Terminar um curso superior é uma sensação única e muitas emoções: alívio, paz, sentimento de dever cumprido, orgulho, superação e muito mais. Porém, depois de formados, muitos profissionais se questionam sobre o que vão fazer da vida. Será que é a hora de fazer uma pós-graduação? É claro que muitos recém-formados já estão encaminhados em empregos, mas isso não significa que a vida de estudos deve parar. No mercado de trabalho competitivo, é sempre bom estar atualizado. Então, para te ajudar, nós vamos contar um pouco mais sobre cada tipo de curso de especialização ou pós-graduação (e fizemos até um vídeo especial, que você confere logo abaixo também).

Antes disso, vale ressaltar que, se você está indeciso, é bom trabalhar um tempo na área para ter certeza de que quer se especializar naquilo mesmo. Mas não vale acomodar e nunca mais voltar a estudar, afinal, ter uma pós no currículo pode elevar suas chances de sucesso profissional.

A diferença entre os tipos de pós-graduação

Os quatro são cursos classificados como pós-graduação e, como o nome claramente indica, são feitos após o final da graduação (dependendo da universidade, você pode cursar disciplinas isoladas nas turmas de pós e elas podem ser aproveitadas posteriormente, mas depende das normas de cada instituição e não dá para matricular oficialmente no curso, você precisa do diploma de graduação para isso).

Normalmente, especialização e MBA são considerados cursos de pós-graduação lato sensu. Nesse caso, os cursos com um mínimo de 360 horas-aula e você recebe um certificado de conclusão quando termina. São cursos mais práticos, mais curtos e voltados para um foco específico.

Por outro lado, mestrado e doutorado são cursos stricto sensu. A duração média do mestrado é de 2 anos e do doutorado de 4 anos. Ao final, você defende uma dissertação (mestrado) ou uma tese (doutorado) com a pesquisa que desenvolveu e, se for aprovado, recebe um diploma com o título de mestre ou de doutor. Esses dois são mais longos e voltados para quem quer ser pesquisador ou professor universitário (carreira acadêmica).

O primeiro passo, então, é decidir se você quer um curso lato sensu ou stricto sensu. Em um lato sensu, há mais flexibilidade para trabalhar e estudar e os cursos já são pensados nessa conciliação entre atividades. Neles, o retorno é mais imediato no mercado de trabalho.

pós-graduação
Imagem: entrepreneur.com

Por outro lado, o stricto sensu é mais intenso e torna mais difícil trabalhar e estudar (mas não é impossível e muita gente dá conta do recado). Este caminho pode ser um pouco mais lento para alcançar o sucesso profissional e requer que o pós-graduando tenha uma grande dedicação a sua pesquisa, publique artigos científicos, participe de congressos e outras atividades que enriquecem seu currículo acadêmico.

Esclarecido isso, podemos conhecer um pouco mais sobre cada curso e o que considerar na hora de escolher.

Especialização:

Na especialização, é feito um aprofundamento de conhecimento em uma área específica. Ele normalmente supre aquela necessidade de aprofundar seu conhecimento sobre um determinado assunto. Neste caso, não há inclinação para atividades de pesquisa e o que você recebe no final é um certificado de especialista.

MBA:

Este curso é muito comum no mundo dos negócios e seu próprio nome já diz isso: MBA é a sigla para Master of Business Administration. É uma formação indicada para líderes que atuam no mercado e na área de negócios.

Mestrado:

O mestrado consiste no desenvolvimento de uma pesquisa que dura, em média, 2 anos. É necessário cumprir disciplinas e escrever uma dissertação, que é defendida no final. É quase como um TCC (trabalho de conclusão de curso), mas bem mais elaborado e embasado.

É preciso ter um professor que te orienta durante a pesquisa. Após a defesa e a aprovação, você recebe o título de mestre. Com este título já é possível dar aulas, mas muitas universidades pedem o doutorado completo em concursos.

pós-graduação
Imagem: nextshark.com

Doutorado:

Normalmente, as pessoas fazem um mestrado antes de fazer o doutorado, mas há exceções. Fazer o mestrado antes é o mais indicado porque ele te permite conhecer melhor a área e mergulhar no universo da pesquisa. No doutorado, a cobrança é maior e você desenvolve uma tese relatando sua pesquisa, que deve ser algo inédito.

O doutorado dura, em média, 4 anos e, assim como o mestrado, é preciso cumprir disciplinas (mas você pode usar as disciplinas cursadas no mestrado para eliminar algumas) e é necessário ter um professor que orienta sua pesquisa. Muitos programas de doutorado exigem que o aluno ministre aulas (normalmente junto ao professor-orientador).

Ao final do doutorado, o pós-graduando defende sua tese e, em caso de aprovação, recebe o diploma e o título de doutor (conhecido como PhD no exterior). Atualmente, é um grande requisito para quem quer ser pesquisador ou professor universitário.

E o pós-doutorado?

O pós-doutorado consiste em uma extensão de uma pesquisa. Ele é feito após o doutorado (como o nome diz) e não é exatamente um curso: você não precisa cursar disciplinas ou defender uma tese, o foco é resolver algum problema mais elaborado. Também não existe título de “pós-doutor”, o máximo é o de doutor, mas o pós-doutorado é um complemento especial para quem quer ser pesquisador.

A escolha

Assim, deu para perceber que a escolha depende bastante dos seus objetivos profissionais e de onde você se enxerga dentro de alguns anos (no mercado de trabalho ou na carreira acadêmica). Na hora da escolha da universidade, é importante ficar atento para as exigências do curso, das aulas oferecidas, do título recebido ao final, etc.

Nessas horas, planejamento é muito importante. Se você que ainda está bem confuso, talvez seja melhor adquirir um pouco mais de experiência no mercado antes de tomar a decisão.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

As Hidrelétricas compõem mais da metade da eficiência energética Brasileira, tornando o nosso país com um potencial imenso para energia limpa e renovável. Porém, mesmo sendo uma energia renovável, que não emite gás carbônico, ainda gera muitos danos ambientais!

Impacto Socioambiental

Durante a construção de uma hidrelétrica, se formam lagos artificiais que serão usados como reservatório. Porém, este lago se formará em regiões que antes eram pequenas vilas, ou até mesmo pequenas cidades. De acordo com o movimento dos atingidos por barragens, hoje, no Brasil, 33 mil pessoas estão desabrigadas por esta situação.

Hidrelétricas e impacto ambiental
Caso Belo Monte e sua desapropriação de áreas indígenas, Gert-Peter Bruch, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:RAONI_et_sa_p%C3%A9tition_internationale_
contre_le_barrage_de_Belo_Monte.jpeg
Hidrelétricas e impacto ambiental
Floresta foi completamente retirada das proximidades da usina de Belo Monte – Imagem de Márcio Isensee e Sá, via Repórter Brasil

Impacto na Fauna e Flora

Na maior parte dos casos, as hidrelétricas desviam o fluxo natural do rio, prejudicando o ciclo natural das espécies na região. E com o alagamento permanente de algumas áreas, é comum ver algumas árvores morrendo nestas regiões; E por conta disto mudando o ciclo natural da fauna nativa.

Hidrelétricas e impacto ambiental
Desmatamento em afluente do Rio Xingu, próximo a Belo Monte – Imagem de André Villas Boas, ISA, via Repórter Brasil

Mesmo as turbinas sendo, em sua teoria, projetadas para minimizar o impacto na fauna. Outro fator se dá por conta dos grandes animais aquáticos, que muitas vezes morrem por conta das turbinas.

Inundação de Sítios Arqueológicos

Sabemos que com a formação de reservatórios são inundadas algumas cidades, agora e os patrimônios históricos que existiam por lá? Esta é a maior questão para alguns historiadores, que desenvolvem pesquisas principalmente no estado do Paraná; Local em que há grande crescimento das usinas hidrelétricas de forma geral.

Hidrelétricas e impacto ambiental
Imagem de בן הטב, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Xingu_River.jpg

Mesmo diante de tantos impactos gerados pelas Usinas hidrelétricas, ainda somos considerados sortudos por ter tanta diversidade natural para explorar em nossa matriz energética. Afinal, quando comparamos aos danos causados pelas usinas térmicas ou usinas nucleares, os danos causados pelas hidrelétricas ainda é relativamente baixo!

Veja Também:


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Beatriz Zanut Barros

Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.

Painéis fotovoltaicos flutuantes são um tipo de instalação de painéis solares fotovoltaicos, em que as placas de geração de energia ficam sob um rio, ou o oceano. Já falamos aqui no site quando o primeiro painel flutuante foi instalado em um reservatório de uma hidrelétrica no Brasil.

Como surgiu a tecnologia?

Assim como todas as tecnologias de energia renovável que possuímos no mercado, a ideia de construir painéis fotovoltaicos flutuantes surgiu através de um problema com relação ao uso tradicional da energia solar! Para construir parques de geração de energia solar é necessário possuir um grande espaço para geração, e para possuir este espaço, haverá desmatamento na maioria dos casos. 

Painéis fotovoltáicos flutuantes
Usina solar flutuante (Fonte: Bluesol)

Também devemos levar em conta o paradoxo da energia solar: quanto mais elevada for a temperatura, menor o desempenho de um painel solar. Fator que dificulta a instalação de painéis tradicionais em locais quentes: como desertos ou cidades tropicais.

O principal objetivo desta tecnologia é o de reaproveitar os espaços que temos em rios ou oceanos. Uma vez que este tipo de instalação conserva o espaço a ser usado e reduz a quantidade de evaporação de água. Também devemos observar que com a presença de água embaixo dos painéis, a temperatura destes será automaticamente resfriada. Com isto, a eficiência energética será maior.

Painéis fotovoltáicos flutuantes

Como funcionam os painéis fotovoltaicos flutuantes?

Quatro componentes são essenciais para o funcionamento desta tecnologia, são eles: 

  • Sistema flutuante: O flutuador funciona como uma ¨boia¨ e permite que o sistema fique sob a água. 
  • Sistema de amarração: Ajusta ao nível da água, enquanto mantém o painel para a direção correta do sol. 
  • Cabos abaixo d’água: Transferem a energia gerada para o sistema de transmissão.
  • Módulos Fotovoltaicos: Módulos de geração de energia, com inversores, responsáveis pela produção de energia do sistema.
Painéis fotovoltáicos flutuantes
Layout de um funcionamento deste sistema. (Fonte: Young-Kwan Choi, Ph.D.)

Desvantagens tecnológicas:

Assim como a energia eólica off-shore, um dos principais problemas em relação a energia solar flutuante se da em conta a dificuldade de manutenção da planta de geração de energia, e ao custo elevado para realizar este tipo de instalação.

Painéis fotovoltáicos flutuantes
Usina Solar Flutuante (Fonte: Jornal do Comércio)

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Engenharia 360

Beatriz Zanut Barros

Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.

Você já ouviu falar de uma reação química chamada polimerização por metátese de abertura de anel, ou ROMP? Pois bem: esta é uma abordagem bastante útil para a construção de macromoléculas com de composição diversa e arquitetura complexa. Os principais usos dos polímeros sintetizados por essa técnica são a nanofabricação, produção de resinas de alto desempenho e fornecimento de drogas ou agentes de imagem para absorção pelo corpo. No entanto, uma desvantagem desse método de síntese é que os polímeros resultantes não se decompõem naturalmente em ambientes naturais, como no interior do corpo.
síntese de polímero
Imagem: news.mit.edu

Alterações nos monômeros:

A equipe de pesquisa do MIT criou uma maneira de tornar esses polímeros mais degradáveis, adicionando um novo tipo de bloco de construção” (com o perdão dos colegas da Engenharia Química) à espinha dorsal do polímero. Essa unidade formadora, ou monômero, ao ser alterado por meio da adição de um grupo funcional de silil-éter, forma ligações químicas que podem ser quebradas por ácidos, bases e íons fracos, como o flúor, por exemplo.

Pensando em coisas robustas e resistentes, pode soar estranho que a gente esteja em busca de polímeros facilmente degradáveis. Mas é tudo uma questão de aplicação: esse componente básico pode ser incorporado nos polímeros para uma ampla variedade de usos, incluindo não apenas aplicações médicas, mas também a síntese de polímeros industriais.

Resultados preliminares e possíveis aplicações:

Em testes em ratos, os pesquisadores descobriram que, durante a primeira semana ou duas, os polímeros degradáveis mostraram a mesma distribuição no corpo que os polímeros originais, mas começaram a se decompor logo em seguida. Após seis semanas, as concentrações dos novos polímeros no corpo dos animais estavam entre três e 10 vezes menores do que as concentrações dos polímeros originais, dependendo da composição química exata dos monômeros alterados usados pelos cientistas.

Os resultados sugerem que a adição desse monômero modificado aos polímeros para administração ou geração de medicamentos pode ajudá-los a serem eliminados do corpo mais rapidamente.

Os pesquisadores também começaram a trabalhar na adição de novos monômeros às resinas industriais, como plásticos ou adesivos. A equipe acredita que seria economicamente viável incorporar esses monômeros nos processos de fabricação de polímeros industriais, para torná-los mais degradáveis.


Fonte: Nature Chemistry.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

A Engenharia faz parte de nossas vidas não só por sermos profissionais ou estudantes da área, mas também por estarmos o tempo todo cercados de produtos provenientes dessa ciência. Então, por que não personalizar um pouco nossos celulares com aquilo que tanto amamos?

Pensando nisso, nós criamos vários wallpapers de todas as engenharias para você colocar no seu celular. Dê uma olhada na lista abaixo e encontre a sua Engenharia. Se ficar em dúvida sobre qual escolher para personalizar, dê uma olhada no nosso Guia das Engenharias.

Lista de wallpapers disponíveis

Engenharia Acústica

Engenharia Aeroespacial

Engenharia Aeronáutica

Engenharia Agrícola

Engenharia de Agrimensura e Cartográfica

Engenharia Agronômica

Engenharia de Alimentos

Engenharia Ambiental

Engenharia Ambiental e Sanitária

Engenharia Biomédica

Engenharia de Bioprocessos

Engenharia Civil

Engenharia de Computação

Engenharia de Controle e Automação

Engenharia Elétrica

Engenharia Eletrônica

Engenharia de Energia

Engenharia Ferroviária e Metroviária

Engenharia Física

Engenharia Florestal

Engenharia Hídrica

Engenharia Industrial

Engenharia Inovação

Engenharia Materiais

Engenharia Mecânica

Engenharia Mecatrônica

Engenharia Metalúrgica

Engenharia de Minas

Engenharia de Mobilidade

Engenharia Naval

Engenharia Nuclear

Engenharia de Pesca e Aquicultura

Engenharia de Petróleo

Engenharia de Produção

Engenharia Química

Engenharia de Segurança do Trabalho

Engenharia de Sistemas

Engenharia de Software

Engenharia de Telecomunicações

Engenharia Têxtil


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

Não é só do ponto de vista da engenharia que as edificações assumem um significado. A gente cria afeto pelas obras e elas ficam lá, por anos e anos, carregando uma série de momentos dos habitantes e transeuntes. E no sentido de aproveitar essa identidade de marcos da engenharia e arquitetura, muitas vezes há homenagens, protestos ou alerta por meio da iluminação das fachadas com cores específicas. É o caso, por exemplo, do Outubro Rosa e do Novembro Azul.

monumento iluminado novembro azul
Monumento As Bandeiras, 2016. Imagem: gazetadamooca.com

Novembro Azul e a saúde do homem

Há várias organizações aderindo à campanha Novembro Azul neste mês. Por isso, vale que a gente situe que o Novembro Azul teve origem em 2003, na Austrália, com o objetivo de criar um momento do ano para chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina. No Brasil, a ideia foi absorvida na forma de abrir uma pauta de discussão e lembretes sobre a saúde do homem e como o cuidado é importante.

Nesse sentido, o Ministério da Saúde (MS) e o Instituto Nacional do Câncer (INCA) atuam na forma de esclarecer questões relacionadas às causas, sintomas, diagnóstico e tratamento principalmente do câncer de próstata. Você pode encontrar informações sobre isso nessa página do MS e na cartilha do INCA.

Embora seja uma doença comum e fundamental de ser diagnosticada, discutida e tratada, há uma certa barreira na hora de abordar o assunto. Com isso, na forma de lembrete e também para simbolizar uma forma de naturalizar a importância de falar a respeito, marcos da engenharia e da arquitetura têm uma forma de chamar atenção para essa questão. Isso vem sendo feito com a iluminação específica das fachadas.

Marcos da engenharia e arquitetura dão espaço ao Novembro Azul
Memorial Bridge, 2019. Imagem: unionleader.com

Iluminação de fachadas em azul

Selecionamos aqui algumas imagens memoráveis de fachadas monumentais iluminadas em apoio ao Novembro Azul. Entretanto, vale citar que prefeituras, hospitais, escolas, dentre outras construções, quando aderem a uma causa assim, têm sua participação igualmente válida.

novembro azul sp
Viaduto do chá, 2014. Imagem: fotospublicas.com
Fachada do Congresso Nacional iluminada em azul para campanha do Novembro Azul
Congresso Nacional, 2017. Imagem: agenciabrasil.ebc.com.br
Catedral de Petrolina, novembro azul
Catedral de Petrolina, 2019. Imagem: g1.globo.com

E você? Viu alguma edificação iluminada em azul neste novembro? Conta para a gente!

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Um jovem morreu e outro ficou ferido depois do desabamento de uma marquise no bairro Jardins, em São Paulo. O acidente aconteceu na quarta-feira (13), na rua Bela Cintra, e a equipe do Engenharia 360 conversou com diferentes profissionais sobre responsabilidade em edificações.

queda de marquise
Imagem: Rádio Bandeirantes / Metro Jornal

O desabamento da marquise

O acidente não teve relação com a estrutura do prédio em si. No caso, houve a queda da marquise em frente ao acesso de pedestres, onde o jovem Thiago Nery, aspirante a estudante de Engenharia, e seu amigo João Tess estavam conversando. O desabamento levou à morte de Thiago, de 18 anos, e João (17 anos) encontra-se ferido.

A marquise tinha aproximadamente 15 metros de comprimento e, de acordo com o coordenador da Defesa Civil, Marcos Santana, havia algum comprometimento relacionado à infiltração. Contudo, essa informação será confirmada apenas após avaliação.

Em uma divulgação do G1, é discutida a falta de armação aparente, o que dá a entender que a estrutura aguentava, por si só, enchimento de concreto e manta asfáltica. Ainda não se sabe se a marquise era original do prédio, tampouco por quantas reformas passou.

Queda de marquise em São Paulo: qual a responsabilidade da Engenharia?
Imagem: Rádio Bandeirantes / Metro Jornal

Responsabilidade é a armadura

É importante avaliar os vários segmentos de responsabilidade na concepção, execução e manutenção de obras. Por vezes, podemos achar que alguns ajustes são simples ou não requerem atenção profissional, mas é de suma importância que serviços de engenharia sejam feitos, de fato, por engenheiras ou engenheiros, pensando sempre na segurança dos usuários.

Nesse sentido, Fábio Guedes, advogado do setor imobiliário, concordou com o Engenharia 360 que, infelizmente, “nossa cultura nos faz lembrar de procedimentos e de regras apenas quando os problemas aparecem. Mas só para lamentar o ocorrido, não para cumpri-los. O desabamento de parte do prédio na Cidade de São Paulo nos faz retomar discussões que somente são lembradas nesses momentos de tragédia. Nos esquecemos de que as regras e os procedimentos são criados justamente para evitar e minimizar os riscos de que problemas e tragédias como essa aconteçam”.

Normatizações e regularidade de obras

Ainda em um bate-papo com nossa equipe, o advogado Fábio apontou o acordo profissional que existe na elaboração de Normas Técnicas, disponíveis para orientação e regulamentação dos serviços. Nas palavras de Fábio, as normativas “representam um consenso firmado entre especialistas para se obter segurança, eficiência e confiabilidade em produtos e procedimentos. Há inúmeras Normas Técnicas aprovadas pela ABNT, por exemplo, que se aplicam à construção civil e aos condomínios em geral”.

Da perspectiva da engenharia, também é fundamental lembrar que os serviços não devem ser encarados meramente com uma noção produtivista, mas que as edificações devem ser funcionais e seguras. O engenheiro civil, Matheus Leoni, em conversa com nossa equipe, mencionou a importância da manutenção preventiva e do uso das instalações para seus devidos fins.

No caso específico de marquises, deve-se atentar à inclinação e impermeabilização. De acordo com Matheus, “como a marquise recebe água pelo lado superior, ela deveria ser impermeabilizada (…), porque a entrada de água só vai acelerar o processo de corrosão das armaduras“.

No que se refere ao desvio de finalidade de determinadas estruturas em edificações, Matheus apontou situações em que marquises são usadas de forma irresponsável, sem que essa carga estivesse prevista em sua concepção: como a instalação de condensadores de ar condicionado sobre as marquises, placas de lojas apoiadas e até mesmo depósito de materiais, por exemplo.

Nesse cenário, Matheus alertou que “tem muita marquise no Brasil que está em risco. Isso não é exclusividade de São Paulo. É uma situação de risco. Em um dia de chuva, a pessoa vai usar a marquise como abrigo e, muitas das vezes, ela está extremamente comprometida“.

Nós do 360 lamentamos o acontecido e deixamos um apelo para as boas práticas de engenharia e da responsabilidade do usuário.


Fontes: Folha. Metro Jornal. G1.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Microsoft Excel é, sem dúvida, uma das ferramentas mais importantes que qualquer engenheiro ou engenheira deve dominar. Seja na faculdade, no canteiro de obras, em projetos ou na análise de dados, esse software oferece um leque poderoso de funcionalidades que facilitam o trabalho técnico e aumentam a produtividade.

Falo isso por experiência própria! Uso o Excel tanto na vida pessoal quanto profissional, e ele é um verdadeiro coringa para organizar, calcular, automatizar e analisar.

Neste artigo, selecionei algumas fórmulas e funções do Excel essenciais para engenheiros. Se você quer ganhar tempo, evitar erros e elevar o nível das suas planilhas, confira a lista completa a seguir. E claro, se lembrar de alguma função que ficou de fora, deixe nos comentários!

excel
Imagem de storyset em Freepik

Fórmulas condicionais no Excel

=SE()Verifica se determinadas condições lógicas são verdadeiras. Estes testes incluem conferir qual valor é maior entre duas células ou o resultado da soma de determinadas entradas
=E()Confere se dois testes lógicos são verdadeiros ao mesmo tempo
=OU()Confere se apenas um de dois testes lógicos é verdadeiro
=NÃO()Confere se o valor inserido em uma célula é igual ao especificado
=SEERRO()Identificar se o resultado presente em uma célula (que, geralmente, contém outra fórmula) é um erro

Fórmulas de procura e referência

=PROCV()Procura determinados valores em células específicas e retornar o valor de outra célula na mesma linha
=ÍNDICE()Procura o resultado em uma linha e coluna específicos dentro de um conjunto determinado de células.
=CORRESP()Procura por uma determinada célula em um conjunto determinado e retorna sua localização relativa
=DESLOC()Procura por um valor específico em uma coluna e retorna o valor de uma célula relativa
=PROCH()Procura um valor em uma linha e retorna o valor de outra célula na mesma coluna
excel2-blog-da-engenharia

Fórmulas de data e hora

=DIATRABALHOTOTAL()Calcula quantos dias existem entre duas datas e retorna apenas os dias da semana
=MÊS()Calcula quantos meses de diferença existem entre duas datas
=ANO()Retorna o ano em uma data
=HORA()Retorna apenas a hora de uma célula que contenha um horário
=MINUTO()Retorna apenas o minuto de uma célula que contenha um horário
=SEGUNDO()Retorna apenas o segundo de uma célula que contenha um horário
=HOJE()Retorna o dia atual (baseado no horário do sistema)
=AGORA()Retorna a hora atual (baseado no horário do sistema)

Funções financeiras

=XTIR()Retorna a taxa de crescimento anual de um investimento

Fórmulas estatísticas

=MÉDIA()Calcula a média entre uma série de entradas numéricas
=MÉDIASE()Calcula a média entre uma série de entradas numéricas, mas ignora qualquer zero encontrado
=MED()Encontra o valor do meio de uma série de células
=MODO()Analisa uma série de números e retorna o valor mais comum entre eles
=SOMARPRODUTO()Multiplica os valores equivalentes em duas matrizes e retorna a soma de todos eles

Fórmulas matemáticas

=SOMA()Retorna a soma total entre os valores inseridos
=SOMASE()Adiciona os valores de um intervalo especificado apenas se elas passarem em um teste lógico
=BDSOMA()Adiciona os valores de um intervalo especificado se eles coincidirem com condições específicas
=FREQÜÊNCIA()Analisa uma matriz e retorna o número de valores encontrados em um determinado intervalo
=MULT()Multiplica os valores do intervalo
=POTÊNCIA()Calcula a potência entre dois números
=MÍNIMO()Retorna o menor número encontrado em um intervalo
=MÁXIMO()Retorna o maior número encontrado em um intervalo
=MENOR()Igual a =MÍNIMO(), mas pode ser usada para identificar outros valores baixos na sequência
=MAIOR()Igual a =MÁXIMO(), mas pode ser usada para identificar outros valores altos na sequência
=FATORIAL()Calcula o fatorial do número inserido

Fórmulas de contagem

=CONT.VALORES()Conta o número de células que não estão vazias no intervalo
=CONT.SE()Conta o número de células que passam em um teste lógico
=CONTA()Conta o número de células que possuem números e verifica a presença de um número específico nelas
=NÚM.CARACT()Conta o número de caracteres em um determinado intervalo
=NÚM.CARACTB()Conta o número de caracteres em um determinado intervalo e retorna o valor em número de bytes
=INT()Arredonda números para baixo

Funções de conversão

=CONVERTER()É usada para converter valores de uma unidade para outra. Aceita conversões de tempo, distância, peso, pressão, força, energia, potência, temperatura, magnetismo, volume, área, informações e velocidade
=BIN2DEC()Converte números binários para decimal
=BIN2HEX()Converte números binários para hexadecimal
=BIN2OCT()Converte números binários para octal
=DECABIN()Converte números decimais para binário
=DECAHEX()Converte números decimais para hexadecimal
=DECAOCT()Converte números decimais para octal
=HEXABIN()Converte números hexadecimais para binário
=HEXADEC()Converte números hexadecimais para decimal
=HEXAOCT()Converte números hexadecimais para octal
=OCTABIN()Converte números octais para binário
=OCTADEC()Converte números octais para decimais
=OCTAHEX()Converte números octais para hexadecimal

Fórmulas de texto

=TEXTO()Converte uma célula numérica em texto
=MAIÚSCULA()Alterna todos os caracteres em uma célula para letras maiúsculas
=MINÚSCULA()Alterna todos os caracteres em uma célula para letras minuscúlas
=PRI.MAIÚSCULA()Alterna o primeiro caractere de todas as palavras em uma célula para letras maiúsculas
=ÉTEXTO()Verifica se uma célula possui texto
=ÉNUM()Verifica se uma célula possui números
=PESQUISAR()Encontra um número ou letra em uma célula
=EXATO()Verifica se o conteúdo de uma célula é exatamente igual ao inserido
=CONCATENAR()Retorna os valores de várias células em uma única string
=CHAR()Retorna um caractere representante do número especificado em um conjunto
=ESQUERDA()Retorna os caracteres mais a esquerda de uma célula com texto
=DIREITA()Retorna os caracteres mais a direita de uma célula com texto
=EXT.TEXTO()Retorna o número de caracteres em uma célula com texto
68 fórmulas e funções do excel que todo engenheiro deve saber from Engenharia 360

Por que engenheiros devem dominar o Excel?

Além de ser um software universal no mercado de trabalho, o Excel oferece:

  • Automação de cálculos;
  • Criação de relatórios técnicos e financeiros;
  • Análise de dados com gráficos e filtros;
  • Organização de cronogramas, orçamentos e listas de materiais.

Enfim, dominar as fórmulas e funções do Excel pode ser o diferencial na sua carreira de engenharia. Seja para resolver problemas complexos, organizar projetos ou tomar decisões mais rápidas, esse conhecimento técnico é altamente valorizado.


Fontes: Microsoft.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

Primeiro post da nova série de matérias sobre a Califórnia, que mostrará as alternativas que o estado está tomando para tornar-se sustentável

A Califórnia ainda não é o estado mais verde dos EUA, esse título está com Vermont, mas ainda assim ela está entre as líderes mundiais em práticas sustentáveis. No ano de 2018, o governador Jerry Brown assinou uma lei para que o estado gere uma energia 100% limpa até 2045, sem emissões de gás de efeito estufa. 

Aqui na Bay Area, no norte da Califórnia, é possível observar muitas alternativas sustentáveis sendo aplicadas no dia a dia dos americanos, dentre uma delas é o carro elétrico. Você não vai à esquina sem ver um Tesla da empresa do icônico CEO Elon Musk. Pode-se dizer que o carro é um sinal de “status”, pelo fato de ter um alto custo e um design inovador.

carro elétrico Tesla
Imagem: wired.co.uk

A grande maioria dos estacionamentos em escolas, lojas e centros comerciais contém vagas específicas com carregadores para os EVs (Eletric Vehicles), e é através de um aplicativo que você administra o pagamento do carregamento.  

Estacionamento carros elétricos
Estacionamento da Mountain View High School (Imagem: @juliawsott)
Além do Tesla, um modelo bem popular por aqui é o Bolt, da Chevrolet. Minha host mom (assim chamada a mãe da família com quem eu moro) faz leasing do carro, ou seja, tem a posse do veículo pagando uma parcela mensal por isso. O leasing é bem comum aqui nos EUA, o que facilita para a população adquirir carros com preços mais elevados, assim como os elétricos.

Para carregar o Bolt foi instalado um carregador na garagem da casa. Geralmente é preciso carregar apenas uma vez na semana, já que ele tem uma autonomia de aproximadamente 400 Km. 

carregador carro elétrico
Carregador na garagem de casa (Imagem: @juliawsott)

Mas e a conta de luz?! Se você tem um carro elétrico, você entra em contato com a companhia de luz e eles abaixarão o preço da energia durante horário determinado. Geralmente sai mais em conta do que pagar gasolina, principalmente na Califórnia onde a gasolina é uma das mais caras dos EUA.


Fontes: WalletHub, Smart City E.

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Engenharia 360

Júlia Sott

Engenheira Civil, formada pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS; estudou também na Stanford University; passou um período trabalhando, estudando e explorando o Vale do Silício, nos Estados Unidos; hoje atua como analista de orçamentos ajudando a implantar novas tecnologias para inovar na construção civil.

O Excel, ferramenta do Microsoft Office, ainda levanta debates entre estudantes e profissionais de engenharia sobre sua real utilidade no dia a dia da profissão. No entanto, este artigo do Engenharia 360 vem para defender, com bons argumentos, por que engenheiros e engenheiras devem dominar o Excel como parte essencial de sua caixa de ferramentas.

excel na engenharia
Imagem reproduzida de office365.com

Excel como ferramenta indispensável no dia a dia da engenharia

No universo da engenharia, a objetividade e a praticidade são características essenciais. Não é incomum vermos engenheiros sendo chamados de “calculadoras ambulantes”, sempre prontos para resolver problemas com agilidade — até mesmo em um guardanapo. No entanto, a busca por soluções rápidas não deve ser confundida com desorganização.

É aí que entra o Excel como aliado na organização de dados e na estruturação de cálculos. Embora muito associado a setores financeiros, o programa tem um potencial enorme para otimizar rotinas da engenharia.

Organização de dados

Ferramentas como o Excel permitem uma organização estratégica de dados e estrutura de cálculos. Essa aplicação é, em geral, associada aos profissionais de áreas gerenciais e financeiras, mas não devem se direcionar única e exclusivamente a eles.

Engenheiros, engenheiras e aspirantes a trabalhar com engenharia precisam ter uma versatilidade imensa para lidar com os desafios de forma assertiva e calculista (trocadilho intencional) e o uso de ferramentas como Microsoft Office Excel não deve ser visto como preciosismo ou perda de tempo, muito pelo contrário: trata-se de uma alternativa para deixar os dados estrategicamente organizados e as etapas de cálculo bem definidas. Isso poupa esforços futuros em que contas similares devem ser feitas.

Visualizações gráficas no Excel

Tudo fica mais confiável e impactante quando é apresentado graficamente. Cabe, portanto, citar como outra vantagem do Excel a facilidade em gerar gráficos rapidamente, apresentando linhas de tendência e ajustes, sem que a gente precise migrar para programas estatísticos mais robustos.

E layout clássico tomado como “batido” não é desculpa para evitar os gráficos do Excel. Um pouquinho mais de detalhe na edição dos gráficos permite ajustar a apresentação deles para suas preferências, dando identidade para o que é descrito graficamente, de forma que você pode, em um ou dois cliques, fugir das cores-padrão.

Compatibilidade universal

Não há como negar que o mundo todo conhece as planilhas de Excel como formato clássico e as aplicações em nuvem em geral aceitam importar e também exportam arquivos nas extensões .xls e .xlsx. A universalidade desse formato é uma vantagem tamanha e um indicativo de outra vantagem associada ao domínio do Excel.

Nesse sentido, conhecer e utilizar com maestria as funcionalidades de um programa como Excel é fundamental no cotidiano de engenheiros e engenheiras. Além disso, pode promover destaque na hora de participar de algum processo seletivo, quando você apresenta “domínio do pacote Office” com assertividade e segurança e não como uma linha qualquer.

Excel como diferencial em processos seletivos de engenharia

Dominar o Excel não é apenas útil para o dia a dia – é também um grande diferencial em processos seletivos. Saber usar o Excel com confiança e ir além do básico do “pacote Office” pode chamar atenção de recrutadores e abrir portas para oportunidades profissionais.

Para engenheiros e engenheiras, o Excel é mais que uma planilha: é uma ferramenta estratégica. Desde cálculos automatizados até relatórios com visual impactante, o domínio do Excel na engenharia representa agilidade, organização e assertividade.


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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.