Parece que os chineses estão sempre prontos para nos surpreender com inovações cada vez mais criativas e ousadas. O Engenharia 360 selecionou cenas de vídeos sobre uma história comentada nas redes sociais de uma invenção chamada "Moskito Killer" (na tradução, "Robô Matador de Mosquitos Móvel a Laser"), um robô com laser capaz de eliminar mosquitos a uma taxa impressionante de até 40 insetos por segundo. Esse pode ser um avanço na luta contra pragas e no combate a doenças transmitidas por mosquitos. Mais informações no texto a seguir!
A invenção do Moskito Killer
O Moskito Killer foi inventado por um técnico da empresa Shenzhen Robotics Association, uma associação chinesa que tem se destacado por soluções inovadoras no campo da robótica e automação. Seu primeiro protótipo foi apresentado na feira MSPO, na Polônia, chamando atenção por seu tamanho compacto e funcional. A aparência lembra bem uma miniatura de tanque de guerra, mas sua arma é um laser, programado para identificar automaticamente os insetos e eliminá-los com precisão e eficiência.
A tecnologia por trás do robô
Para quem é fã da série "Star Wars", este dispositivo certamente vai lembrar os temidos droides, mas é claro que a sua missão é mais pragmática: salvar vidas, não destruir planetas!
O funcionamento do Moskito Killer é baseado em tecnologia avançada de detecção e armamento. Vale destacar que, segundo a Shenzhen Robotics, seu sistema é diminuto, não causando danos biológicos a tecidos delicados e sem apresentar riscos aos seres humanos e pets - o que, pensando bem, tornaria a invenção ideal para ser utilizada em locais públicos.
Se valendo de uma combinação de tecnologia LIDAR (que usa luz para detectar objetos) e algoritmos sofisticados, o robô consegue, de modo simplificado, identificar os mosquitos no ambiente. Ele logo ativa seu pequeno canhão laser, que emite um feixe direcionado para o alvo. Pronto, adeus mosquito!
Observação: O LIDAR, já amplamente utilizado em carros autônomos e em mapeamento de terrenos, é atualmente empregado em diferentes áreas da robótica, ajudando a criar dispositivos mais inteligentes, precisos e eficientes.
Aplicações práticas
Em princípio, o Moskito Killer foi projetado para uso empresarial e comercial, mas suas aplicações potenciais são vastas. Os especialistas da Shenzhen Robotics acreditam que o robô poderá ser usado sobretudo em áreas urbanas, em ambientes com grande circulação de pessoas, onde a presença de mosquitos representa um risco significativo à saúde pública, incluindo hospitais e clínicas para idosos. E quando pensamos em países como o Brasil, com tantas comunidades vulneráveis, essa possibilidade faz todo sentido!
Por aqui, temos sofrido demais com dengue, zika, chikungunya e malária. Do mesmo modo como em muitas outras regiões do mundo, esses mosquitos são os principais vetores de tais doenças que, todos os anos, levam a óbito milhares de pessoas. Então, com o auxílio desse tipo de tecnologia, como o Moskito Killer, seria possível controlar a disseminação. Em teoria, esse robô autônomo poderia combater mais do que métodos tradicionais, como uso de repelentes, inseticidas e telas de proteção.
O futuro da tecnologia anti-mosquito
Apesar do grande potencial, o Moskito Killer ainda pode demorar para se tornar um produto disponível nas prateleiras das lojas. Primeiro seu projeto foi desenvolvido para ser acessível ao mercado empresarial; sendo assim, a adaptação para o uso doméstico deve demandar investimentos elevados. Também não se tem uma ideia sobre a aceitação pública de um dispositivo que utiliza lasers em ambientes urbanos. Sua introdução em escolas e lares, por exemplo, é uma ideia que gera preocupações.
Enfim, muitos mais testes devem ser conduzidos para garantir que o robô seja realmente eficaz e seguro, sem causar risco à saúde ou ao bem-estar de quem estiver ao seu redor. Pode ser necessário um monitoramento constante para evitar acidentes. É possível que, no futuro, a Inteligência Artificial e Machine Learning contribuam nesse sentido; ademais, que a solução final seja integrada em diferentes tipos de infraestruturas urbanas. Tudo é possível!
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Fontes: Brasil Norte Comunicação, EngenhariaÉ.
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