Existem ferramentas elétricas que podem nos ajudar demais na execução de diversas tarefas – sejam elas em grandes obras, trabalhos de bricolagem e até em tarefas mais simples. Sim, essas ferramentas custam caro nas lojas! Mas investir nelas tem seu retorno também, economia de tempo e maior proteção contra acidentes. De fato, são elementos que podem ser utilizados em diversas situações, como trabalhos em oficinas, fábricas ou em nossos lares. Apresentamos, a seguir, uma lista com os principais. Confira!

As principais ferramentas que você precisa conhecer

Furadeira e Parafusadeira

A furadeira, como o nome já diz, serve para furar diferentes superfícies e materiais, para realizar pequenas manutenções ou instalações. Isso é feito por brocas, que podem ser trocadas por diferentes tipos, incluindo para concreto. E é claro que precisa de cabo de alimentação ou bateria para funcionar, já que é um aparelho elétrico.

Alguns modelos de furadeiras também são parafusadeiras, ajudando na montagem ou desmontagem de elementos de madeira, colocando ou retirando parafusos. E isso é perfeito, já que tais tarefas são repetitivas e desconfortáveis demais!

ferramentas elétricas
Imagem reproduzida de Connect Parts

Chave de Impacto

Esta ferramenta serve para apertar e desapertar parafusos de pressão – algo possível graças ao seu poder de torque. Ela é ideal para fazer a retirada de parafusos de placas que simplesmente não saem manualmente com ferramentas comuns.

ferramentas elétricas
Imagem reproduzida de 2 LF Máquinas e Ferramentas

Marteletes

Essas ferramentas servem para perfurar concreto maciço e fazer furos mais rápidos nesse tipo de material, com muito menos esforço e mais resistência.

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Imagem reproduzida de Ferramentas Kennedy

Lixadeira

Os modelos menores são portáteis e permitem ao usuário lixar fácil e rápido placas de madeira – dispensando o uso manual das lixas tradicionais. E quando ao pó, há modelos de ferramentas ainda mais práticos, com saco para captura dos fragmentos.

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Imagem reproduzida de RML Máquinas e Equipamentos

Serras

A serra tico tico é uma ferramenta leve e muito versátil. Ela é utilizada para fazer cortes precisos – retos ou curvos, chanfrados e mais -, em madeiras, plásticos, MDF e até metais. Ideal na execução de diferentes projetos!

Também existe a serra circular, uma ferramenta que realiza também cortes retos, rápidos e precisos em superfícies de madeira. Só que seu design oferece a opção da troca de discos – em diferentes modelos -, o que pode permitir cortes também de placas de acrílico e de metal.

Depois, há a serra de bancada, bem fácil de ser manuseada, garantindo maior estabilidade, firmeza e segurança nas atividades. Ela pode ser encontrada em design com estruturas e formatos rígidos e robustos. A vantagem disso é poder cortar materiais mais duros e resistentes com bastante eficácia, como madeira maciça, por exemplo.

Por fim, a serra sabre, multifuncional e também bastante útil. Ela é ideal para fazer cortes em locais de difícil acesso – como chapas metálicas, placas de gesso ou canos de PVC.

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Imagem reproduzida de Elastobor

Multicortadoras

São ferramentas compactas. Ideais para o corte rápido e preciso de diversos materiais – de madeira a plástico e até alvenarias e tubos de cobre.

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Imagem reproduzida de Cofermeta

Esmerilhadeira

Uma peça bem resistente. Equipada com discos capazes de cortar, polir ou “desgastar” materiais bem rígidos de forma potente, sendo que cada disco é destinado a um tipo específico de superfície.

Existe ainda a moto esmeril, que é um tipo de esmerilhadeira com motor de alta rotação. Ela é usada para afiar e amolar outras ferramentas, arredondar cantos, tirar rebarbas e excesso de tinta, entre outras funções.

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Imagem reproduzida de Magazine Luiza

Plaina

Semelhante à lixadeira. Serve para o acabamento de qualidade de peças de madeira, tornando as superfícies mais lisas e niveladas.

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Imagem reproduzida de Palácio das Ferramentas

Polideira

Serve para dar um acabamento diferenciado em peças como azulejos, pisos, bancadas de pedras, móveis de madeiras e mais. E isso é possível quando o usuário faz movimentos rápidos e circulares.

Quais são os principais tipos de ferramentas elétricas e para que servem?
Imagem reproduzida de ALG Andaimes

Tupia

Uma ferramenta para fazer molduras e ranhuras, bordas arredondadas, enfeites, furos e encaixes, além de possibilitar o nivelamento de arestas.

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Imagem reproduzida de Casa do Soldador

Ferro de solda

Mais um modelo de ferramenta portátil, que esquenta rapidamente, requerendo mais atenção de uso. Serve para soldagem de peças ou fios elétricos e eletrônicos, e para fundir ou prender peças de metal.

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Imagem reproduzida de Amazon

Misturador de tinta

Como o nome diz, serve para misturar tinta, mas também para agitar, diluir e homogeneizar soluções líquidas – o que inclui também argamassas e outros produtos similares. Em certos casos, também é usada para quebrar pequenos elementos nas massas, como pedras e pedaços de concreto.

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Imagem reproduzida de Connect Parts

Pistola de Pintura

Auxilia no processo de pintura de paredes e móveis, dando um melhor acabamento às peças – e isso de forma rápida, eficiente e homogênea, sem deixar marcas e exigindo bem menos esforço manual.

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Imagem reproduzida de Palácio das Ferramentas

Gostou dessas ferramentas? Pensa em adquirir uma ou mais delas? Na hora da compra, avalie a qualidade do equipamento! Não escolha pelo mais barato; preze pela segurança! E sempre que possível, use os equipamentos de proteção individual (EPI) para fazer suas atividades sem riscos de acidentes!

Veja Também: Quais são os tipos de parafusos que existem e quando usar cada um?


Fontes: Master House Soluções, Leroy Merlin, Blog Comab Materiais.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Os cursos de Engenharia são altamente concorridos no Brasil. Podemos comprovar isso durante as avaliações do Enem, nos vestibulares e também nas inscrições para o SiSu (Sistema de Seleção Unificada). De fato, os setores de atuação que abrange a Engenharia são bastante cobiçados pelos jovens estudantes. Dentre elas, podemos citar a Engenharia Química – com forte apelo industrial -, uma das engenharias mais versáteis. Quem se forma nesta área pode trabalhar com alimentos, metalurgia, tecidos, medicamentos, cosméticos e mais, tudo que exija transformações de matéria-prima, conservação de produtos, tratamento de resíduos e recuperação do meio ambiente. Não é legal isso? Mas onde cursar a faculdade? Bem, trouxemos algumas sugestões para você!

engenharia química
Imagem reproduzida de BTA Aditivos

Engenharia Química | Listas das melhores instituições de ensino

Aqui vão três boas referências para os estudantes que desejam escolher um bom curso superior de Engenharia Química, dentre as opções disponíveis no Brasil!

1. O Estadão

Em 2020, o jornal O Estadão apresentou uma lista elaborada com ajuda da Quero Educação. Nove mil professores se cadastraram no projeto para avaliar quase 14.400 instituições de cursos superiores pelo Brasil – entre públicas e privadas -, em uma metodologia conhecida como ‘avaliação por pares’. Também foram colocadas neste cálculo as graduações oferecidas EAD. Notas de 3 a 5 – sendo 5 excelente – foram das com base na qualidade do projeto pedagógico, qualidade do corpo docente e qualidade da infraestrutura. E o destaque foi para a Universidade Federal de São Carlos, uma instituição pública localizada em São Carlos, no estado de São Paulo.

engenharia química
Imagem reproduzida de VestibulandoWeb

2. Ministério da Educação

O Ministério da Educação (MEC) usa um índice – de 1 a 5 – chamado de Conceito Preliminar de Curso para avaliar a infraestrutura oferecida pelas faculdades e a qualidade dos seus professores. Através disso, ela também montou recentemente sua lista das melhores instituições. E, desta, destacamos as 7 primeiras classificadas pelos seus cursos de Engenharia Química. São elas:

  • Universidade Do Estado Do Amapá
  • Universidade Federal Rural Do Semi-árido (UFERSA)
  • Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
  • Instituto Militar De Engenharia (IME)
  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
  • Instituto Federal do Rio Grande Do Sul (IFRS)
  • Fundação Universidade Do Estado De Santa Catarina (Udesc)

3. Mundo Vestibular

O site ‘Mundo Vestibular’ fez a sua própria lista em 2021, destacando as melhores opções para quem quer estudar Engenharia Química em uma instituição particular – talvez aproveitando programas como FIES e ProUni. E, nessa linha, recomenda o Centro Educacional Anhanguera (ANHANGUERA) e a Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).

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Imagem reproduzida de InfoEscola

4. SiSu

O próprio SiSu, ou melhor, a posição das instituições no SiSu poderia ser uma boa referência para a montagem de um ranking dos melhores locais – com ou sem vestibular próprio – para estudar Engenharia Química. Eis a lista das ’10 mais’:

  • USP
  • UNICAMP
  • UFMG
  • UFRJ
  • UFSCar
  • UFRGS
  • UFPR
  • UFC
  • UNESP
  • UFSC

Veja Também: TUDO o que você precisa saber sobre Engenharia Química


Fontes: Blog Imaginie, Blog Responde Aí, Mundo vestibular, Blog Etapa.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Está rolando um boato na internet de que o Brasil deve ultrapassar até 2025 até mesmo os Estados Unidos na produção de petróleo offshore. Aliás, você já deve ter ouvido essa expressão, ‘offshore’, durante os grandes noticiários, quando citam principalmente as manobras do Ministério da Economia.

Pois bem, explicando, é quando existem empresas abertas em determinados territórios onde há menor tributação – de preferência, para fins lícitos -; elas também são chamadas de sociedade extraterritorial ou empresa extraterritorial. Um exemplo é a China National Offshore Oil Corp, uma das maiores empresas de produção de petróleo do mundo.

O futuro da Petrobras

Notou que a empresa chinesa tem a expressão ‘offshore’ em seu nome? Isso pode indicar que ela compra ações em empresas de outros países e lucra com isso. Será que isso teria a ver com a intenção do governo brasileiro de privatizar a Petrobras? Bem, não sabemos! Aliás, nem mesmo sabemos se tal estratégia seria algo positivo ou negativo para a economia do nosso país, já que, para dar uma opinião correta, teríamos que ter acesso a informações de negociação que desconhecemos.

produção de Petróleo no Brasil
Imagem de MICHOFF em Pixabay

Agora, se disséssemos que existe uma promessa de mercado que revela que o Brasil não só está sem crise de petróleo, como deve lucrar muito nos próximos anos com isso! Claro, a impressão que temos no dia a dia é outra, por conta da alta dos preços nos postos. Mas é que o que nos impacta – além da valorização da moeda americana – é o aumento do preço do barril de petróleo no mundo. Só que a nossa produção offshore deve atingir níveis impressionantes em cerca de quatro anos! Saiba mais no texto a seguir!

Para onde caminha o Brasil

Presta atenção nesta informação! De acordo com a Agência CMA, o Brasil ultrapassará os Estados Unidos e será líder mundial na produção offshore de petróleo em 2025, perfazendo 768 mbd com a Petrobras – sendo que os americanos projetam 655 mbd de petróleo bruto. Isso representaria cerca de 11% da produção total offshore de petróleo e condensado no ano estimado.

Então, será mesmo verdade? Bem, parece que o nosso país já tem planta vantagem desde a descoberta da tal camada do pré-sal na Bacia de Santos. E, se, de fato, trabalhar para melhorar a sua produção, pode deixar grandes concorrentes para trás – dentre eles, Nigéria e Noruega.

Veja Também: A filosofia lean manufacturing na indústria de Petróleo e Gás

A previsão da GlobalData

Uma das maiores empresas no ramo de inteligência energética, a GlobalData, anunciou que grandes projetos offshore de petróleo irão surgir para o Brasil, no decorrer dos próximos anos até 2025. Por exemplo, a Petrobras contribuir com 23% da produção global a partir de então. Neste cenário, a América Latina superaria a produção offshore da América do Norte. Contudo, é preciso lembrar que todos os projetos hoje traçados neste sentido ainda estão em fase de estudo.

Petróleo do Brasil
Imagem reproduzida de Click Petróleo e Gás

Brasil líder em produção de petróleo?

Com base nos dados divulgados, muitas ideias já estariam adiantadas, só aguardando a aprovação para serem desenvolvidas. Também que a ideia é que, em 2025, a Petrobras conseguirá um valor de 1,16 mmbd através da produção offshore de petróleo e condensado.

Na prática, a produção alcançaria cerca de 1,3 milhões de barris por dia (mmbd). Inclusive – olha que curioso, diante de tantas dúvidas que colocamos hoje no sistema da Petrobras -, a Analista Sênior de Petróleo e Gás da GD, Effuah Alleyne, garante que, mesmo possuindo países amplamente fortes na listagem, o Brasil tem grandes chances de ser o melhor no futuro. E você, o que pensa disso? Concorda?

“Espera-se que um total de 29 projetos de petróleo bruto comecem a operar no país durante 2021-2025. Destes, Bacalhau, Búzios V (Franco) e campo Tupi são alguns dos principais projetos que deverão contribuir coletivamente com cerca de 44% da produção de petróleo e condensado do país em 2025.“ – disse o representante da GlobalData, em reportagem de Click Petróleo e Gás.

Petróleo do Brasil
Imagem de wasi1370 em Pixabay

Veja Também:


Fontes: Click Petróleo e Gás.

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O verão brasileiro não é mesmo para os fracos! Logo chega o calor e as pessoas já sonham com um tanque de água para se refrescar. Quem não gostaria de se jogar em grandes tanques de águas cristalinas em dias assim, não é mesmo? Mas você consegue imaginar quanto é difícil limpar piscinas? Esse é um processo químico até que relativamente bem complexo. Quem já errou nesta tarefa sabe que os resultados são diversos. Não vamos nos esquecer da triste história da piscina verde das Olimpíadas do Brasil, em 2016.

E sabe por que é preciso limpar a água das piscinas? Sim, tem a questão visual, claro! Mas o mais importante é manter a saúde dos banhistas e de quem estiver no seu entorno. Lembrando que água suja e parada é o ambiente perfeito para a proliferação de vírus, bactérias e fungos. Enfim, é essencial manter a água das piscinas limpas. A seguir, listamos os tipos de tratamentos mais usados. Confira!

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Imagem reproduzida de Nautilus

Tratamento com…

1. Cloro

Este é o tipo de tratamento de piscina mais comum, eficaz, de baixo custo e compatível com a maior parte dos equipamentos. Tal produto químico é utilizado para limpar, desinfetar e regular o pH da água, eliminando bactérias, germes e outros microorganismos nocivos à saúde humana. Ele é vendido em baldes, em forma de pó granulado, pastilha e tablete. Porém, ao utilizar, é preciso fazer a análise de alcalinidade e o pH deve estar entre 7,2 e 7,4. Já a alcalinidade tem que estar entre 80 e 120 ppm. O risco maior quando não bem calculada a coisa é causar, nas pessoas, ressecamento de pele.

2. Íons

Esse tratamento de piscinas está cada vez mais popular. Funciona assim, trata-se de um equipamento pequeno instalado na tubulação da piscina. A água toda passa por ele e, nesse, “carrega” íons de cobre e prata junto, o suficiente para tratar toda a piscina e eliminar todos os microrganismos, bactérias e vírus prejudiciais à saúde. O cobre tem função algicida, enquanto a prata elimina fungos, bactérias e vírus. E a vantagem desse processo é que, em tese, pode ser utilizado em qualquer tipo de piscina, fora que é mais econômico – analisando valores a longo prazo.

Observação: o tratamento ionizador é considerado mais lento que o tratamento tradicional que usa apenas cloro – apesar de que muitos tratadores relatam que, sem o cloro, não é possível prevenir o aparecimento de algas. Porém, tem a vantagem de ser mais seguro, não deixa cheiro forte e é considerado ecologicamente correto.

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Imagem reproduzida de Pool Rescue

3. Ozônio

Ozônio é o quê? Sim, um gás! E ele é produzido naturalmente com poder bactericida, fungicida, algicida e virucida e que funciona muito bem para o tratamento de piscinas – fibra, vinil e azulejo -, sem riscos de alterar pH ou alcalinidade. Nesse caso, é usado um equipamento mais complexo com ozonizador e eletricidade dentro de uma casa de máquinas grande. O ozonizador é instalado na rede de circulação da água, transformando oxigênio (O2) em Ozônio (O3) e transferindo o gás até a piscina. Como se não bastasse essa complexidade toda, é preciso ter cuidado com possíveis vazamentos deste gás, pois ele é tóxico.

4. Sal

Seria algo parecido com o sal utilizado no preparo de alimentos na cozinha – formado por um átomo de sódio (Na) e um átomo de Cloro (CI) . O material é posto na água e acaba liberando íons de cloro através de um equipamento de célula eletrolítica. O funcionamento depende, é claro, de energia elétrica – o cloro só é gerado quando o filtro está ligado e, em muitos casos, é necessário complementar o tratamento com cloro. E, para completar, é possível errar na conta e salgar demais a água. E, por ser corrosivo, o produto pode danificar equipamentos.

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Imagem reproduzida de SOS – Limpeza e Manutenção de Piscinas

5. Ultravioleta

Sim, raios ultravioletas! Nesse caso, usa-se um aparelho de descontaminação para a água da piscina. Ele também seria inserido na tubulação do equipamento e emitiria um raio de luz que atravessa a célula do microorganismo, penetrando a membrana celular externa, e rompendo o material genético. Assim, previne a sua reprodução, ou seja, não há adição de qualquer produto a água. Contudo, não elimina a necessidade do uso de produtos químicos, como o cloro. O lado positivo é que não oferece risco de corrosão, de fazer espuma, de dar cheiro forte, irritação, alergias ou super dosagem; e é menos agressivo ao meio ambiente.

Bônus | Produtos extras para piscinas

Também é interessante usar no tratamento de piscinas:

  • Anticalcário: para livrar a piscina da formação de sais cálcicos;
  • Clarificador: para aglutinar pequenas partículas de sujeira para poderem ser mais facilmente filtradas; e
  • Algicida: para eliminar as algas na piscina.

Além disso, é necessário ajustar o nível de pH da água entre 7.4 e 7.5. Se o nível está muito baixo, deve-se aplicar na água um ‘incrementador’ de pH. Se estiver muito alto, aplicar um redutor de pH. Ambos os produtos são encontrados à venda em forma de pó granulado ou em líquido.

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Imagem reproduzida de Piscinas Planalto

Fontes: Pool Rescue, Blog Global Tech Brasil, Blog AEC Web, Revista Exame.

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Esteja atento às oportunidades que surgem no mercado, como a Engenharia 4.0!

Atualmente, temos as tecnologias de robótica, Big Data, Inteligência Artificial e Internet das Coisas. Tudo isso tem modificado processos e agilizando produções, ainda garantindo mais qualidade de produtos e serviços. Nesse caminho, a Engenharia está evoluindo, com profissionais cada vez mais capacitados. Assim começa uma nova fase do mercado. Saiba mais no texto a seguir!

O que é Engenharia 4.0?

A Engenharia 4.0 é, basicamente, o passo seguinte na escala evolutiva dos processos produtivos.

É uma fase com maior necessidade de processos digitais, culminando em uma reestruturação de todos os segmentos, ou melhor, em todos os ramos de atuação dos engenheiros.

Agora, por exemplo, pode-se pensar em um aumento da produtividade industrial como nunca se viu. Com a ajuda da análise de dados, será possível criar e acompanhar ações mais ágeis e eficientes, como processos cada vez mais velozes e responsivos.

Entram em cena, também, o uso maior de máquinas, como os cobots, que “conversam” entre si, conseguindo criar redes na cadeia de produção. E, por fim, também a troca de informações nessa indústria 4.0 conta com melhor segurança de dados e de profissionais que possam gerenciar tal rede, evitando vazamento de informações e prejuízos para as empresas.

engenharia 4.0
Imagem reproduzida de Fametro

Veja Também: Como a Indústria 4.0 pode refletir na construção civil?

O que fez surgir a Engenharia 4.0?

A Engenharia 4.0 nada mais é do que consequência daquilo o próprio mercado necessita. Ou seja, mais qualidade em menos tempo e com custos reduzidos! Isso já aconteceu em outros períodos da história, em outras revoluções industriais. E em cada uma dessas fases – e provavelmente não será diferente agora -, o mundo presenciou transformações significativas nos modos de produção das indústrias, nos modelos de negócios, na conectividade, nos volumes de dados compartilhados, e outras inovações.

Agora, são as mudanças vividas, os grandes sofrimentos trazidos pela Pandemia e outras crises – como na área ambiental – que guiarão o mercado. Um exemplo são os altos investimentos para o uso de energias renováveis.

Então, resumindo, a Engenharia 4.0 deve atender justamente a transformação digital nos negócios!

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Imagem reproduzida de UCEFF

E quais as consequências de toda essa transformação? Bem, para começar, mudanças no âmbito econômico. Também provavelmente haverá muito mais competitividade entre os negócios e um novo papel dos profissionais – engenheiros que buscam se especializar, se preparar mais para tais desafios e aproveitar mesmo as melhores oportunidades!

Quais são as competências dos profissionais da Engenharia 4.0?

Se falamos em grandes transformações, é óbvio que devemos esperar que a nova geração de engenheiros para a Engenharia 4.0 cheguem diferenciados nas empresas – inclusive de pequeno porte. E algumas habilidades e competências serão mais exigidas neste novo cenário. Veja a seguir!

Comunicação

  • Saber transmitir as informações com clareza às equipes.
  • Expor o seu ponto de vista para um trabalho eficiente.

Flexibilidade

  • Atuar com outros profissionais com humildade.
  • Ser flexível, no sentido de se manter preparado para executar diferentes funções e enfrentar novos desafios.

Visão estratégica

  • Trabalhar com planejamento, tendo visão estratégica, pontuando metas e fazendo análise de mercado.

Espírito de liderança

  • Nutrir sentimento de liderança, fazendo a gestão de processos, projetos e pessoas.

Criatividade

  • Pensar “fora da caixa”.
  • Ser ágil e criativo na hora de resolver questões, impulsionando o crescimento do negócio.

Comprometimento

  • Buscar renovar conhecimento constantemente, como o uso de softwares e equipamentos.
  • E manter o olhar atento e a mente aberta para as novas tendências da área e a preocupação ambiental.
engenharia 4.0
Imagem reproduzida de FEQ Unicamp

Fontes: UCEFF, SFC Engenharia.

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Redação 360

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A Engenharia de Agrimensura poderia ser resumida como o ramo da Engenharia que faz o mapeamento, caracterização e medição de terrenos. Alguns até chegam a dizer que o profissional que se dedica a estas atividades, o agrimensor, poderia ser chamado de ‘engenheiro de infraestrutura‘, pois seu trabalho envolve a escolha do terreno para a entrega da obra. Leia o texto a seguir e descubra se isso é mesmo verdade!

Engenheiro agrimensor
Imagem de pressfoto em Freepik

Funções do Engenheiro Agrimensor

No dia-a-dia, o engenheiro agrimensor vai lidar com preparo de terreno para obras urbanas, de infraestrutura hidráulica, sanitária, elétrica ou de transportes. Vai medir terrenos e coletar muitos outros dados do local – sobretudo com relação ao solo e relevo. Aliás, sabe quem depende muito do seu trabalho? Engenheiros civis e arquitetos, por exemplo!

É o agrimensor que os orientará com relação à viabilidade de construção de loteamentos, vias, edificações e seus subsistemas, pontos, viadutos e mais. Inclusive, deve ser um importante personagem do trabalho de prefeituras e grandes indústrias.

Veja outras atividades desempenhadas pelo engenheiro agrimensor:

  • Avaliação e perícia: avaliação de propriedades, incluindo para demarcação territorial;
  • Batimetria: mapeamento de áreas submersas;
  • Cadastro técnico: coleta de informações urbanas e planejamento de redes, como de telefonia;
  • Construção civil: levantamento planialtimétrico e cadastral
  • Geo-referenciamento: mapeamento e levantamento de dados de satélite e fotos aéreas;
  • Obras elétricas: medição e mapeamento de linhas de transmissão;
  • Saneamento: levantamento, planejamento e delimitação de áreas de aterros, adutoras e mais; e
  • Topografia industrial: execução do alinhamento e nivelamento de máquinas e equipamentos em indústrias e usinas.

Competências Essenciais

Entre as competências desenvolvidas pelo profissional está captar e analisar dados geográficos e topográficos para a elaboração de mapas, com base em pesquisas de campo, cálculos e uso de softwares. Além disso, realizar o planejamento, orientação e supervisão de levantamento de dados de aspectos físicos de uma determinada região.

Engenheiro agrimensor
Imagem de senivpetro em Freepik

Veja Também: Elaboração de mapas e processamento de dados geográficos: a Engenharia Cartográfica

Formação Acadêmica

Em média, o curso de graduação em Engenharia de Agrimensura dura cinco anos – sendo obrigatório o estágio. Os primeiros anos são dedicados às matérias básicas da Engenharia – como física, matemática, química e informática. Só no terceiro ano é que começam as disciplinas voltadas a áreas específicas, como medição e cálculo, demarcação de terras, e mais. E, na sequência, o estudante aprende a usar tecnologias de última geração, inclusive a fazer leitura de imagens de GPS, satélites e sonares.

Engenheiro agrimensor
Imagem de Nelson Axigoth em Pexels

Salário e Mercado de Trabalho

Com base em dados coletados em 2023 pelo site Salario.com.br, um engenheiro agrimensor pode ganhar em média entre R$ 4 mil e R$ 10 mil/mês no mercado de trabalho brasileiro para uma jornada de trabalho de 41 horas semanais.

A faixa salarial do Engenheiro Agrimensor fica entre R$ 5.826,00 salário mediana da pesquisa e o teto salarial de R$ 16.093,81, sendo que R$ 6.709,43 é a média do piso salarial 2024 de acordos coletivos levando em conta profissionais em regime CLT de todo o Brasil.

Veja Também: Topografia Operativa: Repensando a Preservação Verde”

Dicas para se Destacar no Mercado de Trabalho

O engenheiro agrimensor tem a possibilidade de atuar em setores estratégicos, como o planejamento urbano e a elaboração de políticas para o desenvolvimento de um país. Para se destacar no mercado, assim como é recomendado para outras engenharias, o profissional em agrimensura deve:

  • Continuar estudando e se capacitando;
  • Acompanhar o potencial de investimentos no mercado;
  • Estar sempre aberto a novas oportunidades;
  • Trabalhar para ser um profissional versátil;
  • Trabalhar para desenvolver suas habilidades técnicas, além das técnicas, como criatividade, trabalho em equipe, flexibilidade e empreendedorismo;
  • E, quando possível, colaborar com organizações diversas ou como dono de sua própria empresa.

Veja Também:


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Engenharia 360

Redação 360

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O mercado de trabalho está altamente competitivo e está cada vez mais exigindo muito mais qualificação dos candidatos, dentre elas competências técnicas, comportamentais e habilidades interpessoais – as chamadas soft skills. E tudo isso é exigido até mesmo daquela figuraça da tecnologia. Ou seja, se você quer ganhar espaço nessa “selva”, tem que ser mais imperativo, sim! Só que é preciso ficar ligado, pois as exigências também mudam a toda hora – tão rapidamente quanto as inovações digitais.

O fato é que, muitas universidades ou conselheiros vocacionais de recursos humanos adotam práticas de orientação aos profissionais e futuros profissionais que já estão desatualizados. Outro problema é que as propostas apresentadas por algumas empresas também estão aquém das soluções que a sociedade tanto necessita. O primeiro erro? Ignorar as premissas e referências do passado! E sabe quem sai na frente dessa galera? Quem tem conhecimentos sobre vários campos – alguns dos quais nem vai atuar diretamente. Veja a seguir!

soft skills habilidades profissionais
Imagem de Freepik

As habilidades mais demandas no mercado de trabalho

De acordo com um levantamento das empresas Tera e Scoop&Co, as habilidades mais demandas no mercado de trabalho são:

  • resolução de problemas complexos,
  • criatividade e inovação, negociação,
  • inteligência emocional,
  • capacidade para tomada de decisão,
  • trabalho em equipe,
  • pensamento crítico,
  • lógica de programação,
  • gestão de conflito, e
  • gestão de pessoas.

Já as cinco competências técnicas mais procuradas são:

  • análise estatística e de dados,
  • machine learning e inteligência artificial,
  • inteligência de negócio,
  • gestão de produtos digitais, e
  • design centrado no usuário.

As exigências de habilidades para profissionais do futuro

Para quem lida com…

Gestão de produtos para usuários e negócios

Em uma rotina bem diversa, onde se precisa entender os clientes, discutir e traçar estratégias com líderes e mais, é exigido empatia, muita capacidade de aprendizado e excelente comunicação!

Design de produtos digitais

Os clientes esperam uma experiência agradável. Para isso, o profissional deve passar todo tempo estudando formas de melhorar os sistemas, criando e aprimorando funcionalidades. Então, deve-se ter o gosto por essa prática de aprender e ir atrás na resolução de problemas. Além disso, empatia, boa comunicação e escrita, curiosidade e pesquisa, além de, é claro, noções de prototipação e programação.

Gestão de negócios

Um bom gestor precisa dominar bem o segmento ou ramo em que está inserido. Ter inteligência de negócios, claro. Ademais, capacidade de análise de dados, junto da habilidade de sintetizá-los em representações visuais. Também precisa conhecer conceitos modernos do setor. Por fim, ter conhecimento em múltiplas áreas.

Análise de dados, Big Data ou Data Science

Em sua rotina, o profissional pode gerenciar equipes técnicas, definir tecnologias, levantamentos de requisitos – funcionais e não funcionais -, além de levantamento de dados e métricas. Só que, para isso, é preciso gostar de matemática, estatística, programação e computação em nuvem.

Inteligência Artificial

Nesse caso, o profissional precisa se manter atualizado constantemente. Saber programar é o básico! Depois, é preciso mostrar agilidade e precisão nos resultados; e muito, mas muito estudo, sempre tentando conciliar o meio científico com o meio prático.

E agora? Você acha que possui estas habilidades que o mercado exige hoje? E quais outras acha que deveriam estar nesta lista e que não estão? Escreva nos comentários!


Fontes: itforum.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Recentemente, duas notícias incrivelmente bizarras saíram na mídia. Ambas traduzem a necessidade urgente do ser humano economizar energia, seja elétrica ou combustível. Simplesmente não dá para acreditar, mas os pesquisadores estão prometendo “estocar vento” e adaptar carros para poderem ser movidos à água. Será mesmo verdade? Veja no texto a seguir!

“Estocagem de vento” para geração de energia

Essa história vem lá do Rio Grande do Norte, onde as empresas EV Brasil e Every Vault fecharam uma parceria para o desenvolvimento de um projeto de “armazenamento verde gravitacional de energia” em larga escala e de longa duração. Traduzindo, é um novo tipo de bateria gravitacional para armazenar eletricidade gerada por energia eólica. A ideia é encontrar meios de produção de energia e seu armazenamento para “estoque”, ou seja, para poder ser usada no futuro.

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Imagem reproduzida de Mundo Conectado
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Imagem reproduzida de Mundo Conectado

“Estamos falando de estocar energia gerada a partir do vento com o objetivo de ter energia disponível para os momentos do dia em que não houver vento. O mesmo vale para a geração solar: estocar para os momentos em que não houver sol.“

– diretor executivo da EV Brasil João Fernandes, em reportagem de UOL.

Essa incrível tecnologia que será usada no estado usará blocos de concreto empilhados em torres de até 120 metros para armazenamento de energia. Trata-se de uma enorme estrutura que, quando for preciso consumir a energia guardada ali, basta baixar os blocos com um cabo de aço acoplado a um gerador. Esse movimento transforma a energia eólica armazenada nos sistemas em energia elétrica.

Instalação de “conversor a água” em automóveis

Algumas empresas na internet estão oferecendo kits relativamente baratos para “conversão de automóveis para motor a água”, que, em tese, ajudaria a economizar 80% de combustível – gasolina, etanol ou diesel. Como isso seria feito? Com a extração de hidrogênio da água por meio da eletricidade. O elemento, então, seria armazenado e usado para dar propulsão ao carro, adicionando-o ao combustível. Entretanto, a carga de energia necessária no processo é maior que o ganho. Assim, a economia que se espera conseguir, na verdade, não acontece. Além disso, o procedimento pode gerar prejuízos.

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Imagem reproduzida de AutoPapo – UOL

Como se tudo isso já não bastasse, a quantidade de gás gerada é insuficiente para causar mudança significativa no consumo do motor. O processo gera prejuízos aos automóveis, danificando a bateria. E, por fim, pode ser um risco à segurança dos passageiros, já que o hidrogênio é inflamável. Então, resumindo, isso seria como jogar dinheiro fora!

“A conta não fecha. A eletricidade necessária para extrair o hidrogênio da água com esses kits é maior do que a energia que o gás resultante é capaz de gerar no motor.”,

“É para você desconfiar de uma tecnologia relativamente simples e acessível que traz a promessa de redução superior a 80% no consumo.”

– Everton Lopes, mentor em energia a combustão da SAE Brasil.

Então, agora você viu ser possível estocar vento e usar água em automóveis. Mas pensa que estas tecnologias têm mesmo futuro? Escreva sua opinião na aba de comentários, vamos adorar conhecer seu ponto de vista sobre estas histórias!

Veja Também: Inspeção de automóveis é acelerada por escaneamento a laser


Fontes: Capitalist, Agronews, UOL.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Há alguns anos, diversas empresas já promovem o home-office.

E o que as elas ganham ou perdem com esse modelo? Quais os prós e contras? E o trabalho presencial, está com os dias contados?

Antes de responder essas perguntas, serão apresentadas algumas definições!

Modelo de trabalho convencional

O modelo convencional, ou presencial, consiste na empresa fornecer um local de trabalho para os seus colaboradores. Sem novidade até aqui.

A empresa dispõe de um lugar físico para desenvolver suas atividades produtivas.

Nesse modelo, o trabalhador é contratado por um determinado período diário e se locomove até as dependências da empresa que o contratou. Evidentemente, o período produtivo é aquele em que a pessoa se encontra na empresa.

Modelo de trabalho home-office

Nesse modelo, os trabalhos podem ser realizados em casa, no horário mais adequado ao colaborador e com as reuniões do time realizadas remotamente – em gmeetings, zoom, Skype, teams, etc.

O compromisso do trabalhador aqui é estar atento à agenda de reuniões e produzir no período do dia que considerar mais adequado!

Home office
Imagem de Pexels por Pixabay

Modelo híbrido

É simplesmente a combinação dos dois modelos anteriores.

Considerações sobre os modelos

Como tudo na vida, ambos os modelos possuem prós e contras.

Assim, para um trabalho home office bem-sucedido, de uma forma geral, requer da empresa e funcionários um nível de maturidade bem desenvolvido.

Isso porque a empresa precisa saber definir bem o escopo que espera que os seus colaboradores cumpram e, em contrapartida, os colaboradores precisam assumir o compromisso de entregar o escopo acordado na data acordada. Nesse processo, se faz necessário um bom nível de maturidade de ambas as partes!

Vale a pena home office, então?

Num modelo de trabalho em home office, possíveis economias em locação de ambiente de trabalho e equipamentos poderiam ser consideradas. Transporte até local de trabalho e tempo útil dos colaboradores também entrariam nessa conta.

O fato é que o trabalho home office traz algumas vantagens, mas é algo não tão simples de se implementar 100%. A partir daí, surgem os modelos híbridos.

Seria o sistema híbrido o caminho definitivo?

Algumas empresas adotam esse modelo, mesmo antes da pandemia, tendo como foco o bem-estar do seu funcionário. É evidente para alguns gestores (e para outros, nem tanto) que um funcionário estando bem, produz mais e melhor.

Aliás, mesmo antes da pandemia, trabalhei numa empresa que já fomentava o modelo híbrido, com maior peso para o home office. O discurso defendido era o seguinte: “não vale para a empresa ter um colaborador gastando entre 1h e 3h de locomoção, para ‘bater cartão’, viver cansado e produzindo em baixo nível. Preferimos alinhar os compromissos e permitir que os trabalhos sejam feitos em casa, sempre que possível”.

Porém… Há outras empresas que vão à contramão desse pensamento, defendendo, por exemplo, a ideia de que o funcionário precisa se sentir parte do todo, precisa ter um local de trabalho e que não dá para confiar que o trabalho será realizado.

A grande lição é que a pandemia, de maneira forçada em certos casos, obrigou muitas empresas a trabalharem de um jeito que nunca cogitaram trabalhar. E para algumas, deu super certo!

Novas habilidades foram desenvolvidas, como a prática de reuniões online e utilização dos softwares para tal. Novas possibilidades de trabalho puderam ser consideradas – como, por exemplo, o trabalho híbrido, que permite maior flexibilidade ao colaborador.

Cada realidade é única! Por isso, a questão da maturidade é tão importante! Na minha opinião, home office com pessoas imaturas têm grandes riscos de trazer mais problemas que soluções, assim como pessoas com níveis de maturidade bem desenvolvidos produzem bem em qualquer ambiente. Você concorda? Escreva nos comentários!

Veja Também: 6 dicas para otimizar seu home office


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Engenharia 360

Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.

Ano após ano… Talvez uma das perguntas mais recorrentes na cabeça dos adolescentes seja essa: “Que profissão eu devo seguir?”. Pois, nesta matéria, o Engenharia 360 faz levanta alguns pontos importantes! Afinal, o que precisa ser considerado na hora de escolher uma área profissional? Você sabe? Lembre-se que esta decisão pode afetar até mesmo a sua aposentadoria! Então, acompanhe o texto a seguir para saber mais!

Expectativa x realidade

Chega a ser quase uma crueldade, exigir que uma pessoa com 16 ANOS escolha a carreira que ela irá seguir ao longo da vida – e, talvez, para o resto dela!

O fato é que, nessa idade, o jovem não tem ideia se ele vai conseguir trabalhar naquilo que ele deseja e sonha. Isso, falando bem a verdade, quando for realmente ele quem escolhe o que fazer! Porque, infelizmente, é comum os pais já terem tomado essa decisão pelo filho antes: “Vai ser médico!”, “Será um grande engenheiro!”, “Nossa, esse nasceu para ser dentista!”, e por aí vai.

profissional
Imagem reproduzida de Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional

É importante saber que, caso não se identifique de primeira, está tudo bem mudar de área, curso ou carreira depois! Ok? O cuidado aqui a ser tomado é que a razão da mudança seja mesmo um realinhamento de interesse, e não uma desistência por haver alguns obstáculos, que independem da carreira e fazem parte do processo de crescimento em qualquer profissão. Não desista no primeiro desafio! Afinal, a vida é assim mesmo!

Perguntas fundamentais

É fundamental levantar questionamentos com a intenção de ajudar a esclarecer possíveis caminhos profissionais.

Ou seja, as perguntas ajudam a orientar a escolha e não têm uma resposta certa, única e inequívoca! Perguntas exigem respostas e respostas exigem conhecimento que, por sua vez, exige pesquisa, leitura, conversas. O principal, neste momento, é não ter medo de perguntar – nem ter medo das respostas também, viu?

A primeira questão a ser feita é: “Com qual área do conhecimento humano me identifico mais?”.

profissional
Imagem reproduzida de Revista Amanhã

Nessa idade, o conhecimento que se tem é aquele fornecido pelas escolas. Algumas instituições, além do currículo básico, ainda oferecem aulas de robótica, programação e outras disciplinas de cunho tecnológico. Isso por si só já é um crivo: alguns alunos vão amar, outros talvez odeiem! E, no fim das contas, esses sentimentos podem acabar norteando as decisões dos futuros profissionais.

Sendo assim, as opções de respostas para tal pergunta seriam: humanas, biológicas e exatas – sendo esta última onde se inclui a robótica, por exemplo.

Certamente, a resposta irá mostrar possíveis áreas em que a pessoa possa atuar.

Outras perguntas importantes: “Estou disposto a encarar a rotina que vem dessa profissão?” – se não souber responder, vai precisar pesquisar para entender; “Essa profissão existirá daqui a 5 anos?” – essa é uma ótima pergunta atualmente, dada a velocidade com que as transformações estão acontecendo; “Como está o mercado com foco nessa profissão?”.

Questão financeira

Com certeza este dado é importante também! Ao se escolher uma profissão, está subentendido que você receberá uma remuneração para exercer esse trabalho, não é? Mas até que ponto é importante a questão financeira?

Bem, sua importância vem como consequência de um trabalho bem feito. Embora possa parecer um pouco “romântico” pensar assim, a realidade é que profissionais exemplares são bem remunerados em qualquer área!

Profissional exemplar

E o que é um ‘profissional exemplar’? Se você pensou naquele cara “workaholic”, que trabalha 12 hs por dia, que não tem final de semana, feriado e mais, errou!

Inclusive, esse é um modelo de profissional que já não é tão adequado, porque corre o risco de ficar doente física e mentalmente, sem o devido tempo de qualidade com a família.

Então, um ‘profissional exemplar’, poderia ser definido como alguém capaz de gerar resultados para si e para a empresa em que trabalha. É alguém que possui uma vida equilibrada em todos os seus aspectos e detém conhecimento do que faz, agregando valor para si, para a empresa e aos clientes.

O curioso é que todos os profissionais exemplares que conheço, quiseram, antes, se capacitar e serem, no mínimo, ótimos naquilo que fazem. E, por “sorte”, eles são muito bem remunerados hoje.

profissional
Imagem reproduzida de Psicólogo

Escolha de faculdade

Claro, que para um jovem de 16 anos, seria muito mais legal ir para a parte do “bem remunerado” sem passar pela “capacitação”. Mas, ao se escolher uma faculdade, justamente o objeto a se buscar nessa instituição é a formação técnica necessária para se “jogar” no mercado. E, em algumas empresas, só a formação técnica é insuficiente! Há habilidades comportamentais que podem também ser desenvolvidas e são requisitos. Por exemplo, competência para realizar apresentações, comunicação, assertividade, inteligência emocional, e mais.

Então, como escolher uma profissão? Tenha conhecimento!

  • De si mesmo, para saber no que você é bom e no que você não é.
  • Do mercado em que atuará possivelmente.
  • Da rotina inerente à profissão.

E se ainda assim escolher uma profissão e perceber que não se identifica com ela, escolha uma com a qual se identifique e dedique-se a se tornar um profissional exemplar nesta área! Isso não depende de absolutamente ninguém, senão de você mesmo!


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Engenharia 360

Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.