Descubra qual é a média salarial de um engenheiro em 2024
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem de Tima Miroshnichenko em Pexels
O salário de engenheiro é uma dúvida comum entre quem está pensando em seguir carreira na área.
No Brasil, a profissão de Engenharia é regulamentada desde 1933. Para que alguém receba o título de engenheiro, é necessário realizar um curso superior de Engenharia em uma instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Depois disso, é preciso fazer o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Aliás, de acordo com o próprio conselho, a cada ano, cerca de 40 mil pessoas se formam nos cursos de Engenharia dentro do nosso território nacional.
Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), há atualmente cerca de 600 mil engenheiros no Brasil. E, mesmo depois Pandemia, a Engenharia continua como uma carreira em alta no país. Mas, afinal, quanto ganha um engenheiro formado, em média? Este texto do Engenharia 360 responde!
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Legislação e o salário de engenheiro no Brasil
Dentro do Brasil, segundo a Nota Técnica nº 11, de 2006, do Ministério do Trabalho, os engenheiros são classificados como ‘profissionais liberais’. Isso quer dizer que eles podem exercer atividades de forma autônoma – ou seja, de maneira independente – ou celetista (CLT), com carteira assinada em empresa privada ou no setor público, em todos os níveis da União, Estado ou Município – sendo concursado.
Também de acordo com a Lei 4.950-A, de 1966, engenheiros e agrônomos têm – junto dos químicos, arquitetos e médicos veterinários – seus salários determinados por uma TABELA FIXA – que é vinculada ao salário mínimo vigente no país e relacionada à jornada de trabalho diária do profissional. Eis como são calculados os salários – conforme a jornada diária:
6 horas = 6 salários mínimos;
7 horas = 7,25 salários mínimos;
8 horas = 8,5 salários mínimos.
A saber, recentemente, quase que os engenheiros e agrônomos perderam o direito a este formato de cálculo de salário.
Engenheiros mais bem pagos no Brasil
Geralmente, os brasileiros têm a impressão de que o engenheiro com maior salário é aquele que atua na área da construção civil. Bem, analisando os valores de 2023, podemos ter alguns parâmetros. Por exemplo, o salário de um engenheiro civil no Brasil é de R$ 9.765,00, em média. Mas isso pode variar de acordo com a sua experiência profissional. Aliás, se você tem dúvidas do seu nível, recomendamos que leia a matéria que escrevemos recentemente que fala sobre a diferença entre ‘Engenheiro Jr’, ‘Engenheiro Pleno’ e ‘Engenheiro Sênior’.
Agora, vamos comparar esse dado com o de outras áreas de Engenharia. Por exemplo, um engenheiro sanitarista teria, atualmente, uma média salarial de R$ 4.010,00, menos da metade do que ganha um engenheiro civil. Em contrapartida, os engenheiros de petróleo são os que têm os salários mais altos, com média de R$ 20.127,00 em empresas como a Petrobras.
Os engenheiros de petróleo são os que têm os salários mais altos, com média de R$ 20.127,00.
Esta é uma lista de profissões e suas médias de salário no Brasil divulgada pelo site Contabilizei. Confira!
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O que Responsabilidade Social tem a ver com competitividade?
por Ana Claudia Santos | | ATUALIZADO EM 2minImagem de rawpixel.com
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Em terra de mercados competitivos, globalizados e conscientes, quem tem Responsabilidade Social é rei!
Falar sobre Responsabilidade Social Corporativa não é nada inovador. Sabe-se que o assunto surgiu em meados dos anos 50, nos Estados Unidos. Só que isso ainda está sendo confundido com filantropia. Entenda o caso no texto a seguir!
O conceito de Destruição Criativa
Após o advento da globalização, o engajamento com práticas sociais e ambientalmente responsáveis ganhou força e passou a ser pré-requisito para grande parte do mercado consumidor.
Hoje, temos o conceito de Destruição Criativa, introduzido pelo economista Schumpeter. Ele trata da compreensão de que as organizações não fazem parte da sociedade de maneira estática, mas também interagindo e modificando a estrutura econômica e social vigente, através de inovação e empreendedorismo. Nesse sentido, as empresas ampliaram o seu foco de lucro para um protagonismo nas mudanças referentes ao desenvolvimento sustentável do ambiente em que estão inseridas.
Responsabilidade Social
Aliás, ao falar sobre Responsabilidade Social, não estamos nos referindo somente ao meio ambiente – plantar árvores, good vibes & namastê. Na verdade, tem a ver com o desenvolvimento de uma estratégia voltada para o longo prazo, especialmente que contribua de maneira positiva para todos os stakeholders das empresas. Ou seja, englobando melhorias socioambientais desde a sua cadeia de suprimentos até a população do entorno, seus investidores e afins, de maneira sustentável, pensando nas próximas gerações.
Responsabilidade Socioambiental
Um estudo realizado em 2017 por Marin, Martín e Rubio concluiu que Responsabilidade Socioambiental tem impacto positivo tanto na inovação, quanto nos investimentos a longo prazo. Portanto, impacto positivo e direto na competitividade e, indiretamente, na rentabilidade das empresas. Observe o esquema apresentado na imagem logo abaixo!
Relações positivas entre Responsabilidade Social Corporativa, Inovação, Competitividade e Investimentos (2017).
Responsabilidade Social Corporativa
Quando a empresa deixa claro a sua preocupação com a sociedade, ela atrai atenção de consumidores conscientes, que não só adotam um olhar diferente, mas se tornam fiéis à marca através de uma relação de admiração. Essa preocupação socioambiental se torna, nesse momento, um diferencial competitivo para essas empresas.
“Essa nova cultura vem influenciando a Política e a Economia e, sem dúvida, ajudará a moldar um novo meio de se governar os estados e empresas. Entenda isso, faça isso e receba da sociedade seu direito de continuar jogando o jogo.”
– Daniel Domeneghetti, sócio-fundador da E-Consulting Corp.
Dessa forma, a empresa que conseguir enxergar novas possibilidades de agir e pensar – além do lucro financeiro – terá, nas mãos, o trunfo da credibilidade e da confiança dentro de um mercado. E, consequentemente, aumentando sua rentabilidade ao se diferenciar das demais.
E você, acredita neste processo? Pensa que esse é o caminho que as empresas de hoje estão seguindo? Escreva sua opinião nos comentários!
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Engenheira de Produção, Mestranda em Desenvolvimento Empresarial, MBA em Engenharia Econômica e Financeira pela UERJ e amante de música, leitura e lógica nebulosa nas poucas horas vagas.
Comece 2022 com o gás todo! Confira as melhores oportunidades de cursos pelo país
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem de Tumisu por Pixabay
A Pandemia está acontecendo ainda, mas a vida não pode parar! Precisamos olhar para frente, projetar metas e ir atrás de se manter atualizado, “dentro do jogo”, para quando as vagas das empresas, os concursos públicos e mais voltarem com força. Aliás, o mercado está tentando, neste momento, reagir como pode. A busca é justamente por profissionais que estejam antenados nas transformações, em todas as evoluções que acontecem agora e em tudo que está por vir. E deve se dar bem aqueles que aproveitarem bem as oportunidades que vierem pela frente sem hesitar, como os cursos presenciais e online!
Aliás, falando em oportunidades, uma delas é usar os momentos de isolamento social para estudar on-line. E agora com o avanço da vacinação, estão começando a surgir algumas chamadas para cursos presenciais também. A ideia é aproveitar esse momento para avançar na atualização profissional e melhorar o currículo pensando nas novas chances de emprego. Pensando nisso, montamos uma lista especial com grandes ofertas abertas agora para 2022! Confira!
Imagem de StockSnap por Pixabay
Brasil Mais Brasil
O ‘Brasil Mais Brasil’ é um projeto da Softex voltado à futuros profissionais de tecnologia com base nas principais demandas do mercado. Trata-se de uma plataforma com cursos – como de IA, Programação, Gestão, entre outros – desenvolvidos por empresas como Microsoft e TOTVS.
Coursera
Mais uma boa plataforma de estudos, a Coursera tem disponível muito conteúdo para formação em diversas áreas das ciências e tecnologia, um material de qualidade desenvolvido por empresas como Google e IBM.
Edx
A plataforma Edx oferece, no seu catálogo, cursos de instituições estrangeiras. Por exemplo, em Gestão de Projeto.
Fundação Estudar
A Fundação Estudar tem na sua listagem cursos orientando no desenvolvimento profissional em todas as fases da carreira. Por exemplo, em assuntos como CC50, Carreira na Prática, Ciência da Computação, e mais.
Fundação Getulio Vargas
A muito bem conceituada Fundação Getulio Vargas oferece 60 cursos em áreas como Administração, Economia, Finanças, Negócios, e mais.
Ministério da Educação e Cultura
A plataforma AVAMEC, ligada ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), oferece um curso muito bacana chamado ‘Formação ao Mundo do Trabalho’ que vale a pena conhecer, principalmente para aqueles que têm desejo de se tornar professor.
MEC oferta curso EAD de Formação ao Mundo do Trabalho com 180 horas
A Plataforma AVAMEC – destinada à oferta de cursos de formação de professores a distância em diversas áreas de atuação – , anunciou a oferta de um novo curso de Formação ao Mundo do Trabalho.
O curso tem como finalidade promover o debate e a reflexão para professores do Ensino Médio que atuarão no âmbito das novas competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular – BNCC.
Movimento Brasil Digital
A iniciativa ‘Movimento Brasil Digital’ oferece hoje vinte cursos, com até 160 horas, na Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP). Os mesmos são voltados para ajudar na capacitação tecnológica e inovação, habilidades técnicas, estudos de ferramentas e conceitos, empreendedorismo. E para ter acesso, basta realizar a inscrição no site da FIAP On.
Udacity
A plataforma de cursos Udacity tem no seu catálogo de cursos muitos materiais sobre tecnologia e web – até porque ela conta com parceiros como Google e Facebook.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) oferece mais de 10 cursos online e que abordam temas como Empreendedorismo, Finanças Pessoais, Fundamentos de Logística, Logística de Programação, Propriedade Intelectual, Segurança do Trabalho, Noções Básicas de Mecânica Automotiva e Tecnologia da Informação e Comunicação.
Além disso, nesta semana, ele anunciou a abertura de vinte mil vagas de cursos pelo país – mil delas gratuitas – especialmente para quem quer melhorar o seu currículo profissional. As oportunidades são divulgadas pelo SENAI Nacional ou pelo SENAI de cada estado.
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Parque Minhocão em São Paulo ganhará novos espaços de lazer e descanso em 2022
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Isto é
Você conhece o Minhocão? Pois saiba que ele já cinquenta aninhos! Trata-se de um viaduto localizado em São Paulo, inaugurado no ano de 1971 em meio a um plano de urbanização e expansão rodoviária. O problema é que a estrutura ficou muito perto dos prédios ao redor e os moradores não aguentavam o barulho e a falta de privacidade.
Com o tempo, o Minhocão virou, em parte, endereço de muitas famílias carentes, mas também um parque de lazer nos finais de semana – quando fica fechado ao tráfego de veículos, algo que acontece desde 2016.
“O que antes era um atalho, o Minhocão acabou se tornando uma erosão da trama urbana, deprimindo a paisagem, deteriorando as relações de vizinhança, desvalorizando os edifícios.”
– arquiteto Fernando Canalli, do Jaime Lerner Arquitetos Associados, em reportagem de Gazeta do Povo.
O que vai acontecer agora? A prefeitura vai instalar novas estações de descanso, com bancos e tablados, no setor do Elevado João Goulart. Isso significa novos espaços de lazer!
Imagem reproduzida de ISTOÉ Independente
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Imagem reproduzida de Gazeta do Povo
No total, será gasto quase um milhão de reais, englobando pinturas lúdicas nos canteiros centrais e laterais – que começarão a ser realizadas já em 2022.
Lembrando que, recentemente, o escritório do Arq. Jaime Lerner, que nos deixou neste ano, foi chamado pelo Sindicato de Habitação de São Paulo para justamente repensar o centro de São Paulo. E foi nessa época que várias ideias foram apresentadas para o Parque Minhocão. Confira algumas delas a seguir!
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E você, o que acha desta ideia? Concorda ou discorda? Escreva nos comentários!
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Projeto 14-X: saiba como a aviação brasileira está explorando a tecnologia de Hipersônica Aspirada
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4min
A natureza é implacável com seus limites! E o que o ser humano tenta fazer todos os dias? Sim, ultrapassar estes limites! Um exemplo é a tecnologia da aviação! E o Brasil é um dos protagonistas dessa história, começando lá atrás, com Alberto Santos-Dumont, e agora com projetos novos, como o 14-X. Aliás, esse projeto tem sido destaque recentemente na mídia nacional e internacional. Saiba mais no texto a seguir!
A evolução da aviação brasileira
Ao longo de décadas, o Brasil vem avançando no quesito aviação. Junto do mundo, a medida que surgiram novos desafios, os cientistas e engenheiros foram buscando soluções. Os pioneiros trabalharam com dispositivos a pistão. Depois, em 1906, Santos-Dumont já surpreendeu o mundo realizando o primeiro voo com aeronave com propulsão ativa. Esse foi, sem dúvidas, o começo de uma nova era!
Estudo da hipersônica Aspirada
A partir disso, vieram grandes avanços nos estudos de motores elétricos, pensando em criar aeronaves que pudessem ir mais rápido, longe e alto. Nos anos 90, a FAB (Força Aérea Brasileira) começou a ser mais ativa nas pesquisas de tecnologias hipersônicas aspiradas. E pensando nessa coisa de transpor barreiras, ir mais rápido e mais alto, foi também preciso entender o limite do oxigênio, essencial para a queima dos combustíveis; mais longe, o desafio de aeronaves mais leves.
Aliás, a hipersônica aspirada é justamente uma área do conhecimento de aviação responsável pelo desenvolvimento de motores e aeronaves capazes de:
operar em velocidades acima de Mach 5 (mais rápido),
além do limite de 10 km de altitude (mais alto)
e com o aproveitamento do oxigênio atmosférico, sem necessidade de embarcá-lo (mais longe).
Desenvolvimento do PropHiper
Prophiper ou Projeto de Propulsão Hipersônica começou a ser desenvolvido no Brasil em 2008. A ideia é coordenar e consolidar esforços para o desenvolvimento de uma plataforma de demonstração de domínio da Hipersônica Aspirada e também da tecnologia de motor tipo scramjet, além da superfície aerodinâmica waverider. Foram estipuladas quatro primeiras etapas de voos para ensaios dos subsistemas de veículo integrado. No futuro, isso poderá ser utilizado em artefatos construídos especificamente para a demonstração do funcionamento dos subsistemas durante o voo hipersônico.
Os pesquisadores em aviação acreditam que o veículo integrado scramjet-waverider conseguirá atingir dez vezes a velocidade do som, cerca de 12 mil quilômetros por hora, a 30 quilômetros de altitude. Isso poderá elevar o Brasil para uma posição ao lado de nações como Estados Unidos e China, que igualmente dispõem de pesquisas e desenvolvimentos na área.
Projeto 14-X
O X-14 é um modelo de veículo integrado que está sendo construído no Brasil, através da contratação da Orbital Engenharia, empresa nacional com vasta experiência em projetos do setor aeroespacial. Já o IAE e o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial ficaram responsáveis por realizar as inspeções e ensaios de qualificação e de aceitação para o ensaio para o voo. O plano é fazer o lançamento do 14-X a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), local capaz de oferecer um vasto corredor de voo sobe o Oceano Atlântico.
Operação Cruzeiro
Depois de décadas de esforços sistemáticos no estabelecimento das bases para o desenvolvimento de tecnologias hipersônicas no Brasil, se tudo der certo, é a Operação Cruzeiro que fará o lançamento do 14-X em demonstração do motor hipersônico aspirado. Isso acontecerá por um Veículo Acelerador Hipersônico (VAH) em condição de partida de 7.500 km/h na estratosfera terrestre – manobra baseada no foguete de sondagem VSB-30, o 32º da série, construído pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Na ocasião, será utilizada como estação remota para rastreio redundante da trajetória o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI).
Se quiser saber mais sobre esse novo ciclo de estudo da hipersônica aspirada na aviação brasileira, assista ao vídeo a seguir!
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Perspectivas e desejos para o futuro da Engenharia
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 6minImagem de Freepik
Sabia que a Engenharia é a área profissional que mais cresce no Brasil? Mas quais foram os impactos causados pela pandemia? Qual será a realidade que os vestibulandos, jovens graduados ou até quem está retomando a carreira irá encontrar agora? E qual será a realidade que estudantes e trabalhadores da área vão encontrar em 202X? Vamos descobrir?
Conversamos com os redatores colaboradores do 360 para entender a situação do setor de Engenharia neste momento. Como foi enfrentar este período pandêmico? Como enxergam o futuro pós-pandemia? E quais as novas oportunidades de carreira (home office, IA, digitalização de sistemas e mais). Veja o que eles responderam!
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Entrevista com os colaboradores
Tivemos 10 pessoas respondendo a este questionário, representando diferentes áreas da Engenharia e afins. A maioria já é formada e também há estudantes no grupo – sendo um bacharel em Arquitetura desde 2008; bacharéis de Engenharia com 3, 5, 6, 7, 9 e 20 anos de experiência; e um estudante de Engenharia do sétimo semestre. E olha que interessante, esses colaboradores afirmam que muitos precisaram ir para o Home Office e que, agora, o mercado de Engenharia está reaquecendo. E você, concorda?
“Qual a área da Engenharia que estuda, pesquisa ou trabalha?”
Os colaboradores responderam que estão envolvidos com as seguintes áreas: civil, mecânica, naval, industrial, projetos de máquinas, elétrica, química, finanças, e indústria de alimentos.
“Você trabalhava ou estudava em um ambiente compartilhado antes da pandemia? Ou em regime de home office?”
A maioria disse que estava no escritório. Também boa parte já havia migrado para o home office. Por fim, havia aqueles que mantinham uma rotina em sala de aula ou em outro local além de laboratório, canteiro de obras ou coworking.
“Quais as medidas que sua escola ou empresa (ou até você mesmo, por conta) tomou diante do agravamento da pandemia, em 2020?”
Teve quem fez isolamento social rigoroso, em regime home office ou aula online, com provas substituídas por trabalhos ou feitas no período da aula, de forma síncrona – pelo menos nos primeiros meses -, saindo apenas para atender às necessidades da sua família. Claro que quem trabalhou em fábrica não teve jeito, precisou continuar – usando seus equipamentos de segurança e fazendo distanciamento social, distanciamento de mesas, horário rotativo de almoço, muito álcool gel, obrigatoriedade de reunião on-line, proibição de descolamento entre as unidades, campanha educativa, etc. Inclusive, algumas indústrias parecem que tiveram que dar férias para os funcionários, fazer jornadas reduzidas ou até folgar os feriados do ano de uma só vez por conta da redução de demanda. Depois de um tempo, com as vacinas, todos voltaram ao “normal” com medidas restritivas.
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“Qual foi o impacto geral em seu estudo e/ou trabalho dos acontecimentos de 2020 e 2021, incluindo a crise econômica nacional?”
Foi um período de desafios e adaptações, que exigiu ainda mais flexibilidade, esforço e concentração! O clima ficou tenso – tanto do prisma do funcionário, quanto do empregador! Alguns lembraram do aumento de impostos. Com os preços subindo demais, impediu reajustes de encargos diante das empresas. Houve escassez de serviços, queda de demanda. Engenheiros precisaram recorrer à “bicos” para manter seus salários – até mesmo porque muitas empresas optaram, na crise, por fazer o desligamento dos mesmos. E quem ficou em casa “folgando”, o que fez? Aproveitou as ofertas de cursos on-line – o que, para alguns, resultou em promoção nas empresas.
“Qual foi a sua reação diante das limitações ou dificuldades deste período? Por exemplo, busca por atualização, por networking e desenvolvimento de espírito empreendedor?”
Sentimento de frustração e insegurança;
Aposta na sua força de vontade e criatividade;
Vontade de agir contra a maré e abrir novas frentes de trabalho – como abertura de empresa, prestação de serviços, atendimentos como coach, etc;
Necessidade de desenvolver capacidade de comunicação e contatos com colegas;
Necessidade de ir atrás de novos clientes – margem de segurança;
Aprofundamento nos estudos – como de idiomas – e busca por experiências novas de trabalho;
Reanálise do seu próprio currículo;
Reanálise da situação de vida pessoal, saúde e atividades extracurriculares; e
Vontade de aprender mais sobre investimentos no mercado financeiro.
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“Após a vacinação, sentiu alguma diferença no mercado?”
A resposta da maioria é ‘sim’! De que há, apesar das incertezas, um leve sentimento de esperança! Mercado reaquecendo e mais confiante com reabertura de vagas nas empresas e a reabertura das salas de aula – ainda que em modelo híbrido, uma parte on-line e outra presencial. Parece que algumas atividades estão retornando com mais força, com o surgimento de novas oportunidades de negócio principalmente no terceiro setor. Em contrapartida, a crise inflacionária deve continuar prejudicando vários nichos de mercado. De fato, o gráfico ainda não está como era antes da pandemia.
“Como você enxerga que será 2022/2023 ou a Engenharia pós-pandemia?”
“Com medo!”, “Com diferenças!” e “Muito trabalho!”. Certamente, olhos mais abertos para o Home Office. A Engenharia será cada vez mais digital; e a inteligência artificial vai impactar cada vez mais a profissão! Após a crise e demissões, cada vez mais o conhecimento passou a ser um commodity, ou seja, as empresas devem dar muito mais valor ao profissional que resolve problemas. Os profissionais precisarão desenvolver cada vez mais habilidades digitais, capacidade de aprender e aprimorar sua flexibilidade e comunicação, entre outros aspectos. Talvez setores focados em tecnologia sejam os mais beneficiados. Até porque muitas ferramentas, antes em ritmo lento, hoje estão normais para o público e quem está sabendo utilizar está se destacando.
Teremos, então, um futuro voltado para as inovações e investimentos em responsabilidade social e governança corporativa! E, sem casos de novas variantes, teremos um pico de negócios seguido de estabilidade acima da anterior, no que diz respeito a transações comerciais e prestações de serviços.
Inclusive, um dos colaboradores do 360 chegou a lembrar da revolução que já começou no Brasil depois do leilão de 5G. Parece que haverá um avanço, pois agora a tecnologia vai ser finalmente implementada. Novas operadoras devem começar a chegar em diferentes regiões do país. A Amazon, por exemplo, quer entrar no mercado de provedores de internet, chegando em locais remotos através de internet via satélite. Ademais, o mercado de telecom e TI promete muito! Porém, devido à pandemia e a economia que enfraqueceu, diminuiu muito a quantidade de usuários – é a primeira vez em muito tempo que o número de usuários que cancelaram ultrapassa os novos.
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“Gostaria de compartilhar uma mensagem final ou mesmo uma dica para os seguidores/leitores do Engenharia 360?”
“Continuemos – com força, foco e fé – as nossas lutas e lutas coletivas, pois a vida não para!”
“Capacitem-se. Não só na área técnica (isso é o básico). O profissional que irá se destacar, em qualquer área, é aquele mais preparado tecnicamente e emocionalmente. Não falta trabalho para engenheiros bem capacitados. Muito pelo contrário: são as famosas ‘moscas-brancas’, difíceis de encontrar e bem valorizadas quando encontradas.”
“A pandemia foi um tempo de crise, mas também de muitas oportunidades. É interessante procurar cursos de atualização que cresceram sua oferta nesse período. Após o período de demissões, hoje as empresas estão voltando a contratar novos profissionais, onde, na minha visão, serão cada vez mais valorizados pela sua capacidade de resolução de problemas do que só pelo currículo acadêmico.”
“Se vacinem e cuidem de suas saúdes. Foquem nos estudos e sigam canais de confiança para se informarem, como o Engenharia 360.”
“Estudem muito! Não só conteúdos de engenharia, mas estudem economia, finanças, gestão, comunicação, etc. Conheçam novas culturas. Quanto maior seu repertório, maiores serão suas chances de sucesso.”
“Já era difícil antes da pandemia lidar com a ansiedade e excesso de informações. Hoje, então, o mundo digital está muito maior e ,claro, vai aumentar. Temos que aprender a filtrar o conhecimento e notícias para não nos perdermos. Tenha um objetivo traçado e tente, ao máximo, ‘seguir o roteiro’.”
“Enfrente e em frente.”
Live especial Engenharia 360
Nós continuamos a nossa conversa também em uma live especial no Instagram do Engenharia 360! Confira o vídeo a seguir!
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Os olhos da ciência: 3 descobertas em pequena escala que causarão grandes transformações
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de Jornal da USP
Parece ficção, mas estudiosos descobriram recentemente três novidades surpreendentes e que devem mudar completamente os rumos de pesquisas em diferentes áreas da ciência. Só que são coisas que não poderíamos ver a olho nu. Claro que foi preciso usar instrumentos que pudessem ampliar imagens ao ponto de se enxergar milímetros e ainda muito menos que isso. E sabe o que lhes foi revelado? Bem, isso você só poderá saber no texto a seguir!
1. Ciência vê sinais de neutrinos no LHC
Em novembro de 2021, a Revista Physical Review D revelou uma descoberta feita pela equipe internacional de cientistas que trabalham no Large Handron Collider, localizado nas instalações do CERN, na Suíça. Primeiro eles identificaram o ponto certo de interação ATLAS no LHC onde se pode detectar neutrinos. Nesse processo, foi muito importante a utilização de detector de emulsão para fazer tal observação. O instrumento é feito de placas de chumbo e tungsténio alternadas com camadas de emulsão. Trata-se de um aparelho de ciência relativamente pequeno – com cerca de 30 kg. E o que ele consegue fazer? Bem, gerar uma fotografia semelhante ao que se conseguia na “era pré-câmera digital”.
Imagem reproduzida de Jornal da USP
Quando um 35 milímetros é exposto à luz, os fotões deixam marcas reveladas como padrões quando o filme é revelado. As imagens obtidas pelos cientistas são hoje suficientes para se começar a compreender mais profundamente as partículas e seu papel no Universo. Elas já dão pistas sobre as energias das partículas ou seus valores (tau, muão ou eletrão). E mais, revelam se as partículas vistas são neutrinos ou antineutrinos.
Imagem reproduzida de Sputnik Brasil
“Antes deste projeto, nunca tinha sido visto um sinal de neutrinos num acelerador de partículas.”,
“Tendo verificado a eficácia da abordagem do detetor de emulsão para observar as interações dos neutrinos produzidos num acelerador de partículas, a equipa está agora a preparar uma nova série de experimentos com um instrumento completo que é muito maior e significativamente mais sensível.”
– professor de Física e Astronomia Jonathan Feng, em Irvine.
2. Cientistas criam robôs vivos que se reproduzem
Sim, é isso mesmo que você leu! Uma equipe especialista em robótica, ciência e briologia, composta por pesquisadores de diversas universidades dos Estados Unidos – sendo os líderes Joshua Bongard e Michael Levin – parece ter conseguido o impossível. Em 2020, eles já haviam apresentado sua versão de Xenobots ou Robôs Vivos feitos a partir de células de sapo. Agora eles descobriram um jeito de fazer com que esses organismos projetados por computador possam encontrar células individuais, recolher várias e meio que montá-las, dentro de uma estrutura especial, formando o que poderíamos chamar de “bebês robôs” parecidos com seus “pais”. Loucura, não?
De fato, os cientistas ficaram bem surpresos com essas estruturas biológicas artificiais. Mais ainda por elas serem capazes de se replicar espontaneamente e ainda amadurecerem, ao passo de, em seguida, estarem mais uma vez construindo cópias de si. Aliás, essa pode ser considerada a primeira geração da história de robôs vivos que se conseguem replicar na história da ciência!
Imagem reproduzida de eCycle
Imagem reproduzida de iG Tecnologia
3. Câmera do tamanho de grão de sal gera imagens em alta definição
É impressionante! Mesmo com o avanço das novas tecnologias, ainda estão longes de ter câmeras ou lentes de celular capazes de captar imagens com um zoom tão poderoso quanto a micro câmera que mostraremos neste texto. Ela foi desenvolvida por pesquisadores das Universidades de Washington e Princeton, nos Estados Unidos. Seu tamanho é espantosamente como de um grão de sal grosso – aqueles tipo que costumamos usar em churrasco. E o mais legal é que consegue produzir imagens coloridas em alta definição.
A tecnologia funciona assim, em uma determinada superfície são instaladas uma série de micro câmeras. Só numa metasuperfície são cravejados milhões de pinos cilíndricos minúsculos, como chips de computador – cada um deles com uma geometria única -, e estes objetos poderiam se guiar sozinhos, com microantenas capazes de manipular a luz. Distante, ligado a esses dispositivos, haveria uma machine learning com um software capaz de fazer a leitura de algoritmos, otimizando os dados recebidos para formar imagens com alta qualidade.
Imagem reproduzida de G1 – Globo
Imagem reproduzida de Revista Planeta
Antes disso, em outras tentativas de desenvolvimento de câmeras, sempre havia obstáculos como campos de visão limitados e imagens distorcidas. Nesse campo, antes, em ambientes controlados de laboratório, se exigia até luz a laser para se tentar chegar a um bom desempenho em condições de luz natural, mas nada que se compare ao que se obteve agora. Contudo, os cientistas estão ainda trabalhando para adicionar mais habilidades à câmera, como detecção de objetos e outras tecnologias de sensoriamento que podem ser relevantes para a medicina e robótica.
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
O que os engenheiros vestem ou precisam vestir no exercício do seu trabalho?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem de Freepik
Quando você tem uma festa para ir, não se preocupa com a vestimenta? Então, o mesmo deve ser feito na hora de ir à faculdade, entrevista de emprego ou mesmo para o emprego definitivo! Afinal, como será que os engenheiros se vestem, ou melhor, devem se vestir no exercício do seu trabalho? Claro que, acima de tudo, precisamos lembrar dos EPIs ou Equipamentos de Segurança, essenciais para a proteção dos profissionais durante as suas atividades em canteiros de obras, laboratórios de testes, e mais. Só que, fora o que pede a legislação, existem as exigências das empresas, preferências pessoas, modismos e mais.
Imagem de Freepik
Opinião dos nossos colaboradores
Indagamos os redatores colaboradores do 360 sobre essa questão da vestimenta. Sabe o que disseram? Bem, primeiro, que é preciso escolher peças que ofereçam segurança e praticidade! Inclusive, comentaram sobre a importância da escolha de um sapato adequado. E qual a combinação certa, então? Bem, uma ideia é o bom e velho jeans, sapato ou sapatênis, mais camisa social ou camisa polo.
Imagem de sawaeng wonglakorn por Pixabay
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Mas e dentro de fábricas? Pode ser que seja exigido uniforme, capacete, coturno, óculos de proteção e protetor auricular tipo concha. Claro que nem é preciso dizer que em ambientes assim, sobretudo em indústria alimentícia e farmacêutica, não se pode usar barba, por exemplo. Em zonas limpas, é preciso roupa de proteção por cima da roupa “normal”, além de touca, máscara, sapatilha e mais outros itens que são geralmente fornecidos pela própria empresa onde o engenheiro trabalha.
Imagem de Freepik
Como bem pode-se entender, moda de vestuário para engenheiros não era para ser um assunto importante, mas acaba sendo por várias razões. Sim, voltamos à segurança. Mas tem também a questão da imagem que o próprio profissional vai passar para um cliente, corpo diretivo e por aí vai.
Engenheiros no mercado de trabalho
“Vestir as roupas certas no trabalho é importante para o sucesso e progresso. A regra geral é vestir-se de acordo com o código determinado na empresa de engenharia. Muitas ainda incluem guias de vestuários do trabalho. O truque é descobrir detalhes sutis, especialmente se não houver nada determinado.”
– trecho de reportagem site eHow.
Especialistas em Recursos Humanos indicam que há, sim, certo “código de vestimenta formal” para engenheiros na maior parte das empresas. E isso deve ser visto como problema? Desde que nada esteja ferindo algum código moral, sem problemas! A ideia é que não só a roupa, mas a atmosfera do local de trabalho seja séria, mas também casual, que façam as pessoas se sentirem protegidas e confortáveis. Mas até pode acontecer, em alguns casos, de alguns se vestirem de ternos, como é o caso dos engenheiros que se dedicam ao mercado financeiro.
Imagem de partystock em Freepik
Na dúvida, para não “errar na dose” de formalidade ou casualidade, observe antes as outras pessoas que trabalham na firma de engenharia. Como homens e mulheres se vestem? O que será que se encaixa com o estilo da empresa? Isso também pode exigir uma análise de penteado, maquiagem e acessórios. Também pode ser uma boa evitar estilos extremos e cores inusitadas. Ademais – de novo, pensando no estilo da empresa -, talvez seja bom também não expor tatuagens.
Por fim, o básico: roupas sempre limpas e passadas! Peças que revelam muito o corpo… apertadas… saltos muito altos…, melhor não.
Lembrando, que nada disso deve ser considerado como preconceito com estilos de pessoas e seus gostos. É que tudo tem a sua hora e o seu lugar! E em ambientes onde nos são exigidas atividades tão complexas e somos expostos a tantas situações inseguras, melhor não arriscar! Menos é mais!
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Um passo gigantesco para ciência! Sonda da NASA toca o Sol pela primeira vez
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de Sputnik Brasil
Momento especial para a ciência!! Em 2018, a sonda Parker Solar Probe, da NASA, foi lançada ao espaço. No mesmo ano, ela ingressou numa região onde campos magnéticos são fortes a ponto de dominar o movimento de partículas energéticas. Os cientistas informaram que a sonda voou pela coroa em abril em meio à oitava aproximação da espaçonave ao Sol.
E agora, na terça-feira dia 15 de dezembro de 2021, a NASA anunciou que ela encostou oficialmente no Sol pela primeira vez na história. E por que isso é importante? Os especialistas explicaram que a exploração da área de perto pode ajudar a entender melhor as explosões solares capazes de interferir na vida na Terra. As informações também vão auxiliar a compreender sua evolução e sua influência no sistema solar.
Imagem reproduzida de Revista Galileu – Globo
Imagem reproduzida de Sputnik Brasil
Imagem reproduzida de O Globo
“Este marco não apenas nos fornece percepções mais profundas sobre a evolução de nosso Sol e seus impactos em nosso sistema solar, mas tudo que aprendemos sobre nossa própria estrela também nos ensina mais sobre estrelas no resto do universo.”
– Thomas Zurbuchen, administrador associado do Diretório de Missão Científica na sede da NASA em Washington, em reportagem de Globo.
Agora, a sonda continuará se aproximando do Sol e avançando na coroa até uma grande órbita final em 2025.
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Conheça duas novas tecnologias de baterias no mercado [uma lavável e outra orgânica]
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de Correio Braziliense
Eletricidade! Este fenômeno magnífico, resultante da presença e do fluxo de carga elétrica, é estudado profundamente pela Engenharia Elétrica. Aliás, o resultado disso é a criação das baterias, aparelhos que ajudam a transformar energia em correntes elétricas por meio de reação química. Dentro de tais dispositivos, existe um terminal próprio positivo e outro negativo, causa das trocas de elétrons – cujo processo é conhecido como oxirredução. Bem, pois no texto a seguir, vamos contar sobre dois avanços tecnológicos nesta linha. Confira!
Novas tecnologias de baterias
1. Bateria lavável e elástica
Recentemente, a Revista Advanced Energy Materials apresentou estudos da pesquisadora Bahar Iranpour sobre uma possível bateria que estica. Mas além de ser flexível e elástica, esta tecnologia traz outra grande novidade (que você já vai entender para que serve) que é poder ser lavável. Ou seja, tal dispositivo poderia ser torcido, esticado e colocado em uma máquina de lavar – sim, na água. Incrível, não?
Imagem reproduzida de TecMundo
A equipe desta cientista tornou os componentes das camadas internas ultrafinas mais “esticáveis” triturando-os e incorporando-os depois em um polímero. Por fim, tudo isso é envolto por um invólucro final do mesmo polímero. A escolha química foi o zinco mais dióxido de manganês. Por quê? Porque se trata de uma química “mais segura” do que podemos encontrar nas baterias de íons de lítio – que podem produzir compostos tóxicos quando se quebram, por exemplo.
Agora vamos explicar a importância da segurança. É que a ideia dos cientistas é usar esta bateria em roupas eletrônicas, tecidos inteligentes e eletrônicos de vestir. Por isso, ser lavável é um acréscimo essencial, pensando que essas peças precisam suportar o uso diário. A descoberta da equipe de Bahar permite uma bateria com maior integridade, com vedação mais hermética e à prova d’água. Nesse momento, eles ainda trabalham para aumentar a potência e a ciclagem da bateria. E sua estimativa é que o produto final custe menos do que uma bateria recarregável comum.
Esta agora é para os fãs de energia renovável e sustentável! Bem, você sabe que estamos vivendo uma triste fase de crise hídrica e consequente crise energética. Por isso mesmo é que aumentou o interesse e participação de empresas na produção de energias renováveis. Só que isso tem trazido outro desafio que é não apenas como encontrar o equilíbrio das redes de fornecimento de energia, mas também como armazenar grandes quantidades de eletricidade.
Pois foi pensando nisso tudo que uma equipe do Laboratório de Eletrônica Orgânica da Universidade de Linköping pensou numa nova tecnologia. Ela trabalhou para desenvolver um conceito de armazenamento de energia em grande escala que é seguro, barato e sustentável. E essa solução é tão incrível que logo foi disputada para comercialização – que será feita, em breve, pela empresa Ligna Energy AB, de Norrköping, na Suécia -, e ainda foi merecidamente premiada durante a recente reunião da COP26 em Glasgow como melhor “Startup for Climate”.
Imagem reproduzida de Click Petróleo e Gás
Vamos às explicações!
“Nossos resultados permitem o armazenamento seguro e ambientalmente sustentável de energia orgânica com alta densidade de potência, 5 kW / kg, onde os eletrodos são fabricados a partir de material à base de madeira em uma impressora tipográfica. Devemos, no entanto, aumentar a densidade de energia: nossas baterias orgânicas são melhores do que os supercapacitores normais e têm quase o mesmo desempenho das baterias de chumbo-ácido. Mas as baterias de íon-lítio são melhores.”
– diz Xavier Crispin, em reportagem de Click Petróleo e Gás.
Os resultados da equipe de Linköping baseia-se num novo tipo de eletrólito à base de água e eletrodos feitos de lignina, que é um subproduto barato da fabricação de papel, prontamente disponível. O que os pesquisadores fizeram? Bem, esta explicação é para quem é da área! Eles desenvolveram um polieletrólito que consiste em um polímero à base de água altamente concentrado, poliacrilato de potássio, juntamente com lignina de biopolímero (como eletrodo positivo) e poliimida misturada com carbono condutor (como eletrodo negativo).
Imagem reproduzida de Seletronic
Enfim, sabe qual foi o resultado? Primeiro, uma queda de tensão para armazenamento de energia com eletrodos orgânicos em eletrólitos de base aquosa – algo como 0,5 V em 100 horas. Também há uma queda de preço final. Depois, outra vantagem é a questão da segurança, já que a nova bateria é feita de materiais facilmente disponíveis e não inflamáveis – aliás, uma solução que pode ser ampliada para baterias grandes. E para quê poderia ser usada? Pois bem, na fabricação de eletrodos à base de madeira na forma laminada e um novo tipo de eletrólito à base de água.
Então, gostou dessas novidades sobre baterias? Escreva sua opinião na aba de comentários!
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