Engenharia de Bioprocessos

Pesquisadores criam tinta para tattoo que identifica níveis de sódio e glicose

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Por: Lucie Ferreira | Em: | Atualizado: 5 anos atrás | 3 min de leitura

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Recentemente, comentamos aqui no Engenharia 360 sobre algumas empresas que ignoram o fato de um funcionário ter tattoo enquanto outras torcem o nariz para isso. Você pode conferir esse artigo aqui. A novidade é que as tatuagens deixaram ser um símbolo de estilo e gosto pessoal e estão prestes a ser transformadas em uma ferramenta em prol da saúde. A tinta muda de cor de acordo com os níveis de glicose, de sódio e do pH do corpo. A invenção é de uma equipe de pesquisadores do prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT). Além do MIT, alunos do Harvard Medical School também estão ajudando a desenvolver a tinta, que ajuda a transformar o rabisco em uma espécie de display interativo. Para funcionar, a tinta de tatuagem comum é substituída por biossensores líquidos.

Ao invés de tinta comum, a tatuagem é feita com biossensores líquidos

Tatuagem conceitual

A substância muda de cor conforme alterações na circulação sanguínea do indivíduo. Durante os experimentos, que foram realizados em pele de porco, os pesquisadores desenvolveram quatro biossensores para reagir a dados bioquímicos contidos em fluido corporais. O primeiro sensor, que identifica o pH, altera as cores entre roxo e rosa. Já o de glicose, muda entre o azul e o castanho entre turnos. O de sódio e um segundo sensor de pH ficam fluorescentes com mais intensidade sob o efeito de luz ultravioleta.

A tinta sob o efeito de luz ultravioleta

Os pesquisadores esperam poder aplicar a tinta de tatuagem como ferramenta médica. Para checar os níveis de açúcar no sangue, pacientes diabéticos costumam fazer testes diários de picada de agulha no dedo. Com o novo método, eles poderão saber o resultado por meio do biossensor da tattoo, simplesmente monitorando mudanças de cor. A má notícia é que o DermalAbyss, como é chamado, ainda é apenas um conceito. Por isso, não há previsão de testes em humanos nem de quando possa se tornar produto de verdade. Fontes: Dezeen e Science Alert.

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