Em um mundo impulsionado por dispositivos eletrônicos, a energia é praticamente nosso “combustível de vida”. Nesse cenário, quer você esteja em uma aventura ao ar livre, enfrentando uma queda de energia repentina ou simplesmente precisa de energia em movimento, as estações de energia portáteis podem salvar o dia!

Nesta publicação do Engenharia 360, exploraremos o mundo das estações de energia portáteis, entendendo desde o que são até como fazer a escolha certa de modelo para suas necessidades. Confira!

O Que É uma Estação de Energia Portátil?

Uma estação de energia portátil, também conhecida como gerador de energia portátil ou gerador de bateria, é um dispositivo compacto e móvel projetado para fornecer energia elétrica quando e onde você precisar.

Normalmente, elas consistem em um inversor, bateria recarregável e várias tomadas de energia. E, a saber, ao contrário dos geradores a gasolina tradicionais, essas unidades são limpas, silenciosas, fáceis de transportar e podem ser usadas em diversas situações.

BLUETTI - Estações de Energia Portáteis
Imagem de BLUETTI

Como Funciona uma Estação de Energia Portátil?

As estações de energia portátil funcionam com um princípio simples, mas eficiente. Elas armazenam energia elétrica em uma bateria de alta capacidade, que pode ser carregada por vários meios, como painéis solares, tomadas de parede ou carregadores de carro.

Uma vez carregada, a energia armazenada pode ser convertida em energia CA ou CC utilizável por meio de inversores embutidos, tornando-a compatível com a maioria dos eletrodomésticos e dispositivos domésticos.

Por Que Você Precisa de uma Estação de Energia Portátil?

As estações de energia portátil são companheiras de energia indispensáveis que podem transformar a maneira como você vive e trabalha. Veja como:

Fornecimento de energia para aventuras ao ar livre

Seja acampando, fazendo trilhas ou viajando de trailer, uma estação de energia portátil pode manter seus dispositivos carregados, acender luzes de acampamento ou até mesmo alimentar pequenos eletrodomésticos, garantindo uma experiência ao ar livre confortável.

Superação para emergências e quedas de energia

Quando a rede elétrica falha, uma estação de energia portátil pode ser um salva-vidas. Ela pode alimentar dispositivos médicos essenciais, manter sua geladeira funcionando, as luzes acesas e as comunicações em funcionamento.

Fornecimento de energia onde for necessário

As estações de energia portátil tornam mais fácil o acesso à energia para pessoas que vivem fora da rede ou que trabalham no campo, como fotógrafos e trabalhadores da construção civil. Elas fornecem uma fonte de energia confiável para eletrodomésticos, equipamentos, laptops e ferramentas essenciais.

BLUETTI - Estações de Energia Portáteis
Imagem de BLUETTI

Como Escolher a Estação de Energia Portátil Certa?

Existem vários fatores a serem considerados ao escolher a perfeita para suas necessidades. Incluindo os listados a seguir:

Capacidade de energia e potência

A capacidade da bateria e a potência que a unidade pode fornecer são fatores cruciais. Considere os dispositivos que você precisará alimentar e escolha uma unidade com capacidade suficiente para executá-los. Não se esqueça de levar em consideração a energia de pico, que dispositivos de alta potência precisam para iniciar.

Tipos de bateria

Os geradores portáteis usam tecnologias de células de bateria, incluindo íon de lítio (Li-ion), níquel-hidreto metálico (NiMH) e chumbo-ácido. Escolha baterias Li-ion, especialmente sua variante LiFePO4, pois são leves, duráveis e podem armazenar muita energia em um pacote pequeno.

Portabilidade e peso

Se você planeja carregar a estação de energia em suas aventuras, o peso e o tamanho são importantes. Opte por uma unidade que equilibre capacidade e portabilidade.

Tipo de inversor

Geralmente, as estações de energia adotam inversores de onda modificada ou inversores de onda senoidal pura. Este último é preferido, pois fornece energia mais eficiente e interferência mínima, garantindo a operação segura de eletrônicos sensíveis.

Opções e velocidade de carregamento

Procure uma unidade com várias opções de carregamento, como energia solar, CA e CC. Verifique a velocidade de carregamento, especialmente se você precisar de uma recarga rápida.

Recursos adicionais

Considere recursos como várias tomadas CA, portas USB, uma tela digital para monitoramento e proteção contra sobretensão embutida.

BLUETTI - Estações de Energia Portáteis
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Quais as Principais Estações de Energia Portátil da BLUETTI?

A BLUETTI é pioneira em soluções tecnológicas, marca líder na indústria de armazenamento de energia renovável. Ela está comprimetida em promover soluções sustentáveis de energia verde. E ao oferecer soluções de armazenamento de energia ecológicas para uso interno e externo visa proporcionar experiências excepcionais para nossas casas, ao mesmo tempo em que contribui para um futuro sustentável para o nosso planeta.

Então, resumindo, navegar pelo vasto cenário das estações de energia portátil pode ser uma tarefa assustadora, mas não tema. A BLUETTI está aqui para simplificar sua busca!

BLUETTI
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Conhecida por suas soluções de energia inovadoras, a BLUETTI conquistou elogios na Europa, América do Norte e Ásia Oriental. Agora, ela está ganhando destaque no mercado brasileiro. No início deste ano, a BLUETTI participou da InterSolar South America em São Paulo, o maior evento solar da América Latina. Três de seus produtos notáveis roubaram a cena, emergindo como as escolhas ideais para entusiastas de energia.

BLUETTI - Estações de Energia Portáteis
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EB3A

Pesando apenas 4,6 kg, esta estação de energia compacta possui uma bateria de 268 Wh e um inversor de 600 W, perfeita para camping e emergências. Com várias opções de carregamento, incluindo tomadas de parede, energia solar e carregamento de carro, ela permanece totalmente carregada para fornecer energia em movimento.

EB70S

Com uma capacidade maior de 716 Wh e uma saída mais alta de 800 W, o EB70S é adequado para viagens ao ar livre mais longas ou para alimentar eletrodomésticos essenciais durante quedas de energia. Ele também possui um inversor potente e tempos de recarga rápidos.

AC200MAX

Se você precisa de energia séria, o AC200MAX oferece uma capacidade massiva de 2.048 Wh e 2.200 W de potência. Esta máquina pode alimentar aparelhos e ferramentas pesadas, sendo ideal para trabalhos em campo ou vida fora da rede estendida.

BLUETTI - Estações de Energia Portáteis
Imagem de BLUETTI

Quais as principais Vantagens das Estações de Energia?

Essas estações de energia compartilham virtudes comuns de durabilidade e versatilidade. Construídas com células de bateria LiFePO4 seguras e estáveis, oferecem uma vida útil notável de até 2.500 a 3.500 ciclos de vida antes da degradação, equivalente a aproximadamente uma década de uso. Elas são compatíveis com uma variedade de eletrodomésticos e recarregam rapidamente, se adaptando perfeitamente a várias situações.

As estações de energia portátil oferecem versatilidade, confiabilidade e tranquilidade, seja você precisando de energia dentro ou fora de casa. Ao entender suas necessidades de energia e considerar fatores como capacidade, tipo de bateria, portabilidade e recursos adicionais, você pode fazer uma escolha informada. Se você precisa de uma decisão rápida, a BLUETTI é uma ótima marca para investir. Ela oferece várias soluções de energia para mantê-lo carregado, não importa para onde a vida o leve.

Quais outros produtos oferecidos pela BLUETTI?

Além dos geradores portáteis, a BLUETTI também se especializa em sistemas de energia integrados de grande capacidade, como as séries EP900 e AC500, para aplicações residenciais e comerciais. Esses gigantes poderosos serão introduzidos no Brasil em breve. Aguarde!

BLUETTI - Estações de Energia Portáteis
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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Antes de falarmos sobre os trens mais longos do mundo, precisamos comentar sobre uma notícia que saiu recentemente nas mídias. O túnel de trem Gotthard Base, o mais longo do mundo, com 57 km, fechou após um descarrilamento que danificou cerca de 8 km de trilhos. Esse túnel é uma conexão vital entre o norte e o sul da Europa, usado para tráfego de passageiros e carga.

Agora, voltando para os trens, já pensou em como o comprimento de trens varia. Isso acontece por conta do número de vagões ou em metros, dependendo do tipo de carga.

Trens em ferrovias eletrificadas, especialmente com baixa tensão, por exemplo, enfrentam restrições de tração, potência, engrenagens, acoplamentos, curvas, gradientes e comprimentos de trilhos. Já trens de carga extremamente longos, de até 3 km, são viáveis com energia distribuída ou locomotivas extras entre vagões, evitando descarrilamentos em curvas devido ao estresse de tracionar cadeias longas de vagões.

Conhecendo os trens mais longos do mundo

1. Trem de Minério de Ferro da BHP (Austrália)

Este trem é operado pela BHP e já foi o maior do mundo em termos de peso transportado. Ele é utilizado para transportar minério de ferro na Austrália.

  • Capacidade: 99.734 toneladas
  • Comprimento: 7,3 km
  • Vagões: 682
  • Locomotivas: 8
Trens Mais Longos do Mundo
Imagem reproduzida de Nachoman-au via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Mount_Newman_railway#/media/
File:Port_Hedland,_Western_Australia.jpg

2. Trens de Minério de Ferro na Ferrovia da Mauritânia

Os trens de minério de ferro na Ferrovia da Mauritânia têm até 3 km de comprimento e transportam grandes quantidades de minério de ferro.

  • Comprimento: Até 3 km
  • Vagões: 200 a 210
  • Toneladas de Minério por Vagão: Até 84
Trens Mais Longos do Mundo
Imagem reproduzida de Bahnfrend via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_rail_transport_in_Mauritania#/media/
File:SNIM_Alsthom_CC05_1994_01.JPG

Veja Também: Quais são os Diferentes Tipos de Estruturas de Pontes na Engenharia Civil?

3. Trem de Carga ‘Super Vasuki’ (Índia)

Operado pela Indian Railways, o trem de carga ‘Super Vasuki’ é um dos mais longos da Índia, com 3,5 km de comprimento, utilizado para transportar carvão.

  • Comprimento: 3,5 km
  • Vagões: 295
  • Locomotivas: 6
Trens Mais Longos do Mundo
Imagem reproduzida de Adda247 – Current Affairs – https://currentaffairs.adda247.com/super-vasuki-indian-railways-longest-freight-train/

4. Trem de Grãos VLI (Brasil)

Operando no Brasil, o trem de grãos da VLI tem cerca de 3,2 km de comprimento e é utilizado para transportar grãos, incluindo celulose.

  • Comprimento: Cerca de 3,2 km
Trens Mais Longos do Mundo
Imagem reproduzida de VLI Logistica – https://www.vli-logistica.com.br/en/about-us/

5. Trem de Minério da Ferrovia Carajás (Brasil)

Os trens da Ferrovia Carajás, no Brasil, são usados para transportar minério de ferro e são notáveis pelo seu comprimento de 3 km.

  • Comprimento: 3 km
  • Vagões: 330
Trens Mais Longos do Mundo
Imagem reproduzida de Nando cunha via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Caraj%C3%A1s_Railway#/media/
File:Trem_Passageiros.jpg

Veja Também: FATO ou FAKE? Os trilhos de trem são afetados pelo frio do sul do Brasil?

6. Ferrovia Datong – Qinhuangdao (China)

Essa ferrovia chinesa é dedicada ao transporte de carvão e opera trens de até 20.000 toneladas, com um comprimento total de 2.614 km.

  • Comprimento: 2,614 km
  • Capacidade: 20.000 toneladas
  • Vagões: 210
  • Locomotivas: 2 locomotivas HXD1
Trens Mais Longos do Mundo
Imagem reproduzida de 颐园新居 via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Datong%E2%80%93Qinhuangdao_railway#/media/
File:HXD10168_20151125.JPG

7. Trem de Carvão de Muara Wahau até o Porto de Bengalon (Indonésia)

Essa proposta de trem de carvão na Indonésia visa estabelecer uma linha ferroviária de 2.196 km para transportar carvão do local de mineração até o porto.

  • Comprimento: 2,196 km (proposta)
Trens Mais Longos do Mundo
Imagem reproduzida de Gaudi Renanda via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Rail_transport_in_Indonesia#/media/
File:KA_Sri_Tanjung_Jemursari.jpg

8. Trem de Carga de 12.000 Toneladas (Ucrânia)

Embora o comprimento não seja especificado, este trem de carga ucraniano tem a impressionante capacidade de transportar 12.000 toneladas de carga.

  • Comprimento: aproxi. 1km
Trens Mais Longos do Mundo
Imagem reproduzida de Vivan755 via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Ukrainian_Railways#/media/File:CHS2-426.jpg

9. Double stack de 1000 m da Arábia Saudita

Esse double stack na Arábia Saudita tem cerca de 1 km de extensão e é utilizada para o transporte de carga.

  • Comprimento: Cerca de 1 km
Trens Mais Longos do Mundo
Imagem reproduzida de Slambo via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Double-stack_rail_transport#/media/File:DTTX_724681_20050529_IL_Rochelle.jpg

Veja Também:


Fontes: CNN, Wikipédia.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Começamos este texto do Engenharia 360 explicando que tensão de passo e tensão de toque estudadas, sobretudo, pela Engenharia Elétrica. A primeira diz respeito à diferença de tensão experimentada entre os pés de uma pessoa quando ela está próxima de uma falta à terra em sistemas elétricos, resultando do gradiente de tensão no solo. Já a tensão de toque refere-se à diferença potencial que pode ser experimentada quando uma pessoa toca um objeto aterrado durante uma falta à terra. Continue lendo para saber mais!

Tensão de Passo e Tensão de Toque

Causas da Tensão de Passo e Tensão de Toque

Resumidamente, pode-se dizer que as falhas à terra em sistemas elétricos são as causas da tensão de passo e tensão de toque.

Mas claro que existe diferença entre tensão de passo e tensão de toque, como explicado no começo deste texto. Explicações mais detalhadas sobre o tema podem ser encontradas na NBR 5419, que trara de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA). Fazendo uma relação entre essas tensões, a norma estabelece diretrizes para a proteção de edificações contra raios, e isso inclui a consideração das tensões de passo e toque em áreas próximas a sistemas de aterramento e equipamentos elétricos.

Qual a Diferença entre Tensão de Passo e Tensão de Toque?
Imagem reproduzida de Engenheiro Pablo Guimarães

Observação: vale destacar que a NBR 5419 não chega a fornecer uma equação específica para calcular essas tensões, mas orienta sobre a importância de considerar fatores como a corrente da descarga atmosférica, a resistividade do solo e a distância do ser humano ou objeto para reduzir essas tensões a níveis toleráveis.

Perigos da Tensão de Passo e Tensão de Toque

Antes de tudo, vale destacar que ambas as tensões, de passo e toque, são perigosas para pessoas e animais. Mas vamos começar falando da tensão de passo. Nesse caso, há uma queda de tensão no solo causada pela corrente elétrica que flui através dele durante uma falha à terra. Sendo assim, existe risco de eletrocussão, queimaduras, lesões musculares, parada cardíaca e danos neurológicos é considerável.

Agora, na tensão de toque, a pessoa pode experimentar ao tocar um objeto aterrado durante uma falha à terra em um sistema elétrico. Isso pode resultar em riscos semelhantes aos da tensão de passo, incluindo fibrilação ventricular, choque elétrico e danos em equipamentos.

Veja Também: Compreendendo as diferenças entre Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia

Cálculo da Tensão de Passo e da Tensão de Toque

Tensão de Passo e Tensão de Toque
Imagem reproduzida de Token Engenharia

De forma simplificada, a tensão de passo é calculada usando a seguinte fórmula básica:

Vs = ρ × (1/2πrI)

Onde:

  • Vs é a tensão de passo.
  • ρ é a resistividade do solo (em ohm-metro).
  • I é a corrente à terra (em amperes).
  • r é a distância do ponto onde a corrente entra no solo ao ponto de interesse (geralmente considerada a distância de um passo humano, por exemplo, 1 metro).
Tensão de Passo e Tensão de Toque
Imagem reproduzida de Token Engenharia

Veja Também: Medidores aéreos: uma solução eficaz contra os furtos de energia elétrica?

A tensão de toque é calculada de forma semelhante à tensão de passo. A fórmula é a seguinte:

Vt = ρ × (1/2πdI)

Onde:

  • Vt é a tensão de toque.
  • ρ é a resistividade do solo (em ohm-metro).
  • I é a corrente à terra (em amperes).
  • d é a distância entre o ponto de contato do objeto aterrado e o ponto em que uma pessoa toca o solo (geralmente considerada a distância entre a mão e o pé da pessoa).
Tensão de Passo e Tensão de Toque
Imagem reproduzida de Token Engenharia

Claro que, numa situação real, muitos fatores podem influenciar esse cálculo, como geometria do sistema de aterramento e a presença de múltiplas correntes de falta. Para cálculos mais precisos, pode ser preciso realizar simulações computacionais, por exemplo, para entender todos os fatores envolvidos.

Uma coisa é certa: quanto mais malhas de aterramento próximas, menor tende a ser o valor dessas tensões!

Medidas contra Tensão de Passo e da Tensão de Toque

Para começar, a melhor forma de mitigar tensões de passo e tensões de toque é conscientizar as pessoas que operam em zonas de risco. Claro que deve-se evitar ingressar em locais suspeitos, realizar passos curtos ou rastejar quando necessário se mover, pular com ambos os pés juntos para reduzir a diferença de tensão. Também evitar tocar em objetos metálicos, prevenir quedas para minimizar o contato com o solo, manter a calma e relatar às autoridades qualquer suspeita de tensão.

O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), considerando parâmetros como corrente da descarga atmosférica, resistividade do solo e distância do ser vivo ou objeto, indica:

  • realizar um aterramento eficaz,
  • aplicar camadas de material de baixa resistividade ao solo,
  • instalar grades ou malhas condutoras,
  • usar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) apropriados,
  • manter uma distância segura entre áreas públicas e potenciais fontes de tensão de passo,
  • providenciar sinalização adequada em áreas de perigo,
  • empregar dispositivos de detecção de falhas à terra,
  • realizar monitoramento e manutenção de sistemas de aterramento, e
  • em algumas situações, implementar barreiras físicas de proteção.

Veja Também:


Fontes: Blog Professor Pablo Guimarães, Tok Engenharia.

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Engenharia 360

Redação 360

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Talvez devêssemos começar este texto do Engenharia 360 citando o que é um meteorito. Pois bem, trata-se de um fragmento de rocha espacial que atinge a superfície da Terra. E há diferentes tipos, desde simples poeira a corpos celestes com quilômetros de diâmetro.

Vale enfatizar neste artigo do Engenharia 360 que tudo começa com a formação de uma pedra espacial, quando há o descolamento de um fragmento de um asteroide, cometa ou restos de planetas desintegrados, assim chamado de meteoroide. Esse meteoroide viaja pelo espaço até entrar na órbita da Terra, sobreviver à passagem pela atmosfera e finalmente cair no solo, onde se torna um meteorito.

Meteorito
Imagem de Родион Журавлёв por Pixabay

Diferentes tipos de meteoritos

Os tipos de meteoritos podem ser resumidos da seguinte forma:

  • Rochosos (Aerólitos): São compostos principalmente de minerais silicatos, como olivina e piroxênio. Eles representam a maioria das pedras espaciais que caem na Terra.
  • Metálicos (Sideritos): São ricos em metais, principalmente ferro e níquel. Eles geralmente têm uma superfície metálica brilhante.
  • Metálico-Rochosos (Siderólitos): São uma combinação de minerais silicatos e metais. Possuem uma aparência distintiva de metal inserido em uma matriz rochosa.
  • Condritos: São os rochosos que não sofreram uma diferenciação significativa e são os mais primitivos, mantendo características de quando se formaram.
  • Condritos Carbonáceos: São um tipo especial de condritos que contêm material orgânico e são considerados importantes para o estudo da origem da vida.
  • Lunar e Marciano: São fragmentos da Lua e Marte, respectivamente, que caíram na Terra. Eles são raros e altamente valorizados devido à sua origem.
  • Hammer: São as que atingiram algo ou alguém durante a queda, tornando-os exóticos e raros.

Classificação de raridade

Alguns meteoritos são considerados raros pela comunidade científica. Claro que só o fato desse fragmento chegar à Terra já é um evento excepcional, e ainda se sabe que existe uma probabilidade limitada de ocorrer em locais específicos. Mas é que essas rochas espaciais contêm amostras únicas de eventos cósmicos e corpos celestes, como colisões de asteroides ou fragmentos de planetas, que são acontecimentos extraordinariamente raros.

Imagine obter um meteorito da Lua ou de Marte. Tais amostras são hoje muito estudadas com base no foco das atuais expedições espaciais. Na verdade, pode-se dizer que cada pedra espacial é capaz de narrar um evento distinto, como de colisão com objetos ou outros impactos notáveis, o que contribui para seu valor tanto no âmbito científico quanto no mercado de colecionadores.

Meteorito
Imagem de Hans por Pixabay

Em resumo, a raridade dos meteoritos está intrinsecamente ligada à sua origem, narrativa histórica e características singulares.

Observação: Meteoritos orientados são aqueles que adquiriram uma forma aerodinâmica durante a reentrada na atmosfera da Terra, o que os torna mais valiosos devido à sua aparência única. Já pedras planetários e lunares são fragmentos da crosta de planetas e da Lua que se desprenderam há bilhões de anos.

Procedência e comércio de meteoritos

Muita gente não sabe, mas é possível comprar uma pedra espacial – assim como vender, se você tiver a sorte ou azar de que uma rocha dessas caia em seu quintal de casa. Só que é preciso estudar esse mercado, para não ser enganado por golpistas. Por isso, tente conhecer a procedência da rocha e verifique a confiabilidade do vendedor antes de realizar qualquer transação de valores!

No mundo, existem dezenas de empresas que exploram o comércio de pedras espaciais. Dentre as mais famosas está a empresa dirigida por Robert A. Haag, que é conhecido como o “homem meteorito”, que possui uma das maiores coleções particulares de meteoritos do mundo. Haag vendeu mais de um milhão de dólares em meteoritos e possui uma base global de clientes.

Quem não quer comprar meteorito dessas empresas ou colecionadores pode ir a campo. Contudo, essa procura é uma tarefa complicada no Brasil devido ao clima úmido e à vegetação que dificultam a visibilidade. Infelizmente, em comparação com outros países, como os Estados Unidos, a quantidade de pedras espaciais descobertos no Brasil é relativamente baixa.

Meteorito
Imagem de kie-ker por Pixabay

Fatores que influenciam no preço de um meteorito

A tabela de preço usada por estas empresas – que não é fixa – leva em consideração a procedência da pedra espacial, que indica sua raridade e ocorrência. Assim, meteoritos que caíram recentemente e são encontrados em abundância tendem a custar menos do que aqueles que caíram há muito tempo e são raros. Mas, como exemplo, alguns meteoritos lunares chegando a custar milhares de dólares o grama.

Recapitulando, meteoritos são vendidos com base em vários fatores, incluindo:

  • raridade, tipo (rochoso, metálico, etc.), tamanho, estado de conservação e origem.

Colecionadores de pedras espaciais desempenham um papel fundamental no estudo dessas rochas espaciais. Eles fornecem com frequência informações valiosas sobre a composição química e a história dos objetos encontrados. Por isso, juntamente com a comunidade científica, devem contribuir para as análises econômicas, de preservação e disseminação desses objetos extraterrestres, tornando-os acessíveis para estudo e apreciação pública.

Realizando uma busca rápida na Internet, encontramos diferentes exemplos de meteoritos à venda. Por exemplo, tipo ‘Taoudenni’, de 24.37 kg, por R$105,00; africano NWA L6, de 11,3 cm, por R$ 1.668,00; queniano ‘Azeitona’, de 26 cm, por R$27.565,23; e modelo Moldavita, aproximadamente 2 g, entre R$700,00 e R$1.300,00.

O futuro do estudo e exploração de meteoritos

Queremos comentar que, em outubro de 2023, cientistas descobriram material inesperado em amostra do asteroide Bennu, que pode fornecer informações cruciais sobre sua composição e origens.

A missão OSIRIS-REx da NASA coletou a amostra após uma jornada de 7 anos e agora está analisando o material. A abundância de detritos encontrados no recipiente revela um “bom problema” de excesso de material para coletar, o que pode atrasar a análise da amostra principal. Os cientistas usaram várias técnicas, como microscopia eletrônica e raios X, para examinar a amostra e obter informações sobre a composição química, minerais e possíveis contribuições dos asteroides para a Terra no passado.

Veja Também:


Fontes: Terra, R7.

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Engenharia 360

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É AGORA! A Apple prepara para o dia 12 de setembro de 2023 um evento de lançamento altamente antecipado do iPhone 15 que acontecerá no Apple Park, sua sede em Cupertino, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Até onde se sabe, a empresa optou por transmitir o evento online, seguindo sua recente tradição de apresentações virtuais. A expectativa é que a Apple continue com a abordagem de exibir vídeos previamente gravados em vez de um formato tradicional de keynote. Também de que, no evento, ela revele informações cruciais sobre os novos iPhones. Veja neste texto do Engenharia 360 quais as possibilidades para preços, cores e especificações para os modelos iPhone 15!

iPhone 15
Imagem reproduzida de Apple World Today

As principais mudanças esperadas nos modelos iPhone 15

Cores

Há especulações de que a linha dos próximos iPhones seguirá uma estrutura semelhante à vista no ano anterior. Ela compreenderá quatro modelos distintos: o iPhone 15, o iPhone 15 Plus, o iPhone 15 Pro e o iPhone 15 Pro Max (ou possivelmente o iPhone 15 Ultra). E uma característica notável do design será provavelmente a presença de um notch em forma de pílula, conhecido como Dynamic Island, que atualmente é exclusivo dos modelos Pro/Pro Max.

Especialistas de mercado acreditam que o iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max poderão adotar titânio em suas estruturas em vez do aço escovado. Isso conferiria aos produtos um toque de sofisticação adicional, ao mesmo tempo em que os tornaria mais leves e resistentes.

Já quando se trata das opções de cores, parece que os modelos padrão do iPhone 15 – e talvez iPhone 15 e 15 Plus – poderão estar disponíveis em uma variedade de cores atraentes, incluindo preto, verde, azul, amarelo e rosa. No entanto, os modelos iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max apenas comercializados em cores mais sóbrias, como azul-escuro, preto fosco, prata e cinza.

iPhone 15
Imagem reproduzida de Apple via Marksmen Daily

Veja Também: O que é e para o que serve a AirTag da Apple?

Câmera

Os rumores divergem sobre a configuração da câmera dos novos iPhones, com sugestões de manter um conjunto duplo de 12 MP ou a inserção de câmeras de 48 MP em alguns modelos. A saber, os modelos topo de linha devem ter uma nova câmera com zoom óptico mais profundo para maior qualidade de imagem.

Carregador

A Apple planeja finalmente atender às regulamentações da União Europeia em relação ao conector de carregamento dos novos iPhones substituindo a porta Lightning pela porta USB-C em suas quatro novas versões do iPhone.

Inclusive, vale dizer que essa mudança é uma resposta às exigências para padronização dos carregadores e conectores, visando a adoção de um padrão universal. Portanto, a Apple está se esforçando para atender melhor as necessidades dos clientes, marcando a primeira vez que a empresa troca o conector do iPhone desde 2012.

Veja Também: Confira como foi a evolução do celular com o passar dos anos

Processador

A Apple deve anunciar o novo processador A17 Bionic, que provavelmente figurará nos modelos mais caros, enquanto o atual A16 Bionic permanecerá nas versões mais básicas.

iPhone 15
Imagem reproduzida de Apple via TechTudo

Outros detalhes

Para completar, espera-se especialmente para os novos modelos de iPhones melhorias no desempenho e bateria, com a possível inclusão do chip A17 e um aumento na capacidade da bateria. Ademais, mudanças na linha de Apple Watch, incluindo a revelação da linha Series 9 e uma versão de segunda geração do modelo Ultra, com chips mais rápidos e possíveis novas cores de caixa.

As expectativas em relação aos preços dos novos modelos de iPhone 15

Antes de tudo, é preciso destacar que a Apple está enfrentando neste momento uma demanda instável por smartphones e outros dispositivos. Por isso, a Apple planeja lidar com a pressão decorrente das quedas nas vendas de iPhones nos últimos trimestres através do lançamento da linha do iPhone 15. Enfim, esses novos produtos são esperados para ajudar a restaurar o crescimento das vendas, especialmente durante a temporada de festas, que é crucial para a empresa.

Quanto aos preços dos novos modelos de iPhone 15, espera-se que a linha de alto padrão tenha um aumento de preço em relação aos modelos anteriores. O iPhone 15 Pro, por exemplo, pode custar cerca de R$ 5.468,73, um aumento de R$ 497,61, enquanto o iPhone 15 Pro Max pode custar R$ 6.463,95, um aumento de R$ 995,22. A justificativa dos aumentos? A introdução de novas tecnologias e materiais, que tendem a elevar os custos de produção.

É importante lembrar que essas informações se baseiam em rumores e conjecturas e que os detalhes precisos serão divulgados durante o evento de lançamento oficial da Apple.

Veja Também:


Fontes: TecnoBlog, UOL, TechTudo, O Globo.

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Antes de explicarmos aqui, no Engenharia 360, o que é uma rede Wi-Fi 7, gostaríamos de compartilhar uma notícia incrível. A jovem Andressa Ojeda, natural do Paraná, que já estuda Engenharia Aeroespacial na Flórida, e estagiou no CERN, será a primeira brasileira a fazer o curso avançado de astronauta nos EUA. Ela desenvolve hoje um projeto para enviar uma câmera e wi-fi para a Lua. Então, isso só prova como o desenvolvimento dessa tecnologia deve ultrapassar ainda muitas barreiras inimagináveis!

O que é Wi-Fi 7?

Antes de tudo, é preciso dizer que ‘Wi-Fi 7’ é a próxima geração de redes sem fio, também conhecida como 802.11be.

Esta tecnologia está em fase de desenvolvimento, sendo capaz de atingir velocidades de até 46 Gb/s, com largura de canal de até 320 MHz por canal. Além disso, opera em três frequências simultâneas: 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz. Utiliza modulação 4096QAM. MIMO 16×16 MU-MIMO para download e upload. Tecnologias adicionais como OFDMA, BSS Coloring, TWT e compatibilidade com padrões anteriores. Por fim, introduz a tecnologia Multi-Link Operation (MLO), que permite dispositivos se conectarem a mais de uma frequência simultaneamente, melhorando a estabilidade e reduzindo a latência.

Wi-Fi 7
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Diferença entre Wi-Fi 6 e Wi-Fi 7

A diferença entre Wi-Fi 6 e Wi-Fi 7 é significativa em termos de velocidade, capacidade e tecnologia subjacente. Compare:

Wi-Fi 6 (802.11ax):

  • Velocidade máxima de acesso de até 9,6 Gb/s.
  • Utiliza as frequências de 2,4 GHz e 5 GHz.
  • Modulação 1024QAM.
  • Largura de canal de até 160 MHz.
  • Os dispositivos se comunicam com o roteador utilizando uma frequência por vez.

Resumindo, ambas as tecnologias compartilham as mesmas frequências. Mas especialmente o Wi-Fi 7 oferece um desempenho consideravelmente superior devido às suas especificações avançadas, incluindo a tecnologia MLO, que possibilita uma conexão mais rápida e estável.

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Quais são os benefícios e aplicações do Wi-Fi 7?

Como se pode imaginar, o Wi-Fi 7 traz uma série de benefícios em comparação com as gerações anteriores. Relembrando que ele oferece velocidade nominal máxima impressionante, latência reduzida e maior capacidade de transmissão de dados. Sem contar que o Wi-Fi 7 oferece maior segurança com a criptografia WPA3, um avanço em relação ao WPA2 utilizado nas gerações anteriores.

As aplicações esperadas para o Wi-Fi 7 incluem impulsionar uma série de aplicações, incluindo tri-banda, transmissão de vídeos em 8K, jogos com realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR), transmissão de arquivos e uso industrial, bem como dispositivos da Internet das Coisas (IoT).

Vale destacar que o lançamento do Wi-Fi 7 está dependendo da fase final de definição dos critérios para certificação pela Wi-Fi Alliance; é esperado que o padrão seja oficializado até o ano de 2024. Também que já existem diversos dispositivos no mercado compatíveis com a tecnologia 802.11be, como o smartphone OnePlus 11 5G, que utiliza um chip da Qualcomm. Grandes fabricantes de redes, como Intel e Broadcom, também estão conduzindo testes com essa tecnologia.

Wi-Fi 7
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Fontes: Tecnoblog, G1.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Engenharia de Produção exerce um papel crucial no planejamento e gerenciamento produtivo das empresas, demandando atualização sobre tendências de mercado e habilidades analíticas. Já a Business Intelligence emerge como ferramenta essencial, simplificando dados complexos para decisões embasadas. Descubra qual o potencial da BI nessa área de Engenharia com o texto a seguir, do Engenharia 360!

Entendendo o conceito de Business Intelligence (BI)

O Business Intelligence (BI) teve origem nos anos 80 e evoluiu para atender demandas competitivas e estratégicas, auxiliando na agilidade comercial e análise de tendências.

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Mas vamos volta à explicação do que é Business Intelligence. Pois bem, trata-se do conjunto de processos e tecnologias que agrupam e analisam dados para fornecer informações estratégicas às organizações. Seus objetivos são, por exemplo, fornecer feedbacks, melhorar o desempenho, apoiar decisões estratégicas, monitorar o progresso, identificar tendências, antecipar problemas, etc.

O conhecimento em Business Intelligence deve ajudar demais os engenheiros a traduzir dados complexos, auxiliando na identificação de padrões, tendências e áreas de melhoria nos processos de produção e gestão.

Business Intelligence na Engenharia de Produção
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Conhecimentos prévios que os engenheiros de produção precisam para trabalhar com Business Intelligence (BI)

Empresas que buscam processos mais seguros e certificados necessitam justamente de maior clareza de dados devido à necessidade de tomar decisões informadas e embasadas em informações precisas. Isso é crucial, é claro, para que se possa garantir a conformidade com padrões de qualidade e certificações, aumentando a eficiência operacional e a confiança de colaboradores e investidores.

Nesse cenário, aqueles engenheiros mais atentos à inovação, com conhecimentos prévios em BI, como controles estatísticos de qualidade, KPIs (Indicadores-chave de desempenho) e familiaridade com análise de dados, devem se adequar tranquilamente à esse nicho de mercado. Aliás, essa análise de dados é essencial tanto na Engenharia de Produção quanto no BI. Até porque ambos os campos lidam com coleta, interpretação e uso estratégico de informações para otimizar processos e tomar decisões.

Anota aí: os engenheiros JÁ POSSUEM uma base sólida para compreender os aspectos técnicos do BI, tornando mais fácil a adoção e aplicação das ferramentas de BI em suas atividades profissionais.

Business Intelligence na Engenharia de Produção
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Vantagens do Business Intelligence para a Engenharia de Produção

Empresas que adotam sistemas de BI colhem benefícios como alinhamento estratégico, eficiência operacional e confiança de colaboradores e investidores. E profissionais de Engenharia de Produção podem se destacar ao aprofundar seus conhecimentos em BI. Por exemplo, aplicando suas habilidades em análises e controles estatísticos para impulsionar a inovação em um mercado em constante evolução.

São benefícios significativos que o Business Intelligence (BI) oferece para as empresas na tomada de decisões e agilidade comercial, especialmente na área de Engenharia de Produção:

Tomada de Decisões

Primeiramente, a Business Intelligence fornece feedbacks valiosos através da análise de dados, permitindo que as empresas tomem decisões informadas e baseadas em evidências. Logo reduzindo o risco de decisões inadequadas e ajuda a direcionar os recursos de forma mais eficaz.

Agilidade Comercial

Em seguida, através da análise contínua de dados em tempo real, a BI permite que as empresas respondam rapidamente às mudanças do mercado. Também se ajustem suas estratégias conforme necessário. Isso é crucial para manter a competitividade e aproveitar as oportunidades emergentes.

Eficiência Operacional

Ademais, a BI identifica áreas de melhoria nos processos produtivos e logísticos, otimizando a alocação de recursos, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência geral.

Expansão

Por último, podemos citar que a BI auxilia no planejamento estratégico para a expansão, fornecendo informações sobre mercados que são o alvo do trabalho, demanda do consumidor e tendências relevantes, permitindo que as empresas se posicionem de forma mais precisa e bem-sucedida.

Business Intelligence na Engenharia de Produção
Imagem de Drazen Zigic em Freepik

Mensagem final: saiba que há uma demanda crescente por profissionais especializados em BI em todo o mundo, dada a importância cada vez maior dos dados nas operações empresariais. A quantidade de vagas disponíveis continua a aumentar. Isso torna os engenheiros mais versáteis e procurados em um mercado competitivo.

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Fontes: EGP Produção.

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A SeaOrbiter é um projeto de estação oceânica internacional idealizado pelo designer francês Jacques Rougerie. Seu desejo é poder revolucionar a exploração oceânica e compreender melhor os ecossistemas marinhos. Contudo, no momento, enfrenta desafios financeiros e tecnológicos que têm dificultado sua realização. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Desafios enfrentados no desenvolvimento do projeto SeaOrbiter

Antes de tudo, vale destacar as principais características dessa nova estação oceânica. Ela tem uma altura impressionante de 51 metros, sendo 38 metros submersos no oceano. E, ademais, ela incorpora elementos de autossustentabilidade energética. Isso inclui, por exemplo, painéis solares e turbinas eólicas.

Projeto SeaOrbiter
Imagem reproduzida de SeaOrbiter via Olhar Digital
Projeto SeaOrbiter
Imagem reproduzida de SeaOrbiter via Megacurioso
Projeto SeaOrbiter
Imagem reproduzida de SeaOrbiter via Megacurioso
Projeto SeaOrbiter
Imagem reproduzida de SeaOrbiter via R7

Em resumo, Jacques Rougerie desenvolveu a estação pensando em poder estudar melhor os padrões de comportamento, migração de espécies e impactos das mudanças climáticas nos oceanos. Para isso, ele se valeu de elementos de autossustentabilidade energética, como painéis solares e turbinas eólicas.

Com sua equipe, Rougerie precisou lidar com condições extremas nas profundezas do oceano durante a construção da SeaOrbiter, mesmo utilizando tecnologias avançadas e soluções inovadoras. Eles tiveram de considerar da resistência às forças das águas oceânicas, corrosão, manutenção de condições habitáveis e sistemas de energia autossustentável. Aliás, foi necessário compreender profundamente essas forças oceânicas; além disso, o design estrutural e lidar com condições extremas como pressão, temperatura e corrosão nas profundezas do oceano. Venceu a determinação e persistência!

Mesmo diante de muitos desafios, o projeto continua inspirando cientistas, engenheiros e entusiastas da exploração oceânica, destacando a importância da busca contínua por avanços na fronteira do conhecimento humano e a capacidade de catalisar inovações tecnológicas e científicas.

Projeto SeaOrbiter
Imagem reproduzida de SeaOrbiter via R7
Projeto SeaOrbiter
Imagem reproduzida de SeaOrbiter via R7

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Sistema de geração de energia da SeaOrbiter

Agora você pode ter se perguntado como a SeaOrbiter se mantém. Pois bem, é que ela gera sua própria energia por meio de uma combinação de fontes sustentáveis. Relembrando que ela incorpora painéis solares, turbinas eólicas e sistemas de conversão de energia das ondas para gerar energia de maneira autossustentável. No fim, essa capacidade é fundamental para permitir missões prolongadas de exploração e pesquisa nas profundezas do oceano.

Inclusive, Jacques Rougerie sempre deixou claro em suas entrevistas que, além da exploração, o objetivo do projeto SeaOrbiter é muito mais. Sendo uma estação oceanográfica vertical, possibilitará a observação contínua e aprofundada da vida marinha, permitindo a análise muito rica dos ecossistemas oceânicos.

Mas por que o projeto SeaOrbiter ainda não foi realizado? É porque ainda existem algumas barreiras inanceiras e tecnológicas significativas. Primeiramente, a construção e operação do SeaOrbiter exigem investimentos substanciais, muitas vezes superando as capacidades de financiamento disponíveis, o que dificulta a obtenção de recursos a longo prazo.

Já quanto aos desafios tecnológicos, eles são igualmente complexos, já que construir uma estação oceanográfica vertical capaz de resistir às forças das águas oceânicas, corrosão e mais é uma tarefa notavelmente complexa; além de que integrar sistemas de energia e comunicação eficazes amplifica a complexidade técnica. Torcemos os dedos para que tudo dê certo para Jacques e sua equipe!

Projeto SeaOrbiter
Imagem reproduzida de SeaOrbiter via Megacurioso
Projeto SeaOrbiter
Imagem reproduzida de SeaOrbiter via Megacurioso

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Fontes: Olhar Digital.

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Atualmente, nas Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), uma das etapas de trabalho é a remoção de remoção de fósforo dos esgotos. O mesmo se baseia na absorção biológica por bactérias, que são posteriormente removidas junto ao lodo. Contudo, esse método enfrenta desafios devido justamente aos índices cada vez mais altos de fósforo na água.

A boa notícia é que, recentemente, uma pesquisa revelou uma abordagem promissora para aprimorar esse processo. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Qual é o principal dano ambiental causado pelo fósforo nos rios?

Antes de tudo, precisamos fazer um alerta sobre o fósforo presente nos esgotos. Ele tem sua origem na decomposição de matéria orgânica, principalmente de alimentos gordurosos e detergentes presentes no esgoto sanitário. Só que ele pode causar danos ao meio ambiente.

tratamento de esgoto
Imagem de @aleksandarlittlewolf em reepik

O principal dano ambiental causado pelo fósforo é a eutrofização. O elemento é essencial para o crescimento de plantas e algas aquáticas. Contudo, quando há um excesso dele na água, isso estimula o crescimento descontrolado de plantas, o que pode levar à formação de grandes “massas de algas”. Por isso algumas vezes vemos a água dos rios turva, indicando menor oxigênio. É claro que o resultado prejudica demais a vida aquática, matando peixes e outros organismos, perturbando o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos.

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Qual a proposta da USO para o processo de remoção de fósforo no tratamento de esgoto?

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) lançaram uma proposta para o processo de remoção biológica do fósforo dos esgotos, que hoje é feito por bactérias que absorvem o fósforo na água e são removidas junto com o lodo nas Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) localizadas em Embu das Artes e Mogi das Cruzes. A ideia é aprimorar esse processo ao estudar a interação das bactérias com os próprios nutrientes presentes nos resíduos do esgoto, buscando estratégias mais eficazes de remoção.

A intenção dos pesquisadores, sob coordenação de Welington Luiz de Araújo, do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), é reduzir os danos causados por esse elemento no meio ambiente. Além disso, conseguir estimar com mais precisão as condições ideais para a remoção do fósforo, tornando o processo mais eficiente.

tratamento de esgoto
Imagem reproduzida de InfoEscola

Quais são os benefícios esperados da combinação das estratégias propostas pela pesquisa da USP?

Vamos recapitular! Essa pesquisa demonstra que o tratamento atual é realizado por um sistema físico-químico, enquanto a abordagem proposta leva em consideração a interação do fósforo com as bactérias no lodo e outros nutrientes presentes no esgoto. Nesse caso, o pH da água é ajustado para promover a ligação do fósforo em flocos, que são posteriormente removidos.

A saber, todos os testes realizados pela equipe da USP foram em condições reais de ETEs e sugere que a combinação dessas estratégias pode reduzir ainda mais os impactos do fósforo no meio ambiente. Foram utilizadas técnicas de sequenciamento de DNA para analisar a interação das bactérias

Dito isso, os resultados da pesquisa da USP têm o potencial de serem aplicados em outras estações de tratamento. Isso significa que a pesquisa pode contribuir para melhorar o tratamento de esgoto em várias regiões, reduzindo os impactos negativos do fósforo no meio ambiente através de um método mais eficaz e sustentável para proteger nossos recursos hídricos.

tratamento de esgoto
Imagem de Amine KM em Pexels

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Fontes: Olhar Digital.

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Engenharia 360

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A expansão da Internet no Brasil e em todo o nosso continente pode estar ameaçada. Recentemente, a empresa Viasat, de comunicação via satélite, enfrentou uma falha no ViaSat-3 Americas. Mas qual o problema disso?

Bem, a comunicação via satélite é importante devido à sua capacidade de viabilizar a comunicação em lugares isolados e superar deficiências da infraestrutura terrestre, além de oferecer serviços essenciais em áreas remotas e atuar como meio alternativo em caso de falhas na comunicação terrestre.

A falha da Viasat ocorreu durante a instalação de um grande refletor no satélite após seu lançamento em 30 de abril de 2023, a bordo de um foguete SpaceX Falcon Heavy. O problema não afetou os serviços atuais fornecidos, mas impactou os planos para novos serviços. A Viasat optou, na sequência, em trabalhar em maneiras de minimizar o efeito econômico do problema, a ideia era realocar satélites existentes ou realocar um dos outros dois satélites. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

comunicação via satélite
Imagem de SpaceX via Pexels

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Como funciona a comunicação via satélite?

A comunicação via satélite funciona como uma grande rede de envio e recebimento de informações pelo espaço usando ondas de rádio. Imagine que o satélite é como um espelho gigante no céu, refletindo sinais de uma estação terrena para outra em qualquer lugar do mundo.

Quando você envia uma mensagem de texto ou faz uma ligação, ela é transmitida para uma estação terrena próxima. Essa estação então envia os dados para o satélite, que os recebe e os retransmite para outra estação terrena mais próxima do destinatário. E, nesse cenário, a comunicação pode ser como uma estrada de mão única, onde apenas enviamos informações, ou como uma rodovia de duas mãos, onde podemos enviar e receber dados ao mesmo tempo.

Resumindo, a comunicação via satélite é essencial para conectividade global, permitindo que pessoas em diferentes partes do mundo se comuniquem instantaneamente, não importa a distância entre elas.

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Quais os componentes de um sistema de satélite de comunicação?

Componentes de um sistema de satélite de comunicação:

  • Dispositivos transmissores e receptores nas estações terrenas:
    • Responsáveis por enviar e receber sinais de comunicação para e do satélite.
    • Funcionam como ponto de entrada e saída das informações no sistema.
  • Transponders no satélite (payload):
    • Dispositivos que recebem os sinais da estação terrena, os amplificam e os retransmitem de volta à Terra.
    • Atuam como repetidores para estender o alcance da comunicação.
  • Antenas de comunicação:
    • Permitem a transmissão e recepção de sinais entre as estações terrenas e o satélite.
    • Direcionam os sinais para a área desejada do espaço.
  • Centros de operação de rede (teleportos):
    • Instalações que monitoram e controlam o funcionamento dos satélites de comunicação.
    • Realizam a gestão da rede, incluindo o roteamento de sinais e a resolução de problemas.
  • Satélites em órbita:
    • Os próprios satélites que estão posicionados em órbita ao redor da Terra.
    • Servem como plataformas de comunicação para enviar e receber sinais de e para as estações terrenas.

Esses componentes se integram para criar um sistema de comunicação global via satélite. Esta infraestrutura é essencial para fornecer conectividade em áreas remotas ou em situações onde a comunicação terrestre é limitada.

satélites
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Como ocorreu a evolução da comunicação via satélite?

Vamos fazer uma retrospectiva dos fatos! Os anos de 1950 e de 1960 foram marcados pelo “boom” espacial e o lançamento do primeiro satélite artificial pela União Soviética, o Sputnik 1, em 1957. Esse evento foi definitivamente um marco significativo porque foi o primeiro objeto feito pelo homem a ser colocado em órbita da Terra.

Claro que o lançamento do Sputnik 1 foi importante por várias razões. Primeiramente, ele demonstrou a capacidade da USS, o que tinha implicações militares e tecnológicas significativas durante a Guerra Fria. Além disso, o Sputnik 1 impulsionou investimentos em ciência e tecnologia relacionadas ao espaço em todo o mundo. Ele também inaugurou a utilização de satélites para comunicações, meteorologia e pesquisa científica.

Atualmente, cerca de 3 mil satélites artificiais ativos orbitam a Terra. No entanto, sabe-se que esse número vem crescendo e ainda está previsto para aumentar exponencialmente nos próximos anos. Em 2019, por exemplo, a SpaceX obteve autorização para lançar cerca de 30 mil satélites como parte de seu plano para fornecer conexão de alta velocidade em todo o mundo. E esse número pode ser aumentado para 42 mil unidades.

Inclusive, é importante dizer que a SpaceX já lançou uma constelação de satélites chamada Starlink para fornecer serviços de internet de alta velocidade globalmente.

Qual é a diferença entre Satélites Geoestacionários e Satélites Não-Geoestacionários?

Existem dois tipos principais de órbitas de satélites:

  • Geoestacionários e Não-Geoestacionários.

Os Satélites Geoestacionários permanecem em uma posição fixa em relação à Terra sobre o equador, a cerca de 36 mil quilômetros de altitude, sendo utilizados para serviços de televisão e internet via satélite. Eles ficam fixos sobre a superfície terrestre. E são vantajosos para transmissões contínuas, como TV e comunicação fixa.

Já os Satélites Não-Geoestacionários estão sempre em movimento; isso afeta sua cobertura e aplicabilidades. Eles estão em constante movimento ao longo da órbita da Terra, operando a altitudes variando entre 500 km e 36 mil km, recomendados para aplicações como a Internet das Coisas (IoT). E cobrem áreas maiores, mas têm posições variáveis, afetando a conexão.

Para finalizar, precisamos citar que os meios de transmissão podem ser confinados/guiados ou não-confinados/não-guiados. Meios confinados incluem pares metálicos, cabos coaxiais e outros, enquanto meios não-confinados incluem rádio terrestre e satélites.

satélites
Imagem de SpaceX via Pexels

Quais são as vantagens e desafios associados à utilização de satélites de comunicação?

Vantagens

Os satélites de comunicação são essenciais para enfrentar desafios de comunicação em áreas remotas, como a Floresta Amazônica ou regiões rurais.

Os satélites são hoje usados para superar deficiências da infraestrutura terrestre e como backup em caso de falhas. Seu custo vem diminuindo enquanto a capacidade de transmissão aumenta. Ao mesmo tempo, vem beneficiando diversos setores do mercado, como logística, telemetria, indústria 4.0, agricultura 4.0 e gestão de frotas. Justamente em áreas remotas, como após desastres naturais, em aviões, eventos isolados, zonas rurais, esportes radicais e empreendimentos remotos, eles possibilitam serviços de comunicação essenciais.

São exemplos de aplicações da tecnologia de comunicação via satélite:

  • Um satélite de comunicação retransmite sinais utilizando equipamentos chamados transponders. Ele recebe sinais de uma estação terrena (uplink), amplifica esses sinais e os retransmite de volta para outra estação terrena (downlink). O satélite age como um repetidor no espaço, permitindo que os sinais alcancem áreas que não seriam acessíveis por meio de comunicação terrestre direta.

Instalações tipo de teleportação vão desempenhar um papel crucial na comunicação via satélite. Por exemplo, concentrando dados das estações terrenas e possibilitando o controle e a interconexão desses sinais com outras redes, como a Internet. Inclusive, eles são essenciais para garantir que a comunicação seja confiável e eficiente.

Nesse caso, o processo de comunicação para satélites de comunicação é monitorado e operado pela empresa proprietária do satélite por meio de um Centro de Operação de Rede (COR). O mesmo pode estar localizado em um teleporto, que são centros de telecomunicações com antenas e equipamentos para controlar, gerenciar e interligar os sinais das estações terrenas.

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Desafios

Para finalizar, precisamos comentar que do quanto a distância de um satélite da superfície da Terra afeta a transmissão de sinal devido à capacidade limitada das ondas eletromagnéticas de viajar longas distâncias sem perdas significativas. Explicando melhor, quanto maior a distância, maior será a atenuação do sinal, o que pode resultar em uma qualidade de transmissão mais fraca.

Essa proliferação gigantesca de satélites em órbita impacta o mercado de telecomunicações ao oferecer maior cobertura de comunicação. Isso pode gerar concorrência com as infraestruturas terrestres tradicionais, aumentando a disponibilidade de serviços e reduzindo os custos para os usuários.

Considerações Finais

Em resumo, os desafios da comunicação via satélite são evidentes, como mostrado pelos incidentes de outubro de 2023, afetando a navegação aérea mundial. Tem também o caso da instabilidade no sinal GPS, resultando em cancelamentos de voos e impactando passageiros da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, que destaca a importância da confiabilidade e segurança das operações aéreas.

Medidas alternativas de navegação tornam-se essenciais em emergências, reforçando a necessidade de avanços contínuos na tecnologia de comunicação via satélite. Empresas e autoridades devem estar preparadas para lidar com falhas, garantindo a integridade dos serviços de comunicação e transporte aéreo.

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Fontes: UOL, PIX Force.

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