Após décadas acompanhando uma evolução tecnológica cada vez mais veloz, hoje temos a consciência de que a robótica deve mudar o nosso futuro de uma maneira surpreendente. Agora, nós já temos disponível no mercado alguns protótipos de robôs em diversos formatos, muitos deles lembrando partes do corpo humano ou da anatomia animal; e tem ainda aqueles que se movem sozinhos, através de rodas e esteiras. A ideia dos pesquisadores é de que esses dispositivos possam assumir tarefas "chatas" ou arriscadas que precisamos fazer em nosso dia-a-dia - seja em ambientes domésticos ou de trabalho - por exemplo, estar em contato com altas temperaturas, em grandes alturas, ou expostos a produtos químicos.
Os uso de robôs no mercado atual
A Federação Internacional de Robótica divulgou, recentemente, que, conforme as suas pesquisas, o mercado de robôs móveis autônomos no mundo deverá crescer 31% ao ano até 2023. E seus representantes justificam isso ao considerável avanço acelerado nos investimentos para o desenvolvimento de pesquisas e produção de hardwares e softwares voltados aos mais diferentes setores, sobretudo de fábricas. Aqui no Brasil, são exemplos de empresas que investem bastante na área da robótica a Vale, a Petrobras e a Jacto.
Exemplos de uso de robôs, na prática
O "cão-robô" da Vale
A mineradora Vale deve fazer uso, em breve, de um robô quadrúpede da empresa Anybotics, adaptado para as operações de fiscalização. Um teste com um modelo do dispositivo já foi feito na usina de Cauê, em Itabira, no Estado de Minas Gerais. Na ocasião, o mesmo fez rotas, subiu e desceu escadas, exibiu um mapa da área sob inspeção, transmitiu imagens e fez medições de temperatura.
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"Com o robô, eliminamos riscos pertinentes às atividades de inspeções.", "O robô também nos dá acesso a espaços confinados, como o interior de um moinho."
-diz Rayner Teixeira, analista operacional na empresa Vale.
A saber, a Vale ainda utiliza outro modelo de robô chamado EspeleoRobô para mapear cavernas próximas às minas, utilizando rodas e esteiras.
O "robô pintor" da Petrobras
Trabalhar em alto-mar, em uma plataforma com cerca de 30 m de altura e 300 m de comprimento, é outra realidade com grandes desafios. A indústria do petróleo também utiliza robôs. Um exemplo é o “robô pintor” da empresa Petrobras, que usa cordas e rodas, além de um compressor de ar para pintar cerca de 300 m² de superfície em uma hora.
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Também precisamos comentar que a Petrobras usa um “robô minhoca” para desobstruir dutos de petróleo e um "robô escavador" para se locomover em superfícies quentes.
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O pulverizador da Jacto
Os robôs também fazem parte do dia-a-dia de quem trabalha no campo. Um exemplo de caso é o dispositivo autônomo desenvolvido pela empresa Jacto para pulverizar pomares, o Arbus 400 JAV. A máquina tem uma espécie de rosto e braços de pulverização.
"Quando o veículo é autônomo, caso haja névoa química ou excesso de ruído, o operador não estará embarcado. É um benefício de segurança."
- Fernando Gonçalves Neto, diretor-presidente da Jacto, em reportagem de O Estado de S. Paulo.
Informação Bônus
O cenário de desemprego em massa e em escala global assusta. Os avanços em aprendizado de máquina, visão computacional, robótica e internet das coisas, além da automação de linhas de produção fazem das máquinas excelentes funcionários. Mas como competir com isso?
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Uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico apontou que 32 dos 37 países-membros terão, em breve, um em cada dois empregos provavelmente afetados pela automação. São exemplos de áreas que serão impactadas:
- carros autônomos substituindo os motoristas;
- robôs cozinheiros mais produtivos que humanos;
- visão computacional fazendo uma melhor análise de imagens de segurança ou de exames médicos;
- inteligência artificial selecionando milhares de currículos com mais eficiência;
- e mais.
Sim, muito em breve, milhões de trabalhos podem ser extintos; e será cada vez mais comum humanos compartilharem espaços com robôs. Para evitar quaisquer problemas nesse processo, os governos devem investir em treinamento e ensino de novas habilidades. Isso permitirá a criação de novos empregos, assim como a fundação de novos negócios e inovação! Ou seja, um futuro promissor para todos nós!
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Fontes: UOL, Istoé Dinheiro.
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