Engenharia 360

Engenheiros criam tecnologia para automatizar estação na Antártica

Engenharia 360
por Larissa Fereguetti
| 22/07/2019 | Atualizado em 15/06/2022 2 min
Imagem: wikipedia.org

Engenheiros criam tecnologia para automatizar estação na Antártica

por Larissa Fereguetti | 22/07/2019 | Atualizado em 15/06/2022
Imagem: wikipedia.org
Engenharia 360
Por mais inóspita que a Antártica (ou Antártida, se você preferir) pareça, ela é um importante centro de estudo de pesquisas no mundo todo. Um exemplo é de uma estação de pesquisa remota e desocupada que fez medições importantes referentes ao clima. Tudo isso só foi possível graças a uma tecnologia inovadora desenvolvida por alguns engenheiros.

Os pesquisadores responsáveis pela tecnologia são da British Antartic Survey (BAS). Ela foi desenvolvida para que a estação pudesse continuar sua operação durante os meses de inverno.

O problema que motivou a solução foi que algumas rachaduras na plataforma de gelo tornaram a permanência dos pesquisadores durante o inverno perigosa. Com isso, a equipe que deixou o local no verão, em fevereiro, instalou um sistema de energia autônomo capaz de gerar até 30kW de potência e executar os instrumentos de medição. Alguns exemplos das medições que ela faz são relacionadas ao clima e ao ozônio.

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Antártica
Imagem: phys.org

Para isso, foi usada uma micro-turbina Capstone C30 parecida com um motor a jato. Tal turbina fica em um contêiner de temperatura que foi especialmente projetado para a engenhoca. Há alimentação contínua de combustível. Todo o sistema pode ser controlado da sede da  British Antartic Survey (que fica em Cambridge).

Tal obra de engenharia permitiu que a coleta de dados fosse realizada durante os meses frios e escuros. O maior desafio é manter o fornecimento contínuo de combustível e garantir a estabilidade da temperatura. O fato de ter continuado sem falhas até o inverno é uma grande conquista para a ciência e para a engenharia.

A perspectiva é de que, agora, locais mais remotos possam ser controlados da mesma maneira. Além disso, outras medições podem ser feitas em diferentes locais. É quase uma situação semelhante ao controle de satélites no espaço, porém no gelo (e sem sair da terra firme – ou melhor, gelo firme).

E mais uma vez, o dia foi salvo pelos(as) engenheiros(as).

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Fontes: Phys.org

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

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