Engenharia 360

Pré-sal deve criar 3 mil empregos na área tecnológica

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por Eduardo Mikail
| 31/08/2012 | Atualizado em 05/04/2022 3 min
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Pré-sal deve criar 3 mil empregos na área tecnológica

por Eduardo Mikail | 31/08/2012 | Atualizado em 05/04/2022
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Com a descoberta de novas camadas de pré-sal, o governo brasileiro visa expandir seus trabalhos na exploração de petróleo, mudando a economia! Saiba+!

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Com a descoberta de novas camadas de pré-sal, o governo brasileiro visa expandir seus trabalhos na exploração de petróleo, mudando a economia! Saiba+!

O setor de petróleo e gás deve continuar abrindo novos empregos no Brasil a cada ano, seja através de concursos públicos da Petrobras ou nas empresas privadas que vão participar dos projetos na camada do pré-sal, como avalia o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro.

“A perspectiva é que, somando os setores público e privado, a gente deve ter pelo menos 2 mil a 3 mil empregos nos próximos dois anos a três anos na área tecnológica, que envolve engenheiros e geólogos.” Segundo Guerreiro, a maior parte da mão de obra para atender à demanda do pré-sal será encontrada dentro do próprio país, “porque aumentou muito o ritmo de formação de engenheiros.”

Pré-sal deve criar 3 mil empregos na área tecnológica
Imagem extraída de Petrobrás

Novas perspectivas

Até uma década atrás o nível de abandono em profissões da área tecnológica era elevado, sobretudo da engenharia. “Chegava a 50% e, em casos extremos, até 60% ou mais." Agora, como as perspectivas em relação ao futuro são boas, sinalizando bons empregos e salários, o índice de evasão caiu para 20% ou 25%, que é o de países de primeiro mundo, explicou Guerreiro.

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Já para o professor do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da  Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Ricardo Cabral de Azevedo, o número de profissionais necessários para atender aos projetos do pré-sal  é elevado e exigirá a importação de mão de obra estrangeira.

“Está tendo um verdadeiro apagão de profissionais da área, devido à demanda muito grande.”  O curso de engenharia de petróleo da Poli-USP está quintuplicando o número de vagas este ano. “E mesmo assim a gente sabe que não vai conseguir atender ao mercado”, disse Azevedo.

petróleo
Imagem extraída de FUP

Expansão do setor de pré-sal

Embora não exista um estudo em relação à demanda de mão de obra para a área de petróleo e gás, os alunos que estão se formando têm propostas de emprego antes de terminarem a graduação, segundo o coordenador do curso de Petróleo e Gás da Universidade Federal Fluminense (UFF), Geraldo Ferreira.

Várias empresas do setor estão procurando estreitar contatos com as universidades para, através de convênios, terem acesso mais rápido e facilitado à mão de obra que está se formando. “Isso para a área de petróleo em  geral. E, como o pré-sal a gente ainda está estudando, ampliando, eu acho que a demanda vai ser cada vez maior”, disse Ferreira.

Sarah Tabosa Henrique, aluna do curso de engenharia de petróleo da UFF, disse que ao prestar vestibular sua ideia era encontrar um curso que fosse do seu interesse e que, em simultâneo, garantisse um bom emprego ao se formar.

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Imagem extraída de Partido dos Trabalhadores

“Sabemos que há demanda por profissionais e que eles têm remunerações e planos de carreira muito bons. Ainda faltam  dois anos pra eu me formar, mas não estou com pressa. Tenho muito o que aprender, tanto na faculdade como no estágio, e ainda pretendo publicar artigos e apresentá-los em congressos internacionais. É um ramo muito técnico e todo o conhecimento agregado é importante.”

Do mesmo modo, Raphael Huber optou pelo curso de engenharia na UFF, em 2006. “Sabia que o petróleo era uma área promissora para engenheiros. Portanto, a opção parecia boa.” Já formado, trabalha em Aracaju (SE) e acredita que o pré-sal, no momento, representa um enorme desafio.


Fonte: Agência Brasil.

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Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

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