A economia brasileira, assim como o mercado mundial, está em constante transformação. Só no último ano, conforme o IBGE - ou Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, a nossa população aumentou em quase 3 milhões de habitantes, chegando à marca de cerca de 214 milhões de pessoas.
Com esse crescimento exponencial também cresce a necessidade de uma produção de bens mais veloz e mais mão de obra. Em consequência a isso, a tendência global dos cobots está crescendo também aqui no Brasil. É a tecnologia apoiando a colaboração próxima entre humanos e robôs. Saiba mais sobre isso no texto a seguir, do Engenharia 360!
O que é Cobot?
Muitos gestores conhecem pouco ou até desconhecem todas as possibilidades que a automação e o uso de robôs poderiam fazer para as suas produções. Outros, diferente disso, já compreenderam as mudanças que estão acontecendo no mercado e já correm contra o tempo buscando formas de conseguir entregar seus serviços e produtos com mais eficiência e agilidade. E um dos segredos para isso é o uso de cobots!
E para quem não sabe, cobots ou robôs colaborativos são braços robóticos que podem ser combinados com a mão de obra humana para a realização de atividades em fábricas. Explicando melhor, são dispositivos projetados para a interação direta com humanos em um espaço compartilhado, liberando os humanos de certas atividades para poderem ocupar funções nas quais suas habilidades e inteligências são realmente relevantes.
Claro que as aplicações dos cobots contrastam com as aplicações tradicionais de robôs industriais, nas quais os robôs são isolados do contato humano.
Veja Também: INDÚSTRIA 5.0 - estamos rumo a uma nova revolução
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
LEIA MAIS
Como a indústria pode utilizar os Cobots?
O aumento da utilização de cobots em fábricas - um importante passo em direção à automação - está totalmente ligado à chegada da Indústria 4.0. Mas mesmo diante desse cenário, é normal que empresas tanto maiores quanto menores se questionem se vale a pena ter cobots! E a resposta é 'sim'!
Até agora, em todo cenário de interação humana com máquinas, manufatura de equipamentos ou complemento de tarefas mais cognitivas, como coleta de mercadorias específicas, a utilização de cobots trouxe resultados extremamente positivos. Eis como esses dispositivos podem ser:
- eles poderiam lidar com cargas mais pesadas para aumentar a produtividade e a flexibilidade de uma fábrica;
- ter alcances mais longos para auxiliar os trabalhadores com tarefas repetitivas e ergonomicamente desafiadoras;
- e trabalhar diretamente e continuamente com segurança ao lado de humanos.
Ou seja, os cobots deveriam ser considerados hoje uma possível complementação da força de trabalho! Eles cooperariam nas mesmas tarefas que os humanos, sem comprometer a velocidade e a segurança, e permitindo a máxima flexibilidade e eficiência. Uma solução eficaz para uma variedade de aplicações, incluindo manuseio de material, alimentação de máquinas, montagem de componentes, embalagem e inspeção, bem como automação de laboratórios. Veja exemplos nos tópicos a seguir!
Veja Também: Digitalização Industrial e a Engenharia Robótica: quais as perspectivas para o mundo Pós-pandemia?
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Exemplos de utilização de robôs
Setor da alimentação
Dentro desse nicho do mercado, uma ideia já bastante difundida é a da automatização da paletização. O objetivo é aumentar a produtividade e também dar oportunidade para que os trabalhadores cresçam dentro das empresas, mas em outras tarefas.
Setor automotivo
Robôs fazem parte das etapas de montagem, distribuição, soldagem, acabamento, manuseio e remoção de materiais e testes de qualidade de produtos do setor automotivo. Aliás, esse é um setor do mercado com maior potencial para uso de cobots!
Setor farmacêutico
Deixamos para o fim uma tendência que está em alta, que é da utilização de cobots na indústria farmacêutica. Em tal situação, os dispositivos são configurados para oferecer um trabalho impecável - sendo ideal para empresas que desejam ter as melhores soluções para a saúde e a vida de seus clientes, como laboratórios com elevado padrão de qualidade e com extremos cuidados com relação à assepsia e higiene.
Os cobots seriam usados, por exemplo, para inspecionar, distribuir, contar e misturar produtos para a obtenção de resultados consistentes - reduzindo falhas humanas, eliminando desperdícios, melhorando a produtividade e gerando resultados na qualidade dos produtos e serviços. Um exemplo são as análises de amostras de sangue para hospitais e universidades de medicina.
Bônus | Como a legislação está ligada à robótica industrial no Brasil?
Aqui em nosso país, a ISO 9001 define os padrões exigidos nas atividades industriais, tratando das questões referentes aos processos de controle de qualidade de serviços e produtos de maneira específica.
Agora, a ABNT NBR ISO 10218-1:2018 foi desenvolvida para tratar diretamente das especificações para o uso da robótica colaborativa, descrevendo os riscos associados à implementação dessa tecnologia e os requisitos para eliminá-los. Por fim, a International Electrotechnical Comission, através de um grupo de profissionais especialistas, criou a norma IEC 6113, uma regra que é uma referência mundial para as indústrias que desejam utilizar robôs em conformidade com a ISO 9001 e ISO/TS 15066, também sobre robótica colaborativa.
Veja Também: Robótica: como a qualificação profissional é essencial para as transformações do mercado?
Este é um artigo patrocinado. Você leu um texto publicitário. Este aviso representa nosso compromisso e transparência diante de sua opinião.
Fontes: Blog Edge Global Supply, UOL, Fersiltec, Industria40, New ABB, New ABB 2, New ABB 3, New ABB 4, Revista Oil e Gás Brasil.
Comentários
Eduardo Mikail
Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.