A tecnologia avança a passos largos todos os dias e está sempre transformando o nosso cotidiano. Por exemplo, a empresa sueca Exeger está inovando com células Powerfoyle, que podem acabar com a necessidade de recarregar baterias, de bicicletas a fones de ouvido. Imagine um mundo onde seus dispositivos eletrônicos nunca mais precisarão ser conectados à tomada ou ter suas pilhas trocadas. Não seria perfeito? Essa visão está se tornando realidade. Saiba mais neste artigo do Engenharia 360!

O que são células Powerfoyle?

As células Powerfoyle são células fotovoltaicas flexíveis e duráveis que conseguem converter luz em eletricidade – desde luz solar até luz de vela. Elas foram projetadas pela Exeger especialmente para serem altamente eficientes e sustentáveis, e se destacam de outras tecnologias de captação de energia. Isso porque o material, ecológico e não tóxico, com condutividade mil vezes maior do que os eletrodos tradicionais, é capaz de coletar e transportar energia de modo eficaz, permitindo o carregamento de eletrônicos continuamente, sem a necessidade de conexão com uma tomada ou uso de baterias.

células powerfoyle
Imagem de Exeger reproduzida de Click Petróleo e Gás

São as principais vantagens das células Powerfoyle:

  • Flexibilidade: As células são impressas em um formato que pode ser adaptado a diferentes dispositivos.
  • Resistência: São resistentes à água, poeira e impactos, garantindo durabilidade.
  • Versatilidade: Capazes de captar energia de diversas fontes de luz, sejam naturais ou artificiais.
  • Armazenamento: A eletricidade gerada pode ser utilizada imediatamente ou armazenada para uso posterior.

Como funcionam as células Powerfoyle?

As células Powerfoyle se valem de um processo inovador, baseado em células solares sensibilizadas por corantes. Claro que o segredo do seu funcionamento não é compartilhado pela Exeger – que patenteou a tecnologia. O que se sabe é que as células podem coletar e transportar energia de maneira muito mais eficiente, garantindo que até mesmo poucos fótons de luz sejam suficientes para gerar eletricidade. Algo parecido é visto só em algas que sobrevivem nas profundezas do oceano, captando luz em ambientes extremamente escuros.

células powerfoyle
Imagem de Exeger, reproduzida de Notebookcheck.info

Quais as possíveis aplicações da tecnologia Powerfoyle?

As células Powerfoyle são muito finas e leves, duráveis e resistentes (à água, poeira e impactos). Por isso, podem ser incorporadas a uma ampla gama de produtos – mesmo aqueles que precisam enfrentar as condições mais adversas. Isso inclui fones de ouvido, alto-falantes, capacetes de bicicletas, e mais.

células powerfoyle
Imagem de TheIndependent reproduzida de Click Petróleo e Gás

Bem, não a toda que marcas como Philips, Marshall, Adidas e Kapsch já firmaram parcerias com a Exeger. A Blue Tiger Solare, por exemplo, já lançou um modelo de fone de ouvido de comunicação que utiliza a Powerfoyle para se manter carregado enquanto em uso.

Limitações atuais da tecnologia

Embora as Powerfoyle prometem um futuro sem baterias, ainda há desafios a serem superados. Para começar, as células geram voltagem apenas 0,57 a 0,6 volts quando expostas a uma luz de 100 a 1000 lux. Isso resulta em uma potência de saída que varia entre 6 a 54 microwatts por centímetro quadrado, o que é suficiente para aumentar a autonomia de alguns dispositivos, mas não para eliminar completamente a necessidade de recarga em aparelhos que exigem maior demanda de energia.

Por outro lado, a tecnologia Powerfoyle já pode aumentar em até 50% a autonomia de dispositivos menores. Isso significa que, embora ainda não possamos descartar os carregadores de smartphones, aparelhos como fones de ouvido já podem estar prontos para essa revolução. E isso já seria um grande avanço, afinal, precisamos reduzir drasticamente o desperdício com pilhas e baterias, e diminuir a dependência de carregadores elétricos e tomadas.

células powerfoyle
Imagem de 3M, reproduzida de Notebookcheck.info

Quais as perspectivas da Exeger?

A Exeger garante que é capaz de fabricar anualmente 2,5 milhões de metros quadrados de células Powerfoyle, podendo a vir impactar 1 bilhão de pessoas até 2030. Isso indica que a empresa está pronta para aplicar sua inovação em grande escala. Espera-se que, em breve, mais empresas adotem essa tecnologia em seus produtos, sobretudo smartphones e carros elétricos. Contudo, isso não impede que a pesquisa e aprimoramento da tecnologia continue visando melhorias em sua eficiência e capacidade.

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Fontes: Energia Limpa, Powerfoyle.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A execução de um trabalho de engenharia exige uma sequência bem definida. Em cada uma das etapas de uma obra (seja para casa, edifício ou infraestrutura complexa) deve-se garantir a qualidade e a segurança da construção. Cada fase desempenha um papel vital no resultado final, e entender essas etapas é fundamental para engenheiros, arquitetos, construtores e até mesmo para clientes que desejam estar cientes do andamento de suas obras.

Principais Etapas de Uma Obra de Engenharia
Imagem de Life Of Pix em Pexels

Neste artigo do Engenharia 360, vamos detalhar os principais fases de uma obra de engenharia, da sondagem inicial do solo até a limpeza final, destacando a importância de cada uma e as melhores práticas para otimizar o processo construtivo. Confira!

1. Sondagem

A primeira etapa de qualquer obra de engenharia é a sondagem do terreno. Esse processo consiste em investigar as características do solo e suas condições geotécnicas. A sondagem é fundamental para determinar a viabilidade do projeto e para identificar potenciais problemas que possam surgir durante a construção. Técnicas como sondagens à percussão ou sondagens rotativas são comumente utilizadas para coletar amostras do solo, permitindo que engenheiros e geólogos analisem sua composição e resistência.

2. Projeto

Com os dados da sondagem em mãos, a próxima etapa da obra de engenharia é o desenvolvimento do projeto. Essa fase envolve a criação de plantas e desenhos técnicos que guiarão toda a construção. Os engenheiros e arquitetos trabalham em conjunto para garantir que o projeto atenda às necessidades do cliente, respeitando normas técnicas e regulamentações locais. O projeto deve incluir detalhes sobre estrutura, instalações elétricas e hidráulicas, acabamentos e paisagismo.

etapas de uma
Imagem de Thirdman em Pexels

3. Serviços preliminares

Os serviços preliminares são as primeiras atividades práticas no canteiro de obras. Isso inclui a instalação do canteiro, montagem de tapumes, demarcação da área de construção e a preparação do terreno para as etapas seguintes. Nessa fase, também são realizadas as conexões provisórias de água e energia, essenciais para o andamento da obra.

4. Movimentação de terra

A movimentação de terra, também conhecida como terraplenagem, consiste em preparar o terreno para receber a construção. Isso inclui escavações, nivelamento e compactação do solo. Essa etapa é fundamental para garantir que a edificação esteja sobre uma base sólida e nivelada, evitando problemas estruturais no futuro.

Principais Etapas de Uma Obra de Engenharia
Imagem de AS Photography em Pexels

5. Fundações

As fundações são um dos elementos mais críticos em qualquer construção. Elas são responsáveis por transferir o peso da estrutura para o solo. Dependendo das características do terreno e do projeto arquitetônico, podem ser utilizadas fundações rasas ou profundas. Essa fase da obra de engenharia exige atenção especial aos cálculos estruturais e à qualidade dos materiais utilizados.

6. Supraestrutura

A supraestrutura é composta pelos elementos que sustentam a construção acima do solo, como pilares, vigas e lajes. Essa fase depende diretamente do tipo de fundação utilizado e do projeto estrutural. A qualidade dos materiais e a precisão na execução são fundamentais para garantir que a obra seja capaz de suportar as cargas previstas no projeto.

Principais Etapas de Uma Obra de Engenharia
Imagem de Guilherme Cunha em Unsplash

7. Alvenarias

A fase de alvenaria consiste na construção das paredes e divisórias do edifício. Ela pode ser feita com blocos cerâmicos, de concreto ou até mesmo com drywall, dependendo das especificações do projeto. A escolha do tipo de alvenaria impacta diretamente na resistência, no isolamento acústico e térmico e no tempo de execução da obra de engenharia.

8. Cobertura

A cobertura é uma das etapas mais importantes da construção, pois protege todo o interior da edificação contra intempéries. Existem diversos tipos de coberturas, como telhados inclinados ou planos, cada um com suas particularidades e técnicas de execução. É fundamental escolher materiais adequados que garantam durabilidade e eficiência energética.

9. Impermeabilizações

A impermeabilização é outra etapa crucial, esta para garantir a durabilidade e o conforto da edificação. Esse processo impede a infiltração de água em áreas como fundações, lajes e paredes, evitando problemas como mofo e deterioração dos materiais. As técnicas de impermeabilização variam conforme a área da obra e podem incluir mantas asfálticas, emulsões líquidas ou membranas sintéticas.

10. Instalações

As instalações elétricas, hidráulicas e de gás são implementadas nesta etapa, seguindo rigorosamente os projetos complementares elaborados na fase inicial. A correta execução dessas instalações garante que a edificação tenha segurança e funcionalidade, além de permitir futuras manutenções sem grandes transtornos.

Principais Etapas de Uma Obra de Engenharia
Imagem de pvproductions em Freepik

11. Forros

A fase de instalação de forros marca o início das atividades de acabamento da obra. Forros de gesso, PVC ou madeira são aplicados conforme o projeto arquitetônico, ajudando não só no aspecto estético, mas também na acústica e no isolamento térmico dos ambientes. Um bom forro garante um visual mais limpo e organizado para os espaços internos.

12. Revestimentos

Os revestimentos internos e externos são aplicados logo após os forros, com o objetivo de proteger e embelezar as superfícies da obra. Isso inclui pisos, azulejos, pastilhas e revestimentos cerâmicos, que, além da função estética, precisam ser resistentes e de fácil manutenção. A escolha correta dos materiais e a sua aplicação são fundamentais para garantir a durabilidade do projeto.

Principais Etapas de Uma Obra de Engenharia
Imagem de Freepik

13. Esquadrias

A instalação das esquadrias – portas, janelas e venezianas – é uma fase que exige atenção especial, pois elas precisam ser bem ajustadas para garantir a vedação contra vento, ruído e água. As esquadrias podem ser feitas de diferentes materiais, como alumínio, PVC ou madeira, e sua escolha depende tanto do aspecto visual quanto da durabilidade e manutenção necessárias.

Principais Etapas de Uma Obra de Engenharia
Imagem de Ismael Campos Carrillo em Pexels

14. Pinturas

A pintura é uma das últimas etapas da obra de engenharia e dá o toque final de acabamento. Nessa fase, são aplicadas tintas internas e externas, utilizando diferentes técnicas conforme o tipo de superfície. A escolha da tinta também deve considerar fatores como resistência à umidade, luz solar e desgaste ao longo do tempo.

15. Louças e metais

A instalação de louças e metais é a etapa final das áreas de banheiro, cozinha e lavanderia. Itens como vasos sanitários, pias, torneiras e misturadores são instalados conforme o projeto de interiores. A qualidade desses itens é essencial não só para o conforto dos usuários, mas também para a durabilidade e o funcionamento adequado dos sistemas hidráulicos.

16. Limpeza

A fase final de qualquer obra de engenharia é a limpeza geral do ambiente. Este é o momento de retirar os resíduos da construção, como poeira, cimento e tinta, para que o espaço possa ser entregue pronto para o uso. Além de preparar o imóvel para a ocupação, a limpeza também permite que sejam feitas inspeções finais para garantir que todos os serviços foram executados corretamente.

Cada uma dessas etapas desempenha um papel vital no sucesso de uma obra de engenharia. Desde a sondagem inicial até os toques finais na limpeza, cada fase requer atenção aos detalhes e um compromisso com a qualidade. Ao entender essas etapas fundamentais, você pode apreciar melhor o trabalho árduo envolvido na criação de estruturas impressionantes que moldam nosso ambiente urbano.

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Fontes: Engenheiro Alex Wetler em Instagram.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Atualmente, o combate a incêndio está mais sofisticado. Os bombeiros podem contar com os sistemas avançados de engenharia instalados nas edificações, a exemplo dos extintores. Mas o que pouca gente percebe é que o funcionamento desse tipo de equipamento de segurança se baseia em princípios científicos para o controle e extinção das chamas, combinando água com agentes extintores, como espuma. Como exemplo, podemos citar o Sistema Venturi e o Princípio de Bernoulli. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O que o é Sistema Venturi?

Sistema Venturi foi descrito pela primeira vez pelo físico italiano Giovanni Battista Venturi no século XVIII. Trata-se de um mecanismo que, em equipamentos de combate a incêndio, utiliza redução de pressão para misturar água com um agente extintor, como espuma.

Sistema Venturi e o princípio de Bernoulli
Imagem reproduzida de Bucka

Nesse processo, quando um fluido é obrigado a passar uma região estreita de um tubo, sua velocidade aumenta, conduzindo sua pressão. Isso é chamado de ‘Efeito Venturi‘, especialmente eficaz em situações de incêndios envolvendo líquidos inflamáveis ou materiais perigosos, incluindo ambientes de alta complexidade e com grande presença de fumaça.

A saber, nesse caso, quando a pressão é reduzida, cria-se uma força de sucção tão forte que permite que uma quantidade relativamente pequena de agente extintor seja utilizada, com custos reduzidos e menor impacto ambiental.

Como funciona o Bico Venturi?

O mecanismo de combate a incêndios que usa o princípio do Sistema Venturi é chamado de Bico Venturi. Nada mais é do que um tubo com uma parte mais estreita. Ao passar pela região mais fina, a água acelera. Essa aceleração, por sua vez, faz com que a pressão da água diminua nessa área. É justamente nesse vácuo que entra o agente extintor.

Sistema Venturi e o princípio de Bernoulli
Imagem reproduzida de Protector Fire
Sistema Venturi e o princípio de Bernoulli
Imagem reproduzida de Aignep
Sistema Venturi e o princípio de Bernoulli
Imagem reproduzida de Microesfera

Explicando melhor, a diferença de pressão nesse caso “puxa” o agente, que pode ser uma espuma, para dentro do jato d’água. E então essa mistura poderosa é direcionada pelo bombeiro para o foco do incêndio, onde a eficácia do combate é maximizada, “suprimindo” o fogo quase que “afogando” as chamas.

Sistema Venturi e o princípio de Bernoulli
Imagem reproduzida de Khan Academy

A água absorve o calor do fogo, diminuindo a temperatura e dificultando a combustão. Ademais, a espuma cria uma barreira física entre o combustível e o oxigênio, impedindo que a reação de combustão continue.

Tudo isso é explicado não só pelo sistema narrado por Venturi, mas também pelo Princípio de Bernoulli, que nos diz que, quanto maior a velocidade de um fluido, menor será a sua pressão. Essa descrição de comportamento dos fluidos em movimento é uma das leis da física. Falaremos mais sobre isso no próximo tópico deste texto!

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O que é princípio de Bernoulli?

Na obra ‘Hidrodinâmica‘, de 1738, o físico Daniel Bernoulli descreve como os fluidos se comportam em movimento. Ele fez a citação de que, em um “fluido ideal” (sem viscosidade), a energia total ao longo de uma linha de corrente permanece constante. E mais, que essa energia é composta por três componentes principais:

  • Energia cinética: Relacionada à velocidade do fluido.
  • Energia potencial gravitacional: Associada à altura do fluido.
  • Energia de pressão: Devida à pressão exercida pelo fluido.

Assim, o Sistema Venturi é explicado pelo Princípio de Bernoulli. Segundo Daniel, à medida que a velocidade do fluido aumenta, a energia cinética cresce, enquanto a energia de pressão diminui, o que gera o efeito de sucção necessário para a mistura com o agente extintor. Na prática, esse é um sistema de combate a incêndio eficaz, econômico e sustentável.

Sistema Venturi e o princípio de Bernoulli
Imagem reproduzida de Protector Fire
Sistema Venturi e o princípio de Bernoulli
Imagem reproduzida de Portal Incêndio

E antes de seguirmos sobre a aplicação do Princípio de Bernoulli no combate a incêndios, precisamos falar que essa física se aplica também a outros dispositivos na engenharia, como aspersores e sistemas de ventilação. No caso dos sistemas com aspersores, o princípio é utilizado para garantir que a água seja distribuída uniformemente pelo ambiente, maximizando a cobertura e minimizando o desperdício de recursos.

Como o Princípio de Bernoulli é aplicado no combate a incêndios?

Geralmente, vamos ver os bombeiros aplicando o Princípio de Bernoulli em situações em que o fogo é alimentado por líquidos inflamáveis ou em áreas onde a presença de fumaça impede o acesso visual dos bombeiros.

O Efeito Venturi, que vimos no começo deste texto, pode ser ajustado para lidar com diferentes tipos de incêndios. Por exemplo, a depender do extintor utilizado, o sistema pode ser equipado com agentes para combater incêndios classe A (materiais sólidos), classe B (líquidos inflamáveis) ou até mesmo classe C (equipamentos elétricos energizados).

São exemplos de sistemas adaptados para o Efeito Venturi de combate a incêndios:

  • Sistemas de espuma de alta expansão: Utilizados em ambientes onde o risco é tridimensional.
  • Sistemas portáteis: Adequados para situações emergenciais onde acesso rápido é necessário.
  • Sistemas fixos: Instalados permanentemente em locais estratégicos para proteção contínua.

O papel da espuma no combate a incêndios

Antes de finalizarmos este texto, devemos destacar quanto a espuma desempenha um papel crucial na extinção de incêndios. Ela atua por meio dos seguintes mecanismos:

  • Resfriamento: A espuma resfria as chamas e as superfícies adjacentes.
  • Abafamento: Ela exclui o oxigênio ao cobrir a superfície combustível.
  • Isolamento: Cria uma barreira isolante para proteger áreas adjacentes ao fogo.

Essas propriedades tornam a espuma uma escolha preferencial em muitos sistemas modernos de combate a incêndios.

Sistema Venturi e o princípio de Bernoulli
Imagem de Pixabay em Pexels

Considerações finais | O futuro do combate a incêndios

Por tudo que vimos neste texto, podemos concluir que o Sistema Venturi tem tudo a ver com o combate a incêndios de diferentes tipos, de líquidos inflamáveis até sólidos combustíveis. E mais, que ele pode ser utilizado por bombeiros de forma segura, graças ao design e tecnologias das novas engenharias envolvidas. E a mistura de água com agentes extintores aumenta, sendo concentrada, permitindo que menos água seja utilizada em comparação aos sistemas tradicionais.

Vale destacar a questão do impacto ambiental e sustentável. O sistema, de fato, minimiza o uso de produtos químicos que podem ser contraindicados ao meio ambiente. Além disso, o princípio de Bernoulli, ao otimizar o uso de energia, contribui para a redução do consumo de água e energia, tornando o processo mais sustentável – perfeito para regiões onde os recursos são limitados.

A tecnologia do bico Venturi deve continuar sendo evoluída, com novos materiais e designs sendo desenvolvidos para aumentar ainda mais sua eficiência e versatilidade. No futuro, podemos esperar sistemas de combate a incêndios ainda mais inteligentes e eficazes, capazes de lidar com os desafios crescentes que enfrentamos.

Veja Também: Robô brasileiro revoluciona o combate a incêndios


Fontes: Wikipédia.

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Engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram recentemente um sistema inovador de dessalinização capaz de transformar água salgada em água potável utilizando apenas a luz solar, sem a necessidade de baterias ou fontes de energia adicionais. Essa pode ser a chave para resolver um dos maiores desafios que o mundo enfrenta atualmente, que é a escassez em diversas comunidades. Tudo isso está relacionado com o crescimento populacional e as mudanças climáticas.

Fato é que a demanda por água potável cresce a passos largos, ao mesmo tempo que se têm períodos de seca, fontes hídricas contaminadas por poluentes e o uso ineficiente da água em setores como agricultura e indústria, o que contribui para o desperdício.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 2 bilhões de pessoas vivem em regiões com escassez de água. Mas como já bem lembramos várias vezes aqui, no Engenharia 360, água é vida, essencial para o desenvolvimento humano. E essas pessoas estão tendo sua saúde afetada, o crescimento da economia de suas cidades limitado, e ainda se vê o agravamento das desigualdades sociais. De fato, uma situação muito, muito triste!

A inovação do MIT de dessalinização com luz solar

Dizem os especialistas em engenharia que o novo sistema de dessalinização do MIT é único. Isso porque, ao contrário de outras tecnologias, que dependem de baterias ou redes elétricas, ele opera exclusivamente com luz solar, ou seja, com energia solar. Portanto, seu diferencial é que, durante o dia, conforme os rios incidentes aumentam, a capacidade de dessalinização do equipamento também cresce. Já em dias nublados ou ao anoitecer, a produção de água potável diminuiria, mas nunca chegaria a parar de funcionar.

luz solar
Imagem reprodução via Revista Sociedade Militar

Funcionamento do sistema

Explicando melhor, a tecnologia do MIT se valeria de um processo chamado eletrodiálise. Neste caso, painéis captam a luz solar para gerar energia. O sistema ajusta automaticamente sua taxa de produção de água com base nessa intensidade de luz. Por fim, a água salgada é bombeada através de membranas que filtram os sais, enquanto um campo elétrico remove íons salinos da água.

luz solar
Imagem reproduzida de Nature Water via Olhar Digital

Resultados em testes

Testes realizados em poços subterrâneos no Novo México demonstraram que o sistema de dessalinização proposto pelos pesquisadores do MIT pode produzir até 5 mil litros de água potável por dia, suficiente para abastecer cerca de 3 mil pessoas. Seria uma taxa de eficiência de cerca de 94% de energia solar gerada por painéis solares (mesmo em condições climáticas variáveis). Uma possibilidade muito interessante para regiões onde o acesso à água doce é limitado e as fontes de água (confiáveis) são escassas.

O impacto potencial nas comunidades e aplicações futuras

Então, todo o objetivo dos cientistas do MIT é salvar vidas; é garantir que comunidades vulneráveis, onde a escassez hídrica é crítica, possam ter acesso água limpa, a água potável de maneira sustentável, se valendo de fonte renovável, sem depender de combustíveis fósseis – eliminando as baterias, o sistema ficaria mais acessível. Isso melhoraria a qualidade de vida de seus habitantes, impulsionaria seu desenvolvimento agrário e econômico, e reduziria a transmissão de doenças pela água, permitindo, enfim, a prosperidade.

Os pesquisadores acreditam que essa tecnologia seja especialmente mais valiosa em áreas rurais e em vilas de casas sem acesso à rede elétrica e à água doce, só à água subterrânea salobra. Também em países com clima seco, sobretudo aqueles de regiões áridas. E, por último, em situações de emergências, como em casos dos desastres naturais.

luz solar
Imagem reprodução Shane Pratt via Olhar Digital

O caminho para a comercialização da tecnologia

Até chegar ao modelo final dessa tecnologia, a equipe de pesquisadores do MIT enfrentou alguns desafios. A resposta demorou a ser satisfatória, o que os levou a buscar por melhores soluções para otimizar a dessalinização. Se chegou então a um modelo que ajusta a sua produção em frações de segundo, garantindo o máximo de eficiência. Agora a perspectiva é elevar a escalabilidade do projeto e levar a instalação do sistema para diferentes locais.

Nos planos dos pesquisadores do MIT está a comercialização dessa tecnologia nos próximos meses. Mas, antes disso, é preciso fazer um trabalho de conscientização das sociedades para melhorar a aceitação, envolvendo as comunidades no processo de implementação. Depois, será necessária uma manutenção regular do sistema e o seu aprimoramento à medida que as pesquisas avançarem. Mas esse pode ser um passo importante rumo a um futuro onde todos tenham acesso à água potável, contribuindo assim para um mundo mais justo, digno e saudável!

Veja Também: Agentes coagulantes naturais para o tratamento de água


Fontes: Olhar Digital.

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Você já ouviu falar em sistema de climatização por teto radiante? Pois, então, esse é um sistema bem diferente, mas eficiente (e até silencioso) para refrigeração de ambientes, se valendo de placas radiantes – por isso o nome – instaladas no teto. Ao contrário dos sistemas tradicionais, como ar-condicionados e ventiladores, que movimentam o ar, esse modelo proporciona uma sensação de conforto térmico mais uniforme e natural, agradando bem mais as pessoas. Outros detalhes no texto a seguir, do Engenharia 360!

Como funciona o teto radiante?

O teto radiante é um sistema moderno e sustentável para climatização, baseado na física da radiação térmica. O mesmo opera por meio da circulação de água a baixa temperatura, que absorve calor do ambiente ou libera frio, garantindo uma temperatura interna agradável. Para isso, placas são instaladas no teto dos ambientes (as placas radiantes), compostas por tubos (circuito fechado, podendo ser ligado a chillers ou bombas de calor) por onde deve circular a água; a distribuição do frio pelo local (ou do calor, de acordo com o desejado) é, então, controlada e uniforme.

teto radiante
Imagem reproduzida de O Instalador

São componentes do sistema de teto radiante:

  • Placas radiantes: São as estruturas que ficam expostas no teto, compostas por tubos onde a água circula.
  • Circuito hidráulico: Conduz a água gelada até as placas, mantendo a eficiência do sistema.
  • Fonte de resfriamento (ou fonte térmica): Pode ser um chiller ou uma bomba de calor, que resfria a água antes de ela entrar nas placas.
  • Termorregulação: Sistemas de controle que ajustam a temperatura conforme a necessidade do ambiente.

Quais as vantagens do teto radiante?

Economia de energia

Pensando nos projetos de engenharia e arquitetura, o teto radiante pode oferecer muitas vantagens. Para começar, sua eficiência permite um menor consumo de energia para refrigeração ou aquecimento de ambientes, sem depender de compressores, por exemplo. Aliás, alguns testes indicaram que a economia pode chegar até 30% nas contas de energia elétrica.

teto radiante
Imagem reproduzida de O Instalador

Estética limpa e ruído zero

Depois, o teto radiante também oferece um conforto térmico superior, com a sensação de calor e frio mais equilibrada e natural, sem correntes de ar que possam causar desconforto. Não existe geração de ruídos incômodos – o que faz desta uma excelente opção para ambientes que querem tranquilidade, como bibliotecas e salas de reunião. E por sua instalação ser no teto, permite liberação de espaço no chão e nas paredes, ficando os ambientes visualmente mais limpos e organizados.

teto radiante
Imagem reproduzida de REHAU

Pouca manutenção

Vale destacar também que o teto radiante não tem aquela coisa de presença de dutos ou unidades de ventilação aparentes. Não há componentes móveis e nem mesmo filtros ou serpentinas que precisem ser limpos regularmente. Talvez por isso, o sistema requer bem menos manutenção, se provando como um bom custo-benefício (investimento inteligente) a longo prazo.

Integração com outros sistemas

Para completar, uma das grandes vantagens do teto radiante apontado por especialistas é a possibilidade de ser combinado com outros climatizadores, como pisos radiantes e aquecedores convencionais, e outras fontes de energia, como painéis solares e sistemas geotérmicos. Isso não apenas aumentaria a sua eficiência energética, mas também reduziria o impacto ambiental da climatização.

Como climatizar uma casa com teto radiante?

A instalação do teto radiante pode ser feita em construções novas ou antigas, durante reformas. Todavia, é importante contar com profissionais qualificados para garantir que o sistema funcione corretamente e atinja seu máximo potencial. Isso porque o ideal é que ele seja integrado ao projeto arquitetônico, permitindo um acabamento estético bem agradável, com placas de gesso, metal ou outros materiais que se adequem a proposta de design de ambiente.

teto radiante
Imagem reproduzida de O Instalador

Nesse projeto devem estar determinadas as áreas a serem climatizadas e o tipo de placas a serem utilizadas. Então, durante a obra, as placas são fixadas ao teto, com os tubos já incorporados. O circuito é conectado à fonte de resfriamento, garantindo a circulação da água. Por fim, os controles de temperatura são instalados para otimizar o desempenho do sistema conforme as necessidades do ambiente.

Veja Também: Climatização: Invista em seu crescimento profissional

Considerações finais | Será esse o fim dos ventiladores de teto?

Os ventiladores de teto são muito eficientes para refrescar ambientes, mas eles têm suas limitações. Eles movimentam o ar para criar correntes de vento que, por vezes, podem ser desconfortáveis e aumentar a sensação de poeira dentro de casa. Já o teto radiante é uma tecnologia ainda mais avançada do que os ar-condicionados, podendo muito bem se tornar uma solução padrão para a climatização residencial. Com o aumento da conscientização sobre eficiência energética e conforto, tal tecnologia surge como uma alternativa viável e desejável.

teto radiante
Imagem reproduzida de O Instalador

Fontes: ND+, Climatização Radiante, O Instalador.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Vivemos hoje a ‘Era da Informação‘; isso porque os novos meios de comunicação permitem uma troca mais fácil e rápida de informações, muitas vezes gratuita. Através da Internet, a educação tem sido cada vez mais democratizada, com uma vasta gama de conteúdos que podem ser acessados a qualquer hora de qualquer parte do mundo. Com isso, dá para acelerar seu aprendizado de engenharia e outras áreas do conhecimento.

De fato, a Internet está cheia de recursos gratuitos, distantes de nós a apenas um clique. Mas é difícil saber quais dessas fontes são confiáveis, diversificadas e de alta qualidade, não é mesmo? Pensando nisso, o Engenharia 360 preparou uma lista de canais que se destacam pelo seu conteúdo educativo de excelência. Do desenvolvimento pessoal à ciência e tecnologia, confira as indicações a seguir!

Canais na Internet para Acelerar seu Aprendizado
Imagem gerada em IA de Freepik

1. Andrew Huberman

Andrew Huberman é um neurocientista de renome mundial, formado pelo Universidade de Stanford e que se tornou conhecido por suas palestras e podcasts (com direito a entrevistas com outros cientistas e pensadores) com temas como cérebro, neurociências, desenvolvimento pessoal e otimização do desempenho. Seu canal do YouTube tem uma linguagem bem acessível e é uma rica fonte de informações para quem quer aprender, de forma eficiente, como aumentar sua produtividade.

2. freeCodeCamp

Agora apresentamos uma plataforma online para quem quer se tornar um programador e desenvolvedor web. Ela fornece milhares de horas de conteúdo gratuito e projetos práticos (cursos interativos, para ‘aprender fazendo’) com foco em codificação, desde o básico até os conceitos mais avançados, a exemplo de HTML e CSS até JavaScript e Python. Vale explorar seus fóruns e grupos de estudo; e mais, concluir os cursos para obter seus certificados reconhecidos.

3. MIT OpenCourseWare

O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) é uma das melhores instituições de ensino do mundo, universidade com os cursos de engenharia e tecnologia mais concorridos e prestigiados dos Estados Unidos. Pois, então, ele disponibiliza gratuitamente milhares de cursos em diversas áreas – inclusive de engenharia e ciências sociais -, com vídeos, anotações de aula e até exames. Todo esse material didático – que é, aliás, de altíssima qualidade – é ministrado por professores renomados.

4. Crash Course

O canal Crash Course foi criado pelos irmãos Hank e John Green e oferece cursos rápidos, acessíveis, em formato de vídeos curtos, bem dinâmicos, numa abordagem que mistura educação e entretenimento (com direito a animações e narrativas cativantes). Seu conteúdo abrange diversas disciplinas, como química e física. A ideia é que os espectadores possam aprender conceitos fundamentais de forma rápida e leve, com fácil retenção. A variedade de tópicos é impressionante!

5. Kurzgesagt

O Kurzgesagt é um canal que explica conceitos de ciência, tecnologia e mais através de animações bem simples e divertidas. Este é mais um exemplo que apresenta conteúdos com narrativas cativantes e visualmente estimulantes. Dá para aprender conceitos básicos sobre biologia, mudanças climáticas e até Inteligência Artificial – ou seja, sobre temas atuais e que impactam o mundo à nossa volta -, sendo ideal para iniciantes em qualquer área.

6. Talks at Google

O programa Talks at Google, organizado pela Google, organiza palestra com os maiores pensadores do mundo sobre os mais diversos temas, a exemplo de Elon Musk, Malcolm Gladwell e Sheryl Sandberg. No seu canal, dá para acompanhar uma série de conversas sobre tecnologia, ciência, negócios e mais. É uma oportunidade de ouvir histórias inspiradoras, aprender sobre tendências atuais, obter insights valiosos e expandir seus horizontes. Vale explorar diferentes perspectivas sobre o presente e o futuro!

7. Daily Stoic

Daily Stoic é um canal liderado por Ryan Holiday, focado no compartilhamento de lições de filosofia aplicada ao cotidiano, com direito a reflexões, indicações de livros e exercícios para melhora da inteligência emocional e desenvolvimento de uma mentalidade mais forte. São fornecidos insights valiosos e lições atemporais sobre como viver e trabalhar com propósito e disciplina, sabendo lidar com dificuldades, ser mais resiliente e manter o foco.

8. Tim Ferriss

Para finalizar esta lista, gostaríamos de indicar o trabalho de Tim Ferris (Timothy Ferriss). Esse empreendedor e autor de livros, conhecido por best-sellers como “Trabalhe 4 Horas por Semana”, compartilha na Internet suas entrevistas com pessoas altamente bem-sucedidas. Nestas conversas, ele explora segredos para melhorar a produtividade, otimizando tempo, aprimorando aprendizados e alcançando metas. Seu canal e podcast fornece dicas práticas baseadas em estratégias comprovadas por especialistas.

Por que estudar em cursos online?

A educação online oferece muitas vantagens em relação ao ensino tradicional, principalmente porque você pode ditar o seu próprio ritmo de estudo, combinando com o trabalho e outras atividades. Porém, só se pode obter bons resultados mantendo o interesse e cumprindo uma disciplina rigorosa.

Canais na Internet para Acelerar seu Aprendizado
Imagem gerada em IA de Freepik

Como aproveitar ao máximo esses recursos

  • Crie uma rotina de estudos: Defina um horário específico para estudar e siga um plano de estudos organizado.
  • Faça anotações: Anotar as informações mais importantes te ajudará a fixar o conteúdo e a revisar mais tarde.
  • Resolva exercícios: A prática é fundamental para o aprendizado. Resolva exercícios e projetos para aplicar o que você aprendeu.
  • Participe de comunidades online: Interaja com outros estudantes, tire suas dúvidas e compartilhe seus conhecimentos.
  • Seja consistente: O aprendizado é um processo contínuo. Estude regularmente e não desista dos seus objetivos.

Aproveite os cursos gratuitos oferecidos pela Internet para expandir seus horizontes e adquirir novas habilidades; use essa oportunidade para se desenvolver profissional e pessoalmente. Os canais mencionados acima são apenas algumas das muitas opções disponíveis para quem deseja acelerar seu aprendizado. Independentemente da área que você deseja explorar, certamente encontrará nos conteúdos dessas plataformas o conhecimento necessário para se desenvolver.

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Fontes: Rumo ao Sucesso em Instagram.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O ser humano é um animal persistente. Já vivemos dentro de cavernas, sonhamos viver no espaço e até temos planos de habitar estações subaquáticas. Porém, ficamos apreensivos com quedas de energia e dias nublados. Então, imagine viver num lugar onde a luz do sol simplesmente não chega. Você conseguiria? Bem, esse era o drama de Viganella, cidade em Piemonte, nos alpes italianos.

Durante séculos, essa pequena vila rodeada de montanhas conviveu com a escuridão do inverno. Pelo menos três meses do ano, os raios do sol não batiam no solo. E por quê? Por conta da singular e intrigante geografia local. Ao invés de deslocar as famílias e suas moradias para outra região, os engenheiros propuseram uma solução fascinante: construir um sol artificial, uma engenhoca que hoje é considerada símbolo de esperança e criatividade. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Viganella
Imagem de Visit Norway reproduzida de El Confidencial

O problema de viver sem luz solar

Os habitantes de Viganella até aceitaram por muito tempo viver no escuro durante o inverno – no total, 83 dias consecutivos. A questão é que, para viver no fundo do Vale Antrona, eles pagavam com a sua saúde mental e física, como depressão e distúrbios do sono, sem contar a falta de vitamina D. Não teve jeito, a resignação precisou ser enfrentada por várias gerações. E o período de retorno da luz solar era marcado por várias festividades.

Mas, em 1999, o então prefeito de Viganella, Pierfranco Midali, decidiu que era hora de mudar essa situação. Ele se comprometeu perante a população a encontrar uma solução para trazer a luz para a vila. Ele contou com a genialidade do arquiteto Giacomo Bonzani, que sugeriu instalar numa montanha próxima um espelho gigante (de 40 metros quadrados), capaz de refletir a luz solar diretamente na praça da vila, iluminando assim a vila durante os meses mais sombrios do ano.

Viganella
Imagem reproduzida de Magnus Mundi

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O funcionamento do “sol artificial” de Viganella

Instalar um grande espelho nas encostas acima de Viganella era, certamente, uma ideia criativa, mas muito ousada, desafiadora em termos de execução. Foram necessários 100 mil euros para colocar em prática o projeto, que envolvia o desenvolvimento de tecnologia de rastreamento solar. Finalmente, em 2006, a placa refletora (8 metros de largura por 5 metros de altura) controlada por sistema computacional sofisticado foi instalada na encosta do Monte Scagiola, a 1.100 metros de altura da cidade.

Viganella
Imagem reproduzida de Wikipédia via Magnus Mundi
Viganella
Imagem reproduzida de Mdig

Vale destacar que o software criado permite a automatização do sistema, que rastreia a trajetória do sol ao longo do dia no céu, ajustando a inclinação do espelho para garantir que os raios solares sejam refletidos diretamente para a pequena vila. Mas, é claro, a engenharia não trouxe “só” luz, mas também calor e uma nova energia para a comunidade. Até a praça da igreja, antes imersa na escuridão, agora virou ponto de encontro, tornando ativa a vida social dos residentes locais.

Viganella
Imagem reproduzida de Mdig

Os impactos sociais e culturais da tecnologia

Sol é vida! Especialmente para os habitantes de Viganella, o retorno da luz solar ganhou um novo significado: promoção de senso renovado de comunidade. O vilarejo já virou até capa de revistas internacionais. Hoje, visitantes do mundo todo – sobretudo engenheiros, arquitetos e curiosos sobre as ciências – vão à cidade conhecer a engenharia desse espelho gigante, buscando a sensação única de estar em um lugar onde a escuridão foi desafiada pela inovação tecnológica.

Viganella
Imagem de Francoerbi em Wikipédia – httpscommons.wikimedia.orgwikiFileLo_specchio_di_Viganella.jpg

O caso da Itália chegou a inspirar Rjukan, na Noruega, que vivia uma situação semelhante, com moradores enfrentando longos períodos sem luz durante o inverno. Em 2013, três espelhos controlados por computador foram instalados nas montanhas ao redor para refletir a luz solar para a cidade durante os meses de inverno.

Desafios e manutenção do espelho

Como qualquer outro projeto de engenharia, o espelho de Viganella enfrenta seus próprios desafios. Problemas técnicos ocasionais levantaram preocupações sobre sua eficácia contínua. Por isso, em 2015, o sistema precisou ser desligado, ficando fora de operação por meses, passando por uma manutenção rigorosa. Isso foi preciso para manter a tecnologia funcionando e garantir que o complexo modelo estivesse em condições perfeitas para permanecer refletindo os raios de sol.

Viganella
Imagem reproduzida de Magnus Mundi

Atualmente, não apenas Viganella, mas parte da cidade vizinha de Borgomezzavalle são beneficiados pela engenharia refletora.

Olhando para o futuro, muitos cientistas questionam a questão da sustentabilidade e o futuro do espelho. Com as mudanças climáticas afetando padrões climáticos globais, garantir que a tecnologia continue funcionando adequadamente é crucial para manter os benefícios proporcionados pelo “sol artificial”.


Fontes: Post-Italy, Mdig, El Confidencial, Magnus Mundi.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Uma tendência que está se tornando popular na decoração é a dos tetos tensionados, cuja estética é única, oferecendo diversas funcionalidades. Além disso, a instalação desses tetos é rápida, simples e sem sujeira. E pensando nos nossos leitores que trabalham com projetos ou admiram obras de engenharia e arquitetura, decidimos compartilhar no Engenharia algumas informações sobre as características, vantagens, montagem e manutenção dos tetos tensionados. Confira!

O que são tetos tensionados?

Os tetos tensionados são um tipo de revestimento moderno feito de material plástico flexível tensionado entre perfis de alumínio – por isso o nome. Eles podem criar superfícies completamente planas, sem costuras ou imperfeições visíveis (como buracos ou falhas), esteticamente agradáveis e com propriedades únicas que garantem durabilidade e resistência, não necessitando de pintura. Em tese, podem suportar até 100 litros de água por metro quadrado, sem absorver umidade, e serem limpos com facilidade.

Enfim, são só boas qualidades que fazem com que tetos tensionados sejam uma escolha segura e prática para diversos tipos de ambientes.

tetos tensionados
Imagem reproduzida de Alumiframe
tetos tensionados
Imagem reproduzida de Tensoflex

Tipos de tetos tensionados

Os tetos tensionados vêm em diversas opções, permitindo que você escolha o que melhor se adapta ao seu projeto. Aqui estão alguns tipos populares:

  • Tetos brilhantes: Criam um efeito espelhado que pode aumentar visualmente o espaço.
  • Tetos foscos: Oferecem um acabamento não reflexivo, mais elegante e discreto.
  • Tetos acetinados: Com acabamento suave que reflete luz de maneira delicada, criando um efeito de pérola, combinando características dos acabamentos brilhantes e foscos, sendo perfeito para ambientes com iluminação suave.
  • Tetos antibacterianos: Desenvolvidos para ambientes médicos com propriedades antimicrobianas.
  • Tetos com impressão fotográfica: Permitem personalização com qualquer imagem, proporcionando um efeito único e criativo.
tetos tensionados
Imagem reproduzida de Plastintal, Janelas e Portas PVC

Quais as principais vantagens do tetos tensionados?

Os tetos tensionados estão disponíveis em diversas cores e texturas (como brilho, cetim e fosco), permitindo uma personalização completa dos ambientes. Eles podem ser adaptados a estilos diferentes de decoração, desde os mais clássicos aos contemporâneos. São muitas opções! E como se não bastasse, esses tetos podem ser usados para integrar sistemas de iluminação LED, criando efeitos visuais impressionantes. Aliás, uma das opções mais populares é a de efeito claraboia, com luz difusa, suave e uniforme.

tetos tensionados
Imagem reproduzida de Tensoflex
tetos tensionados
Imagem de Apartamento Germano, Aire Arquitetura, reproduzida de Tensoflex

A instalação de tetos tensionados leva apenas algumas horas, com o mínimo de transtornos e geração de resíduos. O material utilizado é eletrostático, ou seja, não acumula poeira, tornando a limpeza fácil – aliás, dá para lavar o revestimento com água, sem risco de acúmulo de umidade. Certos modelos ainda ajudam a controlar a reverberação e o som, melhorando a qualidade sonora nos ambientes.

Como realizar a instalação de tetos tensionados?

Para a instalação de um teto tensionado retangular, você precisará dos seguintes materiais:

  • Perfis metálicos
  • Clipes ou tiras de LED
  • Tecido tensionado
  • Ferramentas (furadeira, chave de fenda, etc.)
  • Canaleta de plástico (para proteger a aplicação do tecido)

Passo 1: Preparação do Espaço

Antes de iniciar a instalação, é crucial preparar o espaço adequadamente. Certifique-se de que o ambiente está limpo e livre de objetos que possam atrapalhar o trabalho. Além disso, é necessário ter o nicho pronto onde os perfis de alumínio serão fixados.

Passo 2: Instalação dos Perfis de Alumínio

A instalação deve começar com os perfis de alumínio dentro do nicho preparado; eles devem ser fixados de modo bem alinhado e nivelado. Caso deseje usar luz no teto tensionado, instale fitas de LED ou lâmpadas tubulares nos perfis, garantindo que não haja sobreposição. É importante garantir que essas luzes estejam posicionadas com distância mínima entre si para evitar marcas na iluminação.

Passo 3: Aplicação do Tecido Tensionado

O tecido tensionado deve ser aplicado a partir de um canto, utilizando uma canaleta de plástico para ajudar a esticar o material. Aliás, é fundamental garantir que o tecido esteja na tensão correta para não ficar frouxo ou apertado demais. É preciso conferir no final da instalação se o teto tensionado está bem preso e perfeitamente alinhado, com todas as conexões elétricas funcionando corretamente.

Confira outras dicas para instalação de tetos tensionados no vídeo a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=hEoG6CU-WQc

Quais as possibilidades de uso dos tetos tensionados?

Antes de tudo, vale destacar que muitos tetos tensionados são fabricados com materiais reciclados, tornando-os uma opção ecologicamente correta para projetos de engenharia e arquitetura alinhados aos novos tempos.

A começar por projetos comerciais como escritórios, consultórios e restaurantes. Em residências, podem ser aplicados em armários, lavabos e quartos, oferecendo uma iluminação elegante e moderna. Certos modelos de telas podem ser impressos com imagens, criando ambientes personalizados – solução perfeita para lojas ou eventos onde a comunicação visual é fundamental. E como explicamos antes, suas propriedades acústicas ainda podem ser exploradas para controle sonoro (absorção do som) em ambientes decorados.

tetos tensionados
Imagem de Residência LJD, Studio Arthur Casas, reproduzida de Tensoflex

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Fontes: TensoFlex, Plastintal,

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Em 26 de abril de 1986, o mundo testemunhou o pior desastre nuclear da história na usina de Chernobyl, localizada na Ucrânia. Na ocasião, houve uma liberação massiva de radiação que causou a contaminação de uma vasta área ao redor da infraestrutura. E mesmo hoje, décadas após o desastre, esse ambiente ainda permanece hostil. Chama a atenção dos cientistas os impactos do acidente sobre a vida local. Foi observando essa evolução que pesquisadores fizeram uma descoberta surpreendente que pode até mesmo mudar os rumos da exploração espacial.

Hoje, sabe-se que existem fungos radiotróficos habitando a usina e se alimentando de seu reator nuclear. Ou seja, eles não apenas sobrevivem à radiação, mas também prosperaram nela, absorvendo-a e convertendo-a em energia química – uma capacidade única que desafia as convenções científicas. O objetivo é entender esse processo melhor e usar depois o conhecimento em situações em que necessite de proteção contra radiação. Saiba mais sobre o caso no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O que são fungos radiotróficos?

Os fungos radiotróficos são um tipo de organismo que consegue se alimentar da radiação através de um processo chamado radiossíntese. A saber, esse processo é análogo à fotossíntese das plantas, onde a luz solar é convertida em energia. Mas no caso desses fungos, a radiação gama é o que serve de fonte de energia. E, a título de curiosidade, esses pequenos seres vivos contêm altos níveis de melanina, pigmento que permite a absorção da radiação.

Fungos de Chernobyl - radiação em Marte
Imagem de NASA, JPL, Caltech reproduzida de Business Insider via TecMundo

A descoberta dos fungos de Chernobyl

Cinco anos depois do desastre, os cientistas já encontraram fungos radiotróficos crescendo nas paredes do reator destruído. Essa descoberta chamou a atenção até mesmo da NASA. Foi seu pesquisador Kasthuri Venkateswaran que notou que um dos fungos, o Cryptococcus neoformans, possui melanina – que em humanos é responsável pela pigmentação da pele -; e que, assim, esses organismos podem transformar energia eletromagnética em formas de energia utilizáveis, oferecendo um modelo fascinante para proteger contra a radiação.

Fungos de Chernobyl - radiação em Marte
Imagem de nuraghies em Freepik

Quais as possíveis aplicações dos fungos radiotróficos?

Os fungos radiotróficos podem oferecer muitos benefícios à ciência. Vamos começar com exemplos mais próximos da nossa realidade. Aqui na Terra, inúmeros profissionais se expõem constantemente à radiação, como os profissionais de saúde que operam máquinas de raio-X. Para sua proteção, são usados os aventais de chumbo. No entanto, o uso de melanina extraída de fungos radiotróficos nesses “escuros-protetores” pode ser uma alternativa mais leve e eficiente.

Detalhe: esses fungos têm uma capacidade de se autorreplicar e regenerar. Isso torna sua produção em larga escala, com foco em tecnologias de proteção contra radiação para diferentes indústrias, relativamente fácil.

Outra ideia para uso de melanina de fungos radiotróficos seria para trajes espaciais. Sua proteína poderia ser muito bem utilizada no espaço, como uma forma de proteção mais natural contra níveis perigosos de radiação cósmica que os astronautas precisam enfrentar em missões de longa duração – a exemplo do que deve vir a ser enfrentado por eles nas missões programadas para Marte nos próximos anos. A saber, essa radiação pode afetar suas capacidades cognitivas e físicas ao longo do tempo.

Fungos de Chernobyl - radiação em Marte
Imagem de Freepik

Veja Também: O que são e como funcionam os reatores nucleares?

Experimentos na Estação Espacial Internacional

Na década passada, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, enviaram para a Estação Espacial Internacional (ISS) um material experimental feito com melanina extraída de fungos de Chernobyl. Uma parceria entre os cientistas da Escola de Saúde Pública e da NASA foi firmada para a investigação desses seres vivos em condições especiais para a criação de escudos biológicos protetores contra radiação.

Os resultados iniciais mostraram que esses organismos conseguem sobreviver no ambiente de microgravidade, demonstrando uma notável capacidade de bloquear radiação. A espessura da placa de Petri que continha uma amostra de 2 cm de fungo, conseguiu barrar 2% da radiação incidente. Isso sugere que uma capa com 21 cm, por exemplo, seria suficiente para proteger humanos da radiação gama no espaço.

Podemos pensar alto! Imagine colônias no ‘Planeta Vermelho’ com paredes revestidas com esses fungos, ajudando a mitigar os efeitos nocivos da radiação, que são mais intensos devido à atmosfera rarefeita local.

Fungos de Chernobyl - radiação em Marte
Imagem divulgação NASA via Elektreng

Qual a perspectiva para a implementação da tecnologia?

Apesar das promessas, existem desafios significativos na implementação dessa tecnologia. O problema é que o ambiente marciano é extremamente frio e seco, o que dificultaria o crescimento dos fungos. Uma alternativa seria criar um sistema de irrigação para esses organismos com água extraída do gelo lunar ou do gelo presente nos polos marcianos – mas não seria trabalhoso demais?

A questão é que alguns cientistas estão olhando além, imaginando se esses fungos não podem ser usados em outras áreas. Afinal, sua habilidade de transformar radiação em energia química pode abrir portas para novas formas de geração e armazenamento de energia – e radiação é, sem dúvidas, um recurso amplamente disponível no espaço. No fim, essa tragédia Chernobyl pode ser transformada em uma importante lição, impulsionando avanços científicos.

Veja Também: Estudante constrói reator nuclear em casa com IA


Fontes: Aventuras na História, Superinteressante, Mega Curioso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Um dos maiores desafios enfrentados pela sociedade atual é a crise ambiental, agravada pelas mudanças climáticas. Seus efeitos já são sentidos no mundo todo – secas, enchentes, terremotos, tsunamis, ciclones, tornados e mais. Infelizmente, é algo que tem impactado economias e, sobretudo, modificado drasticamente os ecossistemas, alterando o equilíbrio natural e comprometendo a vida no planeta. Enfim, é uma situação que exige uma resposta imediata!

crise climática e engenheiros ambientais
Imagem gerada em IA de Freepik

Diante deste cenário, crescem as oportunidades no mercado de trabalho para engenheiros ambientais. Isso porque essa é uma das áreas da engenharia de maior relevância no assunto, sendo peça-chave na mitigação de impactos e no desenvolvimento de soluções sustentáveis. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A ascensão dos engenheiros ambientais no mercado

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os eventos climáticos extremos afetam drasticamente a qualidade da água e do ar, além da saúde dos ecossistemas. Aliás, as novas alterações no clima, como as ondas de calor, vêm afetando demais a biodiversidade da Terra, levando a perdas de fauna e flora. Sem contar os impactos na economia global, forçando governos e empresas a reconsiderar suas abordagens.

crise climática e engenheiros ambientais
Imagem gerada em IA de Freepik

E aí entra o engenheiro ambiental, como um personagem essencial para a criação de estratégias de gestão ambiental e sustentabilidade. Esse profissional pode guiar a sociedade na implementação de políticas e legislação ambiental que promovam boas práticas; avaliação dos riscos associados a projetos industriais e urbanos; criação de soluções para redução de pegada ecológica; e desenvolvimento de sistemas para reciclagem de resíduos.

Formação e especialização

Por que os engenheiros ambientais têm se destacado no mercado de trabalho? Bem, para começar, por conta de sua formação, que integra conhecimentos técnicos e sistêmicos sobre os problemas ambientais. Para se ter uma ideia, a atuação desse profissional segue uma gama diversificada de frentes. Aliás, isso é consequência de sua própria formação, que segue hoje um currículo mais atualizado, incluindo tópicos relevantes relacionados à crise climática e outros desafios emergentes. E ao longo da carreira, são desenvolvidas habilidades multidisciplinares.

Nas universidades, os jovens engenheiros são preparados para enfrentar um cenário em constante transformação, com aprofundamento em temas como legislações e novas tecnologias. Embora muitos iniciam sua carreira realizando trabalhos de campo – identificando, medindo e remediando contaminações em terrenos -, sempre há demanda para novos estudos, planejamento e ações de engenharia ambiental.

crise climática e engenheiros ambientais
Imagem gerada em IA de Freepik

Os maiores desafios e oportunidades para engenheiros ambientais

Além das oportunidades crescentes, os engenheiros enfrentam sempre desafios significativos. Um deles é, por incrível que pareça – apesar dos sinais óbvios que a natureza emite – convencer a sociedade sobre a urgência das questões ambientais. Porque, embora a conscientização tenha crescido nos últimos anos, ainda há uma lacuna significativa entre o conhecimento técnico dos especialistas e a percepção do público geral sobre a situação do planeta.

Vale destacar que o setor privado tem se mostrado um grande aliado na luta por soluções mais verdes, com muitas empresas adotando estratégias de sustentabilidade para melhorar sua competitividade no mercado. Bom, é claro que aqueles que não fizerem isso, se não se adaptarem às novas exigências, devem ficar para trás, enquanto as que liderarem essa transformação podem colher os frutos de um mercado em expansão.

Resumindo, a conformidade ambiental não é apenas uma questão ética, mas uma necessidade estratégica.

crise climática e engenheiros ambientais
Imagem gerada em IA de Freepik

O futuro da Engenharia Ambiental

O futuro da Engenharia Ambiental parece mesmo promissor, sobretudo se as empresas realmente estão reconhecendo a importância da sustentabilidade; desse jeito, a demanda por profissionais qualificados deve continuar crescendo. Mesmo assim, essa revolução no mercado só deve acontecer quando se tiver uma colaboração total entre diferentes setores.

Explicando melhor, engenheiros ambientais devem trabalhar em conjunto com empresas e também governos e comunidade para desenvolver soluções integradas que abordem a complexidade da crise climática, olhando para o que as comunidades realmente necessitam. Muitas contaminações, por exemplo, estão relacionadas a problemas históricos e operacionais. E prevenir seria mais barato e eficiente do que remediar a solução!

Pense na indústria da engenharia, muitos contaminantes seus são subprodutos de processos produtivos, e a perda desses recursos representa não apenas um risco ambiental, mas também um prejuízo econômico.

crise climática e engenheiros ambientais
Imagem gerada em IA de Freepik

Não poderíamos terminar este texto sem citar o processo de remediação ambiental. Ele envolve uma série de etapas, começando pela avaliação histórica das indústrias, identificação de fontes de contaminação, coleta de amostras de solo e água subterrânea, e escolhidas as melhores técnicas de remediação. Essas são tarefas dos engenheiros ambientais!

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Fontes: Folha de São Paulo – UOL.

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