesado em infraestrutura, e não só hardware, mas a própria edificação para armazenar os servidores.

Desvantagem de utilizar a nuvem

  • Para utilizar sistema de cloud computing, há a necessidade de profissionais qualificados para trabalhar com essa tecnologia.

Como está o mercado de trabalho para esta profissão?

A profissão de arquiteto de cloud computing ou computação em nuvem está cada vez mais sendo solicitada. E quanto mais empresas solicitarem a implantação do sistema de computação em nuvem, mais oportunidades surgem. Por isso, pode-se dizer que esta pode ser uma profissão do futuro!

Agora, o mercado global está aquecido com avanços devido ao surgimento de novas tecnologias. Inclusive, agora, pequenas empresas já estão conseguindo impulsionar suas estratégias de negócio sem a necessidade de um grande investimento.

Vagas de emprego

Os profissionais especializados em cloud tendem a receber boas propostas para gerenciarem esse tipo de infraestrutura. O crescimento de mercado nesta área é evidente! Aliás, grande parte das vagas de emprego nas novas empresas são para profissionais do cloud computing. Profissionais com este conhecimento se tornarão as figuras-chave para qualquer empresa que deseje atuar no mercado de trabalho e possua sistemas de internet para gerenciamento dos seus dados.

Computação em Nuvem
Imagem de Freepik

Veja Também: 5 exemplos de usos de novas tecnologias nas engenharias

Áreas de atuação

Profissionais de cloud computing poderão atuar nas mais diversas áreas voltadas à tecnologia – mundo digital e online. A gama de possibilidades é bem ampla no momento! Grande parte das atividades são bastante flexíveis e os salários são bem atrativos, em uma rotina que pode ser fácil! Um grande motor de inovação neste setor é a Inteligência Artificial.

A computação de nuvem também ajuda no suporte à segurança de empresas, como sistemas de monitoramento e bancos de dados ou mesmo cibersegurança. Depois, podemos citar o business intelligence – utilização de dados para otimizar as tomadas de decisão em um negócio. Por fim, a Internet das Coisas, importante na Indústria 4.0.

Instrução

Os profissionais para cloud computing devem ser instruídos para:

  • Avaliar, integrar, implantar, projetar, avaliar, gerenciar e garantir a segurança das plataformas em nuvem.

A maior parte dos cursos de tecnologia citam o cloud computing – como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação. Algumas instituições de ensino oferecem graduação de Tecnólogo em Cloud Computing – duração de 2 anos e meio, com um total de 5 semestres. Mas também existem cursos de especialização e MBA em Cloud Computing além de Gestão de TI, Business Intelligence e Big Data, e Engenharia de Software.

Veja Também:


Fontes: Computer World, Canal Conecta, Impacta.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Usinas solares, também chamadas de Complexos Solares ou Parques Solares, são grandes centrais geradoras de energia elétrica que utilizam placas fotovoltaicas. Esses equipamentos transformam, de forma direta ou indireta, a energia da luz do sol em eletricidade.

Países do mundo inteiro conhecem suas vantagens e o investimento nesse tipo de geração aumenta a cada dia. Placas solares em telhados residenciais e industriais sempre foi uma maneira de otimizar espaço nas instalações. Agora, países que enfrentam problemas com períodos de secas podem seguir o exemplo da Índia – painéis solares sobre rios.

Painéis solares sobre rio na Índia

Os chamados ‘painéis solares voadores’ foram instalados em 2012 sobre o canal de Gujarat, na Índia. Além de gerar energia elétrica, esse tipo de fundação garante a redução da evaporação do rio. Ao todo, a rede do canal de Gujarat tem 532 quilômetros e, de acordo com a GSECL (Gujarat State Electricity Corporation Limited), se 30% dessa extensão fosse utilizada para instalação de usinas fotovoltaicas, a capacidade seria de 18GW.

placas solares
Imagem reproduzida de Agora Sustentabilidade
placas solares
Imagem reproduzida de Portal Ekko Green
placas solares
Imagem reproduzida de Portal Ekko Green

Assista a um vídeo de Punjab, onde os painéis solares REC suspensos por cabos acima dos canais estão economizando 73 milhões de litros de água canalizados para fazendas locais, enquanto geram 8,4 milhões de kW de energia anualmente desde 2017!

Exemplos semelhantes

Outro país interessado nesse sistema de geração e proteção de água é os Estados Unidos. A Califórnia, por exemplo, possui a maior rede de canais de irrigação do mundo; com 290 dias anuais de sol médio, seu problema com escassez de água é sério. A saber, em estudo de avaliação, foi constatado que a economia poderia chegar a 63,5 bilhões de galões de água evaporados anualmente.

Estudiosos acreditam que cobrir os canais da Califórnia com painéis solares pode criar uma economia de custos – de conservação de água, custos imobiliários, manutenção de ervas daninhas aquáticas e produção de eletricidade aprimorada – que compensa o aumento do custo de construção de painéis solares mais complexos. Além disso, o estado usa bombas d’água movidas a diesel para impulsionar o fluxo dos canais, que poderiam ser substituídos pela quantidade de 15-20 geradores por megawatt de energia solar.

Prêmio de Inovação

O projeto-piloto da Gujarat State Electricity Corporation Limited, citado anteriormente, ganhou o prêmio de Melhor Projeto na Administração Pública para o ano de 2015.

Devido ao sucesso do projeto, diversas outras usinas foram instaladas no país, como a usina de 10 MW na cidade de Vadodara e a usina de 1 MW em Karnataka. Além dessas usinas, também houve a instalação de uma usina em Andhra Pradesh.

Otimização de espaço – Índia instala painéis solares sobre rio para reduzir evaporação
Imagem reproduzida de Jornal GGN

Veja Também: Como funciona uma placa fotovoltaica?


Fontes: Agora Sustentabilidade, Pensar Contemporâneo .

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

Quando construímos ou reformamos uma edificação, precisamos fazer instalações elétricas nos ambientes para que eles funcionem adequadamente. Mas, na hora de comprar os materiais na ferragem, você pode ficar na dúvida sobre se deve escolher fios ou cabos elétricos. Afinal, para que serve cada um? Sabe como diferenciá-los? Se não, recomendamos que leia o texto a seguir!

O que são fios e cabos?

Ambos são condutores elétricos com a mesma finalidade, conduzir corrente elétrica. Estes materiais podem ser feitos da mesma matéria-prima, como cobre e alumínio, tendo capacidade de condução e resistência da isolação.

projeto elétrico
Imagem reproduzida de Guia do Construtor

Onde são usados estes materiais?

Antes de tudo, é importante dizer que a classificação de fios e cabos está descrita na norma NBR NM 280:2011; é ela que define a categoria de condutores elétricos. Mas dentro dos projetos de Engenharia Elétrica, Engenharia Civil e Arquitetura, você verá quase sempre os fios indicados para instalações mais simples – residenciais e industriais -, como em chuveiros e tomadas, e em quadros elétricos. Já os cabos são indicados para as mais variadas instalações, como instalações elétricas – internas e fixas de luz, em residências, industriais, comerciais, entre outras. Lembrando que ainda existe um modelo especial de cabo, o PP, que é usado em ligações de eletrodomésticos, em aparelhos mais profissionais, como furadeiras e máquinas de solda, e até no mercado automotivo.

disjuntores
Imagem de jarmoluk em Pixabay

Quais as diferenças entre eles?

Basicamente, a maior diferença entre fios e cabos é mesmo a maleabilidade. Além disso, podemos destacar a sua composição interna. Veja a seguir:

Fios

Os fios são formados por um único e espesso filamento, com uma secção constante metálica em que não existe diferença em relação à capacidade de condução de corrente em instalações residenciais. Ele é rígido, porém, é mais fácil de ser partido se dobrado muitas vezes – o que pode causar a interrupção da corrente elétrica.

O fio sólido é feito de cobre e PVC 750V – material que isola a tensão elétrica, evitando que o cabo transfira eletricidade para outros materiais. O tamanho da seção nominal dos fios sólidos – também chamado de bitola – que seria a espessura do fio, varia de 1,5 mm² a 10 mm². E quanto maior a bitola, maior a capacidade de corrente elétrica, em ampères, que o fio ou cabo irá aguentar.

Cabos

Agora, os cabos já são vários filamentos finos e entrelaçados, por isso são mais flexíveis, facilitando sua instalação, principalmente nos trechos onde há curvas. Também podem ser feitos de cobre e isolados em PVC. Outra alternativa são os cabos de materiais como Afumex – uma solução mais eficiente e com a vantagem da baixa emissão de fumaça e gases tóxicos em caso de curtos e incêndios.

Os tipos mais comuns de espessura são até 750V e até 1000V. A saber, quanto maior a espessura do PCV, maior a capacidade de isolar a tensão elétrica. Para os cabos flexíveis, os tamanhos de bitola variam entre 1 mm² e 25 mm², mas podem chegar até 300 mm². Já os cabos rígidos são feitos da junção de fios de cobre torcidos e possuem uma seção nominal de até 35 mm². Na verdade, essa “espessura” vai depender da quantidade de eletricidade que o cabo irá suportar. Por isso mesmo é que são fabricados cabos uni filiares, condutores bi filiares e condutores trifiliares.

Por que existe diferença de cor em fios e cabos elétricos?

A NBR 5410 traz uma explicação quanto à cor dos condutores elétricos. Veja a seguir:

“6.1.5.3.1 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro deve ser identificado conforme essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-clara na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.”

“6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarela ou a cor verde (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.”

“6.1.5.3.3 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor PEN deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-claro, com anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis, na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.”

fios elétricos
Imagem de jarmoluk em Pixabay

Como escolher fios e cabos elétricos?

Novamente, precisamos lembrar que você precisa escolher os condutores para o seu projeto com base na corrente que eles devem suportar. A informação de quanto cada condutor suporta pode ser encontrada nas especificações do próprio produto – e vale ainda perguntar para os vendedores no momento da compra. É fundamental que você converse com o seu projetista e instalação para coletar mais informações sobre os materiais que precisa comprar para a sua construção ou reforma – principalmente esclarecendo questões como desempenho e durabilidade.

É aconselhável utilizar fios e cabos de cobre de alta condutividade e antichamas, com o melhor nível de isolamento possível e revestimento termoplástico, exceto se houver contraindicação no projeto executivo de elétrica. Avalie ainda a seção, temperatura, tensão de isolamento e qualidade dos produtos disponíveis no mercado. É importante investir em um material de alta qualidade – desconfie dos preços baixos; lembrando que qualquer escolha errada pode afetar a sua segurança ou de quem mais habitar o imóvel!


Fontes: Amphenol Broadband, Mundo da Elétrica, Eletroluz, Faz Fácil.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Quando você está na faculdade, parte do seu treinamento é na prática – afinal, algumas coisas jamais podem ficar só na teoria. Exigir que os alunos façam estágio é uma estratégia do Ministério da Educação e das instituições de ensino para fazer com que os formados saem no mercado de trabalho com uma bagagem maior de conhecimento. O número de horas complementares de estágio que cada estudante precisa fazer vai depender do seu tipo de curso e área de atuação. E só será possível ganhar o diploma após concluir estas horas.

vaga de estágio - estagiários
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

A triste realidade da Pandemia

Agora, realmente, entre 2020 e 2021, o desafio de cumprir as horas de estágio ficou bem mais difícil. Vamos imaginar o caso dos estudantes de licenciatura, por exemplo – lembrando que têm engenheiros que fazem licenciatura pensando em atuar como professor. Bem, neste tipo de curso, as horas são divididas por ciclos. Por exemplo, o ciclo de estágio em Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA. São horas que só podem começar a ser contabilizadas depois do início do terceiro ano de curso e, somadas, podem levar mais de três anos – levando em conta que não se pode fazer mais de 6 horas por dia em estágio no Brasil e a maioria das escolas não oferece mais do que quatro, ultrapassando o tempo de semestre que o estudante teria pela frente. Por isso, muitos estudantes “correm contra o tempo” para conseguir fechar estas horas que necessitam.

Mas o que aconteceu na Pandemia é que muitas empresas e instituições tiveram que fechar as portas por conta do isolamento social. E nesse meio tempo, muitos estudantes ficaram sem poder cumprir as suas horas de estágio. Agora que a maioria dos brasileiros já está com a primeira dose da vacina, muitos voltam ou tentam voltar à rotina de antes. Mas, daí, veio a onda da maré baixa da economia. Poucos estão contratando e a disputa é grande. Por isso mesmo, é preciso se dedicar mais para conseguir se destacar dos outros candidatos e ganhar da concorrência.

A primeira dica que o 360 dá é: se prepare o máximo que puder neste finalzinho da sua “quarentena” para posições futuras de estágio. Para ter mais sucesso na busca por vagas, tente filtrar as oportunidades que tenham mais a ver com o seu perfil e a área que deseja atuar depois de formado. Tente ser inovador na sua apresentação, mas também não abuse, exaltando qualidades que não possui. Aliás, sabe quem pode lhe ajudar a montar um currículo? Leonardo Da Vinci! Sim, clique aqui para saber mais!

As empresas que dizem não conseguir preencher as vagas

Sim, em muitas entrevistas de telejornais, ouvimos que grandes empresas, até mesmo com cadastro no Sistema Nacional de Emprego (SINE), sentem dificuldade de preencher as suas vagas de estágio. Muitas vezes, elas se sentem levadas a dispensar os candidatos, simplesmente porque a maioria apresenta postura inadequada, não têm as competências valorizadas pela companhia e não possui os mesmos valores que a empresa. Sem considerar todos os esforços por trás disso, como o tempo de adaptação do quadro da empresa aos novos funcionários estagiários, os treinamentos remotos e o próprio processo seletivo.

Aliás, na Pandemia a dificuldade de este processo foi ainda maior. Alguns fatores explicam porquê muitas vagas para estágio foram fechadas neste período. É porque, por exemplo, muitas empresas estavam adaptadas a regime home office e nem mesmo podiam fazer entrevistas presenciais, apenas processos seletivos 100% digitais – e, mesmo em 2020, muitas não estavam preparadas para isso.

Mas, afinal, o que as empresas esperam agora dos novos candidatos a estágios? A expectativa delas é encontrar pessoas que possam ter bom entrosamento com a sua equipe e cultura organizacional. Isso é o básico!

“As companhias passaram a solicitar nos processos seletivos candidatos mais resilientes, flexíveis e criativos. Isso porque, habilidades socioemocionais fazem toda a diferença nesse novo cenário de incertezas e mudanças aceleradas que vivemos.”

– trecho de reportagem de Globo.com.

REPROVADO (X)

Que tipo de candidato costuma ser reprovado pelas empresas? Bem, já, de cara, aqueles candidatos que não cumprem o horário marcado das entrevistas. Também aqueles que demonstram pouco conhecimento da língua portuguesa. Ou que chegam aos compromissos desarrumados, mal preparados, fazendo piadas desnecessárias, além de comentários agressivos e desrespeitosos.

APROVADO (V)

Agora, imagine o seguinte candidato: que demonstra que sabe trabalhar em público, que é proativo e criativo, pode ser flexível a horários e atividades, tem boas habilidades comportamentais,  domínio nas ferramentas utilizadas pelas principais empresas do ramo, algum conhecimento técnico na área, interesse em temos de tecnologia e inovação, e, como aluno, se preocupa em participar em atividades extracurriculares. Pois este tipo de candidato tem, certamente, muito mais chances de ser selecionado.

SEGUNDA CHANCE (?)

Às vezes, a empresa tem pressa em preencher a vaga. Então, ao invés de dispensar todos os candidatos, pode selecionar o currículo daqueles que se saíram melhor e dar uma segunda chance, chamando para uma nova conversa ou uma nova tentativa de experiência. Pode ser que, depois de conhecer melhor o time, o espaço de trabalho e as atividades pessoalmente, o candidato tenha outra percepção sobre a vaga e também surpreenda a empresa desempenhando bem as atividades. É normal que se leve um tempo para obter bons resultados! Porém, se depois da experiência, o candidato ainda apresenta postura apática e não assume bem as suas responsabilidades, sem fazer o básico ou necessário, sem se comprometer com os resultados, não apresentando postura interpessoal, e ainda cometendo atrasos e excessos de faltas, daí a dispensa é certa!

Veja Também: Me formei, e agora? | Será que tatuagem atrapalha na hora de conseguir o primeiro emprego?


Fontes: Globo.

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.