A China tem por costume sempre superar as nossas expectativas quando se trata de inovação tecnológica. Já compartilhamos aqui, no Engenharia 360, notícias sobre grandes máquinas, pontes, arranha-céus e outros projetos executados no país. Neste artigo, damos destaque para o mais novo, monumental e arrojado museu flutuante chinês.

O Museu de Arte Zaishui foi projetado pelo renomado escritório Junya.ishigami+associates e que desafia a arquitetura chinesa, mergulhando em um diálogo fluido com a paisagem, reinventando a interação entre Engenharia e Meio Ambiente. Confira!

A importância do Museu de Arte Zaishui para a Engenharia

A China já possui lindos museus, como o Museu de Astronomia de Xangai, o Museu de Ficção Científica de Chengdu e o Museu de Ciência e Tecnologia de Hainan. Agora se junta a esta lista de atrações arquitetônicas o Museu de Arte Zaishui, de engenharia inovadora e criativa. O mesmo está localizado em Rizhao, na província de Shandong, e deve servir como espaço expositivo e também para experiências imersivas.

Ao desafiar as fronteiras entre o construído e o natural, oferecendo uma nova perspectiva sobre a interação humana com o mundo ao seu redor.

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O modelo de estrutura ondulante em destaque na paisagem

Diferente de outros modelos de museus, esse museu flutuante tem 1 km de extensão, passando por sobre um lago artificial - fronteira aquática -, com áreas abaixo da linha d'água, com aberturas para escoamento.

Sua volumetria é ondulante, composta principalmente de concreto armado e aço, com sessões de vidro que podem ser abertas, permitindo a entrada de vento. E o mais legal é que se integra harmoniosamente com a natureza circundante, redefinindo a conexão entre a natureza divina e a construção do homem. De fato, é uma fusão bastante inovadora!

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O interior dinâmico do museu flutuante chinês

Vale destacar que a inspiração do Junya.ishigami+associates para a criação dessa estrutura de engenharia ondulante foi as curvas das ondas do Mar da China. No fim, temos uma arquitetura moderna, de estética dinâmica, e que até se transforma com as mudanças climáticas.

Por exemplo, no inverno, o lago congela e altera o ambiente. Já em outras épocas, a água flui para dentro do edifício, antecipando a chegada de dias quentes. Essa narrativa oferece uma jornada envolvente aos visitantes.

Logo na entrada desse museu flutuante, as pessoas são recebidas por um espaço que transcende a mera exposição de obras de arte, com áreas comerciais e centro de visitantes. O design em frente é flexível, evoluindo conforme o decorrer das transformações sazonais; ou seja, torna-se um reflexo das estações do ano. E isso permite uma fácil alteração do conteúdo exposto, que pode ter diferentes temas - como obras abstratas, com flores ou feitas de chocolate, tanto faz.

As considerações finais sobre o Museu de Arte Zaishui

Sem dúvidas, o recém-inaugurado Museu de Arte Zaishui representa uma obra-prima da Engenharia e Arquitetura. Muitos já se referem a este museu flutuante como "o gigante gentil", devido à sua harmoniosa integração com a paisagem circundante.

Assim, tal modelo de estrutura tem o potencial de inspirar outros profissionais a adotarem uma abordagem semelhante, incorporando elementos de topografia operativa em seus projetos, resultando em obras que interagem de forma mais orgânica com o meio ambiente. Por fim, este exemplo pode nos incitar a reavaliar nossas atitudes em relação à natureza e a nós mesmos. O que acha? Escreva na aba de comentários!

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Fontes: Olhar Digital, Mega Curioso, ArchDaily.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.