Nos últimos dias, vários usuários fizeram postagens para mostrar como os algoritmos do Twitter tende a priorizar imagens de pessoas brancas nas publicações. Isso levanta uma discussão sobre uma questão que já falamos por aqui: o viés de raça existente no treinamento de máquinas via machine learning e inteligência artificial.

Tudo aparentemente começou quando Corin Madland, pesquisador da área de tecnologia, fez uma postagem sobre como o Zoom, software de videochamada, foi incapaz de identificar uma pessoa negra como um rosto humano, cortando-a da tela. Quando ele postou as imagens no Twitter, percebeu como a rede social priorizava centralizar as imagens em rostos brancos.

https://twitter.com/colinmadland/status/1307111816250748933

Vários usuários fizeram testes com outras imagens, chegando ao mesmo resultado. Quando você posta uma imagem no Twitter, é preciso clicar nela para conseguir visualizar completamente. Se você não clicar, vai ver apenas a parte que foi centralizada pelos algoritmos do Twitter.

A maioria dos usuários postava duas imagens, cada uma com duas fotos: uma com um rosto branco no topo e um rosto negro na parte inferior, e a outra invertida, com o rosto negro no topo e o rosto branco na parte inferior. Nos dois casos, o Twitter tende a centralizar a imagem no rosto branco (e você precisa abrir a foto para descobrir que há um rosto negro nela).

Foi exatamente isso que postou Tony Arciery, engenheiro da área de criptografia. Na primeira imagem, há o rosto do senador estadunidense Mitch McConnell no topo e do ex-presidente do país, Barack Obama, na parte inferior. A segunda imagem é o inverso dessa. Em ambas, o Twitter centralizou no rosto de Mitch McConnell, como você confere na postagem abaixo:

Uma pesquisa do projeto Gender Shades analisou 1270 imagens em três programas de inteligência artificial e mostrou que todos eles tendem a classificar com precisão rostos brancos masculinos, seguido por rostos brancos femininos. Mulheres negras são mais propensas a serem identificadas de forma incorreta.

O problema é sério e acontece também em outros algoritmos. Um exemplo é o caso publicado na revista Nature, que mostra que milhares de pessoas negras são afetadas pelo viés racial de algoritmos voltados para a saúde. Outro caso preocupante é o de identificação de pessoas que cometeram crimes. Se os softwares possuem um viés, a chance de fazerem identificações erradas é ampliada, ou seja, é muito mais fácil que uma pessoa inocente seja condenada.

Tudo isso ressalta a urgência de eliminar esse viés das tecnologias atuais. Na última semana, nós mostramos que uma engenheira foi a primeira mulher a ganhar um prêmio africano de inovação em tecnologia justamente por ter desenvolvido um sistema de reconhecimento facial voltado para identificar africanos (clique aqui para conferir o texto na íntegra).

imagem ilustrativa de rosto negro mapeado com pontos para inteligencia artificial, para ilustrar que software de reconhecimento facial falha twitter
Imagem: michiganradio.org

Dantley Davis, CDO (Chief Design Officer) do Twitter, respondeu a alguns tweets e detalhou como funciona o recurso de centralização das imagens, que é baseado em redes neurais. O Twitter se propôs a investigar o problema e, para isso, eles vão usar uma amostragem grande de imagens.

E você, já testou os algoritmos do Twitter para visualizar esse viés? Queremos saber a sua opinião, comente!


Fontes: Mashable, Hindustamtimes.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Engenharia nada mais é que solucionar problemas da melhor forma possível. E o que mais existem são problemas sociais. Se você tem um projeto incrível que soluciona um problema da sociedade, independente da escala, você precisa tão logo captar recursos para executá-lo! Vou apresentar alguns insights que podem ajudar o seu projeto a sair do papel.

imagem ilustrativa de bonecos segurando dinheiro, fundo roxo
Fonte: Artia

Temos que ser tão bons em captar quanto em fazer projetos

Do que adianta um projeto incrível que não pode sair do papel por falta de recursos ou mão de obra?  A mobilização de recursos é inerente ao planejamento do projeto e também deve ser muito bem planejada pois é um setor importante para o sucesso do seu projeto/negócio social. 

Mobilizar recursos não significa apenas mobilizar dinheiro. Recursos financeiros são extremamente importantes para qualquer projeto, mas também existe a necessidade de mobilizar parceiros e voluntários para um projeto social. Não tem como executar um projeto sozinho mesmo que você consiga todo o dinheiro que o projeto precisa, certo?

Dessa forma, as estratégias de mobilização de recursos é que vão viabilizar a execução do projeto e levá-lo ao caminho do sucesso. Por isso, é tão importante mobilizar parceiros, recursos financeiros e voluntários quanto planejar e executar o projeto.

imagem ilustrativa de mulher segurando ideia de projeto para mobilizar, animação com fundo azul
Fonte: Nossa Causa

Princípios

Existem cinco princípios da mobilização de recursos, apresentados adiante:

  • Pedido
  • Relacionamento
  • Institucional
  • Diversificação
  • Transparência

A fonte de recursos para um projeto social ou negócio social é, principalmente, a doação (de tempo ou dinheiro). Dessa forma, é necessário pedir e, para isso, deve-se buscar compreender por que as pessoas doam seu tempo e seu dinheiro, com que frequência e, principalmente, quem é o seu público alvo. Para entender a motivação das pessoas doarem, consulte o Censo GIFE.

Após garantir a doação é preciso manter um relacionamento com o voluntário, parceiro ou doador. Para isso, é importante que seja criada uma régua de relacionamento que vá garantir que essas pessoas se vinculem cada vez mais ao projeto.

No âmbito institucional, é importante que qualquer pessoa envolvida no projeto entenda as estratégias de mobilização de recursos, pois quem melhor que os próprios envolvidos para “vender o peixe”?

Quando falamos de diversificação, entende-se que, para garantir a sustentabilidade da organização, é necessário que exista mais de uma fonte de recursos. Mais de um parceiro, mais de um doador e vários voluntários. Porque, caso exista desistência, é mais fácil substituir uma doação que representa menos no total de recursos do que uma que representa boa parte da fonte de recursos do projeto.

Por fim, a transparência é essencial para garantir a credibilidade do projeto e para que as pessoas continuem acreditando no seu trabalho! Por isso, é importante fazer a prestação de contas das suas atividades com frequência e deixar publicado em algum lugar que o doador, parceiro, voluntário ou qualquer outra pessoa possam verificar a veracidade das informações.

Possibilidades de captação financeira para projetos sociais

Entendidos os princípios, temos as fontes de captação de recursos para o projeto ou negócio social. Aqui serão apresentadas possibilidades de fonte de captação de recursos financeiros.

  • Pessoa física: doações recorrentes, doações pontuais, eventos, campanhas, bingos, rifas, venda de produtos, bazar.
  • Pessoa jurídica: parcerias, marketing de causa, editais, patrocínios.
  • Poder público: parcerias, emendas parlamentares.

Para captar doadores ou investidores, existem diversas estratégias que não cabe citar neste texto. A abordagem com esses doadores também é muito importante e as estratégias de captação são essenciais para garantir a fidelização do doador.

Referência: Escola Aberta do Terceiro Setor

Leia também: Gerenciamento de Projetos na Engenharia: entenda o que é e quais as suas etapas


Sobre a autora:

Como funciona a mobilização de recursos para projetos ou negócios sociais?

Mestranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Engenheira Ambiental e Sanitarista. Voluntária no Engenheiros Sem Fronteiras Brasil desde 2016.

Fernanda Deister Moreira – Coordenadora de Captação de Recursos do Engenheiros Sem Fronteiras Brasil


E você? Já tinha pensando em como a captação de recursos é importante para o seu projeto?

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Engenharia 360

Engenheiros Sem Fronteiras Brasil

Ser Engenheiros Sem Fronteiras é acreditar na importância da engenharia para o desenvolvimento social e ser protagonista desta transformação.

A pandemia de COVID-19 transformou a foma como fazemos reuniões. Apesar de ser fatigante e todo mundo não aguentar mais ouvir falar em reunião virtual, muitas empresas estão investindo em tecnologia para deixar essa tarefa mais fácil, como a Google, que anunciou uma tecnologia completa para reuniões que conta com inteligência artificial, o Google Meet Series One.

Só nos últimos meses, mais de 3 milhões de usuários passaram a usar o Google Meet, a atual ferramenta de reuniões virtuais da empresa. É um aumento de 50% em relação ao início março deste ano.

Diante desse potencial, a Google revelou no último dia 15 um kit de equipamentos que faz videoconferências e possui inteligência artificial. A promessa é de que as reuniões virtuais vão se tornar muito mais fáceis.

Google Meet Series One, imagem ilustrativa
Imagem: Google

O Google Meet Series One consiste em um pacote completo com câmera inteligente de alta resolução, equipamento de áudio com oito microfones, woofer e tweeter, além de um controlador de tela que vai tornar muitos cabos obsoletos.

Os microfones removem ruídos usando inteligência artificial. Ele é integrado com os aplicativos da Google e pode ser iniciado com o Google Assistente, o assistente virtual criado pela empresa e presente em vários sistemas, como Android e no Google Home.

É possível escolher entre dois tipos de câmera: uma de 20.3MP e zoom óptico de 4,3x e outra mais simples, para reuniões menores, com 12MP. As duas possuem resolução de 4k. Elas reconhecem quantas pessoas há na sala e enquadram todos os participantes automaticamente quando eles falam. O zoom é automaticamente reduzido quando outras pessoas estão sentadas.

sala de reuniões com o google Meet Series One
Imagem: Google

O hardware é uma parceria da Google e da Lenovo. O Google Meet Series One é voltado para uso empresarial, não doméstico. O mais econômico custa US$2.699,00 e a versão topo de linha, para grandes salas de reunião, chega a custar US$3.999,00. Eles ainda não estão disponíveis, mas devem chegar ao mercado em breve.

O que você achou do Google Meet Series One? Será que ele vai mesmo revolucionar as reuniões virtuais? Conta para a gente nos comentários!

Veja Também: A importância do trabalho colaborativo e do home office durante a pandemia


Fontes: Google.

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

A impressão 3D não é uma tecnologia nova, mas ela é cada dia mais aprimorada para aplicações que visam facilitar nossa vida. Nesse sentido, alguns pesquisadores criaram um método de impressão 3D automatizado que pode usar microestruturas multicoloridas em 3D usando diferentes materiais. Ele pode ser usado para fazer vários componentes óticos, como sensores e estruturas para aplicação em robótica e em engenharia biomédica.

Shoji Maruo, líder da equipe de pesquisa da Yokohama National University, no Japão, afirmou que a combinação de vários tipos de materiais pode ser usada para criar dispositivos que não podem ser realizados com um único material. Com esse método, o processo de montagem é eliminado, permitindo produzir dispositivos de alta precisão e baixo custo.

O trabalho foi publicado na revista Optical Materials Express, da The Optical Society (clique aqui para acessar o artigo). Nele, os pesquisadores descreveram o novo método de impressão 3D e demonstram construindo várias estruturas multicoloridas. A técnica que eles usaram é baseada na estereolitografia, usada para fazer microdispositivos por meio de um feixe de lasers.

microestruturas multicoloridas impressas em 3D
Ajustando o número de camadas de resinas multicoloridas, os pesquisadores puderam ajustar a absorção de luz para cada parte de uma estrutura. Isso permitiu que eles criassem o preto em microestruturas como essa forma de cruz, combinando camadas de vermelho, azul, verde e amarelo. Imagem: Shoji Maruo, Yokohama National University

Os cientistas otimizaram a esterolitografia de modo que seja mais fácil trocar os fluidos sem gerar resíduos. Para evitar bolhas de ar, a estrutura impressa em 3D é movida dentro da resina cada vez que ela é substituída. Também foram integrados processos em duas etapas para evitar completamente a contaminação cruzada.

Para isso, foi preciso criar uma paleta para conter todas as resinas. Além disso, foi preciso dois tanques de limpeza e um bocal de sopro. Todos os processos são realizados sequencialmente usando um software desenvolvido pelos próprios pesquisadores. Isso permite que as microestruturas 3D sejam criadas automaticamente.

estrutura criada para imprimir microestruturas coloridas em 3D
Os pesquisadores criaram uma paleta para conter várias resinas. Eles também usaram dois tanques de limpeza e um bocal de sopro em um estágio motorizado. Isso permitiu que todos os processos fossem realizados sequencialmente para a produção automatizada de microestruturas 3D multicoloridas. Imagem: Shoji Maruo, Yokohama National University

O método pode ser aplicado não só para as resinas coloridas, mas para uma grande variedade de materiais. Um exemplo é no uso de materiais cerâmicos biocompatíveis que podem ser usados para auxiliar a regeneração de ossos e dentes.

Agora, a equipe busca uma forma de reduzir o tempo necessário para processos como substituir a resina e remover as bolhas, visando ter uma fabricação mais rápida. Eles também planejam usar a tecnologia para construir um sistema no qual a resolução varie de um micrômetro para dezenas de micrômetros por meio da modificação da lente de foco e das condições do laser.

Referências: The Optical Society

Leia também: Descubra 5 mitos sobre impressão 3D

Qual outra aplicação você acha que seria viável com a técnica desenvolvida? Deixe nos comentários!

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Carros autônomos são o sonho de muita gente e os testes com esses veículos não são recentes. A Alemanha, por exemplo, quer permitir que eles circulem pelo país até 2022. Porém, sabe-se que eles ainda não são totalmente seguros, o que é um entrave para sua popularização.

Se temos tanta tecnologia atualmente, como as assistentes virtuais, qual a dificuldade em colocar um veículo sem motorista para uma tarefa mecânica como seguir direções? O problema é que dirigir não é só seguir uma lista de instruções como “vire à direita” ou “siga em frente por 100 metros” como o GPS guia.

carros autônomos andando em via, imagem ilustrativa
Imagem: rdworldonline

Em um artigo chamado “Using online verification to prevent autonomous vehicles from causing accidents”, publicado esta semana na revista científica Nature Machine Intelligente, os autores discutem sobre o uso da verificação formal para evitar que carros autônomos causem acidentes. Essa verificação visa garantir, por meio de métodos formais, as propriedades de um sistema.

No trabalho, eles verificam se as trajetórias estão em conformidade com a segurança e oferecem soluções alternativas em situações críticas de segurança. O resultado foi que a técnica de verificação usada pode reduzir drasticamente o número de acidentes.

Foi a primeira vez que essa abordagem funciona em cenários de tráfego arbitrários e em três cenários urbanos nos quais acidentes ocorrem com mais frequência: virar à esquerda em um cruzamento, mudar de faixa e evitar pedestres.

homem dirigindo carro autônomo sem tocar volante
Imagem: analyticsinsight.net

Uma limitação dessa pesquisa é que ela parte do princípio que o veículo é capaz de ver a estrada, todos os obstáculos ou outros condutores. Além disso, eles teriam que seguir todas as regras à risca (nada de acelerar muito naquela via de 30km/h, mesmo que ela esteja vazia, por exemplo), e os testes não foram feitos em ambientes rurais ou de alto risco, só em situações urbanas.

Além disso, a questão de veículos autônomos ainda passa por questões éticas sobre responsabilização. Se acontecer algum acidente, como culpabilizar a máquina que estava conduzindo e como fazer um algoritmo tomar decisões em casos de escolhas que envolvam a vida de outras pessoas? É algo que vale refletir.

Referências: Inside Science; TechXplore.

Leia também: Pesquisadores estudam forma de melhorar a segurança em testes de veículos autônomos

E você, acha que os veículos autônomos vão chegar às ruas em breve? Comente!

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Cientistas da RMIT University, em Melbourne, desenvolveram em 2020 uma inovadora pele eletrônica artificial que simula a capacidade da pele humana de reagir a dor, mudanças de temperatura e pressão. Esta tecnologia promissora pode revolucionar o campo da Engenharia Biomédica, oferecendo avanços significativos em próteses inteligentes, robótica avançada e alternativas não invasivas para enxertos de pele. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

protótipo de pele eletrônica sensível sendo segurado por uma mão
Protótipo de pele eletrônica sensível. | Imagem reproduzida de RMIT

O que é pele eletrônica artificial?

O protótipo criado pelos pesquisadores da RMIT imita a resposta do corpo a sensações dolorosas com a mesma rapidez do sistema nervoso humano. Liderado pela engenheira Madhu Bhaskaran, professora da RMIT University in Melbourne e líder do projeto, destaca a importância da pele como o maior órgão sensorial, projetado para enviar sinais rápidos de alerta em resposta à dor.

“O protótipo desenvolvido é um passo crítico à frente no desenvolvimento futuro de sistemas sofisticados de feedback para fornecer próteses realmente inteligentes e robótica inteligente.” – Madhu Bhaskaran.

Além do protótipo para detecção de dor, os pesquisadores também desenvolveram dispositivos eletrônicos capazes de detectar mudanças de temperatura e pressão. Juntos, os três visam fornecer à pele eletrônica a capacidade de detecção de estímulos da pele real.

Tecnologias inovadoras da pele eletrônica

A nova pele eletrônica combina três tecnologias patenteadas pela equipe de pesquisa:

  1. Eletrônica Extensível: Utiliza materiais óxidos e silício biocompatível para criar eletrônicos transparentes, inquebráveis e ultrafinos, semelhantes a adesivos.
  2. Revestimentos Sensíveis à Temperatura: Com camadas mil vezes mais finas que um fio de cabelo humano, esses revestimentos respondem rapidamente a variações de calor.
  3. Memória Eletrônica: Materiais que simulam a memória do cérebro, permitindo que a pele eletrônica retenha e recorde informações anteriores.
protótipo de pele eletrônica sensível em braço
Protótipo de pele eletrônica sensível. | Imagem reproduzida de RMIT Australia

Combinando essas tecnologias, o protótipo consegue detectar e reagir a estímulos como pressão, dor e mudanças de temperatura, possibilitando distinguir entre diferentes tipos de toque, como uma agulha ou um dedo.

Veja Também: Engenheira desenvolve pele sintética flexível para próteses

Impacto futuro e publicações

A pesquisa foi publicada na revista Advanced Intelligent Systems e já possui uma patente (clique aqui para conferir o artigo). Este avanço representa um passo significativo no desenvolvimento de sistemas de feedback sofisticados para próteses verdadeiramente inteligentes e robótica inteligente.

Você acha que essa inovação pode transformar a Engenharia Biomédica? Deixe sua opinião nos comentários!


Fontes: RMIT Australia; TechXplore.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Aos 26 anos, a engenheira eletricista e de software Charlette N’Guessan foi a primeira mulher a receber o Africa Prize for Engineering Innovation, um prêmio anual de inovação em engenharia (como o nome indica). Também é a primeira equipe sediada em Gana a receber o prêmio.

Charlette N'Guessan, ganhadora do prêmio em inovação em engenharia por seu software de reconhecimento facial, usando computador
Charlette N’Guessan. Imagem: howafrica.com

Charlette N’Guessan é CEO e cofundadora da BACE API, uma startup voltada para identificação digital das identidades usando reconhecimento facial e inteligência artificial. A promessa é de que essa tecnologia pode mudar a segurança cibernética em alguns países africanos.

O software desenvolvido pode ser integrado a aplicativos e sistemas existentes. Seu objetivo é ser usado por instituições financeiras e outras indústrias que dependem de verificação de identidade para fornecer serviços. Um grande diferencial é que o sistema foi desenvolvido especialmente para identificar africanos, o que nem todas as inteligências artificiais são treinadas para fazer.


Leia também: Relatório mostra viés em softwares de reconhecimento facial em asiáticos e afro-americanos


Para funcionar, o sistema combina uma foto ou vídeo curto tirados no momento com a foto da identidade ou passaporte. Não é necessário ter hardware especial, a câmera usada pode ser do próprio computador. O sistema é capaz de verificar se a foto da pessoa é verídica ou se é outra pessoa.

O desenvolvimento do software começou em 2018, depois de uma pesquisa que mostrou que os bancos de Gana tinham um grande problema na identificação de fraudes de identidade e crimes cibernéticos. Os gastos para verificar os clientes chegavam a 400 milhões de dólares.

Atualmente, duas instituições financeiras já usam o software para reconhecimento e identificação. Ele também está em testes para reconhecimento de participantes inscritos em uma plataforma de eventos.

A cerimônia de premiação aconteceu de forma online no último dia 3. O Africa Prize for Engineering Innovation foi fundado pela Royal Academy of Engineering in the UK em 2014 e é o maior prêmio africano dedicado à inovação em engenharia.

Durante oito meses, quinze participantes pré-selecionados de seis países da África Subsaariana receberam treinamento e orientação, desenvolvendo seus planos de negócios e aprendendo como comercializar suas inovações. O prêmio recebido é de 25 mil libras (192.000 GHS) para o primeiro colocado e 10 mil libras para os três que ficaram em segundo lugar.

Neste ano, os projetos dos outros ganhadores envolveram pesquisas em: uma plataforma digital que fornece dados agrícolas personalizados a cada agricultor; um microscópio digital de baixo custo para diagnóstico de câncer cervical; e um sistema que gerencia redes de energia e monitora a condição dos painéis solares.

Para participar, podem se inscrever indivíduos e times que trabalha e moram em qualquer país da África Subsaariana e que tenham uma inovação em engenharia. Porém, o sétimo Africa Prize for Engineering Innovation, referente ao próximo ano, já fechou as inscrições.

Referências: Royal Academy Engineering; Interesting Engineering.

Quais outras aplicações você acha que o software desenvolvido por Charlette N’Guessan teria? Comente!

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

A Fordlândia é localizada no município de Aveiro, no estado do Pará, às margens do Rio Tapajós, na região da Amazônia.

panorama cidade fordlandia
Panorama Cidade Fordlândia. Imagem: Mácio Ferreira – AG. Pará | Fotos Públicas

Tudo começou com a construção do projeto, em 1927. Como Henry Ford adquiria a borracha utilizada na confecção dos seus pneus de origem britânica e, na época, ela se encontrava com um custo elevado, Ford teve a ideia de investir em terras para iniciar um projeto visando produzir sua própria matéria prima na região da Amazônia, plantando seringueiras (árvore de onde se extrai o látex), que davam na região.

Vilarejos para moradia de funcionários locais e estrangeiros foram construídos, com escola, luz elétrica, hospital local, porto, oficinas, os galpões da fábrica e demais assistências. Com isso, a cidade foi tomando forma.

galpão fábrica fordlândia
Galpão Fábrica. Imagem: Mácio Ferreira – AG. Pará | Fotos Públicas

Problemas Encontrados

Com o início da plantação das seringueiras, problemas surgiram, principalmente pelo fato de que os funcionários não tinham experiência no plantio da árvore e, devido a isso, todo o processo de plantação e área escolhida foi feito de forma inadequada. Um dos fatos na época foi que as seringueiras plantadas estavam próximas umas das outras, o que contribuiu para o ataque de pragas que acabaram devastando toda a plantação.

seringueiras fordlândia
Seringueiras. Imagem: Mácio Ferreira – AG. Pará | Fotos Publicas

Fim da Fordlândia

Após o falecimento de Henry Ford, seu neto Henry Ford II acabou assumindo a companhia e decidiu encerrar as atividades do projeto iniciado pelo seu avô. Embora não tenha sido apenas problemas relacionados à plantação das seringueiras e às pragas que atacaram as árvores, o avanço tecnológico fez com que surgissem novas tecnologias, permitindo a fabricação dos pneus a partir de derivados do petróleo, o que era muito mais viável do que continuar com o projeto anterior. Sendo assim, oficialmente o projeto teve seu fim em 1945.

imagem aérea das áreas da fábrica
Vista aérea Galpões. Imagem: Mácio Ferreira – AG. Pará | Fotos Públicas

Dias Atuais

Após o encerramento das atividades, o terreno da fábrica e demais instalações se tornaram propriedade do Governo Brasileiro. Popularmente, Fordlândia é conhecida como ”cidade fantasma”, devido ao fato de possuir alguns prédios com maquinários restantes e instalações da época em ruínas. Porém, a cidade realmente existe e conta com cerca de 1200 habitantes, segundo o IBGE. Ainda assim, a cidade é pouco frequentada por alguns turistas e pesquisadores a fim de conhecer e vivenciar um pouco da história vivida naquela época.

Curiosidades

Embora em solo brasileiro, as instalações da fábrica, os processos, as casas que foram construídas para moradia dos funcionários e dentre outras instalações seguiam um ”padrão americano”. Inclusive, até mesmo na própria alimentação, que era fornecido hambúrgueres (que é uma refeição muito comum nos Estados Unidos), para os funcionários.

Logo após a desativação da fábrica, alguns dos funcionários decidiram não voltar para seu país de origem e continuar nas localidades da Fordlândia, visto que era um local que possuía boas condições de moradia, infraestrutura, assistência médica, etc.

Como a forma de trabalho adotada não era de ”costume”, alguns conflitos ocorreram e, em um deles, o Exército Brasileiro teve que ser chamado para repor a ordem, pois trabalhadores locais se revoltaram pela forma como eram tratados pelos seus superiores e tiveram que se esconder na selva.

Henry Ford nunca pisou nas suas terras amazônicas, apesar de ser o dono de toda aquela região da fábrica.

Por dentro de Fordlândia

Quer conferir de perto essa história? Vale a pena assistir essa aventura feita pelo pessoal do canal Vivendo Mundo Afora, onde eles visitaram a cidade de Fordlândia.

Canal Vivendo Mundo Afora – CIDADE FANTASMA no BRASIL?! FORDLÂNDIA #496

Referências: SENA, Cristovam. Fordlândia: breve relato da presença americana na Amazônia. Cad. hist. ciênc.,  São Paulo,  v. 4,  n. 2, jun.  2008. , Fordlândia.

Veja também:

E vocês, já conheciam essa história? Conta aqui nos comentários!

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Engenharia 360

Fabrício Silva

Engenheiro Mecânico, Pós Graduando em Engenharia de Segurança do Trabalho e Eletrotécnico. Baiano, tricolor, amante de um bom samba e uma resenha de qualidade.

Setembro é um dos meses mais esperados para os fãs da Apple, visto que é nele que a empresa costuma fazer um evento anunciando seus lançamentos. Neste ano, mesmo com a pandemia, não foi diferente: a maçã mais famosa do mercado mostrou hoje (15) o que vem por aí. Nós acompanhamos as novidades, confira!

Apple Watch 6

O Apple Watch 6 foi apresentado como um produto voltado para o monitoramento da saúde. Uma das novidades é que agora o relógio também faz leitura da oxigenação do sangue (um monitoramento importante para os infectados com a COVID-19). Também houve melhoria na função eletrocardiograma, que antes fornecia medidas imprecisas.

imagem do Apple Watch 6
Imagem: apple.com

No quesito design, não houve nenhuma mudança radical. Na tela, o brilho pode ser aumentado em até 2,5 vezes, permitindo que você enxergue mesmo quando o Sol está forte.

Há novos modelos de pulseiras, como a Solo Loop, que é elástica e feita de silicone líquido, sem fechos ou fivelas, na versão lisa e trançada. A versão loop esportiva possui pino.

cores pulseiras apple watch 6
pulseiras apple watch 6
Imagens: apple.com

Com o watchOS 7, agora é possível monitorar a qualidade do sono por meio de sensores de movimento. Outro item novo que é voltado para evitar a disseminação do novo coronavírus é o monitoramento do tempo de lavagem das mãos. O relógio inteligente orienta os usuários na higienização durante vinte segundos.

O hardware agora conta com um processador S6. No quesito preço, o Apple Watch 6 chega ao mercado a partir de US$399,00. No Brasil, ele vai ser vendido por R$5.299,00.

Apple Watch SE

Se o preço do Apple Watch é inacessível para você, pode ficar contente: a empresa também conta com uma linha alternativa que tem um custo mais baixo. O Apple Watch SE custa cerca de 279 dólares americanos e 1.470 reais no Brasil.

imagem do Apple Watch SE
Imagem: apple.com

Ele possui um chip S5 (equivalente ao Apple Watch 5) e tem acelerômetro e giroscópio. Há, ainda, medidor de batimento cardíaco, bússola e detecção de queda.

Ipad

A Apple anunciou a oitava geração do iPad, que promete ser duas vezes mais rápida que a geração anterior (e até seis vezes mais rápida que o Chromebook). Vale lembrar que, neste ano, o aparelho completa 10 anos de mercado.

O design é o mesmo do anterior. São 10,2 polegadas de tela. Há suporte para a Apple Pencil e o iPad funciona em teclados Apple Keyboards e modelos Logitech.

imagem do iPad 8 geração com ilustração de mão esquerda usando para desenhar e escolhendo paleta de cores
Imagem: apple.com

O chip é um A12 Bionic, o mesmo do iPhone X e do iPad Pro de 2010. Segundo a empresa, ele garante maior durabilidade da bateria.

O sistema operacional é o iPadOS 14. Há duas opções de conectividade e memória, com os respectivos preços:

  • iPad 8ª Geração 32 GB + Wi-Fi: R$ 3.999
  • iPad 8ª Geração 128 GB + Wi-Fi: R$ 5.199
  • iPad 8ª Geração 32 GB + LTE (4G): R$ 5.599
  • iPad 8ª Geração 128 GB + LTE (4G): R$ 6.799

iPad Air

Uma das novidades do iPad Air é seu design, que possui bordas retas e não tem o botão Home (com isso, o leitor de impressão digital foi para a lateral). A câmera frontal é de 7MP e a traseira de 12MP.

O processador é um A14 Bionic com seis núcleos, o que aumenta o desempenho em cerca de 40% em relação à versão anterior. Há suporte para Wi-Fi 6 e conector USB-C que permite transferência de dados de até 5Gbps.

imagem do iPad Air com ilustração de mão direita usando para fazer desenho
Imagem: apple.com

A Apple vai disponibilizar o iPad Air em cinco cores: prata, green, space gray, sky blue e rose gold. Os preços previstos no Brasil são:

  • iPad Air 2020 64 GB + Wi-Fi: R$ 6.999
  • iPad Air 2020 256 GB + Wi-Fi: R$ 8.699
  • iPad Air 2020 64 GB + LTE (4G): R$ 8.599
  • iPad Air 2020 256 GB + LTE (4G): R$ 10.299

Apple One

O Apple One vai unificar os serviços da empresa em uma única assinatura, juntando Apple Music, Arcade, TV+, iCloud, News+ e Fitness+. São vários pacotes:

  • Individual: Music, Arcade, TV+ e iCloud, por 14,95 dólares e 26,90 reais no Brasil;
  • Family: Music, Arcade, TV+ e iCloud (com mais espaço), por 19,95 dólares e 37,90 reais no Brasil;
  • Premier: Apple Music, Arcade, TV+, iCloud, News+ e Fitness+, por 29,95 dólares.
imagem ilustrativa dos pacotes contidos no Apple One
Imagem: apple.com

iOS14 e iPadOS 14 estarão disponíveis amanhã

Quem tem a partir do iPhone 6S receberá a partir de amanhã a atualização do iOS14. Para o iPadOS 14, é preciso ter a partir do iPad Air 2. Esse lançamento acontecerá antes do novo iPhone, do iPadOS, tvOS e watchOS7.

Leia também: Como a tecnologia está revolucionando a educação: o exemplo do iPad

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Tecnologia e Engenharia têm tudo a ver, certo? Pensando nisso, nós separamos algumas séries de tecnologia disponíveis no Amazon Prime Video para você colocar na sua lista.

Você já deve estar acostumado a ver nossas listas de filmes e séries por aqui, normalmente da Netflix. Desta vez, nós resolvemos fazer uma só do Prime Video, mas, se quiser conferir nossa lista de séries de tecnologia da Netflix, clique aqui.

Apesar de não ter um catálogo tão recheado ainda (principalmente no quesito filmes), o Amazon Prime Video está expandindo suas séries e tem ainda várias produções próprias (incluindo nacionais). O diferencial é que ele oferece 3 telas pelo preço de R$9,90, o mais barato em comparação com outros streamings como Netflix, HBO Go e Disney+ (e ainda tem frete grátis na Amazon, músicas e mais algumas vantagens). A desvantagem é que você nem sempre vai encontrar opções legendadas, algumas são apenas dubladas. Você pode testar o serviço gratuitamente por 30 dias.

Mr. Robot

Durante o dia, o engenheiro Elliot trabalha para uma empresa de cybersegurança, mas, durante a noite, é um hacker. Sua rotina muda quando ele é recrutado para a Fsociety, que consiste em um grupo de hackers que quer destruir a empresa responsável por grande parte das transações financeiras do país e também é a empresa para a qual Elliot trabalha.

Hackers

A série é no estilo de documentários que visam desvendar o que está por trás da palavra “hacker”. Os episódios abordam temas como biohackers, crackers, hacktivismo, computação forense, inteligência artificial, criptomoedas, segurança nas redes sociais e muito mais. Disponível neste link no Amazon Prime Video.

The Feed

No futuro não muito distante, as mentes são conectadas de forma tecnológica por uma plataforma chamada The Feed, que permite compartilhar memórias e pensamentos com os outros. Para isso, os usuários precisam ter o recurso implantado em seu cérebro.

Tudo parece ir bem até a rede ser invadida e os usuários começarem a acordar sem memória e a assassinar as pessoas. Lawrence Hatfield, que criou a tecnologia, quer solucionar o problema e, para isso, recorre ao seu filho, Tom. A série é baseada no livro de ficção com o mesmo nome, do autor Nick Clark Windo.

Section Zéro

No futuro, empresas multinacionais estão no topo. Prometheus, uma das mais poderosas, tem planos de substituir a força policial por uma milícia privada chamada Esquadrão Negro.

Sirius Becker junta-se ao policial Franck Varnove e lidera a “Seção Zero”. Seu objetivo é lutar contra o Esquadrão Negro antes que o mundo desapareça. A série francesa está disponível com áudio e legenda em português e outros idiomas.

https://www.youtube.com/watch?v=NXT7EHxtPfI

The Expanse

200 anos no futuro e a colonização do sistema solar com sucesso: é nesse cenário que se passa The Expanse. Nela, o detetive Josephus Miller investiga o desaparecimento da ativista Juliette Andromeda Mao. Ele está envolvido na mesma conspiração que o capitão James Holden e a subsecretária da ONU Chrisjen Avasarala e há uma tensão política entra a Terra, Marte e o Cinturão.

StartUp

Bitcoin? Nada disso, nesta série você vai ver a GenCoin, que é muito mais turbinada. Essa tecnologia é financiada por dinheiro não muito honesto de um banqueiro, um gângster, uma hacker e um agente do FBI.

Tales from the Loop

Tales from the Loop, ou Contos do Loop, em português, é mais uma série que se passa no futuro, mas desta vez as pessoas estão convivendo bem com a tecnologia. Mais tranquila e sem uma tecnologia que é usada como arma contra a humanidade, a trama visa mostrar que não precisamos temer os avanços tecnológicos. A série é baseada no livro homônimo de Simon Stalenhag.

You are Wanted

Vítima de um ataque hacker, Lukas Franke é incriminado como idealizador de um ciberataque que deixa Berlim sem luz. Com todos duvidando da sua inocência, incluindo família e amigos, ele tenta desvendar o motivo pelo qual foi escolhido como alvo. A série é alemã (com opções de legenda em português e áudio e legenda em outros idiomas).

https://www.youtube.com/watch?v=Sq2KK1TmYfw

+ Bônus (também no Amazon Prime Video):

Bill Gates: Tycoon Story

Com 47 minutos de duração, esse documentário de 2011 conta a história do gênio visionário que fundou a Microsoft e é hoje um dos nomes mais famosos da tecnologia. Disponível neste link na Amazon Prime Video.

Steve Jobs: como ele mudou o mundo

Com 46 minutos de duração, o documentário conta como Steve Jobs era o único que acreditava no sucesso de sua empresa. Disponível neste link na Amazon Prime Video.

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Qual mais você colocaria na lista? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.