Uma descoberta recente na Engenharia de Materiais está ganhando bastante repercussão nas mídias! Trata-se do metal que se cura automaticamente!

Saiba mais sobre esse material e seu impacto na indústria da Engenharia no texto a seguir, do Engenharia 360!

Como aconteceu a descoberta?

Durante experimentos de resistência, pesquisadores da Sandia National Laboratories e da Texas A&M University observaram que uma fina lâmina de platina, submetida a tensões repetidas, desenvolveu rachaduras microscópicas. No entanto, após 40 minutos, o metal surpreendentemente se autocurou, fundindo-se em escalas ultra pequenas.

metal autocura
Imagem reproduzida de Craig Fritz, Sandia National Laboratories, via Mundo Conectado
metal autocura
Imagem reproduzida de Dan Thompson, Sandia National Laboratories, via Mundo Conectado
metal autocura
Imagem reproduzida de Sandia National Laboratories e Texas A&M University, via Click Petróleo e Gás

Ainda não se sabe exatamente como o processo ocorre ou como reproduzi-lo, mas sua aplicação é promissora. Aliás, a saber, pesquisas anteriores já previam essa possibilidade, enquanto a autocura em temperatura ambiente torna o fenômeno ainda mais interessante para futuras aplicações.

Observação: Um cientista de materiais envolvido no estudo já havia pesquisado a autocura de nanofissuras, alterando os limites de resposta ao estresse dos metais através de mudanças nos grãos cristalinos. A descoberta também levanta a hipótese de que a soldagem a frio pode estar relacionada a autocura, ocorrendo quando superfícies metálicas se aproximam o suficiente para que seus átomos se emaranhem, especialmente em metais puros e no vácuo.

Quais são as propriedades do novo metal que autocura?

A autocura desse novo metal pode revolucionar a Engenharia, possibilitando o conserto de diversas estruturas, desde pontes até celulares.

Essa descoberta instiga pesquisadores a explorar novas possibilidades e entender as condições precisas em que a autocura ocorre, abrindo caminho para futuras aplicações práticas. A autocura pode se tornar uma tecnologia valiosa para aprimoramento de materiais utilizados em várias indústrias, caso seja compreendida e controlada adequadamente. Por exemplo, a criação de dispositivos eletrônicos mais resilientes.

Quais outros materiais com propriedades de autocura utilizados pela Engenharia?

Além do material de metal que se autocura, outras descobertas de materiais que também possuem propriedades de autocura têm sido estudadas e aplicadas na Engenharia. Alguns exemplos notáveis incluem:

Polímeros

Existem polímeros que podem se reparar automaticamente quando danificados. Esses materiais têm a capacidade de reagir a fatores externos, como calor ou pressão, para preencher as rachaduras ou fissuras, restaurando sua integridade original.

polímeros
Imagem reproduzida de UFRGS

Concreto

O concreto é um dos materiais mais amplamente utilizados na construção civil, e pesquisadores têm trabalhado em desenvolver concretos autocurantes capazes de reparar pequenas fissuras e trincas que se formam ao longo do tempo. Isso aumenta a durabilidade das estruturas e reduz a necessidade de manutenção.

concreto
Imagem reproduzida de Cimento Itambé

Veja Também: Como funciona o concreto autocurativo?

Vidros

Alguns tipos de vidro foram projetados para se autocurar quando danificados. Esses vidros têm a capacidade de preencher pequenos arranhões e danos superficiais, mantendo a transparência e integridade estrutural.

vidro
Imagem reproduzida de Engenharia é

Ligas metálicas

Além do metal mencionado no texto, outros metais e ligas estão sendo estudados para desenvolver propriedades de autocura, especialmente em ambientes de alta tensão ou corrosão.

ligas metálicas
Imagem reproduzida de Sheng Xu, via Inovação Tecnológica

Betume

O betume utilizado em asfalto e pavimentação também pode ser desenvolvido para ter propriedades de autocura, fechando pequenos buracos e fissuras quando exposto ao calor do sol ou tráfego constante.

betume
Imagem reproduzida de Jining Xunda_clipdrop-enhance

É importante ressaltar que muitas dessas tecnologias ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento, e sua aplicação comercial pode levar algum tempo para se tornar amplamente disponível.

Essas descobertas têm o potencial de ter um grande impacto na indústria da Engenharia, tornando as estruturas mais resilientes e duradouras, além de reduzir custos de manutenção e aumentar a segurança das construções.

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Fontes: Olhar Digital.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Acredite ou não, o Li-Fi é uma tecnologia de comunicação sem fio que utiliza lâmpadas LED para transmitir dados em alta velocidade por meio de luz visível. Embora ela já esteja em estudos desde a década passada, ganhou destaque com o padrão 802.11bb recentemente estabelecido pelo estabelecido pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos), que o tornou uma potencial concorrência ao Wi-Fi tradicional por meio uma base padronizada para o seu desenvolvimento e implementação. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

Li-Fi
Imagem reproduzida de IM Informática

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Como a tecnologia Li-Fi funciona?

O Li-Fi, abreviação de “Light Fidelity“, é, portanto, uma tecnologia de comunicação sem fio. Em vez de usar ondas de rádio, como o Wi-Fi tradicional, o Li-Fi usa lâmpadas LED para pulsar a luz em altas velocidades, transmitindo informações. Mas não se preocupe, pois essas oscilações na luz são imperceptíveis para os olhos humanos, embora possam ser captadas por sensores nos dispositivos, que as convertem em dados utilizáveis.

Li-Fi
Imagem reproduzida de Goldsztern, lifi.co, via Wikipédia

Os componentes essenciais para implementar o Li-Fi incluem:

  • Lâmpadas LED: São usadas para emitir a luz modulada que contém os dados.
  • Sensores ou Fotodetectores: São colocados nos dispositivos que desejam receber os dados e são responsáveis por captar as oscilações na luz e convertê-las em informações.
  • Equipamentos de processamento: São necessários para processar os dados recebidos pelos sensores e torná-los utilizáveis pelos dispositivos.
  • Sistema de modulação: É usado para codificar os dados na luz que será transmitida pelas lâmpadas LED.

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Quais são as vantagens do Li-Fi em relação ao Wi-Fi e ao 5G?

Com relação ao Wi-Fi e o 5G, o Li-Fi apresenta, sem dúvidas, uma velocidade potencialmente mais alta graças à ampla largura de banda disponível no espectro de luz. Mas sua principal vantagem é a maior segurança, uma vez que a luz não atravessa paredes, portas ou cortinas, mantendo os dados contidos em um único cômodo e tornando a rede menos suscetível a ataques externos. Essa característica também limita a cobertura da rede, tornando o Li-Fi confinado a um só cômodo.

Embora o Li-Fi ofereça velocidades potencialmente mais altas e segurança aprimorada, ele também possui algumas limitações. Por exemplo, a comunicação fica restrita à área de cobertura da luz, tornando-o mais adequado para ambientes internos. Além disso, a conexão pode ser interrompida se houver bloqueio direto da luz entre o emissor e o receptor.

Li-Fi
Imagem reproduzida de Android Final

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Uso em dispositivos

O Li-Fi pode ser utilizado em diversos dispositivos além de celulares e computadores, desde que esses dispositivos possuam sensores que possam captar e interpretar as variações na luz visível emitida pelas lâmpadas de LED utilizadas para a transmissão do Li-Fi.

Internet para comunicação

Para finalizar, podemos comparar a tecnologia Li-Fi com a fibra óptica para Internet. Sim, em termos de comunicação, ambos os métodos utilizam luz para transmitir dados, mas há algumas diferenças importantes.

A fibra óptica utiliza cabos feitos de vidro ou plástico, onde a luz é transmitida ao longo das fibras, e a comunicação fica confinada nesses cabos. Já o Li-Fi, como dito antes, utiliza lâmpadas de LED com variações de luz visível para transmitir dados em uma área específica, não necessariamente confinada a cabos.

O Li-Fi pode ser mais vantajoso em situações onde a mobilidade e a comunicação sem fio em um espaço específico são mais relevantes.

Li-Fi
Imagem reproduzida de TEG6

Bônus | O que é VoWiFi?

Antes de tudo, é importante dizer que VoWiFi (Voice over Wi-Fi) e Li-Fi (Light Fidelity) são duas tecnologias distintas, claro, usadas para diferentes propósitos.

O VoWiFi permite ligações de voz via redes Wi-Fi em substituição à rede móvel instável. É compatível com diversos modelos de celulares e operadoras. A tecnologia conecta-se aos servidores da operadora via Wi-Fi, garantindo transmissão limpa e nítida da chamada. Normalmente, não há custo adicional e está disponível em smartphones modernos. Para usar, basta acessar o aplicativo de chamadas, selecionar configurações e ativar a opção “Wi-Fi Calling”, verificando previamente com a operadora sobre cobranças e disponibilidade no dispositivo.

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Fontes: Olhar Digital, Olhar Digital 2.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Aposto que essa você não sabia! Atualmente, o Brasil produz e exporta bombas de fragmentação, proibidas em 120 países.

As bombas de fragmentação são consideradas uma violação do direito internacional dos conflitos armados devido ao perigo que representam para civis e à possibilidade de falha no lançamento, deixando-as armazenadas no local por décadas após o conflito. Em 2008, uma convenção internacional chegou a proibir a fabricação e o uso dessas armas em países signatários, mas o Brasil se recusou a assinar o acordo. E essa posição do país levanta questões sobre a ética e responsabilidade na venda de armas proibidas internacionalmente.

Inclusive, a Otan, principal aliança intergovernamental militar do Ocidente, avalizou o uso das bombas de fragmentação pela Ucrânia em sua guerra contra a Rússia. Essa posição da Otan foi considerada “desconfortável” por alguns, pois essas armas são consideradas cruéis e representam um risco significativo para civis.

bomba de fragmentação
Imagem reproduzida de U.S. Air Force via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_de_fragmenta%C3%A7%C3%A3o#/
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Veja Também: Guerra da Ucrânia: como funciona o sistema antiaéreo fornecido pela Alemanha

Como funciona o mecanismo de uma bomba de fragmentação?

Uma bomba de fragmentação, também conhecida como bomba cluster, é um tipo de armamento que inclui centenas de submunições ou fragmentos, chamados de submunições, armazenados em um contêiner. Essas submunições são dispersadas durante o lançamento, atingindo uma ampla área e representando um grande risco para civis, já que não conseguem diferenciar alvos combatentes de civis.

E justamente essas bombas é que são consideradas uma violação do direito internacional dos conflitos armados devido ao seu alto potencial de causar danos indiscriminados.

São as partes de uma bomba de fragmentação: corpo (invólucro externo), submunições (fragmentos projetados para se dispersarem), mecanismo de dispersão (libera as submunições), carga explosiva (responsável pela explosão e liberação das submunições), estabilizadores (garantem a estabilidade durante o lançamento). Claro que diferentes tipos de bombas cluster apresentam características distintas.

bomba de fragmentação
Imagem reproduzida de O Globo, via Folha PE

Mecanismo de dispersão de fragmentos em uma bomba de fragmentação

Durante o lançamento, a bomba cluster se abre, liberando as submunições contidas em seu interior. Essas submunições são projetadas para se espalharem sobre uma área relativamente grande, cobrindo uma região maior do que uma bomba convencional, aumentando assim sua eficácia de alcance.

bomba de fragmentação
Imagem reproduzida de O Globo

Tipos de bombas de fragmentação existentes

Existem diferentes tipos de bombas de fragmentação, incluindo:

  • Bombas de fragmentação por impacto: As submunições são liberadas quando a bomba atinge o solo ou o alvo. Elas possuem uma capacidade menor de cobrir grandes áreas.
  • Bombas de fragmentação de altitude: As submunições são liberadas a uma certa altitude acima do solo, o que permite uma dispersão mais ampla e eficaz.
  • Bombas de fragmentação de dispersão manual: Nesse tipo, a dispersão das submunições é realizada por paraquedas ou algum outro mecanismo que retarda a queda, permitindo que sejam lançadas a partir de aeronaves em voo baixo e criando uma cobertura mais ampla.

A carga explosiva é acionada de acordo com o tipo de bomba de fragmentação: por impacto quando atinge o solo, de altitude com programação para explosão em certa altura acima do solo, ou de dispersão manual, após a liberação das submunições para que se espalhem antes de atingir o solo. O uso dessas bombas é altamente controverso devido ao risco para civis, levando a proibições em acordos internacionais.

Como é feito o projeto e fabricação das bombas de fragmentação?

As bombas de fragmentação são projetadas e engenhadas para diversos propósitos, seja no âmbito militar ou civil, como em demolições controladas. A seleção cuidadosa de materiais, como aço endurecido ou ligas especiais, é essencial para garantir a resistência da carcaça às forças do explosivo e a condições adversas. A determinação das zonas de impacto e dispersão dos fragmentos é realizada por meio de simulações computacionais e testes físicos, levando em conta a quantidade de explosivo e a configuração interna dos fragmentos.

Agora, a segurança é uma preocupação primordial no projeto dessas bombas, e medidas preventivas são implementadas para evitar falhas prematuras ou acionamentos acidentais. Sistemas de travamento, dispositivos de segurança e protocolos de teste são empregados para mitigar riscos. No entanto, é importante ressaltar que bombas de fragmentação são armamentos controversos, devido ao seu impacto humanitário significativo, e são proibidas em algumas regiões. O respeito ao direito internacional humanitário e às normas de desarmamento é fundamental ao lidar com essas questões sensíveis.

A título de curiosidade, três empresas brasileiras produzem esse tipo de explosivo, e ele já foi vendido para outros países, incluindo Arábia Saudita, Iêmen, Irã, Iraque, Malásia e Zimbábue. No passado, as bombas brasileiras foram usadas pela Arábia Saudita no conflito no Iêmen.

bomba de fragmentação
Imagem reproduzida de U.S. Army via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_de_fragmenta%C3%A7%C3%A3o#/media/Ficheiro:Demonstration_cluster_bomb.jpg

Quais são os efeitos colaterais e riscos associados ao uso de bombas de fragmentação?

As táticas militares com bombas de fragmentação envolvem o lançamento dessas armas, que dispersam inúmeras submunições em uma ampla área para atingir múltiplos alvos. No entanto, o uso dessas bombas em conflitos apresenta sérios riscos e efeitos colaterais, especialmente em áreas civis. A imprecisão das bombas pode levar a danos colaterais significativos, causando vítimas civis e danos a infraestruturas não militares.

Além disso, submunições não detonadas se tornam restos explosivos de guerra, representando ameaças contínuas à segurança dos civis, mesmo após o conflito. Para garantir a segurança, essas bombas são transportadas e armazenadas com cautela, geralmente em depósitos seguros e com medidas de controle rigorosas. Antes do uso em operações militares, as bombas de fragmentação passam por testes extensivos de desempenho, precisão e segurança, visando minimizar falhas e acidentes.

Quais são as alternativas para substituir ou mitigar o uso de bombas de fragmentação?

Existem várias alternativas e abordagens em desenvolvimento para substituir ou mitigar o uso de bombas de fragmentação, que são armas controversas devido ao grande impacto humanitário e ambiental que causam. Algumas das principais alternativas incluem:

  • Munições Guiadas de Precisão
  • Uso de Drones
  • Armas Não Letais
  • Armas Baseadas em Energia
  • Desenvolvimento de Normas Internacionais
  • Educação e Sensibilização

É importante notar que a substituição ou mitigação completa do uso de bombas de fragmentação pode levar tempo devido a questões políticas, orçamentárias e de segurança. No entanto, o esforço contínuo em direção a alternativas mais humanitárias e precisas é fundamental para reduzir os impactos negativos dessas armas em áreas civis e no meio ambiente.

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Fontes: G1.

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A mudança climática do subsolo é um fenômeno resultante do aquecimento nas grandes cidades ao redor do mundo. O solo se deforma com o aumento das temperaturas, afetando as fundações de prédios e infraestrutura civil.

Pesquisadores da Universidade Northwestern revelaram que essas variações térmicas podem gerar rachaduras e prejudicar edifícios a longo prazo. Embora não represente riscos imediatos à segurança, o fenômeno afetará a operação de sistemas de fundação e infraestrutura. Saiba mais a seguir, neste texto do Engenharia 360!

Fundações de Prédios
Imagem reproduzida de Loria, Northwestern University, via Revista Galileu

Por que as fundações de prédios não estão sendo projetadas para lidar com a mudança climática do subsolo?

Os prédios construídos em grandes cidades geralmente não são projetados para lidar com as deformações causadas pela mudança climática do subsolo provocado pelo fenômeno chamado de “mudança climática do subsolo” ou “ilhas de calor subterrâneas“. Esse fenômeno ocorre quando o calor proveniente das atividades humanas e da radiação solar é armazenado nos materiais de construção das cidades e, em seguida, liberado no subsolo, elevando a temperatura da região.

Essas deformações podem resultar em movimentações significativas da fundação dos prédios e rachaduras nas estruturas, afetando a durabilidade e a performance operacional dos edifícios a longo prazo. O fenômeno é considerado uma ameaça silenciosa. Como dito antes, não representa um perigo direto para a segurança das pessoas. Entretanto, ele pode impactar as operações normais dos sistemas de fundação e infraestruturas em geral.

Fundações de Prédios
Imagem reproduzida de Northwestern University, via Revista Galileu

Enfim, a adaptação e o planejamento urbano devem levar em conta a mudança climática do subsolo, a fim de proteger as fundações dos edifícios e garantir a sustentabilidade e resiliência das construções em meio às mudanças climáticas esperadas nos próximos anos.

Veja Também: Engenharia Urbana em Alerta: 4 Regiões Urbanas em Perigo de Afundamento

Quais são as graves consequências do aumento da temperatura na superfície e no subterrâneo?

Um estudo da Universidade Northwestern abordou a relação entre a mudança climática e as deformações no solo em áreas urbanas. A conclusão é de que as temperaturas mais altas podem fazer o solo expandir e contrair, causando problemas na infraestrutura urbana. Mas não é só isso!

Parece que a mudança climática do subsolo também tem implicações ecológicas, como a contaminação da água do solo, e consequências para a saúde humana, incluindo problemas respiratórios e cardiovasculares.

Quais estratégias para lidar com os efeitos da mudança climática do subsolo em prédios urbanos?

O aumento das temperaturas esperado nos próximos anos pode agravar esses problemas, afetando ainda mais os prédios existentes. Portanto, é importante considerar estratégias de planejamento urbano minimizando o impacto da mudança climática nas fundações dos edifícios.

Os especialistas sugerem, para começar, monitorar e coletar dados sobre as temperaturas do solo ao redor dos prédios para compreender melhor as variações térmicas e os riscos associados. Avaliações regulares devem ser realizadas para identificar prédios mais vulneráveis ​​a danos causados pela expansão e contração do solo.

Fundações de Prédios
Imagem reproduzida de frimufilms em Freepik

Além disso, a implementação de tecnologias geotermais é destacada como uma solução importante para enfrentar os desafios causados ​​pelo aumento das temperaturas no subsolo urbano. Essas tecnologias coletam calor do solo e redistribuem-no para prédios que demandam aquecimento, ajudando a regular a temperatura do subsolo e reduzindo os efeitos negativos na infraestrutura.

Por fim, pede-se o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis, evitando o consumo excessivo de energia para resfriar ativamente estruturas subterrâneas. O planejamento urbano consciente é crucial, com a consideração de materiais de construção e técnicas que minimizem o impacto térmico no subsolo.

Concluindo, o aumento das temperaturas nas cidades causará deformações no solo e afetará prédios urbanos. Projeções mostram inchaço de até 12 mm e contração de até 8 mm até 2051.

Você consegue imaginar outras tecnologias que possam ser usadas para mitigar impactos? Escreva na aba de comentários!

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Fontes: Revista Galileu.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Sabia que a trajetória profissional de Elon Musk está bastante relacioada com o desenvolvimento da tecnologia de Inteligência Artificial? Recentemente, o empresário lançou nas mídia a xAI, uma nova IA que promete ser uma alternativa mais confiável à OpenAI, Google e Microsoft. Aliás, a xAI foi estabelecida formalmente como objetivo de “entender a verdadeira natureza do universo”. Será mesmo?

Bem, vale destacar que Elon Musk se envolveu inicialmente com Inteligência Artificial ao fundar a OpenAI, uma organização de pesquisa em IA, em dezembro de 2015. A motivação por trás disso era avançar no campo da Inteligência Digital e beneficiar a humanidade sem restrições para gerar retorno financeiro. Só a história parece ter mudado? Veja a seguir, no Engenharia 360!

tecnologia xAI
Imagem reproduzida de xAI via Creative Bloq

Qual a visão de Elonk Musk sobre Inteligência Artificial?

No começo de 2023, vários especialistas, incluindo Elon Musk, pediram interrupção nas pesquisas de sistemas de Inteligência Artificial como ChatGPT.

A verdade é que Musk deixou a OpenAI em 2018 sob circunstâncias pouco claras. Algumas fontes sugerem que ele saiu devido a conflitos de interesse, já que a Tesla, outra empresa de Musk, estava se concentrando mais em IA. Houve também relatos de conflitos com outros membros da diretoria e equipe em relação à abordagem da OpenAI em relação à segurança da IA.

Agora, o próprio Elon Musk afirma que a xAI, sua nova empresa de Inteligência Artificial, não será politicamente correta. Ele chegou a dizer que treinar uma IA para ser politicamente correta pode ser perigoso, pois poderia levar a uma limitação da liberdade de expressão da IA. Pode isso?

Veja Também: De tradução de textos antigos a mapeamento de danos da Covid-19: a contribuição da IA

Quem serão os principais concorrentes da xAI?

Os principais concorrentes da xAI são, hoje, a OpenAI, Google e Microsoft, empresas que também estão atuando no campo da Inteligência Artificial e desenvolvendo sistemas avançados.

Segundo Musk, a diferença entre a xAI e a OpenAI é que a xAI não será negociada publicamente e, portanto, não estará sujeita aos incentivos baseados no mercado nem às pressões relacionadas ao ESG (ambiental, social e governança) que podem influenciar as empresas públicas. Se podemos acreditar nesse discurso…

Por outro lado, Musk enfatizou a importância da regulamentação da IA para a empresa, mas não deu detalhes concretos sobre como isso seria implementado.

A saber, a equipe da xAI será liderada por Dan Hendrycks, um pesquisador e líder da Center for AI Safety, uma organização sem fins lucrativos que visa reduzir os riscos associados à IA.

Como deve funcionar a nova tecnologia de Inteligência Artificial xAI?

Em sua apresentação, Elon Musk deu poucos detalhes sobre a nova empresa de Inteligência Artificial chamada xAI. Ele apenas mencionou que a xAI usará tweets públicos para treinamento, o que é algo que muitas empresas de IA, grandes e pequenas, já fizeram ILEGALMENTE. Aliás, o empresário bem chegou a revelar informações concretas sobre o tipo de ferramenta que a xAI vai oferecer, quando estará disponível, quem poderá acessá-la ou se será gratuita. Ele também não apresentou uma demonstração visual de como a xAI vai funcionar. É muito mistério, não é mesmo?

É importante dizer que Musk mencionou que a xAI deve construir uma “boa AGI” (Inteligência Artificial Geral).

tecnologia xAI
Imagem reproduzida de Blog da NVIDIA
tecnologia xAI
Imagem reproduzida de Big Data Vietnam

AGI é a sigla para “Inteligência Artificial Geral”. Seria uma tecnologia que busca alcançar um nível de inteligência semelhante ao humano, capaz de realizar uma ampla gama de tarefas de maneira autônoma e inteligente. Portanto, a xAI entra na corrida para construir a AGI, buscando desenvolver máquinas com inteligência ao nível humano. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa história!

Nota: Em reprotagem de CNN Brasil, a advogada Alessandra Borelli, do Opice Blum Advogados, enfatizou a necessidade de regulamentar a Inteligência Artificial. Ela destaca que estamos em contato com a IA desde antes do ChatGPT e que já existem leis, como o marco civil da internet e a Lei Geral de Proteção de Dados, que podem ser aplicadas a condutas de mau uso da IA. Portanto, juridicamente, não estamos desamparados, mas é crucial que as empresas envolvam todos os departamentos para garantir o cumprimento das regras.

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Fontes: R7, Olhar Digital, Exame.

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Redação 360

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As atuais iniciativas da Shell contribuem para a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis no mundo. Para começar, através da inauguração de um posto de abastecimento inovador em Fulham, Londres. Esse posto dispensa as tradicionais bombas de combustível e oferece carregadores rápidos para veículos elétricos (EV).

Aliás, fora fornecer infraestrutura de recarga para proprietários de carros elétricos desde o início de 2022, esse posto vai além da simples recarga elétrica. Saiba mais nesta publicação do Engenharia 360!

poste de abastecimento shell
Imagem reproduzida de Shell via Seu Crédito Digital

Quais são as principais características do posto de abastecimento do futuro?

O novo posto de abastecimento Shell em Londres possui as seguintes características principais:

  • Energia solar como fonte de alimentação: Os carregadores rápidos são cobertos por toldos equipados com painéis solares, que aproveitam a energia solar de forma sustentável para alimentar os veículos elétricos.
  • Experiência do cliente diferenciada: Além da recarga elétrica, os clientes desfrutam de um serviço eficiente e conveniente, com tempos de recarga bastante rápidos.
  • Diversas comodidades oferecidas: Os clientes podem saborear uma seleção completa de alimentos e bebidas, comprar mantimentos ou uma xícara de café enquanto aguardam a recarga de seus veículos.

A título de curiosidade, foi testada a recarga de um Tesla Model 3 nesse posto. O mesmo levou cerca de meia hora para carregar completamente, com um custo aproximado de US$ 39.

poste de abastecimento shell
Imagem reproduzida de Shell via Multiverso Notícias
poste de abastecimento shell
Imagem reproduzida de Shell via Multiverso Notícias
poste de abastecimento shell
Imagem reproduzida de Shell via Giro Marília

Quais são as expectativas da Shell em relação ao impacto das suas iniciativas no setor de automóveis?

Por tudo que foi dito antes, é razoável supor que a Shell esteja considerando, neste momento, oportunidades para implementar conceitos semelhantes em outras regiões – até porque a ideia parece ter dado certo.

A crescente demanda por fontes de energia limpa e a conscientização sobre a importância da sustentabilidade ambiental estão impulsionando as empresas do setor de automóveis a adotar práticas mais verde e eficiente em termos energéticos para o futuro.

poste de abastecimento shell
Imagem reproduzida de Shell via Escola Educação
poste de abastecimento shell
Imagem reproduzida de Shell via São Carlos em Rede

No geral, o investimento da Shell em postos de abastecimento com carregadores rápidos e energia solar tem o potencial de causar um impacto positivo no setor de combustíveis, impulsionando a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis e contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a oferta de uma experiência diferenciada aos clientes pode aumentar a atratividade desses postos e incentivar a adoção de veículos elétricos e a conscientização sobre a importância da mobilidade sustentável.

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Fontes: Multiverso Notícias.

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Você sabia? Um eVTOL é uma sigla para “Veículo Elétrico de Pouso e Decolagem Vertical”, que é uma aeronave elétrica projetada para decolar e aterrissar verticalmente, sem a necessidade de pistas de pouso longas. Por que citamos isso? É que a tecnologia está relacionada com o conceito de outra invenção de engenharia apresententada recentemente na China. Trata-se do primeiro disco voador elétrico tripulado do mundo. Saiba mais a seguir, neste texto do Engenharia 360!

disco voador
Imagem reproduzida de Twitter @RecordGBA via GauchaZH

Quais as principais características do primeiro disco voador elétrico tripulado do mundo?

O primeiro disco voador elétrico tripulado do mundo foi desenvolvido pela empresa chinesa Shenzhen UFO Flying Saucer Technology. Esse veículo é, portanto, um novo modelo de eVTOL (aeronave com capacidade de decolagem e aterrissagem vertical), sendo uma aeronave elétrica capaz de decolar e aterrissar verticalmente, o que permite maior flexibilidade e facilidade de operação em áreas urbanas e espaços reduzidos.

Por enquanto, o veículo foi projetado para acomodar apenas uma pessoa, o piloto, e será utilizado principalmente para passeios turísticos e eventos publicitários.

disco voador
Imagem reproduzida de Shenzhen Pages via Mundo Conectado

As principais características desse disco voador elétrico chinês:

  • Estrutura circular com seis orifícios: Essa estrutura ao redor da cabine contém 12 hélices de duas pás, o que proporciona uma propulsão bem distribuída e aumenta a estabilidade do veículo durante o voo.
  • Anfíbio: O veículo pode decolar e pousar sem problemas tanto em terra quanto na água, o que amplia suas opções de operação e segurança em diferentes situações.
  • Baixa autonomia: O veículo pode atingir uma velocidade máxima de voo horizontal de 50 km/h e elevar-se a uma altitude de até 200 metros. No entanto, sua autonomia no ar é atualmente de apenas 15 minutos. Ele pode ser manobrado manualmente ou operar no modo de condução automática.
  • Operação simplificada: O disco voador elétrico pode ser operado tanto manualmente quanto no modo de condução automática, o que oferece mais opções de controle e facilidade para o piloto.
disco voador
Imagem reproduzida de Shenzhen Pages via Mundo Conectado

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Para que o veículo será usado inicialmente?

A saber, o desenvolvimento do disco voador elétrico na China, liderado pela UFO Flying Saucer Technology, levou cerca de três anos para ser concluído. Depois disso, a empresa obteve patentes mundiais para explorar essa nova tecnologia.

https://www.instagram.com/p/CtMkrM5gR6N/

As universidades chinesas Beigang University e Northwestern Polytechnical University também tiveram participação no desenvolvimento do veículo, sendo que pesquisadores das duas instituições trabalharam no projeto ao longo dos mais de três anos de desenvolvimento. Sendo o objetivo da investigação oferecer novas alternativas para passeios turísticos e eventos publicitários. Claro que é provável que, à medida que a tecnologia evolua, novas aplicações sejam exploradas.

Fora da China, a subsidiária da Embraer, a Eve Air Mobility, também está desenvolvendo um modelo de veículo eVTOL 100% elétrico. O mesmo está sendo projetado com foco na segurança, acessibilidade e conforto dos passageiros e da comunidade, além de buscar minimizar o ruído. Inicialmente, o eVTOL será pilotado, mas a empresa tem planos para implementar operações autônomas no futuro.

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Fontes: UOL, Olhar Digital, Correio Braziliense.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Neste artigo, o Engenharia 360 apresenta uma incrível novidade! É que, recentemente, a Universidade do Estado de Utah desenvolveu uma nova tecnologia de antena inteligente 5G. E olha que interessante, a equipe liderada pelo professor Bedri Cetiner desenvolveu essa antena com base na inspiração da pele dos camaleões, que podem mudar de cor em resposta a alterações no ambiente.

As empresas envolvidas nos testes da nova antena são a Verana Networks, que licenciou a tecnologia desenvolvida na universidade, e a concessionária Verizon. Essas empresas estão colaborando para testar a tecnologia na prática e avaliar seu potencial para revolucionar a indústria de telecomunicações, atendendo às crescentes demandas dos dispositivos móveis e melhorando a eficiência das comunicações sem fio. Saiba mais a seguir!

antena inteligente 5G
Imagem reproduzida de Utah State University, College of Engineering
antena inteligente 5G
Imagem reproduzida de Utah State University, College of Engineering

Como funciona a nova tecnologia de antena inteligente 5G?

Então, vamos às explicações! Essa nova antena inteligente 5G ou “antena multifuncional reconfigurável” desenvolvida funciona assim: ao contrário das antenas tradicionais que transmitem e recebem sinais em todas as direções, ela direciona o sinal de forma mais eficiente e evita a poluição do ambiente com múltiplas frequências desnecessárias, ao mesmo tempo que economiza energia e melhora o uso do espectro eletromagnético, atendendo às crescentes demandas dos dispositivos móveis.

A antena consiste em uma superfície cuja geometria pode ser alterada dinamicamente, colocada no campo próximo de uma antena. A mesma é composta por vários elementos conectados por meio de pequenos interruptores que, quando ligados ou desligados, alteram a forma da matriz de elementos e ajustam a antena para detectar melhor um sinal específico.

Antena Inteligente 5G: Um Avanço na Eficiência da Engenharia de Telecomunicações
Imagem reproduzida de Utah State University, College of Engineering
antena inteligente 5G
Imagem reproduzida de ZTE

Quais são as expectativas e possíveis impactos dessa tecnologia na Engenharia de telecomunicações?

Enfim, resumindo, os pesquisadores de Utah desenvolveram uma antena reconfigurável. Dito isso, existem boas expectativas e possíveis impactos da tecnologia na indústria. Tal invento pode tem o potencial de revolucionar a Engenharia de Telecomunicações, trazendo benefícios significativos para as operadoras e usuários. Algumas possibilidades incluem:

  • Melhor desempenho de rede: Com a capacidade de direcionar os sinais de maneira mais precisa, as operadoras podem oferecer melhor cobertura e qualidade de serviço para os usuários.
  • Maior eficiência espectral: Ao ajustar a frequência de operação conforme a demanda, as antenas reconfiguráveis podem utilizar o espectro eletromagnético de forma mais eficiente, aumentando a capacidade de transmissão de dados e acomodando mais dispositivos conectados.
  • Redução de interferências: A capacidade de adaptar a direção do sinal reduz as interferências eletromagnéticas, melhorando a confiabilidade e a estabilidade das comunicações.
  • Avanços em tecnologias 5G e além: A antena reconfigurável é especialmente relevante para o 5G e futuras tecnologias, onde a demanda por flexibilidade e eficiência espectral é ainda maior.
  • Sustentabilidade e economia de energia: Com a economia de energia proporcionada pelas antenas reconfiguráveis, as operadoras podem reduzir seu impacto ambiental e potencialmente oferecer serviços mais econômicos.

Em resumo, a tecnologia de antena inteligente 5G pode tornar as comunicações mais eficientes. O que achou da novidade? Escreva suas impressões na aba de comentários!

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Fontes: Inovação Tecnológica.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O uso de concretos aparentes é amplamente reconhecido como uma solução arquitetônica atrativa e moderna em âmbito mundial, abrindo novas possibilidades e expandindo o uso desse material como elemento estético. Entre as variedades relacionadas ao concreto, destaca-se o cimento branco estrutural, que ganhou grande valor na contemporaneidade, especialmente para aplicações em concretos aparentes. Aprofunde-se nesse tema no seguinte texto, cortesia do Engenharia 360!

cimento branco estrutural
Imagem reproduzida de Aditex

Veja Também: Concreto Pigmentado: Beleza Duradoura em Diversas Aplicações

Quais são as vantagens do cimento branco estrutural?

Antes de tudo, devemos dizer que o cimento branco estrutural é o componente essencial que proporciona a cor branca ao concreto branco estrutural. Enquanto o cimento branco é produzido especificamente para garantir essa coloração, o concreto branco é o produto final resultante da mistura do cimento branco com outros materiais, adequado para utilização em aplicações arquitetônicas que valorizam a estética e o aspecto visual.

cimento branco estrutural
Imagem reproduzida de cnrevestimentos em Shopee

Onde o cimento branco estrutural pode ser utilizado?

O cimento branco estrutural é utilizado muitas vezes, portanto, em concretos aparentes brancos. Ele é fabricado a partir de matérias-primas sem óxidos de ferro e manganês. E sua produção requer cuidados especiais, claro, sobretudo de resfriamento e moagem para preservar a coloração branca.

Vale destacar que o cimento branco estrutural possui classes de resistência similares aos cimentos cinza (25, 32 e 40) e pode ser empregado em várias aplicações, incluindo concretos estruturais coloridos, elementos pré-fabricados e argamassas industrializadas. Contudo, é importante evitar seu uso em estruturas de concreto armado e protendido, como pontes e viadutos.

Em resumo, o cimento branco confere benefícios estéticos e mecânicos ao concreto, mas requer atenção especial durante a aplicação para garantir a coloração branca e evitar fissuração.

Veja Também: O que é o concreto branco?

A título de curiosidade, no Brasil, o consumo de cimento branco é baixo, já que a produção nacional é limitada e a maioria é importada. Alguns projetos arquitetônicos emblemáticos utilizaram cimento branco, como o Museu Iberê Camargo e o Museu do Amanhã, ambos no Rio de Janeiro.

cimento branco estrutural
Imagem reproduzida de Ricardo Rmx via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_Iber%C3%AA_
Camargo#/media/Ficheiro:FundacaoIbereCamargo_(cropped).jpg

Como é feita a produção de concreto branco?

Para garantir a coloração branca do concreto branco e obter resultados satisfatórios, é fundamental seguir esses cuidados:

  • Escolha de agregados claros, como dolomitas, para evitar sombras e manchas no concreto.
  • Utilização de agregados miúdos com coloração branca ou amarelada, após lavagem, para evitar interferências na pigmentação da pasta de cimento.
  • Uso de um traço com maior quantidade de cimento (mínimo de 350 kg/m³) para garantir a homogeneidade da cor.
  • Controle rigoroso da mão de obra durante a montagem das fôrmas, evitando vazamentos que possam prejudicar a superfície do concreto.
  • Revestimento das fôrmas com materiais especiais, como fórmica ou compensado de alta qualidade, e limite de reaproveitamento (geralmente até duas vezes).
  • Cura criteriosa para evitar a retração e fissuração do concreto branco.
  • Evitar concretagem em temperaturas superiores a 30 °C, com ausência de ventos e insolação intensa.
  • Utilizar o cimento branco estrutural em aplicações que envolvam concreto armado e protendido, como pontes e pilares.
cimento branco estrutural
Imagem reproduzida de Granitina Comércio em Magazine Luiza

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Fontes: AEC Web.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Atualmente, as ferramentas de design de interiores baseadas em IA estão revolucionando a forma como os profissionais criam e visualizam espaços internos. O Remodeled.ai é um exemplo dessa tecnologia, permitindo que os usuários visualizem várias opções de design para a renovação de suas casas com apenas algumas fotos. Além disso, a IA pode contribuir para a sustentabilidade ao ajudar a selecionar materiais e layouts mais ecológicos.

Saiba que essas ferramentas também auxiliam os arquitetos a criar projetos mais personalizados, levando em conta as preferências dos clientes. No entanto, elas enfrentam desafios, como a falta de criatividade humana e preocupações éticas. Apesar disso, espera-se que a IA continue a impulsionar a inovação no campo do design de interiores. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

design de interiores com remodeled.ai
Imagem de Freepik

O que é o Remodeled.ai?

Como dito antes, a Remodeled.ai é uma ferramenta de design de interiores baseada em inteligência artificial (IA) que permite criar espaços de convivência através de remodelações virtuais.

Com o Remodeled.ai, é possível tirar fotos de sua casa ou local de trabalho e visualizar uma versão totalmente renovada, com novos pisos, paredes e outras mudanças, com apenas alguns cliques. Enfim, a ideia é que essa ferramenta facilite a obtenção de ideias para a reforma e proporcione uma prévia do resultado final antes de fazer qualquer alteração física.

Quais os benefícios do Remodeled.ai?

Com apenas alguns cliques, é possível redesenhar completamente no Remodeled.ai qualquer área da casa ou local de trabalho, visualizando novos pisos, paredes e mais. Essa ferramenta freemium é fácil de usar e oferece diversos benefícios, como a geração rápida de ideias, evitando erros custosos, construção mais sustentável e personalização dos ambientes.

design de interiores com remodeled.ai
Imagem reproduzida de remodeled.ai
design de interiores com remodeled.ai
Imagem reproduzida de remodeled.ai
design de interiores com remodeled.ai
Imagem reproduzida de remodeled.ai
design de interiores com remodeled.ai
Imagem reproduzida de remodeled.ai

Como usar o Remodeled.ai?

O Remodeled.ai possui algumas características distintas – e até algumas funcionalidades gratuitas. Além disso, é conhecido por sua facilidade de uso, tornando-se acessível a qualquer pessoa interessada em renovar seus espaços. E como bem lembrado antes, além de gerar designs, o Remodeled.ai é útil no planejamento de reformas e no acompanhamento dos gastos relacionados a elas.

Para usar o Remodeled.ai, siga estes passos:

  1. Acesse o site Remodeled.ai.
  2. Faça login ou crie uma conta gratuita.
  3. Clique na opção “Gerar seu ambiente”.
  4. Faça o upload de uma foto do seu ambiente.
  5. Selecione um tema de design entre as várias opções disponíveis.
  6. Escolha uma sala para a foto que você enviou.

Em apenas alguns segundos, o Remodeled.ai irá gerar um novo ambiente para você se inspirar!

@tiagolemosx

Inteligência artificial capaz de criar ambientes incríveis a partir de imagens simples de cômodos da casa. O nome é remodeled.ai e o resto você já sabe o que fazer 🤖👊🏼 #inteligenciaartificial #ai #chatgpt #mercadofinanceiro #marketing #curiosidades #investimentos #arquitetura

♬ som original – tiagolemosx

Veja Também: O papel da absorção na Engenharia: entenda suas implicações

Quais são as alternativas ao Remodeled.ai?

No campo das ferramentas de design de interiores com IA, existem algumas alternativas ao Remodeled.ai. Uma delas é o Reimagine Home AI (reimaginehome.ai), que utiliza inteligência artificial para acelerar o processo de design, inspirando conceitos únicos para cada cliente e facilitando a geração rápida de novas iterações de design. Outra alternativa é o Interior AI, que permite aos usuários criar novos visuais e até mesmo novos recursos para seus espaços interiores, oferecendo 32 designs pré-selecionados para escolher.

Buscando por mais sugestões sobre como aproveitar ao máximo o Remodeled.ai? Bem, aqui estão elas:

  • Tire uma foto clara e bem iluminada da sua casa para obter melhores renderizações.
  • Descreva detalhadamente seus objetivos de reforma, destacando os aspectos específicos que deseja mudar e a estética que está buscando.
  • Experimente várias possibilidades de reforma, não hesite em explorar diferentes estilos e ideias.
  • Salve os resultados da sua reforma para que possa editá-los posteriormente, se necessário.
  • Compartilhe os resultados da sua reforma com outras pessoas para obter feedback e novas ideias.

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Fontes: Remodeled.ai

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.