O avião supersônico X-59 QueSST (abreviação de Quiet SuperSonic Technology) da NASA passou seu marco final de desenvolvimento e está indo para a montagem. Essa é uma aeronave experimental pilotada, projetada para voar mais rápido que o som sem produzir os booms sônicos irritantes, e às vezes alarmantes, das aeronaves supersônicas anteriores. Pessoal da Engenharia Aeronáutica, fique de olhos e ouvidos atentos.
A revisão da
administração, conhecida como KDP-D (abreviação de Key Decision Point-D), foi o
último obstáculo programático para a aeronave X-59, a ser liberada antes que as
autoridades se reúnam no final de 2020 para aprovar o primeiro voo da aeronave
em 2021.
Potencial do
X-59
O X-59 está sendo construído na fábrica Skunk Works da Lockheed Martin em Palmdale, Califórnia, sob um contrato de 247,5 milhões de dólares americanos. Quando concluída, a aeronave de pesquisa será capaz de voara uma altitude de 55.000 pés (17.000 m) a uma velocidade de 1,27 Mach, ou seja, superando a velocidade do som, que pode variar de acordo com a temperatura e as condições atmosféricas. Em outras unidades para os meros curiosos (como a gente), essa velocidade seria em torno de 940 mph ou 1.512 km/h. Além disso, o X-59 ainda promete produzir um boom sônico de apenas 75 decibéis de nível percebido (PLdB ) - quase tão alto (ou baixo) quanto a porta de um carro se fechando.
Para que
investir em aeronaves supersônicas
O objetivo do X-59 não é apenas demonstrar novas tecnologias
que minimizem o infame boom sônico,
mas também sobrevoar matrizes de sensores especiais e várias comunidades dos
EUA para reunir dados técnicos e avaliar as reações públicas à aeronave, que
será usada reescrever os regulamentos ambientais americanos que foram redigidos
pela primeira vez na década de 1970 e que eram frequentemente prejudiciais aos
voos supersônicos comerciais terrestres.
A montagem final e a integração de sistemas estão
programadas para serem concluídas no final de 2020, com o primeiro voo previsto
para 2021. Estamos aguardando o projeto decolar.
"Com a conclusão do KDP-D, mostramos que o projeto está dentro do cronograma, está bem-planejado e no caminho certo. Temos tudo para continuar essa missão histórica de pesquisa para o público de viagens aéreas do país", diz Bob Pearce, da NASA, administrador associado de aeronáutica.
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Fonte: NASA.