Se você é estudante de engenharia e sente que o mercado está cada vez mais concorrido, aqui vai uma verdade que ninguém te conta logo no início da faculdade: não basta ter boas notas, você precisa de experiência real. E é exatamente nesse ponto que o Programa de Estágio Andrade Gutierrez 2026 entra como uma das oportunidades mais relevantes para quem quer sair da teoria e mergulhar no mundo real da Engenharia Civil.

Programa de Estágio Andrade Gutierrez
Imagem divulgação via Blogs e Colunas – Globo

As inscrições estão abertas para estudantes de todo o Brasil. A proposta é colocar jovens talentos dentro de grandes projetos de infraestrutura, oferecendo aprendizado técnico, desenvolvimento profissional e uma visão prática de como funciona uma das maiores empresas de engenharia da América Latina. O Engenharia 360 te conta mais no artigo a seguir!

A empresa gigante por trás da oportunidade

A Andrade Gutierrez tem mais de 77 anos de história. A empresa construiu uma trajetória sólida no Brasil e no exterior, atuando em obras que impactam diretamente o desenvolvimento do país. Estamos falando de projetos complexos, de grande escala, que exigem planejamento, inovação e muita engenharia aplicada.

Para quem está na graduação, ter contato com esse tipo de ambiente é um diferencial enorme. É ali que o estudante começa a entender como o que aprende em sala de aula se transforma em solução prática, cronograma, orçamento, gestão de riscos e tomada de decisão.

Sobre o Programa de Estágio Andrade Gutierrez 2026

O programa foi estruturado para oferecer uma experiência imersiva, com duração de até dois anos. Durante esse período, os estagiários não ficam apenas observando ou executando tarefas repetitivas. A ideia é que eles participem ativamente de projetos estratégicos, aprendendo com profissionais experientes e enfrentando desafios reais do dia a dia corporativo.

Ao longo do estágio, o estudante tem a chance de aplicar conhecimentos acadêmicos na prática, desenvolver novas habilidades técnicas e também competências comportamentais.

Programa de Estágio Andrade Gutierrez
Imagem divulgação Programa de Estágios via Companhia de Estágios em Facebook

Para quem esse estágio é ideal

A Andrade Gutierrez busca estudantes que tenham vontade de aprender, curiosidade, interesse por inovação e comprometimento com resultados.

O programa é ideal para quem:

  • Quer crescer profissionalmente desde cedo.
  • Deseja atuar em projetos relevantes de engenharia e infraestrutura.
  • Busca aprendizado contínuo em um ambiente corporativo dinâmico.
  • Entende que o estágio é uma etapa estratégica da carreira.

Habilidades como proatividade, comunicação, colaboração e capacidade de adaptação são altamente valorizadas e trabalhadas ao longo da experiência.

Além de aprendizado técnico e desenvolvimento profissional, o programa oferece benefícios compatíveis com grandes empresas do setor. O ambiente de trabalho é colaborativo, com incentivo à troca de experiências entre estagiários e profissionais mais experientes.

Programa de Estágio Andrade Gutierrez
Imagem divulgação Programa de Estágios via Companhia de Estágios em Facebook

Como funciona o processo seletivo

O processo seletivo do Programa de Estágio Andrade Gutierrez 2026 foi estruturado em etapas claras e transparentes. Tudo começa com a inscrição online, que deve ser realizada até o dia 25 de janeiro.

Depois disso, os candidatos passam por:

  • Dinâmica de grupo ou entrevista individual (dependendo da vaga).
  • Entrevista com o gestor da área.
  • Processo admissional para os aprovados.

A integração dos novos estagiários está prevista para março de 2026, quando começa oficialmente a jornada dentro da empresa.

Como se inscrever no Programa de Estágio Andrade Gutierrez 2026

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, por meio do site da Cia de Estágios, responsável pelo recrutamento. É fundamental preencher todas as informações corretamente e acompanhar as comunicações durante o processo seletivo.

O prazo final é 25 de janeiro, e deixar para a última hora pode diminuir suas chances. Organização e atenção aos detalhes já começam a ser avaliadas desde a inscrição.

Não deixe essa chance passar. Se você procura desafios de verdade, aprendizado constante e a oportunidade de participar de projetos que transformam o Brasil, este programa é um caminho estratégico — principalmente para quem quer sair da faculdade pronto para encarar a engenharia na prática.

Veja Também: Como conseguir e tirar o máximo de um Estágio em Engenharia


Fontes: Blog do Vestibular.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Você, que está imerso no universo da engenharia, tecnologia e inovação, sabe que o seu notebook não é apenas um computador; ele é a sua principal ferramenta de trabalho, o laboratório onde seus projetos nascem e a ponte entre a teoria e a aplicação prática. Ele é o seu ativo mais valioso na faculdade e no início da carreira.

Mas aqui está um segredo que poucas pessoas da área param para pensar: a maioria dos notebooks morre muito antes do tempo. Seja pelo superaquecimento silencioso que detona o processador, seja pela postura incorreta que destrói sua saúde (e, consequentemente, sua produtividade), ou pelos impactos que parecem inofensivos, mas que, somados, levam o hardware ao colapso.

A questão não é se o seu notebook vai falhar, mas quando.

E se eu te dissesse que existe um kit de itens essenciais que, juntos, retardam esses três problemas? Um kit que não só garante a longevidade do seu equipamento, mas que também o transforma instantaneamente em uma estação de trabalho portátil de alto desempenho, onde quer que você esteja?

O Engenharia 360 selecionou algumas dicas para o seu próprio setup. Você está pronto para descobrir como triplicar a vida útil do seu notebook e turbinar sua mobilidade profissional? Então, continue a leitura

1. A solução para um resfriamento ativo

Você já notou o quão quente seu notebook fica depois de renderizar um projeto complexo no AutoCAD, compilar um código extenso ou rodar uma simulação de elementos finitos? Esse calor é mais do que um incômodo; é um assassino silencioso de hardware.

O efeito vingador do Thermal Throttling

Em termos de tecnologia e engenharia, o calor excessivo leva ao fenômeno do thermal throttling. O que isso significa? Quando a CPU e a GPU atingem temperaturas críticas, o sistema de segurança do notebook as força a reduzir drasticamente a velocidade de processamento. A performance cai, o tempo de renderização dobra e a sua produtividade despenca. Pior: a exposição contínua a altas temperaturas degrada permanentemente a solda e os componentes internos, diminuindo drasticamente a vida útil do seu investimento.

É por isso que o primeiro item essencial do nosso kit é a chave para o resfriamento ativo.

Base Refrigerada C3Tech NBC-50BK

Um bom notebook precisa de uma base sólida para trabalhar. E para um estudante de engenharia ou tecnologia, essa base tem que ser inteligente. É aqui que entra a C3Tech Base para Notebook NBC-50BK.

Com seus dois coolers eficientes, ela não apenas melhora a circulação de ar, mas impõe um resfriamento ativo na parte mais crítica do seu equipamento, prevenindo o thermal throttling e mantendo o desempenho máximo por mais tempo. É como um sistema de refrigeração industrial para o seu pequeno gênio da computação. Além disso, ela garante o primeiro passo para a ergonomia perfeita.

kit workstation notebook
Imagem divulgação produto em loja Amazon
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2. A ciência da produtividade com ergonomia e teclas de baixa latência

Ninguém, em sã consciência, projeta uma ponte ou um algoritmo complexo olhando para baixo por horas. Então, por que você faria isso com a sua carreira?

O uso contínuo do teclado embutido do notebook força sua cabeça para baixo e seus punhos para ângulos não naturais. O resultado é a fadiga precoce, dores crônicas na cervical e a temida LER (Lesão por Esforço Repetitivo). Isso não é engenharia de workflow; é sabotagem.

O conceito de ergonomia exige que você separe o monitor do teclado. O monitor deve estar na altura dos olhos, e o teclado, no ângulo correto para os seus punhos. É nesse ponto que a base refrigerada (com seus 5 níveis de inclinação ajustável) se une ao segundo item essencial para criar um posto de trabalho ortopedicamente correto.

Kit Teclado e Mouse sem Fio Dell KM3322W

Para um trabalho de precisão, seja codificando, desenhando em CAD ou navegando em um sistema complexo, você precisa de input confiável e de baixa latência. O kit Dell KM3322W, Teclado e Mouse sem fio, oferece a precisão e o conforto que a sua jornada exige.

Ao utilizar um teclado externo, você eleva a tela do seu notebook à altura ideal (graças à base C3Tech), garantindo a ergonomia da sua coluna. O fato de ser sem fio é um plus essencial para a mobilidade profissional, eliminando a confusão de cabos e permitindo que você monte uma workstation portátil limpa em qualquer café, biblioteca ou sala de aula. É a aplicação de engenharia na sua própria saúde e foco.

Lembre-se: você não está apenas digitando; está construindo algo. E construções de excelência exigem ferramentas de excelência.

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3. O escudo para proteção contra impactos e mobilidade extrema

Você já viu um engenheiro que não se move? Estudantes e profissionais de tecnologia estão sempre em trânsito: entre casa, universidade, coworking e reuniões. Esse constante ir e vir expõe seu notebook a vibrações, pequenas quedas e impactos laterais que parecem triviais, mas que podem soltar a placa-mãe, danificar o HD ou descalibrar a tela com o tempo.

A mobilidade profissional exige uma solução que vá além de uma simples bolsa. É preciso uma proteção contra impactos projetada.

Mochila DELL Gaming (460-BCZE)

O terceiro item essencial é a fortificação do seu setup. A Mochila DELL Gaming, Preto, 460-BCZE, é a escolha ideal. Embora seja rotulada como Gaming, o seu design robusto é, na verdade, uma aplicação de engenharia voltada para a máxima proteção.

kit workstation notebook
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Uma mochila Gaming é construída com compartimentos acolchoados e estrutura reforçada, pensada para proteger equipamentos caros de alta performance – exatamente como o seu notebook de engenharia. Ela oferece:

  1. Proteção de nível industrial: Compartimentos específicos que absorvem o choque, garantindo que o seu notebook (seja ele 15.6″ ou 17.3″) resista ao rigor da rotina.
  2. Organização para o Kit: Espaço de sobra para o seu Kit sem Fio KM3322W e até mesmo para a base refrigerada, mantendo todos os seus periféricos, cabos e materiais de estudo organizados.
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Levar a sua workstation portátil completa só é possível com um transporte que respeite o valor do seu equipamento. A Mochila Dell transforma o risco da jornada estudantil em segurança e o caos em mobilidade profissional organizada.

kit workstation notebook
Imagem gerada em IA de Google Gemini

Engenharia inteligente aplicada ao seu setup

Você aprendeu o segredo para a longevidade e a alta performance: combater o calor com resfriamento ativo, garantir sua saúde com ergonomia e preservar seu investimento com proteção contra impactos. Este kit de 3 itens não é um gasto; é a aplicação prática da engenharia para otimizar seu sistema de trabalho, triplicando a vida útil do seu notebook e garantindo sua mobilidade profissional.

Veja Também:


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Engenharia 360

Redação 360

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Você, comoentusiasta de engenharia e tecnologia, provavelmente já ouviu falar da Airfryer (ou tem uma). A promessa é tentadora: batata frita crocante, coxinha sequinha, tudo feito com pouco ou nenhum óleo. E sua popularidade é explicada, na verdade, como um laboratório de princípios de engenharia no balcão da cozinha, combinando conceitos avançados de fluidodinâmica, transferência de calor e ciência dos materiais para entregar aquela crocância perfeita.

fritadeira airfryer
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Se você pensa simplesmente entender o “porquê” de as coisas funcionarem, este artigo do Engenharia 360 vai lhe agradar. Vamos juntos desvendar o segredo por trás do aparelho que virou febre no Brasil, mostrando que ela é um case de sucesso digno de estudo.

Fluidodinâmica em alta velocidade como o segredo da crocância

Quando ligamos a Airfryer, a primeira coisa que entra em ação é um sistema de aquecimento e ventilação meticulosamente projetado. O mito de “é só ar quente” ignora a essência do seu funcionamento, que é a circulação de ar em altíssima velocidade.

O Princípio do Efeito Maillard (e como a fritadeira o acelera)

A crocância e o sabor de “frito” vêm da Reação de Maillard, um processo químico que ocorre quando aminoácidos e açúcares redutores são aquecidos a temperaturas elevadas, desidratando a superfície do alimento e criando aquela casquinha dourada.

Em uma fritura tradicional, o óleo quente garante essa desidratação e alta temperatura. Na Airfryer, o desafio é replicar esse efeito sem o óleo.

O segredo está no controle do fluxo. A resistência elétrica aquece o ar a temperaturas que podem chegar a 200°C ou mais. O ventilador de alta potência, posicionado logo acima, força esse ar a circular. Mas não é uma circulação aleatória; o design interno da câmara de cozimento, frequentemente com um formato de estrela ou espiral na base (como uma turbina), é projetado para criar um fluxo laminar e constante.

Mini túnel de vento

Você, como engenheiro, já parou para pensar no nível de precisão necessário para que esse fluxo de ar quente atinja todos os lados da batata ou da coxa de frango de forma uniforme? Isso exige um projeto de túnel de vento em escala de bancada, otimizando o escoamento e minimizando a perda de energia térmica.

Esse ar, que se move como um “redemoinho térmico”, é o que chamamos de cozimento por convecção forçada.

fritadeira airfryer
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A eficiência da transferência de calor por convecção forçada

A engenharia da Airfryer é um estudo de caso em Transferência de Calor. Existem três formas de transferência:

  1. Condução: O calor é transmitido pelo contato direto (ex: uma panela no fogão).
  2. Radiação: O calor é transmitido por ondas eletromagnéticas (ex: o Sol ou um forno convencional).
  3. Convecção: O calor é transferido pelo movimento de um fluido (ar ou líquido).

A Airfryer explora a Convecção Forçada ao máximo.

Em um forno tradicional (convecção natural), o ar quente sobe lentamente. Na Airfryer, o ventilador força o ar aquecido a ser empurrado para baixo e em volta da cesta de alimentos, criando um ciclo contínuo e rápido.

fritadeira airfryer
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fritadeira airfryer

Ao aumentar drasticamente a velocidade do ar, a engenharia do aparelho eleva o valor de h (o coeficiente de transferência), tornando a Airfryer incrivelmente eficiente e rápida. É por isso que ela consegue cozinhar ou “fritar” em uma fração do tempo de um forno comum. O calor é arrastado para o alimento com mais força, garantindo a desidratação superficial necessária para a crocância.

A ciência dos materiais para antiaderentes e cestas otimizadas

Além do sistema de aquecimento e ventilação, a Airfryer depende de materiais específicos para sua funcionalidade.

A questão antiaderente

O revestimento antiaderente da cesta (geralmente Politetrafluoroetileno – PTFE, ou Cerâmica) é crucial. Sem o óleo, o risco de o alimento grudar na superfície de metal quente é altíssimo, o que prejudicaria a circulação do ar e o resultado final. A escolha do material antiaderente não é apenas sobre “não grudar”, mas sobre sua durabilidade térmica e segurança alimentar em altas temperaturas.

O design da cesta

Note que a cesta não é um recipiente sólido, mas sim uma grade ou rede. Isso não é por acaso. O design da cesta é otimizado para maximizar a área de exposição do alimento ao fluxo de ar quente, garantindo que o ar circule por baixo, por cima e pelos lados. Se a cesta fosse sólida, a parte inferior do alimento cozinharia apenas por condução com a base, resultando em um alimento malcozido e empapado em alguns pontos.

A Airfryer é, portanto, um sistema integrado: o design aerodinâmico (Fluidodinâmica) + o calor rápido e eficiente (Transferência de Calor) + os materiais de superfície corretos (Ciência dos Materiais).

Você não se contenta com o básico? Você entende que a verdadeira inovação está na otimização dos detalhes: do coeficiente de transferência de calor à precisão do fluxo aerodinâmico? Por que, então, comprar uma fritadeira?

A Airfryer WAP pode ser a sua próxima grande aquisição de engenharia. Ela foi projetada para eliminar a inconsistência e entregar sempre o resultado mais eficiente e crocante. Não é mágica, é ciência aplicada ao máximo.

fritadeira airfryer
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Veja Também: Como o funciona o micro-ondas que esquenta a sua comida na cozinha?


Fontes: WAP.

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Engenharia 360

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Você já parou para pensar na máquina de gelo doméstica? Parece um simples eletrodoméstico, certo? Errado.

máquina de gelo
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Esqueça a imagem das forminhas no congelador. A nova geração de ice makers compactos é um triunfo da termodinâmica e da engenharia de refrigeração miniaturizada. Elas são, de fato, as novas “microfábricas de gelo” que estão redefinindo o que é possível em um balcão de cozinha.

Como é que uma caixa que cabe na sua bancada consegue produzir gelo em apenas 6 a 8 minutos, sem estar conectada a nenhuma rede hidráulica e gastando a energia de uma lâmpada? Este artigo do Engenharia 360 mergulha na tecnologia oculta que transforma a água em cubos sólidos numa velocidade que parece desafiar as leis de resfriamento. Confira!

A engenharia por trás do gelo instantâneo

A velocidade estonteante com que essas máquinas operam é resultado de uma otimização engenhosa de três componentes cruciais, todos miniaturizados e operando em perfeita sincronia: o compressor, o trocador térmico e o ciclo de congelamento rápido.

A revolução do compressor compacto

Por décadas, compressores eram sinônimos de motores robustos, barulhentos e pesados, adequados apenas para grandes refrigeradores ou câmaras frias industriais. O primeiro grande salto de engenharia foi a miniaturização eficiente.

O desafio era como mover o gás refrigerante (o “carregador de frio”) com a mesma pressão e eficiência de um compressor industrial, mas em um volume diminuto, garantindo baixo consumo (cerca de 120W-130W) e baixo ruído.

A solução apresentada pela nova geração de compressores compactos é a otimização de volume e materiais leves para criar um ciclo de refrigeração altamente pressurizado e localizado. Eles não precisam refrigerar um volume de ar gigantesco como uma geladeira inteira; precisam apenas resfriar uma pequena superfície de contato de forma extremamente rápida.

Enfim, esta mudança de foco permite a máquina de gelo funcionar de maneira ultrarrápida, concentrando todo o poder de resfriamento onde ele é mais necessário.

O trocador térmico otimizado

O verdadeiro “milagre” das máquinas de gelo acontece no trocador térmico, que neste contexto é o evaporador. Em vez de serpentinas grandes, as máquinas de gelo compactas utilizam hastes ou pinos metálicos resfriados que mergulham diretamente na água.

Como funciona?

  1. O compressor envia o gás refrigerante, que se expande rapidamente no interior dessas hastes.
  2. A expansão causa uma queda brusca de temperatura (Princípio da Refrigeração por Compressão de Vapor).
  3. As hastes atingem temperaturas extremamente baixas, quase instantaneamente.
  4. A água, em contato direto com a superfície super-resfriada (os pinos), congela em camadas, formando cubos ou formatos de bala, em vez de resfriar a água gradualmente.

Este contato direto e a alta condutividade térmica dos pinos maximizam a transferência de calor, permitindo a cristalização do gelo em meros minutos. É uma aplicação elegante da física dos materiais e da termodinâmica de superfície.

O ciclo de congelamento rápido

Por fim, o ciclo de produção de gelo é tão rápido que a máquina é capaz de realizar múltiplas “colheitas” por hora. A engenharia do sistema garante que, assim que os cubos são formados:

  1. Um sensor detecta a espessura ideal do gelo.
  2. O sentido do fluido refrigerante é momentaneamente invertido (ou um pulso de calor é aplicado).
  3. Este pulso de calor descola o gelo das hastes sem derretê-lo, permitindo que ele caia na cesta de armazenamento.
  4. O gelo que derrete no processo (e sempre há uma pequena porção) é reciclado, retornando ao reservatório para ser congelado no próximo ciclo.

Da cozinha ao “chantier de engenharia”: aplicação prática

Inicialmente, a máquina de gelo compacta conquistou cozinhas gourmet e áreas de lazer. Mas a engenharia por trás dela abre portas para aplicações práticas em campo, especialmente para você, que lida com ambientes dinâmicos:

  • Controlede temperatura de precisão: Em chantiers (locais de construção, laboratórios remotos ou estações de pesquisa), o gelo instantâneo é crucial para resfriar rapidamente amostras, calibrar sensores ou manter a estabilidade de materiais sensíveis ao calor.
  • Logística de pequeno porte: A portabilidade e a autonomia (sem necessidade de conexão à água) transformam a máquina de gelo em um recurso logístico vital para manter vacinas, medicamentos ou componentes eletrônicos refrigerados em trânsito ou em eventos de campo.

Conheça a tecnologia da Mondial

O que a Mondial fez foi pegar o poder de resfriamento industrial e torná-lo plug-and-play. Assim nasceu a Máquina de Gelo Turbo Ice Premium. O modelo MG-12-GI, pensado para quem valoriza tanto a performance quanto o design, não é apenas um gadget bonito. Ele é a prova de que um aparelho de 6,8 kg pode entregar até 12 kg de gelo por dia, com gelo pronto em 8 minutos.

Seu acabamento em Inox com tecnologia Anti Fingerprint (anti-marcas) reflete uma atenção ao detalhe que vai além da estética, mostrando a integração da engenharia de materiais no cotidiano. Além disso, o painel intuitivo, que permite escolher entre gelo pequeno ou grande, e os sensores que avisam quando o cesto está cheio ou o reservatório está vazio, são a interface de um complexo sistema de controle automatizado.

máquina de gelo
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máquina de gelo
Imagem divulgação produto em loja Amazon

Veja Também: Uso de gelo no concreto: benefícios e aplicações


Fontes: Mondial.

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A Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras) oficializou um concurso para esta virada de ano com 930 vagas de nível superior e uma remuneração inicial de R$ 11.680,78.

Concurso Telebras
Imagem divulgação Telebras

O edital nº 1/2025 foi publicado em 11 de dezembro de 2025, no Diário Oficial da União, e deixa claro que a estatal está reforçando seu quadro técnico para atuar em áreas estratégicas da infraestrutura de telecomunicações do Brasil. É um movimento para fortalecer projetos que impactam diretamente conectividade, dados e comunicação em escala nacional. O Engenharia 360 te conta mais no artigo a seguir!

O que está por trás desse concurso da Telebras

A Telebras atua diretamente na infraestrutura de telecomunicações do país, sendo peça-chave em projetos que envolvem redes, dados, conectividade e suporte tecnológico para órgãos públicos. Para sustentar esse papel, a empresa abriu vagas sob o cargo geral de Especialista em Gestão de Telecomunicações, distribuídas em diversas subatividades.

O vínculo será regido pela CLT, com jornada de 40 horas semanais, o que já diferencia esse concurso de muitos outros que seguem o regime estatutário. As vagas estão concentradas em Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ), e o candidato concorre exclusivamente para a localidade escolhida no momento da inscrição, sem lista unificada entre as cidades.

Engenharias em destaque

Para quem vem da área de Engenharia, o edital é especialmente interessante. Entre as subatividades previstas, aparecem cargos voltados diretamente ao núcleo técnico da empresa, incluindo:

  • Engenheiro Aeroespacial
  • Engenheiro Civil
  • Engenheiro de Redes
  • Engenheiro Eletricista
  • Engenheiro de Telecomunicações

Esses profissionais serão responsáveis por atuar em áreas estratégicas, conectando conhecimento técnico com gestão, planejamento e execução de projetos de grande escala. O edital deixa claro que, além do diploma de nível superior, cada subatividade possui requisitos específicos, que devem ser observados com atenção no regulamento oficial.

Concurso Telebras
Imagem reproduzida de Portal Gov.br

Panorama geral das vagas e condições

De forma objetiva, o concurso da Telebras apresenta o seguinte quadro:

  • Total de vagas: 930
  • Escolaridade: nível superior
  • Jornada: 40 horas semanais
  • Salário: R$ 11.680,78
  • Regime: CLT
  • Lotação: Brasília/DF e Rio de Janeiro/RJ

Além disso, o regulamento prevê a possibilidade de transferência conforme necessidade de serviço, seguindo os termos da legislação trabalhista.

Prazo e valores das inscrições

As inscrições já começaram no dia 11 de dezembro de 2025 e seguem abertas até 2 de janeiro de 2026, sempre das 10h às 18h, no horário oficial de Brasília. Todo o processo é feito diretamente no site da banca organizadora, o Cebraspe.

Os principais pontos dessa etapa são:

  • Taxa de inscrição: R$ 130,00
  • Prazo para pagamento: até 6 de janeiro de 2026

Como será o processo de seleção

O processo seletivo segue o modelo já conhecido da banca Cebraspe, composto por três fases:

  1. Provas objetivas – eliminatórias e classificatórias
  2. Prova discursiva – eliminatória e classificatória
  3. Avaliação de títulos – apenas classificatória

Um detalhe importante é o local de aplicação das provas. Para os cargos de Analista de TI, Engenheiro de Redes e Engenheiro de Telecomunicações, as provas objetivas e discursivas ocorrerão tanto em Brasília quanto no Rio de Janeiro. Para os demais cargos, a aplicação será exclusivamente em Brasília.

Datas que merecem atenção

O cronograma divulgado traz datas bem definidas para o início de 2026. Entre os principais marcos estão:

  • 27/01/2026: consulta aos locais de prova
  • 08/02/2026: aplicação das provas objetivas e discursivas
  • 10 a 12/02/2026: consulta individual aos gabaritos preliminares
  • 10/02/2026: divulgação do padrão preliminar da prova discursiva
  • 13/02/2026: divulgação dos gabaritos preliminares

O edital reforça que todas essas datas podem sofrer alterações, mediante aviso prévio por meio de novos comunicados oficiais.

Validade e próximos passos

Após a homologação do resultado final, o concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período. Isso significa que, além das vagas imediatas, existe a possibilidade de convocações ao longo desse prazo.

Por fim, vale reforçar: apesar de reportagens e resumos ajudarem na compreensão geral, a leitura integral do edital é obrigatória.

Veja Também: Telecomunicações: a Engenharia da operação e manutenção de equipamentos e sistemas


Fontes: Curso News.

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Redação 360

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A inteligência artificial já está no canteiro de obras, nos softwares de cálculo estrutural, nos sistemas de gestão de projetos, nos algoritmos de manutenção preditiva e até nas entrevistas de emprego. Para quem está entrando agora no mercado — ou tentando se manter relevante nele — surge uma pergunta que assusta muita gente: qual é o papel do engenheiro humano na era das máquinas inteligentes?

A resposta não está em competir com a IA, mas em fazer exatamente aquilo que ela não consegue fazer. E é aqui que entram as soft skills. Durante muito tempo, a engenharia foi associada quase exclusivamente a hard skills: cálculo, normas técnicas, domínio de softwares, precisão matemática. Tudo isso continua sendo essencial. Mas, no cenário atual, essas habilidades técnicas deixaram de ser o diferencial. Elas viraram o ponto de partida.

soft skills em 2026
Imagem de rawpixel.com em Freepik

Com a automação assumindo tarefas repetitivas, a tomada de decisão, a comunicação, a criatividade e a empatia ganharam um valor estratégico enorme. Profissionais que sabem programar uma IA, mas não sabem conversar com pessoas, explicar ideias ou enxergar o contexto humano dos problemas, estão ficando para trás.

Segundo especialistas em mercado de trabalho e líderes de grandes empresas de tecnologia, como LinkedIn, Cisco e IBM, há um consenso claro: o engenheiro do futuro é técnico, mas também profundamente humano.

Resolver problemas vai muito além de fazer contas

A resolução de problemas sempre esteve no DNA da engenharia. Mas, na era da IA, essa habilidade ganhou uma nova camada de complexidade. Hoje, algoritmos conseguem gerar milhares de cenários, simulações e soluções em segundos. O desafio não é mais “como calcular”, mas qual problema realmente precisa ser resolvido.

Ferramentas de IA entregam respostas rápidas, mas não fazem as perguntas certas sozinhas. Cabe ao engenheiro identificar falhas, riscos, impactos sociais, ambientais e éticos envolvidos em cada decisão. Isso exige pensamento crítico, visão sistêmica e capacidade de análise contextual.

Na prática, desenvolver essa soft skill significa sair do modo automático. É questionar dados, desconfiar de respostas prontas e entender que números sem interpretação são apenas números. Engenheiros que dominam essa habilidade se tornam indispensáveis porque conseguem transformar informação em decisão estratégica — algo que nenhuma máquina faz sozinha.

A inteligência emocional como um diferencial invisível

Durante muito tempo, inteligência emocional foi tratada como algo “secundário” em áreas técnicas. Hoje, ela é uma das competências mais valorizadas no mercado. A razão é simples: projetos não falham apenas por erro técnico, mas por falha de comunicação, conflitos mal resolvidos e decisões tomadas sem empatia.

A IA não se estressa, não se frustra, não interpreta emoções, não lê o clima de uma reunião e não percebe quando uma equipe está sobrecarregada. O engenheiro, sim. E isso faz toda a diferença.

Autoconsciência, empatia e clareza na comunicação são habilidades que impactam diretamente a liderança, o trabalho em equipe e até a segurança de projetos. Um engenheiro que sabe ouvir, explicar conceitos complexos de forma simples e lidar com diferentes perfis profissionais se destaca rapidamente, mesmo em ambientes altamente tecnológicos.

Desenvolver inteligência emocional passa por práticas simples, mas constantes: pedir feedback, aprender a ouvir sem interromper, reconhecer erros, entender o ponto de vista do outro e adaptar a comunicação ao público — seja um cliente, um operário ou um diretor executivo.

Criatividade não é talento, é estratégia

Existe um mito perigoso na engenharia: o de que criatividade é coisa de áreas “artísticas”. Na era da inteligência artificial, essa ideia caiu por terra. Criatividade hoje é capacidade de reinventar processos, funções e soluções, principalmente quando a tecnologia muda rápido demais.

Se parte das tarefas operacionais está sendo automatizada, sobra espaço para pensar diferente. Como usar a IA de forma mais eficiente? Como melhorar um processo que sempre foi feito do mesmo jeito? Como transformar dados em soluções que gerem impacto real?

Engenheiros criativos não são aqueles que “viajam”, mas os que conectam conhecimentos técnicos com novas possibilidades. A criatividade aparece quando você cruza engenharia com sustentabilidade, tecnologia com pessoas, dados com contexto social.

Desenvolver essa habilidade exige curiosidade. Ler fora da área técnica, acompanhar tendências, trocar ideias com profissionais de outras áreas e, principalmente, permitir-se questionar o “sempre foi assim”. Em um mercado onde a IA executa, quem imagina lidera.

Colaboração é a nova força bruta da engenharia

Outro ponto essencial na era da IA é a colaboração. Projetos estão cada vez mais multidisciplinares, conectando engenheiros, cientistas de dados, designers, gestores e especialistas em diversas áreas. Trabalhar bem em equipe deixou de ser um bônus e virou requisito básico.

A IA pode integrar sistemas, mas não constrói confiança. Ela não media conflitos nem alinha expectativas. Engenheiros que sabem colaborar, negociar e construir soluções coletivas conseguem extrair muito mais valor das tecnologias disponíveis.

Isso significa aprender a compartilhar ideias, aceitar críticas, reconhecer limites e entender que o melhor resultado raramente nasce do trabalho isolado. Em um mundo hiperconectado, quem sabe trabalhar junto vai mais longe.

Como começar a desenvolver essas soft skills agora

A boa notícia é que soft skills não dependem de diploma extra nem de tecnologia cara. Elas se desenvolvem no dia a dia. Participar de projetos em grupo, assumir responsabilidades, buscar mentoria, praticar comunicação clara e refletir sobre suas decisões já coloca você à frente de muitos profissionais.

A inteligência artificial não veio para substituir engenheiros, mas para expor uma verdade incômoda: não basta ser tecnicamente bom. O futuro pertence a quem combina engenharia com humanidade.

Veja Também:


Fontes: Correio do Povo Penedo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Brasil é uma potência mundial na produção de petróleo, de Engenharia de Petróleo, especialmente após a descoberta do pré-sal há alguns anos. Essa revolução colocou o país entre os maiores do mundo e criou uma enorme demanda por engenheiros de petróleo qualificados.

Com o Rio de Janeiro concentrando 80% da produção nacional, as oportunidades para esses profissionais são imensas, mas também há outras regiões estratégicas como o Nordeste e Norte com refinarias e reservas em desenvolvimento (considerando que estamos prestes a acertar as questões da exploração da margem equatorial). Te contamos mais no artigo a seguir, do Engenharia 360.

cursos engenharia de petróleo 2025
Imagem de Freepik

Top universidades para Engenharia de Petróleo no Brasil

Universidade de São Paulo (USP)

A USP é uma potência acadêmica que figura na 9ª posição mundial em Engenharia de Petróleo (QS World Rankings). Oferece mestrado e doutorado e tem um corpo docente focado em pesquisa avançada na área, desde exploração até produção, destacando-se como a melhor universidade latino-americana no setor.

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Com posição 40ª mundial e avaliação máxima de cinco estrelas pelo Guia do Estudante, a UFRJ tem a nota de corte mais alta no SISU (734,31), confirmando sua concorrência e qualidade. Em parceria com a COPPE, oferece cursos de especialização com mais de 360 horas, preparando seus alunos para o mercado global.

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Com cinco anos de curso e quatro estrelas no Guia do Estudante, a UENF se destaca pelo corpo docente formado exclusivamente por doutores dedicados exclusivamente ao ensino e pesquisa, garantindo ensino de alto nível.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Reconhecida com quatro estrelas, a PUC-Rio oferece cursos de especialização em modalidade online ao vivo, facilitando o acesso para quem busca flexibilidade sem abrir mão da qualidade.

Universidade Federal Fluminense (UFF)

A UFF possui nota de corte competitiva (697,79 no SISU) e oferece currículo sólido com foco em toda a cadeia produtiva do petróleo, estimulando a criatividade e senso crítico dos alunos para solucionar desafios do setor.

Como é o curso e quais os requisitos para entrar

Os cursos de Engenharia de Petróleo no Brasil têm duração média entre quatro a cinco anos, iniciando com uma base forte em ciências exatas como física, química, geologia, matemática e mecânica. A partir do terceiro ano, entram disciplinas específicas como engenharia de reservatórios, prospecção, métodos de elevação, além de gestão e direito internacional.

As notas de corte são elevadas, refletindo uma alta concorrência: a média nacional no SISU fica em torno de 666 pontos, com universidades como a UFRJ exigindo mais de 730 pontos. Isso demonstra que é preciso preparação e dedicação para garantir uma vaga.

Oportunidades profissionais e mercado de trabalho em expansão

O mercado de trabalho para engenheiros de petróleo no Brasil é promissor, com atuação não só em campos petrolíferos tradicionais, mas também em plataformas marítimas, refinarias, projetos de gasodutos e consultorias ambientais. Com conhecimento de inglês, gestão e legislação internacional, os profissionais conseguem ainda expandir sua carreira no mercado global.

Enfim, concluindo, para quem busca uma carreira de sucesso na área, escolher uma das cinco melhores universidades do país é essencial. Elas garantem formação de ponta, reconhecida nacionalmente e internacionalmente, e abrem portas para um mercado pulsante e em constante evolução.

Veja Também: Por que escolher Engenharia de Petróleo como profissão?


Fontes: Editorialge.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

Se você está pensando no futuro e quer escolher uma nova carreira que faça sentido financeiramente, profissionalmente e para o mundo, é melhor prestar atenção agora. O mercado de trabalho está mudando rápido — rápido mesmo. Tecnologias avançam, hábitos de consumo mudam, crises climáticas pressionam governos e empresas, e a engenharia deixa de ser “apenas técnica” para se tornar estratégica.

Não é exagero dizer que estamos vivendo uma das maiores transformações da história do trabalho. Até 2035, algumas profissões não só vão crescer — elas vão explodir em demanda, relevância e valorização. E o mais interessante: todas elas passam diretamente pelo universo da engenharia.

A seguir, o Engenharia 360 lista 3 profissões que vão ganhar muito destaque até 2035, com foco em quem quer se preparar desde já para não ficar para trás. Confira!

1. Especialista em Inteligência Artificial

Profissões Tech e Sustentáveis que Vão Explodir até 2035
Imagem de DC Studio em Freepik

A inteligência artificial deixou de ser “coisa de filme” faz tempo. Hoje, ela já está presente em aplicativos, plataformas de streaming, bancos, hospitais, indústrias, escolas e até no seu celular. Até 2035, a tendência é clara: a IA vai estar em tudo.

É aí que entra o especialista em inteligência artificial — um dos profissionais mais disputados da próxima década. Esse engenheiro atua no desenvolvimento, treinamento e aplicação de sistemas inteligentes capazes de analisar dados, aprender padrões, tomar decisões e automatizar processos.

Na prática, isso significa criar soluções que aumentam produtividade, reduzem custos e tornam empresas mais competitivas. Não por acaso, setores como saúde, transporte, educação, finanças e indústria já tratam a IA como prioridade absoluta.

Para quem vem da engenharia, essa área é um prato cheio. Ela exige raciocínio lógico, domínio matemático, visão sistêmica e capacidade de resolver problemas complexos — tudo o que a formação em engenharia já entrega. Até 2035, dificilmente haverá um setor que não seja impactado por sistemas inteligentes.

Resultado? Alta demanda, salários elevados e relevância profissional real. Quem domina IA não apenas acompanha o mercado — ajuda a moldá-lo.

2. Engenharia e Cibersegurança

Profissões Tech e Sustentáveis que Vão Explodir até 2035
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Quanto mais digital o mundo se torna, mais vulnerável ele fica. Dados, sistemas, redes e infraestruturas críticas estão constantemente sob ameaça. Fraudes, vazamentos de informações e ataques virtuais já causam prejuízos globais que chegam à casa dos trilhões.

Nesse cenário, o profissional de cibersegurança deixa de ser opcional e passa a ser essencial. Empresas, governos e instituições financeiras não podem simplesmente “torcer para dar certo”. Elas precisam de engenheiros capazes de proteger sistemas, antecipar riscos e reagir a ataques.

O engenheiro focado em cibersegurança atua como um verdadeiro guardião do ambiente digital. Ele analisa vulnerabilidades, cria protocolos de defesa, monitora redes e garante que informações sensíveis não caiam em mãos erradas.

Até 2035, a valorização dessa carreira tende a crescer de forma exponencial. A transformação digital não vai desacelerar — pelo contrário. Quanto mais conectados estivermos, maior será a necessidade de profissionais capazes de manter tudo funcionando com segurança.

Para engenheiros, essa é uma área que combina tecnologia de ponta, responsabilidade estratégica e ótimas oportunidades de crescimento. Além disso, é uma profissão que dificilmente será substituída ou automatizada, justamente por lidar com ameaças em constante evolução.

3. Engenharia de Energias Renováveis

Profissões Tech e Sustentáveis que Vão Explodir até 2035
Imagem de DC Studio em Freepik

Se existe um consenso global hoje, ele atende pelo nome de transição energética. A crise climática, a pressão por redução de emissões e a necessidade de abandonar combustíveis fósseis colocaram a energia limpa no centro das decisões econômicas e políticas.

Até 2035, fontes como solar, eólica, biomassa e hidrogênio verde deixarão de ser alternativas e passarão a ser protagonistas. E quem torna essa mudança possível? O engenheiro de energias renováveis.

Esse profissional é responsável por projetar, implementar e otimizar sistemas energéticos sustentáveis, garantindo eficiência, viabilidade econômica e menor impacto ambiental. Ele atua desde grandes usinas até soluções descentralizadas, passando por inovação tecnológica e planejamento energético.

A demanda por especialistas nessa área cresce de forma acelerada, impulsionada por investimentos públicos e privados no mundo todo. Empresas buscam reduzir custos e emissões; governos precisam cumprir metas ambientais; a sociedade exige soluções mais limpas.

Para quem escolhe esse caminho, a engenharia deixa de ser apenas uma profissão e passa a ser um instrumento de transformação real do planeta. Até 2035, esse será um dos campos mais estratégicos e valorizados do mercado.

O que essas profissões têm em comum?

Apesar de atuarem em áreas diferentes, essas três carreiras compartilham pontos-chave:

  • Estão diretamente ligadas à engenharia e tecnologia
  • Respondem a problemas reais e urgentes da sociedade
  • Têm demanda crescente e contínua até 2035
  • Exigem atualização constante e visão de futuro
  • Oferecem altas oportunidades de valorização profissional

Mais do que escolher uma profissão “da moda”, o segredo está em entender para onde o mundo está indo — e se preparar antes da maioria.

O futuro do trabalho já começou

Esperar 2035 chegar para decidir pode ser tarde demais. As profissões do futuro estão sendo construídas agora, por quem estuda, se especializa e acompanha as transformações do mercado.


Fontes: Capitalist.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

2026 tem tudo para ser um ponto de virada para a Engenharia Civil. Depois de um 2025 marcado por perda de fôlego em alguns indicadores da construção civil, o cenário parece que começa a mudar – e rápido. O que vem pela frente é uma combinação de retomada gradual, novos modelos de crédito, expansão urbana e uma demanda crescente por obras que exigem mais engenharia, mais planejamento e mais soluções técnicas. Ou seja: mais espaço para quem sabe projetar, calcular, executar e inovar.

Mas o que exatamente pode beneficiar o setor em 2026? E quais são as perspectivas reais para a engenharia olhando para esse horizonte próximo? O Engenharia 360 te conta a seguir!

futuro da construção civil 2026
Imagem de starline em Freepik

Construção civil acelerada em 2026

Os dados mais recentes apontam que o PIB da Construção Civil cresceu 1,8% no primeiro semestre, depois de um avanço expressivo em 2024. Apesar da desaceleração observada ao longo de 2025 — muito ligada ao crédito mais restrito e ao aperto das condições financeiras —, a expectativa é clara: retomada gradual em 2026, com projeção de crescimento em torno de 2,1%.

Na prática, isso significa mais obras saindo do papel, mais canteiros ativos e mais demanda por profissionais de engenharia em diferentes frentes: infraestrutura, habitação, mobilidade urbana, loteamentos e empreendimentos imobiliários.

Para quem está começando a carreira, esse movimento é estratégico. A engenharia costuma reagir antes da economia como um todo. Quando a construção civil começa a se mexer, é sinal de que oportunidades vêm logo atrás.

Crédito imobiliário: o motor que pode destravar o setor

Um dos grandes pontos de virada para 2026 está no novo modelo de crédito imobiliário anunciado pelo governo. Com a queda da participação da poupança como principal fonte de financiamento e o avanço de títulos e fundos imobiliários, o setor precisava de uma atualização urgente — e ela chegou.

Entre os principais impactos positivos para a engenharia:

  • Mais recursos disponíveis para financiamento habitacional, com liberação imediata de bilhões para o setor;
  • Ampliação do teto de imóveis financiáveis pelo SFH, alcançando o mercado médio e parte do alto padrão;
  • Novas linhas de crédito para reformas residenciais, o que movimenta obras menores, mas em grande volume;
  • Fortalecimento de programas habitacionais, como a Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida.

Tudo isso gera uma reação em cadeia: mais crédito, mais obras, mais projetos, mais contratações e mais engenharia.

O combo reformas, habitação e obras médias

Em 2026, reformas residenciais e empreendimentos habitacionais devem ser protagonistas.

Com novas linhas de financiamento voltadas a famílias com renda intermediária e incentivos à reforma de imóveis, cresce a demanda por:

  • Engenheiros civis para laudos, projetos e acompanhamento técnico;
  • Profissionais focados em estruturas, fundações e materiais;
  • Especialistas em planejamento, orçamento e execução eficiente.

Essas obras, embora menores individualmente, representam volume constante de trabalho — algo especialmente interessante para jovens engenheiros e escritórios em fase de consolidação.

futuro da construção civil 2026
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Infraestrutura e expansão urbana seguem no radar

Outro ponto-chave para 2026 é a continuidade e ampliação de obras de infraestrutura e expansão urbana, especialmente em regiões estratégicas do país. Com crescimento de cidades médias, surgem demandas por:

  • Pavimentação e mobilidade urbana;
  • Loteamentos e novos empreendimentos;
  • Obras viárias, acessos e revitalizações;
  • Soluções construtivas mais duráveis e eficientes.

Esse tipo de obra exige engenharia de verdade: cálculo estrutural, logística, controle tecnológico de materiais e execução precisa. Para o setor, isso significa mais responsabilidade técnica e mais valorização do conhecimento.

Engenharia mais técnica, estratégica e valorizada

Um ponto importante olhando para 2026 é que o mercado tende a ficar mais seletivo. Não basta “ter o CREA”. O setor vai valorizar cada vez mais quem entrega solução, eficiência e segurança.

Com o aumento da complexidade das obras e a necessidade de maior controle de custos e prazos, ganham espaço engenheiros que sabem:

  • Trabalhar com planejamento e gestão de obras;
  • Interpretar dados e indicadores de desempenho;
  • Tomar decisões técnicas baseadas em eficiência e durabilidade;
  • Integrar execução, logística e controle de qualidade.

Esse cenário beneficia especialmente quem investe desde cedo em formação prática, atualização técnica e visão estratégica.

futuro da construção civil 2026
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Mão de obra qualificada

Mesmo com momentos de desaceleração, o setor enfrenta um problema estrutural: escassez de profissionais qualificados. E isso não vale só para operários, mas também para engenheiros, técnicos e gestores.

Em 2026, com a retomada gradual da atividade, a tendência é que a massa de renda do setor continue crescendo justamente pela falta de gente preparada. Para os jovens, isso é uma ótima notícia: quem entra bem posicionado tende a crescer rápido. Ou seja, não é só sobre ter vaga. É sobre ter espaço para evoluir, liderar e ganhar relevância.

Como será 2026 para quem está entrando na engenharia agora?

Se dá para tirar uma lição clara desse cenário, ela é simples: 2026 não será um ano de explosão imediata, mas de construção civil sólida de oportunidades. Quem se posicionar agora, colhe depois.

O setor será beneficiado por:

  • Retomada gradual da atividade;
  • Melhora nas condições de crédito;
  • Mais obras residenciais, reformas e infraestrutura;
  • Demanda crescente por engenharia técnica e estratégica;
  • Valorização da mão de obra qualificada.

Para os jovens engenheiros, isso significa um mercado mais aberto, porém mais exigente. Quem entende o momento, se prepara e se movimenta desde já, entra em 2026 alguns passos à frente.


Fontes: Exame, G1.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A cidade de Nova York, conhecida como a ‘Terra das Oportunidades’ e abriga o CEP mais requisitado por investidores, celebridades e bilionários, chama atenção. Em sua paisagem urbana, chama atenção a arquitetura icônica do edifício residencial 432 Park Avenue, com seus 102 andares. Sua fachada em concreto branco e os apartamentos extremamente luxuosos atraíram compradores em busca de status e exclusividade — não à toa, as unidades foram vendidas a preços astronômicos. Mas logo o encanto deu lugar a problemas sérios que ameaçam a segurança e o valor do empreendimento.

Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem de Sebastiandoe5 em Wikipédia – httpsen.wikipedia.orgwikiFile432_Park_Avenue_from_Top_of_the_Rock.jpg

A história que o Engenharia 360 vai te contar neste artigo parece até ter saído de um filme, mas é pura engenharia da vida real. O 432 Park Avenue foi construído para ser o residencial mais alto do hemisfério ocidental (na época), mas agora virou meme na Internet e até tema de disputas judiciais. Por quê? Por conta de rachaduras, vazamentos, falhas nos elevadores, barulhos estranhos e um balanço que assusta em dias de vento. Continue lendo para saber mais!

O desafio do concreto branco e fachada retilínea

Menos de uma década após a inauguração do 432 Park Avenue em Nova York, idealizado por Harry Macklowe e projetado pelo arquiteto Rafael Viñoly, já há dezenas de relatos de moradores sobre vazamentos e infiltrações em tetos e paredes, falhas constantes nos elevadores, rangidos e oscilações que deixam os ambientes instáveis durante eventos fortes, rachaduras e perdas de concreto nos andares superiores (o que provavelmente aponta um desgaste estrutural preocupante).

Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem reprodução via O Globo
Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem reprodução via O Globo
Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem reprodução via O Globo

Segundo especialistas, há evidências claras de sobrecarga na edificação, fator ampliado pela concepção do projeto — uma torre retangular, esguia e de proporções extremas.

Para esse visual de edifício “absolutamente puro”, foi utilizado concreto branco ao invés do tradicional concreto cinza. É importante lembrar que a questão da cor tem muito mais a ver com a composição do cimento utilizado, especialmente com os óxidos de ferro. O resultado interfere não só na estética da obra, mas também na resistência, durabilidade e desempenho estrutural.

Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem de Sikander Iqbal em Wikipédia – httpsen.wikipedia.orgwiki432_Park_Avenue#mediaFile432_Park_Avenue_-_2015_-_IMG_3481.jpg

No caso do edifício 432 Park Avenue, testes realizados em 2012 indicaram que a composição do concreto branco, considerando a matéria-prima disponível, poderia tornar a estrutura mais frágil a situações de tensão. Um engenheiro chegou a sugerir o uso de um aditivo chamado cinza volante (ou fly ash), que melhoraria a durabilidade da mistura. O problema é que o aditivo possui uma cor muito escura para os parâmetros desejados.

Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem de NYCLuver em Wikimedia – httpscommons.wikimedia.orgwikiFile432_Park_Avenue_March_2013.jpg

Parece piada, porém é fato: os desenvolvedores tiveram que escolher entre a cor desejada ou a resistência à rachadura — e essa decisão plantou a semente de um desastre milionário.

O desafio dos “supertalls” e os limites da engenharia

O 432 Park Avenue é um exemplo emblemático dos chamados “supertalls” ou arranha-céus ultra esguios que exigem soluções inovadoras de engenharia estrutural.

Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem de Ali Zifan em Wikipédia – httpsen.wikipedia.orgwiki432_Park_Avenue#mediaFileNYCbyPinHt_update.jpg

Mas vale destacar que quanto mais esbelto é um arranha-céu, mais ele é submetido a estresses muito superiores ao padrão, especialmente ventos intensos e oscilações. Nesse caso, qualquer pequeno erro de cálculo pode virar um grande problema em pouco tempo.

Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem reproduzida de Barry Yanku Architect
Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem reproduzida de YouTube SKYSCRAPER MUSEUM
Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem reproduzida de Barry Yanku Architect

Fato é que o 432 Park é um prédio pouco aerodinâmico, e as centenas de rachaduras na fachada sugerem que a estrutura está sendo muito sobrecarregada pelo vento e pela chuva. A sua proporção de esbeltez é de 15 para 1 (como uma caneta bem longa e fina). Para ter uma ideia, o Empire State Building, um ícone da cidade, tem uma proporção de 3 para 1 (como uma garrafa de refrigerante).

Arquitetura 432 Park Avenue
Imagem reproduzida de New London Architecture

Conflitos jurídicos e o futuro incerto do 432 Park Avenue

Diante dos inúmeros problemas, o condomínio 432 Park Avenue moveu ações judiciais contra as construtoras, alegando venda de unidades defeituosas e ocultação dos problemas estruturais. Enquanto isso, a incorporadora CIM Group nega as acusações, classificando-as como infundadas, e afirma que o prédio é seguro. No entanto, especialistas apontam que os danos avançam e que, sem reparos, o edifício corre risco de se tornar inabitável e até mesmo perigoso para pedestres.

Este caso do 432 Park Avenue mostra como a busca pela perfeição na arquitetura e engenharia pode colocar em risco a durabilidade de uma obra, resultando em consequências graves. Projetos de design que priorizam inovações visuais precisam sempre equilibrar beleza com funcionalidade e segurança, especialmente em arranha-céus. Já ficou comprovado que ignorar essas questões pode levar a falhas catastróficas (e financeiramente desastrosas) no futuro. No fim, a lei da gravidade e os limites da ciência sempre prevalecem!

Veja Também: 9 Patologias na Construção Civil: Causas, Sinais e Soluções


Fontes: O Globo, G1, Infomoney, UOL, VEJA, Exame.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.