Não é novidade que, mesmo após alguns anos desde a publicação inicial deste texto em 2016, muitos engenheiros ainda enfrentam desafios no mercado de trabalho, e os estudantes de engenharia continuam a encontrar dificuldades para obter estágios essenciais para a conclusão de seus cursos. Vivemos em um período prolongado de instabilidade econômica que persiste, trazendo consigo mudanças significativas no cenário profissional.

Desafios Prolongados no Mercado de Engenharia

As empresas continuam a buscar profissionais com experiência prévia na área, tornando a busca por essa experiência uma espécie de paradoxo para os estudantes, já que os estágios, teoricamente destinados a proporcionar essa vivência, agora são exigidos como um pré-requisito para muitas oportunidades.

Essa situação gera não apenas inquietação entre os estudantes e recém-formados, mas também afeta engenheiros com anos de experiência que, devido a cortes e reestruturações no mercado de trabalho, se veem fora dele, possuindo apenas a bagagem de conhecimento acumulado ao longo dos anos.

Adversidades e Estratégias de Adaptação

A pressão e as frustrações se intensificam à medida que as despesas cotidianas persistem e as expectativas diminuem. Garantir direitos básicos, como acesso à educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança e previdência social, tornou-se cada vez mais desafiador. Infelizmente, nem todos conseguem usufruir plenamente desses direitos que são fundamentais para o bem-estar de todos os cidadãos. Na prática, a realidade muitas vezes se distancia do que está previsto na Constituição.

A busca por emprego levou muitos candidatos a investirem consideravelmente em deslocamentos para entregar currículos, às vezes mudando-se para outras cidades em busca de oportunidades, impactando suas vidas pessoais e financeiras. Então, como lidar com essa crise prolongada?

Perspectivas e Resiliência na Engenharia

É admirável testemunhar o esforço dos estudantes e profissionais que acordam cedo, frequentam a faculdade, e ainda reservam tempo para os estudos, seja por meio de livros, pesquisas ou cursos online. Eles mantêm o foco em seus objetivos, muitas vezes sem espaço para reclamações, apesar das adversidades que cercam o ambiente acadêmico e profissional. No fim, é crucial lembrar que, por piores que sejam os problemas, devemos procurar soluções, como bem disse Henry Ford: 'não encontre defeitos, encontre soluções'.

Para superar essa realidade desafiadora e transformar essa crise em oportunidade, é necessário reclamar menos e buscar mais soluções criativas. Explorar novas fontes de renda temporárias que permitam desenvolver habilidades cruciais para a formação de um engenheiro, por vezes negligenciadas em salas de aula, pode ser uma saída. O importante é não se acomodar ao infortúnio, mas sim utilizar esse momento para repensar o mundo à nossa volta e permitir que novas ideias floresçam. Quem sabe, assim, descobrir maneiras inovadoras de viver a engenharia e prosperar nessa área.

O ponto crucial é não ficar estagnado, já que o motor da economia está no trabalho das pessoas, impulsionado por seus sonhos. Acredite neles e lute, com criatividade e resiliência, para realizá-los. Força, engenheiros, o futuro é construído com persistência e inovação!

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Fontes: Unopar.

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Eduardo Mikail

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