Recentemente, ficamos chocados com a queda do viaduto Guararapes, em Belo Horizonte, causando a morte de duas pessoas: Hanna Cristina dos Santos e Charlys Frederico Moreira do Nascimento, e ferindo outras 23. Uma tragédia que, segundo o laudo da perícia técnica, poderia ter sido evitada.

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A Construtora Cowan reconheceu que houve falha no projeto executivo do Viaduto Guararapes. O laudo apontou que o projeto, que teve aval da prefeitura, não previu o uso de aço suficiente para aguentar o peso demandado, o que causou a queda do viaduto sobre a Avenida Pedro I, uma das vias de acesso ao Aeroporto de Confins e ao Estádio Mineirão.
A preocupação agora é com a segunda alça do viaduto, que ainda está em pé. A construtora recomendou que o local continue isolado, pois essa alça foi concebida e executada com as mesmas falhas da alça que desmoronou. O responsável pela perícia técnica, Catão Francisco Ribeiro, recomendou a implosão dessa alça:
“O projeto executivo estrutural da fundação e do bloco do Pilar P3 foi equivocado e não atende aos esforços solicitantes previstos para a situação construtiva da obra“
Infelizmente, esta tragédia vem nos alertar ainda mais sobre a responsabilidade de um engenheiro e seu papel na sociedade.
Com informações da Agência Brasil.
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+ Texto por Douglas Moura. Estudante de Engenharia Civil, saxofonista amador e programador auto-didata, acredita que pode mudar o mundo um passo de cada vez. Ama jazz, software livre e ciências exatas.
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