Engenharia 360

Minha experiência acadêmica no Ciência Sem Fronteiras

Engenharia 360
por Eduardo Mikail
| 30/10/2014 | Atualizado em 23/09/2022 3 min

Minha experiência acadêmica no Ciência Sem Fronteiras

por Eduardo Mikail | 30/10/2014 | Atualizado em 23/09/2022
Engenharia 360

No Brasil eu curso Engenharia de Produção e, na faculdade americana, eu cursei Engenharia Industrial e de Sistemas. Algumas disciplinas eram parecidas com as que eu teria/tive aqui e outras eram completamente diferentes, e essa foi a primeira coisa que agregou a minha carreira: estudar engenharia de produção com o olhar americano, em uma classe majoritariamente de alunos americanos. O estilo da aula, o envolvimento da turma nas atividades, a quantidade de trabalhos e deveres de casa... Tudo era diferente. Essa abordagem diferente abriu minha mente para novas possibilidades, novas formas de resolver problemas e muito, muito aprendizado acadêmico.

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A experiência com o Ciência Sem Fronteiras

Um intercâmbio, sem dúvidas, é uma experiência inigualável em que você aprende muito mais do que espera e que, aproveitando as oportunidades, pode fazer você crescer muito como pessoa e como profissional. Hoje quero dividir com vocês um pouco da minha experiência acadêmica nos Estados Unidos pelo programa Ciência sem Fronteiras.

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Outros diferenciais da universidade americana em relação a minha universidade no Brasil foram a infraestrutura e a quantidade de atividades extraclasse oferecidas: tive acesso a laboratórios de altíssimo nível, onde podíamos configurar e colocar para funcionar pequenas linhas de produção, montar e desmontar peças, simular novos métodos de trabalho, cronometrar atividades, etc., e sempre contando com profissionais para nos orientar. Além disso, eram oferecidas várias atividades extraclasse sobre empreendedorismo, cursos em Six Sigma, visitas técnicas, palestras, e por aí vai.

A faculdade em que eu estudava recebe muitos alunos estrangeiros e também muitos alunos com deficiência – principalmente auditiva e de fala – e essa convivência dia-a-dia me ensinou a respeitar culturas e religiões completamente diferentes da minha, e inclusive isso também me ensinou a trabalhar melhor em equipe, a saber lidar com as opiniões e limitações das pessoas e a estar mais aberta a aprender com elas.

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Muito mais que aprender a falar outra língua, o intercâmbio é uma fase de superação e muitos outros aprendizados. Por exemplo, na disciplina de empreendedorismo que cursei, o projeto principal era criarmos uma empresa da mesma forma que criaríamos na realidade e vender (vender de verdade!) os nossos produtos, no final do período teríamos uma apresentação e juízes para decidir qual o melhor trabalho. Na minha equipe éramos 3 brasileiros, nenhum dos outros alunos quiseram se juntar a nós… Porém, não nos abalamos, e mesmo sendo a única equipe sem nenhum americano, vendemos mais do que as outras equipes. Não vencemos a competição, mas fizemos um ótimo trabalho que foi muito elogiado pelos juízes, pela professora e pelas outras equipes.

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O intercâmbio foi muito proveitoso para mim e, se você pensa em fazer também, te aconselho a ir de cabeça aberta e dar sempre o melhor de si. Não pense que o fato de você ser estrangeiro te faz ser pior, pelo contrário, mostre todo seu potencial e agarre todas as oportunidades!

Se você quer participar do Programa Ciência sem Fronteiras, acesse www.cienciasemfronteiras.gov.br e saiba como.

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E você, já fez intercâmbio? Gostaria de fazer? Deixe suas perguntas, experiências e comentários!

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Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

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