Engenharia 360

E se um tecido pudesse fornecer energia elétrica?

Engenharia 360
por Clara Ribeiro
| 22/11/2016 2 min

E se um tecido pudesse fornecer energia elétrica?

por Clara Ribeiro | 22/11/2016
Engenharia 360

Com tanta discussão acerca da produção de energias renováveis, não podemos duvidar de nenhuma novidade tecnológica. Cientistas do mundo inteiro têm se mobilizado para criar novos métodos de gerar eletricidade, cada vez mais sofisticados e inusitados.
Já pensou, por exemplo, na possibilidade de tecidos fornecerem energia para o nosso dia a dia? Pesquisadores da Universidade de Chongqing, China, pensaram. Eles desenvolveram um novo tipo de tecido que é capaz de gerar eletricidade a partir do movimento e da luz solar e abastecer pequenos dispositivos.

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Foto: Chongqing University

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Mas como isso é possível?

O tecido em questão é produzido com fibras de poliéster combinadas a uma camada de metal e semicondutores responsáveis por captar e guardar a energia, e com células solares e geradores nanométricos incrustados. Ele é muito fino: tem espessura de apenas 0,32 milímetros.
Essa composição permite que em apenas um pedaço de cinco centímetros de comprimento e quatro de largura ofereça a capacidade elétrica suficiente para carregar um celular ou manter um relógio de punho em funcionamento com um movimento constante e em momentos de bastante luz.
O que confere o poder de gerar energia é o processo chamado de "efeito triboelétrico", no qual certos materiais adquirem carga elétrica quando entram em contato com outros.

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Foto: Energia Inteligente


Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica "Nature Energy" do mês de setembro, mostrando a participação conjunta dos pesquisadores da Universidade de Chongqing (China) e do Instituto Tecnológico da Geórgia (EUA).
Apesar das respostas positivas, os cientistas chineses exaltaram a necessidade de realizar mais testes a fim de constatar, por exemplo, qual a durabilidade da função energética nesse tecido. Eles já comprovaram que pode ser multiplicado em 500 vezes sem perder sua efetividade.
E para quem imaginou que o produto pudesse causar algum dano ao organismo, o líder do projeto Fan Xing, professor de engenharia química da Universidade de Chongqing, mandou um recado: "o tecido é seguro para o corpo humano", reforçou.
Se esse tecido fosse produzido em larga escala, você faria uso dele? Conte-nos o que achou da novidade!
Fonte: Época Negócios 

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Clara Ribeiro

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

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