Infelizmente, nem toda descoberta e desenvolvimento científico é destinado para algo bom. Certas tecnologias, como de robôs, por exemplo, acabam sendo destinadas para guerras e conflitos entre povos. Talvez elas nem fossem idealizadas para tal fim. Agora imagine você criar algo em engenharia e saber depois que seu invento foi usado para decidir quem vive e quem morre em campos de batalha. Terrível, não é mesmo?
Neste momento, há um debate ao redor do mundo sobre o uso de robôs por forças militares. Essas máquinas inteligentes - que se locomovem em quatro patas, podem voar, e até são equipadas com metralhadoras e pistolas automáticas capazes de acertar alvos a quilômetros de distância - devem nos levar, certamente, nos próximos anos e décadas, a um salto inimaginável na corrida armamentista. Alguns especialistas acreditam que, em breve, elas devem receber chips para regeneração, visando ação ininterrupta.
Hoje em dia, já vemos grandes exércitos usando aviões não-tripulados e drones. O que mais podemos esperar? A seguir, uma lista de exemplos de projetos nos planos de duas das maiores potências mundiais!
Cão-robô M-81
Recentemente, a Rússia testou e apresentou no Fórum Técnico-Militar Internacional do Exército, em Moscou, um dispositivo eletromecânico chamado M-81, capaz de realizar tarefas civis e militares, como atirar foguetes com alta precisão. Seus movimentos, incluindo de abaixar, são bastante ágeis, como de um cão; além disso, o robô ganhou câmera no lugar dos "olhos", por isso a comparação no título.
A Intellect Machine é uma máquina usada pela Rússia, mas de tecnologia chinesa, que serviria para ajudar socorristas na realização de reconhecimento de terreno e resgate de vítimas, podendo levar remédios e outros itens de assistência às pessoas presas sob escombros.
Packbot
Os norte-americanos também possuem metas para uso de robôs em combates terrestres. Aliás, hoje, seu exército já utiliza um terço dos veículos com operação remota; e milhares de robôs são usados no chão pelos soldados para desarmar bombas a distância, prevenindo danos às tropas. Um exemplo é o Packbot, da Endeavor, construído para operar em condições adversas, como a navegação por terreno íngreme, exploração de cavernas, travessia de pequenos rios, e mais. O mesmo foi usado no Afeganistão, para remoção de bombas plantadas.
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Sword
Este robô também foi usado no Afeganistão, além do Iraque. Contudo, os soldados não gostam muito dele, alegando que a máquina é fácil de derrubar e incapaz de se levar sozinha, sendo vítima fácil de emboscadas. Então, quer dizer que, se ela não ajuda o exército, acaba virando uma alvo fácil aos inimigos.
Lockheed Martin
Já este dispositivo, que deve ser testado em breve, parece mais uma carroça. Ele pode carregar 450 kg de equipamentos, seguindo automaticamente um pelotão a cerca de 30 km/h.
Sistema Robótico Modular Avançado Armado ou Maars
Para terrenos mais acidentados, empresas, como a Boston Dynamics, estão desenvolvendo outros modelos de robôs - sobretudo para dar reforço às Unidades das Forças Especiais do Exército e Guarda Nacional. Os modelos já disponíveis serviram de sentinelas em bases no Iraque e Afeganistão.
É importante destacar que, em nenhuma hipótese, haverá ausência humana nas operações militares. Todos esses robôs, apesar de inteligentes, serão monitorados por especialistas. E as decisões finais devem ser tomadas por oficiais. A diferença é que, tendo auxílio dessas máquinas inteligentes, a velocidade dos combates será muito mais rápida.
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Fontes: Extra - Globo, Revista Veja, Gazeta do Povo.
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Eduardo Mikail
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