As previsões são ferramentas utilizadas, como sabemos, para predizer o futuro. Para isso são utilizados dados de períodos passados, que são inputs para os diversos métodos utilizados a fim de saber o que vem pela frente. Mesmo não prevendo com exatidão – pois sempre há um erro nos resultados –, quando bem feitas essas antecipações podem se constituir uma vantagem competitiva e ajudar as instituições a lidar com um obstáculo inevitável: a incerteza sobre o futuro.
Técnicas de previsão
No contexto do mercado as técnicas de previsão são utilizadas para diversos fins, por exemplo: analistas de ações as usam para predizer o comportamento dos preços de ações; economistas usam para saber como o PIB, desemprego, renda per capita e outros índices mudarão ao longo dos anos; empresas utilizam, entre outras coisas, para previsões de demanda.
Na Engenharia, mais especificamente no que tange as operações de uma empresa, os métodos de previsão podem direcionar tanto o planejamento de longo prazo – definindo quantos trabalhadores são necessários ou direcionando decisões sobre a capacidade de uma planta – ou de curto prazo, dando suporte às atividades de estoque e ao MPS, por exemplo. A utilização das previsões quantitativas pode ser o ponto inicial do planejamento da produção e também influenciar outras decisões da gerência.
Nas operações diárias, estes métodos são utilizados para previsão de demanda de produtos e serviços, previsão de disponibilidade de mão-de-obra, previsão da necessidade de materiais por dia, entre outros.
Uma boa previsão não é apenas um número, ela está inserida em um contexto e possui componentes como média, desvio padrão e variações (altos e baixos). As previsões agregadas são mais acuradas que as individuais – “roupas masculinas” em vez de “calças”, “blusas”, e mais, separadamente -, mas independentemente do método ou do nível de agregação elas ficarão menos acuradas ao longo do tempo.
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