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2022: é o ano de perder ou de ganhar saúde mental nas empresas? O que acha?

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por Redação 360
| 18/05/2022 | Atualizado em 23/01/2023 4 min
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2022: é o ano de perder ou de ganhar saúde mental nas empresas? O que acha?

por Redação 360 | 18/05/2022 | Atualizado em 23/01/2023
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Pense em toda a situação caótica de vida que estamos enfrentando nos últimos tempos, especialmente agora em 2022. É tanta coisa acontecendo que é difícil de lidar com tudo sem apoio, não é mesmo? Ainda bem que algumas empresas estão atentas a isso e buscando implementar uma nova cultura de gestão humanizada. Inclusive, isso tem se refletido em diversos modelos de negócios, algo positivo se quisermos alcançar a meta coletiva de saúde mental. O que acha?

Agora reflita sobre isso: será que algo assim é mesmo possível agora que estamos tentando voltar à normalidade, com o retorno das atividades aos escritórios, por exemplo? Será que devemos simplesmente fazer de conta que nada aconteceu? Ou alguns de nós mudamos com as experiências vivenciadas neste período, apresentando danos à saúde mental?

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Atenção à saúde dos trabalhadores

Bem, por certo, pelo que já se pode notar por todo o comportamento dos grandes gestores, de que, neste pós-pandemia, o esforço de muitas empresas deve ser concentrado na saúde mental dos seus funcionários. É que a vida apenas parece normal, mas alguns traumas silenciosos podem estar presentes em nossa coletividade, incluindo transtornos psicológicos, sociais, biológicos e culturais. E algo em proporções assim, mesmo adormecido é um problema, pois basta um gatilho para disparar o mal do estresse e da angústia, comprometendo nossa vida pessoal e profissional.

E sabe o que não colabora em nada com a situação? Se as empresas mantêm práticas abusivas, como assédio moral para que obrigar que funcionários façam horas extras, pressão por prazos, falta de equipamentos adequados e flexibilidade, ausência de limites entre vida pessoal e trabalho, e mais, criando um ambiente de escritório extremamente tóxico. No fim das contas, embora alguns gestores pensem diferente disso, não somos robôs e ficamos doentes, sim. E pode acontecer até mesmo, de uma hora para outra, um problema mental se transformar em doença física.

Afinal, o que pode sair mais caro para uma empresa? "Gastar" com prevenção às doenças ou o afastamento de funcionários por motivo de saúde, aposentadorias por invalidez, demandas judiciais, pedidos de demissão, auxílios-doença e etc.? Isso sem contar que outras consequências secundárias inimagináveis… Ou seja, negligenciar não é mesmo o caminho certo! Porque, se damos as costas para doenças mentais e físicas, todos saem perdendo, empresas e sociedade!

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Programas de assistência à saúde mental

Como promover a cultura de saúde mental de forma sistêmica e duradoura? Bem, o certo é agir de forma estratégica com políticas organizacionais eficazes dentro das empresas. Um exemplo são os programas que prestam atendimento necessário quando o funcionário encontra-se em estado de vulnerabilidade. Outro exemplo são os sistemas de atendimento psicológico online, que permitem a facilidade da marcação de consultas direto na plataforma, com valores baixos e na privacidade da casa.

Pode apostar, são ações que garantem a manutenção da vida!

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Imagem reproduzida de SEGS

Prestação de serviços com ajuda das novas tecnologias

Olha que interessante, a inteligência artificial pode ajudar na prestação de todos esses serviços de ajuda à saúde mental. Por exemplo, criando canais de atendimento digital, como os chatbots, e ainda com a compreensão de dados que são formados a partir disso e usados depois para o desenvolvimento de tomadas de decisão mais assertivas por parte das empresas, dando mais embasamento técnico - ou seja, dados e medidas confiáveis -; sem contar a identificação e rastreabilidade de riscos mais graves nos ambientes corporativos.

Também podemos citar os aplicativos e dispositivos que medem, por exemplo, níveis de exaustão no trabalho ou ambientes doentes e com inadequações - avaliando com ajuda de algoritmos -, e ajudando a transmitir informações para possíveis tratamentos. E, para finalizar, ferramentas que auxiliam as empresas a criar planos de ação para prevenção e combate a doenças ocupacionais e redução de custos.

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Sim, as novas tecnologias, desenvolvidas pelas engenharias, devem ajudar na prevenção e combate a doenças de saúde física e mental de trabalhadores. Contudo, lembre-se que também é um importante diferencial ter nas empresas equipes bem treinadas e supervisionadas. Os mapeamentos de dados devem ajudar a revelar a origem dos problemas, mas a correção final deles pode necessitar do conhecimento médico!


Fontes: Época Negócios.

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