Recentemente, a marca Apple realizou um evento especial para o lançamento do novo iPhone. Na sequência, a Google anunciou que realizaria também um evento, o “Made by Google”, só que para a apresentação dos seus novos smartphones da linha Google Pixel 8 e a nova geração Pixel Watch 2. Esperam-se muitas melhorias para esses produtos, além de uma política de atualizações diferente, mais estendida. Há muita expectativa pelos entusiastas da Google. E, pensando nisso, o Engenharia 360 compilou as informações já divulgadas pela mídia. Confira!

Google Pixel 8 e Pixel Watch 2
Imagem reproduzida de Google via Techcrunch

Principais características do Pixel 8 e do Pixel 8 Pro

  • Design semelhante ao do Pixel 7, com alguns detalhes diferentes na parte traseira.
  • Especialmente no Pixel 8 Pro, tela de 6,70″ com resolução de 1344 x 2992, taxa de atualização de 120 Hz, 1600 nits de brilho e suporte a HDR.
  • Já no Pixel 8, tela de 6,17″ com resolução de 1080 x 2400, taxa de atualização de 120 Hz, 1400 nits de brilho e suporte a HDR.
  • Processador Tensor G3, que é desenvolvido pelo Google e pode ser baseado no Samsung Exynos 2300.
  • Conjunto de câmeras incluindo um sensor principal Samsung ISOCELL GN2 de 50 MP, um ultrawide IMX787 de 64 MP e um telefoto GM5 de 58 MP.
https://www.youtube.com/watch?v=u_uap-98Knw

Veja Também: Como Adequar Documentos do Google Docs às Normas da ABNT?

Expectativas em relação à política de atualizações dos smartphones

Existem muitas expectativas com relação à nova política de atualizações dos smartphones Pixel 8. O boato é de que a Google planeja oferecer até sete anos de atualizações para esses dispositivos, o que representaria um compromisso significativo com a longevidade do software.

Google Pixel 8 e Pixel Watch 2
Imagem reproduzida de

Melhorias esperadas no Pixel Watch 2 em comparação com o modelo anterior

Claro que a diversificação dos negócios da Google não para com os smartphones Google Pixel 8. Como dito antes, também é esperado no evento “Made by Google” o lançamento do Pixel Watch 2. Eis, a seguir, as melhorias esperadas no produto em comparação com o modelo anterior:

  • Design em cores prata polida, preto matte, champanhe dourado e porcelana.
  • Processador SoC Snapdragon W5+ Gen 1, que é mais rápido e eficiente que o Exynos 9110 do modelo anterior.
  • 2 GB de RAM, um aumento em relação ao modelo anterior.
  • Sistema Wear OS 4, baseado no Android 13, uma nova versão do sistema operacional para relógios da Google.
  • Sensor de temperatura, permitindo que os usuários monitorem a temperatura corporal.
  • Medição de estresse avançada, que inclui rastreamento de resposta corporal, de sono, variação de frequência cardíaca (via multi-path da Fitbit) – inclusive durante exercícios físicos – e temperatura da pele para indicar o humor do usuário.
  • Pace Training para recomendar pausas durante exercícios como corrida e ciclismo.
  • Sensor de saturação de oxigênio no sangue (SpO2).
  • Sistema de notificação em caso de eventos adversos, como quedas, com alerta de localização em tempo real.
  • Possibilidade de compartilhar informações médicas.
  • Certificação IP68 para resistência à água em até 50 metros de profundidade.
  • Pulseiras personalizadas, incluindo metal slim e Active Sport, com cores correspondentes às opções de moldura do relógio.
  • Aumento na capacidade da bateria, com 306 mAh em comparação com os 294 mAh do modelo anterior.
Google Pixel 8 e Pixel Watch 2
Imagem reproduzida de Google via Techcrunch
Google Pixel 8 e Pixel Watch 2
Imagem reproduzida de Google via Olhar Digital

Resumindo, percebe-se um esforço da Google em relação ao desenvolvimento de hardware, ainda que muitos especialistas de mercado afirmem que os smartphones Pixel, por exemplo, tenham uma participação de mercado mínima e não gerem receitas significativas em comparação com seus principais negócios de publicidade e serviços em nuvem.

A saber, o evento “Made by Google” de lançamento dos produtos Pixel 8, Pixel 8 Pro e Pixel Watch 2 está programado para 4 de outubro de 2023, começando às 11h (horário de Brasília).

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Fontes: Oficina da Net, Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Existem algumas áreas-chave que estão em alta no mercado atual e que, certamente, terão um importante crescimento nos próximos anos. A Automação Industrial é uma delas. Esse é um nicho em evolução e que está ajudando a impulsionar avanços tecnológicos diversos. E pensando em eficiência e produção industrial, nos chamou a atenção que uma pessoa no Facebook questionou se um engenheiro da computação, por exemplo, pode trabalhar na área de Automação Industrial. O Engenharia 360 traz respostas no texto a seguir!

Engenheiro da Computação
Imagem de pch.vector em Freepik

O Papel do Engenheiro da Computação na Automação Industrial

Antes de tudo, é importante destacar que a Automação Industrial é a aplicação de sistemas de controle e tecnologia para automatizar processos de produção, monitorar máquinas e equipamentos, e melhorar a eficiência global das operações industriais.

Nessa linha, o engenheiro especialista de Automação Industrial deve trabalhar, por exemplo, com dispositivos eletrônicos, sensores, software de controle e comunicação quando o objetivo for criar um ambiente de produção altamente automatizado. Mas, para realizar esses serviços, precisará ter conhecimentos sólidos em hardware, software e redes de computadores.

No mercado de trabalho, os engenheiros de computação geralmente ficam responsáveis por projetar e desenvolver sistemas de controle, incluindo DCS, para monitorar e otimizar processos industriais. Também integrar dispositivos e sensores, selecionando-os e configurando-os, e criando interfaces de comunicação para coletar e enviar dados aos sistemas de controle. Depois, programar software para controlar máquinas, sistemas e desenvolver interfaces de usuário para operadores. Por fim, realizar manutenção, atualizações de software e hardware, e solucionar problemas para garantir operações contínuas e eficientes na Automação Industrial.

automação industrial e computação
Imagem de Freepik

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As Oportunidades de Carreira na Automação Industrial para Engenheiros da Computação

Como pode-se imaginar, olhando para o futuro do mercado de trabalho, é claro que haverá sempre muito espaço para engenheiros da computação na Automação Industrial. Até porque, neste momento, muitas empresas estão focadas em melhorar a eficiência e a competitividade de suas operações.

São oportunidades de carreira disponíveis para profissionais com formação em computação com especialização em Automação Industrial:

  • Controle e Automação: Projetando sistemas de automação industrial, desenvolvendo CLPs e sistemas SCADA, com habilidades em programação, eletrônica e resolução de problemas.
  • Desenvolvimento de Software Industrial: Criando e mantendo software de automação, escrevendo código para controladores e garantindo confiabilidade, requerendo habilidades avançadas de programação e integração de hardware.
  • Segurança de Automação Industrial: Protegendo sistemas contra ameaças, projetando medidas de segurança, implementando firewalls e garantindo conformidade com regulamentações de segurança, exigindo conhecimentos em segurança cibernética e sistemas industriais.

Veja Também: Tudo o Que Você Precisa Saber sobre Ser um Engenheiro de Sistemas

As Habilidades Necessárias para o Sucesso na Automação Industrial

Como já citamos antes, para trabalhar dentro do setor de Automação Industrial, como engenheiro da computação, é essencial desenvolver uma variedade de habilidades – isso entre técnicas e não técnicas.

Neste ponto do texto, podemos começar citando o sólido conhecimento em eletrônica, de projeto a depuração de circuitos; até porque, em automação, o engenheiro precisará lidar com muitos eletrônicos e sensores. Em segundo lugar, conhecimento em programação em linguagens como C++, Python e linguagens de script utilizadas em CLPs e sistemas SCADA é essencial. Depois, adquiri conhecimento em redes de computadores e protocolos de comunicação industrial, como Modbus e Ethernet/IP. Inclusive, identificar e resolver problemas complexos é uma habilidade valiosa neste campo!

Para completar, é preciso destacar quanto às atividades em Automação Industrial envolvem trabalhar em equipe e comunicar-se de maneira clara e eficaz. Esse setor é dinâmico e desafiador. E em seu dia-a-dia, o engenheiro poderá trabalhar ao lado de engenheiros mecânicos, elétricos e de controle. O que acha disso?

automação industrial e computação
Imagem de pch.vector em Freepik

Então, se você é um estudante de computação – sobretudo se busca por novos desafios e um ambiente estimulante na indústria -, considere explorar as oportunidades na Automação Industrial. Portanto, prepare-se, adquira as habilidades necessárias e mergulhe nesse campo empolgante e em crescimento da Engenharia!

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Fontes: Automação Industrial, Indeed.

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O SOLIDWORKS é um software de design assistido por computador (CAD) amplamente utilizado na Engenharia e em diversas áreas de projeto. Ele oferece uma plataforma avançada para a criação, modelagem e simulação de peças e montagens tridimensionais. Com o SOLIDWORKS, os engenheiros podem desenvolver produtos de alta qualidade de maneira eficiente, otimizando o processo de design e acelerando a prototipagem.

Aliás, a relevância do SOLIDWORKS para a Engenharia é imensa. Este software desempenha um papel fundamental na criação de produtos inovadores e no aprimoramento da eficiência do desenvolvimento de projetos. Suas capacidades de modelagem 3D permitem que os engenheiros visualizem e testem suas ideias de forma virtual, economizando tempo e recursos que seriam gastos na construção física de protótipos. Além disso, o SOLIDWORKS é altamente preciso e versátil, sendo utilizado em uma ampla variedade de setores, como automotivo, aeroespacial, eletrônica, entre outros.

solidworks
Imagem reproduzida de App Store – Apple

Realizando alteração de Senha no SOLIDWORKS

Para realizar a alteração de senha no SOLIDWORKS, o procedimento varia dependendo do tipo de conta de usuário. Se estiver conectado como administrador, você pode alterar a senha de um usuário SOLIDWORKS PDM seguindo estes passos:

  1. Expanda “Gerenciamento de usuários e grupos” e selecione “Usuários”.
  2. Escolha uma opção:
    • Clique com o botão direito do mouse no usuário e selecione “Alterar senha”.
    • Clique duas vezes no usuário para exibir a caixa de diálogo “Propriedades do usuário” e clique em “Definir senha”.
  3. Na caixa de diálogo “Alterar senha”:
    • Digite e confirme a nova senha.
    • Digite a senha que você usou para fazer login.
    • Clique em “OK”.

Lembre-se de que os usuários sem permissões de administrador só podem alterar suas próprias senhas. A segurança das senhas é fundamental para manter a integridade dos projetos e dos dados no SOLIDWORKS, portanto, é importante seguir procedimentos adequados para garantir a proteção adequada das contas de usuário.

solidworks
Imagem reproduzida de The SOLIDWORKS Blog –

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Fontes: SolidWorks.

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A sociedade brasileira, infelizmente, incentiva e acredita pouco na ciência. Porém, como já sabemos, tudo é ciência. Dependemos dela para a realização de várias atividades, como a previsão meteorológica e o plantio de safras. Mesmo assim, pesquisadores que atuam pelo país – estrangeiros ou nascidos aqui – se destacam na lista dos melhores cientistas do mundo, ocupando posições de destaque no ranking global. Acompanhe a lista apresentada neste texto, do Engenharia 360, com base em uma publicação especial do jornal O Globo!

Pesquisadores do Brasil entre os Melhores Cientistas do Mundo

O site acadêmico Research.com divulgou recentemente uma lista mais atualizada do ranking dos melhores cientistas do mundo, representando várias áreas do conhecimento. As posições na lista foram determinadas com base no sistema D-index (Discipline H-index), indicador que leva em consideração tanto o número de artigos publicados quanto a quantidade de citações recebidas em cada disciplina examinada, tendo como fonte dados bibliométricos de diversas fontes, incluindo fontes confiáveis como o OpenAlex e o CrossRef.

Enfim, a lista final, referente ao ano de 2022, traz o nome de pesquisadores brasileiros e pesquisadores estrangeiros que atuam no Brasil. Veja exemplos a seguir!

Jeremy Andrew Squire

  • Área: Genética
  • Classificação Mundial: 561°

O Dr. Jeremy Squire, formado em Ciência pela Universidade de Londres, com mestrado em Genética e doutorado em Biofísica Médica pela Universidade de Toronto, conquistou o primeiro lugar no Brasil em Genética. Ele já foi Professor Doutor no Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). E seus projetos de pesquisa se concentram na investigação do gene PTEN no câncer de próstata e na análise genômica do glioblastoma.

Ranking Melhores Cientistas do Mundo
Imagem reproduzida de LinkedIn

Fernando Q. Cunha

  • Área: Imunologia
  • Classificação Mundial: 355°

O professor Fernando Q. Cunha, da Universidade de São Paulo (USP), é um líder na área de Imunologia no Brasil. Seu foco está na Imuno-farmacologia, com ênfase em Doenças Inflamatórias. Além disso, ele já coordenou o CRID – Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CEPID-FAPESP) e é membro de várias academias científicas.

Ranking Melhores Cientistas do Mundo
Imagem reproduzida de IEA, USP

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Euripedes Constantino Miguel

  • Área: Psicologia
  • Classificação Mundial: 1513°

O professor Euripedes Constantino Miguel ocupa atualmente o primeiro lugar na lista brasileira de Psicologia. Ele já foi chefe do Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (FMUSP); Professor Associado Adjunto do Child Study Center da Yale Medical School da Universidade de Yale; e coordenador do Consórcio Brasileiro de Pesquisas do Transtorno do Espectro Obsessivo-Compulsivo (C-TOC).

Ranking Melhores Cientistas do Mundo
Imagem reproduzida de YouTube

Philip M. Fearnside

  • Área: Ecologia e Evolução
  • Classificação Mundial: 226°

O pesquisador Philip M. Fearnside, premiado cientista na área de Ciência Aplicada ao Meio Ambiente, é um líder em Ecologia e Evolução no Brasil. Ele atuou como pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) desde 1978, com ampla experiência no estudo dos problemas ambientais na Amazônia brasileira.

Ranking Melhores Cientistas do Mundo
Imagem reproduzida de ResearchGate

Marcelo B. Labruna

  • Área: Medicina Veterinária
  • Classificação Mundial: 31°

O professor Marcelo B. Labruna é um importante nome na área de Medicina Veterinária no Brasil. Ele também já se destacou como o segundo colocado na categoria de Microbiologia. Atualmente, é professor titular da Universidade de São Paulo, com foco em Epidemiologia das Doenças Parasitárias.

Ranking Melhores Cientistas do Mundo
Imagem reproduzida de Vila de Utopia

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Cesar G. Victora

  • Área: Medicina
  • Classificação Mundial: 577°

Cesar G. Victora lidera a área de Medicina no Brasil. Ele é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e possui uma carreira internacionalmente reconhecida. Suas pesquisas abrangem temas como saúde e nutrição materno-infantil, amamentação, cortes de nascimento e desigualdades sociais.

Ranking Melhores Cientistas do Mundo
Imagem reproduzida de Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina

Ivan Antonio Izquierdo

  • Área: Neurociência
  • Classificação Mundial: 417°

Ivan Antonio Izquierdo, um médico e cientista argentino naturalizado brasileiro, é o primeiro colocado na área de Neurociência no Brasil. Ele deixou um legado notável na pesquisa em Memória e foi professor titular de Neurologia e coordenador do Centro de Memória em diferentes universidades.

Ranking Melhores Cientistas do Mundo
Imagem reproduzida de Universidade Federal do Paraná – UFPR

Carlos Frederico Martins Menck

  • Área: Biologia Molecular
  • Classificação Mundial: 1498°

O professor Carlos Frederico Martins Menck, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), lidera a lista na área de Biologia Molecular no Brasil. Sua pesquisa se concentra em mecanismos de reparo de DNA e no uso de RNA no tratamento de tumores.

Ranking Melhores Cientistas do Mundo
Imagem reproduzida de UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais

João Rocha

  • Áreas: Biologia e Bioquímica
  • Classificação Mundial: 828°

O pesquisador João Rocha é amplamente citado nas áreas de Biologia e Bioquímica do Brasil. Ele já foi professor associado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e trabalhou em temas como Bioquímica, Toxicologia, Farmacologia de organocalcogênio e Educação em Ciências.

Ranking Melhores Cientistas do Mundo
Imagem reproduzida de UFSM

Jean Swings

  • Área: Microbiologia
  • Classificação Mundial: 98°

Jean Swings, um professor belga, ocupa o primeiro lugar em Microbiologia no Brasil e já foi um visitante ilustre na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Sua expertise está na taxonomia genômica dos seres procariontes.

Ranking Melhores Cientistas do Mundo
Imagem reproduzida de ResearchGate

Concluímos esse texto com um sentimento positivo de que, apesar dos pesares, o Brasil ainda tem consigo cientistas de prestígio que contribuem significativamente para o avanço do conhecimento em diversas áreas. Isso deve ser motivo de orgulho para nós! E que suas carreiras sirvam de inspiração para futuras gerações de pesquisadores dentro e fora do país.

Veja Também:


Fontes: O Globo.

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A Bahia tem muito que comemorar neste momento! Deve ser construída para o estado simplesmente a maior ponte da América Latina, visando conectar o porto de Salvador à ilha de Itaparica, somando 12,4 quilômetros de extensão e integrando o Sistema Viário do Oeste. Este projeto é tão ambicioso que deve superar a Ponte Rio-Niterói, de 8,8 quilômetros, icônica para a história da Engenharia Brasileira. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

Detalhes sobre a concessão do projeto da maior ponte da América Latina

A obra da Ponte Salvador-Itaparica é estimada entre R$ 9 bilhões e R$ 13 bilhões. A cobertura dessa quantidade será feita pela Parceria Público-Privada (PPP), com uma concessão projetada para abranger um período de 35 anos. São encarregadas pelo projeto as empresas CCCC (China Communications Construction Company) e a CRCC (China Railway 20 Bureau Group Corporation – vencedoras do leilão em 2019. Ambas vão liberar o consórcio de construção com uma participação de 50% cada, assim como o contrato assinado em 2020.

Existe uma discussão para que haja uma linha de financiamento de longo prazo com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com um montante mínimo de US$ 500 milhões para a primeira fase do projeto. Ao mesmo tempo, também para contribuir com o financiamento da ponte, o governo da Bahia conseguiu uma linha de crédito de US$ 150 milhões junto ao CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina).

Maior Ponte da América Latina
Proposta Inicial para ponte | Imagem de divulgação, GOVBA, via G1
Maior Ponte da América Latina
Proposta final para ponte | Imagem de divulgação, GOVBA, via G1

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Desafios e Vantagens trazidas pela construção da Ponte Salvador-Itaparica

Claro que, com um projeto dessa envergadura, já era de se esperar que surgissem muitos desafios. Existe uma lista de desafios significativos para a obra da Ponte Salvador-Itaparica, desde a questão do financiamento à execução, envolvendo a participação de empresas chinesas e levando em conta o atual cenário das empreiteiras nacionais. Ademais, há de se considerar também os desafios logísticos e sanitários.

Porém, por outro lado, se tudo der certo, esse será um marco na infraestrutura da região. Ele pode gerar um impacto significativo no desenvolvimento econômico e na conectividade da Bahia. Projeta-se a geração de 7 mil empregos na construção, além de aproximadamente 100 mil postos de trabalho ao longo de 30 anos.

Vale destacar que o Sistema Viário do Oeste inclui ainda a implantação dos acessos à ponte em Salvador por meio de túneis e viadutos, em Vera Cruz com a ligação à BA-001, juntamente com uma nova rodovia expressa, e a interligação com a Ponte do Funil, que também será revitalizada.

Maior Ponte da América Latina
Imagem de divulgação via A Tarde
Maior Ponte da América Latina
Imagem de divulgação, GOVBA, via G1

Expectativa em relação ao início das obras da Ponte Salvador-Itaparica

No mês de setembro de 2023, a imprensa nacional colocou como expectativa o início da etapa de sondagem desta que será a maior ponte da América Latina, a Ponte Salvador-Itaparica, em até 3 meses. Isso também foi afirmado pelo governador Jerônimo Rodrigues.

A sondagem vai contribuir para levantar informações cruciais para a execução do projeto executivo, como a profundidade de pilares, o custo da obra e a definição final das ações necessárias. Só que isso ainda vai depender justamente da conclusão das negociações de financiamento, como a aprovação do pedido de crédito pelo Estado da Bahia por órgãos federais como a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGN). Isso, infelizmente, acabou sendo afetado pela pandemia. Mas parece que esses atrasos já estão sendo superados.

Maior Ponte da América Latina
Imagem de divulgação, TV Bahia, via G1

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Fontes: G1.

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Desde 2021, os cientistas vêm sendo desafiados por uma força poderosa, chamada de 5ª força fundamental da natureza. Pesquisadores de uma localidade perto de Chicago, nos Estados Unidos, detectaram sinais de comportamento incomum em partículas chamadas múons. Contudo, mesmo após muitas coletas de dados, as evidências ainda não são conclusivas. Mas as espectativas são já muito entusiasmantes, pois podemos estar prestes a presenciar uma revolução na física. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

5ª Força Fundamental da Natureza
Imagem de Ryan Postel, Fermilab, via Engenharia Hoje

O que é a 5ª força fundamental da natureza?

Precisamos começar este texto destacando que, por muitas décadas, os pesquisadores se basearam em um modelo chamado de Modelo Padrão para a pesquisa do cosmos. Porém, essa jornada rumo ao desconhecido pode estar prestes a uma reviravolta. Se for verdade a 5ª força fundamental da natureza – além da gravidade, eletromagnetismo, força nuclear forte e força nuclear fraca -, a pesquisa científica pode dar um salto notável nos próximos anos em relação à comprensão do universo.

A 5ª força fundamental da natureza tem relação com uma nova força que não faz parte de nada ainda muito bem conhecido. O Modelo Padrão descreve a física das parttículas, mais precisamente as interações das partículas subatômicas e as forças fundamentais que atuam sobre elas. E, como dito antes, tem sido a base da física de partículas por décadas.

5ª Força Fundamental da Natureza
Imagem ilustração do sinal da nova partícula, uma espécie de fóton com massa, é conhecida como anomalia do berílio 8 (8Be), de Jonathan L. Feng et al., via Inovação Tecnológica

As medições realizadas recentemente não coincidem com o Modelo Padrão. Isso poderia indicar a existência de fenômenos ou partículas não previstas, levando consequentemente a uma revisão significativa de nossa compreensão atual da física de partículas e abrir novos caminhos para a pesquisa. Afinal, será que há mesmo mais do que as quatro forças conhecidas agindo no universo?

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Condução dos experimentos

O experimentos realizados para entendimento da 5ª força fundamental da natureza foram conduzidos por Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory), parte da colaboração internacional “Muon g-2”. Seus cientistas avaliaram as hipóteses com auxílio de um acelerador de partículas.

No momento do experimento “g menos dois (g-2)”, os pesquisadores aceleraram partículas subatômicas chamadas múons em torno de um anel de 15 metros de diâmetro, onde esses múons circularam cerca de 1.000 vezes quase à velocidade da luz. Eles observaram que essas partículas estão se comportando de uma maneira que não pode ser explicada pelo Modelo Padrão da física de partículas. Foi aí que se levou à especulação sobre a possível existência de uma “quinta força” da natureza.

5ª Força Fundamental da Natureza
Imagem do Fermilab, o principal laboratório de física de partículas dos EUA, reproduzida de Fermilab via Olhar Digital
5ª Força Fundamental da Natureza
Imagem Experimento Muon g-2. via Meteored

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Comportamento das partículas subatômicas múons

Antes de tudo, precisamos esclarecer o que são múons. Seriam partículas subatômicas semelhantes aos elétrons, mas 200 vezes mais pesados que eles. As mesmas não se desintegram em outras partículas como os elétrons e têm uma vida extremamente curta, durando apenas 2,2 microssegundos.

Os resultados iniciais sugeriram que os múons estavam oscilando mais rápido do que o previsto pelo Modelo Padrão, o que poderia ser devido à influência de uma nova força desconhecida. No entanto, os pesquisadores enfatizaram que ainda precisam de mais evidências conclusivas para validar suas hipóteses. Claro que, quanto a notícia vazou, começou uma verdadeira corrida contra o tempo. Agora, uma equipe rival europeia, do Grande Colisor de Hádrons (LHC) na Suíça, também começou a buscar resultados semelhantes e espera chegar a conclusões antes do Fermilab.

Vale esclarecer que, nesse cenário, a gravidade não está incorporada aos cálculos. Por exemplo, não foram encontradas partículas “gráviton” responsáveis por essa nova força. Aliás, incorporar a gravidade ao Modelo Padrão já é um desafio. Contudo, as oscilações dos múons são influenciadas pelo campo magnético em que são colocados. Então, no Modelo Padrão, nos últimos 50 anos, se conseguiu até que calcular bem essas oscilações; mas no novo modelo não. Curioso, não é mesmo?

5ª Força Fundamental da Natureza
Imagem Ímã quadrupolo levando ao anel de armazenamento de partículas Muon g-2, Fermilab via Meteored

Por que os cientistas acreditam que esta descoberta pode representar um marco importante na física?

De fato, a descoberta dessa 5ª força fundamental da natureza desafia as teorias atuais e abriria novas perspectivas na compreensão do universo. Pelo menos poderia explicar fenômenos não compreendidos, como a aceleração da expansão das galáxias e o giro acelerado das galáxias.

Na sequências, os cientistas devem continuar a realizar experimentos e coletar dados adicionais para aumentar a precisão das medições relacionadas ao comportamento dos múons. A ideia é trabalhar ao máximo para reduzir as incertezas na teoria atual, o Modelo Padrão, relacionadas ao comportamento dos múons. Isso pode incluir experimentos em diferentes configurações e com maior precisão para acumular mais evidências conclusivas. Esse será o “confronto final” entre a teoria (Modelo Padrão) e os resultados experimentais.

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Fontes: O Tempo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Engenharia 360 tem uma boa novidade para compartilhar com você. Recentemente, pesquisadores do Imperial College, no Reino Unido, apresentaram o projeto de um mini propulsor espacial inovador. O projeto está sendo conduzido em colaboração com a URA Thrusters e foi desenvolvido especificamente para atender às demandas do mercado em rápido crescimento no campo da propulsão espacial. E isso surge como uma promessa de solução para a manobra de pequenos satélites, com potencial até de transformar a forma como são impulsionados no espaço. Veja a seguir!

O que é o ICE-Cube Thruster e qual é o seu objetivo?

“ICE” é referência para “Eletrólise Catalisada por Iridium”. Trata-se de um modelo de mini propulsor espacial inovador, com sistema sustentável baseado em eletrólise da água. E o objetivo de sua criação é possibilitar a manobra de pequenos satélites no espaço – sobretudo nanossatélites com peso inferior a 10 kg e com restrições rigorosas de tamanho, potência e propulsão. Vale destacar que, para montá-lo, é usada uma abordagem especial baseada em microeletrônica chamada MEMS (Micro-Electrical Mechanical Systems).

O ICE é realmente um dispositivo revolucionário. Mas talvez não tenhamos explicado tão bem o porquê. É que o mesmo apresenta o tamanho de uma unha. Sim, isso é extremamente pequeno! E mesmo assim, ele tem uma câmara de combustão e bico, que mede apenas 1 mm de comprimento.

Mini Propulsor Espacial
Imagem reprodução URA Thrusters, via Olhar Digital

Base de funcionamento do mini propulsor espacial

É impressionante como esse mini propulsor espacial tem desempenho. Em comparação, ele requer apenas uma fração da potência de dispositivos de propulsão elétrica comparáveis. É justamente isso que torna mais fácil a integração de sistemas de propulsão em nanossatélites que têm limitações de energia.

O ICE usa água para a propulsão, criando hidrogênio e oxigênio a partir da água, gerando impulso para movimentar satélites em órbita. Isso torna o dispositivo menos impactante ao meio ambiente, além de oferecer mais segurança, uma vez que a água não é tóxica e não apresenta riscos significativos. A saber, a eletrólise da água é um processo relativamente limpo. E vale lembrar que os propulsores tradicionais se valem de propelentes químicos altamente tóxicos.

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Primeiros experimentos realizados com o propulsor

Em alguns testes realizados, o ICE-Cube Thruster superou a marca de 1,25 milinewtons de empuxo em testes, demonstrando sua eficácia em laboratório. Percebeu-se que um eletrolisador associado gera hidrogênio e oxigênio a partir da água quando uma corrente de 20 watts é aplicada, e esses gases são utilizados para gerar impulso. Resumindo, é um alto desempenho em baixo consumo de energia!

Mini Propulsor Espacial
Imagem reproduzida de Imperial College, ESA, via Interesting Engineering

Quais são as principais vantagens do ICE-Cube Thruster?

Por fim, o mini propulsor espacial ICE pode ser fabricado com alta precisão, escalabilidade e baixo custo, usando técnicas de microeletrônica. Ademais, ele é bastante fácil de armazenar e parece estar amplamente disponível.

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Fontes: Science Direct.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O setor da construção civil é um dos que mais passou por mudanças nos últimos anos. Muitas tendências foram lançadas, sendo uma delas a chamada “construção seca”.

O termo “construção seca” se refere a um método de projeto e construção de casa. Inclusive, a saber, um exemplo é o das empresas que vêm faturando alto – na casa dos milhões em 2022 – com a tecnologia conhecida como “steel frame”. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar em profundidade o que é a construção seca, como funciona o steel frame e as oportunidades de empreender neste setor em crescimento.

Construção Seca Steel Frame
Imagem reproduzida de rawpixel | Original public domain image from Flickr

A Revolução na Indústria da Engenharia Civil com a Construção Seca

A construção seca é uma abordagem moderna, interessante e significativa no campo da construção civil. Contudo, a mesma, em comparação com os métodos de construção tradicionais, sofre bastante resistência por parte dos projetistas, construtores e clientes de Engenharia e Arquitetura.

Na construção seca não se costuma usar tijolos, e nada mesmo de cimentos e outros materiais nessa linha. No lugar, usa-se estruturas metálicas leves e pré-fabricadas, em que se faz a produção em massa dos principais elementos da estrutura, como paredes, partes hidráulicas, elétricas e de isolamento, em uma fábrica centralizada. Com isso, ganha-se muita, mas muita eficiência!

Explicando melhor, toda a estrutura de uma casa pode ser produzida com alta precisão na fábrica da empresa; desperdício de materiais, reduzindo significativamente o impacto ambiental em comparação com as construções tradicionais que geram grandes quantidades de entulho. Além disso, a construção seca elimina o desperdício de água, um recurso precioso e cada vez mais escasso.

Construção Seca Steel Frame
Imagem reproduzida de rawpixel | Original public domain image from Flickr

Veja Também: Casas pré-moldadas de metal: a chave para uma construção sustentável e eficiente no futuro

A Tecnologia por Trás da Construção Seca Steel Frame

Como já se pôde entender, adotando a técnica da construção seca, o processo de obras de Engenharia e Arquitetura torna-se surpreendentemente rápido e eficiente! O maior trabalho estará na montagem das estruturas pré-fabricadas e no acabamento final. E o tempo de conclusão só dependerá do tamanho da edificação erguida e da experiência da equipe de montagem.

A construção seca em steel frame se destaca por sua versatilidade e resistência. E é por isso que, apesar de qualquer resistência de mercado, já está sendo amplamente adotada em muitos projetos de construção de Engenharia e Arquitetura.

Vale lembrar que peças de aço como esqueleto principal são atrativas, pois podem criar estruturas de edifícios mais leves, duráveis e resistentes a incêndios, terremotos e outros desastres naturais. Especialmente o steel frame permite grande flexibilidade no design e na disposição interna dos edifícios, adaptando-se a uma variedade de usos, desde residenciais a comércios. Ademais, o modelo permite a instalação de isolamento térmico e acústico de alta qualidade, garantindo conforto interno e economia de energia.

Construção Seca Steel Frame
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As Melhores Oportunidades de Empreendedorismo na Construção Seca

Agora vamos falar do aspecto financeiro dessa tecnologia. A construção seca tem hoje um grande potencial no mundo do empreendedorismo. Uma matéria publicada no G1 no mês de setembro de 2023 destacou a história de uma empresa em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, que faturou R$ 3 milhões em 2022 com steel frame. A justificativa? É que há uma crescente demanda por soluções de construção mais eficientes e ecológicas.

Para quem está interessado em ingressar nesse mercado, existem opções de franquia que oferecem uma entrada estratégica. O modelo de negócio mencionado no G1, por exemplo, envolve fornecer aos franqueados um kit completo para a montagem, juntamente com a tecnologia necessária. Claro que os franqueados ficam responsáveis pela construção das casas. O lado positivo de tudo é que reduz a barreira de entrada para novos empreendedores e oferece suporte técnico e orientação da empresa-mãe.

Construção Seca Steel Frame
Imagem reproduzida de rawpixel | Original public domain image from Flickr

Veja Também: Conheça o sistema de construção à seco Light Steel Frame

Ideias para novos empreendedores

Certamente, essa expansão do negócio através do sistema de franquias demonstra o potencial de empreendimento e crescimento neste campo. Mas é importante dizer que empreender na construção seca não se limita apenas à montagem de casas. Uma série de serviços relacionados também estão em demanda crescente. São mais oportunidades que os empreendedores podem explorar:

  • Fabricação de Componentes: Empresas que produzem componentes pré-fabricados, como painéis de parede, telhados e sistemas elétricos/hidráulicos, podem fornecer soluções para construtoras, impulsionando o crescimento e a lucratividade.
  • Treinamento e Consultoria: Empreendedores podem oferecer cursos, workshops e serviços de consultoria para profissionais da construção que desejam aprender e implementar a construção seca.
  • Design Sustentável: Especialização em projetar edifícios sustentáveis que maximizem a eficiência energética e minimizem o impacto ambiental, atendendo a uma clientela consciente da sustentabilidade.
  • Manutenção e Reparação: Empresas especializadas em oferecer serviços de manutenção para casas e edifícios construídos com a técnica de steel frame.
  • Revenda de Materiais e Equipamentos: Abrir lojas de suprimentos especializados que fornecem os materiais necessários para a construção seca, como estruturas metálicas e isolamento térmico.
  • Inovação Tecnológica: Oportunidades para desenvolver e comercializar novas tecnologias e ferramentas que tornem o processo de construção seca ainda mais eficiente e sustentável.

A ideia de trazermos esse debate sobre a construção seca em steel frame para o Engenharia 360 é inspirar novos empreendedores, empreendedores visionários, que desejam apostar numa solução viável, num campo fértil, e que desejam entrar em um setor em crescimento.

Portanto, para aqueles que buscam oportunidades de negócios inovadores, a construção seca é um campo a ser explorado com entusiasmo e determinação.

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Fontes: G1.

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Engenharia 360

Redação 360

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Já parou para pensar como a nossa sociedade é dependente de energia elétrica? De fato, essa forma de energia impulsionada como nada igual a nossa sociedade moderna. A saber, a mesma é gerada por meio da conversão de diferentes formas de energia em eletricidade, utilizando tecnologias diversas. Os métodos mais comuns incluem:

  • usinas termoelétricas, que queimam combustíveis fósseis ou nucleares para produzir calor e, subsequentemente, eletricidade;
  • usinas hidrelétricas, que aproveitam a energia da água em movimento;
  • usinas eólicas, que capturam a energia cinética do vento; e
  • usinas solares, que convertem a luz solar em eletricidade.
Furacão para Gerar Energia Elétrica
Imagem gerada em Freepik IA

Agora, neste texto do Engenharia 360, queremos falar sobre os furacões, um dos fenômenos naturais mais devastadores, caracterizado por ventos ciclônicos intensos e chuvas torrenciais. Infelizmente, já conhecemos seu poder de destruição. Mas alguns questionam se essa mesma energia cinética das tempestades poderia ser direcionada para a geração de energia elétrica, o que poderia ser uma alternativa sustentável. Continue lendo para explorar essa perspectiva e suas implicações!

Afinal, é possível usar um furacão para gerar energia elétrica?

Antes de tudo, precisamos esclarecer que a maior parte da energia dos furacões é composta pelo calor armazenado, liberado à medida que o vapor de água se condensa em chuva, além do vento.

Furacão para Gerar Energia Elétrica
Imagem de Freepik

De acordo com o astrofísico Neil DeGrasse Tyson, diretor do Planetário Hayden no Centro Rose para a Terra e o Espaço e investigador associado do departamento de astrofísica no Museu Americano de História Natural, é possível usar a energia dos furacões para gerar energia elétrica. Ele afirma que os ventos de um furacão podem ser uma excelente fonte de energia eólica. Inclusive que as cidades atingidas poderiam considerar continuar funcionando com a energia gerada por eles. É quase aquele ditado do “faça do limão uma limonada”!

Portanto, com base na opinião de especialistas, a ideia é mesmo viável. Mas… teoricamente. Porque muitos obstáculos de engenharia e segurança, como na área de infraestrutura, ainda não foram testados. Como podemos imaginar, muitos desafios técnicos estariam envolvidos num projeto assim. A boa notícia é que já existem pesquisas em andamento para explorar as possibilidades e encontrar soluções práticas.

Furacão para Gerar Energia Elétrica
Imagem de vecstock em Freepik

Veja Também: Construindo para a Adversidade: Telhas com Resistência para Suportar Incêndios, Vendavais e Granizo

Quanto de energia um furacão é estimado para gerar?

Os cientistas estimam que cada furacão possa gerar certa quantidade massiva de energia. Para se ter uma ideia, isso pode chegar a 600 terawatts, o que é mais do que o dobro da produção anual de energia eólica em países como os Estados Unidos, por exemplo. Pensando nisso, Neil sugere que as nações pensem em explotar essa matéria-prima, como dito antes. Só que, nessa equação, ele pode estar desconsiderando desafios consideráveis.

Furacões de grande magnitude são realmente muito destrutivos. Hélices convencionais, usadas para geração de energia eólica, podem ser muito frágeis e leves diante de tamanha forma. Enfim, elas podem se tornar vulneráveis demais a ventos tão violentos. Lembrando que as mesmas teriam que ser desenvolvidas para resistir a rajadas de mais de 100 km/h. E esse seria um desafio significativo.

Também seria essencial considerar o calor armazenado nos furacões. O que fazer com ele ainda é um enigma! Pense em todo o aparato tecnológico necessário para implementar, na prática, qualquer plano proposto.

Veja Também: O que é El Niño e como ele impacta a Indústria de Engenharia Brasileira?

Quais são os principais desafios de utilizar um furacão para geração de energia?

Embora furacões como fonte de energia seja uma ideia interessante, o trabalho de engenharia podem exigir um investimento muito além do que alguns governos possam estar dispostos a gastar neste momento.

Além das hélices mais resistentes, seria preciso turbinas com mais capacidade de adaptação, que possam ajustar automaticamente suas pás e ângulos para otimizar o aproveitamento da energia do furacão enquanto garantem sua própria integridade estrutural. Também devem entrar nesta lista, usinas em estações flutuantes, ancoradas em águas costeiras. E, por fim, sistemas de armazenamento e distribuição de energia para suportar flutuações e interrupções causadas por furacões, envolvendo uso de tecnologia inteligente e redundância para manter o fornecimento de energia durante eventos climáticos extremos.

Por trás disso, será preciso conduzir seriamente pesquisas de impacto ambiental, avaliando quaisquer implicações de remover energia de furacões, como impactos nos padrões climáticos e em ecossistemas marinhos. Ao mesmo tempo, construir um plano de contingência detalhado para interromper a geração de energia a partir de furacões caso haja ameaça iminente à segurança pública, garantindo que a prioridade seja a proteção das vidas humanas.

Furacão para Gerar Energia Elétrica
Imagem de Freepik

Em paralelo, para bancar todos os investimentos substanciais exigidos, a construção de parcerias público-privadas e cooperação internacional. E finalmente um trabalho de educação e conscientização pública, envolvendo público e os tomadores de decisão em discussões sobre os benefícios e riscos dessa abordagem, incentivando um diálogo transparente e a participação ativa na tomada de decisões.

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Fontes: Terra.

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Recentemente, a Arábia Saudita anunciou que retomou o seu projeto de construção da Torre de Jeddah. Se você nunca ouviu falar dessa história, tudo certo, o Engenharia 360 te conta! Bem, esse edifício arranha-céu, do escritório Adrian Smith + Gordon Gill Architecture, poderá ser o mais alto do mundo, ultrapassando o famoso Burj Khalifa, dos Emirados Árabes Unidos. Porém, ao mesmo tempo, o Egito projeta uma torre ainda maior, o Oblisco Capitale, ultrapassando a marca de 1000 metros de altura. Continue lendo este texto para saber mais!

Veja Também: Egito inicia construção do maior rio artificial do mundo para impulsionar agricultura

Quantos andares o Oblisco Capitale terá?

Enfim, o Oblisco Capitale poderá ser o próximo edifício mais alto do mundo, com 1080 metros de altura, ou 236 andares no total. Vamos fazer um comparativo: o Burj Khalifa, por exmeplo, tem 830 metros de altura – ou seja, o Oblisco Capitale será aproximadamente 200 metros mais alto. E o terreno reservado para ele é na área onde ficará a “Nova Capital Administrativa” do país.

Oblisco Capitale
Imagem reproduzida de Malevus
Oblisco Capitale
Imagem reproduzida de Malevus
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Por que o governo egípcio está construindo o Oblisco Capitale?

Antes de tudo, vamos explicar melhor essa questão da nova capital. Há anos, o Egito vem planejando soluções para o enfrentamento dos problemas da superpopulação do Cairo, desde trânsito, poluição e mais; percebeu-se até mesmo uma falta de ordenação na instalação de prédios governamentais. E a proposta aceita foi da criação de uma nova capital, ainda sem nome definitivo. A mesmo fará parte, então, de um projeto para reestruturar o Egito em termos econômicos, sociais e ambientais até 2030 (“Egypt Vision 2030”), iniciado em 2016.

Oblisco Capitale
Imagem reproduzida de Malevus
Oblisco Capitale
Imagem reproduzida de Malevus
Oblisco Capitale
Imagem reproduzida de Malevus

Resumindo, os objetivos do projeto da nova capital do país começam por concentra as estruturas do governo em uma única área para melhorar a eficiência administrativa. Depois, descongestionar o Cairo, criando uma cidade sustentável, moderna e cosmopolita com instalações e infraestrutura de classe mundial. Por último, promover melhor o desenvolvimento econômico e tecnológico no Oriente Médio.

O responsável pelo desenvolvimento desse plano ambicioso é o presidente Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, justamente com as empresas El Nasr Housing and Development. Já o projeto do Oblisco Capitale é desenhado pelo escritório de arquitetura egípcia IDIA.

Como o design do Oblisco Capitale foi inspirado na cultura egípcia?

Não sei se você percebeu pelas imagens, mas o nome ‘Oblisco Capitale’ faz referência ao formado que o IDIA pensou para esse edifício, em formato de obelisco; a ideia é fazer referência à fase faraônica da nação. Outra proposta foi o uso do padrão do Lótus Egípcio na parte externa, uma planta com significado histórico na cultura egípcia antiga.

Ademais, diz-se que o Oblisco Capitale apresentará muitas boas características sustentáveis, incluindo o uso de vidros que giram para proporcionar sombra e reduzir o calor interno, bem como a incorporação de painéis solares que captam energia solar e a transformam em energia elétrica, cobrindo a fachada sul do prédio.

Oblisco Capitale
Imagem reproduzida de Real Estate
Oblisco Capitale
Imagem reproduzida de Malevus
Oblisco Capitale
Imagem reproduzida de Malevus

Na teoria, até agora tudo parece incrível, não é mesmo? Mas alguns argumentam que o Oblisco Capitale pode nem mesmo sair do papel, sobretudo porque seu projeto não atende bem às necessidades atuais do país. As críticas são muitas. Há especialistas que chegam afirmar que o projeto pode acelerar a favelização do Cairo e que o Egito tem questões mais urgentes a serem abordadas.

Vale destacar que projetos semelhantes no passado do Egito nem sempre foram totalmente bem-sucedidos, como na cidade de Sadat, que nunca se tornou a capital planejada.

Por hora, a previsão para construção do Oblisco Capitale está revisto para começar em 2024 e terminar em 2030. O custo estimado da obra do arranha-céu é de 3,2 bilhões de dólares, que deve ser financiado pela dívida da República Popular da China ao Egito.

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Fontes: Casa Vogue, Casa Vogue 2.

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