Calcular o volume de areia em um caminhão basculante é essencial para garantir a segurança e a eficiência no transporte desse material. Neste guia do Engenharia 360, você aprenderá o passo a passo para realizar esse cálculo de forma precisa e confiável. Confira!

Passo 1: Medição da Caçamba

O primeiro passo é medir o comprimento e a largura da caçamba do caminhão. Em seguida, multiplique essas dimensões para encontrar a área da caçamba. Por exemplo, se a caçamba tem as dimensões de 3,4m x 2,5m, a área será de 8,5 m².

Calcular o Volume de Areia em um Caminhão Basculante
Imagem reproduzida de TRANSLUSA Transporte caminhão

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Passo 2: Medição da Altura

Após medir a caçamba, crave um vergalhão ou um sarrafo em cinco pontos do material transportado (um em cada canto da caçamba e um no centro) e anote as alturas encontradas. Em seguida, encontre a altura média do monte de areia somando os valores anotados e dividindo por 5. Por exemplo, se as alturas encontradas forem 0,80 m, 0,95 m, 0,92 m, 0,81 m e 1,05 m, a altura média será de 0,906 m.

Calcular o Volume de Areia em um Caminhão Basculante
Imagem de IlyaYurukin formulário PxHere

Passo 3: Cálculo do Volume

Para encontrar o volume total de areia no caminhão, multiplique a área da caçamba pela altura média. Utilizando o exemplo anterior, o volume de areia será de 7,701 m³.

Passo 4: Estimativa de Custo

Por fim, estime o custo multiplicando o volume de areia pelo preço por metro cúbico. No exemplo, se o metro cúbico de areia custar R$ 97,00, o valor total será de R$ 747,00.

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Fontes: Segue Obra.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Talvez o arranha-céu mais antigo da história da engenharia seja a Torre de Babel; bem, pelo menos, em registros antigos, sua construção é citada como um importante momento de busca da humanidade em alcançar o céu. De fato, esses edifícios são reconhecidos como símbolo da ambição, desafiando as leis da física e redefinindo o horizonte das cidades. Não é diferente nos Estados Unidos. Neste artigo do Engenharia 360, exploramos os maiores arranha-céus residenciais do país e mais. Confira!

Os maiores arranha-céus residenciais dos Estados Unidos

De acordo com informações que obtemos na Wikipédia e também no site Council on Tall Buildings and Urban Habitat, os maiores arranha-céus residenciais dos Estados Unidos estão localizados em Nova York. Destacamos a seguir cinco ícones que dominam seu horizonte:

1. 432 Park Avenue

Com 426 metros de altura e 96 andares, oferece vistas deslumbrantes da cidade e apartamentos com design minimalista.

maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de Percival Kestreltail em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/432_Park_Avenue#
/media/File:432_Park_Avenue,_NY_(cropped)2.jpg

2. Central Park Tower

Elevando-se a 472 metros e ostentando 131 andares, é o arranha-céu residencial mais alto do mundo. A cobertura triplex, avaliada em US$ 250 milhões, é um verdadeiro oásis de luxo.

maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de Percival Kestreltail em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Central_Park_
Tower#/media/File:Central_Park_Tower_April_2021.jpg

3. 111 West 57th Street

Com 435 metros de altura e 84 andares, sua fachada curva e design inovador chamam a atenção na paisagem urbana.

maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de Percival Kestreltail em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/111_West_57th_
Street#/media/File:111_West_57th_Street_from_Top_of_the_Rock.jpg

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4. 53W53

Com 320 metros de altura e 77 andares, oferece uma piscina infinita no topo do edifício e vistas panorâmicas do Central Park.

maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de GrissJr em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/
53W53#/media/File:53w53Aug9.jpg

5. One57

Com 306 metros de altura e 75 andares, é conhecido por suas varandas curvas e design elegante.

maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de Godsfriendchuck em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/One57#/media/
File:One57_from_Columbus_Circle,_May_2014.png

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O futuro Arranha-céu residencial mais alto dos Estados Unidos

Então, começamos este texto citando o edifício 432 Park Avenue, que tem 96 andares e é classificado como o mais alto entre os maiores arranha-céus residenciais. Mas, em breve, Nova York deve ganhar um arranha-céu residencial ainda mais alto. Seria o luxuoso Central Park Tower, previsto para ter 131 andares, com sua última laje a 432 metros acima da cidade.

Descubra os 5 maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de Cody Boone, SERHANT Studios, reproduzida de Business Insider

O lobby do edifício, no térreo, deve apresentar lustre com mais de 2 mil peças de cristais arte vidro Lalique. Nos primeiros andares devem constar espaços com abundância de luz natural, incluindo uma sala de cinema. Além disso, nessa faixa, deve-se ver quadra de basquete coberta, academia e piscina. No 100º andar, haverá o clube residencial mais alto do mundo, com um grande salão de baile, sky lounge, bar privativo e restaurante.

Descubra os 5 maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de SERHANT Studios reproduzida de Business Insider
Descubra os 5 maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de SERHANT Studios reproduzida de Business Insider

A cobertura do Central Park Tower, de três andares, terá sete quartos, oito banheiros e três lavabos, distribuídos em um espaço interno de 1629 metros quadrados e 133 metros quadrados externos. Outras comodidades na cobertura serão áreas de descanso, piscinas, parque privado ao ar livre, academia e mais. Para concluir, no 129º andar os moradores encontrarão grande salão, biblioteca, sala de mídia, quartos de hóspedes e funcionários, observatório e galeria de recepção privada. Já no 131º andar, salão de festas privativo, escritório, depósitos, cozinha, etc.

maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de Evan Joseph reproduzida de Business Insider

Perguntas frequentes

Quais os edifícios considerados arranha-céus?

Um edifício é considerado arranha-céu se sua engenharia ultrapassar 150 metros de altura. Essa classificação, no entanto, varia conforme o país e critérios específicos, como altura do topo estrutural, número de andares ou utilização predominante.

Quais os arranha-céus mais altos do mundo?

Nova York, nos Estados Unidos, não é único lugar no mundo com arranha-céus. Aqui mesmo, no Brasil, o município de Balneário Camboriú se destaca nesse setor da construção civil. Muito longe da América, são gigantes arquitetônicos as obras Burj Khalifa (828 metros), em Dubai, e Shanghai Tower (632 metros), na China. Essas estruturas deslumbram e desafiam os limites da engenharia.

maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de Donaldytong em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Burj_Khalifa#/
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maiores arranha-céus residenciais dos EUA
Imagem de Baycrest em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Shanghai_Tower#/
media/Ficheiro:Shanghai_Tower_2015.jpg

Quais os materiais e técnicas construtivas mais empregadas em arranha-céus?

É claro que a construção de arranha-céus é uma atividade que exige tecnologia de ponta, além de materiais robustos e inovadores. Nessa linha, podemos citar o concreto reforçado de alta resistência, aço estrutural e sistemas de amortecimento, garantindo segurança e estabilidade desses gigantes. Para concluir, técnicas como construção modular e uso de amortecedores sísmicos são essenciais para enfrentar desafios específicos.

Considerações finais

Precisamos terminar este texto lembrando que os arranha-céus, chamados por muitos como ‘cidades verticais’, são uma excelente alternativa – ousada, mas sustentável e eficiente – para atender a crescente demanda por moradia em grandes cidades. Eles concentram infraestruturas e serviços em um único local. E podem criar espaços habitáveis surpreendentes. À medida que novas tecnologias emergem, podemos esperar que os arranha-céus continuem a desempenhar um papel crucial na definição dos horizontes urbanos.

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Fontes: Business Insider, Wikipédia.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Já trouxemos muitos casos inspiradores para compartilhar aqui, no Engenharia 360. Porém, talvez esta seja uma das mais incríveis em termos de engenharia, isso porque ela narra a história de uma ponte importante. Aliás, melhor dizendo, a conquista de uma comunidade brasileira que conseguiu superar um momento trágico e, com a força da união e sem depender do poder público, reconstruir um dos cartões postais mais bonitos da região que havia se perdido.

Em setembro de 2023, o Rio Grande do Sul sofreu com fortes chuvas. O nível das águas atingiu marcas recordes, dezenas de pessoas morreram e milhares perderam suas casas e comércios. Especialmente no município de Nova Roma do Sul viu sua ponte de 93 anos ser arrastada pela correnteza do Rio das Antas. O evento foi lamentado pela comunidade de engenharia e, ao mesmo tempo, desencadeou uma corrente de força. A resposta do povo foi rápida. Afinal, não se tratava só de reconstruir a infraestrutura, mas também a economia local e a qualidade de vida da população.

ponte de Nova Roma do Sul
Antiga ponte de Nova Roma do Sul | Imagem reproduzida de Turismo Nova Roma do Sul
ponte de Nova Roma do Sul
Trecho de ligação com a ponte | Imagem reproduzida de Turismo Nova Roma do Sul
ponte de Nova Roma do Sul
Cena de enchente no RS em setembro de 2023. | Imagem reproduzida de Prefeitura de Nova Roma do Sul via Leouve
ponte de Nova Roma do Sul
Momento em que a ponte de Nova Roma do Sul é levada pelas águas. | Imagem reproduzida de Prefeitura de Nova Roma do Sul via Independente
https://www.youtube.com/watch?v=3vAGYxeiARU

Como a comunidade nova-romense foi mais rápida que o poder estatal?

Logo que a antiga ponte de Nova Roma do Sul colapsou, a história repercutiu na imprensa. Muitos jornalistas transmitiram a mensagem de como essa obra era mais do que um ponto turístico, mas um lindo exemplar de engenharia que simbolizava a força da comunidade. Os políticos se mobilizaram para cobrar o governo, que nas semanas seguintes estimou que a reconstrução da ponte custaria em torno de R$12,3 milhões, com a licitação emergencial prevista apenas para março de 2024. Essa era a melhor promessa na época.

Infelizmente, pelo histórico de serviços prestados no Brasil, a população de Nova Roma do Sul não ficou muito entusiasmada e resolveu traçar um ‘plano B’. Cerca de 4 mil habitantes se mobilizaram através de uma associação privada e lançaram a meta de angariar fundos para acelerar a reconstrução da ponte. E deu certo!

ponte de Nova Roma do Sul
Esquema estrutura projeto ponte Nossa Senhora de Caravaggio. | Imagem reproduzida de Regional 24 Horas

Como foi a obra de reconstrução da ponte de Nova Roma do Sul?

Em apenas 138 dias ou quatro meses, a nova ponte, chamada de Nossa Senhora de Caravaggio, foi inaugurada nos moldes da antiga, respeitando sua arquitetura e engenharia. São 400 toneladas de aço e concreto. A estrutura deve fazer a ligação entre Nova Roma do Sul e Farroupilha, atendendo as necessidades mais urgentes, como o acesso a serviços de saúde, além de permitir melhorias no entorno. Porém, o governo do estado promete construir outra ponte ao lado desta e aumentar a capacidade de trânsito.

ponte de Nova Roma do Sul
Imagem reproduzida de NB Notícias
ponte de Nova Roma do Sul
Imagem reproduzida de Radio Solaris
ponte de Nova Roma do Sul
Imagem de Douglas Pasuch reproduzida de Adriano Padilha, Grupo RSCOM, via Leouve
ponte de Nova Roma do Sul
Imagem de Douglas Pasuch reproduzida de Spaço FM
ponte de Nova Roma do Sul
Imagem de Douglas Pasuch reproduzida de Spaço FM

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Por que a obra de ponte erguida pelo povo custou menos à comunidade?

Sem dúvidas, como já se pode entender, o caso de Nova Roma do Sul é um exemplo de superação e liberdade de agir de acordo com suas necessidades.

O montante levantado pela comunidade para a reconstrução da ponte é de incríveis R$5,7 milhões. Isso só foi possível graças a doações, rifas e eventos promovidos pela associação. Mas, quando refletimos sobre esta história, é inevitável a indagação de como podemos ser mais fortes como comunidade do que podemos imaginar. E, além disso, que não precisamos esperar pelo estado para realizar grandes feitos.

É claro que o povo de Nova Roma do Sul ficou na dúvida entre esperar pelo poder público ou partir para uma iniciativa privada. Porém, esse dilema foi rapidamente superado assim que os bons resultados surgiram, com menos burocracias, tempo e dinheiro. A saber, o plano do governo previa o dobro dos recursos estimados – R$22 milhões para 15 meses de serviços. Parece que uma equipe menor, focada numa missão, consegue mais facilmente por em prática projetos de engenharia, por exemplo.

Veja Também: Quais são os Diferentes Tipos de Estruturas de Pontes na Engenharia Civil?

Comparando os planos

É lamentável que, independente do modelo de governo que temos (direita, esquerda ou centro), estejamos sujeitos às ações de profissionais corruptos e empresas repassando os riscos em seus preços, elevando os custos de produtos e serviços. Por isso nem sempre conseguirmos realizar o que planejamos via setor público – apesar do plano privado também não ser garantia de sucesso. As licitações muitas vezes resultam na escolha do menor preço, prejudicando a qualidade dos serviços públicos e prolongando a aquisição de bens.

A alocação de recursos pelo governo, sem a devida compreensão das reais necessidades da população, gera ineficiência e desperdício, contrastando com a eficácia do setor privado.

ponte de Nova Roma do Sul
Nova ponte chamada de Nossa Senhora de Caravaggio. | Imagem de Júnior Lodi, Associação Amigos de Nova, reproduzida de Correio do Povo

Observação: A arrecadação total para a reconstrução ultrapassou R$9 milhões, evidenciando a solidariedade e o apoio contínuo da comunidade. O excedente, cerca de R$3,2 milhões, será decidido em uma reunião entre os associados da Associação Amigos de Nova Roma do Sul.

Qual a lição de Nova Roma do Sul para a engenharia brasileira?

As ações conjuntas e solidárias da população de Nova Roma do Sul provam que dinheiro não é bem a questão maior da vida. A autodeterminação supera desafios e pode nos ajudar a prosperar nos mais diversos cenários. O sucesso vem da iniciativa! A mobilização não é apenas uma resposta a crises, mas uma expressão contínua de apoio. No mais, a mensagem final dessa história é sobre a importância de equilibrar a intervenção estatal e a autonomia comunitária para alcançar sociedades mais resilientes, ágeis e justas.

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Fontes: Revista Oeste, Correio do Povo.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Umidade nas paredes de casa é um problema que muitos brasileiros enfrentam, mas que não sabem como solucionar. Esse tema tem tudo a ver com engenharia civil, pois está relacionado com a degradação dos revestimentos das construções, bem como a diminuição da vida útil dos elementos das obras. Sem contar que umidade excessiva nos ambientes pode provocar a proliferação de microorganismos, como fungos e bactérias, oferecendo risco à saúde de humanos e animais.

Neste texto do Engenharia 360, apresentamos dicas de como diagnosticar, prevenir e resolver esses problemas de umidade nas paredes da sua casa de forma eficaz. Confira a seguir!

Etapa 1: Avaliar a gravidade da umidade nas paredes de casa

Pode ter certeza, sinais de umidade nas paredes de casa nunca é bom sinal. Geralmente, já é indício de que há um problema ainda maior se desenvolvendo e piorando, comprometendo a saúde da edificação. Infelizmente, no começo, as pessoas acreditam que podem apenas limpar a área e passar uma nova camada de tinta. Porém, essa abordagem é paliativa e não deve adiantar, será apenas uma cobertura temporária das manchas. Logo a umidade deve atingir novamente as paredes.

Umidade nas Paredes de Casa
Imagem de Freepik

Veja Também: O que é o tecnocimento, uma alternativa ao cimento queimado?

Etapa 2: Identificar a origem do problema

Às vezes, a origem dessa umidade nas paredes de casa pode ser de dentro para fora dos ambientes. Damos um exemplo de caso: paredes com certos revestimentos, como azulejo, que impedem que a água nos interiores do imóvel entrem nas paredes e saiam por capilaridade. O projetista sempre precisa considerar quais os locais é necessária a aplicação desse tipo de material. É preciso equilibrar os índices!

Por conta dessa “respiração”, o ideal é que as paredes da casa recebam pelo menos tintas impermeabilizantes ou mantas, impedindo que a umidade interna da parede atinja a superfície. Do lado externo, a mesma coisa, cobertura de proteção para evitar manchas causadas pelo contato direto com a água da chuva. Aqui vale ressaltar que umidades originadas pela água escorrida pelo topo de paredes, como de muros, pode ser evitada com o assentamento de telhas no topo dessa superfície.

Agora, os casos mais recorrentes de umidade são por conta de infiltrações ou vazamentos de canos, telhados e calhas. Ademais, de aberturas nos rejuntes do piso do box do banheiro. Por fim, da água que sobe pelas paredes – cerca de 30 cm – por conta de fundações não impermeabilizadas. Nesse caso, com o devido revestimento, a água não deve mais atingir a parede; mesmo assim, ela deve escoar para algum canto. Logo, qualquer problema nesse sentido deve ser controlado o mais rápido possível.

Umidade nas Paredes de Casa
Imagem de Freepik

Etapa 3: Escolher o impermeabilizante ideal

Cada situação de engenharia de edificações pode exigir uma impermeabilização diferente. É vital saber escolher o certo! Existem tipos diferentes: os impermeabilizantes rígidos, como argamassas e cimentos poliméricos, ideais para fundações e pisos em contato com o solo; e os flexíveis, como mantas asfálticas, são mais indicados para lajes e paredes sujeitas a movimentações.

Umidade nas Paredes de Casa
Imagem de Freepik

Etapa 4: Aplicar ações especiais para umidades específicas

Como citamos antes, as umidades em paredes de casa podem ter várias origens. A seguir, vamos explicar os tipos diferentes de casos e como evitar:

Umidade por intemperismo

Normalmente surge como fissura nas paredes. Nesse caso, é indicado o uso de blocos de baixo potencial de movimentação interna nas construções. Também vale avaliar condições ou projetar novas estruturas de beirais e molduras que possam impedir a formação de lâminas de água na fachada. Além disso, o uso de tintas impermeabilizantes mais eficazes.

Umidade por condensação

Esse tipo de umidade acontece quando o vapor de água passa para o estado líquido, com as gotículas escorrendo pelas paredes do imóvel. Isso pode acontecer com as mudanças bruscas de temperatura, quando o ar quente se choca com as superfícies mais frias, o que é comum em climas tropicais, com maiores índices de umidade no ar. Nesses dias, indica-se não abrir as janelas da casa. E mesmo na tentativa de usar sistemas mecânicos de refrigeração, também pode acontecer a condensação da umidade presente no ar.

Para evitar esse problema, os projetistas devem prever o dimensionamento ideal das esquadrias para garantir ventilação constante. Em regiões úmidas, escolher esquadrias que permitam ventilação permanente dos ambientes.

Umidade por capilaridade

Agora a umidade por capilaridade é o contrário, de baixo para cima. Isso pode acontecer por conta de uso de materiais porosos (como concreto, alvenaria, tijolos e outros materiais de construção) na base da construção; estruturas antigas com materiais deteriorados; danos estruturais; ou ainda casas erguidas sobre terrenos muito encharcados. É chamada de eflorescência a umidade nas paredes da casa com depósitos de sais. Também podem surgir nas umidades manchas pretas.

Nesse caso, só o que pode resolver de vez é um bom isolamento realizado na execução original da construção ou em uma obra de reforma. Em casos severos, talvez seja preciso o uso de drenos (como brita ou geotêxtil) para evitar a umidade por capilaridade, ou ainda impermeabilizações específicas – a serem definidas por engenheiros.

Confira mais dicas de como resolver umidade ascendente no vídeo a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=TIh3e7zEAX8

Umidade por infiltração

Por fim, para evitar a umidade de infiltração é preciso avaliar canalizações, estruturas de telhados, impermeabilizações de lajes de cobertura, e condições das argamassas impermeabilizantes e revestimentos de lajes e paredes de ambientes molhados.

Umidade nas Paredes de Casa
Imagem de master1305 em Freepik

Por que manter a sua casa sempre seca e saudável?

Neste texto não estamos falando de questões estéticas das arquiteturas. Umidade nas paredes de casa não é só um incômodo visual. Isso pode levar a um comprometimento da estrutura do imóvel, pondo em risco a segurança dos moradores.

A saúde da construção é afetada – podemos ver corrosão de metais e a desintegração de rebocos e argamassas – e a de humanos e animais também. Especialmente aqueles sensíveis ou com condições respiratórias pré-existentes, como asma, podem apresentar quadros de tosse, irritação nos olhos, nariz e garganta, sintomas pela exposição a ácaros, mofos e fungos.

Umidade nas Paredes de Casa
Imagem de Freepik

Veja Também:


Fontes: AEC Web.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Antes de falar sobre ART Múltipla, vamos esclarecer o que é ART ou Anotação de Responsabilidade Técnica de um modo geral. Bem, trata-se de um instrumento que define, para efeitos legais (civil e criminal), quem são os responsáveis técnicos, como engenheiros, por uma determinada execução de obras ou prestação de serviços. Estes, por sua vez, são relativos às profissões abrangidas pelo sistema Confea e os CREAs, Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia.

As ARTs vão compor depois o Acervo Técnico Profissional, que é uma espécie de prova da experiência do profissional, apresentando todas as atividades técnicas que ele desempenhou ao longo de sua carreira. Ademais, esse documento auxilia na garantia dos direitos autorais ao profissional e o direito à remuneração como comprovante da execução do serviço, comprovando a existência de um contrato entre as partes. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Quem pode recolher ART?

São os profissionais representados e registrados no CREA que podem fazer o recolhimento da ART. O documento será registrado no nome da pessoa física. Aliás, mesmo que se tenha com pessoa jurídica, por parte do profissional, como vínculo profissional para o desempenho de cargo ou função que envolva atividades para as quais sejam necessários habilitação legal e conhecimentos técnicos.

atividades técnicas para ART múltipla
Imagem de Yan Krukau em Pexels

Veja Também: ART e RRT: o que são e qual a importância destes documentos?

Quais os tipos de preenchimento de ART que existem? 

Existem três tipos de preenchimento de ART oferecidos pelo CREA:

  • Obra e serviço,
  • Desempenho de cargo ou função, e
  • ART Múltipla.

Veja Também:

ART de Cargo e Função: O que é, quando emitir e para o que serve?

O que é ART Múltipla?

Alguns chamam a ART Múltipla como ART de obra ou serviço de curta duração, rotina ou de emergência. Essa ART é caracterizada por especificar vários contratos e execução em grande quantidade ou forma repetitiva e continuada.

Na prática, a ART Múltipla pode ser usada para atender atividades de receituário agronômico ou se referir aos serviços específicos de execução de obras ou prestação de serviços em um único mês – inclusive mais de uma atividade por contrato global.

Vale destacar neste texto que a ART Múltipla mensal foi instituída a partir da Resolução 400/1995 do Confea.

Pagamento da ART Múltipla

O pagamento da ART Múltipla deve ser realizado até o 5º dia útil do mês subsequente ao da assinatura do contrato. Seu valor corresponderá ao somatório dos valores individuais de cada contrato calculado.

Preenchimento da ART Múltipla

O vídeo a seguir esclarece o passo a passo do preenchimento da ART Múltipla:

https://www.youtube.com/watch?v=i_dpbeBE8js

Quais obras e serviços são aptos para a ART múltipla?

As atividades técnicas que podem ser registradas por meio da ART múltipla e definidas pelo Confea são as seguintes:

Obra ou Serviço de RotinaAtividade
de antenasExecução de instalação
Execução de manutenção
de dosagem e mistura de concretoProdução técnica e especializada
de controle de pragas e vetoresExecução de serviço técnico
de estrutura de concreto pré-fabricadoProdução técnica e especializada
de lajes pré-fabricadasProdução técnica e especializada
de artefatos de cimentoProdução técnica e especializada
de artefatos de concretoProdução técnica e especializada
de blocos de concretoProdução técnica e especializada
de pré-moldados de materiais cerâmicosProdução técnica e especializada
de recarga de extintoresExecução de serviço técnico
de teste hidrostático de extintoresExecução de serviço técnico
de imóveisLaudo
Avaliação
de equipamentos elétricosLaudo
Avaliação
Vistoria
de equipamentos mecânicosLaudo
Avaliação
Vistoria
de equipamentos para fins ruraisLaudo
Avaliação
Vistoria
de elevadoresExecução de manutenção
de transportadores e elevadoresExecução de manutenção
de elevadores automotivosExecução de instalação
de segurança veicularInspeção
de modificações em veículos automotores -conversão para GNVExecução de serviço técnico
de emissão de gases poluentes e de ruído em veículos automotoresInspeção
de bomba de abastecimento de combustívelExecução de manutenção
de produtos de origem vegetalInspeção
de cercas elétricasExecução de manutenção
Execução de instalação
de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO)Execução de serviço técnico
de Receituário AgronômicoExecução de serviço técnico
de Receituário FlorestalExecução de serviço técnico
de dispositivos ou componentes eletroeletrônicosExecução de instalação
de dispositivos ou componentes eletroeletrônicosExecução de manutenção
de dispositivos ou componentes eletroeletrônicosVistoria
de dispositivos ou componentes eletromecânicosExecução de instalação
de dispositivos ou componentes eletromecânicosExecução de manutenção
de dispositivos ou componentes eletromecânicosVistoria
de coleta de resíduos sólidosExecução de serviço técnico
de transporte de resíduos sólidosExecução de serviço técnico
de ensaio físico para controle tecnológicoExecução de serviço técnico
de ensaio químico para controle tecnológicoExecução de serviço técnico
de ensaio físico de solosExecução de serviço técnico
de diagnóstico e caracterização ambiental – ensaio químico de solosExecução de serviço técnico
de testes de estanqueidadeExecução de serviço técnico
de ligação individual de rede de águaExecução de serviço técnico
de ligação individual de rede de gásExecução de serviço técnico
de ligação individual de rede de energiaExecução de serviço técnico
de ligação individual de rede de esgotoExecução de serviço técnico
de sistemas térmicos de refrigeraçãoExecução de instalação
Execução de manutenção
de sistemas térmicos de condicionamento de arExecução de instalação
Execução de manutenção
de sistemas térmicos de ventilaçãoExecução de instalação
Execução de manutenção
de sistemas térmicos de aquecimento solarExecução de instalação
Execução de manutenção
de sistemas térmicos de aquecimentoExecução de instalação
Execução de manutenção
de sistemas térmicos de câmara frigoríficaExecução de manutenção
de monitoramento ambientalExecução de serviço técnico
*Dados de 2024.

Observação: A relação unificada de atividades e de obras e serviços de rotina foi aprovada por meio da Decisão Normativa 113/2018.

atividades técnicas para ART múltipla
Imagem de Vlada Karpovich em Pexels

Qual a diferença entre ART de obra e serviço e ART Múltipla?

Existem diferenças entre ART de obra e serviço e ART Múltipla. O primeiro tipo de ART deve ser registrada para toda a atividade técnica executada antes mesmo do início da mesma e com base nas informações que constam no contrato firmado entre as partes – cliente e engenheiro, por exemplo. Já o segundo tipo, a ART Múltipla, trata dos serviços executados no mês exato de referência.

Os serviços apresentados na lista acima foram considerados necessários nesse segmento. Mas é claro que constantemente isso deve ser revisado. Inclusive, em outro momento, as Câmaras Especializadas podem apresentar proposta para inclusão de novos serviços. A proposta é então apresentada ao Plenário do CREA do estado e, se aprovada, será encaminhada ao Plenário do Confea para apreciação e atualização da relação.

Veja Também:


Fontes: CREA-PR.

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Redação 360

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O uso da Inteligência Artificial (IA) no agronegócio tem crescido exponencialmente, impulsionando o setor em direção a práticas mais eficientes e sustentáveis. Grandes empresas no mercado estão se comprometendo a desenvolver soluções para alimentar uma população global com bilhões de até 2050. Para compreender o cenário atual e futuro, exploramos as principais tendências de IA no agronegócio para 2024. Confira!

1. Otimização da produção agrícola

A otimização dos processos de plantio, cultivo e colheita é uma das principais tendências da IA no Agronegócio. A utilização de ferramentas impulsionadas por IA proporciona aos produtores uma gestão empresarial aprimorada em tempo real.

Ao ter acesso a dados e informações fornecidos por essas tecnologias, os agricultores conseguem obter uma visão abrangente da lavoura, permitindo que tomem decisões assertivas em todas as fases do plantio, cultivo e colheita. A previsibilidade é ampliada com o emprego de sensores, monitoramento e aprendizado de máquinas, reduzindo significativamente os custos associados a perdas e elevando a qualidade dos produtos.

IA no Agronegócio
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2. Monitoramento e controle de pragas e doenças

O monitoramento e controle de pragas e doenças é um desafio constante que assombra muitos agricultores. Em 2024, espera-se que a IA amplie as ferramentas que empregam IA para identificar, rastrear e controlar pragas e doenças de maneira proativa, reduzindo a dependência de agroquímicos e promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis.

Por meio do sensoriamento remoto, é possível monitorar a lavoura, gerando alertas à equipe de manutenção ao primeiro sinal de praga ou doença, permitindo ação imediata. Os sensores de IA desempenham papel crucial na identificação de pragas e doenças, oferecendo insights sobre os herbicidas adequados e delimitando as áreas específicas para o combate.

3. Previsão e gestão de safras

A incorporação da IA no Agronegócio eleva a capacidade de prever e gerenciar safras de maneira mais precisa e previsível, confiando apenas em dados como guia. Essa abordagem inteligente de gestão não apenas reduz as perdas, mas também otimiza a eficiência na alocação de recursos, permitindo que ferramentas tecnológicas indiquem o momento ideal, a duração e a quantidade apropriada de recursos a serem empregados.

Drones e satélites desempenham um papel crucial nesse contexto, possibilitando que os agricultores monitorem suas safras de forma remota. Essas tecnologias identificam áreas que requerem irrigação e fertilização em tempo real, contribuindo para uma gestão mais eficaz e sustentável das plantações.

tendências de IA para o Agronegócio
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4. Tomada de decisões impulsionadas por dados

A Agricultura de Precisão (AP) é uma técnica essencial para impulsionar a produtividade nas lavouras. A sinergia entre a AP e a IA possibilita a coleta e análise de dados em tempo real, fornecendo insights cruciais para a tomada de decisões estratégicas no campo, abrangendo desde a gestão da irrigação até a seleção de sementes.

Nesse processo de IA no Agronegócio, os dados capturados por ferramentas tecnológicas, como drones, desempenham um papel fundamental nas decisões operacionais e estratégicas. A combinação entre a AP e a IA redefine não apenas a eficiência, mas também a sustentabilidade e a rentabilidade na agricultura moderna.

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5. Automatização agrícola

A automatização de tarefas agrícolas é uma das tendências da IA no Agronegócio. Os trabalhos manuais repetitivos do campo vão dar lugar ao uso de ferramentas de IA que aumentam a eficiência e reduzem os custos operacionais. Contudo, isso não quer dizer que “os robôs” tomaram conta da agricultura. Os humanos também são necessários nos processos e, por mais que a mão de obra manual seja substituída, a visão analítica é essencial para a análise dos dados coletados.

Ou seja, os profissionais saem do manual e vão para o estratégico. A IA facilita muitas atividades e entrega várias vantagens, mas em conjunto deve-se ter a experiência de produtores e profissionais agrícolas para utilizarem essas vantagens da melhor maneira.

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Fontes: Olhar Digital, Compre Rural.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A gigante tecnológica Apple se viu obrigada a remover a funcionalidade de monitoramento de oxigênio no sangue de seus relógios inteligentes, os Apple Watch Series 9 e Watch Ultra 2, após perder uma batalha de patentes nos Estados Unidos. A decisão da Corte de Apelações para o Circuito Federal negou o pedido da Apple de suspender a proibição de importação dos relógios inteligentes enquanto apela da decisão que bloqueou as vendas. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para entender melhor o caso!

relógios inteligentes
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Disputa de patentes com resulta em restrições de funcionalidades

A controvérsia teve início em janeiro de 2023, quando a Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (ITC) decidiu que os Apple Watches infringiam duas patentes relacionadas à funcionalidade de oximetria de pulso baseada em luz, detidas pela empresa californiana Masimo. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, optou por não vetar a decisão da ITC, levando a Apple a apelar e retirar os relógios inteligentes do mercado em dezembro de 2023.

Apple responde à decisão e adota medidas temporárias

Enfrentando a perspectiva de uma apelação que pode levar pelo menos um ano, a Apple tomou medidas para cumprir a decisão da corte enquanto minimiza o impacto para os consumidores. A empresa passou a vender versões dos Apple Watch Series 9 e Watch Ultra 2 nos Estados Unidos sem a funcionalidade nos relógios inteligentes de monitoramento de oxigênio no sangue, mantendo os preços inalterados.

Em comunicado à imprensa, um porta-voz da Apple afirmou que, enquanto aguarda a resolução da apelação, a empresa está comprometida em garantir que os clientes continuem tendo acesso aos Apple Watch com mínimas interrupções. No entanto, a retirada da funcionalidade afetou a capacidade dos relógios, embora a Apple continue a comercializá-los pelo mesmo valor.

relógios inteligentes
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Consequências para os consumidores e estratégias da Apple

A partir de agora, os relógios inteligentes Apple Watch Series 9 e Watch Ultra 2 à venda nos Estados Unidos virão com uma solução de software aprovada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, que desativa a capacidade de monitoramento de oxigênio no sangue. Embora a Apple tenha afirmado que não há impacto nos relógios já adquiridos com a funcionalidade, a mudança levanta questões sobre o valor do produto em relação ao conjunto de recursos oferecidos.

Ao ser questionada sobre a manutenção dos preços, a Apple respondeu que a precificação não é baseada em uma única funcionalidade. Curiosamente, os custos de produção dos relógios não diminuíram, pois eles ainda contêm os mesmos componentes que antes.

Estratégias futuras e disputa de patentes dos relógios inteligentes

A Apple não confirmou se planeja redesenhar seus relógios para oferecer monitoramento de oxigênio no sangue sem infringir as patentes da Masimo. Rumores sugerem que a empresa está trabalhando em uma atualização de aplicativo para alterar o monitoramento de oxigênio no sangue e seus algoritmos, contornando possivelmente a questão de infração de patentes, mas mantendo a funcionalidade.

A disputa de patentes entre a Apple e a Masimo continua a se desenrolar, com a Apple expressando forte desacordo em relação à decisão da ITC. A empresa argumenta que a litigação é uma tentativa da Masimo de impulsionar seu próprio relógio inteligente, o W1 series, lançado em agosto de 2022 e com autorização da FDA para medir os níveis de saturação de oxigênio no sangue.

Histórico da disputa e acusações mútuas

A Apple levanta dúvidas sobre a validade das patentes da Masimo, sugerindo que a empresa buscou invalidar as patentes em questão, assim como fez em casos anteriores. Alega-se que Masimo iniciou o processo de pedido de patente após o lançamento do Apple Watch Series 6 com oxímetro de pulso, mas a Masimo afirma ter iniciado as discussões sobre a parceria com a Apple desde 2013.

Ambas as empresas têm acusações cruzadas, com a Apple sugerindo que a Masimo não era focada no consumidor, enquanto a Masimo afirma que a Apple se apropriou de suas ideias e de alguns de seus funcionários. Essa disputa acrescenta um capítulo às batalhas legais em curso envolvendo a Apple e outras empresas do setor.

Implicações para a indústria e consumidores

A remoção da funcionalidade de monitoramento de oxigênio no sangue dos relógios inteligentes Apple Watch Series 9 e Watch Ultra 2 nos Estados Unidos destaca as complexidades das disputas de patentes no setor de tecnologia. Enquanto a Apple busca soluções temporárias, como atualizações de aplicativo, para contornar as restrições, a decisão judicial levanta questões sobre o papel das grandes corporações em respeitar os direitos de propriedade intelectual.

À medida que a disputa se desenrola nos tribunais, os consumidores ficam no centro das consequências, enfrentando a escolha entre adquirir um Apple Watch com funcionalidade reduzidas ou aguardar uma possível resolução favorável à Apple. O impacto a longo prazo dessas batalhas legais na inovação tecnológica e na concorrência no mercado permanece incerto, mas continuará certamente a moldar o cenário da indústria nos próximos anos.

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Fontes: Ars Technica.

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Engenharia 360

Renan Augusto de Oliveira

Redator de conteúdo, formado em Segurança da Informação pela Universidade Anhembi Morumbi e Testes de Intrusão pela HackerSec.

As pirâmides do Egito são muito, mas muito antigas, certo? Esse abismo temporal tão grande pode explicar por que as pirâmides são uma fonte de fascinação para os humanos, que não conseguem imaginar como nossos antepassados ​​fizeram algo sem tecnologia. Muito menos como construíram estruturas grandes o suficiente para serem vistas do espaço!

pirâmides do Egito
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A Pirâmide de Gizé, por exemplo, acredita-se ter sido construída ao longo de duas décadas para o faraó Khufu, com mais de 2.3 milhões blocos gigantes de calcário e granito pesando em média duas toneladas e meia cada. Muitas vezes, eles vinham de lugares distantes, com mais de 500 quilômetros de distância. Mas o mistério gradualmente vai ganhando novas soluções. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

Conhecendo as mais famosas pirâmides do Egito

As pirâmides são estruturas monumentais com dados estatísticos impressionantes. A Pirâmide de Gizé, por exemplo, foi construída por volta de 2580 a.C., é a mais conhecida. Sua altura atinge cerca de 146 metros, com um peso estimado de 6 milhões de toneladas, composta por aproximadamente 2,3 milhões de blocos de pedra. Esses números destacam a magnitude e a complexidade dessas construções, evidenciando seu papel histórico e cultural.

pirâmides do Egito
Esquema mostrando interior da pirâmide de Gizé | Imagem reproduzida de Profissão História

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O mistério de engenharia envolvendo as pirâmides do Egito

A intrigante aura que envolve construções de engenharia como pontos de interesse muitas vezes decorre de elementos distintos. Primeiro, designs inovadores, desafiando convenções, suscitam curiosidade sobre os princípios por trás de suas formas únicas. Depois, a incorporação de tecnologias avançadas e materiais inovadores na construção alimenta perguntas sobre os métodos utilizados.

Não podemos deixar de lado as narrativas ricas, relacionadas a desafios superados ou eventos históricos, acrescentam uma camada adicional de mistério. A presença de áreas restritas ou funcionalidades desconhecidas pode gerar especulações sobre o propósito oculto da estrutura. E elementos simbólicos, muitas vezes enraizados em cultura e história, adicionam uma dimensão de enigma, especialmente quando seu significado não é imediatamente claro.

Por fim, construções erguidas em condições geográficas desafiadoras despertam a imaginação, levando as pessoas a se questionarem sobre como engenheiros superaram obstáculos para completar tais obras. Esses fatores combinados transformam essas construções em pontos de interesse fascinantes, impulsionando a busca por respostas sobre sua origem e significado.

pirâmides do egito
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As teorias sobre as construção das pirâmides do Egito

As teorias sobre as construções das pirâmides do Egito ganharam destaque ao longo dos anos, e uma das abordagens mais antigas sugere que os antigos egípcios utilizavam trenós de madeira para transportar os imponentes blocos de calcário e granito. No entanto, a eficácia desse método foi questionada, considerando as dificuldades associadas ao arrasto de objetos pesados pela areia.

Detalhamento das teorias sobre o transporte dos blocos:

  • Evidências arqueológicas dos trenós de madeira.
  • Limitações do uso de trenós em areia seca.

A teoria da areia molhada

Aperfeiçoando a teoria, estudos recentes propõem uma explicação baseada no princípio conhecido por quem já brincou de fazer castelos de areia na praia: a areia seca é facilmente empurrada, enquanto a areia molhada é maleável, mas mais rígida.

Explicação científica com detalhes

A proporção ideal de água para areia varia, mas geralmente situa-se entre 2% e 5% do volume de areia. Essa adição de água cria pontes capilares entre os grãos de areia, resultando em uma superfície mais lisa e menos resistência ao arrasto.

Experimentos comprovando a eficácia da técnica

Experimentos revelaram uma redução de 50% na força necessária para puxar trenós pela areia quando a quantidade correta de água foi adicionada. Esses resultados corroboram a viabilidade da teoria da areia molhada e sugerem que os antigos egípcios poderiam ter empregado essa técnica.

Evidências pictóricas em tumbas

Uma pintura no túmulo do faraó Djehutihotep fornece indícios interessantes sobre a prática. Enquanto filas de trabalhadores puxam pesadas cordas presas à estátua em um trenó, uma figura no topo do trenó derrama o que parece ser água no chão à sua frente.

pirâmides do Egito
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Discussão sobre a veracidade da teoria e sua relevância

Adicionar água à areia para reduzir o atrito parece uma solução lógica, embora não haja garantia de que os egípcios tenham adotado essa prática. A pintura, embora sugestiva, não confirma diretamente o uso de água. No entanto, a teoria da areia molhada representa um avanço significativo na compreensão do enigma por trás da construção das pirâmides do Egito, fornecendo uma perspectiva plausível e fundamentada cientificamente.

E você, o que acha? Será que o mistério enfim foi resolvido? Escreva nos comentários!

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Fonte: Mental Floss

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Engenharia 360

Bernardo Lopes Frizero

Redator colaborador do Engenharia 360.

O concreto submerso é um tipo de concreto muito resistente, pois mesmo sofrendo agressões e ataques químicos e físicos, principalmente em zonas com ciclos de molhagem e secagem, mantém perfeitamente as suas propriedades.

Quem atua na área da engenharia sabe o quão importantes são as soluções para ambientes aquáticos. Em certos locais, o contato da estrutura com a água é tão direto que requer um cuidado técnico maior. Para garantir a viabilidade da construção, assim como a durabilidade a longo prazo, o material utilizado deve apresentar elevada resistência.

ponte com concreto submerso
(imagem de Pixabay)

Como é realizada a Concretagem Submersa?

A concretagem submersa é uma tarefa muito complexa, que requer um cuidado bem rigoroso. Em alguns processos, há o acompanhamento de mergulhadores, que ajudam a verificar cada etapa, garantindo que não haja qualquer vazamento.

Uma possível contaminação da água pode gerar um grave impacto ambiental. E se existem alternativas de evitar quaisquer acidentes, facilitar o manuseio dos materiais e aumentar a visibilidade e segurança para os trabalhadores, vale a pena o investimento, mesmo que o custo seja mais elevado.

homem mergulhando
(imagem de Pixabay)

Para sustentar as estruturas construídas em terrenos instáveis, são realizadas estacas escavadas e tubulões. Normalmente se faz assim: os tubos são colocados sobre uma camada de brita e ferragens, onde é feita uma injeção de cimento entre os espaços vazios.

Nesse primeiro contato da massa com o solo, a nata é “contaminada” pela água do mar. Isso é chamado na engenharia de ‘lavagem do concreto’. Portanto, apenas a segunda injeção do material é que serviria como base para a sustentação da estrutura.

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Qual a diferença entre Convencional e Concreto Submerso?

Na utilização do concreto convencional, a contaminação do material com o solo e com a água faz com que ele perca parte das suas propriedades, necessárias para o seu bom desempenho. Já com a utilização de concretos especiais, como os usinados, o resultado é outro.

O concreto submerso, no caso, pode ser aplicado direto tanto na água quanto em lama betolínica – que é um tipo de solo argiloso, geralmente impuro e com grãos muito finos. Nesse processo, coloca-se todo o produto diretamente nas fôrmas, de uma única vez.

concreto submerso
(imagem de Pixabay)

O segredo do melhor desempenho do concreto submerso em ambientes aquáticos é a sua composição. A dosagem dos materiais, agregados, aglomerantes e aditivos é planejada conforme o meio onde serão inseridos. O cimento é escolhido conforme o tipo de peça estrutural que será construída e o seu volume. Junto dele são adicionados superplastificantes, hiperplastificantes e antidispersantes.

Quais as principais características do Concreto Submerso?

Além da análise do solo submerso, que deve ser realizada por sondagens, com o concreto escolhido se faz várias verificações. Isso dirá se ele é o mais adequado para o uso ao qual será destinado. São analisadas, por exemplo, sua trabalhabilidade e consistência, ainda durante o estado plástico. Esse ensaio é chamado de ‘abatimento do concreto’.

Percebe-se que, durante a realização dos testes, quando o concreto submerso apresenta um resultado satisfatório, a massa não se dispersa, mesmo entrando em contato com a água. Veja isso no vídeo abaixo:

Qual a utilização do Concreto Submerso na Engenharia Civil?

A utilização do concreto submerso proporciona uma melhor execução de estruturas de diferentes tecnologias.

Por processos como paredes diafragmas, pré-packed e tremonha, podem-se construir barragens, canalização de leito de rios, estruturas de contenção, obras emergenciais contra enchentes, quebra-mares, pilares de pontes, muros de contenção de subsolo e muitas outras coisas. Esse tipo de concreto também é usado em reparos subaquáticos, desde pontes até piscinas.

concreto submerso
(imagem de JMFH4778 em Wikimedia) – https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_do_Cabril#/media/Ficheiro:BARRAGEM_DO_CABRIL_2.jpg

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Fontes: Portal do ConcretoTéchne, Construa Negócios.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Recentemente, a cidade do Rio de Janeiro aprovou o seu mais novo plano diretor. O que se tem de diferente dessa vez é a inclusão das favelas como unidades ou componentes essenciais do tecido urbano e social pela primeira vez no texto. Essa mudança é de extrema importância para os estudos de arquitetura e engenharia urbana no Brasil, representando um avanço significativo para o planejamento das cidades.

Agora, finalmente o plano do Rio prevê metas e ações específicas para o desenvolvimento urbano dessas comunidades, incluindo aspectos como urbanismo e moradia. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

Rocinha e favelas Rio de Janeiro - Plano Diretor
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O que é um plano diretor e qual sua importância para o planejamento urbano?

O plano diretor é um instrumento de planejamento urbano, mais precisamente de ordenação urbana – aqui no Brasil é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes. O mesmo apresenta diretrizes para o desenvolvimento de uma cidade, garantindo a qualidade de vida dos cidadãos, preservação do meio ambiente e preservação do patrimônio cultural por meio de objetivos, metas e estratégias para ocupação, uso e gestão do solo.

Quem elabora o plano diretor das cidades?

O estudo urbano deve ser realizado por profissionais devidamente habilitados, como os urbanistas. Mas o texto de um plano diretor como um todo deve considerar a opinião de diversos especialistas e da população. A transparência do governo e a participação da população é a chave para que esse processo dê certo e atenda as expectativas de todos de modo democrático e eficaz. E nesse cenário, faz necessária também a elaboração e aprovação de legislação municipal por parte dos políticos.

Rocinha e favelas Rio de Janeiro - Plano Diretor
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Como as favelas são tratadas no planejamento urbano das cidades brasileiras?

Um plano diretor deve atender todas as classes da população de uma cidade, ricos ou pobres. E quanto mais a população participa do processo de elaboração desse texto, mais se destaca a importância da inclusão das comunidades nas decisões, moldando o futuro urbano do município.

Infelizmente, até hoje, a maioria das cidades brasileiras trata as áreas de assentamentos informais ou favelas à margem do planejamento urbano; e olha que justamente são essas as comunidades que mais sofrem com desafios significativos. Por isso, é urgente a necessidade do reconhecimento das favelas como componentes essenciais do tecido urbano e social. Deve-se prever moradia adequada, saneamento, transporte público e regularização fundiária!

O que mudou no Plano Diretor do Rio de Janeiro?

Em 2023, o Rio de Janeiro aprovou um novo plano diretor, incluindo uma emenada nº 547, que introduz o capítulo “Do Direito à Cidade, à Terra e à Moradia Digna nas favelas”. Este certamente é um marco crucial na história da arquitetura e engenharia urbana e sua luta pela garantia dos direitos e reconhecimento às comunidades historicamente negligenciadas.

Rocinha e favelas Rio de Janeiro - Plano Diretor
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Projeto-piloto para a Rocinha

Queremos destacar neste texto do Engenharia 360 especialmente um trecho específico do plano diretor do Rio, a emenda nº 665, que determina a implementação de um projeto-piloto para as favelas, começando pela Rocinha. Na verdade, esse plano já havia sido elaborado antes, entre os anos de 2006 e 2008. Depois, ele foi amplamente debatido com a comunidade. Agora, foi enfim incluído no novo plano diretor da cidade e deve orientar as intervenções urbanas a serem realizadas pelo poder público no território.

Rocinha e favelas Rio de Janeiro - Plano Diretor
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Qual a importância da continuidade e monitoramento das propostas para as favelas?

O poder público deve garantir que as favelas tenham acesso aos recursos necessários para o desenvolvimento urbano. Sim, o plano diretor entra nessa equação!

Mas é claro que o trabalho no Rio, por exemplo, não chegou ao fim. A implementação desse novo plano e do projeto-piloto é só o começo para moldar o futuro dessas comunidades carentes. É preciso que os responsáveis municipais continuem acompanhando o progresso das transformações, realizando novos estudos, possíveis atualizações do plano e monitoramento efetivo das propostas. Tal medida é importante para evitar que as ações de planejamento urbano sejam descontínuas e ineficientes.

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Fontes: O Globo, O Dia.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.